Este documento discute a sequencialidade e configurações da planificação textual de estudantes do ensino médio em contextos digitalizados. Ele analisa textos produzidos por alunos, como narrativas, blogs e chats online, à luz das teorias de Saussure sobre a linearidade do texto impresso versus a não-linearidade do hipertexto digital e as teorias de Bronckart sobre a planificação textual.
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
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1. SEQÜÊNCIAS E CONFIGURAÇÕES DA PLANIFICAÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DE ENSINO MÉDIO EM CONTEXTO INFORMATIZADO. Coordenadora: Dra. Dinorá Moraes de Fraga Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos Programa de Pós Graduação em Lingüística Aplicada Talize Zilio -Bolsista Unibic.
2. Objetivo: o estudo através de teorias lingüísticas ( Jean Paul Bronckart (1999) e Ferdinand Saussure (1915)) do conceito de seqüencialidade na planificação textual , propondo a linearidade como critério de seqüencialização de texto impresso, e a não linearidade como critério de seqüencialização de texto digital. Métodos: pesquisa teórica que pretende estudar a planificação textual em ambiente informatizado a partir de textos produzidos pelos sujeitos da pesquisa (narrativas, blogs, chats) analisar e teorizar a produção textual em jogos online de RPG por alunos de ensino médio. Pesquisa empírica pois analisará esses textos através de proposta teórica.
6. A linearidade é um princípio que se aplica às unidades do plano da expressão (fonemas, sílabas, palavras), por serem estas emitidas em ordem linear ou sucessiva na cadeia da fala. voltar Para Saussure (1915):
7. “ O agente produtor do texto dispõe de representações ou de conhecimentos relativos a um dado tema, que estão estocados na memória em formas lógica e/ou hierárquicas, as quais chamamos de macroestruturas. Quando transformadas em texto, devido às restrições técnicas da produção verbal humana, esses conhecimentos tornam-se objeto de uma reorganização, inserindo-se em estruturas sintáticas básicas (relações predicativas e/ou sintagmas), que por sua vez são organizadas no eixo do sucessivo. As macroestruturas disponíveis simultaneamente na memória desenvolvem-se em diversas formas de organização linear (planos, esquemas, seqüências).” Para Bronckart (1999): Ir
8. A Não-linearidade refere-se a todas as estruturas que não apresentam um único sentido, mas sim, processos que apresentam múltiplos caminhos e destinos. A não-linearidade possui uma rede interligada que leva a espaços distintos e inimagináveis até mesmo para o criador do texto. Isto ocorre devido as interações entre dados e conexões que se tornam cada vez mais complexos. A não-linearidade é pressuposto fundamental do hipertexto . voltar Exemplos Continuar
9. No hipertexto, a partir de um texto fonte, incorporam-se outros textos, ampliando, assim, a superfície textual. Cabe ao leitor definir a construção de seu percurso textual de leitura. A pluralidade do hipertexto permite, dessa maneira, abertura de multimídia e inter semiótica. Exemplos
10. Segundo Landow (1992) , o hipertexto põe em cheque sequências fixadas, começo e fim definidos. Na narrativa hipertextual, o autor oferece múltiplas possibilidades através das quais os próprios leitores constroem sucessões temporais e escolhem personagens, realizando saltos com base em informações referenciais. Mais
11. Para Lévy (1993) o hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertexto. O hipertexto se organiza de modo fractal, ou seja, qualquer nó ou conexão, quando analisado, pode revelar-se como sendo composto por toda uma rede, e assim por diante indefinidamente. Continuar Mais