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Imperialismo: dominação na África e na Ásia (século XIX)
História – 3ª Série – Ensino Médio
Professora Luize Coutinho de Oliveira
Professor Carlos Fernando dos Santos Néri
Equipe CMSP/SEDUC-SP
Fevereiro de 2021
Apresentar o contexto social, político e econômico que favoreceu o
processo de colonização da África e da Ásia, entre os séculos XIX e XX,
caracterizando o imperialismo europeu sobre esses continentes.
Habilidade do Currículo do Estado de São Paulo:
Analisar criticamente as justificativas ideológicas
apresentadas pelas grandes potências para interferir
nas várias regiões do planeta (sistemas modernos de
colonização, imperialismo, conflitos atuais).
Objetivo da aula
Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.
Segunda Revolução Industrial (1850): novas tecnologias, como o dínamo, a energia elétrica, o telégrafo,
motores por combustão (automóveis); novos modos de produção (fordismo, taylorismo).
Aumento populacional: como consequência das inovações tecnológicas aplicadas à indústria, aumentando
as ofertas de emprego, os grandes polos produtivos da Europa e da América do Norte experimentaram uma
explosão demográfica.
O contexto do imperialismo
Concentração de capitais: com o objetivo de controlar o máximo dos processos
produtivos, combatendo a concorrência, grandes empresas realizavam compras ou
fusões de empresas menores, dando origem às holdings, aos trustes e aos cartéis.
Contexto e antecedentes:
• Acirramento da concorrência econômica entre as
potências europeias (França, Inglaterra);
• Unificação da Itália e da Alemanha (1870): ingresso na
“corrida imperialista”;
• Necessidade de mercados consumidores, matérias- -
primas e mão de obra baratas;
• Teorias e justificativas ideológicas (eugenia, darwinismo
social, branqueamento, missão civilizatória).
A Partilha da África (séc. XIX)
Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.
A fim de arrefecer os ânimos da corrida imperialista, as potências europeias reuniram-se na
Conferência de Berlim, em fevereiro de 1885, para estabelecer regras de ocupação do continente
africano. Na conferência, entre outras medidas, ficaram estabelecidos:
• Livre navegação e comércio na bacia do Congo;
• Direito de uma nação europeia de ocupar um território africano mediante
comunicação às demais nações;
• Reconhecimento do Estado Livre do Congo como propriedade de Leopoldo
II da Bélgica;
• Direitos especiais aos missionários europeus em território africano.
Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.
Conferência de Berlim (1885)
Países independentes
Portugal
Itália
Inglaterra
Bélgica
França
Espanha
Alemanha
Atual mapa da África com as antigas fronteiras coloniais.
Quais problemas as fronteiras artificiais
acarretaram para os povos africanos em
seus domínios territoriais?
A partilha da África
Eric Gaba (CC BY-SA 3.0). Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Colonial_Africa_1913_map.svg>. Acesso em: 28 jan. 2021.
2 min
Referem-se a uma série de atrocidades documentadas perpetradas no período de 1885 a 1908, no
Estado Livre do Congo (atual República Democrática do Congo), que, na época, era uma colônia sob o
domínio pessoal do rei Leopoldo II da Bélgica. Essas atrocidades foram particularmente associadas
com as políticas laborais usadas para coletar borracha natural para exportação, envolvendo mutilações
e fuzilamentos.
Atrocidades no Congo Belga
Fonte: Atrocidades no Estado Livre do Congo. Wikipédia (Adaptado). Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Atrocidades_no_Estado_Livre_do_Congo>. Acesso em: 28 jan. 2021.
Juntamente com as enfermidades epidêmicas, a fome e a queda na taxa de
natalidade causada por essas disrupções, as atrocidades contribuíram para
um declínio acentuado na população congolesa, estimado em cerca de 15
milhões de pessoas.
Vítimas das atrocidades dos belgas no Congo.
Missão “civilizatória”?
Alice Harris, Daniel Danielson et al. Domínio público.
Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:MutilatedChildrenFromCongo.jpg>.
Wikimedia Commons. Domínio público. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Victim_of_Congo_atrocities,_Congo,_ca._18
90-1910_(IMP-CSCNWW33-OS10-19).jpg>. Acessos em: 28 jan. 2021.
Cobiçada pelas potências europeias desde as Grandes Navegações, a Índia começou a sofrer interferências
da Coroa Britânica durante o século XVII. Seja por meio de conflitos ou de alianças com marajás e nababos
(príncipes e governantes), os ingleses foram ocupando áreas na Índia, até transformarem boa parte do
território hindu em um protetorado britânico. Uma das estratégias para tornar a Índia um mercado consumidor
de tecidos ingleses foi taxar a produção local, forçando a alta dos preços dos tecidos indianos.
Outro ponto de interesse dos ingleses sobre a Índia era a produção de algodão,
transformando o país em fornecedor de matérias-primas e em consumidor de
manufaturados. A soma desses fatores levou à falência de diversas empresas
indianas e à queda na produção de alimentos, gerando desemprego e fome, que,
na segunda metade do século XIX, ceifou a vida de 15 milhões de indianos.
Neocolonialismo na Ásia – Índia
Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.
A China, produtora de seda, porcelana e chá (os britânicos compraram 12.700 toneladas em 1720 e
360 mil toneladas em 1830; itens que alcançavam bons preços no mercado europeu), não mostrava
interesse nos produtos europeus. Apenas um produto, em particular, parecia “despertar o interesse”
dos chineses: o ópio, uma substância entorpecente, altamente viciante, extraída da papoula e que
causa dependência química em seus usuários.
Os comerciantes britânicos traficavam-no ilegalmente para a China, auferindo
grandes lucros e aumentando o volume do comércio em geral. O governo de
Pequim resolveu proibir o tráfico de ópio, o que levou a Coroa Britânica a
lançar mão de sua força militar.
Neocolonialismo na Ásia – China
Fonte: Guerras do ópio. Wikipédia (Adaptado). Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio>. Acesso em:
28 jan. 2021.
Analise as imagens e responda:
Charge francesa,
L’Illustration, 1885.
Jacques Henri Meyer,
Le Petit Journal, 1898.
O que as charges indicam a
respeito do olhar das potências
europeias sobre os continentes
africano e asiático?
Draner. Domínio público. Journal L'Illustration. Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:IMGCDB82_-_Caricatura_sobre_conferencia_de_Berl%C3%ADn,_1885.jpg>.
Henri Meyer. Domínio público. Biblioteca Nacional da França. Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:China_imperialism_cartoon.jpg>. Acessos em: 28 jan. 2021.
2 min
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/pdfs/vpdc12.pdf
Integrando com ARTES
Criando uma charge
A exemplo das charges que acabamos de analisar, crie a sua própria
charge, ilustrando as questões geopolíticas e os problemas sociais
gerados pelo imperialismo europeu na África e na Ásia.
Acesse o site da EFAPE e faça o download do Caderno do Aluno, 3ª
série EM, Volume 1
Atividade complementar
Atitude historiadora
Atitude historiadora
Planejamento e
organização
Para realizar a pesquisa, planeje e organize cada passo
para facilitar a investigação e a elaboração.
Escolha um
objeto-tema de
pesquisa
Selecione o tema do seu interesse e dentro do objeto
pesquisar.
Identificação, seleção e
comparação
A partir do tema, identifique as fontes e selecione as
acordo com a pergunta a que pretende responder.
Interpretação e análise
Investigue as fontes selecionadas, interpretando cada
construção de suas hipóteses, levando em consideração
época estudada.
Conclusão Anote os resultados obtidos e apresente-os conforme
Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.

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  • 1.
  • 2. Imperialismo: dominação na África e na Ásia (século XIX) História – 3ª Série – Ensino Médio Professora Luize Coutinho de Oliveira Professor Carlos Fernando dos Santos Néri Equipe CMSP/SEDUC-SP Fevereiro de 2021
  • 3. Apresentar o contexto social, político e econômico que favoreceu o processo de colonização da África e da Ásia, entre os séculos XIX e XX, caracterizando o imperialismo europeu sobre esses continentes. Habilidade do Currículo do Estado de São Paulo: Analisar criticamente as justificativas ideológicas apresentadas pelas grandes potências para interferir nas várias regiões do planeta (sistemas modernos de colonização, imperialismo, conflitos atuais). Objetivo da aula
  • 4. Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP. Segunda Revolução Industrial (1850): novas tecnologias, como o dínamo, a energia elétrica, o telégrafo, motores por combustão (automóveis); novos modos de produção (fordismo, taylorismo). Aumento populacional: como consequência das inovações tecnológicas aplicadas à indústria, aumentando as ofertas de emprego, os grandes polos produtivos da Europa e da América do Norte experimentaram uma explosão demográfica. O contexto do imperialismo Concentração de capitais: com o objetivo de controlar o máximo dos processos produtivos, combatendo a concorrência, grandes empresas realizavam compras ou fusões de empresas menores, dando origem às holdings, aos trustes e aos cartéis.
  • 5. Contexto e antecedentes: • Acirramento da concorrência econômica entre as potências europeias (França, Inglaterra); • Unificação da Itália e da Alemanha (1870): ingresso na “corrida imperialista”; • Necessidade de mercados consumidores, matérias- - primas e mão de obra baratas; • Teorias e justificativas ideológicas (eugenia, darwinismo social, branqueamento, missão civilizatória). A Partilha da África (séc. XIX) Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.
  • 6. A fim de arrefecer os ânimos da corrida imperialista, as potências europeias reuniram-se na Conferência de Berlim, em fevereiro de 1885, para estabelecer regras de ocupação do continente africano. Na conferência, entre outras medidas, ficaram estabelecidos: • Livre navegação e comércio na bacia do Congo; • Direito de uma nação europeia de ocupar um território africano mediante comunicação às demais nações; • Reconhecimento do Estado Livre do Congo como propriedade de Leopoldo II da Bélgica; • Direitos especiais aos missionários europeus em território africano. Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP. Conferência de Berlim (1885)
  • 7. Países independentes Portugal Itália Inglaterra Bélgica França Espanha Alemanha Atual mapa da África com as antigas fronteiras coloniais. Quais problemas as fronteiras artificiais acarretaram para os povos africanos em seus domínios territoriais? A partilha da África Eric Gaba (CC BY-SA 3.0). Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Colonial_Africa_1913_map.svg>. Acesso em: 28 jan. 2021. 2 min
  • 8. Referem-se a uma série de atrocidades documentadas perpetradas no período de 1885 a 1908, no Estado Livre do Congo (atual República Democrática do Congo), que, na época, era uma colônia sob o domínio pessoal do rei Leopoldo II da Bélgica. Essas atrocidades foram particularmente associadas com as políticas laborais usadas para coletar borracha natural para exportação, envolvendo mutilações e fuzilamentos. Atrocidades no Congo Belga Fonte: Atrocidades no Estado Livre do Congo. Wikipédia (Adaptado). Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Atrocidades_no_Estado_Livre_do_Congo>. Acesso em: 28 jan. 2021. Juntamente com as enfermidades epidêmicas, a fome e a queda na taxa de natalidade causada por essas disrupções, as atrocidades contribuíram para um declínio acentuado na população congolesa, estimado em cerca de 15 milhões de pessoas.
  • 9. Vítimas das atrocidades dos belgas no Congo. Missão “civilizatória”? Alice Harris, Daniel Danielson et al. Domínio público. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:MutilatedChildrenFromCongo.jpg>. Wikimedia Commons. Domínio público. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Victim_of_Congo_atrocities,_Congo,_ca._18 90-1910_(IMP-CSCNWW33-OS10-19).jpg>. Acessos em: 28 jan. 2021.
  • 10. Cobiçada pelas potências europeias desde as Grandes Navegações, a Índia começou a sofrer interferências da Coroa Britânica durante o século XVII. Seja por meio de conflitos ou de alianças com marajás e nababos (príncipes e governantes), os ingleses foram ocupando áreas na Índia, até transformarem boa parte do território hindu em um protetorado britânico. Uma das estratégias para tornar a Índia um mercado consumidor de tecidos ingleses foi taxar a produção local, forçando a alta dos preços dos tecidos indianos. Outro ponto de interesse dos ingleses sobre a Índia era a produção de algodão, transformando o país em fornecedor de matérias-primas e em consumidor de manufaturados. A soma desses fatores levou à falência de diversas empresas indianas e à queda na produção de alimentos, gerando desemprego e fome, que, na segunda metade do século XIX, ceifou a vida de 15 milhões de indianos. Neocolonialismo na Ásia – Índia Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.
  • 11. A China, produtora de seda, porcelana e chá (os britânicos compraram 12.700 toneladas em 1720 e 360 mil toneladas em 1830; itens que alcançavam bons preços no mercado europeu), não mostrava interesse nos produtos europeus. Apenas um produto, em particular, parecia “despertar o interesse” dos chineses: o ópio, uma substância entorpecente, altamente viciante, extraída da papoula e que causa dependência química em seus usuários. Os comerciantes britânicos traficavam-no ilegalmente para a China, auferindo grandes lucros e aumentando o volume do comércio em geral. O governo de Pequim resolveu proibir o tráfico de ópio, o que levou a Coroa Britânica a lançar mão de sua força militar. Neocolonialismo na Ásia – China Fonte: Guerras do ópio. Wikipédia (Adaptado). Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio>. Acesso em: 28 jan. 2021.
  • 12. Analise as imagens e responda: Charge francesa, L’Illustration, 1885. Jacques Henri Meyer, Le Petit Journal, 1898. O que as charges indicam a respeito do olhar das potências europeias sobre os continentes africano e asiático? Draner. Domínio público. Journal L'Illustration. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:IMGCDB82_-_Caricatura_sobre_conferencia_de_Berl%C3%ADn,_1885.jpg>. Henri Meyer. Domínio público. Biblioteca Nacional da França. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:China_imperialism_cartoon.jpg>. Acessos em: 28 jan. 2021. 2 min
  • 13. https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp- content/uploads/sites/7/pdfs/vpdc12.pdf Integrando com ARTES Criando uma charge A exemplo das charges que acabamos de analisar, crie a sua própria charge, ilustrando as questões geopolíticas e os problemas sociais gerados pelo imperialismo europeu na África e na Ásia. Acesse o site da EFAPE e faça o download do Caderno do Aluno, 3ª série EM, Volume 1 Atividade complementar
  • 14. Atitude historiadora Atitude historiadora Planejamento e organização Para realizar a pesquisa, planeje e organize cada passo para facilitar a investigação e a elaboração. Escolha um objeto-tema de pesquisa Selecione o tema do seu interesse e dentro do objeto pesquisar. Identificação, seleção e comparação A partir do tema, identifique as fontes e selecione as acordo com a pergunta a que pretende responder. Interpretação e análise Investigue as fontes selecionadas, interpretando cada construção de suas hipóteses, levando em consideração época estudada. Conclusão Anote os resultados obtidos e apresente-os conforme Elaborado especialmente para o Centro de Mídias SP.