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(…)poder-se-á dizer que sim, Portugal enfrenta um sério risco de
desertificação que resulta de causas ambientais (clima e solos),
tecnológicas (sistemas de culturas que desprotegem o solo) e estruturais
(dimensão média das explorações, idade e preparação dos agricultores,
ausência de uma política de investigação e extensão, ausência de
políticas agrícolas sectoriais e estáveis a médio prazo), risco este
acrescido por factores como as alterações climáticas (…)
Mário José Carvalho,
Professor Catedrático do Departamento de Fitotecnia da Universidade de
Évora
1
Joaquim Folgado, Campomaiornews
2
Diapositivos (3) a (10)
Adesertificação é …
 a degradação da terra nas zonas áridas,
semiáridas e subhúmidas secas, em resultado
da influência de vários fatores, incluindo as
variações climáticas e as atividades humanas.
Zonas áridas, semiáridas e sub-húmidas secas (…) são todas as áreas à
superfície da Terra nas quais a razão entre a precipitação anual e
evapotranspiração potencial está compreendida entre 0,05 e 0,65;
Zonas afectadas pela desertificação constituem o conjunto das zonas áridas,
semiáridas e sub-húmidas secas afectadas ou ameaçadas de desertificação
Fonte: Convenção das Nações Unidas
3
Principais causas da desertificação em Portugal
 Grande variabilidade pluviométrica, tais
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repentinas e de grande intensidade;
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vegetal;
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4
Principais causas da desertificação em Portugal
 Abandono da terra;
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à desertificação (IDRHa & EAN 2003)
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inflamibilidade e combustibilidade, e para
recuperar na fase pós-incêndios, sendo as
unidades da vegetação avaliadas para cada
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(espécies dominantes) e estrutura, em 4
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4 – Muito alto: formações com coníferas;
3 – Alto: matagais mediterrâneos;
2 – Moderado: culturas anuais, como cereais e
pastos, florestas de folha caduca,
mistos das últimas com quercíneas de folha
persistente e mistos destas com matos e
matagais;
1 – Baixo: solo sem coberto vegetal e culturas
anuais como milho, tabaco ou girassol.
9
Carta da Susceptibilidade
à Desertificação (Carta
síntese)
Conclui-se, assim, a partir de
Carta da Susceptibilidade à
Desertificação …que, do
global do Continente
Português … 36 % estão
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susceptibilidade à
Desertificação … dos
restantes 64% haverá …um
número significativo de áreas
… de solos com elevada a
muito elevada
susceptibilidade à seca e à
Desertificação …
(Clima x Solos x Vegetação x
x Uso do Solo)
Junho 2003
10
O combate à desertificação para 2014-2020
PANCD – Programa de Ação Nacional de Combate À Desertificação
CNUCD -Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação
11
“Assim, em conformidade com as prioridades estratégicas e os princípios
orientadores estabelecidos para as intervenções em Portugal dos fundos
comunitários incluídos no Quadro Estratégico Comunitário 2014 – 2020
…pode-se perspetivar um possível futuro desejável do País, tendo como
principal alicerce a sustentabilidade e aliando num horizonte dilatado as
componentes do sistema: qualidade, equidade e equilíbrio rural / urbano,
ambiental e social. Pelo que, na perspetiva do combate à desertificação
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Lúcio do Rosário Diapositivos 12 e 13

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Desertificação em Portugal Continental

  • 1. (…)poder-se-á dizer que sim, Portugal enfrenta um sério risco de desertificação que resulta de causas ambientais (clima e solos), tecnológicas (sistemas de culturas que desprotegem o solo) e estruturais (dimensão média das explorações, idade e preparação dos agricultores, ausência de uma política de investigação e extensão, ausência de políticas agrícolas sectoriais e estáveis a médio prazo), risco este acrescido por factores como as alterações climáticas (…) Mário José Carvalho, Professor Catedrático do Departamento de Fitotecnia da Universidade de Évora 1
  • 3. Adesertificação é …  a degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subhúmidas secas, em resultado da influência de vários fatores, incluindo as variações climáticas e as atividades humanas. Zonas áridas, semiáridas e sub-húmidas secas (…) são todas as áreas à superfície da Terra nas quais a razão entre a precipitação anual e evapotranspiração potencial está compreendida entre 0,05 e 0,65; Zonas afectadas pela desertificação constituem o conjunto das zonas áridas, semiáridas e sub-húmidas secas afectadas ou ameaçadas de desertificação Fonte: Convenção das Nações Unidas 3
  • 4. Principais causas da desertificação em Portugal  Grande variabilidade pluviométrica, tais como, secas periódicas e chuvadas repentinas e de grande intensidade;  Solos pobres e altamente erosionáveis;  Relevo acidentado, com declives acentuados;  Incêndios florestais originando grandes perdas no coberto vegetal; Alentejo 4
  • 5. Principais causas da desertificação em Portugal  Abandono da terra;  Exploração não sustentável dos recursos hídricos, causadora de prejuízos ambientais graves, por exemplo, poluição química, salinização e esgotamento dos aquíferos;  Concentração das actividades económicas no litoral, como resultado do crescimento urbano, da actividade industrial, do turismo e da agricultura de regadio. Mértola - Alentejo 5
  • 6. Índice de Suscetibilidade à Desertificação Para chegar a este resultado cartográfico foram combinados os Índices de  Aridez (precipitação anual média e evapotranspiração anual média)  Suscetibilidade dos Solos (espessura, permeabilidade, estabilidade estrutural, pedregosidade, drenagem e declive)  Qualidade de Vegetação (risco de incêndio, resistência à seca, proteção à erosão, coberto vegetal )  Qualidade de Uso do Solo (Ocupação urbana, industrial e turística, zonas húmidas interiores e regadios) 6
  • 7. Precipitação anual média 1959/60 – 1990/91 (Nicolau 2002) Evapotranspiração anual média (Penman) 1961-90 (Silva 2003) 7
  • 8. Índíce de Aridez (IM & INAG 2003) Índíce de susceptibilidade dos solos à desertificação (IDRHa & EAN 2003) 8
  • 9. Índíce de qualidade da vegetação nas áreas com susceptibilidade à desertificação O Risco de Incêndio (aqui englobado) indica a capacidade da vegetação para resistir à acção destrutiva do fogo, em função da sua inflamibilidade e combustibilidade, e para recuperar na fase pós-incêndios, sendo as unidades da vegetação avaliadas para cada parâmetro em função da sua tipologia (espécies dominantes) e estrutura, em 4 classes de risco: 4 – Muito alto: formações com coníferas; 3 – Alto: matagais mediterrâneos; 2 – Moderado: culturas anuais, como cereais e pastos, florestas de folha caduca, mistos das últimas com quercíneas de folha persistente e mistos destas com matos e matagais; 1 – Baixo: solo sem coberto vegetal e culturas anuais como milho, tabaco ou girassol. 9
  • 10. Carta da Susceptibilidade à Desertificação (Carta síntese) Conclui-se, assim, a partir de Carta da Susceptibilidade à Desertificação …que, do global do Continente Português … 36 % estão incluído em condições de susceptibilidade à Desertificação … dos restantes 64% haverá …um número significativo de áreas … de solos com elevada a muito elevada susceptibilidade à seca e à Desertificação … (Clima x Solos x Vegetação x x Uso do Solo) Junho 2003 10
  • 11. O combate à desertificação para 2014-2020 PANCD – Programa de Ação Nacional de Combate À Desertificação CNUCD -Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação 11 “Assim, em conformidade com as prioridades estratégicas e os princípios orientadores estabelecidos para as intervenções em Portugal dos fundos comunitários incluídos no Quadro Estratégico Comunitário 2014 – 2020 …pode-se perspetivar um possível futuro desejável do País, tendo como principal alicerce a sustentabilidade e aliando num horizonte dilatado as componentes do sistema: qualidade, equidade e equilíbrio rural / urbano, ambiental e social. Pelo que, na perspetiva do combate à desertificação …os grandes objetivos estratégicos, complementares e articuláveis entre si, (são): 1 - Melhoria das condições de vida das populações das áreas suscetíveis à desertificação; 2 - Gestão sustentável dos ecossistemas das áreas suscetíveis e a recuperação das áreas afetadas; 3 - Gerar benefícios globais e potenciar sinergias com os processos conexos, designadamente das alterações climáticas e da biodiversidade nas áreas suscetíveis; 4 - Mobilização de recursos para a implementação do PANCD e da CNUCD no geral
  • 12. O agravamento da aridez em Portugal Continental durante duas décadas. É nítida a influência da diferenciação regional do clima 12
  • 13. No mapa é retratado o estado de vitalidade das principais formações florestais autóctones, designadamente os montados (Quercus suber e Quercus rotundifolia) e os zimbrais (Juniperus sp.), entre outras estruturas xerofílicas, associado às condições de aridez 13A importância das Sinergias entre as 3 Convenções do Rio: Biodiversidade, Alterações Climáticas e Combate à Desertificação Lúcio do Rosário Diapositivos 12 e 13