1. 73 - Novembro / Dezembro 2018 | ANO 12
Fórum Lean - 07
Seminário
Ambiental - 09
Associadas no
Mercado - 13
NISSOLA - 16
Posse da nova diretoria sob a
presidência de Sergio de Bortoli Galera
e Confraternização das Associadas
Encarte
2. A
gestão 2004, do SINDIMETAL RS, estabeleceu o seu primeiro
Planejamento Estratégico, talvez o primeiro entre os
sindicatos do Brasil, e já projetava, nas suas discussões, o
País que se esboçava. Foram estabelecidos ali princípios e ações
acautelatórias e proativas, na visão dos interesses de seus associados
e para o consequente fortalecimento da entidade. No decorrer dos
anos, até 2016, as gestões subsequentes, promoveram adequações,
intensificações e/ ou minimizações das ações, conforme os fatos e as
projeções se apresentavam.
Nos anos 2017 e 2018, nos enclausuramos e nos movemos
somente em casos de efetiva necessidade e possibilidade. Período
este de extrema insegurança, com falta total de previsibilidade,
não encontrávamos o famoso “número, entre 8 e 80”. O recuo era
estratégico e necessário. Permanecemos parados? Não! Já tínhamos
estabelecido a necessidade de uma renovação na direção do
SINDIMETAL RS, portanto a estes caberia a revisão desde a base
original, de 2004, do Planejamento Estratégico. Complemento,
daquele só participaram duas pessoas, as quais poderiam contribuir
no resgate dos fundamentos da sua criação. A ingerência deste
que vos escreve, foi zero. O Planejamento Estratégico para os anos
vindouros, a partir de 2019, já está aprovado e, acima de tudo,
lastreado em cenários melhor definidos. Encaminhamos a nossa
rota, e ela é positiva.
Permito-me agora uma analogia, desculpem-me pela ousadia
da comparação, normalmente odiosas. Em 1989, o Congresso
promulgou a nova constituição brasileira. A grande discussão à
época, principalmente no meio empresarial e da classe média, era
de qual seria o sistema de governo mais adequado para o Brasil.
Prevalecia o entendimento do sistema de governo parlamentarista,
mas a política e os políticos à época modificaram a estrutura ao
final para o sistema presidencialista; virou uma colcha de retalhos.
Não bastasse, a visão democrática vigente encaminhou-se para os
direitos individuais, aí sim liberdade transformou-se em liberalidade,
esqueceram-se das obrigações e num contrato garantiu-se o“mundo
sem indicar os fundos”. A classe política, por óbvio, fortaleceu-se e
finalmente promulgou a“Constituição Cidadã”. A nossa colcha virou
“patchwork”.
Deu no que deu. Os impostos dispararam. O Estado engoliu a Nação,
desenvolveu-se o autismo estatal, aprimorou-se a autocracia e a
necessidade voraz de recursos para sustentar o poder centralizador,
captador, a máquina corporativa do funcionalismo público e a
estrutura estatal. Ambiente pródigo para os amigos do“Rei”.
A reação: a sociedade brasileira empunhando tão somente a
bandeira azul e amarela, sem cores partidárias, principalmente
representadas pela classe média, sempre ela, saiu às ruas em
2013. Mostrou ao Estado que a Nação é prevalente, soberana e
determinante nos anseios do povo. Exigindo que o Estado se limite,
assumindo os verdadeiros objetivos a ele designados: 1) Saúde,
2) Segurança, 3) Educação e 4) Justiça. Simples assim. O Estado
nos seus alicerces, entendido aí Executivo, Legislativo e Judiciário
transformou-se numa orquestra autista e mouca, a tal ponto que
não ouviram a plateia vaiando, em 2013. Ao contrário, submeteram
como sendo um movimento das elites e da grande imprensa.
Quando na verdade a grande imprensa, o quarto poder, além de
completamente infiltrada, estava devidamente arregimentada pelo
Estado.
A nação refloresceu, nas eleições de 2018, resgatando a ideia
de analogia, antes mencionada. Vivemos um momento de
riscos, mas acima de tudo de oportunidades. A nação somos
nós, obrigatoriamente devemos nos alinhar e sermos proativos.
Entenda-se “nós” por pessoa física, jurídica e entidades
representativas. Fortalecendo o SINDIMETAL RS teremos uma
bandeira forte para se fazer ouvir, representar e proativar em
esferas superiores. Devemos formar, desenvolver e apoiar novas
lideranças. Nos últimos tempos o Estado esmagou a esperança
das pessoas com tal potencial. Chegou a hora da revanche.
O Planejamento Estratégico de 2004, com a renovação realizada
em 2018, com certeza irá contribuir não somente com o
SINDIMETAL RS, mas com os interesses da Nação. A entidade se
mantém alinhada e consciente da nova realidade da sua base
associada.
Não temos a pretensão de sermos o 4º, 5º, 6º ou milésimo
poder, mas sim integrantes e contribuintes com a Nação.
Devemos potencializar ações nas quais já participamos SESI
e SENAI, com vocações agora bem definidas e voltadas para
a saúde e educação. Agora aqui no Estado, recentemente
aprovou-se uma lei na qual podemos destinar parte do ICMS
para a segurança estadual. Por fim, ativamos e cobramos dos
nossos representantes, recentemente eleitos, para comporem
o Congresso Nacional, com o fim de estabelecerem leis claras,
definitivas e consentâneas com a realidade da necessária
segurança.
Este é o momento de participarmos, cobrarmos e valorizarmos os
sindicatos, associações, federações e confederações patronais.
Para tal também se fazem prementes o apoio e desenvolvimento
de novas lideranças. Até neste aspecto o SINDIMETAL RS está
engajado, temos um novo presidente.
O presidente Sergio Galera, com sua nova e reestruturada
diretoria, está devidamente enquadrado nesta visão e consciente
da necessidade de racionalidade e compartilhamento com os
sindicatos coirmãos da região, sendo igualmente sabedor da
relevância do SINDIMETAL RS dentro do Estado.
É Sergio, toca aí, tudo contigo e a diretoria.
A todos que nos leem, especialmente associados, desejamos
um Feliz Natal e um alvorecer, com muita fé e esperança, de um
profícuo e próspero Ano Novo.
Com enorme felicidade despeço-me do cargo, agradecido pelo
apoio recebido, dos associados, das assessorias, das entidades
coirmãs, do Sistema Indústria RS e com um caloroso abraço aos
funcionários do SINDIMETAL RS.
Brasil:maisNação,
menosIdeologia
02 www.sindimetalrs.org.br
ponto de vista
PresidentedoSINDIMETALRS
Raul Heller
Gestão2003-2018
3. Oano está findando e com ele um ciclo de conquistas e
aprendizados. Nesta edição, destacamos, na capa, a Posse da
Nova Diretoria do SINDIMETAL RS e a Confraternização das
Associadas, com a cobertura do evento no encarte.
O empresário Raul Heller, na liderança da entidade durante 15 anos,
assina a coluna Ponto de Vista, na página 02. Homenageado pelo
trabalho profícuo, realizado na sua gestão, faz um balanço do período.
Assume esta importante missão, o empresário Sergio de Bortoli Galera.
Sempre atentos à educação, valorizando igualmente o ensino técnico
e novas oportunidades para os alunos, na página 04, o destaque são
as escolas SESI de Ensino Médio. Na sequência, apresentamos algumas
atividades desencadeadas a partir do projeto Atração de Mão de Obra
Jovem para a Indústria. Um compromisso assumido pela entidade em
conjunto com diversas empresas associadas.
Na página 06, o encerramento da SIPAT Comunitária Itinerante é
marcadopela8ªCorridaRústicae5ªCaminhadadoTrabalhador,noCAT
SESI São Leopoldo. O evento contou com a participação de gestores
das empresas, trabalhadores e familiares. Conheça a programação e os
vencedores desta edição.
O 7º Fórum Lean Manufacturing, na página 07, sobre a Indústria
4.0, foi bem prestigiado e contribuiu para aumentar a gama de
conhecimentos sobre o assunto, que já está impactando na cultura das
empresas. A página 09 apresenta a cobertura do Seminário Ambiental
Gestão de Áreas Contaminadas, que promoveu a discussão sobre o
tema, ampliando o conhecimento para a avaliação de problemas de
contaminações do solo e água subterrânea. Já os artigos jurídicos e
técnico, a partir da página 10, contemplam assuntos de interesse da
categoria e apresentam orientações importantes para associadas e
filiadas.
Nestaedição,deformasingular,dapágina13atéa15,compartilhamos,
na coluna Mercado, o relato de várias conquistas e experiências das
empresas do setor metalmecânico. E, na contracapa, encerramos o
ESPAÇO nº 73 com uma homenagem a empresa Nissola, que há mais
de 30 anos está presente na região com dedicação e profissionalismo.
Esperamos que a leitura seja inspiradora e motive ainda mais ações
empreendedoras, para que o próximo ano traga resultados positivos
para todos.
Boas Festas e até 2019!
PRESIDENTE
Raul Heller
VICE-PRESIDENTES
ArnoTomasini
Leonardo Pedroso Filho
Roberto Dauber
Sergio de Bortoli Galera
Vitor Fabiano Ledur
Volker Lübke
SECRETÁRIO
Roberto Petroll
TESOUREIRO
UdoWondracek
DIRETORES
Ademir Luiz Costella
Celso Luiz Rodrigues
Christine Lange
Daniel Carlos Pereira
Darlan Geremia
Emílio Neuri Haag
Jean Carlo Peluso
Marcelo Fleck
Marcelo Mariani
Ronei Feltes
Silvino Geremia
Thiago Piovesan
Valdir Luiz Huning
Walter CarlosWetzel
CONSELHO FISCAL - TITULARES
Luiz Antônio Gonçalves
Marcelino Leopoldo Barth
Roberto Alexandre Schroer
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
Pedro Paulo Lamberty
Ricardo Kiszewski
Rubén Antônio Duarte
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FIERGS
TITULARES
Raul Heller
Sergio de Bortoli Galera
SUPLENTES
Volker Lübke
ArnoTomasini
DELEGADOS REPRESENTANTES
EstânciaVelha/ Dois Irmãos/ Ivoti
Marcelino Leopoldo Barth
Esteio / Sapucaia do Sul
Ademir Luiz Costella
Morro Reuter
Ronei Feltes
São Sebastião do Caí/ Montenegro
Vitor Fabiano Ledur
Sapiranga
Emilio Neuri Haag
Vale Real
Roberto Petroll
Encerrando um ciclo
SINDIMETAL RS
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo
O papel deste informativo é proveniente
de árvores de reflorestamento.
PRESERVEOMEIOAMBIENTE
Rua José Bonifácio, nº 204 - 5º andar - Centro das Indústrias - São Leopoldo/RS - Fone (51) 3590.7700
editorial
Diretor Executivo: Valmir Pizzutti
Relacionamento Institucional: Andrea Maganha
Redação: Jornalista Neusa Medeiros (Mtb 5062)
Informativo bimestral
Tiragem: 1.700 exemplares
Circulação: gratuita e dirigida
EdiçãoeProdução:Edição3ComunicaçãoEmpresarialLtda.
Gráfica: Impressos Portão Ltda.
Fotos: divulgação
Trabalhosassinadossãoderesponsabilidadedeseusautores.
relacionamento@sindimetalrs.org.br
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EXPEDIENTE ÍNDICE
DIRETORIA | GESTÃO 2016 - 2018
02 - PONTO DE VISTA 10 - JURÍDICO E TÉCNICO AMBIENTAL
08 e 09 - AÇÃO 16 - VITRINE
05 - INSTITUCIONAL 13 - MERCADO
06 - AÇÃO 14 - MERCADO
07 - AÇÃO 15 - MERCADO
03 - EDITORIAL 11 - JURÍDICO TRABALHISTA
04 - INSTITUCIONAL 12 - JURÍDICO TRIBUTÁRIO
4. 04
U
ma proposta inovadora, que busca formar cidadãos
participantes, capazes de qualificar relações pessoais,
sociais e ambientais resume bem a Escola SESI. Um lugar
onde os alunos são instigados a valorizar o conhecimento para
garantir mais oportunidades na vida profissional.
As aulas propiciam a participação em projetos e oficinas, incluindo
recursos tecnológicos diferenciados, além de promover o domínio
da língua portuguesa e o acesso a outros idiomas.
Um mérito incontestável é que além do conteúdo programático,
a escola forma jovens com excelência acadêmica voltada para o
mundo do trabalho. A tecnologia é uma aliada no ensino, que se
dá por projetos de pesquisa ativa, estímulo ao desenvolvimento,
capacitação e experimentação.
Existem unidades plenamente equipadas nos municípios de
Montenegro, Pelotas, Gravataí e Sapucaia do Sul. Outro atrativo é
que as respectivas escolas têm bolsas de até 100% para filhos de
trabalhadores da indústria.
Educação diferenciada nas
Escolas SESI de Ensino Médio
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iNSTITUCIONAl
ROTINA ESCOLAR - Com turno estendido (ao final do 3º ano serão
aproximadamente5milhorasdeestudo),osalunosterãoumamatriz
curricular dividida da seguinte forma: 30% Código e Linguagens
(Português, Literatura, Línguas Estrangeiras, Artes, Educação Física),
50% Matemática e Ciências Naturais (Química, Física e Biologia) e
20% Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia),
assimconstroemoconhecimentoeestratégiasvariadas.“Aproposta
é atender à proficiência em Matemática e Português, básico para
qualquer profissão, e a área de Ciências Naturais, demandas
observadas na sociedade em geral e principalmente na indústria”,
explica o superintendente do SESI-RS, Juliano Colombo.
Os alunos têm à disposição salas-ambiente para as áreas de
Linguagens, Matemática e Ciências Humanas, laboratórios para as
atividades de Ciências da Natureza e infraestrutura específica para
as aulas de teatro e música. A escola busca o desenvolvimento
integral do estudante, que é instigado a resoluções de problemas
pautados pelo mundo do trabalho. O acompanhamento
desse desenvolvimento ocorre com uma avaliação que prevê
continuamente retomada dos estudos, consolidação ou novos
desafios, conforme o estágio de aprendizagem de cada aluno.
A organização da sala conta com a composição de grupos com
perspectiva colaborativa. O uso de tecnologias e o respeito às
culturas juvenis se fazem presentes em todo ambiente escolar.
O ensino se dá por projetos de pesquisa ativa e oficinas, estímulo ao
desenvolvimento, à capacitação, experimentação, visitas técnicas e
encaminhamento para escolhas profissionais (com base também
no interesse do aluno). A intenção é que todos os alunos cresçam, a
partir de estudos de reconstrução, atividades de apoio ou desafios,
conforme o ritmo de cada um. Outro diferencial são oficinas e
projetos para o Mundo do Trabalho, incluindo visitas técnicas. Um
professor, conhecido como articulador, orienta o jovem em seu
projeto de vida.
A partir do segundo ano, inicia a parceria com o SENAI-RS em cursos
de qualificação profissional em eletricidade e automação. Outros
desafios também serão propostos como os projetos de Educação
Financeira, Robótica e Passaporte para o Empreendedorismo. “A
intenção da escola é que, ao final do Ensino Médio, o aluno tenha
desenvolvido competências de leitura, escrita e resolução de
problemas,dominandonãosósaberesnecessáriosparaaexcelência
acadêmica, mas também para a sua plena inserção no mundo do
trabalho”, destaca Colombo.
SENAI - VAGAS - O Instituto SENAI de Inovação em Soluções
Integradas em Metalmecânica está com matrículas abertas
para novos alunos indicados pelas empresas, para os Cursos
de Aprendizagem Industrial, até dia 08 de fevereiro de 2019 ou
enquanto houver vagas, no horário das 8h às 17h, de acordo com
o quadro abaixo:
Mecânico de Usinagem
Eletromecânica de Manutenção Industrial
Eletromecânica de Manutenção Industrial
Eletricista de Manutenção Eletroeletrônica
Eletricista de Manutenção Eletroeletrônica
Operador de Processos Logísticos Industriais
Turno
Manhã (07h45min às 11h45min)
Manhã (07h45min às 11h45min)
Tarde (13h15min às 17h15min)
Manhã (07h45min às 11h45min)
Tarde (13h15min às 17h15min)
Tarde (13h15min às 17h15min)
Vagas
25
25
25
25
25
40
Carga Horária
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(1.600h) 2 anos
(800h) 1 ano
5. A
20ª Feira de Iniciação Científica e Mostra dos Trabalhos de
Conclusão de Curso - Exposchmidt ocorreu nos dias 09 e 10
de novembro, em São Leopoldo, numa iniciativa da Escola
Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt. A mostra envolveu
118 alunos dos cursos Técnicos de Eletromecânica e Eletrotécnica
Integrados ao Ensino Médio, e Técnico de Eletromecânica e
EletrotécnicaSubsequentes,juntamentecom22professores,alémda
equipe pedagógica da escola.
A mesma objetivou estimular a utilização dos conhecimentos
adquiridos, durante o processo de formação acadêmica, assim como,
promover a socialização e a troca de saberes, incentivando os alunos
adesenvolveremprojetosdepesquisa,quevisemdespertaroespírito
científico e o interesse pela inovação tecnológica.
O diretor da instituição de ensino, professor Larri Felipe Steyer, ao
saudar os professores, alunos e integrantes da comunidade, destacou
a presença do vice-diretor executivo da Fundação Liberato, Leori
Carlos Tártari, e da coordenadora da Mostratec 2018-2019, Solange
Romeiro, além dos empresários, associados do SINDIMETAL RS.
A primeira Exposchmidt ocorreu em setembro de 1999, com o
propósito de estimular a apresentação dos trabalhos científicos.
“Posteriormente, verificou-se que alguns projetos de pesquisa
poderiam participar de outras feiras em âmbitos regional, estadual,
nacional e até mesmo, internacional. Nestas participações, os alunos
conquistaram vários prêmios, legitimando, ainda mais, a qualidade
do trabalho pedagógico desenvolvido pela instituição de ensino”,
registra o diretor.
No dia 13 de novembro, os três primeiros colocados de cada curso
foram premiados com medalhas e certificados de participação; assim
como o projeto mais votado pelo público visitante foi homenageado
com uma Menção Honrosa. O projeto 1º colocado na classificação
geral, entre os trabalhos do 3º e 4º ano, recebeu um prêmio destaque,
sendo contemplado com a classificação para a Mostratec 2019. Já o
primeiro na classificação geral, entre os 3º anos, foi premiado com o
A
Escola Técnica Estadual Frederico
Guilherme Schmidt tem recebido
o apoio do SINDIMETAL RS e de
diversas associadas, através do projeto
Atração de Mão de Obra Jovem para a
Indústria. A iniciativa contribui em várias
frentes, incentivando boas práticas e
oportunizando novas vivências para os
estudantes.
Fomentando a interação com a indústria,
teve prosseguimento a programação de
palestras para os alunos na escola. No
dia 30 de outubro, mais uma atividade
custeio das despesas para participar na Mostra das Escolas Estaduais
de Educação Profissional (MEP 2019), em Bento Gonçalves. Uma
novidadenapremiaçãodesteano,compartilhadapelarepresentante
da Escola Conquistadora - dos polos de Novo Hamburgo, Taquara,
São Leopoldo, e São Sebastião do Caí, Luana Roloffi, concedeu, para
o primeiro lugar da classificação geral, uma bolsa de estudos integral
no Unificado Extensivo 2019.
Daniela Alves Teixeira, analista de
Desenvolvimento Humano Organizacional; e
Alexandre Silva, gerente de Engenharia Industrial
da Gedore; Larri Felipe Steyer, diretor da escola;
Marli Karin Wondracek e Udo Wondracek,
diretores da Alu-Cek; e Valdir Huning, diretor
da Sebras (da esq. para a direita) em visita
à Exposchmidt, no dia 09 de novembro.
05
Visitação à Exposchmidt envolve
comunidade escolar e empresários
Escola Frederico Schmidt na pauta do SINDIMETAL RS
sindimetal@sindimetalrs.org.br
institucional
relativa ao tema 5S: Uma questão de
atitude foi realizada com êxito. A palestra
foi ministrada por André Lopes, do SENAI,
membro do comitê Lean do SINDIMETAL
RS.
No dia 05 de novembro, os alunos
visitaram a empresa Leitz. Na ocasião foram
recepcionados por Adriane Werner, da área
de Recursos Humanos; e Leandro José
Nonnemacher, gerente de Produção. Após
uma breve apresentação institucional,
seguida de visitação, Adriane salientou
a importância dos cursos técnicos, bem
como o quanto as empresas necessitam
desta mão de obra especializada.
Seguindoaagenda,nodia26denovembro,
a Copé recebeu os alunos para uma visita
orientada. Já no dia 28, a visita foi na
Gedore. A experiência tem se repetido
nas empresas sempre com muito interesse
pelos estudantes, trazendo ganhos e novas
perspectivas igualmente para o mercado.
Interessados em saber mais sobre o projeto
poderão entrar em contato com a entidade,
através do fone (51) 3590-7708.
Leitz
6. U
m domingo ensolarado reuniu, na
manhã do dia 21 de outubro, cerca
de 120 participantes na 8ª Corrida
Rústica e 5ª Caminhada do Trabalhador,
por ocasião do Encerramento da SIPAT
Comunitária Itinerante, no CAT SESI São
Leopoldo. Em vista das inscrições, 102 kg de
alimentos foram arrecadados, os quais serão
doados para o Banco de Alimentos VS.
A organização do evento esteve a cargo
do SINDIMETAL RS e do SESI, juntamente
com as seguintes empresas participantes:
Altus, Bio Engenharia, Copé, Daniel, Higra,
HT Micron, Imobras, Infasul, Inpel, Industrial
São Sebastião, Jeferson Lorscheitter, Leitz,
Lorscheitter, Loth, Metalsinos, Metalthaga,
Nunes, Projelmec, Rijeza, Stihl, Teikon e
Transmaq.
A Caminhada do Trabalhador, que teve um
percurso de 3 Km, e a Corrida Rústica, que
totalizou5Km,promoveramaintegraçãoentre
os participantes e familiares, que prestigiaram
a atividade, e a busca permanente por
mais qualidade de vida. Na chegada das
duas atividades, para repor as energias, os
participantes eram recepcionados com água,
frutas e barrinhas de cereal.
Também vários serviços estiveram à
disposição, como Chimarródromo com a
erva-mate Valentina; verificação de pressão
arterial; HGT; Balança de bioimpedância;
e Cadeira de massagem – quick massage.
Estiveram presentes também, o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e
da Guarda Municipal de São Leopoldo, que
mais uma vez apoiaram o evento, em caso de
emergência e segurança.
DEPOIMENTOS - Unidos no trabalho e no
esporte, os diretores da Rijeza, Ivo Geremia,
71 anos; e Darlan Geremia, 39 anos, também
diretor do SINDIMETAL (juntos na foto ao
lado),participamsempredaSIPATedaRústica.
Ivo relatou que se exercita correndo, três
vezes por semana, desde os 29 anos, quando
se sentiu sedentário e optou por investir na
saúde e no bem-estar.“Vivo sem dores e com
mais disposição desde que inclui a atividade
física na minha vida, por isso recomendo para
todas as pessoas, independente da idade,
pois nunca é tarde para começar”, enfatiza.
“Percebo as incontáveis vantagens quando
faço check up médico”.
Já Darlan sempre jogava bola, mas após ter
ficado 10 anos sedentário, acabou ganhando
peso. A solução foi rever a sua rotina. “Agora
me exercito de segunda-feira a sábado,
tenho mais disposição e reduzi 12 Kg”, afirma.
“Não consigo ficar sem praticar exercícios.
Já incorporei na minha vida diária e quando
preciso, ajusto os horários, mas ficar sem, nem
pensar”.
O diretor do SINDIMETAL RS, Udo Wondracek,
da Alu-Cek (na foto ao lado), participou pela
primeira vez da Corrida Rústica, organizada
pela entidade, e aprovou o evento, que
promove também a integração. “A vitória foi
encerramento da SIPAT
Comunitária Itinerante
ação
06 www.sindimetalrs.org.br
conseguir fazer todo o trajeto só correndo e mantendo
um bom ritmo”, justificou Udo. “Mas independente de
resultados, quero melhorar a marca, visando a minha
saúde”.
Para o gerente do SESI, Márcio Requel, a iniciativa é
louvável e agregou igualmente outros serviços, na área
de saúde, como dicas de alimentação e o incentivo
a um estilo de vida mais saudável. Antecedendo a
premiação, houve um Aulão de Zumba, com Gabriela
Duarte, orientadora de atividades físicas do SESI.
PREMIAÇÕES - Todos os inscritos receberam medalha de
participação; os campeões de cada categoria ganharam
troféus e, do 2º ao 5º lugar, medalhas.
Primeiroscolocados:
TroféuGeralMasculino –RafaelAntôniodeSiqueira,da
Metalsinos
TroféuGeralFeminino – CíntiadeOliveira,doSESI
16a20anos–Masculino –DouglasWilliamdosSantos,daStihl
21a30anos–Masculino –HenriqueRodriguesdaRosae
Feminino–FrancielendeMouraLacerda,ambosdaStihl
31a40anos–Masculino –LuisCarlosGuimarães,eFeminino–
RoniseCizarVargas,ambosdoSESI
41a50anos–Masculino –PauloCezarPinheiroeFeminino–
AdrianaMendesPrestes,ambosdoSESI
51a60anos–Masculino –JeanCarlosdeOliveira,daStihl;
eFeminino–NeideMariniKarnas,doSESI
61a70anos–Masculino –EdemarDias,doSESI
EstreanteMasculino –DanielCardoso,daStihl
Estreante Feminino –MarciaCappuaSchneider,daAltus
Troféuparaamaiorequipe –Stihl
PROGRAMAÇÃO DA SIPAT - Totalizando seis
semanas de intensa programação voltada
à segurança e à saúde do trabalhador, o
SINDIMETAL RS iniciou a SIPAT Comunitária
Itinerante 2018, no dia 07 maio, com
encerramento no dia 26 de outubro.
O evento, organizado em parceria com o SESI,
reuniu 22 empresas associadas e filiadas,
localizadas na base territorial da entidade,
composta por 35 municípios. Segundo o
diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir
Pizzutti, a programação teve como objetivo
despertar a importância da adoção de uma
consciência e conduta prevencionista laboral.
Nesta edição, a comissão organizadora
formatou a programação evidenciando
os seguintes temas: Comportamento na
operação de máquinas e equipamentos;
Economia familiar; Ergonomia; Etiqueta
profissional; e Viver melhor para viver mais.
SAIBA MAIS - O SINDIMETAL RS organiza
desde 2006, em parceria com o SESI, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes
do Trabalho (SIPAT Comunitária), em São
Leopoldo. Gradativamente vem levando esta
ação para outros municípios da base que
representa, como Sapucaia do Sul e Esteio,
Novo Hamburgo, Sapiranga, São Sebastião do
Caí, Feliz e Alto Feliz. Em 2015, a SIPAT passou a
ocorrer no formato itinerante.
A atividade é reconhecida pelo Ministério
do Trabalho, com cláusulas específicas nas
convenções coletivas, negociadas pelo SINDIMETAL
RS.
7. O
cenário da transformação da Indústria
4.0 no Brasil e no mundo foi abordado,
no dia 07 de novembro, durante o 7º
Fórum Lean Manufacturing, numa promoção
do SINDIMETAL RS e dos parceiros SENAI, IEL
e SEBRAE.
A 4ª Revolução Industrial ou Indústria 4.0
está em plena atividade e atingirá todas as
empresas, independente do seu porte e
setor de atuação. A adaptação é um desafio
que necessita ser vencido, num mercado
globalizado e altamente competitivo. “Este
eventoéumaoportunidadeparaempresários
e gestores ampliarem os seus conhecimentos
sobre o tema e conhecerem as possibilidades
de aplicação na indústria, para torná-la mais
ágil, mais enxuta e mais produtiva”, afirmou
o diretor Executivo do SINDIMETAL RS, Valmir
Pizzutti, por ocasião da sua saudação aos
presentes.
A primeira palestra versou sobre Indústria 4.0:
onde estamos e para onde vamos? e esteve a
cargo de Douglas Veit, da Unisinos. Doutor
em Engenharia de Produção e Sistemas,
é professor e pesquisador do Grupo de
Pesquisa em Modelagem para Aprendizagem
(GMAP), atuando como coordenador em
diversos cursos.
A transformação está nas nossas vidas desde
sempre, comenta Douglas, mas no que a 4ª
Revolução Industrial se distingue das demais?
“Certamente a velocidade, a amplitude e
a profundidade”, afirma. “A sugestão, para
quem já viveu tantas mudanças e necessita
se adaptar a mais uma, é começar aos poucos,
mas seguir sempre. Temos que ter também
uma visão de logo prazo. É um processo,
leva um tempo; é uma mudança sistemática
e profunda, mas inevitável”, salienta o
palestrante. A recomendação é adotar
pequenas tecnologias. “Enxugue, qualifique,
simplifique e inove”, destaca.“Precisamos sair
da inércia; pensar no próximo passo”.
CONSTRUÇÃOLINEAR -Apósumapausapara
o coffee break, ocorreu o debate Contexto
empresarial sobre a Indústria 4.0. O mesmo
foi mediado pelo integrante do comitê Lean,
Glauco Kunrath, que contou com o apoio
dos gestores: André Lopes, Andrea Pereira,
7º FÓRUM LEAN MANUFACTURING
sobre a Indústria 4.0 trouxe novidades
ação
07sindimetal@sindimetalrs.org.br
Giuliano Hoffmann, Juliano Ilha, Leonardo
Pedroso, Milton Santi Pereira, Mônica Bortoli
e Tiago Simioni, todos membros dos comitês
do SINDIMETAL RS, Lean e Valemetalsinos.
Um estudo da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) mostra que a 4ª Revolução
Industrial chegou para um grupo seleto, mas
em breve, será ampliado. Esta informação
foi constatada a partir de uma pesquisa, que
seguiu a seguinte metodologia.
Em 2017, líderes de 753 indústrias foram
entrevistados sobre as tecnologias adotadas
atualmente, bem como os investimentos
previstos para o período de dez anos. As
empresas foram divididas em quatro grupos.
Geração 1 – Faz projetos ainda a
mão. A produção é realizada em
máquinas não conectadas à Internet.
Geração 2 – Usa softwares desconectados
entre si e com a manufatura.
Geração3–Jáintegrouossistemasdecriação
com os de execução no chão de fábrica.
Geração 4 – Adota modelos virtuais,
inteligênciaartificialemáquinasinteligentes.
Com base nestas informações, os
participantes deslocaram-se do auditório
para o Salão de Eventos onde estiveram
divididos em oito grupos. O critério para
divisão foi de acordo com a geração
identificada pela empresa. A partir desta
formação trocaram experiências, que
contribuíram para compor o Mapa de
Empatia. Foram listadas e apresentadas,
pelos respectivos grupos, as fraquezas/
dificuldades e vantagens/ ganhos.
Entre as fraquezas, que contribuem para
dificultarosempreendedores,estãobarreiras
culturais; falta de conhecimento sobre
tecnologia; segurança sobre as informações;
custos/ investimentos; conservadorismo;
comodismo/inércia.Jáasvantagens/ganhos
listadas indicam a melhora da qualificação e,
consequentemente dos cargos; qualidade
e agilidade nos processos; redução de
desperdícios; ampliação do mercado; nova
cultura na empresa, que também impacta no
comportamento e na vivência em sociedade,
entre outras.
ALAVANCAR OS NEGÓCIOS - O painel final,
com espaço para perguntas, Como alavancar
a inovação no seu negócio - Recursos
disponíveis, esteve sob a responsabilidade
do professor Sílvio Bitencourt da Silva.
Doutor em Administração de Empresas, o
palestrante é coordenador administrativo
dos Institutos Tecnológicos da Unisinos,
com experiência na gestão de instituições
de educação profissional e tecnologia e
na implantação e avaliação de sistemas e
modelos de gestão.
Na ocasião, foi feita uma introdução sobre
o Marco Legal de Inovação no Brasil.
“A participação do estado é importante
e necessária”, salienta Sílvio. O apoio
financeiro indireto acontece através de
incentivos fiscais, como a Lei do Bem, PADIS,
Lei de Informática e Programa Rota 2030. Já
a arrecadação tributária é o meio pelo qual
o estado faz frente às despesas decorrentes.
Seguindo a programação, houve a fala
da mestre em Administração, Fernanda
Pauletto D’Arrigo, especialista em negócios
no Instituto SENAI de Inovação em
Metalmecânica e pesquisadora nas áreas
de Gestão da Informação e Conhecimento
para Inovação e Crescimento Sustentável.
Ela destacou os subsídios disponíveis e as
possibilidades existentes para a solução
de problemas. “Desburocratizar é a palavra
de ordem”, enfatizou Fernanda. Não é
mais possível voltar neste processo de
evolução. “Entender as melhores práticas e
começar, cada um na sua velocidade, mas
num ritual estável”, sugere a palestrante,
“acompanhando os novos tempos”.
Ao término do evento, o coordenador
do comitê Lean, Juliano Ilha, reforçou a
importância da iniciativa, que nesta edição
inovou a sua dinâmica. “O Lean impacta na
cultura das empresas e no comportamento
das equipes trazendo ganhos imensuráveis”,
destaca Juliano. “Eventos como este
confirmam que devemos estar abertos
às mudanças, para sobrevivermos num
mercado altamente competitivo”. As
boas práticas, já vivenciadas por diversas
empresas, estão aí para confirmar isso.
Douglas: onde estamos e para onde vamos? Interação das gerações
8. Curso Bloco K
do SPED Fiscal
Workshops eSocial
Cursos CIPA em 2018
08 www.sindimetalrs.org.br
ação
N
uma parceria do SINDIMETAL RS e do Sindicato dos
Contadores eTécnicos em Contabilidade doVale do Sinos
(SINCONTECSINOS), ocorreu, no dia 04 de dezembro,
o curso Bloco K do Sped Fiscal. A atividade teve lugar no auditório
do SINCONTECSINOS, localizado na rua Osvaldo Aranha, nº 115,
Centro, em São Leopoldo.
O
Workshop eSocial – Medicina e
Segurança do Trabalho na Prática
ocorreu no SENAI, em São Sebastião
do Caí, no dia 21 de novembro; e em São
Leopoldo, na sede do SINDIMETAL RS, dia
23 deste mês. O mesmo foi destinado aos
profissionais das áreas de Segurança do
Trabalho, Saúde Ocupacional, Administração
de Pessoal, Fiscal, Contábil e demais
interessados.
O objetivo da atividade foi capacitar os
participantes para exigências do eSocial,
com recomendações práticas sobre o
preenchimento com interpretação do
Manual de Orientação, bem como dicas para
organização dos documentos pertinentes e
associados a área de Medicina e Segurança
doTrabalho.
O conteúdo programático esteve voltado
aos conceitos gerais e históricos; requisitos
do Manual de Orientação do eSocial;
consistência e alinhamento das informações
dos documentos de SST; monitoramentos
ambientais e rotinas operacionais, entre
outros.
A
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador. Neste ano, o SINDIMETAL RS
promoveu 10 cursos gratuitos sobre CIPA, na sua sede, em parceria
com o SESI, beneficiando 76 empresas e um total de 201 pessoas.
O curso CIPA é previsto na NR nº 5, em conformidade com a Portaria
SSST/MTE nº 08 de 23/02/99, abrangendo estudo do ambiente de
trabalho, bem como dos riscos originados do processo de trabalho;
metodologiadeinvestigaçãoeanálisedeacidentesedoenças,Árvore
deCausas;noçõessobreacidentesedoençasdotrabalhodecorrentes
da exposição aos riscos existentes na empresa; bem como sobre a
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), incluindo medidas
de prevenção.
Também no curso se aplica noções sobre legislação trabalhista e
previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; princípios
gerais de higiene e de medidas de controle dos riscos; além de
organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das
suas atribuições, incluindo Plano de Trabalho e Análise Preliminar de
Riscos (APR).
O curso objetivou atualizar os participantes sobre as alterações no
Sped Fiscal, em especial todos os registros e lançamentos no Bloco
K para 2018 e 2019. Também é destinado a criar, na via digital, o
Livro Registro de Controle de Produção e do Estoque.
O conteúdo programático abrangeu Sped Fiscal, Bloco K – Controle
de Produção e Estoque, Conceitos de Insumos, Industrialização
por Encomenda, Ordem de Produção, Estrutura do Bloco K, Caso
Prático, Preenchimento do Bloco K, entre outros temas relacionados
ao assunto. O mesmo foi ministrado pela contadora Marla Murillo
Pinto, pós-graduanda em Direito e Contabilidade Tributária, com
vasta experiência como instrutora de cursos, sendo consultora
especialista nas áreas de ICMS (regiões Sul e Sudeste), IPI e ISS desde
2009.
O instrutor foi Francisco Carvalho, da
BEE Assessoria & Consultoria – assessoria
técnica ambiental do SINDIMETAL.
Francisco é técnico Agrícola, com atuação
no setor Floresta e Agrícola em empresas
de referência, incluindo experiência como
consultor, tendo inclusive assessorado
o Ministério Público do Trabalho - MS,
na elaboração e implantação do Manual
Carvoaria Legal.
Francisco Carvalho
9. Seminário Ambiental analisa
gestão de áreas contaminadas
09sindimetal@sindimetalrs.org.br
ação
P
rofissionais, especialistas, gestores
e empreendedores participaram
do Seminário Ambiental Gestão de
Áreas Contaminadas, no dia 26 outubro,
pela manhã, na sede do SINDIMETAL
RS. O mesmo objetivou promover a
discussão sobre o tema visando ampliar e
consolidar o conhecimento para avaliação
de problemas de contaminações do solo e
água subterrânea.
Ao saudar os participantes, a mediadora
do debate, doutora em Engenharia, Ana
Curia, assessora Técnica Ambiental do
SINDIMETAL RS, destacou a importância de
apresentarosfundamentostécnicoselegais
durante o gerenciamento, investigação e
remediação de áreas contaminadas, um
assunto que impacta em toda a sociedade.
“Em processos operacionais das atividades
fabris, as principais causas de geração
de áreas contaminadas estão ligadas ao
armazenamento de insumos/ resíduos,
carregamento ou descarregamento
de matérias-primas, efluentes com
vazamentos; equipamentos que utilizam
líquidos, como óleo, fluídos hidráulicos
ou elétricos, etc., sem manutenção ou
controle; instalações desativadas, entre
outros”, afirma Ana Curia.
A programação contou com a palestra A
responsabilidade da empresa sobre a área
degradada, a cargo do advogado Eduardo
Gaelzer,doEscritórioGarcezAdvogados,que
ressaltou o quanto os empresários precisam
estar atentos em relação ao assunto. “As
empresas são responsabilizadas, mas a
pessoa física também integra o processo
de apuração”, alerta. “Aquele que cometer
um dano ilícito, fica obrigado a repará-lo”.
A responsabilidade civil é independente da
criminal.
Concluindo, “existe uma responsabilidade
objetiva, uma reparação civil cominada com
recuperação do dano; imposição de sanção
administrativa; responsabilidade criminal
contra pessoas físicas e jurídicas”, salienta.
E recomenda, que na possibilidade de uso
futuro de determinadas áreas, é importante
conhecer o histórico do local e, na dúvida,
sempre solicitar avaliação preliminar, por
órgãos competentes. “Isto evitará mais
custos, tempo, estagnação e estresse”.
PERSPECTIVAS - O tema Gerenciamento
de áreas com potencial de contaminação
esteve sob a responsabilidade de Mário
Soares, da Fundação Estadual de Proteção
Ambiental - RS (FEPAM). Ele destacou a
necessidade de trabalhar pela redução de
riscos para a saúde e pela manutenção
do uso futuro. Destacou ainda resoluções
do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) e detalhou as classificações
de fases do DNAAPL (líquidos densos de
fase não-aquosa) e LNAPL (líquido não
aquoso, menos denso do que a água),
demonstrando variações em ambiente
subterrâneo, destacando o impacto de
contaminantes, degradação de compostos,
variação na solubilidade dos metais em
água, entre outros aspectos e índices.
As exposições ajudam a reforçar que
algumas ações preventivas podem
proporcionar o gerenciamento adequado
de resíduos; zelo com estruturas
operacionais; atenção em não enterrar
qualquer tipo de substância, bem como
realizar adequações nas estruturas e
processos, sempre que sejam identificados
potenciais riscos ambientais.
A Tecnologia na gestão de áreas
contaminadas: novas perspectivas
para tomada de decisões foi abordada
por Rodrigo Figueiredo, da New
Fields. A empresa de consultoria
em gestão ambiental, engenharia e
construção, com sede em Atlanta/ Geórgia,
nos Estados Unidos, possui 21 escritórios
pelo mundo, sendo que quatro estão no
Brasil. “Oferecemos acesso a uma rede
global de especialistas e profissionais
reconhecidos, que trabalham juntos para
resolver as complexas necessidades de
negócios de nossos clientes”, comenta
Rodrigo. Desde 1995, fornecem às
empresas conhecimentos práticos e
táticos. “Nós coletamos, pesquisamos,
refinamos e fornecemos a inteligência
acionável necessária para resolver
complexas necessidades de negócios,
apresentando caminhos para auxiliar
nas diferentes demandas”. E salienta,
que o caminho é focar no investimento
correto, a partir de dados confiáveis;
com planejamento; transparência nas
informações e rapidez nas análises.
Na sequência, teve destaque o assunto É
possível prevenir a ocorrência de áreas
degradadas? apresentado por Carlos
Moraes, da Unisinos. “Precisamos olhar
para dentro do processo produtivo.
Os problemas podem estar ali e as
soluções também”, afirma Moraes. “O
princípio da prevenção deve ser adotado
com foco principal para proteção dos
compartimentos ambientais, como forma
de garantir a funcionalidade do meio e
a vida das espécies”, justifica. “O sentido
maior é a prevenção”. A Engenharia reversa
não tem como resolver tantas questões,
num piscar de olhos. O risco ambiental
deve estar previsto, pois a responsabilidade
é de todos, argumenta Moraes.
ORIENTAÇÕES - Desde o final do século
passado, as áreas contaminadas têm
recebido maior atenção por parte das
empresas. Na verdade, não existe uma
regra geral para prevenir a existência de
áreas contaminadas. Porém, algumas ações
preventivas merecem destaque: gerenciar
adequadamente os resíduos; manter
estruturas operacionais adequadas; não
enterrar qualquer tipo de substância;
e realizar adequações nas estruturas e
processos, sempre que sejam identificados
potenciais riscos ambientais.
O empreendedor deve atentar para a
contratação de serviços especializados
competentesparaogerenciamentodeáreas
contaminadas. Assim, estará minimizando
as chances de ações de diagnóstico e
gerenciamento mal planejado, que podem
refletir em ineficiência, gerando custos
desnecessários e perdadetempo.Aeficácia
das medidas adotadas é um fator chave na
boa condução das situações, evitando com
isso despesas desnecessárias ou multas.
Com a crescente preocupação com o
tema, esclarece a engenheira Ana Curia,
os estados e municípios estão adotando
legislações específicas. “Por este motivo,
é recomendável que o corpo técnico/
jurídico das empresas consulte sempre as
respectivas secretarias de Meio Ambiente
e órgãos de fiscalização antes de realizar
alguma ação ligada ao gerenciamento de
áreas contaminadas”.
Mais informações poderão ser obtidas
junto às áreas jurídica e técnica Ambiental
do SINDIMETAL RS.
10. Plano de Gerenciamento
de Resíduos e o Sistema de
Manifesto de Transporte de
Resíduos - MTR On Line
E
mpreendedor: o gerenciamento de resíduos
inteligente é uma oportunidade para você
refletir e esgotar todas as possibilidades de
não geração, minimização, reutilização, reciclagem
ou destinação mais adequada para os resíduos
gerados na sua atividade, aliando resultados de
redução de custos e geração de receitas. A primeira
dica é iniciar pelo básico que é o PGRS.
OPlanodeGerenciamentodeResíduosSólidos(PGRS)
é o documento com valor jurídico que demonstra
como o empreendimento está gerenciando seus
resíduos, de modo a prevenir riscos à saúde pública
e ao meio ambiente. Trata-se do conjunto de ações
exercidas pelos empreendimentos sujeitos ao Plano
(saneamento básico, industriais, saúde, construção
civil, transporte, agrossilvopastoris, mineração,
perigosos ou aqueles que não sejam equiparados
a domiciliares) nas etapas de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destinação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.
Lembre-se que ele é parte integrante do processo
de licenciamento ambiental e deve ser elaborado,
implementado, operacionalizado e monitorado por
responsável técnico devidamente habilitado.
A classificação dos resíduos, parte constante do
PGRS, é muito útil e importante considerando as
implicações legais decorrentes da responsabilidade
do gerador. Existem exigências legais básicas
aplicáveis para todos os tipos de resíduos e
algumas adicionais para os resíduos perigosos.
É caso do Manifesto de Transporte de Resíduos
(MTR): quando do envio de resíduos classe I e II para
outras localidades ou mesmo fora do Estado do Rio
Grande do Sul, faz-se necessária uma autorização
que é expedida pelo Órgão Ambiental, analisada
e concedida segundo o Decreto Estadual nº
38.556/98.
A utilização do Sistema MTR On-line é legalmente
exigida no Estado do Rio Grande do Sul, de acordo
com a Portaria FEPAM Nº 87/2018 (publicada
no D.O.E. em 29/10/2018). A obrigatoriedade da
utilizaçãodoSistemaMTROn-linenãoésomentede
empresaslicenciadaspelaFEPAM/RSououtroórgão
licenciador, mas de qualquer empresa que gere
resíduos ou rejeitos, instalada no Rio Grande do Sul
ou fora, e que deseja fazer a destinação final destes
ASSESSORIA TÉCNICA - VALORES DIFERENCIADOS
• PGRS com ART (Anotação de ResponsabilidadeTécnica): associado R$ 600,00 / filiado R$ 900,00
• Atualização PGRS com ART: associado R$ 400,00 / filiado R$ 700,00
• Acompanhamento para licenciamento ambiental – novos processos ou renovações – consultar valores especiais.
resíduos e rejeitos em destinadores licenciados
e localizados no Estado. Também é obrigatório o
uso do sistema para as empresas localizadas no
Rio Grande do Sul que gerem resíduos ou rejeitos
e que serão destinados em outros Estados da
federação. O Gerador de outro Estado deve se
cadastrar no sistema para poder emitir o MTR
do resíduo ou rejeito que será transportado para
um destinador em município gaúcho (ele deve
se cadastrar da mesma forma como se fosse um
gerador do Estado do Rio Grande do Sul).
Existem situações específicas em que não se faz
necessária a utilização do Sistema MTR On-line,
queestãodescritasdenosítioeletrônicodaFEPAM
(http://www.fepam.rs.gov.br, link Perguntas Mais
Frequentes e Manual de Apoio ao Usuário).
Oportuno registrar que o Manifesto de Transporte
de Resíduo não se confunde com destinação
do resíduo: enquanto o primeiro se presta
apenas a autorizar com que o resíduo possa
ser regularmente retirado da sede da empresa
geradora do resíduo, a destinação consiste,
basicamente, no regular e correto descarte do
resíduo.
O gerenciamento de resíduos, de forma eficiente
e eficaz, proporciona para as empresas alguns
benefícios diretos ou indiretos: minimizar os
impactos da atividade através da diminuição
do consumo de matéria-prima e geração de
resíduos; reduzir a utilização de recursos naturais;
agregar valor a produtos e serviços; possibilitar
desenvolverestratégiasdemarketinginstitucional
sustentável; reduzir custos e desperdícios;
promoveranãogeraçãoderesíduos,minimização,
reaproveitamento interno e posteriormente,
realizar ações para aumentar a reciclagem dos
resíduos que não podem ser evitados.
Para facilitar o entendimento técnico do PGRS
e Sistema MTR On-line, o SINDIMETAL RS
promoverá, no ano de 2019, workshops sobre
estes temas. Se você quer saber mais informações
específicas sobre o PGRS Sistema MTR On-line
faça sua consulta pessoalmente às áreas jurídicas
e técnicas no SINDIMETAL RS ou via remota,
conforme necessidade.
•AdvogadointegrantedaequipedeprofissionaisdoescritórioGarcezAdvogadosAssociados–AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,nasáreasTrabalhista,Ambiental
edeRepresentaçãoComercial;
•EngenheiraQuímicadaBeeAssessoriaeConsultoriaLtda.,AssessoriaTécnicaAmbientaldaentidade.
10 www.sindimetalrs.org.br
Ana Cristina Curia
CREA 104376-D
Eduardo Gaelzer
OAB/RS 58.660
Jurídico E técnico ambiental
11. O Empregado Estrangeiro
O
processo de globalização acentuou as possibilidades
e condições de trabalhadores do mundo inteiro
migraremdeumPaísaoutro.Talhipóteseintensificou-
se nos últimos anos, com o ingresso de estrangeiros em
territóriobrasileiro,assimcomoaemigraçãodetrabalhadores
nacionais, em ambos os casos com a finalidade de buscarem
novas e melhores condições de trabalho.
Na integração regional entre os Estados soberanos, a
circulação de trabalhadores é incentivada pelo intercâmbio
de bens e serviços, por meio de mecanismos de cooperação.
Por outro lado, a rede de proteção à pessoa humana do
trabalhador requer a adoção de formas protetoras entre
os dispositivos contratuais e a subordinação às normas de
proteção aos direitos fundamentais.
O Brasil não se afasta dessa situação migratória, sendo tanto
um exportador como importador de mão de obra.
O estrangeiro no Brasil, por larga tradição, não sofre
discriminação quanto ao seu direito ao exercício profissional.
Na Constituição Federal do Brasil é assegurado no art. 5º
que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentesnoPaísainviolabilidadedodireitoàvida,àliberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Além disso, a Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração), estabelece
exigências legais necessárias para que o estrangeiro seja
empregado no Brasil, como a obtenção de autorização pra
o exercício de atividade remuneração, mediante a expedição
devistotemporáriooupermanente.Nomesmodiplomalegal
é assegurado ao estrangeiro a inclusão social e laboral, assim
como o cumprimento das obrigações legais e contratuais
trabalhistas.
Assim, nenhuma empresa poderá contratar trabalhador
estrangeirosemorespectivovisto(namodalidadetemporária
ou a autorização para residência no País), devendo, também,
obter CTPS emitida de acordo com as regras estabelecidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, para tanto.
A Constituição de 1988 silenciou sobre a proporcionalidade
com estrangeiros, mas, por outro lado, não incluiu a
nacionalidade entre fatores discriminatórios do salário, pelo
que se deduz que a proteção do trabalhador brasileiro em
igualdade de produtividade não é medida de diferenciação
em relação à mão de obra estrangeira.
Já na CLT, no art. 354, foi criada a regra de proteção ao
trabalhador nacional, pois prevê que a empresa nacional
não pode contratar mais estrangeiros do que brasileiros,
respeitadaaproporçãode2/3;jánoart.358restaestabelecido
que deve ser mantida a proporcionalidade entre os salários
dos brasileiros e estrangeiros.
No que se refere aos técnicos estrangeiros domiciliados
ou residentes no exterior estes podem ser admitidos para
execução de serviços de forma provisória no Brasil.
Quanto aos direitos trabalhistas a serem aplicados na
relação de trabalho em que o estrangeiro figure como
parte, tem-se, que diferenciar duas situações: o estrangeiro
contratado no Brasil para aqui prestar seus serviços; e a
hipótese do trabalhador brasileiro, contratado no Brasil,
mas para prestar serviços no exterior, para o empregador
nacional.
Quanto a esta segunda hipótese primeiramente deve-se
ter presente a aplicação, como diretriz básica do “Princípio
da Territorialidade”, pelo qual se tem a aplicação da lei do
lugar onde deve ser cumprida a obrigação, tendo como
base jurídica o disposto no art. 9º, da Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro.
Assim, o princípio predominante seria o da territorialidade,
sendo, contudo, respeitadas as condições mais vantajosas
estabelecidas pelos interessados.
Este entendimento, inclusive, era sumulado pelo Tribunal
Superior do Trabalho, através do contido na Súmula 207:
“Conflito de leis trabalhistas no espaço. Princípio da “lex
executionis”. A relação jurídica trabalhista é regida pelas leis
vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do
local da contratação”.
Contudo, houve o seu cancelamento em 2012, passando
a jurisprudência a aplicar a norma mais favorável ao
trabalhador que contratado no Brasil fosse laborar no
exterior. Prevalecendo, assim, o princípio da norma mais
favorável sobre o da territorialidade.
Desta forma, será necessário, primeiramente, definir a
legislação aplicável ao trabalhador estrangeiro de acordo
com o local da prestação de serviços: (i) trabalhador
estrangeiro, contratado para laborar em território
nacional – terá todos os direitos e garantias asseguradas
ao trabalhador brasileiro, ou seja, se aplica o disposto na
Constituição Federal, na CLT e normas coletivas da categoria
profissional a que pertencer; (ii) trabalhador brasileiro
contratado no Brasil para prestar serviços no exterior –
será aplicado o “Princípio da Territorialidade”, mas, ainda,
observado o da “Norma Mais Favorável”, considerando os
termos da legislação brasileira e do país para o qual for
ajustada a prestação dos serviços contratados.
11sindimetal@sindimetalrs.org.br
JURÍDICO TRABALHISTA
Alexandra Pacheco
OAB/RS 46.802
• Advogada integrante da equipe de profissionais do escritório Garcez Advogados Associados – Assessoria Jurídica do SINDIMETAL RS, nas áreasTrabalhista,
Ambiental e de Representação Comercial.
12. Marciano Buffon
OAB/RS 34.668
DECISÃO DEFINITIVA – COM TRÂNSITO EM
JULGADO – FAVORÁVEL AO SINDIMETAL
– NÃO INCIDÊNCIA DE IRPJ E CSLL SOBRE
JUROS DA TAXA SELIC NA RESTITUIÇÃO DE
TRIBUTOS – COMPENSAÇÃO
REUNIÃO
EXTRAORDINÁRIA
C
omunicamos, com imensa
satisfação, que ocorreu o trânsito
em julgado do processo judicial,
no qual o SINDIMETAL RS discutia, em
nome de todos os filiados, o direito de
não recolher Imposto de Renda Pessoa
Jurídica – IRPJ e Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido – CSLL, incidentes
sobre os valores correspondentes aos
juros calculados com base na Taxa SELIC,
relativamente à restituição de tributos –
em espécie ou mediante compensação.
A decisão permite ao Sindicato e
seus filiados que definitivamente
deixem de recolher e façam a imediata
O
correu na sede da entidade, no
dia 30 de outubro, uma reunião
extraordinária em que foram
detalhados os procedimentos para as
empresas usufruírem, imediatamente, dos
benefícios da ação favorável ao SINDIMETAL
RS, referente a não incidência de IRPJ e CSLL
sobre juros da taxa Selic na restituição de
tributos – compensação. A mesma contou
com a presença de associados e filiados.
•AdvogadodaequipeBuffon&FurlanAdvogadosAssociados-AssessoriaJurídicadoSINDIMETALRS,naáreaTributária.
12 www.sindimetalrs.org.br
Jurídico TRIBUTÁRIO
compensação, com tributos federais
vincendos, dos valores pagos sobre tais
rubricas, nos últimos cinco anos que
antecederam o ajuizamento da ação,
acrescidos da taxa SELIC. A decisão
abrange empresas tributadas com
base no Lucro Real ou Presumido, que
incluíram, na base de cálculo do IRPJ e
CSLL, os valores concernentes aos juros
da TAXA SELIC, na restituição de tributos.
Vale referir que, todas as empresas que
usufruíram das decisões transitadas em
julgado, relativamente à compensação
do INSS sobre as Cooperativas (UNIMED),
bem como sobre 1/13 de férias serão
automaticamente beneficiadas com
essa ação, uma vez que, entre os valores
compensados, uma parte significativa
trata-se justamente de juros da Taxa
SELIC.
Para viabilizar esta compensação, será
necessário adotar alguns procedimentos
legais, sendo que as empresas que
não participaram da reunião do dia
30 de outubro de 2018, devem entrar
em contato através do e-mail marina@
buffonefurlan.com.br, quando serão
repassados os documentos necessários
para aproveitamento da referida decisão.
13. 13sindimetal@sindimetalrs.org.br
Fonteefoto:Stihl
mercado
A
Stihl, líder no mercado brasileiro
de ferramentas motorizadas
portáteis, completou 45 anos de
atuação em território brasileiro neste ano
e, em novembro, as principais lideranças
da multinacional estiveram no Brasil
para a comemoração. Na fábrica em
São Leopoldo, no dia 05 de novembro,
a comitiva do Grupo Stihl, autoridades
e entidades locais acompanharam a
inauguração do novo Centro de Pesquisa
e Desenvolvimento, empreendimento
que faz parte do pacote de investimento
anunciado pela Stihl no valor de R$ 500
milhões, a serem investidos na planta
brasileira até 2023.
“É preciso exaltar e agradecer as quatro
décadas e meia de trabalho, da confiança
das pessoas, entidades, governos e
da comunidade que propiciaram o
crescimento contínuo da empresa
mesmo com todas as oscilações do
mercado financeiro e político. Em 2018,
alcançaremos uma receita total de 1,5
bilhão de reais, sendo metade desse valor
proveniente das exportações para mais de
70 países, o que chancela o desempenho
positivo da produção fabril da nossa
sede, bem como o aumento constante no
volume de vendas nos mercados nacional
e internacional”, relata o presidente da
Stihl Brasil, Cláudio Guenther.
Neste ano, o desempenho da organização
foi reconhecido com dois importantes
prêmios. A Stihl foi agraciada no Prêmio
Exportação RS 2018 na categoria
Diversificação de Mercados, destinada
às companhias que se destacaram
pelo número de países para os quais
exportam seus produtos, além do prêmio
Personalidade Competitividade entregue
a Guenther neste ano. Da mesma forma,
as estratégias comerciais da empresa
para o mercado de jardinagem doméstica
também foram reconhecidas no Top
inauguração de prédio de
Pesquisa e Desenvolvimento
de Marketing ADVB 2018, onde o case
Jardim das Ideias Stihl foi premiado nas
categorias Indústria e Estratégias Digitais,
além de receber o destaque Ouro –
prêmio máximo entregue ao case com
maior pontuação.
2018marcadoporinvestimentos-AStihl
anunciou neste ano um complemento ao
pacote de investimentos, divulgado no
final de 2017, que soma um montante
de meio bilhão de reais para áreas como
inovação, pesquisa e desenvolvimento,
expansão das linhas de produção,
automação industrial, tecnologia e novos
prédios. O período previsto para execução
do planejamento vai até 2023.
“No dia 05 de novembro, inauguramos
o novo prédio de Pesquisa e
Desenvolvimento, no valor de R$ 38,5
milhões. Esta expansão foi conquistada
pela subsidiária brasileira mediante a
confiança da matriz na nossa capacidade
de testar e desenvolver produtos para
todo o Grupo Stihl”, afirma Guenther. Até
2026, a estimativa do Grupo Stihl é lançar
no mercado mundial mais de 50 novos
produtos a combustão e mais de 190 a
bateria.
Na sequência, o próximo empreendimento
dopacotedeinvestimentosaserexecutado
será o novo prédio de Produção de
Motores. Esta nova construção tem como
objetivo principal modernizar processos
alinhados aos conceitos da Indústria 4.0
e produção limpa, em uma área total de
14 mil m². Com a ampliação, as novas
instalações proporcionarão um aumento
de 50% na capacidade de produção de
máquinas. O novo prédio contará com
o conceito do Building Information
Modeling (BIM), que consiste em projetos
3D para a construção. O software facilita
a integração do desenvolvimento do
projeto e com a execução da obra dentro
do cronograma planejado, representando
de forma mais precisa e tecnológica o
resultado final.
Fundada em 1926 na Alemanha, a Stihl
chegou com seus produtos no Brasil por
volta de 1960, inicialmente por meio
de um distribuidor localizado no Rio de
Janeiro. Em 1973, a empresa inaugurou a
fábrica no País, na cidade de São Leopoldo,
quando contou com a presença da família
Stihl e de autoridades locais e federais.
Desde 1973, foram produzidos mais de
11 milhões de ferramentas motorizadas
e 80 milhões de cilindros – componentes
de motores utilizados nos produtos
a combustão da marca. “Hoje somos
responsáveis pelo fornecimento de 85%
da demanda de cilindros das fábricas do
Grupo Stihl na Alemanha, China e Estados
Unidos”, destaca o presidente da unidade
brasileira.
Sustentabilidade - A importância do
tema é difundida pela Stihl como algo
amplo, que ultrapassa a esfera do cuidado
ambiental para contemplar a integração
deste com o desenvolvimento econômico
e social em harmonia. A sustentabilidade
ambiental de processos na fábrica
consiste no uso racional dos recursos,
como água e energia, e o tratamento de
todos os resíduos gerados. Desde 2008, a
Stihl Brasil é certificada com a ISO 14001 –
além da OSHAS 18001 e da ISO 9001 para
o Grupo da marca a nível mundial.
A atenção com as pessoas também é
percebidanoinvestimentoparaaformação
e capacitação de seus colaboradores, da
comunidade e da rede de distribuição.
Em 2018, a meta é treinar 3,3 mil pessoas,
entre vendedores, gestores e mecânicos
dos pontos de venda, número que cresce
10% a cada ano.
Autoridades prestigiam a inauguração
14. MERCADO
14 www.sindimetalrs.org.br
O
engenheiro de aplicação
da Metal Work Itália, Alessandro
Guidi, apresentou argumentos
definitivos a respeito da economia e do
aumento de produtividade que a Indústria
4.0 pode oferecer aos empresários
brasileiros. Ele foi um dos participantes
da série de workshops promovidos pela
Metal Work em SP, RS, SC e PR, que ocorreu
nas últimas semanas.
Guidi esclareceu que a Indústria 4.0 não
é algo do futuro, pois a tecnologia já
existe, e explicou que a diferença está nas
informações. “A indústria tradicional tem
informações depois que os fatos ocorreram,
como a vida útil de uma máquina, por
exemplo. A diferença na Indústria 4.0 é que
a mesma pode ser acessada em tempo real,
o que permite uma série de benefícios”,
comentou.
O engenheiro citou o exemplo do EB 80,
sistema eletropneumático da Metal Work,
em que os componentes informam todos
os tempos de acionamento, o percurso
do êmbolo para sair e voltar do cilindro
e uma série de informações que servem
para monitorar se todo o sistema está
funcionandobemounão.Essacaracterística
permite também que as peças sejam
trocadas exatamente no momento em que
houver necessidade, evitando desperdício
de tempo em manutenções.
Outra grande vantagem da Indústria 4.0, na
visão de Guidi, é a assistência remota, que
Indústria 4.0: Metal Work promove
workshop com engenheiro italiano
H
á 45 anos, no dia 26 de dezembro, a empresa Milton
Kirsch – Ferramentas de Corte, iniciava a sua trajetória,
em Campo Bom. A precisão das ferramentas rotativas de
metal-duro sempre foi vital para as empresas. Graças ao ajuste
preciso, as máquinas trabalham com eficiência, aumentando a
produtividade e propiciando condições para a exploração de seu
limite máximo.
Priorizando a qualidade na fabricação e o respeito aos prazos, na
entrega dos produtos, o fundador Milton Kirsch construiu uma
A
Varle, empresa especializada na fabricação de máquinas para cerâmicas e olarias,
fundada em 2003, está sob a direção de Lereu Vargas Bilha e Elaine de Ávila Bilha,
somando uma experiência de mais de 30 anos neste ramo.
Responsável pela produção de conjuntos de máquinas, iniciando na alimentação,
desintegração, mistura, estrosão e corte de argila, a Varle produz igualmente equipamentos
para fornos e secadores para queima e secagem de tijolos furado e maciço.
Parabéns pelos 15 anos da empresa e sucesso na trajetória!
Milton Kirsch - Homenagem póstuma ao fundador
15 anos de
história
Fonte: MetalWork
Fonte: Kirsch
Fonte:Varle
elimina a necessidade de deslocamento de
um técnico e todos os custos envolvidos.
De posse das informações em tempo real, o
fabricante de uma máquina, por exemplo,
consegue visualizar a distância onde está
o problema e prestar assistência inclusive
por meio de óculos de realidade virtual.
Guidi também compartilhou o exemplo
do sistema de automação modular
da Metal Work, o V-Lock, para demonstrar
outra funcionalidade da Indústria 4.0: a
flexibilização mecânica das máquinas.
Inspirado no Lego, o V-Lock possui a
empresa séria, que levará o seu
nome para as próximas gerações.
Com o seu falecimento, no início
de novembro, ficou uma lacuna
na família e no meio empresarial.
Registramos, neste espaço, o
reconhecimento do SINDIMETAL
RS pela história de sua associada,
escrita com muita dedicação por
Milton Kirsch.
mesma interface de conexão, o que
permite realizar infinitas combinações e
aplicações. Assim, na Indústria 4.0, uma
mesma máquina pode passar a fabricar
diferentes produtos.
Os workshops também contaram com a
fala do professor Dr. Néstor Fabián Ayala,
do Núcleo de Engenharia Organizacional
da UFRGS, que apresentou o estudo
Mapeamento do nível tecnológico da
Indústria 4.0 do setor de máquinas no
Brasil.
15. e rebarbação automatizada de presilhas para fixação de módulos
fotovoltaicos. “O resultado será de grande valia para a Alu-Cek no
processo interno da fábrica, auxiliando na produção de suas peças de
forma mais produtiva”, salientou UdoWondracek, diretor da empresa.
15
mercado
A
Gerdau encerrou o terceiro trimestre com uma expressiva
evolução em seu desempenho, alcançando receita líquida
de R$ 12,8 bilhões, crescimento de 35% em comparação
com o mesmo período do ano anterior. Essa expansão foi
motivada principalmente pela melhoria dos mercados brasileiro
e internacional e pelo efeito do câmbio na conversão de receitas
para real.
Além da evolução da receita líquida, a boa performance da Gerdau
reflete os esforços de gestão de todas as suas operações, que
resultaram, por exemplo, no menor nível histórico das despesas
com vendas, gerais e administrativas (SG&A), as quais passaram
a representar 3,3% da receita líquida. Como consequência dos
esforços de gestão, a geração de caixa operacional (EBITDA)
consolidada ajustada da Gerdau também evoluiu, passando para
R$ 2 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 73% em relação
ao mesmo período do ano anterior, o que representa o melhor
desempenho trimestral da Gerdau dos últimos dez anos e, ao
A
Taurus, uma das maiores fabricantes de armas do mundo,
apresentou resultados sólidos nos nove primeiros meses
de 2018, com a receita líquida de vendas de armas
totalizando R$613,6 milhões, um crescimento de 17,4% em
relação ao mesmo período do ano de 2017. O resultado positivo se
deve principalmente ao esforço de vendas nos mercados interno e
externo, com aumento de 73% e 10,4%, respectivamente.
Seguindo uma tendência apresentada no segundo
trimestre de 2018, o aumento da receita é fruto do
processo de reestruturação, iniciado no final de 2017 pela
nova administração, da diversificação do portfólio, com o
lançamento de mais de 17 produtos, e investimento em novas
tecnologias.
O
projeto desenvolvido por estudantes do SENAI de Sapucaia do
Sul, para a associada Alu-Cek, conquista o 1º lugar no Desafio
SENAI de Projetos Integradores, competição em que os alunos
criam soluções de demandas reais, de acordo com as necessidades e
interesses da indústria.
Vinte e um projetos estaduais participaram da competição nos
InstitutosSENAIdeTecnologiaemCouroeMeioAmbiente,emEstância
Velha, e em Madeira e Mobiliário, em Bento Gonçalves. A premiação
dos vencedores ocorreu no dia 09 de novembro, no Instituto Senai de
EstânciaVelha.
No programa Desafio SENAI de Projetos Integradores, as empresas
buscam uma solução para um problema enfrentado na indústria e
esta demanda, após avaliada e escolhida, é encaminhada para um
grupo de alunos. Neste caso, os alunos do curso de Eletromecânica
de Sapucaia do Sul desenvolveram uma célula parcial de furação
Empresa tem melhor resultado desde 2008
e projeta cenários ainda mais positivos
resultados sólidos
1º lugar no Desafio SENAI
15sindimetal@sindimetalrs.org.br
Fonte: Gerdau
Fonte:Taurus
Foto:divulgação
Fonte: Alu-Cek
mesmo tempo, o terceiro maior valor histórico. Já o lucro líquido
ajustado consolidado chegou a R$ 1 bilhão, mais de seis vezes
superior ao resultado de R$ 145 milhões do terceiro trimestre de
2017.
No terceiro trimestre, os destaques foram as melhorias nos
desempenhos da operação do Brasil e da América do Norte,
principais mercados de atuação. Além disso, neste mês de
novembro, foi concluída a venda de quatro usinas produtoras
de vergalhões nos Estados Unidos, anunciada no início do ano,
o que finaliza o ciclo de desinvestimentos da Gerdau. Com isso,
a empresa passou a focar em operações mais rentáveis, além de
reduzir seu endividamento para um patamar mais confortável.
Segundo o presidente da Taurus, Salesio Nuhs, o bom
desempenho no mercado interno demonstra a volta
da credibilidade da marca perante as instituições e,
principalmente, aos policiais e colecionadores, caçadores
e atiradores (CACs), o que comprova a confiança nos novos
produtos lançados pela Taurus.
“Com uma produção estimada de um milhão e trezentas mil
armas para este ano e com os resultados apresentados de
forma recorrente nestes últimos três trimestres, entendemos
que a Taurus está no caminho certo e de volta ao‘jogo’já como
a maior fabricante de revólveres e a quarta maior fabricante
de pistolas do mundo”, afirma o presidente da companhia.
UdoWondracek e Roberto Stahnke (SENAI)
16. Qualidade e tradição
Mais de 30 anos no mercado de ferragem e estamparia
ESPAÇO SINDIMETAL Nº 73
VITRINE
A
Ferragem e Estamparia Nissola foi fundada no início
dos anos 80, em São Leopoldo, por Sadi Luiz Nissola.
Empreendedor e com muita experiência no segmento,
alugou um prédio, às margens da BR116, passando a se dedicar a
sua principal atividade: matrizaria e oxicorte.
O investimento inicial, somado ao conhecimento e a vontade de
vencer, neste ramo de atividade, foi decisivo para Sadi realizar, em
pouco tempo, outro sonho: a aquisição de um prédio. O mesmo,
localizado na RuaTuyuti, no bairro Rio do Sinos, segue atualmente
sendo a sede da empresa. Em 1985 em função do mercado, o
fundador passou então a dedicar-se à fabricação de componentes
para serralheria.
O tempo passou e o filho Nei Cesar, que viveu parte da infância
e da adolescência na empresa, quando adulto, assume a direção,
juntamente com a esposa Marilena Vijagran Nissola. “Desde
novo acompanhei todo o trabalho do meu pai. Vivia na fábrica.
Conhecia até o barulho das máquinas de longe e já sabia quando
alguma estava apresentando problemas”, relata emocionado.
Hoje, domina a produção e trabalha comprometido com bons
resultados.
“O meu pai sempre deu bons exemplos de lisura e dedicação ao
trabalho”, destaca. “Até hoje, com 87 anos, segue interessado e
participativo nas decisões da fábrica”. Esta conduta de trabalhar
com seriedade, mantendo uma boa relação com os clientes
e sempre com ações bem pensadas, crescendo, mas não em
demasia, é baseada em valores familiares.
A Nissola é pioneira na fabricação de roldanas e acessórios para
serralheiros, produzindo mais de 100 itens. Seus valores são a
satisfaçãototaldoclienteeorespeitoatodos,mantendooobjetivo
de garantir o crescimento e o desenvolvimento sustentável.
A missão da empresa é gerar resultados dentro da ética e da
legalidade, para atender as expectativas dos clientes, com padrões
de excelência nos produtos vendidos, valorizando igualmente os
colaboradores. O comprometimento, a transparência, a qualidade,
a ética e o resultado são compromissos, que iniciaram com o
fundador e perduram até hoje.
PLANOS CONCRETOS
Otrabalhoédivididoemcategorias,ondeproduzemecomercializam:
abraçadeira; acabamento para corrimão; alavancas; amortecedor de
borracha; arruelas; bandeirola; bico de papagaio; buchas; caixa de
mola;caixadesobrepor;chapéus/conchas;disco;dobradiças;fechos;
guia pantográfico; guia para portão de correr; haste para alavanca;
parafuso contra peso; pino pantográfico; pontas de lança; além de
puxadores; rodízios; roldanas; suportes; e vareta pantográfica.
Comocrescimentodaproduçãoeaaquisiçãodemáquinas,em2012,
adquiriram um terreno, que totaliza 2.587m², no Distrito Industrial
Zona Norte, onde será construída a nova sede da empresa. A mesma
terá uma área de 1.200m², que contará com amplos espaços, boa
estrutura para atender ainda melhor a linha de produção. O novo
prédio também irá prever local para a carga e descarga de materiais e
amplo estacionamento para os clientes.
“Estamos sempre focados no bom atendimento; na rapidez da
entrega dos produtos; na qualidade e no preço compatível com
o mercado”, salienta Nei. Mesmo trabalhando com uma empresa
enxutaebemadministrada,aresponsabilidadeestásemprepresente
tanto na produção, quanto na entrega para o cliente e também junto
à equipe. “Somos uma família aqui na Nissola. Temos funcionários
que já estão conosco há muitos anos, sempre comprometidos com a
demanda e com a qualidade”, enfatiza Marilena.“A responsabilidade
dogrupoégrandeeistonumaempresafaztodaadiferença”,assegura
a empresária.
Uma característica marcante apontada pelos clientes da Nissola é a
rapidez na entrega.“Não deixamos faltar material. Trabalhamos com
estoque de peças, que são mais procuradas e buscamos estar com a
linha completa também na loja, para que o cliente encontre sempre
o que procura”, justifica Nei. A receita para obter bons resultados,
mesmo em épocas de crise, é amar o que se faz e sempre fazer bem
feito.“Não consigo me imaginar tendo outra atividade. Aprendi tudo
trabalhando e tenho orgulho da história que estamos construindo
juntos”, conclui.
Parabéns pela dedicação com que conduzem a Nissola! Sucesso na
trajetória!
ferragemnissola.com.br Fone: (51) 3592-1438
Ferragem e Estamparia Nissola Ltda
17. OsomdogrupodeCordasSESI,deEstrela
e Lajeado, e as coreografias e condução do
Grupo SESI Show, de Santa Rosa, marcaram
a justa homenagem ao empresário Raul
Heller, que concluiu a sua quinta gestão de
trabalho, a frente da diretoria do Sindicato
das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e
de Material Elétrico e Eletrônico de São
Leopoldo (SINDIMETAL RS). O evento
festivo ocorreu no dia 07 de dezembro,
na sede da entidade, junto ao Centro das
Indústrias, em São Leopoldo.
O SINDIMETAL RS reúne aproximadamente
1500 empresas, distribuídas na sua base
territorial composta por 35 municípios,
localizados nos vales do Sinos, Caí e Encosta
da Serra. Em janeiro a entidade dará início
a gestão 2019-2021, sob a presidência do
empresário Sergio de Bortoli Galera.
O evento, dividido em três momentos
especiais, contou com uma apresentação
cultural,acargodoSESI,comroteiroartístico
especialmente produzido para a ocasião,
que encantou autoridades, presidentes de
entidades sindicais patronais de diferentes
segmentos, bem como associadas.
A história do SINDIMETAL RS e do
empresário Raul Heller, como presidente, se
cruzou em 2003 e, desde então, a entidade
tem percorrido caminhos de evolução,
sempre atenta aos desafios para manter
uma gestão eficiente e transformadora, em
benefício das associadas e filiadas.
As homenagens a Raul Heller iniciaram
com a apresentação de um vídeo, que
contou um pouco da sua história junto
à entidade, e prosseguiram com música,
incluindo danças e coreografias. Também
encantaram os presentes os artistas
leopoldenses Luciano “Lucky” Alves e
Julia Gold, que encerraram a apresentação
com a música Amigos para Sempre,
acompanhada pelo SESI Show, ao som de
violinos.
“Um cidadão que há muitos anos se
dedica como conselheiro do SESI, sempre
com o diferencial de provocar, apoiar e
defender a educação”. Assim os alunos
do SESI definiram a atuação e a relação
de Raul Heller com a respectiva entidade.
Na ocasião, entregaram ao homenageado
uma obra de arte produzida pelas crianças,
alunos do contraturno do SESI de Santa
Cruz do Sul. Na sequência, Sergio Galera
fez a entrega de um álbum personalizado,
em nome da diretoria e equipe, que relata
resumidamente as cinco gestões vividas.
As homenagens seguiram com a entrega
de flores realizada por Sofia Copé Heller
Michel para Liselote Copé Heller, esposa
do industrial Raul Heller; e Sônia Garcez à
Sandra Castro Galera, esposa do presidente
Sergio Galera.
Raul Heller, presidente por cinco gestões,
merecidamente homenageado no SINDIMETAL
Encarte Especial
18. EVENTO DE POSSE DA DIRETORIA &
CONFRATERNIZAÇÃO DAS ASSOCIADAS
A posse da nova diretoria do SINDIMETAL RS, gestão 2019-
2021, contou com a presença do presidente da FIERGS/ CIERGS,
empresário Gilberto Porcello Petry; bem como dos presidentes
da ABRAMEQ, Marlos Schmidt; do SINBORSUL RS, Gilberto Brocco;
do SINDUSCOM VALES, Roberto Luís Potrick; do SINDARTCOURO,
Sérgio Bolzan Panerai; do SINDIVEST, Herberto Henrique Fleck
Júnior; do SINMAQ SINOS, Heitor Schreiber; consultor Jurídico da
FIERGS e de entidades sindicais patronais, advogado Edson Morais
Garcez, e demais assessorias do SINDIMETAL; além de empresários
e gestores das empresas associadas; e familiares.
Ao fazer uso da palavra, o empresário Raul Heller enfatizou a
alegria de ter assistido, durante estes 15 anos, tantas apresentações
culturais inesquecíveis, na sede da entidade. Também mencionou
ter tido a honra e o privilégio de ter presidido o sindicato por
cinco gestões. “Busquei fazer o máximo dentro das minhas
limitações. Tive a satisfação de contar com uma diretoria atuante e
comprometida com o segmento, além de uma base de associadas
e entidades parceiras, assim como um corpo funcional e assessorias
comprometidas”. Por fim, agradeceu emocionado à família, sempre
presente nestes anos de intenso trabalho.
Com o propósito de dar continuidade às realizações, mantendo
o fortalecimento da entidade, foi eleito pelos associados, por
aclamação,parapresidentedoSINDIMETALRS,oempresárioSergio
de Bortoli Galera, no dia 22 de novembro.
Em seu pronunciamento, Galera afirmou estar ciente da enorme
responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho realizado
pelo presidente Raul Heller, que juntamente com a sua diretoria,
transformou este sindicato em um dos mais importantes e
respeitados, na sua categoria.“A partir do seu gerenciamento, com
a implantação do Planejamento Estratégico e com uma diretoria
executiva eficiente, o SINDIMETAL RS deixou de ser um sindicato de
negociaçãocoletiva parasetornarreferênciaemmodelode gestão.
Sempre em defesa dos interesses da indústria, vem prestando
serviços de boa qualidade para as empresas e seus funcionários”,
afirma.
“É nossa intenção dar continuidade à gestão, às iniciativas e
aos projetos desenvolvidos pela atual diretoria”, destacou.
“Em relação aos novos desafios, ser representativo e atuante,
promovendo o desenvolvimento das empresas, com forte
participação do empresariado, define a visão que desejamos
alcançar”, enfatiza. “Somos guiados pelos princípios do
associativismo. Vamos aprofundar o conhecimento de nossa
base, desenvolvendo produtos e serviços, que atendam a sua
necessidade”.
RECONHECIMENTO – Ao final da cerimônia, o presidente
Gilberto Petry, ao fazer uso da palavra afirmou “que o
SINDIMETAL RS está entre os três maiores e mais expressivos
sindicatos do setor metalmecânico do Estado”.
Destacando a dedicação de Raul Heller à Federação, desde
1996, quando passou a fazer parte da diretoria do Sistema
FIERGS, Petry mencionou uma ação recente, que impactou
positivamente. Trata-se da redução do número de Conselhos
Consultivos no Estado, que passou de 87 para 27, por ocasião da
solenidade de posse dos Conselhos Consultivos Unificados do
SESI e do SENAI realizado pela FIERGS na sede do SINDIMETAL
RS. “A proposição de uma mudança nos Conselhos Consultivos
do SESI e do SENAI, que resultou num novo modelo de atuação,
nasceu aqui nesta entidade, sob a chancela de Raul Heller, o
que muito nos honra”, afirmou Petry.
Ao empossar a nova diretoria, o presidente da FIERGS
manifestou o seu desejo de que a união do empresariado local
seja referência e estimule novas lideranças, agradecendo o
apoio manifestado pelo presidente eleito, Sergio Galera.
O terceiro momento da noite culminou com o Jantar de
Confraternização da entidade. O brinde à nova diretoria foi
realizado pelo presidente eleito Sergio Galera, que destacou
o retorno de uma palavra, que já estava esquecida entre os
brasileiros: a ESPERANÇA de desenvolvimento, de plenitude e
de muitas realizações para todos.
Heller, Petry e Galera
Sônia Garcez, Sandra Galera, Sofia Copé Heller Michel e
Liselote Copé Heller