O documento discute os conceitos de política, abordando sua definição, como é analisada pelo sociólogo e sua evolução histórica segundo pensadores como Aristóteles e Max Weber. Também define termos como povo, nação e nacionalismo e discute a importância da participação política.
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Povos e Nações
1. 2 E.M.
Profa. Sílvia Beltrane Cintra
2014
"Há homens que lutam um dia e são bons.
Há outros que lutam um ano e são
melhores. Há os que lutam muitos anos, e
são muito bons. Mas há os que lutam toda
a vida, esses são os imprescindíveis."
Bertold Brechet
2. O que é Política?
• A palavra política tem origem grega, pólis
(politikós): tudo o que se refere à cidade, ou
seja, a vida em comum, às regras de organização
dessa vida, aos objetivos da comunidade, bem
como as decisões que envolvem a pólis.
3. O que é Política?
Arte e ciência do governo – decidir sobre os
problemas da coletividade;
Estudo do poder – tomada de decisões sobre
assuntos de interesse comum;
Ciência do Estado – a capacidade de tomar
decisões está nas mãos do Estado ou depende
dele.
4. O que é Política?
Política é a conjugação das ações de indivíduos e
grupos humanos, dirigindo-as a um fim comum.
5. Como o sociólogo analisa a
política?
Preocupa-se com o que acontece no plano do
Estado e, fora dele, com as articulações das
pessoas para influenciar as ações do Estado.
6. Política
O termo política se expandiu graças à influência
da obra de Aristóteles, Política, considerada
como o primeiro tratado sobre a natureza, as
funções e a divisão do Estado, e sobre as várias
formas de Governo.
“O homem é um animal político.” Aristóteles
7. Max Weber – Política como
vocação.
• O Estado detém o monopólio legítimo da
força. Esse direito é reconhecido pela
sociedade sobre a qual o Estado exerce poder.
8. Não se deve definir a política pelos seus fins,
pois, em tempos de lutas sociais e civis, por
exemplo, o fim da atividade política
provavelmente será o restabelecimento da
unidade do Estado, da paz e da ordem pública.
Já em tempos de paz interna e externa, essa
atividade estará voltada para a garantia do bemestar e da prosperidade.
Da mesma forma, tempos de opressão da
população por um governo despótico serão
marcados pela luta por direitos civis e políticos; e
tempos de domínio por uma potência
estrangeira, pela luta pela independência
nacional.
9. Povos e Nações
Toda política baseia-se na indiferença da maioria
dos interessados, sem a qual não há política
possível.
•Muitas
pessoas
poderiam
(ou
deveriam)
interessar-se pelo mundo da política;
•A política só é possível se a maioria mantiver uma
posição de indiferença em relação a ela.
10. Povo
• Conjunto de pessoas que habitam um mesmo
território e que formam uma nação, ou
seja, que expressam a mesma língua, têm a
mesma história, seguem as mesmas tradições
e compartilhar hábitos, valores e costumes
comuns.
11. Nação
• Comunidade formada por um grande número de
pessoas que têm geralmente origem comum, utilizam
a mesma língua e que estão ligados por uma mesma
cultura e por interesses e aspirações igualmente
compartilhados.
• Nem sempre uma nação dispõe de um Estado
organizado. Ex.: povo palestino, que embora forme
uma nação não está organizado em Estado.
12. Nacionalismo
• Corrente de ideias ou movimento que tende a exaltar
como valor supremo a nação, suas tradições, seu
passado, sua cultura e etc.
• Durante as décadas de 1950 e 1960, nos países
subdesenvolvidos, ou integrantes do Terceiro Mundo, o
nacionalismo se manifestou muitas vezes como corrente
de oposição e denúncia ao chamado “imperialismo”
norte americano ou europeu.
13. O analfabeto político
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não
ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos
políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do
feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do
remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa
o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil
que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o
menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é
o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das
empresas nacionais e multinacionais.
Eugen Bertold Friedrich Brecht Dramaturgo e poeta alemão _ (1898-1956)
14. Correção Exercícios
1) A todos os brasileiros. A expressão “Nas favelas”, referência ao
“povão”, acompanhada da expressão “no Senado”, referência às
nossas elites, à classe dirigente do país, indica que a pergunta se
destina a toda a população do país, sem distinção de classes.
2) A passagem “No Amazonas, no Araguaia, / Na Baixada fluminense, /
Mato Grosso, nas Gerais / E no Nordeste tudo em paz” refere-se a
diversas regiões do Brasil e sugere a existência de um componente
cultural em comum entre elas: a expressão “tudo em paz” pode ser
entendida como um comentário sobre a passividade do brasileiro
diante dos problemas sociais.
3) O compositor rejeita a concepção romântica de nação como um
grupo de pessoas unido por causas nobres. Segundo a canção, o que
nos une e nos faz sentir pertencentes à mesma nação são os nossos
vícios (dentre eles a falta de ética, o oportunismo, a hipocrisia e a
passividade), como se percebe pelos versos “Ninguém respeita a
Constituição, / Mas todos acreditam no futuro da nação”.