O documento apresenta uma proposta de trabalho para avaliar a qualidade nas interfaces da Universidade Aberta (UAB) e do Moodle. Os objetivos são identificar problemas de usabilidade, obter diagnósticos sobre a navegabilidade, analisar as propriedades das interfaces e propor recomendações para otimização da interação. O método inclui avaliação heurística, entrevistas e análise da atividade dos usuários.
6. O que é usabilidade?
Usabilidade é a capacidade que apresenta um
sistema interativo de ser operado, de maneira
eficaz, eficiente e agradável, em um determinado
contexto de operação, para realização das tarefas
de seus usuários1
Designer Usabilidade
Usuário
Interface
1) A preocupação com a conclusão das tarefas também é objeto de análise da acessibilidade, É o conceito de usabilidade voltado à inclusão social
Fonte: ISO de recomendações Ergonômicas para Sistemas Informatizados 9241
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
7. Usabilidade é analisada sob duas dimensões...
Dimensão Intrínseca Dimensão Extrínseca
Refere-se às propriedades Ligada aos objetivos,
físicas e gráficas que experiências e características
estruturam a organização e
dos usuários
apresentação das informações
na interface
O conflito entre estas duas dimensões evidencia os problemas de usabilidade
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
8. ... que se diferenciam pela ótica de
diversas escolas mundiais
Cognição ESCOLA DE
Situada USABILIDADE Escola
Hutchins, Suchman e BRASILEIRA Anglosaxã
Winograd
Avaliação Heurística
Santos-Lima
Silvino Norman & Nielsen
Escola
Escola Barros
Espanhola Santos
Canadense Modelo Mental Moraes
Kim Vincent
Cañas Cybis
Sarmet
Escola Abrahão Escola
Francofônica Escola Gontijo
Grega
Ergonomia Pehe Júdice Análise Cognitiva
Análise da Atividade Nórdica da Tarefa (ACT )
Guérin, Pavard, Teoria da Marmahas e
Scapin, Bastien Atividade (3G) Kontogiannis
Engeströn,
Keinonen
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
9. Os grandes destaques são
a escola francesa e a anglosaxã
X
UTILIZABILIDADE TEORIA DA AÇÃO
Utilizabilidade é a capacidade Usabilidade depende da
do software em permitir que o compatibilidade entre a
usuário alcance suas metas de representação mental que a pessoa
interação com o sistema tem e sua tarefa
(INRIA, 1993) (Donald Norman,1983)
Abordagem Descritiva Abordagem Prescritiva e
Simplista
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
10. A Avaliação Intrínseca possui os seguintes
parâmetros para análise:
A lista de critérios ergonômicos comportam três níveis, o primeiro nível
constitui-se de oito critérios principais decompondo-se em outros dois
níveis de critérios
1. Orientação – refere-se ao conjunto de meios disponíveis para aconselhar, informar e
conduzir o usuário na interação (mensagens, alarmes, rótulos)
2. Carga de Trabalho – consiste no conjunto de elementos da interface que
desempenham, para o usuário, um papel na redução de sua carga perceptiva ou
mnemônica e no aumento da eficiência do diálogo
3. Controle Explícito – refere-se ao controle que o usuário tem sobre a interface e,
também, ao caráter explícito de suas ações
4. Adaptabilidade – refere-se à capacidade da interface reagir segundo o contexto e
segundo as necessidades e preferências dos usuários
Fonte: SCAPIN & BASTIEN, (1991) Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
11. Critérios de Usabilidade que nortearão a
Análise:
5. Gestão de Erros – refere-se às possibilidades de evitar ou diminuir a
ocorrência de erros e de corrigi-los
6. Homogeneidade/ Consistência – refere-se à forma nas quais as escolhas na
concepção da interface (códigos, denominações, formatos, procedimentos, etc.) são
conservadas idênticas, em contextos idênticos, e diferentes, em contextos diferentes
7. Significado dos Códigos – diz respeito à adequação semântica entre o objeto ou a
informação apresentada e sua referência
8. Compatibilidade – refere-se ao acordo que possa existir entre as características do
usuário e as tarefas, de uma parte, e a organização das saídas, das entradas e do diálogo de
uma dada aplicação, de outra
Dimensão Intrínseca Dimensão Extrínseca
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
14. 1. Sumário Executivo
1.1 Introdução
1.2 Objetivos
1.3 Método
1.4 Cronograma
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima
15. Os Objetivos do Projeto são:
Identificar os problemas de usabilidade que
bloqueiem, dificultem, retardem o processo de navegabilidade no sítio de
Internet da UAB e na Interface do Moodle
Obter diagnóstico sobre a navegabilidade
Analisar as propriedades físicas e gráficas que estruturam a
organização e apresentação das informações
Analisar e identificar os modos operatórios empregados pelos
usuários finais, tendo como norte os critérios ergonômicos de usabilidade
Propor recomendações para otimização da interação visando a
adaptação da interface às características e necessidades das tarefas e de
seus público alvo
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
16. Os Objetivos do Projeto são:
Identificar as Melhores Práticas de Campus Virtuais
Incentivar o Protagonismo (estratégia WIKI)
Propor uma Estratégia de Presença On Line
Propor uma Macroarquitetura
Produzir Conhecimento
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
17. 1. Sumário Executivo
1.1 Introdução
1.2 Objetivos
1.3 Método
1.4 Cronograma
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima
18. Análise Intrínseca:
Avaliação Heurística
Técnica inicialmente proposta por Nielsen e Molich (1990)
na qual avaliadores (3 a 5 especialistas), com formações distintas,
realizam um julgamento de valor sobre as qualidades ergonômicas
das interfaces, baseados em sua experiência e competência no
assunto
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
19. Extrínseca:
Verbalizações
Esta técnica é utilizada com freqüência durante testes
de usabilidade, quando os usuários são solicitados a
verbalizar seus pensamentos, sentimentos e opiniões
enquanto realizam uma ou mais tarefa no sistema em
avaliação
Entrevistas
Sonda atitudes e experiências dos usuários
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
20. Extrínseca:
Análise da Atividade
Esta etapa considera o comportamento em situação
real, as estratégias operatórias que a pessoa
efetivamente utiliza para executar uma tarefa
Presença do avaliador na situação da interação constitui o diferencial
fundamental e fator determinante no teste de interação
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
Fonte: LAKATUS e MARCONI, (1997)
21. Ensaio de Interação
Possui três etapas:
1. Análise Reconhecimento da interface
Preliminar Diagnóstico Intrínseco
2. Definição dos Montagem de um roteiro de tarefas, que passará pelo crivo
cenários e amostra de pré-testes internos e a aprovação pelo cliente
Obtenção da amostra de usuários
Ajuste nos scripts e cenários
3. Realização dos Realização dos ensaios
ensaios Coleta e análise dos dados
Diagnóstico e relatório final
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
22. Procedimentos
06/12/2010 – Reunião
Apresentar os Critérios para Qualidade da Interação
Reunião de Apresentação da proposta
Definir Time
13/12/2010 – Avaliação Intrínseca 1
UAB MOODLE
20/12 /2010 – Avaliação Intrínseca 2
UAB MOODLE
17/01 /2011 – Apresentação do Diagnóstico Parcial Intrínseco
31/01 /2011 – Apresentação do Diagnóstico Final Intrínseco
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
23. Procedimentos
11/02/2011 – Entrega do Artigo 1
“Critérios para a Qualidade da Interação”
14/02/2011 – Entrevista Estruturada
Definição das Tarefas / seleção de usuários / ajustes
Subsidiar a Avaliação Extríenseca
/ coleta e análise de dados
27/05/2011 – Entrega do Diagnóstico Final das Interfaces
UAB MOODLE
28/05/2011 – Reunião
Planejamento Estratégico On Line 1a. Reunião com atores deste procedimento
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
24. Procedimentos
10/06/2011 – Entrega do Artigo 2
“Avaliação Objetiva de Usabilidade”
27/06/2011 – Planejamento Estratégico
Definir sites a serem estudados Selecionar os aspectos relevantes a serem estudados
27/07/2011 – Apresentação do Estudo
Apresentação do Benchmarkin e Definição das mestas sociais
12/08/2011 – Entrega do Artigo 3
“Planejamento do Processo de (Re)Concepção de Interfaces”
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
25. É necessário compreender o processo de
construção de uma Interface
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
26. Processo de Confecção de uma Interface
Planejamento Criação Sistemas
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
27. Planejamento Criação Sistemas
Planejamento
Estudo de Benchmark
Estratégia de Presença
RECEPTIVA
ATIVA
OBJETIVO: OBJETIVO:
Formulação de uma estratégia Captar as melhores práticas
de presença on-line governamentais
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
28. Planejamento Criação Sistemas
Estratégia de Presença é um estudo que
determina como a Internet pode ajudar nossos
clientes a alcançarem seus objetivos de negócio
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
29. Planejamento Criação Sistemas
Primeiro passo é a elaboração de
um roteiro
Roteiro de Benchmark
Sites a serem Pontos a serem
estudados considerados
São levantadas Aspectos
as melhores relevantes a
práticas em serem estudados
Campus Virtuais são destacados
no roteiro
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
30. Planejamento Criação Sistemas
Sugerir ações de evolução para presença on-line
Roteiro de Benchmark Estudo de Benchmark
Sites a serem Pontos a serem
estudados considerados
Aspectos Estudo é feito após aprovação do roteiro
São levantadas
relevantes a e algumas sugestões de evolução são
as melhores
serem estudados sugeridas
práticas em
são destacados
Campus Virtuais
no roteiro
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
31. Planejamento Criação Sistemas
Durante essa fase é elaborada uma Matriz de
Escopo, que descreve conteúdos e funcionalidades do
site
Posteriormente ela é
validada e priorizada
junto ao cliente pois
matriz subsidiará
trabalho de desenho e
construção
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
32. Procedimentos
09/2011 – Entrega da Matriz de Escopo
Descrição dos Conteúdos e Funcionalidades do Site
10/2011 – Entrega do Artigo 4
“Preparando a (Re)Concepação de uma Interface”
11/2011 – Criação da Macroarquitetura da Interface
11/2011 – Mock up do Wireframe
Análise Extrínseca do Wireframe
12/2011 – Validação da Interface
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
33. Processo de Confecção de um Sítio Eletrônico
Planejamento Criação Sistemas
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
34. Planejamento Criação Sistemas
Uma Segunda Etapa é a Criação
Arquitetura de
Design Conteúdo Propaganda
Informação
Responsável pela
organização da Responsável pela Responsável pela parte Responsável pelas
informação em um concepção visual dos de conteúdo, seja campanhas on-line e
projeto, bem como a projetos redação de arquitetura ações de
preocupação com o ou textos completos marketing na web
comportamento do
internauta na solução
construída
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
35. Planejamento Criação Sistemas
Arquitetura de
Design Conteúdo Propaganda
Informação
Responsável pela
organização da Responsável pela Responsável pela
Responsável pelas
informação em um concepção visual dos parte de conteúdo,
campanhas on-line e
projeto, bem como a projetos seja redação de
ações de
preocupação com o arquitetura ou
marketing na web
comportamento do textos completos
internauta na
solução construída
A Arquitetura de Informação tem como
primeiro procedimento a realização de
um Diagrama de hierarquização do
conteúdo
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
36. Planejamento Criação Sistemas
Arquitetura de
Design Conteúdo Propaganda
Informação
Responsável pela
organização da Responsável pela Responsável pela
Responsável pelas
informação em um concepção visual dos parte de conteúdo,
campanhas on-line e
projeto, bem como a projetos seja redação de
ações de
preocupação com o arquitetura ou
marketing na web
comportamento do textos completos
internauta na
solução construída
A Arquitetura de Informação tem como
primeiro procedimento a realização de
um Diagrama de hierarquização do
conteúdo
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
37. Planejamento Criação Sistemas
Importância da informação é
refletida pelo diagrama
Quanto maior a bola, maior o peso da informação
Uma bola ligada à outra significa uma relação de
interdependência entre os conteúdos
Uma bola dentro da outra significa que o conteúdo está inserido
em um determinado contexto
Quanto maior o contraste, maior o destaque
que se pretende dar a informação
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
38. Diagrama Planejamento Criação Sistemas
ABRA
ÁREA DE MARCA
SUA
REL.
CONTA
ATENDI- O QUE A CAIXA
MENTO FAZ PELO BRASIL
SHOPPING
INSTITUCIONAL
Ipsum
loreum
PARA PARA
VOCÊ VOCÊ
O “X” DA O “X” DA
QUESTÃO QUESTÃO
BANCO
BANCO SOCIAL
COMERCIAL
PARA SUA Segmentação PARA SUA
EMPRESA Segmentação EMPRESA
implícita
implícita Ipsum loreum
loreum LOTERIAS
ESTADOS E ESTADOS E
MUNICÍPIOS MUNICÍPIOS
COMUNIDADES
EDUCAÇÃO ESPECÍFICAS
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
40. Procedimentos
01/2012 – Entrega do Artigo 5
“Arquitetura de Informação da Interface”
02/2012 – Entrega do Artigo 6
“Análise de Concepção de Interfaces: o Mock Up e o Wireframe”
03/2012 –Avaliação Extrínseca 2
Processo de Qualidade Foco no Usuário (ex.:Norte, Classe C/D)
05/2012 – Entrega do Documento Parcial
06/2012 – Entrega do Documento Final
06/2012 – Entrega do artigo 7
“Processo de Qualidade e Produtividade em Interfaces”
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
41. 1. Sumário Executivo
1.1 Introdução
1.2 Objetivos
1.3 Método
1.4 Cronograma
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
Dr. Eng. Sergio Luis dos Santos Lima
42. Cronograma de Excecução
O Projeto será conduzido no período de dezoito meses. Assim delineados:
Mês
12 01 02 03 04 05
2010 2011 2011 2011 2011 2011
Reunião Inicial
Avaliação Intrínseca
Entrevista
Documento Parcial
Documento Final
Entrega Artigo 1
Avaliação Extrínseca:
Definição das Tarefas e da Amostra
Avaliação Extrínseca:
coleta e análise dos dados
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
43. Cronograma de Excecução
Mês
05 06 07 08 09 10 11 12
2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2011
Diagnóstico Final
Reunião de Planejamento
Entrega Artigo 2
Benchmarkin - PE
Documento Final - PE
Entrega Artigo 3
Matriz de Escopo
Artigo 4
Macroarquitetura
Mock up / Wireframe
Validação da Interface
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima
44. Cronograma de Excecução
Mês
01 02 03 04 05 06
2012 2012 2012 2012 2012 2012
Artigo 5
Artigo 6
Avaliação Extrínseca 2
Diagnóstico Parcial
Diagnóstico Final 2
Entrega Artigo 7
Dr. Sergio Luis dos Santos Lima