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VIDA CRISTÃ
O cenário histórico da espiritualidade mundial passou por três grandes fases
(esta classificação corre o risco inerente a toda classificação e periodização): a
primeira, a FASE DAS EXPLICAÇÕES SAGRADAS, mediante as quais a
natureza, o homem e a sociedade eram interpretados sob a ótica (premissa)
religiosa. Nada mais além da compreensão mística explicava o mundo, e fora
desta explicação nenhuma outra sobrevivia. Essa fase nasce com o tribalismo
primitivo das mais rudimentares formas de associações humanas, é continuada
com o surgimento das civilizações e homogeneizada pelo cristianismo do século
IV ao século XV.
A SEGUNDA FASE SUBSTITUI AS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS PELAS EXPLICAÇÕES
RACIONAIS – dilaceramento do sagrado. É decretada a morte de Deus. Nela,
apenas o argumento racional tem validade. A razão última da filosofia clássica
que buscava, no Espírito Absoluto as explicações para o cosmo, é descartada.
Não existe outra razão senão a humana, e nada existe fora da razão (este
argumento colocava a manifestação religiosa em pé de igualdade com a
ignorância, a alienação, a estupidez); é bem verdade que há um tipo de
religiosidade que pode ser comparada a isto ou a coisa pior. Com advento do
racionalismo e o consequente advento da MODERNIDADE, (tem, portanto início
aproximadamente no século XVI), passou-se a rejeitar a realidade como uma
condição imposta pela natureza (algo dado) e passou-se a afirmar o homem
como um ser capaz de transformar a realidade.
A MODERNIDADE teve como pilares a
ascensão da burguesia (abertura do comércio
mundial, a indústria manufatureira) aliada ao
desenvolvimento da crença na capacidade do
conhecimento como único elemento
transformador da realidade, a partir de
Francis Bacon (1561-1626).
Dois outros fatores de grande significado para
consolidação da modernidade foram a
Reforma protestante (que contrapôs-se a
cosmovisão unitária da Igreja, rachando o
pensamento religioso da Europa) e a
revolução industrial.
O modernismo padeceu
internamente quatro grandes crises:
• Era positivista = cria no progresso linear através da arte e da ciência
(determinismo histórico);
• Era tecnocêntrico = porque alimentava ingenuamente a perspectiva da máquina
como mito eficiente capaz de realizar todas as aspirações da humanidade;
• Era racionalista = porque não conhecia outra forma de representar o mundo senão
pela linguagem da razão;
• Era imposta = como pensamento de uma elite de planejadores, artistas, arquitetos
críticos. Com isto fomentou a ditadura da tecno-burocracia e do autoritarismo
estatal. Isto produziu o chamado desencanto com a modernidade?
A terceira fase é a chamada ressacralização
da sociedade na pós-modernidade.
O pós modernismo emerge na história
humana em algum ponto entre 1968 e 1972
sob a paternidade dos movimentos
estudantis na Europa e atlântico norte, da
contra cultura de resistência dos
movimentos pacifistas e da rejeição do
status quo (a exemplo do movimento
mundial de Hippies), das artes inspiradas
na teoria do absurdo de Nietzsche (enfatiza
o caos da vida moderna e a impossibilidade
de lidar com ela com o pensamento
racional); e do novo pensamento científico
tendo como expoentes Habermas, e Karl
Popper que negam o saber absoluto e
afirmam o saber relativo. Popper afirma
que “não sabemos, conjecturamos.”
A partir do início da década de 70 o mundo
pode constatar uma avalanche de
mudanças de ordem cultural, política e
econômica:
As bases se sustenta o pensamento pós-moderno.
• o pluralismo (culto das diferenças);
• a efemeridade (culto das emoções);
• a fragmentaridade (culto das divisões);
• a alteridade (culto das mudanças);
• o desconstrucionismo (culto à relatividade);
• a divergência (culto à suspeita);
• a instantaneidade (culto da superficialidade do momento)
Observe que o pensamento pós-moderno transita em meio ao diferente, ao
divergente e ao múltiplo, justapondo-os, reconhecendo nas partes a constituição
autêntica da realidade social. Essa nova perspectiva redescobre o místico, os valores
transcendentais e a racionalidade religiosa, atribuindo ao sagrado um lugar
específico na configuração da vida social, mas ao mesmo tempo negando a
prioridade dos valores espirituais sobre os demais.
A relação de uma espiritualidade bíblica na sociedade pós-moderna deveria levar-
nos a percorrer pelo menos quatro caminhos.
• o primeiro caminho: A afirmação da intransitoriedade da revelação de Deus e a
validade supra-temporal das escrituras.
• o segundo caminho: A rejeição do dogmatismo sectarizado evangélico expresso na
indagação: a igreja tem algo a aprender e acertos estratégicos a fazer em relação ao
pensamento pós-moderno?
• o terceiro caminho: As influências negativas da pós-modernidade no conteúdo da fé
protestante – adoção de medidas profilácticas.
• o quatro caminho: Reafirma o caráter inegociável da doutrina neo-testamentaria
fundamentada na ética de Jesus e na doutrina apostólica.
A vida é relacionamento, o resto não passa de
detalhe.
Essa é a maior verdade.
Tudo na vida que realmente importa resume-se aos
relacionamentos.
_ Dr. Gary Smalley
50 anos atrás, Maslow pesquisou motivação
humana e descobriu que as necessidades
impulsionam a motivação.
 Desde nossas necessidades mais básicas de
alimentação, vestimenta, abrigo, segurança
e ou as nossas mais sofisticadas necessidades
de satisfação do ego e auto realização, somos
impulsionados para preencher essas
necessidades.
 Normalmente, experimentamos alguma tensão
interna (por exemplo, a tensão da fome quando
precisamos comer), até que a necessidade
seja satisfeita. Esta tensão nos motiva
constantemente, até que a necessidade
seja satisfeita.
Auto-realização
Autoestima
reconhecimento,
respeito
Pertencer
amizade, família, trabalho em
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Segurança
segurança pessoal e financeira, saúde
Fisiológico
respiração, água, sono, alimentação, roupas, calor
Os outros Eu
Deus
Harmonia
Saudável
Complexado Solitário
Você foi feito para
três tipos de
relacionamentos:
com os outros, com
você mesmos e
com Deus.
Os relacionamentos
não são uma opção
Romanos 15.1
1 Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as
fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
Expulsemos o espírito de Procusto de nossas vidas e que flua
em nós o Espírito de Deus, que criou pessoas de estatura
alta e baixa, gordos e magros, negros e brancos, mulheres e
homens, ricos e pobres, ilustres e desconhecidos,
inteligentes e sábios, doutores e os que detêm só o
conhecimento popular etc.,
Aprendamos então a conviver com as diferenças,
respeitando a individualidade e a forma que cada
um vê o mundo no Senhor.
Criando um ambiente relacionamento harmonioso
1. Respeite o muro;
2. Honre os outros;
3. Não julgue;
4. Valorize as diferenças;
5. Seja digno de confiança.
Romanos 13.7
7 Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto,
imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.
Romanos 12.10
10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros;
É fácil trocar palavras, desafie-se a
interpretar o silêncio...
É fácil caminhar lado a lado, desafie-
se a saber como se encontrar...
É fácil beijar o rosto, desafie-se a
chegar ao coração...
É fácil apertar as mãos, desafie-se a
reter o calor...
E então você experimentará a
plenitude dos relacionamentos.
Princípios Bíblicos para um Bom Relacionamento
• 1. Saiba ouvir (Pv 18.13).
• 2. Não se apresse para falar (Pv 19.2; 17.28).
• 3. Fale pouco (Pv 10.19; 13.3; 12.18).
• 4. Fale coisas boas das pessoas (Pv 16.24; 16.28; 20.19).
• 5. Não atice (fomente) conversas (Pv 30.33; 26.20,21).
• 6. Fale pouco de si mesmo (Pv 27.2).
Vocação, Igreja e Missão: A
Espiritualidade a serviço da
igreja e do próximo.
Vocação
O que é Vocação:
Vocação é um termo derivado do verbo no latim
“vocare” que significa “chamar”. É uma
inclinação, uma tendência ou habilidade que leva
o indivíduo a exercer uma determinada carreira
ou profissão.
Vocação é uma competência que estimula as
pessoas para a prática de atividades que estão
associadas aos seus desejos de seguir
determinado caminho.
Por extensão, vocação é um talento, uma aptidão
natural, um pendor, uma capacidade específica
para executar algo que vai lhe dar prazer.
A caminhada da igreja no mundo é o exercício de sua vocação. A igreja
tem por finalidade última, na história e na eternidade, a adoração a Deus,
glorificando-o pela pregação e vivência do evangelho, em todas as esferas
da existência e da ação humana. Ela o faz de modo particular e público,
individual serviço que glorifica a Deus através da vida e dos atos de seus
membros é a essência de sua vocação. A Reforma Protestante resgatou a
doutrina do sacerdócio universal dos crentes, não apenas produzindo um
rompimento com a corroída estrutura romana distante das Escrituras e seu
modo distorcido de servir ao Senhor, mas impulsionando a vida orgânica
integral do corpo de Cristo na terra.
Daí se segue que leigos, sacerdotes, bispos ou como dizem,
espirituais e seculares, no fundo verdadeiramente não têm
qualquer diferença senão em função do cargo ou da
ocupação, e não pela sua classe, pois todos eles são de
classes espirituais, autênticos sacerdotes, bispos e papas.
Contudo, nem todos têm a mesma ocupação, assim também
entre os sacerdotes e monges nem todos tem a mesma
ocupação.
(Martinho Lutero)
O conceito de “sacerdócio universal” da Reforma não denigre de forma alguma o oficio
pastoral, como geralmente se pensa, nem ensina que pastores e cooperadores da igreja
são desnecessário tão pouco afirma que qualquer pessoa possa apresentar sua própria
teologia. Pelo contrário, ela ensina que o oficio pastoral é uma vocação, um chamado de
Deus com sua autoridade, suas responsabilidades específicas e suas bênçãos.
Observando a funcionalidade do corpo de Cristo, inclusive o exercício do dom pastoral e de
todas as demais atividades exercidas pelos salvos em sua caminhada, percebe-se que o
exercício funcional não interfere na condição sacerdotal em Cristo.
É possível e necessário observar pessoas servindo como sacerdotes, sem, contudo destituí-
las das funções em que foram colocadas pelo Espírito para crescimento do próprio corpo.
Lutero restaurou a sistemática do verdadeiro do verdadeiro modelo orgânico conforme o
ensino do apóstolo Paulo no Novo Testamento, observando o escrito apostólico quanto ao
funcionamento do corpo de Cristo e o serviço sacerdotal de todos os crentes (Efésios 4 e
1Pedro 2)
Vocação e Pós-Modernidade
O ministério pastoral no cenário religioso
brasileiro vem sofrendo transformações nos
aspectos da sua função social. A função social
dos pastores foi alterada por causa do
surgimento de profissionais que ocuparam o
espaço anteriormente destinado aos pastores na
vida dos membros de suas comunidades,
ocorrendo à perda de legitimidade social que é
um grande desafio enfrentado por estes líderes.
Entretanto, na atualidade, os pastores têm tido
uma influência e presença mais forte na
liderança política. Eles são carismáticos e têm
bom desempenho nos meios de comunicação e
mídia. Contudo, o conceito de vocação sagrada
para
o pastorado também sofre mudanças, o que tem
implicações no exercício ministerial e na função
social. O processo de secularização transmutou a
concepção de vocação sagrada do pastorado.
Portanto, procura-se entender nesta pesquisa
como a secularização da vocação sagrada tem
impactado as lideranças evangélicas brasileiras.
Igreja e os desafios
na pós-modernidade
Igreja. Vemos esta palavra por toda a
parte. Algumas pessoas usam “igreja” para
descrever um belo edifício no centro de
uma praça proeminente. Outros a usam
para descrever uma organização religiosa
mundial, completa com regiões, distritos e
dioceses. As definições confusas de igreja,
em nosso tempo, muitas vezes vedam o
significado original desta palavra quando
aplicada, no Novo Testamento, ao povo de
Deus. Neste artigo, examinaremos
brevemente o significado de “igreja” na
Bíblia.
Igreja é um edifício construído com blocos
e cimento? Não. É um edifício construído
com pedras vivas. “Também vós mesmos,
como pedras que vivem, sois edificados
casa espiritual para serdes sacerdócio
santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por
intermédio de Jesus Cristo”(1 Pedro 2:5).
Estas pedras vivas são chamadas santos e
são membros da família de Deus: “Assim, já
não sois estrangeiros e peregrinos, mas
concidadãos dos santos, e sois da família
de Deus, edificados sobre o fundamento
dos apóstolos e profetas, sendo ele
mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no
qual todo o edifício, bem ajustado, cresce
para santuário dedicado ao Senhor, no
qual também vós juntamente estais sendo
edificados para habitação de Deus no
Espírito” (Efésios 2:19-22).
A IGREJA E OS DESAFIOS
NA PÓS-MODERNIDADE
SECULARIZAÇÃO
GERAÇÃO NOVIDADE
INDIFERENÇA RELIGIOSA
SEXUALIDADE
DESENFREADA
DERROTANDO O
PÓS-MODERNISMO
A VERDADE
CORAGEM DE ANDAR
NA VERDADE
BASES DA NOSSA FÉ
Nós, cristãos, cuja tarefa é ser “sal da terra”, devemos dar sabor e preservar os valores que
restauram a vida. Eis o nosso desafio: “recuperar os valores perdidos”.
São eles:
E OS DESAFIOS
NA PÓS-
MODERNIDADE
A TECNOLOGIA
O CONSUMISMO
A
GLOBALIZAÇÃO
O PLURALISMO
Não tem como a igreja prosseguir sem seguir os exemplos
deixados por seus percussores, homens chamados por Deus para
uma missão. Precisamos retornar as primeiras obras, a vida
cristã é a prática diária dos ensinamentos de Jesus, como o
trabalho desenvolvido pelos irmãos, sobre os heróis da fé, havia
entre todos algo comum, oração, jejum e leitura da palavra,
somando a pratica de tudo que era aprendido, estratégias para
vencer na pós- modernidade só pode ser revelada através dessas
três atitudes. Viva a plenitude de uma Vida Cristã frutífera.
Bibliografia:
BEZERRA, Durvalina. Ministério Cristão e a espiritualidade. Belo Horizonte: Betânia, 2009.
PACKER. J. I. O Conhecimento de Deus. Ed. Mundo Cristão, 2005
STOTT, J. R. W. Cristianismo Básico. Cultura Cristã, 2006
LLOYD-JONES, Martim. O soldado cristão. São Paulo: PES, 1991
Professor Sebastião Luiz Chagas

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Vida cristã 2

  • 2.
  • 3. O cenário histórico da espiritualidade mundial passou por três grandes fases (esta classificação corre o risco inerente a toda classificação e periodização): a primeira, a FASE DAS EXPLICAÇÕES SAGRADAS, mediante as quais a natureza, o homem e a sociedade eram interpretados sob a ótica (premissa) religiosa. Nada mais além da compreensão mística explicava o mundo, e fora desta explicação nenhuma outra sobrevivia. Essa fase nasce com o tribalismo primitivo das mais rudimentares formas de associações humanas, é continuada com o surgimento das civilizações e homogeneizada pelo cristianismo do século IV ao século XV.
  • 4. A SEGUNDA FASE SUBSTITUI AS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS PELAS EXPLICAÇÕES RACIONAIS – dilaceramento do sagrado. É decretada a morte de Deus. Nela, apenas o argumento racional tem validade. A razão última da filosofia clássica que buscava, no Espírito Absoluto as explicações para o cosmo, é descartada. Não existe outra razão senão a humana, e nada existe fora da razão (este argumento colocava a manifestação religiosa em pé de igualdade com a ignorância, a alienação, a estupidez); é bem verdade que há um tipo de religiosidade que pode ser comparada a isto ou a coisa pior. Com advento do racionalismo e o consequente advento da MODERNIDADE, (tem, portanto início aproximadamente no século XVI), passou-se a rejeitar a realidade como uma condição imposta pela natureza (algo dado) e passou-se a afirmar o homem como um ser capaz de transformar a realidade.
  • 5. A MODERNIDADE teve como pilares a ascensão da burguesia (abertura do comércio mundial, a indústria manufatureira) aliada ao desenvolvimento da crença na capacidade do conhecimento como único elemento transformador da realidade, a partir de Francis Bacon (1561-1626). Dois outros fatores de grande significado para consolidação da modernidade foram a Reforma protestante (que contrapôs-se a cosmovisão unitária da Igreja, rachando o pensamento religioso da Europa) e a revolução industrial.
  • 6. O modernismo padeceu internamente quatro grandes crises: • Era positivista = cria no progresso linear através da arte e da ciência (determinismo histórico); • Era tecnocêntrico = porque alimentava ingenuamente a perspectiva da máquina como mito eficiente capaz de realizar todas as aspirações da humanidade; • Era racionalista = porque não conhecia outra forma de representar o mundo senão pela linguagem da razão; • Era imposta = como pensamento de uma elite de planejadores, artistas, arquitetos críticos. Com isto fomentou a ditadura da tecno-burocracia e do autoritarismo estatal. Isto produziu o chamado desencanto com a modernidade?
  • 7. A terceira fase é a chamada ressacralização da sociedade na pós-modernidade. O pós modernismo emerge na história humana em algum ponto entre 1968 e 1972 sob a paternidade dos movimentos estudantis na Europa e atlântico norte, da contra cultura de resistência dos movimentos pacifistas e da rejeição do status quo (a exemplo do movimento mundial de Hippies), das artes inspiradas na teoria do absurdo de Nietzsche (enfatiza o caos da vida moderna e a impossibilidade de lidar com ela com o pensamento racional); e do novo pensamento científico tendo como expoentes Habermas, e Karl Popper que negam o saber absoluto e afirmam o saber relativo. Popper afirma que “não sabemos, conjecturamos.” A partir do início da década de 70 o mundo pode constatar uma avalanche de mudanças de ordem cultural, política e econômica:
  • 8. As bases se sustenta o pensamento pós-moderno. • o pluralismo (culto das diferenças); • a efemeridade (culto das emoções); • a fragmentaridade (culto das divisões); • a alteridade (culto das mudanças); • o desconstrucionismo (culto à relatividade); • a divergência (culto à suspeita); • a instantaneidade (culto da superficialidade do momento)
  • 9. Observe que o pensamento pós-moderno transita em meio ao diferente, ao divergente e ao múltiplo, justapondo-os, reconhecendo nas partes a constituição autêntica da realidade social. Essa nova perspectiva redescobre o místico, os valores transcendentais e a racionalidade religiosa, atribuindo ao sagrado um lugar específico na configuração da vida social, mas ao mesmo tempo negando a prioridade dos valores espirituais sobre os demais.
  • 10. A relação de uma espiritualidade bíblica na sociedade pós-moderna deveria levar- nos a percorrer pelo menos quatro caminhos. • o primeiro caminho: A afirmação da intransitoriedade da revelação de Deus e a validade supra-temporal das escrituras. • o segundo caminho: A rejeição do dogmatismo sectarizado evangélico expresso na indagação: a igreja tem algo a aprender e acertos estratégicos a fazer em relação ao pensamento pós-moderno? • o terceiro caminho: As influências negativas da pós-modernidade no conteúdo da fé protestante – adoção de medidas profilácticas. • o quatro caminho: Reafirma o caráter inegociável da doutrina neo-testamentaria fundamentada na ética de Jesus e na doutrina apostólica.
  • 11.
  • 12. A vida é relacionamento, o resto não passa de detalhe. Essa é a maior verdade. Tudo na vida que realmente importa resume-se aos relacionamentos. _ Dr. Gary Smalley
  • 13. 50 anos atrás, Maslow pesquisou motivação humana e descobriu que as necessidades impulsionam a motivação.  Desde nossas necessidades mais básicas de alimentação, vestimenta, abrigo, segurança e ou as nossas mais sofisticadas necessidades de satisfação do ego e auto realização, somos impulsionados para preencher essas necessidades.  Normalmente, experimentamos alguma tensão interna (por exemplo, a tensão da fome quando precisamos comer), até que a necessidade seja satisfeita. Esta tensão nos motiva constantemente, até que a necessidade seja satisfeita. Auto-realização Autoestima reconhecimento, respeito Pertencer amizade, família, trabalho em equipe Segurança segurança pessoal e financeira, saúde Fisiológico respiração, água, sono, alimentação, roupas, calor
  • 14. Os outros Eu Deus Harmonia Saudável Complexado Solitário Você foi feito para três tipos de relacionamentos: com os outros, com você mesmos e com Deus. Os relacionamentos não são uma opção
  • 15. Romanos 15.1 1 Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Expulsemos o espírito de Procusto de nossas vidas e que flua em nós o Espírito de Deus, que criou pessoas de estatura alta e baixa, gordos e magros, negros e brancos, mulheres e homens, ricos e pobres, ilustres e desconhecidos, inteligentes e sábios, doutores e os que detêm só o conhecimento popular etc., Aprendamos então a conviver com as diferenças, respeitando a individualidade e a forma que cada um vê o mundo no Senhor.
  • 16. Criando um ambiente relacionamento harmonioso 1. Respeite o muro; 2. Honre os outros; 3. Não julgue; 4. Valorize as diferenças; 5. Seja digno de confiança. Romanos 13.7 7 Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. Romanos 12.10 10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros;
  • 17. É fácil trocar palavras, desafie-se a interpretar o silêncio... É fácil caminhar lado a lado, desafie- se a saber como se encontrar... É fácil beijar o rosto, desafie-se a chegar ao coração... É fácil apertar as mãos, desafie-se a reter o calor... E então você experimentará a plenitude dos relacionamentos.
  • 18. Princípios Bíblicos para um Bom Relacionamento • 1. Saiba ouvir (Pv 18.13). • 2. Não se apresse para falar (Pv 19.2; 17.28). • 3. Fale pouco (Pv 10.19; 13.3; 12.18). • 4. Fale coisas boas das pessoas (Pv 16.24; 16.28; 20.19). • 5. Não atice (fomente) conversas (Pv 30.33; 26.20,21). • 6. Fale pouco de si mesmo (Pv 27.2).
  • 19.
  • 20. Vocação, Igreja e Missão: A Espiritualidade a serviço da igreja e do próximo.
  • 21. Vocação O que é Vocação: Vocação é um termo derivado do verbo no latim “vocare” que significa “chamar”. É uma inclinação, uma tendência ou habilidade que leva o indivíduo a exercer uma determinada carreira ou profissão. Vocação é uma competência que estimula as pessoas para a prática de atividades que estão associadas aos seus desejos de seguir determinado caminho. Por extensão, vocação é um talento, uma aptidão natural, um pendor, uma capacidade específica para executar algo que vai lhe dar prazer.
  • 22. A caminhada da igreja no mundo é o exercício de sua vocação. A igreja tem por finalidade última, na história e na eternidade, a adoração a Deus, glorificando-o pela pregação e vivência do evangelho, em todas as esferas da existência e da ação humana. Ela o faz de modo particular e público, individual serviço que glorifica a Deus através da vida e dos atos de seus membros é a essência de sua vocação. A Reforma Protestante resgatou a doutrina do sacerdócio universal dos crentes, não apenas produzindo um rompimento com a corroída estrutura romana distante das Escrituras e seu modo distorcido de servir ao Senhor, mas impulsionando a vida orgânica integral do corpo de Cristo na terra.
  • 23. Daí se segue que leigos, sacerdotes, bispos ou como dizem, espirituais e seculares, no fundo verdadeiramente não têm qualquer diferença senão em função do cargo ou da ocupação, e não pela sua classe, pois todos eles são de classes espirituais, autênticos sacerdotes, bispos e papas. Contudo, nem todos têm a mesma ocupação, assim também entre os sacerdotes e monges nem todos tem a mesma ocupação. (Martinho Lutero)
  • 24. O conceito de “sacerdócio universal” da Reforma não denigre de forma alguma o oficio pastoral, como geralmente se pensa, nem ensina que pastores e cooperadores da igreja são desnecessário tão pouco afirma que qualquer pessoa possa apresentar sua própria teologia. Pelo contrário, ela ensina que o oficio pastoral é uma vocação, um chamado de Deus com sua autoridade, suas responsabilidades específicas e suas bênçãos. Observando a funcionalidade do corpo de Cristo, inclusive o exercício do dom pastoral e de todas as demais atividades exercidas pelos salvos em sua caminhada, percebe-se que o exercício funcional não interfere na condição sacerdotal em Cristo. É possível e necessário observar pessoas servindo como sacerdotes, sem, contudo destituí- las das funções em que foram colocadas pelo Espírito para crescimento do próprio corpo. Lutero restaurou a sistemática do verdadeiro do verdadeiro modelo orgânico conforme o ensino do apóstolo Paulo no Novo Testamento, observando o escrito apostólico quanto ao funcionamento do corpo de Cristo e o serviço sacerdotal de todos os crentes (Efésios 4 e 1Pedro 2)
  • 25. Vocação e Pós-Modernidade O ministério pastoral no cenário religioso brasileiro vem sofrendo transformações nos aspectos da sua função social. A função social dos pastores foi alterada por causa do surgimento de profissionais que ocuparam o espaço anteriormente destinado aos pastores na vida dos membros de suas comunidades, ocorrendo à perda de legitimidade social que é um grande desafio enfrentado por estes líderes. Entretanto, na atualidade, os pastores têm tido uma influência e presença mais forte na liderança política. Eles são carismáticos e têm bom desempenho nos meios de comunicação e mídia. Contudo, o conceito de vocação sagrada para o pastorado também sofre mudanças, o que tem implicações no exercício ministerial e na função social. O processo de secularização transmutou a concepção de vocação sagrada do pastorado. Portanto, procura-se entender nesta pesquisa como a secularização da vocação sagrada tem impactado as lideranças evangélicas brasileiras.
  • 26. Igreja e os desafios na pós-modernidade
  • 27. Igreja. Vemos esta palavra por toda a parte. Algumas pessoas usam “igreja” para descrever um belo edifício no centro de uma praça proeminente. Outros a usam para descrever uma organização religiosa mundial, completa com regiões, distritos e dioceses. As definições confusas de igreja, em nosso tempo, muitas vezes vedam o significado original desta palavra quando aplicada, no Novo Testamento, ao povo de Deus. Neste artigo, examinaremos brevemente o significado de “igreja” na Bíblia.
  • 28. Igreja é um edifício construído com blocos e cimento? Não. É um edifício construído com pedras vivas. “Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”(1 Pedro 2:5). Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (Efésios 2:19-22).
  • 29. A IGREJA E OS DESAFIOS NA PÓS-MODERNIDADE SECULARIZAÇÃO GERAÇÃO NOVIDADE INDIFERENÇA RELIGIOSA SEXUALIDADE DESENFREADA
  • 30. DERROTANDO O PÓS-MODERNISMO A VERDADE CORAGEM DE ANDAR NA VERDADE BASES DA NOSSA FÉ Nós, cristãos, cuja tarefa é ser “sal da terra”, devemos dar sabor e preservar os valores que restauram a vida. Eis o nosso desafio: “recuperar os valores perdidos”. São eles:
  • 31. E OS DESAFIOS NA PÓS- MODERNIDADE
  • 36. Não tem como a igreja prosseguir sem seguir os exemplos deixados por seus percussores, homens chamados por Deus para uma missão. Precisamos retornar as primeiras obras, a vida cristã é a prática diária dos ensinamentos de Jesus, como o trabalho desenvolvido pelos irmãos, sobre os heróis da fé, havia entre todos algo comum, oração, jejum e leitura da palavra, somando a pratica de tudo que era aprendido, estratégias para vencer na pós- modernidade só pode ser revelada através dessas três atitudes. Viva a plenitude de uma Vida Cristã frutífera.
  • 37. Bibliografia: BEZERRA, Durvalina. Ministério Cristão e a espiritualidade. Belo Horizonte: Betânia, 2009. PACKER. J. I. O Conhecimento de Deus. Ed. Mundo Cristão, 2005 STOTT, J. R. W. Cristianismo Básico. Cultura Cristã, 2006 LLOYD-JONES, Martim. O soldado cristão. São Paulo: PES, 1991 Professor Sebastião Luiz Chagas

Notas del editor

  1. BREVE ANALISE DE ROMANOS 16
  2. Professor Sebastião Luiz Chagas