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Dinâmica Populacional
  "As disparidades não são pequenas, as mudanças foram grandes, e o mundo já não é mais o mesmo."




 Professora: Simone Hilgert Nalin
            Geografia
Xaxim 25.570 hab
Santa Catarina

• Densidade demográfica de 64
hab/quilômetro quadrado.
• A população total do Estado é
de 6.118.743 habitantes.
• 40,63% das pessoas vivem no
campo e 59,37% habitam os
centros urbanos.
•No ranking dos Estados mais
populosos, Santa Catarina ocupa
11º lugar, correspondendo a 3,15%
de toda população do país.
Santa Catarina

• Município mais populoso
• Joinville - 497.331 hab

• Município menos populoso
• Santiago do Sul 1.450 hab
Brasil = 191,5 milhões de hab
População Mundial
- Até 1650: alta natalidade e mortalidade devido a fome,
guerras e doenças;
- Entre 1650 e 1850: Revolução Industrial provocou
diminuição da mortalidade nos países europeus;
- Entre 1850 e 1950: diminuição da natalidade nos países
desenvolvidos (Europa);
- A partir de 1950: explosão demográfica nos países
subdesenvolvidos.
CRESCIMENTO
POPULACIONAL
As estatísticas mostram que a população
mundial tem crescido de modo contínuo ao
longo do tempo, porém com intensidades e
proporções diferentes. De acordo com
estimativas publicadas pelo IBGE, neste
ano, a população mundial já ultrapassou os
6,8 bilhões de habitantes.
Evolução Demográfica
               Mundial(1900-2025)




Pode-se dizer que o crescimento populacional foi dividido em 3 fases. Essas
três fases, decorrem da chamada transição demográfica que explica a
tendência da população mundial a se equilibrar à medida que caem as taxas de
natalidade e mortalidade.
Primeira Fase                                     Segunda Fase
                    Ou fase de                                        Ou fase de
                crescimento lento                                 crescimento rápido

   País       Taxa de      Taxa de      Crescimento
             Natalidade   Mortalidade    Vegetativo
               (%o)          (%o)          (%o)
Alemanha       39,0          27,2           1,1
(1871)
Inglaterra     35,0          21,4           1,3
(1871)
Butão          43,0          31,0           1,2
(1965)
Serra          48,0          33,0           1,5
Leoa
(1965)

Embora, no início dos tempos até o final do           Esta fase caracteriza-se por elevadas
século XVIII, a taxa de natalidade tenha sido         taxas de natalidade, baixas taxas de
elevada , a taxa de mortalidade também era            mortalidade     e    grande     crescimento
elevada, justificando o baixo índice de               populacional. É válido salientar, que tantos
crescimento demográfico do período. A                 nos países desenvolvidos quantos nos
expectativa de vida era baixa; e a a alta             subdesenvolvidos,        o      crescimento
mortalidade devia-se, primordialmente, às             demográfico resultou, principalmente, da
precárias condições de higiene, às guerras e à        redução da mortalidade.
fome.
Segunda Fase
               Nos países                                        Nos países
              desenvolvidos                                   subdesenvolvidos




Os países desenvolvidos iniciaram essa fase
                                                Por outro lado, os países subdesenvolvidos, que
com a Revolução Industrial; o advento das
                                                atualmente encontram-se ainda nessa fase,
máquinas contribuiu para a melhoria das
                                                iniciaram essa etapa após a Segunda Guerra
condições higiênico-sanitárias, o desempenho
                                                Mundial; a diminuição da mortalidade foi muito
médico-hospitalar e para o aumento da
                                                grande e rápida, pois já se conheciam as
produção de alimento de modo que a redução
                                                técnicas a ser utilizadas.
da mortalidade se deu de forma gradativa e em
um grande intervalo de tempo.
Terceira Fase
    Ou fase de baixíssimo
 crescimento ou estagnação


Caracterizada pela
ocorrência de baixas taxas
de natalidade, de
fecundidade (em torno de
1,5 filho por mulher) e de
mortalidade, resultando
em níveis muito baixos e
até mesmo estagnação do
crescimento demográfico.
As causas são diversas
como: a urbanização, o
aumento da escolarização e
a incorporação da mulher      Os países desenvolvidos já se encontram nessa
ao mercado de trabalho.        fase com taxas de crescimento próximas de
Esta fase caracteriza o             zero, algumas sendo até negativas.
fim da transição
demográfica.
Teorias
                  Demográficas




O crescimento demográfico foi, ao longo do tempo, explicado a partir de teorias.
Teoria de
                               Malthus
Teoria demográfica mais conhecida foi elaborada por Thomas Robert
Malthus que a expôs em sua famosa obra Um ensaio sobre o princípio da
população.


A teoria de Malthus se baseava nos seguintes princípios:
1º) caso não seja detida por obstáculos (guerras ou epidemias), a população
tende a crescer segundo uma progressão geométrica (2,4,8,16,32...),
duplicando a cada 25 anos.
2º)os meios de subsistência (alimentos), na melhor das hipóteses, só podem
aumentar segundo uma progressão aritmética (2,4,6,8,10...).
Ele propunha a erradicação da pobreza e da fome por meio de uma política
antinatalista, para evitar o caos mundial.
Teoria de Neomalthusiana



A explosão demográfica após a Segunda Guerra Mundial ressuscitou as idéias de Malthus.


Os neomalthusianos ou alarmistas aprimoraram a teoria adotando novas posturas:
* Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países subdesenvolvidos ao acelerado
crescimento populacional;
* Concordavam que a agricultura era capaz de produzir alimentos suficientes para todos;
* Defendiam programas rígidos e oficiais de controle de natalidade.
Concordando com os alarmistas, alguns países como a Índia, o Egito e o México passaram a
investir mais em políticas demográficas do que em políticas econômicas para resolver o
problema da pobreza e da desigualdade, entretanto não obtiveram os resultados
esperados.
Teoria Reformista

Os reformistas ou marxistas, em oposição aos
neomalthusianos, consideram a própria miséria
causa do acelerado crescimento demográfico.


Eles propõem uma melhor distribuição de renda
                                                 Karl Marx
e de alimentos, o aumento da escolaridade que
ocasionariam    num    planejamento   familiar
espontâneo e conseqüente queda da natalidade e
do crescimento populacional.
Transição Demográfica
A idéia principal desta teoria do ano de 1929 é que todo país em algum
momento de sua história chegaria ao equilíbrio populacional, pois haveria
redução das taxas de natalidade e de mortalidade da sua população.
O conceito de transição demográfica

A transição demográfica foi proposta pelo americano Warren Thompson em 1929
com o termo original “Demographic Transition Model”que pode ser traduzido
livremente como a forma de estudar as modificações que acontecem nas
populações humanas desde o período das “altas taxas de nascimento (natalidade)
e altas taxas de mortalidade” para o período das “baixas taxas de nascimento
(natalidade) e baixas taxas de mortalidade”. Thompson já parte do princípio de
que as taxas de nascimento e de mortalidade nunca foram constantes no tempo e
que há leis ou regras gerais que se aplicam a todas as populações, que seriam as
fases da transição demográfica. O demógrafo americano estipulou quatro fases: a
pré-moderna, a moderna, a industrial madura e a pós-industrial.
A fase I ou pré-moderna acontece em sociedades rurais com
     taxas de natalidade e mortalidade altas. Há oscilação rápida
     da população dependendo de eventos naturais como, por
     exemplo, uma seca prolongada e doenças. Como
     conseqüência há uma grande população jovem. No Brasil
     essa fase já foi ultrapassada, mas ainda é a fase de vários
     países da África.


Na fase II ou moderna estão as sociedades onde houve melhora nas técnicas
agrícolas, maior acesso à tecnologia e educação. Nesse momento, as taxas de
mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de condições
sanitárias. Como conseqüência há aumento da sobrevida e redução das doenças
infecto-parasitárias. Por outro lado há aumento da taxa de nascimento com
aumento da população. Essa fase também já foi praticamente ultrapassada no
Brasil, e somente em algumas áreas do país se observa aumento da natalidade.
Um exemplo de país da fase II é a China: a mortalidade caiu, mas a natalidade
ainda não.
A fase III ou industrial madura é caracterizada pela urbanização, acesso a
    contracepção, melhora da renda, redução da agricultura de subsistência,
    melhora da posição feminina na sociedade e queda da taxa de nascimentos.
    Em conseqüência há um número inicial grande de crianças, cuja proporção cai
    rapidamente porque há aumento na proporção de jovens concentrados em
    cidades, com o decorrente aumento da violência juvenil. O saldo desse
    período é a tendência à estabilização da população. O Brasil está no ciclo final
    dessa fase, já próximo do seguinte.



A fase IV ou pós-industrial é o momento de taxas baixas de natalidade e
mortalidade e com taxas de fecundidade que ficam abaixo do taxa de reposição
populacional. Há três conseqüências: aumento da proporção de idosos;
encolhimento da população e necessidade de imigrantes para trabalhar nos
empregos de mais baixo salário. É uma situação bastante comum em países da
Europa como Itália e Portugal. No Brasil, a cidade de São Paulo é o exemplo típico
dessa situação,

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Dinâmica Populacional Mundial

  • 1. Dinâmica Populacional "As disparidades não são pequenas, as mudanças foram grandes, e o mundo já não é mais o mesmo." Professora: Simone Hilgert Nalin Geografia
  • 3. Santa Catarina • Densidade demográfica de 64 hab/quilômetro quadrado. • A população total do Estado é de 6.118.743 habitantes. • 40,63% das pessoas vivem no campo e 59,37% habitam os centros urbanos. •No ranking dos Estados mais populosos, Santa Catarina ocupa 11º lugar, correspondendo a 3,15% de toda população do país.
  • 4. Santa Catarina • Município mais populoso • Joinville - 497.331 hab • Município menos populoso • Santiago do Sul 1.450 hab
  • 5. Brasil = 191,5 milhões de hab
  • 6.
  • 7.
  • 8. População Mundial - Até 1650: alta natalidade e mortalidade devido a fome, guerras e doenças; - Entre 1650 e 1850: Revolução Industrial provocou diminuição da mortalidade nos países europeus; - Entre 1850 e 1950: diminuição da natalidade nos países desenvolvidos (Europa); - A partir de 1950: explosão demográfica nos países subdesenvolvidos.
  • 9. CRESCIMENTO POPULACIONAL As estatísticas mostram que a população mundial tem crescido de modo contínuo ao longo do tempo, porém com intensidades e proporções diferentes. De acordo com estimativas publicadas pelo IBGE, neste ano, a população mundial já ultrapassou os 6,8 bilhões de habitantes.
  • 10. Evolução Demográfica Mundial(1900-2025) Pode-se dizer que o crescimento populacional foi dividido em 3 fases. Essas três fases, decorrem da chamada transição demográfica que explica a tendência da população mundial a se equilibrar à medida que caem as taxas de natalidade e mortalidade.
  • 11. Primeira Fase Segunda Fase Ou fase de Ou fase de crescimento lento crescimento rápido País Taxa de Taxa de Crescimento Natalidade Mortalidade Vegetativo (%o) (%o) (%o) Alemanha 39,0 27,2 1,1 (1871) Inglaterra 35,0 21,4 1,3 (1871) Butão 43,0 31,0 1,2 (1965) Serra 48,0 33,0 1,5 Leoa (1965) Embora, no início dos tempos até o final do Esta fase caracteriza-se por elevadas século XVIII, a taxa de natalidade tenha sido taxas de natalidade, baixas taxas de elevada , a taxa de mortalidade também era mortalidade e grande crescimento elevada, justificando o baixo índice de populacional. É válido salientar, que tantos crescimento demográfico do período. A nos países desenvolvidos quantos nos expectativa de vida era baixa; e a a alta subdesenvolvidos, o crescimento mortalidade devia-se, primordialmente, às demográfico resultou, principalmente, da precárias condições de higiene, às guerras e à redução da mortalidade. fome.
  • 12. Segunda Fase Nos países Nos países desenvolvidos subdesenvolvidos Os países desenvolvidos iniciaram essa fase Por outro lado, os países subdesenvolvidos, que com a Revolução Industrial; o advento das atualmente encontram-se ainda nessa fase, máquinas contribuiu para a melhoria das iniciaram essa etapa após a Segunda Guerra condições higiênico-sanitárias, o desempenho Mundial; a diminuição da mortalidade foi muito médico-hospitalar e para o aumento da grande e rápida, pois já se conheciam as produção de alimento de modo que a redução técnicas a ser utilizadas. da mortalidade se deu de forma gradativa e em um grande intervalo de tempo.
  • 13. Terceira Fase Ou fase de baixíssimo crescimento ou estagnação Caracterizada pela ocorrência de baixas taxas de natalidade, de fecundidade (em torno de 1,5 filho por mulher) e de mortalidade, resultando em níveis muito baixos e até mesmo estagnação do crescimento demográfico. As causas são diversas como: a urbanização, o aumento da escolarização e a incorporação da mulher Os países desenvolvidos já se encontram nessa ao mercado de trabalho. fase com taxas de crescimento próximas de Esta fase caracteriza o zero, algumas sendo até negativas. fim da transição demográfica.
  • 14. Teorias Demográficas O crescimento demográfico foi, ao longo do tempo, explicado a partir de teorias.
  • 15. Teoria de Malthus Teoria demográfica mais conhecida foi elaborada por Thomas Robert Malthus que a expôs em sua famosa obra Um ensaio sobre o princípio da população. A teoria de Malthus se baseava nos seguintes princípios: 1º) caso não seja detida por obstáculos (guerras ou epidemias), a população tende a crescer segundo uma progressão geométrica (2,4,8,16,32...), duplicando a cada 25 anos. 2º)os meios de subsistência (alimentos), na melhor das hipóteses, só podem aumentar segundo uma progressão aritmética (2,4,6,8,10...). Ele propunha a erradicação da pobreza e da fome por meio de uma política antinatalista, para evitar o caos mundial.
  • 16. Teoria de Neomalthusiana A explosão demográfica após a Segunda Guerra Mundial ressuscitou as idéias de Malthus. Os neomalthusianos ou alarmistas aprimoraram a teoria adotando novas posturas: * Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países subdesenvolvidos ao acelerado crescimento populacional; * Concordavam que a agricultura era capaz de produzir alimentos suficientes para todos; * Defendiam programas rígidos e oficiais de controle de natalidade. Concordando com os alarmistas, alguns países como a Índia, o Egito e o México passaram a investir mais em políticas demográficas do que em políticas econômicas para resolver o problema da pobreza e da desigualdade, entretanto não obtiveram os resultados esperados.
  • 17. Teoria Reformista Os reformistas ou marxistas, em oposição aos neomalthusianos, consideram a própria miséria causa do acelerado crescimento demográfico. Eles propõem uma melhor distribuição de renda Karl Marx e de alimentos, o aumento da escolaridade que ocasionariam num planejamento familiar espontâneo e conseqüente queda da natalidade e do crescimento populacional.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Transição Demográfica A idéia principal desta teoria do ano de 1929 é que todo país em algum momento de sua história chegaria ao equilíbrio populacional, pois haveria redução das taxas de natalidade e de mortalidade da sua população.
  • 23. O conceito de transição demográfica A transição demográfica foi proposta pelo americano Warren Thompson em 1929 com o termo original “Demographic Transition Model”que pode ser traduzido livremente como a forma de estudar as modificações que acontecem nas populações humanas desde o período das “altas taxas de nascimento (natalidade) e altas taxas de mortalidade” para o período das “baixas taxas de nascimento (natalidade) e baixas taxas de mortalidade”. Thompson já parte do princípio de que as taxas de nascimento e de mortalidade nunca foram constantes no tempo e que há leis ou regras gerais que se aplicam a todas as populações, que seriam as fases da transição demográfica. O demógrafo americano estipulou quatro fases: a pré-moderna, a moderna, a industrial madura e a pós-industrial.
  • 24. A fase I ou pré-moderna acontece em sociedades rurais com taxas de natalidade e mortalidade altas. Há oscilação rápida da população dependendo de eventos naturais como, por exemplo, uma seca prolongada e doenças. Como conseqüência há uma grande população jovem. No Brasil essa fase já foi ultrapassada, mas ainda é a fase de vários países da África. Na fase II ou moderna estão as sociedades onde houve melhora nas técnicas agrícolas, maior acesso à tecnologia e educação. Nesse momento, as taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de condições sanitárias. Como conseqüência há aumento da sobrevida e redução das doenças infecto-parasitárias. Por outro lado há aumento da taxa de nascimento com aumento da população. Essa fase também já foi praticamente ultrapassada no Brasil, e somente em algumas áreas do país se observa aumento da natalidade. Um exemplo de país da fase II é a China: a mortalidade caiu, mas a natalidade ainda não.
  • 25. A fase III ou industrial madura é caracterizada pela urbanização, acesso a contracepção, melhora da renda, redução da agricultura de subsistência, melhora da posição feminina na sociedade e queda da taxa de nascimentos. Em conseqüência há um número inicial grande de crianças, cuja proporção cai rapidamente porque há aumento na proporção de jovens concentrados em cidades, com o decorrente aumento da violência juvenil. O saldo desse período é a tendência à estabilização da população. O Brasil está no ciclo final dessa fase, já próximo do seguinte. A fase IV ou pós-industrial é o momento de taxas baixas de natalidade e mortalidade e com taxas de fecundidade que ficam abaixo do taxa de reposição populacional. Há três conseqüências: aumento da proporção de idosos; encolhimento da população e necessidade de imigrantes para trabalhar nos empregos de mais baixo salário. É uma situação bastante comum em países da Europa como Itália e Portugal. No Brasil, a cidade de São Paulo é o exemplo típico dessa situação,