O documento discute a percepção visual e como a visão funciona de forma semelhante a uma câmera fotográfica, capturando imagens através dos olhos e processando-as no cérebro. A percepção não é um processo meramente fotográfico, mas sim uma operação que reúne e ajusta informações visuais de acordo com nossas experiências. A comunicação visual pode ser intencional ou casual e envolve um emissor, mensagem e receptor.
4. • A luz é a maior causa da
percepção visual e é
também o fator
máximo de nossa
existência.
5. Modesto Farina
“Oticamente, o
funcionamento do olho se
assemelha ao de uma câmera
fotográfica, que por sua vez
possui um sistema de lentes
(córnea, cristalino) um
sistema de abertura variável
(íris) e filme (retina)...”
6. Modesto farina
“Oticamente, o funcionamento do olho se
assemelha ao de uma câmera fotográfica, que
por sua vez possui um sistema de lentes
(córnea, cristalino) um sistema de abertura
variável (íris) e filme (retina)...”
7. Modesto farina
“Oticamente, o funcionamento do olho se
assemelha ao de uma câmera fotográfica, que
por sua vez possui um sistema de lentes
(córnea, cristalino) um sistema de abertura
variável (íris) e filme (retina)...”
8. • A partir do momento que um
estímulo atinge a retina ele
desencadeia um processo complexo
que termina na visão.
E processo é chamado de percurso da imagem visual.
9. • A imagem formada na retina só
vai ser compreendida quando
chegar ao cérebro, pois ela só
toma um significado quando
entra em contato com coisas
antes vistas e arquivadas na
memória.
10.
11. • O processo da visão não está
livre de falhas, pois quando a
retina reage a determinados
estímulos, e os agrupa de
forma incorreta, o resultado é
uma ilusão ambígua.
12. • Acumulando uma razoável experiência visual,
podemos não só reconhecer objetos, mas também
avaliar sua localização e distancia. Desta forma
podemos considerar a visão o mais absoluto dos
nossos sentidos.
13. Rudolf Arnheim
Experiência visual não é apenas um
arranjo de objetos, formas, cores e
movimento e tamanhos. É talvez uma
interação de tensões dirigidas.
14. • Baseado na teoria da Gestalt, que também é conhecida como a
psicologia da forma, Rudolf contradiz a teoria de imaginar o olho como
uma lente de uma câmera que produz a imagem ao nosso cérebro..
15. • Conforme demonstraram os
psicólogos da Gestalt, a
percepção não é um processo
fotográfico, mas uma operação
que consiste em reunir e ajustar
as informações visuais e
compará-las com nossas
imagens mentais.
16. Allen Hurlburt
Afirma que a capacidade do olho
e da mente humana de reunir e
ajustar elementos e ainda
entender seu significado constitui
a base do design e proporciona o
princípio que torna possível o
layout de uma página impressa.
17. • A visão é um processo que mais se
assemelha ao funcionamento de
um computador, com nossos olhos
reunindo pedaços e parte dos dados
observados, transmitindo-os assim
ao cérebro, onde todo esse mosaico
é classificado e reestruturado,
resultando então em objetos e
imagens.
18. • “Seria um grande erro
considerar que, uma vez
conquistada a atenção do
leitor, o exercício chegou ao
fim. A não ser que um
estímulo visual produza uma
reação – emocional ou
intelectual – não se pode dizer
que tenha havido uma efetiva
comunicação.”
20. O FE NÔME NO
E STÉ TIC O NA
C OMUNIC A Ç ÃO
VISUA L
21. • Para o artista a percepção é
um dado fundamental. Onde
termina seu trabalho começa
o do observador, pois é em
sua percepção que o objeto
estético se completa.
22. • A experiência
estética é uma
resposta a estímulos
não apenas
elaborados pelo
homem, mas também
naturais e sem um
toque objetivamente
23. • O significado que o observador
encontra na obra de arte está
relacionado a muitos fatores,
como sua condição física e
intelectual, além da mensagem
contida no objeto.
24. • Existem três funções na arte:
a criativa que é o impulso da
exteriorização do artista, a
lúdica que é um processo de
recriação e a comunicativa
que nasce da condição de que
arte também é linguagem.
25. • Como os demais códigos, a
linguagem artística também possui
um emissor (diagramador, artista
plástico, etc.), Um meio para
transmitir a informação (jornal,
revista, etc.) E é claro um receptor (o
observador, leitor, etc.) Que deve
reconhecer e decifrar os signos para
compreendê-los.
26. • A experiência estética
é o resultado da
relação entre o objeto
artístico e o
observador.
27. • Tudo aquilo que
podemos captar através
da visão acaba
constituindo uma
comunicação visual.
28. • Podemos citar duas formas de
comunicação visual, uma considerada
casual, que não foi criada por
ninguém e pode ser entendida das
mais variadas formas dependendo do
observador e outra intencional onde a
mensagem deve ser captada pelo
receptor no exato significado que foi
atribuído pelo emissor.
29. • O processo da
comunicação não
termina quando a
mensagem codificada
pelo emissor é
decodificada pelo
receptor.
30. Abraham Moles
• Toda mensagem entre comunicadores
humanos se apresenta como a
superposição de duas mensagens:
•“a primeira e a mensagem semântica,
integralmente traduzível, não importando
qual seja o sistema linguístico, e a
segunda, chamada estética ou conotativa,
que se baseia num conjunto de elementos
de percepção enumeráveis e
armazenáveis pelo observador.”.
31. Max Bense:
•De modo geral todo texto é
formado como uma série linear
de signos. O texto apresenta a
característica de
enfileiramento, ou seja,
linearidade.
32. • Com a arte da palavra,
existe também no
jornalismo impresso a arte
gráfica. Pois ao abrir o jornal
se observa antes de tudo
as imagens e os títulos,
para depois partir para o
texto.
33. CELSO KELLY:
Para ele são
estabelecidas relações do
gráfico com o assunto,
pois as ilustrações
aquecem o texto, pois
dão uma visão pronta
antes da leitura.
34. • Fotos, caricaturas e anúncios
quebram a monotonia do texto
e lhe dão movimento. Kelly diz
que: “o grande arranjo estético
è a orquestração gráfica do
jornalismo.” As artes gráficas e
plásticas atraem e sugerem, no
complemento da arte da
palavra.