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Profa. MS Selma Cristina Fernandes
Podemos definir como:
◦ Ciência e arte dedicada ao reconhecimento,
avaliação e controle daqueles fatores ou tensões e
ambientais, que surgem no ambiente de trabalho;
◦ As situações que podem causar doenças, prejuízos
à saúde ou ao bem estar;
◦ Ou ainda desconforto significativos entre
trabalhadores ou entre os cidadãos da comunidade;
Profa Mst Selma Fernandes 2
A higiene
ocupacional,
também é
conhecida
como higiene
do trabalho ou
higiene
industrial,”
Profa Mst Selma Fernandes 3
Proporcionar ambientes de trabalho salubres
Proteger e promover a saúde dos trabalhadores
Proteger o meio ambiente
Contribuir para um desenvolvimento sócio
econômico e sustentável.
Profa Mst Selma Fernandes 4
Antecipação de riscos
Reconhecimento de risco
Avaliação e Controle dos riscos
Existe dentro da empresa um programa
específico para esse assunto (RISCOS) o PPRA e
ainda uma NR que normatiza esses ricos
Profa Mst Selma Fernandes 5
Isto envolve
identificar os riscos
potenciais no local
de trabalho antes
que eles apareçam.
Profa Mst Selma Fernandes 6
Acontece quando ele já está instalado e,
portando, existe de fato no ambiente,
processo ou atividade.
Isto envolve identificar o risco potencial que
um agente químico, físico ou biológico ou
uma situação ergonômica adversa
representa para a saúde.
Profa Mst Selma Fernandes 7
Os fatores ambientais identificados na fase
de reconhecimento deverão sofrer uma
avaliação para que se saiba, e se comprove,
a ocorrência, ou não,
Profa Mst Selma Fernandes 8
CONTROLE do agente químico, físico ou biológico
– ou situação ergonômica adversa, por
procedimento, engenharia ou outros meios onde a
avaliação indique que é necessário.
A higiene ocupacional, portanto, foca
essencialmente em uma abordagem preventiva por
meio da minimização da exposição aos agentes
químicos, físicos e biológicos no ambiente de
trabalho e a adoção de boas práticas ergonômicas.
Profa Mst Selma Fernandes 9
A NR-9 – é a norma regulamentadora que trata dos
RISCOS AMBIENTAIS (Atual: Programa de Controle
Médico de Saúde Ambientais –PPRA)
Para que esses riscos sejam minimizados é ideal
seja fornecido ao trabalhador EPI (Equipamentos de
proteção individual) e que podem ser de várias
formas
Segundo a NR 6 Considera-se Equipamento de
Proteção Individual -EPI, todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
Profa Mst Selma Fernandes 10
O EPI (fabricação nacional ou importado), só poderá ser
posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas
seguintes circunstâncias:
◦ a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
ou de doenças profissionais e do trabalho;
◦ b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem
sendo implantadas; e,
◦ c) para atender a situações de emergência
Profa Mst Selma Fernandes 11
Profa Mst Selma Fernandes 12
Cabe ao empregador quanto ao EPI :
◦ a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
◦ b) exigir seu uso;
◦ c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
◦ d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
◦ e) substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
◦ f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
◦ g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h)
registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Profa Mst Selma Fernandes 13
Cabe ao empregado quanto ao EPI:
◦ a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que
se destina;
◦ b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
◦ c) comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para uso; e,
◦ d) cumprir as determinações do empregador sobre o
uso adequado.
Profa Mst Selma Fernandes 14
A legislação trabalhista
protege, por meio
de normas, todo trabalhador
que executa suas funções
em atividades insalubres ou
perigosas, de forma a
amenizar o impacto destas
atividades na SAUDE DO
TRABALHADOR.
Profa Mst Selma Fernandes 15
O trabalhador exposto em um ambiente insalubre
(contaminado por agentes físicos, químicos ou
biológicos) e sem proteção, pode vir a
desenvolver uma doença que o incapacitará para
o trabalho.
Ou seja...
“Prevenção da doença” deve ser entendida com um
sentido mais amplo, pois a ação deve estar dirigida à
prevenção e ao controle das exposições inadequadas a
agentes ambientais
Profa Mst Selma Fernandes 16
Pode-se considerar atividade Perigosa,
aquela na qual o empregado está exposto
a um risco de vida todos os dias, tendo em
vista o trabalho que exerce com
explosivos, eletricidade ou inflamáveis.
Enquanto uma atividade Insalubre vai
matando aos poucos, uma atividade
Perigosa pode matar o empregado
instantaneamente.
Profa Mst Selma Fernandes 17
A palavra INSALUBRE
vem do latim e significa
tudo aquilo de origina
DOENÇA.
E a insalubridade é a
qualidade de insalubre.
O conceito de
insalubridade é dado
pelo pelo artigo 189 da
CLT.
Profa Mst Selma Fernandes 18
Consideram-se atividades ou operações
insalubres aquelas que:
por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados
a AGENTES NOCIVOS à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente e do
tempo de exposição aos seus efeitos;
Profa Mst Selma Fernandes 19
Contempla os riscos físicos, químicos e
biológicos existentes no ambiente de trabalho;
São capazes de causarem doenças crônicas
devido ao tempo de exposição;
LER e outros distúrbios de origem ergonômica
NÃO são agentes insalubres, segundo a lei,
apesar de também possuírem natureza crônica.
Profa Mst Selma Fernandes 20
As atividades insalubres são
classificadas como:
grau mínimo, adicional 10%
médio com adicional de 20%
ou máximo como adicional de 40%
Profa Mst Selma Fernandes 21
ATENÇÃO:
◦O adicional de insalubridade é calculado sobre o salário
mínimo, não importando qual é o salário total do
empregado.
◦Caso o empregador consiga ELIMINAR a insalubridade,
por meio do fornecimento de aparelhos protetores,
devidamente aprovados pelo órgão competente do Poder
Executivo, o empregado não terá direito ao adicional de
insalubridade.
◦ O simples fornecimento do aparelho de proteção por
parte do Empregador (sem conseguir diminuir ou eliminar
a insalubridade) não o exime do pagamento do adicional
de insalubridade ao empregado.
Profa Mst Selma Fernandes 22
Consideram-se
atividades ou
operações perigosas:
Na forma da regulamentação
aprovada pelo Ministério do
Trabalho, aquelas que, por
sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o
contato permanente com
inflamáveis ou explosivos
em condições de risco
acentuado
Profa Mst Selma Fernandes 23
Se aplica quando há um risco imediato de vida.
A legislação contempla:
◦ As atividades associadas a explosivos e inflamáveis
(CLT, art.193, e NR16 do MTE);
◦ A atividade dos eletricitários (Lei 7.369/85 e seu
Decreto 93.412/86);
◦ As atividades em proximidade de radiação ionizante
(Portaria MTE 518/03).
Profa Mst Selma Fernandes 24
O adicional de
periculosidade para quem
trabalha com inflamáveis e
explosivos é de 30% sobre
o salário básico, excluídas
gratificações, prêmios e
participação nos lucros.
Para quem trabalha com
eletricidade o adicional
também é de 30% sobre o
salário recebido, desde
que a permanência na área
de risco não seja
eventual.
Profa Mst Selma Fernandes 25
ATENÇÃO
◦ No momento em que deixa de existir o risco à saúde
ou à integridade física do empregado, este deixa de
ter direito ao adicional de periculosidade.
◦ O adicional de periculosidade dos Eletricitários deverá
ser calculado com base no salário integral recebido.
◦ Se o empregador já paga o adicional de
periculosidade de forma espontânea, é dispensada a
perícia, tendo em vista que o Empregador assumiu
que a atividade é realmente perigosa
Profa Mst Selma Fernandes 26
Profa Mst Selma Fernandes 27
◦ É uma espécie de Aposentadoria por Tempo de
Contribuição (ATC).
◦ Na ATC, o segurado da Previdência Social aposenta-se
ao completar 35 anos de contribuição.
◦ Na AE, o segurado aposenta-se com o tempo de
contribuição menor (15, 20 ou 25 anos).
Quem tem direito à Aposentadoria Especial ?
◦ Trabalhadores que exercem atividades em condições
que afetam a saúde e a integridade física.
◦ São as conhecidas “condições insalubres” o
trabalhador está exposto a agentes agressivos
Profa Mst Selma Fernandes 28
NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
Visando à preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores,;
Através da antecipação, reconhecimento, avaliação
e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes;
Profa Mst Selma Fernandes 29
O PPRA deverá conter, no mínimo, a seguinte
estrutura:
◦ a) planejamento anual com estabelecimento de metas,
prioridades e cronograma;
◦ b) estratégia e metodologia de ação;
◦ c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
◦ d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento
do PPRA.
O PPRA é parte mais integrante amplo das iniciativas
da empresa no campo da preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, devendo estar
articulado com o Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.
Profa Mst Selma Fernandes 30
Profa Mst Selma Fernandes 31
O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes
setores das empresas.
Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos.
A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os
tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio
e grande.
Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos:
pequeno, médio e grande
A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e
negociar com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver,
prazos para providenciar as alterações propostas.
Profa Mst Selma Fernandes 32
O mapa deve ser colocado em um local visível para
alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes
naquela área.
Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá
comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.
Estes tipos são agrupados em cinco grupos
classificados pelas cores verde (FISICOS), vermelho
(BIOLÓGICOS), marrom (QUÍMICOS) , amarelo
(ERGONÔMICOS) e azul (Riscos de acidentes de
trabalho
Profa Mst Selma Fernandes 33
FÍSICOS:
Ruído
Vibrações
Temperatura extremas
Pressão anormais
Radiações ionizantes
Radiações não ionizantes
BIOLÓGICOS
Vírus
Bactérias
Fungos,
Algas
e parasitas
Profa Mst Selma Fernandes 34
QUÍMICOS:
Gazes e vapores
Aerodispersoides: poeiras, fumos,
névoas e neblinas
Ergonômicos
esforço físico,
levantamento de peso,
postura inadequada,
controle rígido de produtividade,
situação de estresse,
trabalhos em período noturno,
jornada de trabalho prolongada,
monotonia e repetitividade,
imposição de rotina intensa
Riscos de acidentes de trabalho
arranjo físico deficiente;
máquinas e equipamentos sem proteção;
ferramentas inadequadas; ou defeituosas;
eletricidade; incêndio ou explosão;
animais peçonhentos;
armazenamento inadequado.
Profa Mst Selma Fernandes 35
Existem três tipos de medidas que
podem ser aplicados para reduzir ou
eliminar os efeitos nocivos dos fatores
ambientais:
◦ Na fonte: Onde podemos eliminá-lo ou
reduzi-lo;
◦ Na propagação entre a fonte e o receptor:
isolar a fonte ou a pessoa;
◦ No nível individual: reduzir o tempo de
exposição ou usar equipamentos de proteção
individual.
Profa Mst Selma Fernandes 36
Riscos Físicos Conseqüências
Ruído. Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo,
taquicardia e perigo de infarto
Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna,
doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões
ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc
Calor Taquicardia, aumento de pulsação, cansaço, irritação,
internação (afecção orgânica produzida pelo calor), prostração
térmica, choque térmico, fadiga térmica perturbações das
funções digestivas, hipertensão, etc.
Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais,
acidentes de trabalho
Radiações
não-ionizantes
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.
Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças na pele,
doenças circulatórias
Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho
respiratório, queimaduras pelo frio.Profa Mst Selma Fernandes 37
Profa Mst Selma Fernandes 38
A presença de ruídos elevados no ambiente de
trabalho pode perturbar e com o tempo pode
provocar surdez;
O primeiro sintoma pode ser uma dificuldade maior
de entender a fala no ambiente de trabalho;
Pode acarretar também redução de concentração e
podem ocorrer em ruídos relativamente baixos;
O nível de ruído é medido em decibéis ou dB (A)
Profa Mst Selma Fernandes 39
A presença de ruídos elevados no ambiente de
trabalho pode perturbar e com o tempo pode
provocar surdez;
O primeiro sintoma pode ser uma dificuldade maior
de entender a fala no ambiente de trabalho;
Pode acarretar também redução de concentração e
podem ocorrer em ruídos relativamente baixos;
O nível de ruído é medido em decibéis ou (dB (A)
Profa Mst Selma Fernandes 40
O ruído não pode ultrapassar 85 dB(A), durante 8
horas de exposição;
A cada aumento de 3 dB(A) deve existir a redução
do tempo pela metade;
A partir de 80 dB(A) o som torna-se perturbador
havendo a necessidade de usar o EPI adequado
O Nível de ruído nunca deverá ser inferior a 30
dB(A). Pois nossos ouvidos acabam se
acostumando a esse ruído reduzido. Acaba
Profa Mst Selma Fernandes 41
Nível de ruído dB (A) Máxima exposição diária permissível
85 - 8 horas
86 - 7 horas
87 - 6 horas
88 - 5 horas
89 - 4 horas e 30 minutos
90 - 4 horas
91 - 3 horas e 30 minutos
92 - 3 horas
93 - 2 horas e 40 minutos
94 - 2 horas e 40 minutos
95 - 2 horas
96 - 1 hora e 45 minutos
98 - 1 hora e 15 minutos
100- 1 hora
102- 45 minutos
104- 35 minutos
105- 30 minutos
106- 25 minutos
108- 20 minutos
110- 15 minutos
112- 10 minutos
114- 8 minutos
115- 7 minutos
Profa Mst Selma Fernandes 42
Selecione um método silencioso: Deve-se pensar nos ruídos
quando se escolhe o processo um determinado método produtivo;
Use máquinas silenciosas: Maquinas mais silenciosas tem surgido
cada vez mais, Isso se consegue substituindo peças metálicas por
plásticas, providenciando isolamentos acústicos, substituir partes
mecânicas por eletrônicas
Faça manutenção regular das máquinas: Não deixar peças soltas,
substituições de peças gastas e lubrificação.
Confine as máquinas ruidosas: Quando outras medidas não forem
suficientes é indicado o confinamento de máquinas dentro de uma
câmera acústica
Separe o trabalho barulhento do silencioso: podemos alem de
separarmos o trabalho barulhento do silencioso, também
organizarmos horários diferentes para elas.
Profa Mst Selma Fernandes 43
Mantenha uma distância suficiente de forma de ruído: A
fonte de ruídos deve ser colocado o mais longe possível
das pessoas
Usar tetos e piso acústico: Eles podem ser revestido com
um material absorvente. Mais indicado para salas amplas
e onde trabalham muitas pessoas.O piso pode ser
revestido com carpetes e o teto poderá ser rebaixado
Usar barreiras acústicas: Existem barreiras absorvedoras
de som, colocadas entre a fonte e o receptor que podem
ajudar a minimizar o ruído. Devem ser colocadas bem
próximas da fonte. Maquinas barulhentas como
compressores, podem ser colocadas ao lado externo da
fabrica, usando a própria parede como isolamento.
Profa Mst Selma Fernandes 44
A empresa devera fazer um PCA sempre que a exposição
média ponderada para 8 diárias for igual ou maior que
85 dB(A);
Deverá ser feita avaliação do nível de exposição
periódica;
Os instrumentos de medição deverão estar calibrados;
A empresa deverá providenciar audiometria exposto a
mais de 85 dB(A);
A Audiometria demissional deverá ser aplicada sempre
que o trabalhador sair do emprego ou ainda mudar de
função (que não envolva riscos de ruídos nocivos)
Profa Mst Selma Fernandes 45
Deverá haver comunicação de riscos:
◦ Placas de avisos
◦ Estas devem estar visíveis na entrada da área
◦ Visíveis nas regiões periféricas
◦ Escrita na linguagem predominante dos trabalhadores
◦ Acompanhadas de informações adequadas aos
incapazes de ler os aviso
Usar EPI em níveis maior que 100 dB(A);
Poderão utilizar os dois tipos (concha e
inserção);
Profa Mst Selma Fernandes 46
Quando todos os outros métodos falharem resta como ultima
alternativa colocar barreiras sonoras no próprio trabalhador;
Muitos protetores auricular variam de forma e tamanho e
muitos são mais eficientes e dão a faixa e a frequência do
som
Eles podem ser colocados quando o barulho ocasionado for
temporário;
Podem ser de duas formas:
◦ Ear-plugs: são colocados diretamente no canal auditivo externo e só
produzem efeitos se ficarem bem encaixados.
◦ Ear-muffs: São Colocados sobre as orelhas e produzem melhores
resultados que o anterior. Pode se tornar incomodo quando se
transpira ou usa-se óculos. Muitos trabalhadores se recusam a usá-
los por causa desses incômodos.
Profa Mst Selma Fernandes 47
Profa Mst Selma Fernandes 48
Profa Mst Selma Fernandes 49
ATENÇÃO
ÁREA RUIDOSA
RISCOS DE PERDA AUDITIVA
Uso obrigatório de protetores auriculares
Profa Mst Selma Fernandes 50
Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de
115 dB para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos. Acarretar riscos
eminentes
Durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais
períodos de exposição a ruído de diferentes níveis,
devem ser considerados os seus efeitos combinados
(somando-os)
Para ruídos de impacto com medidor de nível de
pressão sonora operando no circuito linear e circuito
de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas
próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de
tolerância para ruído de impacto será de 130 dB.
Profa Mst Selma Fernandes 51
Tem direito de AE:
◦ O trabalhador (segurado da Previdência Social),
poderá aposentar-se com 25 anos de contribuições;
◦ Além do enquadramento, o trabalhador tem que
exercer integralmente a atividade em condições
especiais (insalubridade);
◦ É do médico do trabalho ou do engenheiro de
segurança do trabalho, que deverá elaborar o laudo
pericial;
Profa Mst Selma Fernandes 52
Podem afetar o
corpo inteiro ou
apenas parte do
corpo (mãos e
braços)
Profa Mst Selma Fernandes 53
Profa Mst Selma Fernandes 54
Podem afetar o corpo inteiro ou apenas parte
do corpo (mãos e braços)
A vibração do corpo inteiro ocorre quando há
vibração dos pés (na posição em pé) ou do
assento (em posição sentada). Essas vibrações
tem sentidos verticais.
As vibrações de mãos e braços ocorrem
quando se usam ferramentas elétricas ou
pneumáticas
Profa Mst Selma Fernandes 55
Existem 3 variáveis que influenciam no efeito
das vibrações:
◦ Frequência
◦ Nível
◦ E duração
As vibrações de baixa freqüência, menores que 1
Hz podem produzir sensações de enjôo;
As vibrações entre 1 e 100 Hz podem produzir
dores no peito, dores nas costas e dificuldade
em respirar;
As vibrações das mãos e braços entre 8 a 1000
Hz poder haver perda de sensibilidade e ainda
dedos brancos;
Profa Mst Selma Fernandes 56
As vibrações não podem chegar ao desconforto:
quando existe a combinação de um certo nível com
o tempo de exposição;
Prevenir os “DEDOS BRANCOS”: Também chamados
de “dedos mortos”, provocado pela falta de
circulação de sangue nos dedos, eles fica frios e
insensíveis;
Evitar choques e solavancos: aparecem quase
sempre junto com as vibrações. Trabalhos que
tenham trancos ou ainda carros que passem em
buracos.
Profa Mst Selma Fernandes 57
Combater a fonte das vibrações: As maquinas
hidráulicas e pneumáticas são melhores que as
mecânicas. Grandes maquinas vibram menos
Fazer manutenção regular das máquinas:
Maquinas e ferramentas manuais sofrem
desgastes naturais
Reduzir a transmissão das vibrações: revestindo
as pegas das ferramentas com material anti
vibratório.
Em ultimo caso proteger o trabalhador: Pode
diminuir o tempo de exposição do trabalhador,
podendo também serem alternadas as tarefas.
não existe um EPI especifico que consigamos
minimizar vibração
Profa Mst Selma Fernandes 58
SEGUNDO A NR 15 (ANEXO 8) As atividades e
operações que exponham os trabalhadores,
sem a proteção adequada, às vibrações
localizadas ou de corpo inteiro, serão
caracterizadas como insalubres, através de
perícia realizada no local de trabalho.
A insalubridade, quando constatada: será de
grau médio
APOSENTADORIA ESPECIAL – Também de 25
anos
Profa Mst Selma Fernandes 59
TEMPERATURAS EXTREMAS:
FRIO E CALOR
Profa Mst Selma Fernandes 60
Profa Mst Selma Fernandes 61
Profa Mst Selma Fernandes 62
Profa Mst Selma Fernandes 63
Os mecanismos de regulação calórica interna do
corpo humano tratam de manter no corpo uma
temperatura constante de 37°C.
A pele e os tecidos subcutâneos são mantidos em
uma temperatura constante pelo sangue circulante.
A temperatura do sangue se deve ao calor
proveniente da energia liberada pelas células quando
estas queimam o alimento (um processo que requer
um suprimento constante de alimento e oxigênio).
O excesso é eliminado, sendo normal que o corpo
perca constantemente calor através dos pulmões e
da pele.
Profa Mst Selma Fernandes 64
Curiosidade...
No exposição ao calor ambiental excessivo, o organismo
produz mais calor e utiliza esses mecanismos de regulação para
perder mais calor e manter constante a sua temperatura.
Em primeiro lugar, se produz dilatação dos vasos sanguíneos
da pele e dos tecido subcutâneos e se desvia parte importante do
fluxo sanguíneo para essas regiões superficiais.
Há um aumento concomitante do volume sanguíneo
circulante devido a contração do baço e diluição do sangue
circulante com líquidos extraídos de outros tecidos.
Esses ajustes circulatórios favorecem o transporte de calor do
centro do organismo até a superfície. Simultaneamente, se ativam
as glândulas sudoríporas, derramando líquido sobre a pele (suor)
para eliminar calor por evaporação.
Profa Mst Selma Fernandes 65
cozinheiros,
padeiros,
fundidores de metais,
fabricantes de vidros,
mineiros,
Trabalhadores Rurais
entre outros.
Os riscos aumentam com a umidade elevada, que
diminui o efeito refrescante da sudorese, e com o
esforço físico prolongado, que aumenta a
quantidade de calor produzido pelos músculos.
Profa Mst Selma Fernandes 66
Profa Mst Selma Fernandes 67
Exaustão do calor: Com a dilatação dos vasos
sanguíneos em resposta ao calor, há uma
insuficiência do suprimento de sangue do córtex
cerebral , resultando em uma baixa da pressão
arterial;
Desidratação: A desidratação provoca
principalmente a redução do volume de sangue e a
perda e água e sais minerais, promovendo a
exaustão do calor;
Câimbras de calor: A diminuição de águas e sais
minerais (principalmente Cloreto de sódio) no
organismo, poderá ocorrer espasmos musculares e
cãibras;
Choque térmico: Ocorre quando a temperatura do
núcleo do corpo atinge determinado nível que
coloca algum tecido vital que permanece em
contínuo funcionamento
Profa Mst Selma Fernandes 68
Este é um dos mais sérios problemas de saúde que o
trabalhador enfrenta.
Surge em decorrência da falta de mecanismo do corpo
para regular sua temperatura interior.
A transpiração cessa e o corpo já não consegue se livrar
do calor excessivo. Os sinais são:
◦ a) Confusão mental
◦ B) Delírio
◦ c) Perda da consciência
◦ d) Convulsão
◦ e) Coma
A insolação pode matar, a menos que a pessoa receba a
tempo tratamento de forma adequada.
As providências relativas aos primeiros socorros podem ser
tomadas como forma de prevenção contra lesões
permanentes no cérebro e em outros órgãos vitais.
Profa Mst Selma Fernandes 69
Resulta da perda de líquido por meio da transpiração e
quando o trabalhador descuida-se de sua necessária
hidratação.
Quando o trabalhador sofre esgotamento ocasionado pela sua
exposição ao calor, é dominado pela debilidade, fadiga
extrema, náusea, dor de cabeça e desfalecimento.
A pele apresenta-se fria, pegajosa e úmida; a tez torna-se
pálida. No entanto, o tratamento é por demais simples: deve
ser ministrada uma solução líquida que reponha os teores de
potássio, cálcio e magnésio perdidos, aquela que os atletas
ingerem para recuperar suas energias.
Contudo, nos casos mais graves em que a vítima tenha
vomitado ou perdido a consciência, é conveniente que receba
os devidos cuidados médicos.
Profa Mst Selma Fernandes 70
Mesmo quando o trabalhador ingere grande
quantidade de líquido mas não repõe a perda dos sais
de seu organismo, pode sofrer terríveis dores
musculares.
Geralmente os músculos mais sujeitos a câimbra são
os mais exigidos durante a jornada de trabalho.
As dores podem surgir durante ou depois das horas
de trabalho, mas aliviam-se mediante a simples
ingestão de líquidos por via oral ou de soluções ricas
em sais, ministradas na veia para obtenção de alívio
mais rápido da dor, se o médico assim determinar.
Profa Mst Selma Fernandes 71
Ocorre com o trabalhador que tem dificuldade
de aclimatação em ambientes de temperatura
elevada, principalmente no exercício de
atividades que exigem pouca mobilidade.
Na maioria das ocorrências as vítimas se
recuperam rapidamente após período de
repouso em lugar ventilado.
O fato do trabalhador se movimentar de um lado
para outro, ao invés de ficar parado, reduz a
possibilidade de sofrer desmaio.
Profa Mst Selma Fernandes 72
Ocorre principalmente nas partes do corpo em
que o suor não pode ser eliminado facilmente
da superfície da pele por meio da evaporação.
Se ela perdura, ou se complica por meio de
infecção, agrava-se ao ponto de inibir o sono, e
até de prejudicar o desempenho do trabalhador
Pode ser prevenida com a permanência do
trabalhador em locais ventilados durante os
períodos de repouso.
Profa Mst Selma Fernandes 73
A maioria dos problemas de saúde
relacionados com o calor, pode ser prevenida
ou seus riscos reduzidos.
As seguintes precauções diminuem bastante os
riscos gerados pelo calor:
Profa Mst Selma Fernandes 74
◦ Aclimatização: Adaptação fisiológica do organismo
ao ambiente quente. Dentro de duas semanas as
células do corpo se adaptam a perda de cloreto de
sódio;
◦ Limitação do tempo de exposição: Adotar um
período de descanso para que haja a diminuição da
sobrecarga térmica com o organismo humano;
◦ Exames médicos: fazer exames admissionais para
serem detectadas doenças que possam ser
agravados com a exposição de calor (circulatórios,
das glândulas sudorípara,s de pele, hipertensão,
etc);
◦ Ingestão de água e sal
◦ EPI: As vestimentas devem ser confeccionadas de
tecido leve e cor clara ou ainda algumas que
possuem sistema de ventilação apropriada.
Profa Mst Selma Fernandes 75
No caso de exposição excessiva ao calor, os limites são aqueles
constantes do Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78.
ANEXO 3 da NR 15 estabelece limites de tolerância para exposição
ao calor :
◦ Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de
bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio
comum;
◦ As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à
altura da região do corpo mais atingida.
◦ Em geral, é necessário a implementação de procedimentos para uma
adequada rehidratação e reposição salina, através da ingestão de sal e água.
◦ Vestimentas adequadas devem ser utilizadas.
◦ A reposição de líquido e sais perdidos pelo suor pode ser realizada pela
ingestão de bebidas e alimentos levemente salgados. A pele deve ser
refrescada com
Profa Mst Selma Fernandes 76
Limites de Tolerância para exposição ao calor,
em regime de trabalho intermitente com
período de descanso em outro local (local de
descanso).
Trabalho contínuo
◦ 45 minutos trabalho 15 minutos descanso
◦ 30 minutos trabalho, 30 minutos descanso
◦ 15 minutos trabalho 45 minutos descanso
◦ Não é permitido o trabalho, sem a adoção medidas
adequadas de controle temperaturas acima de acima
de 32,2°
Profa Mst Selma Fernandes 77
Quando o corpo está exposto ao frio ocorre o
oposto do que ocorre em situações de calor
excessivo.
Os vasos sanguíneos periféricos (pele e
extremidades) se contraem para reduzir a perda de
calor no ambiente, o que resulta numa queda
brusca da temperatura da pele, dos dedos das
mãos e dos pés, das orelhas e do nariz.
Dessa forma, mais sangue é enviado para os órgãos
vitais como o coração e o cérebro.
Profa Mst Selma Fernandes 78
Profa Mst Selma Fernandes 79
As ocupações com maior risco de exposição ao frio são os
trabalhadores em câmaras frigoríficas, trabalhos à céu aberto
no clima frio, nos serviços de refrigeração, entre outros.
Quando há congelamento dos tecidos, em torno da
temperatura de –1°C, ocorre alteração da estrutura celular e
necrose dos tecidos.
O primeiro sinal de lesão por frio é uma sensação aguda de
pontada, adormecimento e anestesia dos tecidos atingidos.
A necrose por frio pode produzir desde uma lesão superficial
com mudança da cor da pele, anestesia transitória, até o
congelamento de tecidos profundos com isquemia
persistente, trombose, cianose profunda e gangrena.
Profa Mst Selma Fernandes 80
Hipotermia:
◦ todo o corpo esfria até uma temperatura potencialmente
perigosa.
◦ Atinge principalmente as pessoas muito idosas ou muito
jovens expostas ao ar frio (ventos) ou imersão em água fria.
◦ Os sintomas são graduais e sutis, ocorrendo movimentos
lentos e desordenados, confusão mental, alucinações, perda
da consciência e morte por parada cardíaca e respiratória.
Geladura (congelamento parcial):
◦ partes da pele congelam, sofrem lesões superficiais mas não
são lesadas de modo permanente.
◦ As áreas congeladas da pele ficam brancas e firmes e, em
seguida, edemaciadas (inchadas) e dolorosas.
Posteriormente, a pele pode descamar, como ocorre nos
casos de queimadura solar.
Profa Mst Selma Fernandes 81
Alguns tecidos do corpo são realmente destruídos.
As mãos e pés expostos são as partes mais vulneráveis.
A lesão causada pelo congelamento é consequência da diminuição
do fluxo sanguíneo e da formação de cristais de gelo nos tecidos.
No congelamento, a pele fica hiperemiada (vermelha), edemaciada
(inchada) e dolorosa e, em seguida, preta.
As células nas áreas congeladas morrem.
Dependendo da extensão do congelamento, o tecido afetado
pode recuperar-se ou pode gangrenar.
Profa Mst Selma Fernandes 82
Profa Mst Selma Fernandes 83
Avental,
bota,
capuz,
luvas especiais para trabalhar no frio).
Profa Mst Selma Fernandes 84
Profa Mst Selma Fernandes 85
Os trabalhadores expostos à umidade são
aqueles que exercem suas atividades em
lugares alagados, encharcados ou com
umidade excessiva.
Umidade, frio, queda de animais sobre os pés,
esmagamento de dedos.
Esses são alguns dos problemas enfrentados
pelos trabalhadores de frigoríficos, em especial
das câmaras frias.
A capa de proteção é o EPI indicado, botas
luvas etc.
Profa Mst Selma Fernandes 86
A umidade pode ser benéfica ou maléfica para
nosso corpo, tudo dependerá de como ela
está presente no ambiente em maior ou
menor quantidade e de como nos expomos a
ela.
O setor de segurança do trabalho (SESMT)
precisa estar antenado a todos os riscos
presentes no ambiente e a umidade é mais um
deles.
Profa Mst Selma Fernandes 87
Nas funções de higienização/lavagem de roupas, panelas,
com água ou solução a umidade está sempre presente.
Quando a umidade está em ambientes impróprios pode se
tornar um problema. O lado bom desse risco é que quase
sempre é fácil visualizá-lo;
É comum que construções antigas sofram com infiltrações
nas paredes, pisos e tetos, ás vezes até em casa isso
acontece.
Manchas nas paredes, mau cheiro, lodo e mofo são alguns
dos efeitos que podemos verificar em ambientes úmidos
que não foram criados para isso.
Profa Mst Selma Fernandes 88
Cutânea: A umidade em si não entra pela pele,
no entanto, no caso de contato com algum tipo
de umidade contaminada o risco do agente
agressivo passar pelos poros é real.
Respiratória: Quando o líquido é aquecido ele
evapora tornando-se uma camada de água
dispersa no ar.
Quando esse líquido carrega consigo agentes
nocivos sejam eles químicos ou biológicos é
necessário entrar com a proteção adequada.
Profa Mst Selma Fernandes 89
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva: Barreiras de
contenção ou proteção podem ser criadas para evitar que
o trabalhador tenha contato com a umidade.
Administrativas: Em alguns locais o excesso de umidade
é fruto da falta de luz solar e arejamento do ambiente.
Em ambientes assim, a simples ação de prover formas de
proporcionar a entrada de luz solar e circulação de ar no
ambiente pode ser a solução.
EPI - Luvas de PVC, aventais de PVC, roupas de PVC
são ótimos exemplos de EPI usados para limitar o
contato com umidade.
Profa Mst Selma Fernandes 90
RISCOS FISICOS
PRESSSOES ANORMAIS
Profa Mst Selma Fernandes 91
Trabalhos sob condições de alta pressão
Exposição ocupacional
◦ Os trabalhos sob condições de alta pressão
(condições hiperbáricas) ocorre em atividades ou
operações sob ar comprimido ou em trabalhos
submersos (mergulho).
Profa Mst Selma Fernandes 92
Efeitos tóxicos
A atmosfera contém habitualmente cerca de 20%
de oxigênio, sendo que o organismo humano
está adaptado para respirar o oxigênio
atmosférico a uma pressão em torno de
160mmHg ao nível do mar.
A medida que aumenta a pressão, como a
hemoglobina está já saturada, uma quantidade
significativa de oxigênio não é consumida e entra
em solução física no plasma sanguíneo.
Se essa exposição se prolonga pode produzir, a
longo prazo, uma intoxicação pelo oxigênio.
Profa Mst Selma Fernandes 93
Os seres humanos, na superfície terrestre,
podem respirar 100% de oxigênio de forma
contínua durante 24-36 horas sem nenhum
risco.
Após esse período, sobrevém a intoxicação
pelo oxigênio (efeito de Lorrain-Smith).
Os sintomas de toxicidade pulmonar são
principalmente a dor no peito (retroesternal) e
a tosse seca.
A pressões superiores a 2 (duas) atmosferas,
o oxigênio produz toxicidade cerebral,
podendo provocar convulsões.
É exigido cuidadosa compressão e
descompressão, de acordo com as tabelas do
Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78.
O trabalho sob condições de alta pressão
(HIPERBÁRICA) só é permitido para trabalhadores
com mais de 18 (dezoito) e menos de 45
(quarenta e cinco) anos de idade.
Antes de cada jornada de trabalho, os
trabalhadores deverão ser inspecionados pelo
médico, sendo que o trabalhador não poderá
sofrer mais de uma compressão num período de
24 horas.
A duração do período de trabalho sob ar
comprimido não poderá:
◦ ser superior a 8 horas, em pressões de trabalho de
0 a 1,0 kgf/cm²,
◦ a 6 horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5
kgf/cm²,
◦ e a 4 horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4
kgf/cm².
Nenhum trabalhador pode ser exposto à
pressão superior a 3,4 kgf/cm².
Após a descompressão, os trabalhadores são
obrigados a permanecer, no mínimo, por
duas horas, no local de trabalho, cumprindo
um período de observação médica.
Como é possível a ocorrência de necrose
óssea, especialmente nos ossos longos, é
também obrigatória a realização de
radiografias de articulações da coxa e do
ombro, por ocasião do exame admissional e
posteriormente a cada ano.
Nos trabalhos em grandes altitudes, como no
caso dos aeronautas, a medida que se ganha
altura sobre o nível do mar a pressão total do
ar ambiental e a concentração de oxigênio vão
diminuindo gradualmente;
O efeito é um menor aporte de oxigênio aos
tecidos do corpo humano (hipóxia), sendo que
o organismo, em resposta, adota medidas
compensatórias de adaptação fisiológica
(“aclimatação”), especialmente o aumento da
freqüência respiratória.
A tolerância à altura varia de um indivíduo
para outro e, em geral, a adaptação deve
melhorar após 2 a 3 dias de exposição.
Todavia, a hipóxia grave pode exercer diversos
efeitos nocivos para o organismo humano;
O órgão mais sensível à falta de oxigenação é
o cérebro e os sintomas mais comuns são a
irritabilidade, a diminuição da capacidade
motora e sensitiva, alterações do sono, fadiga
muscular, hemorragias na retina e, nos casos
mais graves, edema cerebral e edema agudo
do pulmão.
RADIAÇÕES:
IONIZANTES
E
NÃO IONIZANTES
Profa Mst Selma Fernandes
10
1
Radiações são ondas eletromagnéticas ou
partículas que se propagam com uma
determinada velocidade;
Contêm energia, carga elétrica e magnética;
Podem ser geradas por fontes naturais ou por
dispositivos construídos pelo homem;
Possuem energia variável desde valores
pequenos até muito elevados.
Dependendo da quantidade de energia, uma
radiação pode ser descrita como:
◦ ionizante
◦ Radiação ionizante é a radiação que possui energia
suficiente para ionizar átomos e moléculas.
◦ Pode danificar nossas células e afetar o material genético
(DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer),
levando até a morte.
◦ A radiação eletromagnética ultravioleta (excluindo
a faixa inicial da radiação ultravioleta) ou mais
energética é ionizante.
◦ Partículas como os elétrons e os prótons que
possuam altas energias também são ionizantes.
◦ São exemplos de radiação ionizante as partículas
alfa, partículas beta (elétrons e prótons), os raios
gama, raios-x e neutrons
• ou não ionizante
As radiações não-ionizantes estão
sempre a nossa volta. Ondas
eletromagnéticas como a luz, calor e
ondas de rádio são formas comuns.
Estas radiações podem ser divididas em
sônicas e eletromagnéticas.
são as radiações de frequência igual ou
menor que a da luz
Geralmente a faixa de frequência mais
baixa do UV.
Elas não alteram o átomo mas ainda
assim, algumas, podem causar
problemas de saúde.
Está demonstrado, por exemplo, que
as microondas podem causar, além
de queimaduras, danos ao sistema
reprodutor.
Existem também estudos sobre danos
causados pelas radiações dos
monitores de computador CRT .
Os meios de proteção são determinados
através de três pilares: distância, tempo de
exposição e blindage;
À medida que o indivíduo se afasta de fontes
emissoras de radiação, a intensidade da
energia transportada pela mesma decai com
o quadrado da distância;
Fontes
radioativas
Papel Alumínio Chumbo Concreto
Barrando a radiação
Arte – W.A.S



n
EFEITOS DA RADIAÇÃO
SOBRE O CORPO HUMANO
A dose de radiação recebida é diretamente
proporcional ao tempo de exposição à fonte
emissora.
A imposição de barreiras entre indivíduo e
fonte emissora de radiação faz com que o
feixe emitido chegue atenuado (menos
intenso) até ele. .
ANEXO N.º 7
RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
◦ Para os efeitos desta norma, são radiações não-
ionizantes as microondas, ultravioletas e laser.
◦ As operações ou atividades que exponham os
trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a
proteção adequada, serão consideradas insalubres,
em decorrência de laudo de inspeção realizada no
local de trabalho.
◦ As atividades ou operações que exponham os
trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta
na faixa - 400-320 nanômetros) não serão
consideradas insalubres.
Profa Mst Selma Fernandes
11
1
ANEXO N.º 5
RADIAÇÕES IONIZANTES
Nas atividades ou operações onde trabalhadores
possam ser expostos a radiações ionizantes, os
limites de tolerância, os princípios, as obrigações e
controles básicos para a proteção do homem e do
seu meio ambiente contra possíveis efeitos
indevidos causados pela radiação ionizante, são os
constantes da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes
Básicas de Radioproteção", de julho de 1988,
aprovada, em caráter experimental, pela Resolução
CNEN n.º 12/88, ou daquela que venha a substituí-
la. (Parágrafo dado pela Portaria n.º 04, de 11 de
abril de 1994)
Profa Mst Selma Fernandes
11
2
Abra as portas para a Segurança,
você é a chave.
Acidentes não acontecem por acaso,
mas sim por descaso..
Profa Mst Selma Fernandes
11
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Insalubridade

  • 1. Profa. MS Selma Cristina Fernandes
  • 2. Podemos definir como: ◦ Ciência e arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle daqueles fatores ou tensões e ambientais, que surgem no ambiente de trabalho; ◦ As situações que podem causar doenças, prejuízos à saúde ou ao bem estar; ◦ Ou ainda desconforto significativos entre trabalhadores ou entre os cidadãos da comunidade; Profa Mst Selma Fernandes 2
  • 3. A higiene ocupacional, também é conhecida como higiene do trabalho ou higiene industrial,” Profa Mst Selma Fernandes 3
  • 4. Proporcionar ambientes de trabalho salubres Proteger e promover a saúde dos trabalhadores Proteger o meio ambiente Contribuir para um desenvolvimento sócio econômico e sustentável. Profa Mst Selma Fernandes 4
  • 5. Antecipação de riscos Reconhecimento de risco Avaliação e Controle dos riscos Existe dentro da empresa um programa específico para esse assunto (RISCOS) o PPRA e ainda uma NR que normatiza esses ricos Profa Mst Selma Fernandes 5
  • 6. Isto envolve identificar os riscos potenciais no local de trabalho antes que eles apareçam. Profa Mst Selma Fernandes 6
  • 7. Acontece quando ele já está instalado e, portando, existe de fato no ambiente, processo ou atividade. Isto envolve identificar o risco potencial que um agente químico, físico ou biológico ou uma situação ergonômica adversa representa para a saúde. Profa Mst Selma Fernandes 7
  • 8. Os fatores ambientais identificados na fase de reconhecimento deverão sofrer uma avaliação para que se saiba, e se comprove, a ocorrência, ou não, Profa Mst Selma Fernandes 8
  • 9. CONTROLE do agente químico, físico ou biológico – ou situação ergonômica adversa, por procedimento, engenharia ou outros meios onde a avaliação indique que é necessário. A higiene ocupacional, portanto, foca essencialmente em uma abordagem preventiva por meio da minimização da exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos no ambiente de trabalho e a adoção de boas práticas ergonômicas. Profa Mst Selma Fernandes 9
  • 10. A NR-9 – é a norma regulamentadora que trata dos RISCOS AMBIENTAIS (Atual: Programa de Controle Médico de Saúde Ambientais –PPRA) Para que esses riscos sejam minimizados é ideal seja fornecido ao trabalhador EPI (Equipamentos de proteção individual) e que podem ser de várias formas Segundo a NR 6 Considera-se Equipamento de Proteção Individual -EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Profa Mst Selma Fernandes 10
  • 11. O EPI (fabricação nacional ou importado), só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: ◦ a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; ◦ b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, ◦ c) para atender a situações de emergência Profa Mst Selma Fernandes 11
  • 12. Profa Mst Selma Fernandes 12
  • 13. Cabe ao empregador quanto ao EPI : ◦ a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; ◦ b) exigir seu uso; ◦ c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; ◦ d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; ◦ e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; ◦ f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, ◦ g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. Profa Mst Selma Fernandes 13
  • 14. Cabe ao empregado quanto ao EPI: ◦ a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; ◦ b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; ◦ c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, ◦ d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Profa Mst Selma Fernandes 14
  • 15. A legislação trabalhista protege, por meio de normas, todo trabalhador que executa suas funções em atividades insalubres ou perigosas, de forma a amenizar o impacto destas atividades na SAUDE DO TRABALHADOR. Profa Mst Selma Fernandes 15
  • 16. O trabalhador exposto em um ambiente insalubre (contaminado por agentes físicos, químicos ou biológicos) e sem proteção, pode vir a desenvolver uma doença que o incapacitará para o trabalho. Ou seja... “Prevenção da doença” deve ser entendida com um sentido mais amplo, pois a ação deve estar dirigida à prevenção e ao controle das exposições inadequadas a agentes ambientais Profa Mst Selma Fernandes 16
  • 17. Pode-se considerar atividade Perigosa, aquela na qual o empregado está exposto a um risco de vida todos os dias, tendo em vista o trabalho que exerce com explosivos, eletricidade ou inflamáveis. Enquanto uma atividade Insalubre vai matando aos poucos, uma atividade Perigosa pode matar o empregado instantaneamente. Profa Mst Selma Fernandes 17
  • 18. A palavra INSALUBRE vem do latim e significa tudo aquilo de origina DOENÇA. E a insalubridade é a qualidade de insalubre. O conceito de insalubridade é dado pelo pelo artigo 189 da CLT. Profa Mst Selma Fernandes 18
  • 19. Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que: por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a AGENTES NOCIVOS à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos; Profa Mst Selma Fernandes 19
  • 20. Contempla os riscos físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho; São capazes de causarem doenças crônicas devido ao tempo de exposição; LER e outros distúrbios de origem ergonômica NÃO são agentes insalubres, segundo a lei, apesar de também possuírem natureza crônica. Profa Mst Selma Fernandes 20
  • 21. As atividades insalubres são classificadas como: grau mínimo, adicional 10% médio com adicional de 20% ou máximo como adicional de 40% Profa Mst Selma Fernandes 21
  • 22. ATENÇÃO: ◦O adicional de insalubridade é calculado sobre o salário mínimo, não importando qual é o salário total do empregado. ◦Caso o empregador consiga ELIMINAR a insalubridade, por meio do fornecimento de aparelhos protetores, devidamente aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, o empregado não terá direito ao adicional de insalubridade. ◦ O simples fornecimento do aparelho de proteção por parte do Empregador (sem conseguir diminuir ou eliminar a insalubridade) não o exime do pagamento do adicional de insalubridade ao empregado. Profa Mst Selma Fernandes 22
  • 23. Consideram-se atividades ou operações perigosas: Na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado Profa Mst Selma Fernandes 23
  • 24. Se aplica quando há um risco imediato de vida. A legislação contempla: ◦ As atividades associadas a explosivos e inflamáveis (CLT, art.193, e NR16 do MTE); ◦ A atividade dos eletricitários (Lei 7.369/85 e seu Decreto 93.412/86); ◦ As atividades em proximidade de radiação ionizante (Portaria MTE 518/03). Profa Mst Selma Fernandes 24
  • 25. O adicional de periculosidade para quem trabalha com inflamáveis e explosivos é de 30% sobre o salário básico, excluídas gratificações, prêmios e participação nos lucros. Para quem trabalha com eletricidade o adicional também é de 30% sobre o salário recebido, desde que a permanência na área de risco não seja eventual. Profa Mst Selma Fernandes 25
  • 26. ATENÇÃO ◦ No momento em que deixa de existir o risco à saúde ou à integridade física do empregado, este deixa de ter direito ao adicional de periculosidade. ◦ O adicional de periculosidade dos Eletricitários deverá ser calculado com base no salário integral recebido. ◦ Se o empregador já paga o adicional de periculosidade de forma espontânea, é dispensada a perícia, tendo em vista que o Empregador assumiu que a atividade é realmente perigosa Profa Mst Selma Fernandes 26
  • 27. Profa Mst Selma Fernandes 27
  • 28. ◦ É uma espécie de Aposentadoria por Tempo de Contribuição (ATC). ◦ Na ATC, o segurado da Previdência Social aposenta-se ao completar 35 anos de contribuição. ◦ Na AE, o segurado aposenta-se com o tempo de contribuição menor (15, 20 ou 25 anos). Quem tem direito à Aposentadoria Especial ? ◦ Trabalhadores que exercem atividades em condições que afetam a saúde e a integridade física. ◦ São as conhecidas “condições insalubres” o trabalhador está exposto a agentes agressivos Profa Mst Selma Fernandes 28
  • 29. NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA; Visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,; Através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes; Profa Mst Selma Fernandes 29
  • 30. O PPRA deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: ◦ a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; ◦ b) estratégia e metodologia de ação; ◦ c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; ◦ d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. O PPRA é parte mais integrante amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7. Profa Mst Selma Fernandes 30
  • 31. Profa Mst Selma Fernandes 31
  • 32. O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas. Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos. A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, médio e grande A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações propostas. Profa Mst Selma Fernandes 32
  • 33. O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho. Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores verde (FISICOS), vermelho (BIOLÓGICOS), marrom (QUÍMICOS) , amarelo (ERGONÔMICOS) e azul (Riscos de acidentes de trabalho Profa Mst Selma Fernandes 33
  • 34. FÍSICOS: Ruído Vibrações Temperatura extremas Pressão anormais Radiações ionizantes Radiações não ionizantes BIOLÓGICOS Vírus Bactérias Fungos, Algas e parasitas Profa Mst Selma Fernandes 34
  • 35. QUÍMICOS: Gazes e vapores Aerodispersoides: poeiras, fumos, névoas e neblinas Ergonômicos esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa Riscos de acidentes de trabalho arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado. Profa Mst Selma Fernandes 35
  • 36. Existem três tipos de medidas que podem ser aplicados para reduzir ou eliminar os efeitos nocivos dos fatores ambientais: ◦ Na fonte: Onde podemos eliminá-lo ou reduzi-lo; ◦ Na propagação entre a fonte e o receptor: isolar a fonte ou a pessoa; ◦ No nível individual: reduzir o tempo de exposição ou usar equipamentos de proteção individual. Profa Mst Selma Fernandes 36
  • 37. Riscos Físicos Conseqüências Ruído. Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc Calor Taquicardia, aumento de pulsação, cansaço, irritação, internação (afecção orgânica produzida pelo calor), prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica perturbações das funções digestivas, hipertensão, etc. Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho Radiações não-ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos. Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças na pele, doenças circulatórias Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.Profa Mst Selma Fernandes 37
  • 38. Profa Mst Selma Fernandes 38
  • 39. A presença de ruídos elevados no ambiente de trabalho pode perturbar e com o tempo pode provocar surdez; O primeiro sintoma pode ser uma dificuldade maior de entender a fala no ambiente de trabalho; Pode acarretar também redução de concentração e podem ocorrer em ruídos relativamente baixos; O nível de ruído é medido em decibéis ou dB (A) Profa Mst Selma Fernandes 39
  • 40. A presença de ruídos elevados no ambiente de trabalho pode perturbar e com o tempo pode provocar surdez; O primeiro sintoma pode ser uma dificuldade maior de entender a fala no ambiente de trabalho; Pode acarretar também redução de concentração e podem ocorrer em ruídos relativamente baixos; O nível de ruído é medido em decibéis ou (dB (A) Profa Mst Selma Fernandes 40
  • 41. O ruído não pode ultrapassar 85 dB(A), durante 8 horas de exposição; A cada aumento de 3 dB(A) deve existir a redução do tempo pela metade; A partir de 80 dB(A) o som torna-se perturbador havendo a necessidade de usar o EPI adequado O Nível de ruído nunca deverá ser inferior a 30 dB(A). Pois nossos ouvidos acabam se acostumando a esse ruído reduzido. Acaba Profa Mst Selma Fernandes 41
  • 42. Nível de ruído dB (A) Máxima exposição diária permissível 85 - 8 horas 86 - 7 horas 87 - 6 horas 88 - 5 horas 89 - 4 horas e 30 minutos 90 - 4 horas 91 - 3 horas e 30 minutos 92 - 3 horas 93 - 2 horas e 40 minutos 94 - 2 horas e 40 minutos 95 - 2 horas 96 - 1 hora e 45 minutos 98 - 1 hora e 15 minutos 100- 1 hora 102- 45 minutos 104- 35 minutos 105- 30 minutos 106- 25 minutos 108- 20 minutos 110- 15 minutos 112- 10 minutos 114- 8 minutos 115- 7 minutos Profa Mst Selma Fernandes 42
  • 43. Selecione um método silencioso: Deve-se pensar nos ruídos quando se escolhe o processo um determinado método produtivo; Use máquinas silenciosas: Maquinas mais silenciosas tem surgido cada vez mais, Isso se consegue substituindo peças metálicas por plásticas, providenciando isolamentos acústicos, substituir partes mecânicas por eletrônicas Faça manutenção regular das máquinas: Não deixar peças soltas, substituições de peças gastas e lubrificação. Confine as máquinas ruidosas: Quando outras medidas não forem suficientes é indicado o confinamento de máquinas dentro de uma câmera acústica Separe o trabalho barulhento do silencioso: podemos alem de separarmos o trabalho barulhento do silencioso, também organizarmos horários diferentes para elas. Profa Mst Selma Fernandes 43
  • 44. Mantenha uma distância suficiente de forma de ruído: A fonte de ruídos deve ser colocado o mais longe possível das pessoas Usar tetos e piso acústico: Eles podem ser revestido com um material absorvente. Mais indicado para salas amplas e onde trabalham muitas pessoas.O piso pode ser revestido com carpetes e o teto poderá ser rebaixado Usar barreiras acústicas: Existem barreiras absorvedoras de som, colocadas entre a fonte e o receptor que podem ajudar a minimizar o ruído. Devem ser colocadas bem próximas da fonte. Maquinas barulhentas como compressores, podem ser colocadas ao lado externo da fabrica, usando a própria parede como isolamento. Profa Mst Selma Fernandes 44
  • 45. A empresa devera fazer um PCA sempre que a exposição média ponderada para 8 diárias for igual ou maior que 85 dB(A); Deverá ser feita avaliação do nível de exposição periódica; Os instrumentos de medição deverão estar calibrados; A empresa deverá providenciar audiometria exposto a mais de 85 dB(A); A Audiometria demissional deverá ser aplicada sempre que o trabalhador sair do emprego ou ainda mudar de função (que não envolva riscos de ruídos nocivos) Profa Mst Selma Fernandes 45
  • 46. Deverá haver comunicação de riscos: ◦ Placas de avisos ◦ Estas devem estar visíveis na entrada da área ◦ Visíveis nas regiões periféricas ◦ Escrita na linguagem predominante dos trabalhadores ◦ Acompanhadas de informações adequadas aos incapazes de ler os aviso Usar EPI em níveis maior que 100 dB(A); Poderão utilizar os dois tipos (concha e inserção); Profa Mst Selma Fernandes 46
  • 47. Quando todos os outros métodos falharem resta como ultima alternativa colocar barreiras sonoras no próprio trabalhador; Muitos protetores auricular variam de forma e tamanho e muitos são mais eficientes e dão a faixa e a frequência do som Eles podem ser colocados quando o barulho ocasionado for temporário; Podem ser de duas formas: ◦ Ear-plugs: são colocados diretamente no canal auditivo externo e só produzem efeitos se ficarem bem encaixados. ◦ Ear-muffs: São Colocados sobre as orelhas e produzem melhores resultados que o anterior. Pode se tornar incomodo quando se transpira ou usa-se óculos. Muitos trabalhadores se recusam a usá- los por causa desses incômodos. Profa Mst Selma Fernandes 47
  • 48. Profa Mst Selma Fernandes 48
  • 49. Profa Mst Selma Fernandes 49
  • 50. ATENÇÃO ÁREA RUIDOSA RISCOS DE PERDA AUDITIVA Uso obrigatório de protetores auriculares Profa Mst Selma Fernandes 50
  • 51. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. Acarretar riscos eminentes Durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados (somando-os) Para ruídos de impacto com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB. Profa Mst Selma Fernandes 51
  • 52. Tem direito de AE: ◦ O trabalhador (segurado da Previdência Social), poderá aposentar-se com 25 anos de contribuições; ◦ Além do enquadramento, o trabalhador tem que exercer integralmente a atividade em condições especiais (insalubridade); ◦ É do médico do trabalho ou do engenheiro de segurança do trabalho, que deverá elaborar o laudo pericial; Profa Mst Selma Fernandes 52
  • 53. Podem afetar o corpo inteiro ou apenas parte do corpo (mãos e braços) Profa Mst Selma Fernandes 53
  • 54. Profa Mst Selma Fernandes 54
  • 55. Podem afetar o corpo inteiro ou apenas parte do corpo (mãos e braços) A vibração do corpo inteiro ocorre quando há vibração dos pés (na posição em pé) ou do assento (em posição sentada). Essas vibrações tem sentidos verticais. As vibrações de mãos e braços ocorrem quando se usam ferramentas elétricas ou pneumáticas Profa Mst Selma Fernandes 55
  • 56. Existem 3 variáveis que influenciam no efeito das vibrações: ◦ Frequência ◦ Nível ◦ E duração As vibrações de baixa freqüência, menores que 1 Hz podem produzir sensações de enjôo; As vibrações entre 1 e 100 Hz podem produzir dores no peito, dores nas costas e dificuldade em respirar; As vibrações das mãos e braços entre 8 a 1000 Hz poder haver perda de sensibilidade e ainda dedos brancos; Profa Mst Selma Fernandes 56
  • 57. As vibrações não podem chegar ao desconforto: quando existe a combinação de um certo nível com o tempo de exposição; Prevenir os “DEDOS BRANCOS”: Também chamados de “dedos mortos”, provocado pela falta de circulação de sangue nos dedos, eles fica frios e insensíveis; Evitar choques e solavancos: aparecem quase sempre junto com as vibrações. Trabalhos que tenham trancos ou ainda carros que passem em buracos. Profa Mst Selma Fernandes 57
  • 58. Combater a fonte das vibrações: As maquinas hidráulicas e pneumáticas são melhores que as mecânicas. Grandes maquinas vibram menos Fazer manutenção regular das máquinas: Maquinas e ferramentas manuais sofrem desgastes naturais Reduzir a transmissão das vibrações: revestindo as pegas das ferramentas com material anti vibratório. Em ultimo caso proteger o trabalhador: Pode diminuir o tempo de exposição do trabalhador, podendo também serem alternadas as tarefas. não existe um EPI especifico que consigamos minimizar vibração Profa Mst Selma Fernandes 58
  • 59. SEGUNDO A NR 15 (ANEXO 8) As atividades e operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho. A insalubridade, quando constatada: será de grau médio APOSENTADORIA ESPECIAL – Também de 25 anos Profa Mst Selma Fernandes 59
  • 60. TEMPERATURAS EXTREMAS: FRIO E CALOR Profa Mst Selma Fernandes 60
  • 61. Profa Mst Selma Fernandes 61
  • 62. Profa Mst Selma Fernandes 62
  • 63. Profa Mst Selma Fernandes 63
  • 64. Os mecanismos de regulação calórica interna do corpo humano tratam de manter no corpo uma temperatura constante de 37°C. A pele e os tecidos subcutâneos são mantidos em uma temperatura constante pelo sangue circulante. A temperatura do sangue se deve ao calor proveniente da energia liberada pelas células quando estas queimam o alimento (um processo que requer um suprimento constante de alimento e oxigênio). O excesso é eliminado, sendo normal que o corpo perca constantemente calor através dos pulmões e da pele. Profa Mst Selma Fernandes 64
  • 65. Curiosidade... No exposição ao calor ambiental excessivo, o organismo produz mais calor e utiliza esses mecanismos de regulação para perder mais calor e manter constante a sua temperatura. Em primeiro lugar, se produz dilatação dos vasos sanguíneos da pele e dos tecido subcutâneos e se desvia parte importante do fluxo sanguíneo para essas regiões superficiais. Há um aumento concomitante do volume sanguíneo circulante devido a contração do baço e diluição do sangue circulante com líquidos extraídos de outros tecidos. Esses ajustes circulatórios favorecem o transporte de calor do centro do organismo até a superfície. Simultaneamente, se ativam as glândulas sudoríporas, derramando líquido sobre a pele (suor) para eliminar calor por evaporação. Profa Mst Selma Fernandes 65
  • 66. cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros, mineiros, Trabalhadores Rurais entre outros. Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que aumenta a quantidade de calor produzido pelos músculos. Profa Mst Selma Fernandes 66
  • 67. Profa Mst Selma Fernandes 67
  • 68. Exaustão do calor: Com a dilatação dos vasos sanguíneos em resposta ao calor, há uma insuficiência do suprimento de sangue do córtex cerebral , resultando em uma baixa da pressão arterial; Desidratação: A desidratação provoca principalmente a redução do volume de sangue e a perda e água e sais minerais, promovendo a exaustão do calor; Câimbras de calor: A diminuição de águas e sais minerais (principalmente Cloreto de sódio) no organismo, poderá ocorrer espasmos musculares e cãibras; Choque térmico: Ocorre quando a temperatura do núcleo do corpo atinge determinado nível que coloca algum tecido vital que permanece em contínuo funcionamento Profa Mst Selma Fernandes 68
  • 69. Este é um dos mais sérios problemas de saúde que o trabalhador enfrenta. Surge em decorrência da falta de mecanismo do corpo para regular sua temperatura interior. A transpiração cessa e o corpo já não consegue se livrar do calor excessivo. Os sinais são: ◦ a) Confusão mental ◦ B) Delírio ◦ c) Perda da consciência ◦ d) Convulsão ◦ e) Coma A insolação pode matar, a menos que a pessoa receba a tempo tratamento de forma adequada. As providências relativas aos primeiros socorros podem ser tomadas como forma de prevenção contra lesões permanentes no cérebro e em outros órgãos vitais. Profa Mst Selma Fernandes 69
  • 70. Resulta da perda de líquido por meio da transpiração e quando o trabalhador descuida-se de sua necessária hidratação. Quando o trabalhador sofre esgotamento ocasionado pela sua exposição ao calor, é dominado pela debilidade, fadiga extrema, náusea, dor de cabeça e desfalecimento. A pele apresenta-se fria, pegajosa e úmida; a tez torna-se pálida. No entanto, o tratamento é por demais simples: deve ser ministrada uma solução líquida que reponha os teores de potássio, cálcio e magnésio perdidos, aquela que os atletas ingerem para recuperar suas energias. Contudo, nos casos mais graves em que a vítima tenha vomitado ou perdido a consciência, é conveniente que receba os devidos cuidados médicos. Profa Mst Selma Fernandes 70
  • 71. Mesmo quando o trabalhador ingere grande quantidade de líquido mas não repõe a perda dos sais de seu organismo, pode sofrer terríveis dores musculares. Geralmente os músculos mais sujeitos a câimbra são os mais exigidos durante a jornada de trabalho. As dores podem surgir durante ou depois das horas de trabalho, mas aliviam-se mediante a simples ingestão de líquidos por via oral ou de soluções ricas em sais, ministradas na veia para obtenção de alívio mais rápido da dor, se o médico assim determinar. Profa Mst Selma Fernandes 71
  • 72. Ocorre com o trabalhador que tem dificuldade de aclimatação em ambientes de temperatura elevada, principalmente no exercício de atividades que exigem pouca mobilidade. Na maioria das ocorrências as vítimas se recuperam rapidamente após período de repouso em lugar ventilado. O fato do trabalhador se movimentar de um lado para outro, ao invés de ficar parado, reduz a possibilidade de sofrer desmaio. Profa Mst Selma Fernandes 72
  • 73. Ocorre principalmente nas partes do corpo em que o suor não pode ser eliminado facilmente da superfície da pele por meio da evaporação. Se ela perdura, ou se complica por meio de infecção, agrava-se ao ponto de inibir o sono, e até de prejudicar o desempenho do trabalhador Pode ser prevenida com a permanência do trabalhador em locais ventilados durante os períodos de repouso. Profa Mst Selma Fernandes 73
  • 74. A maioria dos problemas de saúde relacionados com o calor, pode ser prevenida ou seus riscos reduzidos. As seguintes precauções diminuem bastante os riscos gerados pelo calor: Profa Mst Selma Fernandes 74
  • 75. ◦ Aclimatização: Adaptação fisiológica do organismo ao ambiente quente. Dentro de duas semanas as células do corpo se adaptam a perda de cloreto de sódio; ◦ Limitação do tempo de exposição: Adotar um período de descanso para que haja a diminuição da sobrecarga térmica com o organismo humano; ◦ Exames médicos: fazer exames admissionais para serem detectadas doenças que possam ser agravados com a exposição de calor (circulatórios, das glândulas sudorípara,s de pele, hipertensão, etc); ◦ Ingestão de água e sal ◦ EPI: As vestimentas devem ser confeccionadas de tecido leve e cor clara ou ainda algumas que possuem sistema de ventilação apropriada. Profa Mst Selma Fernandes 75
  • 76. No caso de exposição excessiva ao calor, os limites são aqueles constantes do Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78. ANEXO 3 da NR 15 estabelece limites de tolerância para exposição ao calor : ◦ Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum; ◦ As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. ◦ Em geral, é necessário a implementação de procedimentos para uma adequada rehidratação e reposição salina, através da ingestão de sal e água. ◦ Vestimentas adequadas devem ser utilizadas. ◦ A reposição de líquido e sais perdidos pelo suor pode ser realizada pela ingestão de bebidas e alimentos levemente salgados. A pele deve ser refrescada com Profa Mst Selma Fernandes 76
  • 77. Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso). Trabalho contínuo ◦ 45 minutos trabalho 15 minutos descanso ◦ 30 minutos trabalho, 30 minutos descanso ◦ 15 minutos trabalho 45 minutos descanso ◦ Não é permitido o trabalho, sem a adoção medidas adequadas de controle temperaturas acima de acima de 32,2° Profa Mst Selma Fernandes 77
  • 78. Quando o corpo está exposto ao frio ocorre o oposto do que ocorre em situações de calor excessivo. Os vasos sanguíneos periféricos (pele e extremidades) se contraem para reduzir a perda de calor no ambiente, o que resulta numa queda brusca da temperatura da pele, dos dedos das mãos e dos pés, das orelhas e do nariz. Dessa forma, mais sangue é enviado para os órgãos vitais como o coração e o cérebro. Profa Mst Selma Fernandes 78
  • 79. Profa Mst Selma Fernandes 79
  • 80. As ocupações com maior risco de exposição ao frio são os trabalhadores em câmaras frigoríficas, trabalhos à céu aberto no clima frio, nos serviços de refrigeração, entre outros. Quando há congelamento dos tecidos, em torno da temperatura de –1°C, ocorre alteração da estrutura celular e necrose dos tecidos. O primeiro sinal de lesão por frio é uma sensação aguda de pontada, adormecimento e anestesia dos tecidos atingidos. A necrose por frio pode produzir desde uma lesão superficial com mudança da cor da pele, anestesia transitória, até o congelamento de tecidos profundos com isquemia persistente, trombose, cianose profunda e gangrena. Profa Mst Selma Fernandes 80
  • 81. Hipotermia: ◦ todo o corpo esfria até uma temperatura potencialmente perigosa. ◦ Atinge principalmente as pessoas muito idosas ou muito jovens expostas ao ar frio (ventos) ou imersão em água fria. ◦ Os sintomas são graduais e sutis, ocorrendo movimentos lentos e desordenados, confusão mental, alucinações, perda da consciência e morte por parada cardíaca e respiratória. Geladura (congelamento parcial): ◦ partes da pele congelam, sofrem lesões superficiais mas não são lesadas de modo permanente. ◦ As áreas congeladas da pele ficam brancas e firmes e, em seguida, edemaciadas (inchadas) e dolorosas. Posteriormente, a pele pode descamar, como ocorre nos casos de queimadura solar. Profa Mst Selma Fernandes 81
  • 82. Alguns tecidos do corpo são realmente destruídos. As mãos e pés expostos são as partes mais vulneráveis. A lesão causada pelo congelamento é consequência da diminuição do fluxo sanguíneo e da formação de cristais de gelo nos tecidos. No congelamento, a pele fica hiperemiada (vermelha), edemaciada (inchada) e dolorosa e, em seguida, preta. As células nas áreas congeladas morrem. Dependendo da extensão do congelamento, o tecido afetado pode recuperar-se ou pode gangrenar. Profa Mst Selma Fernandes 82
  • 83. Profa Mst Selma Fernandes 83
  • 84. Avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio). Profa Mst Selma Fernandes 84
  • 85. Profa Mst Selma Fernandes 85
  • 86. Os trabalhadores expostos à umidade são aqueles que exercem suas atividades em lugares alagados, encharcados ou com umidade excessiva. Umidade, frio, queda de animais sobre os pés, esmagamento de dedos. Esses são alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores de frigoríficos, em especial das câmaras frias. A capa de proteção é o EPI indicado, botas luvas etc. Profa Mst Selma Fernandes 86
  • 87. A umidade pode ser benéfica ou maléfica para nosso corpo, tudo dependerá de como ela está presente no ambiente em maior ou menor quantidade e de como nos expomos a ela. O setor de segurança do trabalho (SESMT) precisa estar antenado a todos os riscos presentes no ambiente e a umidade é mais um deles. Profa Mst Selma Fernandes 87
  • 88. Nas funções de higienização/lavagem de roupas, panelas, com água ou solução a umidade está sempre presente. Quando a umidade está em ambientes impróprios pode se tornar um problema. O lado bom desse risco é que quase sempre é fácil visualizá-lo; É comum que construções antigas sofram com infiltrações nas paredes, pisos e tetos, ás vezes até em casa isso acontece. Manchas nas paredes, mau cheiro, lodo e mofo são alguns dos efeitos que podemos verificar em ambientes úmidos que não foram criados para isso. Profa Mst Selma Fernandes 88
  • 89. Cutânea: A umidade em si não entra pela pele, no entanto, no caso de contato com algum tipo de umidade contaminada o risco do agente agressivo passar pelos poros é real. Respiratória: Quando o líquido é aquecido ele evapora tornando-se uma camada de água dispersa no ar. Quando esse líquido carrega consigo agentes nocivos sejam eles químicos ou biológicos é necessário entrar com a proteção adequada. Profa Mst Selma Fernandes 89
  • 90. EPC – Equipamento de Proteção Coletiva: Barreiras de contenção ou proteção podem ser criadas para evitar que o trabalhador tenha contato com a umidade. Administrativas: Em alguns locais o excesso de umidade é fruto da falta de luz solar e arejamento do ambiente. Em ambientes assim, a simples ação de prover formas de proporcionar a entrada de luz solar e circulação de ar no ambiente pode ser a solução. EPI - Luvas de PVC, aventais de PVC, roupas de PVC são ótimos exemplos de EPI usados para limitar o contato com umidade. Profa Mst Selma Fernandes 90
  • 91. RISCOS FISICOS PRESSSOES ANORMAIS Profa Mst Selma Fernandes 91
  • 92. Trabalhos sob condições de alta pressão Exposição ocupacional ◦ Os trabalhos sob condições de alta pressão (condições hiperbáricas) ocorre em atividades ou operações sob ar comprimido ou em trabalhos submersos (mergulho). Profa Mst Selma Fernandes 92
  • 93. Efeitos tóxicos A atmosfera contém habitualmente cerca de 20% de oxigênio, sendo que o organismo humano está adaptado para respirar o oxigênio atmosférico a uma pressão em torno de 160mmHg ao nível do mar. A medida que aumenta a pressão, como a hemoglobina está já saturada, uma quantidade significativa de oxigênio não é consumida e entra em solução física no plasma sanguíneo. Se essa exposição se prolonga pode produzir, a longo prazo, uma intoxicação pelo oxigênio. Profa Mst Selma Fernandes 93
  • 94. Os seres humanos, na superfície terrestre, podem respirar 100% de oxigênio de forma contínua durante 24-36 horas sem nenhum risco. Após esse período, sobrevém a intoxicação pelo oxigênio (efeito de Lorrain-Smith). Os sintomas de toxicidade pulmonar são principalmente a dor no peito (retroesternal) e a tosse seca. A pressões superiores a 2 (duas) atmosferas, o oxigênio produz toxicidade cerebral, podendo provocar convulsões.
  • 95. É exigido cuidadosa compressão e descompressão, de acordo com as tabelas do Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78. O trabalho sob condições de alta pressão (HIPERBÁRICA) só é permitido para trabalhadores com mais de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade. Antes de cada jornada de trabalho, os trabalhadores deverão ser inspecionados pelo médico, sendo que o trabalhador não poderá sofrer mais de uma compressão num período de 24 horas.
  • 96. A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá: ◦ ser superior a 8 horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm², ◦ a 6 horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm², ◦ e a 4 horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm². Nenhum trabalhador pode ser exposto à pressão superior a 3,4 kgf/cm².
  • 97. Após a descompressão, os trabalhadores são obrigados a permanecer, no mínimo, por duas horas, no local de trabalho, cumprindo um período de observação médica. Como é possível a ocorrência de necrose óssea, especialmente nos ossos longos, é também obrigatória a realização de radiografias de articulações da coxa e do ombro, por ocasião do exame admissional e posteriormente a cada ano.
  • 98. Nos trabalhos em grandes altitudes, como no caso dos aeronautas, a medida que se ganha altura sobre o nível do mar a pressão total do ar ambiental e a concentração de oxigênio vão diminuindo gradualmente; O efeito é um menor aporte de oxigênio aos tecidos do corpo humano (hipóxia), sendo que o organismo, em resposta, adota medidas compensatórias de adaptação fisiológica (“aclimatação”), especialmente o aumento da freqüência respiratória.
  • 99. A tolerância à altura varia de um indivíduo para outro e, em geral, a adaptação deve melhorar após 2 a 3 dias de exposição. Todavia, a hipóxia grave pode exercer diversos efeitos nocivos para o organismo humano; O órgão mais sensível à falta de oxigenação é o cérebro e os sintomas mais comuns são a irritabilidade, a diminuição da capacidade motora e sensitiva, alterações do sono, fadiga muscular, hemorragias na retina e, nos casos mais graves, edema cerebral e edema agudo do pulmão.
  • 101. Profa Mst Selma Fernandes 10 1
  • 102. Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade; Contêm energia, carga elétrica e magnética; Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem; Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.
  • 103. Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como: ◦ ionizante ◦ Radiação ionizante é a radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas. ◦ Pode danificar nossas células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte.
  • 104. ◦ A radiação eletromagnética ultravioleta (excluindo a faixa inicial da radiação ultravioleta) ou mais energética é ionizante. ◦ Partículas como os elétrons e os prótons que possuam altas energias também são ionizantes. ◦ São exemplos de radiação ionizante as partículas alfa, partículas beta (elétrons e prótons), os raios gama, raios-x e neutrons
  • 105. • ou não ionizante As radiações não-ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns. Estas radiações podem ser divididas em sônicas e eletromagnéticas. são as radiações de frequência igual ou menor que a da luz Geralmente a faixa de frequência mais baixa do UV.
  • 106. Elas não alteram o átomo mas ainda assim, algumas, podem causar problemas de saúde. Está demonstrado, por exemplo, que as microondas podem causar, além de queimaduras, danos ao sistema reprodutor. Existem também estudos sobre danos causados pelas radiações dos monitores de computador CRT .
  • 107. Os meios de proteção são determinados através de três pilares: distância, tempo de exposição e blindage; À medida que o indivíduo se afasta de fontes emissoras de radiação, a intensidade da energia transportada pela mesma decai com o quadrado da distância;
  • 108. Fontes radioativas Papel Alumínio Chumbo Concreto Barrando a radiação Arte – W.A.S    n
  • 109. EFEITOS DA RADIAÇÃO SOBRE O CORPO HUMANO
  • 110. A dose de radiação recebida é diretamente proporcional ao tempo de exposição à fonte emissora. A imposição de barreiras entre indivíduo e fonte emissora de radiação faz com que o feixe emitido chegue atenuado (menos intenso) até ele. .
  • 111. ANEXO N.º 7 RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES ◦ Para os efeitos desta norma, são radiações não- ionizantes as microondas, ultravioletas e laser. ◦ As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. ◦ As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-320 nanômetros) não serão consideradas insalubres. Profa Mst Selma Fernandes 11 1
  • 112. ANEXO N.º 5 RADIAÇÕES IONIZANTES Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em caráter experimental, pela Resolução CNEN n.º 12/88, ou daquela que venha a substituí- la. (Parágrafo dado pela Portaria n.º 04, de 11 de abril de 1994) Profa Mst Selma Fernandes 11 2
  • 113. Abra as portas para a Segurança, você é a chave. Acidentes não acontecem por acaso, mas sim por descaso.. Profa Mst Selma Fernandes 11 3