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Percursos da História 10º ano
III. A abertura europeia ao mundo – mutações nos
conhecimentos, sensibilidades e valores nos
séculos XV e XVI
3. A renovação espiritual e
religiosa
Cronologia – Idade Média e Idade Moderna (séculos XIV a XVI)
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Cronologia – Idade Moderna (século XVI)
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
A profunda crise da cristandade
ocidental que se assistiu, no início do
século XVI, resulta de um conjunto de
episódios que foram enfraquecendo a
autoridade da Igreja Católica.
O Cisma do Ocidente (1378-1417) foi
um desses episódios de rutura política
e religiosa.
Durante 39 anos, a Europa esteve
dividida entre a obediência ao papa de
Roma e ao papa de Avinhão.
O Cisma do Ocidente (1378-1417).
1
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
AS CRÍTICAS À IGREJA CATÓLICA
Na segunda metade do século XV vivia-se um
clima de insatisfação e de críticas severas à
instituição papal:
• os pontífices demitiam-se da sua função
espiritual;
• a degradação moral que atravessava toda a
hierarquia eclesiástica;
• as práticas financeiras imorais, como a venda
de indulgências ou a simonia, venda de
benefícios eclesiásticos. Venda de Indulgências.
1
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Papa Inocêncio III (1161-1216).
1
Em virtude destes comportamentos da
hierarquia eclesiástica, tão distintos da
mensagem do Evangelho e de Jesus Cristo,
surgiram abundantes apelos à Reforma.
No período medieval surgiram, pela Europa,
movimentos heréticos, como os cátaros, os
valdenses, que desafiaram a Igreja e foram
violentamente reprimidos durante o papado de
Inocêncio III, por exemplo.
Para combater estas heresias foi criada a
Inquisição, no século XIII.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
John Wyclif lendo a sua tradução da Bíblia.
1
Na Inglaterra, no século XIV, John Wyclif,
teólogo e professor de Oxford:
• censurou o culto dos santos e relíquias;
• traduziu a Bíblia para inglês, que devia
ser lida e interpretada de forma livre
pelos fiéis;
• defendeu que a instituição eclesiástica
não devia ser detentora de
propriedades;
• e o retorno da Igreja à humildade
primitiva do Cristianismo.
Estas ideias contestam a autoridade do
papa.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Na Boémia, o reitor da universidade de Praga,
Jan Hus, também criticou os abusos do clero,
tendo defendido:
• a comunhão sob as duas espécies (pão e
vinho);
• o sacerdócio universal;
• o regresso a uma Igreja humilde e às
verdades da Bíblia.
Acabou por ser excomungado, preso e por
fim condenado à fogueira pelas suas ideias.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Suplício de Jan Hus, 1415.
1
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Execução de Savonarola, Florença, 1498.
1
No século XV, na Península Itálica, o dominicano
florentino, Jerónimo Savonarola:
• denunciou os prazeres mundanos dos seu
tempo;
• criticou a corrupção e abusos da Igreja,
atacando o papa Alexandre VI;
• defendeu o retorno ao cristianismo primitivo;
• considerava as Escrituras como a única fonte de
verdade.
Foi excomungado, preso e condenado à morte na
fogueira sob acusação de heresia.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Thomas de Kempis.
2
Ao longo do séculos XV, assiste-se ao
surgimento de movimentos marcados
por um individualismo religioso.
No norte da Europa, sob o impacto
do Cisma do Ocidente, nascia
a Devotio Moderna («Devoção
Moderna») que preconizava o
individualismo religioso e uma piedade
mais interiorista.
Por exemplo, A Imitação de Cristo, de
Thomas de Kempis, torna-se um guia
para para a prática religiosa individual
dos fiéis.
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Livro de Horas de Maria da
Borgonha (séc. XV).
1
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Erasmo de Roterdão por
Holbein, 1523.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
No século XVI, as críticas à Igreja acentuam-se. Humanistas, como Erasmo de Roterdão,
continuam a denunciar a corrupção da Igreja e defender a necessidade do
regresso ao Cristianismo primitivo.
LIII – Mais valeria, certamente, passar em silêncio pelos teólogos,
evitar remexer nessa camarilha, evitar essa erva infecta. Raça
humana extremamente supersticiosa e irritável, replicar-me-iam
com 600 conclusões […]. Explicam de maneira arbitrária os
arcanos [segredos] dos mistérios; por que razão e de que maneira
foi criado o Mundo? […] A erudição dessa gente é tanta, tantas
são as dificuldades que elas apresentam, que os próprios
apóstolos teriam de receber outro Espírito Santo para discutirem
esses assuntos com os novos teólogos […].
Elogio da Loucura, 1511.
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Reforma Protestante no século XVI.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Caminhava-se para
a Reforma
Protestante, que
vai ter como
centros:
• a Alemanha;
• a Suíça;
• a Inglaterra.
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Martinho Lutero, por Cranach, 1529.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
O momento de verdadeira rutura
teológica vai acontecer, no início do
século XVI, na Alemanha, e liderado pelo
monge agostinho, Martinho Lutero.
Inicialmente, Lutero não pretendia um
cisma com a Igreja Católica, mas antes
debater a questão das Indulgências.
Lutero vivia angustiado pela salvação da
alma e acreditava que esta era garantida
pela fé.
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Venda de indulgências, 1530.
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
A venda de indulgências, permitida pela
bula papal de Leão X, prometia aos
crentes a libertação dos pecados, assim
que o dinheiro entrasse nos cofres da
Igreja.
São estes abusos que levam à indignação
de Lutero que redige e afixa as 95 Teses
Contra as Indulgências (1517) na
catedral de Wittenberg, na Saxónia.
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Bula de excomunhão de Lutero (1521).
1
A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
Lutero acusava o papa de fazer comércio
com a salvação dos crentes, quando
era Deus, na sua infinita misericórdia,
que concedia ao ser humano o dom da
fé, que seria suficiente para a sua
salvação.
As suas críticas foram disseminadas
rapidamente e mal recebidas pela Igreja
Católica, tendo sido exigida a retração de
Lutero, que recusa. Acaba excomungado
pela bula Decet Romanum Pontificem
(1521).
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
O LUTERANISMO
Excomungado pela Igreja Católica, expulso do Império Alemão por Carlos V e
considerado herege, Lutero recebeu a proteção de príncipes alemães e
sistematizou a doutrina luterana alicerçada:
• na salvação pela fé;
• no sacerdócio universal;
• na recusa do primado do papa;
• na Bíblia como a única fonte de fé;
• no culto em língua alemão;
• apenas em dois sacramentos – Batismo e Eucaristia.
As principais igrejas reformadas
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
João Calvino, por Seeman (séc. XVII).
1
O CALVINISMO
Com o precedente aberto pelo luteranismo, surgiram
outros movimentos reformistas, onde se destacou o
calvinismo.
João Calvino nasceu em França, onde assistiu à
crescente divisão entre católicos e protestantes.
Converteu-se ao luteranismo, sendo obrigado a
refugiar-se em Genebra, na Suíça.
Em 1536, publica Institutio christianae religionis,
onde apresentou a sua doutrina, dando origem
à Igreja Calvinista.
As principais igrejas reformadas
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
O CALVINISMO
A doutrina calvinista caracterizou-se pela imposição da autoridade religiosa,
pautada por uma profunda reforma moral e litúrgica, e defende:
• a predestinação absoluta;
• a salvação pela fé;
• as Escrituras como única fonte de fé;
• o sacerdócio universal;
• a autoridade da Igreja em detrimento do poder temporal;
• a recusa do culto dos santos, imagens e relíquias;
• a existência de apenas dois sacramentos – Batismo e Eucaristia.
As principais igrejas reformadas
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Henrique VIII.
1
O ANGLICANISMO
A reforma protestante inglesa começou
com uma contenda entre o rei Henrique
VIII e o papa Clemente VII. O monarca
inglês pretendia anular o casamento com
Catarina de Aragão, de modo a
concretizar o matrimónio com Ana
Bolena.
Clemente VII recusou a pretensão do
monarca e isso acelerou a cisão.
As principais igrejas reformadas
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
O Ato de Supremacia de 1534.
1
O ANGLICANISMO
A rutura com Roma tornou-se oficial com a
aprovação no Parlamento inglês do Ato de
Supremacia, em 1534.
O rei tornou-se o chefe supremo da Igreja de
Inglaterra, cortando os laços com a Igreja
Católica.
No entanto, apenas no reinado de Isabel I se
assistiu à consolidação do anglicanismo.
As principais igrejas reformadas
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Isabel I procurou o compromisso entre a doutrina católica e a doutrina
calvinista.
A Declaração dos Trinta e Nove Artigos (1563) vai definir a doutrina
anglicana baseada:
• na justificação pela fé:
• na primazia das Escrituras;
• na abolição do celibato;
• no sacerdócio universal;
• na existência de dois sacramentos, Batismo e Eucaristia;
• na autoridade régia sobre a Igreja;
• na abolição do culto de santos, imagens e relíquias.
• no culto celebrado unicamente em inglês.
As principais igrejas reformadas
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Face à expansão das igrejas reformistas, no norte
e centro da Europa, a Igreja Católica vai dar
respostas, num movimento conhecido por
Reforma Católica e Contrarreforma.
A Reforma Católica vai procurar responder às
questões doutrinárias. A Contrarreforma vai
combater a expansão do protestantismo.
Um dos primeiros passos foi a convocação do
Concílio de Trento (1545-1563), a reunião de
todos os bispos, para debaterem a reforma da
religião católica.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Concílio de Trento – sessão de abertura.
1
A REFORMA CATÓLICA
No ano de 1545, tinha início a mais longa
reunião conciliar da cristandade, em
Trento. Duraria até 1563 e onde se
condenaram as heresias e se promoveu a
reforma da Igreja.
O Concílio de Trento, no domínio
doutrinário, reafirmou os dogmas do
catolicismo e as formas de culto que
tinham sido postos em causa pelo
protestantismo e fixou a ortodoxia
romana.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A Vulgata.
1
DECISÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO:
• reafirmação do valor das indulgências;
• recusa da teoria da predestinação, com o
reconhecimento que a salvação seria possível
pela fé e pelas boas obras;
• manutenção da Bíblia na versão latina, a Vulgata,
assim como o uso do latim nas cerimónias
religiosas;
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
DECISÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO:
• reafirmação da Tradição católica e
das obras dos Padres da Igreja;
• reafirmação da existência do
Purgatório;
• confirmação dos sete
sacramentos – Batismo, Crisma,
Eucaristia, Matrimónio, Confissão,
Ordem e Extrema-Unção.
A resposta da Igreja Católica
Concílio de Trento, gravura do século XVI
1
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Catecismo Romano.
1
A Reforma Católica também se preocupou com a formação
e a conduta do clero, que eram alvo de críticas desde da
época medieval. Deu-se início a uma profunda reforma
disciplinar do clero que passou por:
• a proibição de acumulação dos cargos eclesiásticos;
• a residência obrigatória dos bispos nas suas dioceses, e
dos padres nas paróquias;
• as visitas pastorais dos bispos às paroquias;
• a criação dos seminários;
• a ordenação de sacerdotes apenas a partir dos 25 e 30
anos, respetivamente.
• a publicação do catecismo, síntese dos princípios
tridentinos.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
CONTRARREFORMA
A Igreja Católica, para além de uma reforma interna, empreendeu um
combate contra o protestantismo, usando um conjunto de instrumentos
para controlar a contaminação das novas «heresias».
Um desses instrumentos foi o Tribunal do Santo Ofício ou Inquisição.
Fundada no século XIII, vai ser reformulada para dar resposta às novas
ameaças.
A Inquisição era um tribunal eclesiástico com amplos poderes para
perseguir os hereges, porém dependia do poder secular para executar as
sentenças de sangue.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Auto-da-fé no Terreiro do Paço (1682).
1
A INQUISIÇÃO
Após efetuada a denúncia,
eram movidos processos
inquisitoriais a acusados que
sujeitavam a interrogatórios,
torturas, prisões e,
eventualmente, à morte em
auto-da-fé, pena executada
pelo poder secular, nas
principais praças das cidades.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Galileu no Tribunal da Inquisição.
1
A INQUISIÇÃO
Inicialmente usada para o combate ao
protestantismo, vai progressivamente
estendo a sua área de ação, chegando
mesmo a interferir no conhecimento
científico, como no processo movido
contra Galileu Galilei, pela defesa da
teoria heliocêntrica de Copérnico.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Index Librorum Prohibitorum (1564).
1
O INDEX
O Index atuava como censura preventiva
através da publicação periódica de listas de
autores e obras proibidas.
Funcionava ainda como uma censura
repressiva através do controlo das alfândegas
e portos, mas também das livrarias públicas ou
privadas.
Controlando a circulação dos livros, controlava
também a circulação das ideias.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Papa Paulo III e Inácio de Loyola (1540).
1
A COMPANHIA DE JESUS
O outro instrumento usado para combater o
avanço do protestantismo foi a Companhia de
Jesus.
Fundada por Inácio de Loyola em 1534, foi
aprovada pelo papa Paulo III em 1540.
Para além de preciosa no combate à Reforma
Protestante, foi também importante na formação
de teólogos e padres que corporizaram o carácter
exemplar e profundamente disciplinado que a
Reforma Católica pretendia conferir ao clero.
A resposta da Igreja Católica
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Cardeal D. Henrique.
1
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
A Reforma Católica teve um forte impacto em
Portugal e rapidamente se procurou
implementar as medidas do sínodo:
• na reforma do clero secular;
• na criação de seminários;
• e na realização de visitas pastorais.
A Contrarreforma em Portugal
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
A Inquisição foi estabelecida em 1536 por solicitação
de D. João III, com o objetivo de combater as heresias,
mas tornou-se sobretudo num tribunal para perseguir
os cristãos-novos.
Sobre esta comunidade pendia grande desconfiança e
segregação por parte dos cristãos-velhos. A conduta
pública e privada dos conversos era constante motivo
de escrutínio e de vigilância, por se suspeitar que
mantinham as práticas judaicas.
A Contrarreforma em Portugal
D. João III.
1
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
A Companhia de Jesus estabeleceu-se em Portugal, também por ação do rei
D. João III, no ano de 1540.
Cresceu de forma rápida, com a criação de instituições de ensino, como
colégios e a Universidade de Évora.
A Contrarreforma em Portugal
O jesuíta São Francisco Xavier pregando
em Goa, pintura de 1610.
1
Desempenhou ainda uma forte ação
missionária, nos territórios coloniais
portugueses, sendo reconhecido o
trabalho apostólico dos jesuítas
portugueses no Brasil e no Oriente.
Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
Índex de 1551 e os livros proibidos de Erasmo.
1
A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL
Também no ano de 1540 foi instituída a censura.
A vigilância censória estendeu-se aos livreiros, particulares,
mosteiros, alfândegas, de Portugal continental e das ilhas
atlânticas.
Autores nacionais como Damião de Góis e Gil Vicente, ou
estrangeiros como Erasmo, foram censurados pelo Index.
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  • 1. Percursos da História 10º ano III. A abertura europeia ao mundo – mutações nos conhecimentos, sensibilidades e valores nos séculos XV e XVI 3. A renovação espiritual e religiosa
  • 2. Cronologia – Idade Média e Idade Moderna (séculos XIV a XVI) Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
  • 3. Cronologia – Idade Moderna (século XVI) Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa
  • 4. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças A profunda crise da cristandade ocidental que se assistiu, no início do século XVI, resulta de um conjunto de episódios que foram enfraquecendo a autoridade da Igreja Católica. O Cisma do Ocidente (1378-1417) foi um desses episódios de rutura política e religiosa. Durante 39 anos, a Europa esteve dividida entre a obediência ao papa de Roma e ao papa de Avinhão. O Cisma do Ocidente (1378-1417). 1
  • 5. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças AS CRÍTICAS À IGREJA CATÓLICA Na segunda metade do século XV vivia-se um clima de insatisfação e de críticas severas à instituição papal: • os pontífices demitiam-se da sua função espiritual; • a degradação moral que atravessava toda a hierarquia eclesiástica; • as práticas financeiras imorais, como a venda de indulgências ou a simonia, venda de benefícios eclesiásticos. Venda de Indulgências. 1
  • 6. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Papa Inocêncio III (1161-1216). 1 Em virtude destes comportamentos da hierarquia eclesiástica, tão distintos da mensagem do Evangelho e de Jesus Cristo, surgiram abundantes apelos à Reforma. No período medieval surgiram, pela Europa, movimentos heréticos, como os cátaros, os valdenses, que desafiaram a Igreja e foram violentamente reprimidos durante o papado de Inocêncio III, por exemplo. Para combater estas heresias foi criada a Inquisição, no século XIII. A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
  • 7. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa John Wyclif lendo a sua tradução da Bíblia. 1 Na Inglaterra, no século XIV, John Wyclif, teólogo e professor de Oxford: • censurou o culto dos santos e relíquias; • traduziu a Bíblia para inglês, que devia ser lida e interpretada de forma livre pelos fiéis; • defendeu que a instituição eclesiástica não devia ser detentora de propriedades; • e o retorno da Igreja à humildade primitiva do Cristianismo. Estas ideias contestam a autoridade do papa. A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
  • 8. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Na Boémia, o reitor da universidade de Praga, Jan Hus, também criticou os abusos do clero, tendo defendido: • a comunhão sob as duas espécies (pão e vinho); • o sacerdócio universal; • o regresso a uma Igreja humilde e às verdades da Bíblia. Acabou por ser excomungado, preso e por fim condenado à fogueira pelas suas ideias. A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças Suplício de Jan Hus, 1415. 1
  • 9. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Execução de Savonarola, Florença, 1498. 1 No século XV, na Península Itálica, o dominicano florentino, Jerónimo Savonarola: • denunciou os prazeres mundanos dos seu tempo; • criticou a corrupção e abusos da Igreja, atacando o papa Alexandre VI; • defendeu o retorno ao cristianismo primitivo; • considerava as Escrituras como a única fonte de verdade. Foi excomungado, preso e condenado à morte na fogueira sob acusação de heresia. A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças
  • 10. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Thomas de Kempis. 2 Ao longo do séculos XV, assiste-se ao surgimento de movimentos marcados por um individualismo religioso. No norte da Europa, sob o impacto do Cisma do Ocidente, nascia a Devotio Moderna («Devoção Moderna») que preconizava o individualismo religioso e uma piedade mais interiorista. Por exemplo, A Imitação de Cristo, de Thomas de Kempis, torna-se um guia para para a prática religiosa individual dos fiéis. A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças Livro de Horas de Maria da Borgonha (séc. XV). 1
  • 11. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Erasmo de Roterdão por Holbein, 1523. 1 A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças No século XVI, as críticas à Igreja acentuam-se. Humanistas, como Erasmo de Roterdão, continuam a denunciar a corrupção da Igreja e defender a necessidade do regresso ao Cristianismo primitivo. LIII – Mais valeria, certamente, passar em silêncio pelos teólogos, evitar remexer nessa camarilha, evitar essa erva infecta. Raça humana extremamente supersticiosa e irritável, replicar-me-iam com 600 conclusões […]. Explicam de maneira arbitrária os arcanos [segredos] dos mistérios; por que razão e de que maneira foi criado o Mundo? […] A erudição dessa gente é tanta, tantas são as dificuldades que elas apresentam, que os próprios apóstolos teriam de receber outro Espírito Santo para discutirem esses assuntos com os novos teólogos […]. Elogio da Loucura, 1511.
  • 12. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa A Reforma Protestante no século XVI. 1 A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças Caminhava-se para a Reforma Protestante, que vai ter como centros: • a Alemanha; • a Suíça; • a Inglaterra.
  • 13. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Martinho Lutero, por Cranach, 1529. 1 A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças O momento de verdadeira rutura teológica vai acontecer, no início do século XVI, na Alemanha, e liderado pelo monge agostinho, Martinho Lutero. Inicialmente, Lutero não pretendia um cisma com a Igreja Católica, mas antes debater a questão das Indulgências. Lutero vivia angustiado pela salvação da alma e acreditava que esta era garantida pela fé.
  • 14. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Venda de indulgências, 1530. 1 A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças A venda de indulgências, permitida pela bula papal de Leão X, prometia aos crentes a libertação dos pecados, assim que o dinheiro entrasse nos cofres da Igreja. São estes abusos que levam à indignação de Lutero que redige e afixa as 95 Teses Contra as Indulgências (1517) na catedral de Wittenberg, na Saxónia.
  • 15. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Bula de excomunhão de Lutero (1521). 1 A Reforma Protestante como movimento de humanização e individualização das crenças Lutero acusava o papa de fazer comércio com a salvação dos crentes, quando era Deus, na sua infinita misericórdia, que concedia ao ser humano o dom da fé, que seria suficiente para a sua salvação. As suas críticas foram disseminadas rapidamente e mal recebidas pela Igreja Católica, tendo sido exigida a retração de Lutero, que recusa. Acaba excomungado pela bula Decet Romanum Pontificem (1521).
  • 16. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa O LUTERANISMO Excomungado pela Igreja Católica, expulso do Império Alemão por Carlos V e considerado herege, Lutero recebeu a proteção de príncipes alemães e sistematizou a doutrina luterana alicerçada: • na salvação pela fé; • no sacerdócio universal; • na recusa do primado do papa; • na Bíblia como a única fonte de fé; • no culto em língua alemão; • apenas em dois sacramentos – Batismo e Eucaristia. As principais igrejas reformadas
  • 17. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa João Calvino, por Seeman (séc. XVII). 1 O CALVINISMO Com o precedente aberto pelo luteranismo, surgiram outros movimentos reformistas, onde se destacou o calvinismo. João Calvino nasceu em França, onde assistiu à crescente divisão entre católicos e protestantes. Converteu-se ao luteranismo, sendo obrigado a refugiar-se em Genebra, na Suíça. Em 1536, publica Institutio christianae religionis, onde apresentou a sua doutrina, dando origem à Igreja Calvinista. As principais igrejas reformadas
  • 18. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa O CALVINISMO A doutrina calvinista caracterizou-se pela imposição da autoridade religiosa, pautada por uma profunda reforma moral e litúrgica, e defende: • a predestinação absoluta; • a salvação pela fé; • as Escrituras como única fonte de fé; • o sacerdócio universal; • a autoridade da Igreja em detrimento do poder temporal; • a recusa do culto dos santos, imagens e relíquias; • a existência de apenas dois sacramentos – Batismo e Eucaristia. As principais igrejas reformadas
  • 19. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Henrique VIII. 1 O ANGLICANISMO A reforma protestante inglesa começou com uma contenda entre o rei Henrique VIII e o papa Clemente VII. O monarca inglês pretendia anular o casamento com Catarina de Aragão, de modo a concretizar o matrimónio com Ana Bolena. Clemente VII recusou a pretensão do monarca e isso acelerou a cisão. As principais igrejas reformadas
  • 20. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa O Ato de Supremacia de 1534. 1 O ANGLICANISMO A rutura com Roma tornou-se oficial com a aprovação no Parlamento inglês do Ato de Supremacia, em 1534. O rei tornou-se o chefe supremo da Igreja de Inglaterra, cortando os laços com a Igreja Católica. No entanto, apenas no reinado de Isabel I se assistiu à consolidação do anglicanismo. As principais igrejas reformadas
  • 21. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Isabel I procurou o compromisso entre a doutrina católica e a doutrina calvinista. A Declaração dos Trinta e Nove Artigos (1563) vai definir a doutrina anglicana baseada: • na justificação pela fé: • na primazia das Escrituras; • na abolição do celibato; • no sacerdócio universal; • na existência de dois sacramentos, Batismo e Eucaristia; • na autoridade régia sobre a Igreja; • na abolição do culto de santos, imagens e relíquias. • no culto celebrado unicamente em inglês. As principais igrejas reformadas
  • 22. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Face à expansão das igrejas reformistas, no norte e centro da Europa, a Igreja Católica vai dar respostas, num movimento conhecido por Reforma Católica e Contrarreforma. A Reforma Católica vai procurar responder às questões doutrinárias. A Contrarreforma vai combater a expansão do protestantismo. Um dos primeiros passos foi a convocação do Concílio de Trento (1545-1563), a reunião de todos os bispos, para debaterem a reforma da religião católica. A resposta da Igreja Católica
  • 23. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Concílio de Trento – sessão de abertura. 1 A REFORMA CATÓLICA No ano de 1545, tinha início a mais longa reunião conciliar da cristandade, em Trento. Duraria até 1563 e onde se condenaram as heresias e se promoveu a reforma da Igreja. O Concílio de Trento, no domínio doutrinário, reafirmou os dogmas do catolicismo e as formas de culto que tinham sido postos em causa pelo protestantismo e fixou a ortodoxia romana. A resposta da Igreja Católica
  • 24. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa A Vulgata. 1 DECISÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO: • reafirmação do valor das indulgências; • recusa da teoria da predestinação, com o reconhecimento que a salvação seria possível pela fé e pelas boas obras; • manutenção da Bíblia na versão latina, a Vulgata, assim como o uso do latim nas cerimónias religiosas; A resposta da Igreja Católica
  • 25. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa DECISÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO: • reafirmação da Tradição católica e das obras dos Padres da Igreja; • reafirmação da existência do Purgatório; • confirmação dos sete sacramentos – Batismo, Crisma, Eucaristia, Matrimónio, Confissão, Ordem e Extrema-Unção. A resposta da Igreja Católica Concílio de Trento, gravura do século XVI 1
  • 26. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Catecismo Romano. 1 A Reforma Católica também se preocupou com a formação e a conduta do clero, que eram alvo de críticas desde da época medieval. Deu-se início a uma profunda reforma disciplinar do clero que passou por: • a proibição de acumulação dos cargos eclesiásticos; • a residência obrigatória dos bispos nas suas dioceses, e dos padres nas paróquias; • as visitas pastorais dos bispos às paroquias; • a criação dos seminários; • a ordenação de sacerdotes apenas a partir dos 25 e 30 anos, respetivamente. • a publicação do catecismo, síntese dos princípios tridentinos. A resposta da Igreja Católica
  • 27. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa CONTRARREFORMA A Igreja Católica, para além de uma reforma interna, empreendeu um combate contra o protestantismo, usando um conjunto de instrumentos para controlar a contaminação das novas «heresias». Um desses instrumentos foi o Tribunal do Santo Ofício ou Inquisição. Fundada no século XIII, vai ser reformulada para dar resposta às novas ameaças. A Inquisição era um tribunal eclesiástico com amplos poderes para perseguir os hereges, porém dependia do poder secular para executar as sentenças de sangue. A resposta da Igreja Católica
  • 28. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Auto-da-fé no Terreiro do Paço (1682). 1 A INQUISIÇÃO Após efetuada a denúncia, eram movidos processos inquisitoriais a acusados que sujeitavam a interrogatórios, torturas, prisões e, eventualmente, à morte em auto-da-fé, pena executada pelo poder secular, nas principais praças das cidades. A resposta da Igreja Católica
  • 29. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Galileu no Tribunal da Inquisição. 1 A INQUISIÇÃO Inicialmente usada para o combate ao protestantismo, vai progressivamente estendo a sua área de ação, chegando mesmo a interferir no conhecimento científico, como no processo movido contra Galileu Galilei, pela defesa da teoria heliocêntrica de Copérnico. A resposta da Igreja Católica
  • 30. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Index Librorum Prohibitorum (1564). 1 O INDEX O Index atuava como censura preventiva através da publicação periódica de listas de autores e obras proibidas. Funcionava ainda como uma censura repressiva através do controlo das alfândegas e portos, mas também das livrarias públicas ou privadas. Controlando a circulação dos livros, controlava também a circulação das ideias. A resposta da Igreja Católica
  • 31. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Papa Paulo III e Inácio de Loyola (1540). 1 A COMPANHIA DE JESUS O outro instrumento usado para combater o avanço do protestantismo foi a Companhia de Jesus. Fundada por Inácio de Loyola em 1534, foi aprovada pelo papa Paulo III em 1540. Para além de preciosa no combate à Reforma Protestante, foi também importante na formação de teólogos e padres que corporizaram o carácter exemplar e profundamente disciplinado que a Reforma Católica pretendia conferir ao clero. A resposta da Igreja Católica
  • 32. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Cardeal D. Henrique. 1 A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL A Reforma Católica teve um forte impacto em Portugal e rapidamente se procurou implementar as medidas do sínodo: • na reforma do clero secular; • na criação de seminários; • e na realização de visitas pastorais. A Contrarreforma em Portugal
  • 33. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL A Inquisição foi estabelecida em 1536 por solicitação de D. João III, com o objetivo de combater as heresias, mas tornou-se sobretudo num tribunal para perseguir os cristãos-novos. Sobre esta comunidade pendia grande desconfiança e segregação por parte dos cristãos-velhos. A conduta pública e privada dos conversos era constante motivo de escrutínio e de vigilância, por se suspeitar que mantinham as práticas judaicas. A Contrarreforma em Portugal D. João III. 1
  • 34. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL A Companhia de Jesus estabeleceu-se em Portugal, também por ação do rei D. João III, no ano de 1540. Cresceu de forma rápida, com a criação de instituições de ensino, como colégios e a Universidade de Évora. A Contrarreforma em Portugal O jesuíta São Francisco Xavier pregando em Goa, pintura de 1610. 1 Desempenhou ainda uma forte ação missionária, nos territórios coloniais portugueses, sendo reconhecido o trabalho apostólico dos jesuítas portugueses no Brasil e no Oriente.
  • 35. Percursos da História 10º ano | 3. A renovação espiritual e religiosa Índex de 1551 e os livros proibidos de Erasmo. 1 A CONTRARREFORMA EM PORTUGAL Também no ano de 1540 foi instituída a censura. A vigilância censória estendeu-se aos livreiros, particulares, mosteiros, alfândegas, de Portugal continental e das ilhas atlânticas. Autores nacionais como Damião de Góis e Gil Vicente, ou estrangeiros como Erasmo, foram censurados pelo Index. A Contrarreforma em Portugal