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Língua Portuguesa: o ensino de gramática




                                           1
 Para falarmos do ensino de gramática, é preciso
 lembrar antes que toda metodologia é resultado de
 uma série de opções que o professor faz,
 individualmente ou no contexto escolar isso
 configuram aquilo em que o professor acredita e,
 portanto, são elas que dão forma às atividades de
 ensino/aprendizagem em sala de aula. Desse modo,
 uma real mudança de postura metodológica do
 professor só acontecerá se as opções e crenças que o
 guiam no ensino-aprendizagem mudarem.




                                                        2
O que é gramática
 O termo gramática pode ser usado com mais de um
 valor, por isto, para falar de ensino de
 gramática, é importante saber o que se entende por
 gramática.




                                                      3
Há três concepções básicas e importantes
             de gramática:
 Gramática é o próprio mecanismo da língua
 presente nas mentes das pessoas e que lhes
 permite utilizar a língua tanto para dizer (falando ou
 escrevendo), quanto para compreender o que é dito
 (ouvindo ou lendo). É o que se chama de gramática
 internalizada. Esta é o saber lingüístico que um
 falante adquiriu, tendo em vista suas capacidades e o
 meio em que cresceu. Quando o aluno chega à
 escola, ele já sabe esta gramática.


                                                          4
Gramática Descritiva
 Esta gramática resulta do trabalho dos lingüistas ou
 estudiosos da língua que buscam dizer como é o
 mecanismo da língua de que falamos, ou seja, como a
 língua é constituída (quais são suas unidades,
 categorias, construções) e como ela funciona.




                                                         5
Gramática Normativa
 Esta é constituída por regras que a sociedade
 estabeleceu para o uso da língua. Por muito tempo a
 gramática normativa foi baseada exclusivamente na
 variedade da língua que chamamos de “culta e padrão”
 Esta variedade foi eleita pela sociedade sobretudo, por
 um critério elitista.




                                                       6
Além desse critério outros são essencialmente:

 a) Lógicos
 baseados na estruturação do pensamento a partir da
 concepção de língua como forma de expressão do
 pensamento.




                                                      7
 b) Políticos
 como o nacionalismo, que recomenda que não se usem
 estrangeirismos, ou seja, palavras e construções de
 outras línguas.




                                                       8
 c) Comunicacionais
 pelos quais se recomenda a clareza, a precisão, a
 concisão da linguagem e se condenam como defeitos o
 que é difícil de compreender e deixa dúvida, a
 imprecisão.




                                                   9
 d) Históricos
que recomendam ou não o uso de determinados modos
 de dizer meramente por tradição. Este critério é
 altamente problemático, pois ele se aplica a alguns
 fatos e não a outros (por exemplo: ninguém exige que
 hoje se fale “asinha” em vez de “depressa”, porque
 antigamente era assim).




                                                        10
 e) Estéticos
 pelos quais se recomenda fugir a tudo o que enfeie a
 língua como pleonasmos viciosos ex. “Vi com meu
 olhos”, ecos, cacofonias que é o som desagradável ex.
 “Aqui não tem pão, mas lá tinha” e se use o que a torne
 mais bela, como eufonia, figuras de linguagem,
 harmonia.




                                                           11
Antigamente, a gramática normativa era constituída
por uma série de recomendações. O que se podia usar
era o que estava de acordo com a norma culta e era
“certo” e o que não se podia usar era o que não estava
de acordo com a norma culta e era “errado”. O conceito
de certo e errado foi substituído por outro: o de
adequado e não adequado. Temos que ensinar a norma
culta e padrão aos alunos, explicitando como ela é e
quando deve ser usada, mas não dizer para o aluno que
o outro modo de dizer (que é permitido pela
língua) nunca pode ser usado.




                                                         12
 Cabe à escola ensinar a variedade chamada “Português
 padrão e/ou culto”, tendo cuidado para não impor essa
 variante como modelo único de uso da língua na fala e
 na escrita, mas sim como uma variedade importante
 em nossa sociedade e que devemos usar em dadas
 circunstâncias que devemos indicar aos alunos.




                                                         13
É importante lembrar que a língua
apresenta variedades de três tipos:
                De região
                De classe social
                De sexo
                De histórico
1. dialetos     De idade                     Grau de      Que vai do formal
                                                          ao coloquial
                De função                    formalismo
                              3. registros
                                                             Status
                                             Sintonia        Tecnicidade
                  Língua oral                com várias      Cortesia
2.modalidades     Língua escrita             dimensões       norma




                                                                          14
Concepção de Linguagem
Podemos conceber a linguagem de três modos:

 a) como expressão do pensamento;
 b) como código objetivo de comunicação, pelo qual
  transmitimos informações aos outros;
 c) como forma de interação.




                                                  15
Objetivos de ensino de Língua
Portuguesa
 Em nossas aulas de Português para falantes da língua,
  podemos agir com objetivos diferentes. Basicamente
  podemos:
                           Formando pessoas que são
                           capazes de analisar a
                           língua, com conhecimento
 Ensinar sobre a língua   teórico


                     Formando
                     usuários
 Ensinar a língua   competentes da
                     língua




                                                      16
Nossa proposta é que a formação de usuários
competentes da língua é o objetivo prioritário do
ensino de língua materna, embora não o único.
Entende-se que um usuário da língua tem
competência comunicativa quando é capaz de
usar os diferentes recursos da língua de forma
adequada à produção e à compreensão de textos.




                                                17
Os recursos lingüísticos funcionam como pistas e
instruções de sentido, para transmitir elementos de
significação. Se os recursos da língua são pistas e
instruções de sentido, ao trabalhar com o ensino de
gramática, adotamos, sobretudo, a concepção
pedagógica de que no ensino, para o
desenvolvimento da competência comunicativa, a
gramática deve ser vista como um estudo das
condições lingüísticas da significação.


                                                  18
Organização do Ensino
    Geralmente,       as       atividades      de
    ensino/aprendizagem de língua materna
    costumam ser divididas e organizadas em cinco
    grandes blocos:
   1- Vocabulário;
   2- Gramática;
   3- Produção de textos;
   4- Compreensão de textos;
   5- Ensino de recursos e convenções da língua escrita,
    incluindo ortografia e pontuação.
                                                        19
Essa divisão em blocos das atividades de
ensino/aprendizagem de língua é mais uma questão
de facilidade de organização didático-pedagógica,
porque, na verdade, todos os elementos da língua
atuam em conjunto na constituição e funcionamento
dos textos e fazem parte da gramática da língua
Portanto, deve-se entender essa divisão apenas como
um artifício para organizar o estudo da língua e o
trabalho correspondente em sala de aula.




                                                  20
As atividades de ensino de gramática podem ser
organizadas a partir de dois pilares básicos:
 a) os recursos da língua;
 b) as instruções de sentido

  No caso dos recursos da língua podemos            partir e
   trabalhar verificando que efeitos de sentido eles são
   capazes de produzir em textos diversos.
  No caso das instruções de sentido, partimos de um valor
   e buscamos todos os recursos da língua que podem
   exprimir a instrução de sentido em questão, estabelecendo
   diferenças       entre      eles.       Exemplos      são:
   comparação, quantidade, as modalidades (como a certeza e
   a              incerteza),             causa             e
   conseqüência, alternativa, adição, oposição, tempo, lugar,
   modo, etc.
                                                            21
Mais de uma vez falamos em recursos da
língua. São recursos da língua:
 Todas as suas unidades:             no plano fonético-
    fonológico, morfológico; lexical , sintático, semântico,
    textual.
   b) Todas as formas de construção : ordem direta ou
    inversa, a ordem em geral, coordenação, subordinação,
    repetições, concordância, etc.
   c) As categorias gramaticais: gênero, número,
    pessoa, tempo, modalidade, voz, aspecto
   d) Recursos supra-segmentais, tais como
    entonações, pausas, altura de voz, ritmo
   e) Outros.
                                                           22
Ensino de gramática
 Como vimos, uma vez que nosso objetivo prioritário é o
 desenvolvimento da competência comunicativa o que
 vai orientar a escolha dos recursos da língua em função
 do efeito de sentido que se quer produzir e de acordo
 com a situação de interação comunicativa.
 Por exemplo: Se tenho sede, e quero conseguir água
 numa dada situação (por exemplo, um professor dando
 um curso em uma escola para colegas até então
 desconhecidos), posso falar de várias formas mas qual
 ou quais será(ão) mais ou menos adequado(s)?

                                                       23
a) Fulano, vai buscar um copo de água para mim, anda!
  (com entonação de ordem)
b) Estou com a boca seca.
c) Fulano, seria muito difícil me arrumar um copo de
  água? (com entonação de pedido gentil)
d) Por favor, alguém podia me arrumar um pouco de
  água para beber? (com entonação de pedido gentil)




                                                    24
 A gramática da língua é uma só: é o mecanismo
 lingüístico que permite ao usuário da língua
 falar, escrever, ouvir e ler, comunicando-se por meio de
 textos lingüisticamente compostos.




                                                        25
O texto sugere em Travaglia (1996), quatro tipos de
  atividades de ensino de gramática que tem como modo
  de abordar esse mecanismo e desenvolver a
  competência comunicativa dos alunos, são elas:
 a) gramática teórica;
 b) gramática de uso;
 c) gramática reflexiva;
 d) gramática normativa




                                                    26
Estes tipos de atividade não precisam ser usados
sempre separadamente, às vezes, para abordar um
dado tópico, podemos lançar mão ao mesmo tempo de
mais de um tipo de atividade. É o caso, por
exemplo, do que pode ser feito ao estudar a
correspondência entre oração adjetiva e adjetivo. Ex. O
aluno estudioso é aprovado. O aluno que estuda é
aprovado.
Uma atividade pode ser ao mesmo tempo de mais de
um tipo, que são simultaneamente reflexivas e de uso.

                                                      27
Considerações finais
Como se pode perceber, o ensino de gramática é um
  problema complexo, que envolve
múltiplas facetas que o professor não pode negligenciar
  ao preparar as atividades de
ensino/aprendizagem para trabalhar com seus alunos.
  Nosso objetivo, neste texto, foi chamar
a atenção do colega professor para questões básicas
  envolvidas no ensino/aprendizagem da
gramática da língua, dentro de uma perspectiva textual-
  interativa, recomendada pelos PCN.
                                                      28
ACADÊMICAS
Adriana Pacheco
Elaine Evangelista
Luciane Andrade
Silvia Cristina V. Borges


                             29

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Ensino Gramática Portuguesa

  • 1. Língua Portuguesa: o ensino de gramática 1
  • 2.  Para falarmos do ensino de gramática, é preciso lembrar antes que toda metodologia é resultado de uma série de opções que o professor faz, individualmente ou no contexto escolar isso configuram aquilo em que o professor acredita e, portanto, são elas que dão forma às atividades de ensino/aprendizagem em sala de aula. Desse modo, uma real mudança de postura metodológica do professor só acontecerá se as opções e crenças que o guiam no ensino-aprendizagem mudarem. 2
  • 3. O que é gramática  O termo gramática pode ser usado com mais de um valor, por isto, para falar de ensino de gramática, é importante saber o que se entende por gramática. 3
  • 4. Há três concepções básicas e importantes de gramática: Gramática é o próprio mecanismo da língua presente nas mentes das pessoas e que lhes permite utilizar a língua tanto para dizer (falando ou escrevendo), quanto para compreender o que é dito (ouvindo ou lendo). É o que se chama de gramática internalizada. Esta é o saber lingüístico que um falante adquiriu, tendo em vista suas capacidades e o meio em que cresceu. Quando o aluno chega à escola, ele já sabe esta gramática. 4
  • 5. Gramática Descritiva  Esta gramática resulta do trabalho dos lingüistas ou estudiosos da língua que buscam dizer como é o mecanismo da língua de que falamos, ou seja, como a língua é constituída (quais são suas unidades, categorias, construções) e como ela funciona. 5
  • 6. Gramática Normativa Esta é constituída por regras que a sociedade estabeleceu para o uso da língua. Por muito tempo a gramática normativa foi baseada exclusivamente na variedade da língua que chamamos de “culta e padrão” Esta variedade foi eleita pela sociedade sobretudo, por um critério elitista. 6
  • 7. Além desse critério outros são essencialmente:  a) Lógicos baseados na estruturação do pensamento a partir da concepção de língua como forma de expressão do pensamento. 7
  • 8.  b) Políticos como o nacionalismo, que recomenda que não se usem estrangeirismos, ou seja, palavras e construções de outras línguas. 8
  • 9.  c) Comunicacionais pelos quais se recomenda a clareza, a precisão, a concisão da linguagem e se condenam como defeitos o que é difícil de compreender e deixa dúvida, a imprecisão. 9
  • 10.  d) Históricos que recomendam ou não o uso de determinados modos de dizer meramente por tradição. Este critério é altamente problemático, pois ele se aplica a alguns fatos e não a outros (por exemplo: ninguém exige que hoje se fale “asinha” em vez de “depressa”, porque antigamente era assim). 10
  • 11.  e) Estéticos pelos quais se recomenda fugir a tudo o que enfeie a língua como pleonasmos viciosos ex. “Vi com meu olhos”, ecos, cacofonias que é o som desagradável ex. “Aqui não tem pão, mas lá tinha” e se use o que a torne mais bela, como eufonia, figuras de linguagem, harmonia. 11
  • 12. Antigamente, a gramática normativa era constituída por uma série de recomendações. O que se podia usar era o que estava de acordo com a norma culta e era “certo” e o que não se podia usar era o que não estava de acordo com a norma culta e era “errado”. O conceito de certo e errado foi substituído por outro: o de adequado e não adequado. Temos que ensinar a norma culta e padrão aos alunos, explicitando como ela é e quando deve ser usada, mas não dizer para o aluno que o outro modo de dizer (que é permitido pela língua) nunca pode ser usado. 12
  • 13.  Cabe à escola ensinar a variedade chamada “Português padrão e/ou culto”, tendo cuidado para não impor essa variante como modelo único de uso da língua na fala e na escrita, mas sim como uma variedade importante em nossa sociedade e que devemos usar em dadas circunstâncias que devemos indicar aos alunos. 13
  • 14. É importante lembrar que a língua apresenta variedades de três tipos: De região De classe social De sexo De histórico 1. dialetos De idade Grau de Que vai do formal ao coloquial De função formalismo 3. registros Status Sintonia Tecnicidade Língua oral com várias Cortesia 2.modalidades Língua escrita dimensões norma 14
  • 15. Concepção de Linguagem Podemos conceber a linguagem de três modos:  a) como expressão do pensamento;  b) como código objetivo de comunicação, pelo qual transmitimos informações aos outros;  c) como forma de interação. 15
  • 16. Objetivos de ensino de Língua Portuguesa  Em nossas aulas de Português para falantes da língua, podemos agir com objetivos diferentes. Basicamente podemos: Formando pessoas que são capazes de analisar a língua, com conhecimento  Ensinar sobre a língua teórico Formando usuários  Ensinar a língua competentes da língua 16
  • 17. Nossa proposta é que a formação de usuários competentes da língua é o objetivo prioritário do ensino de língua materna, embora não o único. Entende-se que um usuário da língua tem competência comunicativa quando é capaz de usar os diferentes recursos da língua de forma adequada à produção e à compreensão de textos. 17
  • 18. Os recursos lingüísticos funcionam como pistas e instruções de sentido, para transmitir elementos de significação. Se os recursos da língua são pistas e instruções de sentido, ao trabalhar com o ensino de gramática, adotamos, sobretudo, a concepção pedagógica de que no ensino, para o desenvolvimento da competência comunicativa, a gramática deve ser vista como um estudo das condições lingüísticas da significação. 18
  • 19. Organização do Ensino Geralmente, as atividades de ensino/aprendizagem de língua materna costumam ser divididas e organizadas em cinco grandes blocos:  1- Vocabulário;  2- Gramática;  3- Produção de textos;  4- Compreensão de textos;  5- Ensino de recursos e convenções da língua escrita, incluindo ortografia e pontuação. 19
  • 20. Essa divisão em blocos das atividades de ensino/aprendizagem de língua é mais uma questão de facilidade de organização didático-pedagógica, porque, na verdade, todos os elementos da língua atuam em conjunto na constituição e funcionamento dos textos e fazem parte da gramática da língua Portanto, deve-se entender essa divisão apenas como um artifício para organizar o estudo da língua e o trabalho correspondente em sala de aula. 20
  • 21. As atividades de ensino de gramática podem ser organizadas a partir de dois pilares básicos: a) os recursos da língua; b) as instruções de sentido  No caso dos recursos da língua podemos partir e trabalhar verificando que efeitos de sentido eles são capazes de produzir em textos diversos.  No caso das instruções de sentido, partimos de um valor e buscamos todos os recursos da língua que podem exprimir a instrução de sentido em questão, estabelecendo diferenças entre eles. Exemplos são: comparação, quantidade, as modalidades (como a certeza e a incerteza), causa e conseqüência, alternativa, adição, oposição, tempo, lugar, modo, etc. 21
  • 22. Mais de uma vez falamos em recursos da língua. São recursos da língua:  Todas as suas unidades: no plano fonético- fonológico, morfológico; lexical , sintático, semântico, textual.  b) Todas as formas de construção : ordem direta ou inversa, a ordem em geral, coordenação, subordinação, repetições, concordância, etc.  c) As categorias gramaticais: gênero, número, pessoa, tempo, modalidade, voz, aspecto  d) Recursos supra-segmentais, tais como entonações, pausas, altura de voz, ritmo  e) Outros. 22
  • 23. Ensino de gramática Como vimos, uma vez que nosso objetivo prioritário é o desenvolvimento da competência comunicativa o que vai orientar a escolha dos recursos da língua em função do efeito de sentido que se quer produzir e de acordo com a situação de interação comunicativa. Por exemplo: Se tenho sede, e quero conseguir água numa dada situação (por exemplo, um professor dando um curso em uma escola para colegas até então desconhecidos), posso falar de várias formas mas qual ou quais será(ão) mais ou menos adequado(s)? 23
  • 24. a) Fulano, vai buscar um copo de água para mim, anda! (com entonação de ordem) b) Estou com a boca seca. c) Fulano, seria muito difícil me arrumar um copo de água? (com entonação de pedido gentil) d) Por favor, alguém podia me arrumar um pouco de água para beber? (com entonação de pedido gentil) 24
  • 25.  A gramática da língua é uma só: é o mecanismo lingüístico que permite ao usuário da língua falar, escrever, ouvir e ler, comunicando-se por meio de textos lingüisticamente compostos. 25
  • 26. O texto sugere em Travaglia (1996), quatro tipos de atividades de ensino de gramática que tem como modo de abordar esse mecanismo e desenvolver a competência comunicativa dos alunos, são elas:  a) gramática teórica;  b) gramática de uso;  c) gramática reflexiva;  d) gramática normativa 26
  • 27. Estes tipos de atividade não precisam ser usados sempre separadamente, às vezes, para abordar um dado tópico, podemos lançar mão ao mesmo tempo de mais de um tipo de atividade. É o caso, por exemplo, do que pode ser feito ao estudar a correspondência entre oração adjetiva e adjetivo. Ex. O aluno estudioso é aprovado. O aluno que estuda é aprovado. Uma atividade pode ser ao mesmo tempo de mais de um tipo, que são simultaneamente reflexivas e de uso. 27
  • 28. Considerações finais Como se pode perceber, o ensino de gramática é um problema complexo, que envolve múltiplas facetas que o professor não pode negligenciar ao preparar as atividades de ensino/aprendizagem para trabalhar com seus alunos. Nosso objetivo, neste texto, foi chamar a atenção do colega professor para questões básicas envolvidas no ensino/aprendizagem da gramática da língua, dentro de uma perspectiva textual- interativa, recomendada pelos PCN. 28
  • 29. ACADÊMICAS Adriana Pacheco Elaine Evangelista Luciane Andrade Silvia Cristina V. Borges 29