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A renovação espiritual e religiosa.pptx de portugal
1. Percursos da História 10º ano
III. A abertura europeia ao mundo – mutações nos
conhecimentos, sensibilidades e valores nos
séculos XV e XVI
3. A renovação espiritual e
religiosa
2. Cronologia – Idade Média e Idade Moderna (séculos XIV a XVI)
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
3. Cronologia – Idade Moderna (século XVI)
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
4. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
A profunda crise da cristandade
ocidental que se assistiu, no início do
século XVI, resulta de um conjunto de
episódios que foram enfraquecendo a
autoridade da Igreja Católica.
O Cisma do Ocidente (1378-1417) foi
um desses episódios de rutura política
e religiosa.
Durante 39 anos, a Europa esteve
dividida entre a obediência ao papa de
Roma e ao papa de Avinhão.
O Cisma do Ocidente (1378-1417).
1
5. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
AS CRÍTICAS À IGREJA CATÓLICA
Na segunda metade do século XV vivia-se um
clima de insatisfação e de críticas severas à
instituição papal:
• os pontífices demitiam-se da sua função
espiritual;
• a degradação moral que atravessava toda a
hierarquia eclesiástica;
• as práticas financeiras imorais, como a venda
de indulgências ou a simonia, venda de
benefícios eclesiásticos. Venda de Indulgências.
1
6. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Papa Inocêncio III (1161-1216).
1
Em virtude destes comportamentos da
hierarquia eclesiástica, tão distintos da
mensagem do Evangelho e de Jesus Cristo,
surgiram abundantes apelos à Reforma.
No período medieval surgiram, pela Europa,
movimentos heréticos, como os cátaros, os
valdenses, que desafiaram a Igreja e foram
violentamente reprimidos durante o papado de
Inocêncio III, por exemplo.
Para combater estas heresias foi criada a
Inquisição, no século XIII.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
7. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
John Wyclif lendo a sua tradução da Bíblia.
1
Na Inglaterra, no século XIV, John Wyclif,
teólogo e professor de Oxford:
• censurou o culto dos santos e relíquias;
• traduziu a Bíblia para inglês, que devia
ser lida e interpretada de forma livre
pelos fiéis;
• defendeu que a instituição eclesiástica
não devia ser detentora de
propriedades;
• e o retorno da Igreja à humildade
primitiva do Cristianismo.
Estas ideias contestam a autoridade do
papa.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
8. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Na Boémia, o reitor da universidade de Praga,
Jan Hus, também criticou os abusos do clero,
tendo defendido:
• a comunhão sob as duas espécies (pão e
vinho);
• o sacerdócio universal;
• o regresso a uma Igreja humilde e às
verdades da Bíblia.
Acabou por ser excomungado, preso e por
fim condenado à fogueira pelas suas ideias.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Suplício de Jan Hus, 1415.
1
9. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Execução de Savonarola, Florença, 1498.
1
No século XV, na Península Itálica, o dominicano
florentino, Jerónimo Savonarola:
• denunciou os prazeres mundanos dos seu
tempo;
• criticou a corrupção e abusos da Igreja,
atacando o papa Alexandre VI;
• defendeu o retorno ao cristianismo primitivo;
• considerava as Escrituras como a única fonte de
verdade.
Foi excomungado, preso e condenado à morte na
fogueira sob acusação de heresia.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
10. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Thomas de Kempis.
2
Ao longo do séculos XV, assiste-se ao
surgimento de movimentos marcados
por um individualismo religioso.
No norte da Europa, sob o impacto
do Cisma do Ocidente, nascia
a Devotio Moderna («Devoção
Moderna») que preconizava o
individualismo religioso e uma piedade
mais interiorista.
Por exemplo, A Imitação de Cristo, de
Thomas de Kempis, torna-se um guia
para para a prática religiosa individual
dos fiéis.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Livro de Horas de Maria da
Borgonha (séc. XV).
1
11. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Erasmo de Roterdão por
Holbein, 1523.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
No século XVI, as críticas à Igreja acentuam-se. Humanistas, como Erasmo de Roterdão,
continuam a denunciar a corrupção da Igreja e defender a necessidade do
regresso ao Cristianismo primitivo.
LIII – Mais valeria, certamente, passar em silêncio pelos teólogos,
evitar remexer nessa camarilha, evitar essa erva infecta. Raça
humana extremamente supersticiosa e irritável, replicar-me-iam
com 600 conclusões […]. Explicam de maneira arbitrária os
arcanos [segredos] dos mistérios; por que razão e de que maneira
foi criado o Mundo? […] A erudição dessa gente é tanta, tantas
são as dificuldades que elas apresentam, que os próprios
apóstolos teriam de receber outro Espírito Santo para discutirem
esses assuntos com os novos teólogos […].
Elogio da Loucura, 1511.
12. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Reforma Protestante no século XVI.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Caminhava-se para
a Reforma
Protestante, que
vai ter como
centros:
• a Alemanha;
• a Suíça;
• a Inglaterra.
13. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Martinho Lutero, por Cranach, 1529.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
O momento de verdadeira rutura
teológica vai acontecer, no início do
século XVI, na Alemanha, e liderado pelo
monge agostinho, Martinho Lutero.
Inicialmente, Lutero não pretendia um
cisma com a Igreja Católica, mas antes
debater a questão das Indulgências.
Lutero vivia angustiado pela salvação da
alma e acreditava que esta era garantida
pela fé.
14. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Venda de indulgências, 1530.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
A venda de indulgências, permitida pela
bula papal de Leão X, prometia aos
crentes a libertação dos pecados, assim
que o dinheiro entrasse nos cofres da
Igreja.
São estes abusos que levam à indignação
de Lutero que redige e afixa as 95 Teses
Contra as Indulgências (1517) na
catedral de Wittenberg, na Saxónia.
15. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Bula de excomunhão de Lutero (1521).
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Lutero acusava o papa de fazer comércio
com a salvação dos crentes, quando
era Deus, na sua infinita misericórdia,
que concedia ao ser humano o dom da
fé, que seria suficiente para a sua
salvação.
As suas críticas foram disseminadas
rapidamente e mal recebidas pela Igreja
Católica, tendo sido exigida a retração de
Lutero, que recusa. Acaba excomungado
pela bula Decet Romanum Pontificem
(1521).
16. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
O LUTERANISMO
Excomungado pela Igreja Católica, expulso do Império Alemão por Carlos V e
considerado herege, Lutero recebeu a proteção de príncipes alemães e
sistematizou a doutrina luterana alicerçada:
• na salvação pela fé;
• no sacerdócio universal;
• na recusa do primado do papa;
• na Bíblia como a única fonte de fé;
• no culto em língua alemão;
• apenas em dois sacramentos – Batismo e Eucaristia.
As principais igrejas reformadas
17. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
João Calvino, por Seeman (séc. XVII).
1
O CALVINISMO
Com o precedente aberto pelo luteranismo, surgiram
outros movimentos reformistas, onde se destacou o
calvinismo.
João Calvino nasceu em França, onde assistiu à
crescente divisão entre católicos e protestantes.
Converteu-se ao luteranismo, sendo obrigado a
refugiar-se em Genebra, na Suíça.
Em 1536, publica Institutio christianae religionis,
onde apresentou a sua doutrina, dando origem
à Igreja Calvinista.
As principais igrejas reformadas
18. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
O CALVINISMO
A doutrina calvinista caracterizou-se pela imposição da autoridade religiosa,
pautada por uma profunda reforma moral e litúrgica, e defende:
• a predestinação absoluta;
• a salvação pela fé;
• as Escrituras como única fonte de fé;
• o sacerdócio universal;
• a autoridade da Igreja em detrimento do poder temporal;
• a recusa do culto dos santos, imagens e relíquias;
• a existência de apenas dois sacramentos – Batismo e Eucaristia.
As principais igrejas reformadas
19. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Henrique VIII.
1
O ANGLICANISMO
A reforma protestante inglesa começou
com uma contenda entre o rei Henrique
VIII e o papa Clemente VII. O monarca
inglês pretendia anular o casamento com
Catarina de Aragão, de modo a
concretizar o matrimónio com Ana
Bolena.
Clemente VII recusou a pretensão do
monarca e isso acelerou a cisão.
As principais igrejas reformadas
20. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
O Ato de Supremacia de 1534.
1
O ANGLICANISMO
A rutura com Roma tornou-se oficial com a
aprovação no Parlamento inglês do Ato de
Supremacia, em 1534.
O rei tornou-se o chefe supremo da Igreja de
Inglaterra, cortando os laços com a Igreja
Católica.
No entanto, apenas no reinado de Isabel I se
assistiu à consolidação do anglicanismo.
As principais igrejas reformadas
21. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Isabel I procurou o compromisso entre a doutrina católica e a doutrina
calvinista.
A Declaração dos Trinta e Nove Artigos (1563) vai definir a doutrina
anglicana baseada:
• na justificação pela fé:
• na primazia das Escrituras;
• na abolição do celibato;
• no sacerdócio universal;
• na existência de dois sacramentos, Batismo e Eucaristia;
• na autoridade régia sobre a Igreja;
• na abolição do culto de santos, imagens e relíquias.
• no culto celebrado unicamente em inglês.
As principais igrejas reformadas
22. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Face à expansão das igrejas reformistas, no norte
e centro da Europa, a Igreja Católica vai dar
respostas, num movimento conhecido por
Reforma Católica e Contrarreforma.
A Reforma Católica vai procurar responder às
questões doutrinárias. A Contrarreforma vai
combater a expansão do protestantismo.
Um dos primeiros passos foi a convocação do
Concílio de Trento (1545-1563), a reunião de
todos os bispos, para debaterem a reforma da
religião católica.
A resposta da Igreja Católica
23. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Concílio de Trento – sessão de abertura.
1
A REFORMA CATÓLICA
No ano de 1545, tinha início a mais longa
reunião conciliar da cristandade, em
Trento. Duraria até 1563 e onde se
condenaram as heresias e se promoveu a
reforma da Igreja.
O Concílio de Trento, no domínio
doutrinário, reafirmou os dogmas do
catolicismo e as formas de culto que
tinham sido postos em causa pelo
protestantismo e fixou a ortodoxia
romana.
A resposta da Igreja Católica
24. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Vulgata.
1
DECISÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO:
• reafirmação do valor das indulgências;
• recusa da teoria da predestinação, com o
reconhecimento que a salvação seria possível
pela fé e pelas boas obras;
• manutenção da Bíblia na versão latina, a Vulgata,
assim como o uso do latim nas cerimónias
religiosas;
A resposta da Igreja Católica
25. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
DECISÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO:
• reafirmação da Tradição católica e
das obras dos Padres da Igreja;
• reafirmação da existência do
Purgatório;
• confirmação dos sete
sacramentos – Batismo, Crisma,
Eucaristia, Matrimónio, Confissão,
Ordem e Extrema-Unção.
A resposta da Igreja Católica
Concílio de Trento, gravura do século XVI
1
26. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Catecismo Romano.
1
A Reforma Católica também se preocupou com a formação
e a conduta do clero, que eram alvo de críticas desde da
época medieval. Deu-se início a uma profunda reforma
disciplinar do clero que passou por:
• a proibição de acumulação dos cargos eclesiásticos;
• a residência obrigatória dos bispos nas suas dioceses, e
dos padres nas paróquias;
• as visitas pastorais dos bispos às paroquias;
• a criação dos seminários;
• a ordenação de sacerdotes apenas a partir dos 25 e 30
anos, respetivamente.
• a publicação do catecismo, síntese dos princípios
tridentinos.
A resposta da Igreja Católica
27. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
CONTRARREFORMA
A Igreja Católica, para além de uma reforma interna, empreendeu um
combate contra o protestantismo, usando um conjunto de instrumentos
para controlar a contaminação das novas «heresias».
Um desses instrumentos foi o Tribunal do Santo Ofício ou Inquisição.
Fundada no século XIII, vai ser reformulada para dar resposta às novas
ameaças.
A Inquisição era um tribunal eclesiástico com amplos poderes para
perseguir os hereges, porém dependia do poder secular para executar as
sentenças de sangue.
A resposta da Igreja Católica
28. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Auto-da-fé no Terreiro do Paço (1682).
1
A INQUISIÇÃO
Após efetuada a denúncia,
eram movidos processos
inquisitoriais a acusados que
sujeitavam a interrogatórios,
torturas, prisões e,
eventualmente, à morte em
auto-da-fé, pena executada
pelo poder secular, nas
principais praças das cidades.
A resposta da Igreja Católica
29. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Galileu no Tribunal da Inquisição.
1
A INQUISIÇÃO
Inicialmente usada para o combate ao
protestantismo, vai progressivamente
estendo a sua área de ação, chegando
mesmo a interferir no conhecimento
científico, como no processo movido
contra Galileu Galilei, pela defesa da
teoria heliocêntrica de Copérnico.
A resposta da Igreja Católica
30. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Index Librorum Prohibitorum (1564).
1
O INDEX
O Index atuava como censura preventiva
através da publicação periódica de listas de
autores e obras proibidas.
Funcionava ainda como uma censura
repressiva através do controlo das alfândegas
e portos, mas também das livrarias públicas ou
privadas.
Controlando a circulação dos livros, controlava
também a circulação das ideias.
A resposta da Igreja Católica
31. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Papa Paulo III e Inácio de Loyola (1540).
1
A COMPANHIA DE JESUS
O outro instrumento usado para combater o
avanço do protestantismo foi a Companhia de
Jesus.
Fundada por Inácio de Loyola em 1534, foi
aprovada pelo papa Paulo III em 1540.
Para além de preciosa no combate à Reforma
Protestante, foi também importante na formação
de teólogos e padres que corporizaram o carácter
exemplar e profundamente disciplinado que a
Reforma Católica pretendia conferir ao clero.
A resposta da Igreja Católica
32. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Cardeal D. Henrique.
1
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
A Reforma Católica teve um forte impacto em
Portugal e rapidamente se procurou
implementar as medidas do sínodo:
• na reforma do clero secular;
• na criação de seminários;
• e na realização de visitas pastorais.
A Contrarreforma em Portugal
33. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
A Inquisição foi estabelecida em 1536 por solicitação
de D. João III, com o objetivo de combater as heresias,
mas tornou-se sobretudo num tribunal para perseguir
os cristãos-novos.
Sobre esta comunidade pendia grande desconfiança e
segregação por parte dos cristãos-velhos. A conduta
pública e privada dos conversos era constante motivo
de escrutínio e de vigilância, por se suspeitar que
mantinham as práticas judaicas.
A Contrarreforma em Portugal
D. João III.
1
34. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
A Companhia de Jesus estabeleceu-se em Portugal, também por ação do rei
D. João III, no ano de 1540.
Cresceu de forma rápida, com a criação de instituições de ensino, como
colégios e a Universidade de Évora.
A Contrarreforma em Portugal
O jesuíta São Francisco Xavier pregando
em Goa, pintura de 1610.
1
Desempenhou ainda uma forte ação
missionária, nos territórios coloniais
portugueses, sendo reconhecido o
trabalho apostólico dos jesuítas
portugueses no Brasil e no Oriente.
35. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Índex de 1551 e os livros proibidos de Erasmo.
1
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
Também no ano de 1540 foi instituída a censura.
A vigilância censória estendeu-se aos livreiros, particulares,
mosteiros, alfândegas, de Portugal continental e das ilhas
atlânticas.
Autores nacionais como Damião de Góis e Gil Vicente, ou
estrangeiros como Erasmo, foram censurados pelo Index.
A Contrarreforma em Portugal