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2Central geotérmica Pico do Piloto Vermelho, S. Miguel, Açores
O panorama atual do setor extrativo em Portugal:
O REGRESSO ÀS MINAS
 Desde a década de 60 que o setor mineiro não conhecia tanta agitação
como agora…
 Minas de cobre em Neves Corvo, no Alentejo (capitais canadianos) –
investimento de130 milhões de euros
 Mina de ouro perto de Montemor, a céu aberto, onde foram recolhidas
amostras de ouro a 10 metros de profundidade (capitais canadianos) –
investimento de 50 milhões de euros
“1 000 maiores”, Edição 2012, Expresso,
(adaptado)
Porquê o regresso às minas? Para …
 Reindustrializar o país.
 Contribuir para o aumento das exportações.
 Criar postos de trabalho.
 Aumentar as receitas fiscais.
 Ajudar a atenuar algumas assimetrias entre o Interior e o Litoral
 As explorações mineiras surgem, regra geral, em áreas do Interior do País
 São projetos com duração superior a 20 anos.
 Constituem um setor dinâmico a curto, a médio e longo prazo.
Exportações de minérios metálicos aumentam 17% em 2011
(face a 2010)
 2011- aumento de 17,82% nas exportações de minérios metálicos não
ferrosos, por exemplo, perto de 74% nos minérios de tungsténio
(volfrâmio)
 Nos minérios metálicos (…)
 Estanho … 48,23%, cobre … 26%, Zinco …14,28%, valores que
revelam o potencial geológico de Portugal no contexto mundial (…)
destacando-se na produção de cobre na mina de Neves Corvo
(Alentejo), uma das mais ricas da Europa, e na produção de volfrâmio
na mina da Panasqueira (Beira Alta), onde ocupa a posição de líder
como produtor europeu.
 Principais países de destino destes minérios: Suécia, Alemanha,
Finlândia, Espanha e Brasil.
Recursos Minerais
Substâncias naturais formadas por processos
geológicos que, ocorrendo na crusta terrestre
com uma concentração superior à média,
podem ser economicamente exploráveis.
Energéticos
Recursos minerais utilizados para
a produção de energia elétrica,
calorífica
Ex: petróleo, carvão, gás, urânio
Não Metálicos
Também designados por minerais
e rochas industriais, constituem
um grupo muito diversificado,
usados na construção civil e em
processos industriais.
Rochas ornamentais
Ex: calcário, mármore, granito, …
Rochas e Minerais Industriais
Ex: areia, argila, quartzo, …
Metálicos
Recursos minerais explorados
para a obtenção de um
determinado elemento metálico
que faz parte da sua
constituição.
Ex: ouro, prata, cobre, alumínio,
ferro, …
Depósitos Minerais , o que são?
 Ocorrências minerais existentes em território nacional e nos fundos
marinhos da ZEE que, pela sua raridade, alto valor específico ou
importância na aplicação em processos industriais das substâncias
nelas contidas, se apresentam com especial interesse para a economia
nacional.
 Ex: substâncias radioativas, grafites, pirites, fosfatos, amiantos, talco, caulino, quartzo,
feldspato, pedras preciosas e semipreciosas.
 Portugal é o 5º produtor mundial de lítio, uma matéria-prima cuja
procura vai quadruplicar nos próximos 10 anos devido ao incremento do
fabrico de carros elétricos, cujas baterias são de lítio.
“O Mundo está cada vez mais dependente das minas”
Caderno do Expresso “1 000 maiores”, Edição 2012
Âmbar: resina petrificada de
coníferas mesozóicas e cenozóicas Calcite: componente do calcário
Caulinite: mineral não metálico) Cobre: mineral metálicoPirite: mineral metálico
Quartzo (sílica) Volframite
Ouro
Substâncias no estado sólido, geralmente inorgânicas, de origem natural, com fórmulas químicas
definidas e cujos átomos formam uma estrutura cristalina.
M
I
N
E
R
A
I
S
Massas Minerais (Pedreiras)
 Recursos geológicos do domínio privado cujo
aproveitamento legal passa obrigatoriamente pela
obtenção prévia duma licença de exploração.
 Ex: todos os tipos de rochas ornamentais, as rochas
industriais destinadas às indústrias da construção civil e obras
públicas, tais como calcários, granitos e rochas similares, areias
e seixos, e ainda outros recursos destinados à indústria
transformadora, tais como as argilas vermelhas e as especiais,
(exceto caulino), o calcário para cal e cimento, o gesso, etc.
XISTO – ARDÓSIA QUARTZITO GRANITO
CALCÁRIO
MÁRMORE Pedreira de mármore em Estremoz
Rochas polidas depois de extraídas das pedreiras para ornamentação
Entrada para as minas de ferro de Torre de
Moncorvo
MTI investe 3,6 milhões nas Minas de Moncorvo
A MTI – Ferro de Moncorvo, SA, reuniu com a
Câmara de Torre de Moncorvo para apresentar
os projetos da empresa para os próximos quatro
anos no que respeita à exploração mineira
naquele concelho transmontano
O trabalho de exploração e extração
mineira é uma atividade duríssima e que,
frequentemente, tem consequências
negativas na saúde dos mineiros. Daí,
poderem usufruir de reforma mais
precoce.
Minas da Panasqueira: a maior mina de volfrâmio fora da
China; uma localização no Interior; uma oportunidade para
o desenvolvimento regional
A exploração
mineira provoca
fortes alterações
na paisagem
envolvente e
evidentes riscos
ambientais.
Uma vez
encerradas, o
espaço outrora
ocupado pode
ser objeto de
requalificação
ambiental.
Escassez verificada nos stocks de sal no
Norte do país não está ligada à mina
louletana.
O frio vivido a Norte tem reflexos positivos
a Sul. «Este ano, devemos superar os
nossos objetivos em larga medida, no
target do sal para degelo, na ordem dos
30 por cento. Também temos boas
previsões para 2011», revelou o diretor
das minas de sal-gema de Loulé.
Sal-gema algarvio é uma das armas
utilizadas para combater os efeitos
do tempo frio em Portugal e noutros
países europeus.
fotografia de Mário Martins
Mina de sal-gema de Campina de Cima - Loulé, Algarve
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http://youtu.be/Bq9SB-QK394
http://youtu.be/36m5gZJjv_k
A
distribuição
geográfica
dos recursos
do subsolo
diferencia-se
de acordo
com as
unidades
geológicas
do território
continental
A unidade
geológica
mais rica
em
minerais é
o Maciço
Antigo
onde
dominam
as rochas
cristalinas.
A mais
pobre é a
Bacia
sedimentar
do Tejo e
do Sado.
Os recursos do
subsolo - (rochas e
minerais) - estão
relacionados com a
composição
geológica do território
Compreender a formação dos recursos do subsolo:
 O Sistema Solar terá tido início numa enorme explosão há milhares de
milhões de anos – o Big-Bang.
 Desde então, o Sol continua a “queimar” o seu combustível – hidrogénio
e hélio – tal como um verdadeiro reator de fissão nuclear.
 Pela força de atração solar mantiveram-se em órbita os Planetas.
 Alguns destes, pelo seu volume:
 Impediram a saída de gases para o espaço levando à formação de
uma camada gasosa à sua volta - Atmosfera
 Atraíram planetas secundários – luas, caso da Terra com a sua Lua.
Após o Big-Bang, a TERRA, iniciou um processo de arrefecimento
à superfície que originou:
 As primeiras rochas – rochas MAGMÁTICAS
 Uma ATMOSFERA (consequência de uma contínua atividade
vulcânica, libertação de gases e permanência destes junto à
superfície)
 Chuvas abundantes e persistentes
 As primeiras rochas SEDIMENTARES
 O grande oceano que banhava um único Continente – PANGEA
 Os primeiros enrugamentos de estratos sedimentares – primeiras
cadeias montanhosas
 Constantes movimentos telúricos, muitíssimos lentos, fruto da
deslocação das PLACAS TECTÓNICAS.
Placas Tectónicas
Esquema adaptado por Fernanda Silva
A formação geológica da Terra é um trabalho incessante
das forças …
 EROSIVAS que desgastam, transportam e acumulam sedimentos
 TELÚRICAS que atuam de modo extremamente lento no interior da
CRUSTA terrestre dando origem a
 ENRUGAMENTOS quando os materiais são ainda suficientemente
PLÁSTICOS
 FRACTURAS e FALHAS quando os materiais são duros e resistem
à atuação das forças laterais
 SISMOS OU VULCÕES de atuação rápida
Todos estes movimentos naturais estão na origem dos diferentes tipos
de rochas
http://youtu.be/pOeKyY81uuU
ESTRUTURA E RELEVO DA PENÍNSULA IBÉRICA
 Era Primária: surgiram terras emersas que sofreram enrugamentos
de orientação NW-SE – enrugamento Hercínico – que estiveram na
origem do Maciço Antigo, a parte central do território peninsular, um
escudo duro e resistente constituído principalmente por rochas
cristalinas – granitos – e rochas metamórficas, tais como xistos.
 Era Secundária: registou-se uma prolongada acalmia orogénica que
possibilitou a atuação dos agentes erosivos, o desgaste do Maciço
Antigo e a formação de um extenso relevo aplanado - Meseta Ibérica.
 Nos mares à volta do maciço antigo, a deposição dos sedimentos em extensas
bacias sedimentares permitiu a constituição de estratos que, na era geológica
seguinte, vão ser emersas para darem origem ao relevo montanhoso mais jovem
da Europa e da Ásia.
 Era Terciária: intensos movimentos orogénicos originaram o
enrugamento alpino, de orientação E-W, NE-SW, ENE-SSW,
responsável pelos Pirinéus, Montanhas Bascas, Cordilheiras Catalã,
Ibérica e Bética, em território espanhol, e, em Portugal, pelas Orlas
Meso-Cenozóicas, Ocidental e Meridional, com predomínio de rochas
sedimentares. Por resistência aos movimentos alpinos, deram-se
fraturas e falhas dentro da Meseta Ibérica que originaram montanhas de
fratura e falha, tais como, Cordilheira Cantábrica, Cordilheira Central (a
que pertence a Sª da Estrêla), Montes de Toledo e Sª Morena.
 Era Quaternária: os agentes erosivos têm estado a esculpir o relevo e a
dar a atual morfologia peninsular. Os aluviões depositados nas
depressões litorais transportados pelos rios e pelo mar originaram, em
Portugal, as Bacias Sedimentares do Tejo e do Sado constituídas
essencialmente por areias.
 A rede hidrográfica é jovem (o movimento de báscula para Oeste
sofrido pela Meseta, aquando do enrugamento alpino, obrigaram os rios
a escavar novos leitos para desaguarem no seu novo nível de base, o
Oc. Atlântico).
Cerca de 7/10 do
território português
pertencem ao Maciço
Antigo que forma o
núcleo da arquitetura da
Península.
À sua volta localizam-se
as Orlas de rochas
mais recentes,
levantadas pelo
enrugamento alpino e
as Bacias sedimentares,
deprimidas.
Unidades Geológicas da
Península Ibérica
Figura extraída de GEOGRAFIA, A Terra dos Homens, de Maria da Luz Leitão
Hoje
 O território peninsular é marcado por:
 Relevo acidentado - altitude média de 600 metros
 Raras altas montanhas – nenhum dos cumes ultrapassa os 3 500
metros
 Poucas planícies - localizadas perifericamente e de pequena extensão
 Relevo que, em Portugal, diminui de altitude e desce em degraus
sucessivos para o mar, acompanhando os vales dos rios que desaguam
no Atlântico.
 Pela sua antiguidade de formação, pela sua constituição geológica e
riqueza mineralógica, o Maciço Antigo é a parte do território nacional
mais rica e diversificada em termos minerais e rochosos.
Bacias sedimentares
Orlas meso cenozóicas
Enrugamentos alpinos
Meseta Ibérica
Morfologia Peninsular
Geologicamente
a Península
Ibérica constitui um
“todo”.
Morfológicamente,
distinguem-se
formas de relevo
montanhosas,
planaltos e planícies,
fruto dos
movimentos telúricos
e da ação erosiva.
Geografia Física de Portugal –
Daveau, O. Ribeiro e Lautensach
Bacia
do
Douro
Bacia
Do
Tejo
5 - Bacia do Tejo e do Sado
5
6
7
Cadeia Cantábrica
8 – Cadeia Catalã
7 – Orla meridional
6 – Orla ocidental
8
Cordilheira
Relevo
de
Portugal
 A grande maioria das Serras do Centro
e Norte do País são relevos jovens
(montanhas de fratura e falha) apesar
de, geologicamente, fazerem parte do
Maciço Antigo.
 A Cordilheira Central, cuja parte mais
ocidental é a Sª da Estrela, separa a
Meseta setentrional - de montanhas e
planaltos elevados - da Meseta
meridional, de relevo aplanado –
PENEPLANÍCIE – como é o caso do
Alentejo.
 As verdadeiras planícies, de
sedimentação, localizam-se
perifericamente, ao longo da costa,
particularmente, nas Bacias
sedimentares do Tejo e do Sado.
Localização dos
recursos do
subsolo
Constata-se, de
novo, a
existência de
recursos
minerais em
maior
expressão no
Maciço Antigo.
“Indústria extrativa” – Expresso Economia,
29 outubro 2011
“A indústria extrativa é na sua
origem uma fonte de criação de
nova riqueza, que é extraída da
natureza e acrescentada ao
património coletivo.
Por outro lado há outros setores
associados que se têm vindo a
desenvolver em torno das minas
como o turismo, o património
cultural ou a investigação e
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Por último contribui para a
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aumentando o índice nacional de
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GEOGRAFIA A - Síntese 2

  • 1.
  • 2. 2Central geotérmica Pico do Piloto Vermelho, S. Miguel, Açores
  • 3. O panorama atual do setor extrativo em Portugal: O REGRESSO ÀS MINAS  Desde a década de 60 que o setor mineiro não conhecia tanta agitação como agora…  Minas de cobre em Neves Corvo, no Alentejo (capitais canadianos) – investimento de130 milhões de euros  Mina de ouro perto de Montemor, a céu aberto, onde foram recolhidas amostras de ouro a 10 metros de profundidade (capitais canadianos) – investimento de 50 milhões de euros “1 000 maiores”, Edição 2012, Expresso, (adaptado)
  • 4. Porquê o regresso às minas? Para …  Reindustrializar o país.  Contribuir para o aumento das exportações.  Criar postos de trabalho.  Aumentar as receitas fiscais.  Ajudar a atenuar algumas assimetrias entre o Interior e o Litoral  As explorações mineiras surgem, regra geral, em áreas do Interior do País  São projetos com duração superior a 20 anos.  Constituem um setor dinâmico a curto, a médio e longo prazo.
  • 5. Exportações de minérios metálicos aumentam 17% em 2011 (face a 2010)  2011- aumento de 17,82% nas exportações de minérios metálicos não ferrosos, por exemplo, perto de 74% nos minérios de tungsténio (volfrâmio)  Nos minérios metálicos (…)  Estanho … 48,23%, cobre … 26%, Zinco …14,28%, valores que revelam o potencial geológico de Portugal no contexto mundial (…) destacando-se na produção de cobre na mina de Neves Corvo (Alentejo), uma das mais ricas da Europa, e na produção de volfrâmio na mina da Panasqueira (Beira Alta), onde ocupa a posição de líder como produtor europeu.  Principais países de destino destes minérios: Suécia, Alemanha, Finlândia, Espanha e Brasil.
  • 6. Recursos Minerais Substâncias naturais formadas por processos geológicos que, ocorrendo na crusta terrestre com uma concentração superior à média, podem ser economicamente exploráveis. Energéticos Recursos minerais utilizados para a produção de energia elétrica, calorífica Ex: petróleo, carvão, gás, urânio Não Metálicos Também designados por minerais e rochas industriais, constituem um grupo muito diversificado, usados na construção civil e em processos industriais. Rochas ornamentais Ex: calcário, mármore, granito, … Rochas e Minerais Industriais Ex: areia, argila, quartzo, … Metálicos Recursos minerais explorados para a obtenção de um determinado elemento metálico que faz parte da sua constituição. Ex: ouro, prata, cobre, alumínio, ferro, …
  • 7. Depósitos Minerais , o que são?  Ocorrências minerais existentes em território nacional e nos fundos marinhos da ZEE que, pela sua raridade, alto valor específico ou importância na aplicação em processos industriais das substâncias nelas contidas, se apresentam com especial interesse para a economia nacional.  Ex: substâncias radioativas, grafites, pirites, fosfatos, amiantos, talco, caulino, quartzo, feldspato, pedras preciosas e semipreciosas.  Portugal é o 5º produtor mundial de lítio, uma matéria-prima cuja procura vai quadruplicar nos próximos 10 anos devido ao incremento do fabrico de carros elétricos, cujas baterias são de lítio. “O Mundo está cada vez mais dependente das minas” Caderno do Expresso “1 000 maiores”, Edição 2012
  • 8. Âmbar: resina petrificada de coníferas mesozóicas e cenozóicas Calcite: componente do calcário Caulinite: mineral não metálico) Cobre: mineral metálicoPirite: mineral metálico Quartzo (sílica) Volframite Ouro Substâncias no estado sólido, geralmente inorgânicas, de origem natural, com fórmulas químicas definidas e cujos átomos formam uma estrutura cristalina. M I N E R A I S
  • 9. Massas Minerais (Pedreiras)  Recursos geológicos do domínio privado cujo aproveitamento legal passa obrigatoriamente pela obtenção prévia duma licença de exploração.  Ex: todos os tipos de rochas ornamentais, as rochas industriais destinadas às indústrias da construção civil e obras públicas, tais como calcários, granitos e rochas similares, areias e seixos, e ainda outros recursos destinados à indústria transformadora, tais como as argilas vermelhas e as especiais, (exceto caulino), o calcário para cal e cimento, o gesso, etc.
  • 10. XISTO – ARDÓSIA QUARTZITO GRANITO CALCÁRIO MÁRMORE Pedreira de mármore em Estremoz Rochas polidas depois de extraídas das pedreiras para ornamentação
  • 11. Entrada para as minas de ferro de Torre de Moncorvo MTI investe 3,6 milhões nas Minas de Moncorvo A MTI – Ferro de Moncorvo, SA, reuniu com a Câmara de Torre de Moncorvo para apresentar os projetos da empresa para os próximos quatro anos no que respeita à exploração mineira naquele concelho transmontano O trabalho de exploração e extração mineira é uma atividade duríssima e que, frequentemente, tem consequências negativas na saúde dos mineiros. Daí, poderem usufruir de reforma mais precoce.
  • 12. Minas da Panasqueira: a maior mina de volfrâmio fora da China; uma localização no Interior; uma oportunidade para o desenvolvimento regional A exploração mineira provoca fortes alterações na paisagem envolvente e evidentes riscos ambientais. Uma vez encerradas, o espaço outrora ocupado pode ser objeto de requalificação ambiental.
  • 13. Escassez verificada nos stocks de sal no Norte do país não está ligada à mina louletana. O frio vivido a Norte tem reflexos positivos a Sul. «Este ano, devemos superar os nossos objetivos em larga medida, no target do sal para degelo, na ordem dos 30 por cento. Também temos boas previsões para 2011», revelou o diretor das minas de sal-gema de Loulé. Sal-gema algarvio é uma das armas utilizadas para combater os efeitos do tempo frio em Portugal e noutros países europeus. fotografia de Mário Martins Mina de sal-gema de Campina de Cima - Loulé, Algarve
  • 16. A distribuição geográfica dos recursos do subsolo diferencia-se de acordo com as unidades geológicas do território continental
  • 17. A unidade geológica mais rica em minerais é o Maciço Antigo onde dominam as rochas cristalinas. A mais pobre é a Bacia sedimentar do Tejo e do Sado.
  • 18. Os recursos do subsolo - (rochas e minerais) - estão relacionados com a composição geológica do território
  • 19. Compreender a formação dos recursos do subsolo:  O Sistema Solar terá tido início numa enorme explosão há milhares de milhões de anos – o Big-Bang.  Desde então, o Sol continua a “queimar” o seu combustível – hidrogénio e hélio – tal como um verdadeiro reator de fissão nuclear.  Pela força de atração solar mantiveram-se em órbita os Planetas.  Alguns destes, pelo seu volume:  Impediram a saída de gases para o espaço levando à formação de uma camada gasosa à sua volta - Atmosfera  Atraíram planetas secundários – luas, caso da Terra com a sua Lua.
  • 20. Após o Big-Bang, a TERRA, iniciou um processo de arrefecimento à superfície que originou:  As primeiras rochas – rochas MAGMÁTICAS  Uma ATMOSFERA (consequência de uma contínua atividade vulcânica, libertação de gases e permanência destes junto à superfície)  Chuvas abundantes e persistentes  As primeiras rochas SEDIMENTARES  O grande oceano que banhava um único Continente – PANGEA  Os primeiros enrugamentos de estratos sedimentares – primeiras cadeias montanhosas  Constantes movimentos telúricos, muitíssimos lentos, fruto da deslocação das PLACAS TECTÓNICAS.
  • 22. A formação geológica da Terra é um trabalho incessante das forças …  EROSIVAS que desgastam, transportam e acumulam sedimentos  TELÚRICAS que atuam de modo extremamente lento no interior da CRUSTA terrestre dando origem a  ENRUGAMENTOS quando os materiais são ainda suficientemente PLÁSTICOS  FRACTURAS e FALHAS quando os materiais são duros e resistem à atuação das forças laterais  SISMOS OU VULCÕES de atuação rápida Todos estes movimentos naturais estão na origem dos diferentes tipos de rochas http://youtu.be/pOeKyY81uuU
  • 23. ESTRUTURA E RELEVO DA PENÍNSULA IBÉRICA  Era Primária: surgiram terras emersas que sofreram enrugamentos de orientação NW-SE – enrugamento Hercínico – que estiveram na origem do Maciço Antigo, a parte central do território peninsular, um escudo duro e resistente constituído principalmente por rochas cristalinas – granitos – e rochas metamórficas, tais como xistos.  Era Secundária: registou-se uma prolongada acalmia orogénica que possibilitou a atuação dos agentes erosivos, o desgaste do Maciço Antigo e a formação de um extenso relevo aplanado - Meseta Ibérica.  Nos mares à volta do maciço antigo, a deposição dos sedimentos em extensas bacias sedimentares permitiu a constituição de estratos que, na era geológica seguinte, vão ser emersas para darem origem ao relevo montanhoso mais jovem da Europa e da Ásia.
  • 24.  Era Terciária: intensos movimentos orogénicos originaram o enrugamento alpino, de orientação E-W, NE-SW, ENE-SSW, responsável pelos Pirinéus, Montanhas Bascas, Cordilheiras Catalã, Ibérica e Bética, em território espanhol, e, em Portugal, pelas Orlas Meso-Cenozóicas, Ocidental e Meridional, com predomínio de rochas sedimentares. Por resistência aos movimentos alpinos, deram-se fraturas e falhas dentro da Meseta Ibérica que originaram montanhas de fratura e falha, tais como, Cordilheira Cantábrica, Cordilheira Central (a que pertence a Sª da Estrêla), Montes de Toledo e Sª Morena.  Era Quaternária: os agentes erosivos têm estado a esculpir o relevo e a dar a atual morfologia peninsular. Os aluviões depositados nas depressões litorais transportados pelos rios e pelo mar originaram, em Portugal, as Bacias Sedimentares do Tejo e do Sado constituídas essencialmente por areias.  A rede hidrográfica é jovem (o movimento de báscula para Oeste sofrido pela Meseta, aquando do enrugamento alpino, obrigaram os rios a escavar novos leitos para desaguarem no seu novo nível de base, o Oc. Atlântico).
  • 25. Cerca de 7/10 do território português pertencem ao Maciço Antigo que forma o núcleo da arquitetura da Península. À sua volta localizam-se as Orlas de rochas mais recentes, levantadas pelo enrugamento alpino e as Bacias sedimentares, deprimidas. Unidades Geológicas da Península Ibérica Figura extraída de GEOGRAFIA, A Terra dos Homens, de Maria da Luz Leitão
  • 26. Hoje  O território peninsular é marcado por:  Relevo acidentado - altitude média de 600 metros  Raras altas montanhas – nenhum dos cumes ultrapassa os 3 500 metros  Poucas planícies - localizadas perifericamente e de pequena extensão  Relevo que, em Portugal, diminui de altitude e desce em degraus sucessivos para o mar, acompanhando os vales dos rios que desaguam no Atlântico.  Pela sua antiguidade de formação, pela sua constituição geológica e riqueza mineralógica, o Maciço Antigo é a parte do território nacional mais rica e diversificada em termos minerais e rochosos.
  • 27. Bacias sedimentares Orlas meso cenozóicas Enrugamentos alpinos Meseta Ibérica Morfologia Peninsular Geologicamente a Península Ibérica constitui um “todo”. Morfológicamente, distinguem-se formas de relevo montanhosas, planaltos e planícies, fruto dos movimentos telúricos e da ação erosiva. Geografia Física de Portugal – Daveau, O. Ribeiro e Lautensach Bacia do Douro Bacia Do Tejo 5 - Bacia do Tejo e do Sado 5 6 7 Cadeia Cantábrica 8 – Cadeia Catalã 7 – Orla meridional 6 – Orla ocidental 8 Cordilheira
  • 28. Relevo de Portugal  A grande maioria das Serras do Centro e Norte do País são relevos jovens (montanhas de fratura e falha) apesar de, geologicamente, fazerem parte do Maciço Antigo.  A Cordilheira Central, cuja parte mais ocidental é a Sª da Estrela, separa a Meseta setentrional - de montanhas e planaltos elevados - da Meseta meridional, de relevo aplanado – PENEPLANÍCIE – como é o caso do Alentejo.  As verdadeiras planícies, de sedimentação, localizam-se perifericamente, ao longo da costa, particularmente, nas Bacias sedimentares do Tejo e do Sado.
  • 29. Localização dos recursos do subsolo Constata-se, de novo, a existência de recursos minerais em maior expressão no Maciço Antigo.
  • 30. “Indústria extrativa” – Expresso Economia, 29 outubro 2011 “A indústria extrativa é na sua origem uma fonte de criação de nova riqueza, que é extraída da natureza e acrescentada ao património coletivo. Por outro lado há outros setores associados que se têm vindo a desenvolver em torno das minas como o turismo, o património cultural ou a investigação e desenvolvimento. Por último contribui para a qualificação das pessoas aumentando o índice nacional de competências especializadas”.