Design autogestionário é aquele praticado por coletivos que adotam os princípios de autogestão, tais como a horizontalidade, a tomada de decisão coletiva, a divisão do trabalho em grupos não-hierárquicos e a rotatividade de tarefas. A característica principal do design autogestionário é que ele não é necessariamente feito por designers profissionais, o que não significa que as ideias desenvolvidas sejam ruins. As ideias são criadas coletivamente e ninguém se sente autor dela individualmente, por isso, não se atribui a designers profissionais. Designers podem participar da autogestão desde que adotem uma abordagem de design participativo.
O documento discute design livre, economia solidária e como projetar plataformas colaborativas para apoiar esses movimentos. Apresenta a Plataforma Corais, desenvolvida para facilitar projetos colaborativos de coletivos culturais, e discute como desenvolver uma nova versão para superar problemas atuais e apoiar melhor o cooperativismo de plataforma.
O documento discute o desenvolvimento de uma plataforma para autogestão chamada Corais 2.0. Atualmente, a Plataforma Corais é usada por coletivos para gerenciar projetos colaborativos de forma autônoma, porém enfrenta problemas como software desatualizado e baixa velocidade. O autor propõe que uma nova versão autogerida da plataforma poderia superar esses problemas e apoiar melhor a autogestão e economia solidária.
Comunicação em cenários de cocriação Claudio MoreiraClaudio Moreira
O documento discute os conceitos de co-criação e inovação aberta, destacando três pontos principais:
1) A co-criação envolve a participação de stakeholders no processo de criação de valor de produtos e serviços.
2) A inovação aberta promove o uso de ideias internas e externas para acelerar a inovação e expandir mercados.
3) A cocriação traz benefícios como redução de riscos e aumento da capacidade criativa, mas requer organização e diálogo entre empresas e clientes.
Palestra apresentada dia 20 de maio de 2011 na seção de palestras de 15 minutos estilo TED da Cirs2 durante a CICI 2011 (Conferência Internacional de Cidades Inovadoras).
O documento descreve um caso de design participativo para o redesenho do portal BrOffice.org. A equipe realizou pesquisas com usuários, debates online e uma reunião IRC para entender as necessidades. Isso resultou em novas diretrizes, taxonomia e protótipo do site que melhor atende aos usuários. O design participativo combina com software livre e é essencial para considerar diversas perspectivas.
Design Livre: uma estratégia de Inovação Aberta para todosUTFPR
O Software Livre revolucionou o mundo da Informática compartilhando o código-fonte dos produtos. A proposta do Design Livre é compartilhar o processo criativo, entregando junto com o produto o conhecimento gerado por sua concepção. Este conhecimento pode ser utilizado para modificar o produto, estender suas capacidades ou criar novos produtos. Os protótipos desenvolvidos, os rabiscos, os diagramas e os métodos utilizados ficam à disposição do usuário para consulta e remixagem. O objetivo do Design Livre é promover a colaboração entre comunidades de usuários, designers, não-designers e anti-designers.
Apresentação “Cidadania 2.0 – A Visão de um informático” realizada por Vítor Silva na Sessão XI do projecto Cooltiva-te.
Para mais informações visite:
http://cooltivate.wordpress.com/
Slides da palestra apresentada no Intercon 2010 por Rodrigo Gonzatto apresentando o conceito de Design Livre, pelo Instituto Faber-Ludens [www.faberludens.com.br]
O documento discute design livre, economia solidária e como projetar plataformas colaborativas para apoiar esses movimentos. Apresenta a Plataforma Corais, desenvolvida para facilitar projetos colaborativos de coletivos culturais, e discute como desenvolver uma nova versão para superar problemas atuais e apoiar melhor o cooperativismo de plataforma.
O documento discute o desenvolvimento de uma plataforma para autogestão chamada Corais 2.0. Atualmente, a Plataforma Corais é usada por coletivos para gerenciar projetos colaborativos de forma autônoma, porém enfrenta problemas como software desatualizado e baixa velocidade. O autor propõe que uma nova versão autogerida da plataforma poderia superar esses problemas e apoiar melhor a autogestão e economia solidária.
Comunicação em cenários de cocriação Claudio MoreiraClaudio Moreira
O documento discute os conceitos de co-criação e inovação aberta, destacando três pontos principais:
1) A co-criação envolve a participação de stakeholders no processo de criação de valor de produtos e serviços.
2) A inovação aberta promove o uso de ideias internas e externas para acelerar a inovação e expandir mercados.
3) A cocriação traz benefícios como redução de riscos e aumento da capacidade criativa, mas requer organização e diálogo entre empresas e clientes.
Palestra apresentada dia 20 de maio de 2011 na seção de palestras de 15 minutos estilo TED da Cirs2 durante a CICI 2011 (Conferência Internacional de Cidades Inovadoras).
O documento descreve um caso de design participativo para o redesenho do portal BrOffice.org. A equipe realizou pesquisas com usuários, debates online e uma reunião IRC para entender as necessidades. Isso resultou em novas diretrizes, taxonomia e protótipo do site que melhor atende aos usuários. O design participativo combina com software livre e é essencial para considerar diversas perspectivas.
Design Livre: uma estratégia de Inovação Aberta para todosUTFPR
O Software Livre revolucionou o mundo da Informática compartilhando o código-fonte dos produtos. A proposta do Design Livre é compartilhar o processo criativo, entregando junto com o produto o conhecimento gerado por sua concepção. Este conhecimento pode ser utilizado para modificar o produto, estender suas capacidades ou criar novos produtos. Os protótipos desenvolvidos, os rabiscos, os diagramas e os métodos utilizados ficam à disposição do usuário para consulta e remixagem. O objetivo do Design Livre é promover a colaboração entre comunidades de usuários, designers, não-designers e anti-designers.
Apresentação “Cidadania 2.0 – A Visão de um informático” realizada por Vítor Silva na Sessão XI do projecto Cooltiva-te.
Para mais informações visite:
http://cooltivate.wordpress.com/
Slides da palestra apresentada no Intercon 2010 por Rodrigo Gonzatto apresentando o conceito de Design Livre, pelo Instituto Faber-Ludens [www.faberludens.com.br]
O documento descreve o Instituto Faber-Ludens e sua abordagem de Design Livre orientado à inovação social. O Instituto promove o Design e a Tecnologia por meio de ensino, pesquisa, consultoria e projetos sociais. O Design Livre compartilha processos de desenvolvimento de forma aberta e colaborativa para potencializar soluções a grandes questões sociais.
Design Livre - Como o software livre pode influenciar o design de produtosHenrique Monnerat
O documento discute como o software livre pode influenciar o design de produtos. Ele explora como usuários podem se tornar designers através do acesso livre à construção de produtos e como sistemas modulares e abertos permitem customização e reparos. O documento também aborda desafios do design colaborativo e como iniciar projetos de design livre.
CONSUL o software livre para participação democrática escolhida por Porto AlegreVanessa Me Tonini
Em junho de 2015, a Câmara Municipal de Madri, através da Área de Participação Cidadã, Transparência e Governo Aberto do Governo, estabeleceu como meta colocar a cidade de Madri na vanguarda das cidades mais avançadas em participação cidadã e transparência. Para conseguir isso, ele elaborou um plano ambicioso e de vanguarda que incluiu a adoção e implementação de uma bateria de medidas nesses assuntos.
Na segunda-feira, 7 de setembro de 2015, foi lançado o Decide Madrid (decide.madrid.es), um novo portal de participação cidadã que começou com a seção Debate. O sucesso da iniciativa Decide Madrid permitiu que o software em que se baseia, o Consul, que é open source (AGPL-3.0) e gratuito criado pela Câmara Municipal de Madrid, seja estendido a mais de 30 cidades em todo o mundo.
Em 2017 estive no ParticipaLab, o laboratório de inteligência coletiva para democracia em Madrid, onde junto com um time fizemos várias colaborações para o Consul, além de participar primeira conferência só sobre o uso do software, a ConsulCon, e também da conferência Ciudades Democráticas apresentando o Consul.
Esta palestra é apresentará o CONSUL, suas principais funcionalidades, a comunidade, e como colaborar com o projeto que foi escolhido pela prefeitura de Porto Alegre para ser o motor de uma futura plataforma de deliberação de democracia online, e potencialmente a de muitas outras cidades do país.
Review sobre o evento apresentado durante o III Seminário de Tecnologia da Atech #SDTA
Referências:
https://medium.com/uxconfbr/depoimentos-artigos-e-declara%C3%A7%C3%B5es-sobre-a-uxconf-br-2017-8e4174b44c74
https://medium.com/uxconfbr/uxconf-br-2017-a-evolu%C3%A7%C3%A3o-da-experi%C3%AAncia-c1b8b6583348
https://medium.com/@cerasoli/primeiras-impress%C3%B5es-ux-conf-br-2017-dia-1-255c7de85f51
https://brasil.uxdesign.cc/aprendizados-da-uxconf-br-2017-276cc316c84e
Este documento apresenta uma palestra sobre redes sociais, comunicação e marketing. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Apresenta o cenário atual de fragmentação de experiências e identidades dos consumidores, com foco no presente e na customização.
2) Discutem o perfil do "consumidor 2.0", com protagonismo, personagens transitórias e estilos de vida variáveis.
3) Aponta desafios para o marketing digital, como entender os consumidores de forma sócio-cultural e criar significados
O documento defende o conceito de Design Livre, no qual os processos e metodologias de design são compartilhados abertamente ao invés de serem mantidos como "caixas pretas". Isso permitiria que mais pessoas participassem do design e inovassem socialmente. O Design Livre combina princípios do Design Social, Design Crítico e Software Livre para tornar o design acessível a todos.
Rodrigo Gonzatto - Por um design livre_CICI2011CICI2011
O documento defende o conceito de Design Livre, no qual os processos e metodologias de design são compartilhados abertamente ao invés de serem mantidos como "caixas pretas". Isso permitiria que mais pessoas participassem do design e inovassem socialmente. O Design Livre combina princípios do Design Social, Crítico e Participativo com o Software Livre para tornar o design acessível a todos.
O documento discute os princípios e métodos dos Living Labs, incluindo: 1) A centralidade do usuário e metodologias de pesquisa orientadas para a vida real; 2) Redes abertas de inovação com colaboração entre setores; 3) Desenvolvimento de produtos e serviços por meio de prototipagem, testes e feedback dos usuários.
O documento descreve uma plataforma chamada Inovadores que promove inovação em empresas através de crowdsourcing e colaboração. A plataforma facilita o acesso à inovação e solução de problemas por meio de briefings e ideias de uma comunidade online. As empresas podem também usar redes fechadas na plataforma para estimular a cultura de inovação interna entre os colaboradores.
O documento discute o conceito de Design Livre, que visa compartilhar abertamente os processos e métodos de design para que mais pessoas possam participar do design e inovação social. O Design Livre busca libertar o design do estrelismo autoral, do mimo ao consumidor e do ocultismo metodológico. O documento incentiva as pessoas a discutirem e ensinarem Design Livre, e a participarem de projetos colaborativos em plataformas como o Corais.org.
Introdução à pesquisa de experiências (UX Research)UTFPR
A pesquisa de experiências é uma prática de resistência à lógica capitalista de transformar tudo em mercadoria com alto valor de troca e baixo valor de uso. Ela visa demonstrar para uma organização que existe uma diferença fundamental entre a experiência do designer e a experiência do usuário. O que tem valor para o designer ou para a organização não tem valor necessariamente para o usuário. A partir do reconhecimento desta diferença, abrem-se portas para o aumento da diversidade entre designers e usuários.
Apesentação realizada para apresentação do archigo INOVANDO O MUNDO: COMUNIDADES CRIATIVAS E DESIGN DE CÓDIGO ABERTO, para a II Conferência Internacional de Design, Engenharia e Gestão para a inovação. Florianópolis, SC, Brasil, 21-23, Outubro, 2012
O documento resume um curso sobre gestão avançada em mídias sociais oferecido em parceria entre a PaperCliQ e a Trespontos. O curso aborda tópicos como estratégia de comunicação em mídias sociais, co-criação, crowdsourcing e social commerce.
O documento discute as diferenças entre UX Ágil e UX Lean. O UX Ágil enfatiza a colaboração entre times de desenvolvimento e design, enquanto o UX Lean se baseia nos princípios de construir, medir e aprender. Embora os métodos tenham inspirações diferentes, na prática eles não são mutuamente exclusivos e ambos buscam entregar valor ao usuário de forma iterativa.
O documento descreve um espaço de trabalho compartilhado chamado NOW.ventures que conecta pessoas para desenvolvimento pessoal e projetos sustentáveis. O local oferece equipamentos e recursos tecnológicos para membros trabalharem em projetos sob a orientação da organização. O espaço foi criado em resposta à demanda da comunidade local por um local para compartilhamento de conhecimento e aprendizado.
O documento descreve um espaço de trabalho compartilhado chamado NOW.ventures que conecta pessoas para desenvolvimento pessoal e projetos sustentáveis. O local oferece equipamentos e recursos tecnológicos para membros trabalharem em projetos sob a orientação da organização. O espaço foi criado em resposta à demanda da comunidade local por um local para compartilhamento de conhecimento e aprendizado.
O documento descreve (1) plataformas para monitorar o trabalho da polícia e relatar histórias sobre o serviço policial em Londres e para conectar designers e pessoas com necessidades especiais, (2) como funciona o Social Innovation Camp Brasil, reunindo empreendedores sociais e desenvolvedores para criar protótipos de ferramentas sociais em 48 horas, e (3) meetups bimestrais para preparar os participantes.
Oficina: oportunidades de futuros para cidades criativasLala Deheinzelin
O documento discute a co-criação de futuros desejáveis para cidades e territórios criativos. Ele propõe que o grupo escuta os sonhos e ideias de cada um, depois co-cria ações concretas que podem ser implementadas em um mês usando os recursos disponíveis. O grupo deve mapear os recursos e "investi-los" em projetos por meio de post-its de diferentes cores.
Oppression is not just an isolated phenomenon that involves two persons: oppressor and oppressed. Oppression is a systemic contradiction that spreads through cascading effects. One oppression relation can affect another, generating the possibility for the same person to be both an oppressor and an oppressed in different relations. This presentation examines cascading oppression in and through design, drawing inspiration from Theater of the Oppressed practice.
This guest lecture was hosted by Deǧer Özkaramanlı in the ID5541 - Workshop / Design Competitions: Climate Action in Kenya, TUDelft.
Inteligência artificial e o trabalho de designUTFPR
Este documento discute como a inteligência artificial está afetando o trabalho de design. Ele descreve como as primeiras ferramentas de IA tentaram tornar o design acessível a leigos, mas depois mudaram para se concentrar em designers profissionais. Também discute como as IA generativas agora podem sintetizar imagens originais e como as IA conversacionais podem gerar diversos tipos de texto.
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O documento descreve o Instituto Faber-Ludens e sua abordagem de Design Livre orientado à inovação social. O Instituto promove o Design e a Tecnologia por meio de ensino, pesquisa, consultoria e projetos sociais. O Design Livre compartilha processos de desenvolvimento de forma aberta e colaborativa para potencializar soluções a grandes questões sociais.
Design Livre - Como o software livre pode influenciar o design de produtosHenrique Monnerat
O documento discute como o software livre pode influenciar o design de produtos. Ele explora como usuários podem se tornar designers através do acesso livre à construção de produtos e como sistemas modulares e abertos permitem customização e reparos. O documento também aborda desafios do design colaborativo e como iniciar projetos de design livre.
CONSUL o software livre para participação democrática escolhida por Porto AlegreVanessa Me Tonini
Em junho de 2015, a Câmara Municipal de Madri, através da Área de Participação Cidadã, Transparência e Governo Aberto do Governo, estabeleceu como meta colocar a cidade de Madri na vanguarda das cidades mais avançadas em participação cidadã e transparência. Para conseguir isso, ele elaborou um plano ambicioso e de vanguarda que incluiu a adoção e implementação de uma bateria de medidas nesses assuntos.
Na segunda-feira, 7 de setembro de 2015, foi lançado o Decide Madrid (decide.madrid.es), um novo portal de participação cidadã que começou com a seção Debate. O sucesso da iniciativa Decide Madrid permitiu que o software em que se baseia, o Consul, que é open source (AGPL-3.0) e gratuito criado pela Câmara Municipal de Madrid, seja estendido a mais de 30 cidades em todo o mundo.
Em 2017 estive no ParticipaLab, o laboratório de inteligência coletiva para democracia em Madrid, onde junto com um time fizemos várias colaborações para o Consul, além de participar primeira conferência só sobre o uso do software, a ConsulCon, e também da conferência Ciudades Democráticas apresentando o Consul.
Esta palestra é apresentará o CONSUL, suas principais funcionalidades, a comunidade, e como colaborar com o projeto que foi escolhido pela prefeitura de Porto Alegre para ser o motor de uma futura plataforma de deliberação de democracia online, e potencialmente a de muitas outras cidades do país.
Review sobre o evento apresentado durante o III Seminário de Tecnologia da Atech #SDTA
Referências:
https://medium.com/uxconfbr/depoimentos-artigos-e-declara%C3%A7%C3%B5es-sobre-a-uxconf-br-2017-8e4174b44c74
https://medium.com/uxconfbr/uxconf-br-2017-a-evolu%C3%A7%C3%A3o-da-experi%C3%AAncia-c1b8b6583348
https://medium.com/@cerasoli/primeiras-impress%C3%B5es-ux-conf-br-2017-dia-1-255c7de85f51
https://brasil.uxdesign.cc/aprendizados-da-uxconf-br-2017-276cc316c84e
Este documento apresenta uma palestra sobre redes sociais, comunicação e marketing. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Apresenta o cenário atual de fragmentação de experiências e identidades dos consumidores, com foco no presente e na customização.
2) Discutem o perfil do "consumidor 2.0", com protagonismo, personagens transitórias e estilos de vida variáveis.
3) Aponta desafios para o marketing digital, como entender os consumidores de forma sócio-cultural e criar significados
O documento defende o conceito de Design Livre, no qual os processos e metodologias de design são compartilhados abertamente ao invés de serem mantidos como "caixas pretas". Isso permitiria que mais pessoas participassem do design e inovassem socialmente. O Design Livre combina princípios do Design Social, Design Crítico e Software Livre para tornar o design acessível a todos.
Rodrigo Gonzatto - Por um design livre_CICI2011CICI2011
O documento defende o conceito de Design Livre, no qual os processos e metodologias de design são compartilhados abertamente ao invés de serem mantidos como "caixas pretas". Isso permitiria que mais pessoas participassem do design e inovassem socialmente. O Design Livre combina princípios do Design Social, Crítico e Participativo com o Software Livre para tornar o design acessível a todos.
O documento discute os princípios e métodos dos Living Labs, incluindo: 1) A centralidade do usuário e metodologias de pesquisa orientadas para a vida real; 2) Redes abertas de inovação com colaboração entre setores; 3) Desenvolvimento de produtos e serviços por meio de prototipagem, testes e feedback dos usuários.
O documento descreve uma plataforma chamada Inovadores que promove inovação em empresas através de crowdsourcing e colaboração. A plataforma facilita o acesso à inovação e solução de problemas por meio de briefings e ideias de uma comunidade online. As empresas podem também usar redes fechadas na plataforma para estimular a cultura de inovação interna entre os colaboradores.
O documento discute o conceito de Design Livre, que visa compartilhar abertamente os processos e métodos de design para que mais pessoas possam participar do design e inovação social. O Design Livre busca libertar o design do estrelismo autoral, do mimo ao consumidor e do ocultismo metodológico. O documento incentiva as pessoas a discutirem e ensinarem Design Livre, e a participarem de projetos colaborativos em plataformas como o Corais.org.
Introdução à pesquisa de experiências (UX Research)UTFPR
A pesquisa de experiências é uma prática de resistência à lógica capitalista de transformar tudo em mercadoria com alto valor de troca e baixo valor de uso. Ela visa demonstrar para uma organização que existe uma diferença fundamental entre a experiência do designer e a experiência do usuário. O que tem valor para o designer ou para a organização não tem valor necessariamente para o usuário. A partir do reconhecimento desta diferença, abrem-se portas para o aumento da diversidade entre designers e usuários.
Apesentação realizada para apresentação do archigo INOVANDO O MUNDO: COMUNIDADES CRIATIVAS E DESIGN DE CÓDIGO ABERTO, para a II Conferência Internacional de Design, Engenharia e Gestão para a inovação. Florianópolis, SC, Brasil, 21-23, Outubro, 2012
O documento resume um curso sobre gestão avançada em mídias sociais oferecido em parceria entre a PaperCliQ e a Trespontos. O curso aborda tópicos como estratégia de comunicação em mídias sociais, co-criação, crowdsourcing e social commerce.
O documento discute as diferenças entre UX Ágil e UX Lean. O UX Ágil enfatiza a colaboração entre times de desenvolvimento e design, enquanto o UX Lean se baseia nos princípios de construir, medir e aprender. Embora os métodos tenham inspirações diferentes, na prática eles não são mutuamente exclusivos e ambos buscam entregar valor ao usuário de forma iterativa.
O documento descreve um espaço de trabalho compartilhado chamado NOW.ventures que conecta pessoas para desenvolvimento pessoal e projetos sustentáveis. O local oferece equipamentos e recursos tecnológicos para membros trabalharem em projetos sob a orientação da organização. O espaço foi criado em resposta à demanda da comunidade local por um local para compartilhamento de conhecimento e aprendizado.
O documento descreve um espaço de trabalho compartilhado chamado NOW.ventures que conecta pessoas para desenvolvimento pessoal e projetos sustentáveis. O local oferece equipamentos e recursos tecnológicos para membros trabalharem em projetos sob a orientação da organização. O espaço foi criado em resposta à demanda da comunidade local por um local para compartilhamento de conhecimento e aprendizado.
O documento descreve (1) plataformas para monitorar o trabalho da polícia e relatar histórias sobre o serviço policial em Londres e para conectar designers e pessoas com necessidades especiais, (2) como funciona o Social Innovation Camp Brasil, reunindo empreendedores sociais e desenvolvedores para criar protótipos de ferramentas sociais em 48 horas, e (3) meetups bimestrais para preparar os participantes.
Oficina: oportunidades de futuros para cidades criativasLala Deheinzelin
O documento discute a co-criação de futuros desejáveis para cidades e territórios criativos. Ele propõe que o grupo escuta os sonhos e ideias de cada um, depois co-cria ações concretas que podem ser implementadas em um mês usando os recursos disponíveis. O grupo deve mapear os recursos e "investi-los" em projetos por meio de post-its de diferentes cores.
Similar a Design autogestionário: experiências e prospecções (20)
Oppression is not just an isolated phenomenon that involves two persons: oppressor and oppressed. Oppression is a systemic contradiction that spreads through cascading effects. One oppression relation can affect another, generating the possibility for the same person to be both an oppressor and an oppressed in different relations. This presentation examines cascading oppression in and through design, drawing inspiration from Theater of the Oppressed practice.
This guest lecture was hosted by Deǧer Özkaramanlı in the ID5541 - Workshop / Design Competitions: Climate Action in Kenya, TUDelft.
Inteligência artificial e o trabalho de designUTFPR
Este documento discute como a inteligência artificial está afetando o trabalho de design. Ele descreve como as primeiras ferramentas de IA tentaram tornar o design acessível a leigos, mas depois mudaram para se concentrar em designers profissionais. Também discute como as IA generativas agora podem sintetizar imagens originais e como as IA conversacionais podem gerar diversos tipos de texto.
The design object is the motive behind any design project. More often than not, design projects aims at supporting the expansion another activity's object, but this is challenging task. Here follows a series of tactics to expand design objects: 1) Investigate the motives behind the object; 2) Create a provocative solution 3) Import an instrument from another activity 4) Promote the confrontation of interests
5) Share the object among multiple activities 6) Make a contradiction visible.
Creating possibilities for service design innovationUTFPR
Service design is the practice of designing networks of people, places and technologies. However, not every aspect of a service can be designed since it relies a lot on people. See how it is possible to create possibilities for organization transformation through service design.
I have developed for my Design Thinking course a comprehensive explanation on how design can be part of big transformations in society. Instead of making changes to society, as in the paradigm of “social impact”, I teach my students to discover transformations already in course, understand them, and support them. The concept of contradiction is key to my approach: a unite of opposing forces struggling for dominance. Contradiction cannot be solved like a problem, but the struggle eventually produces a third force which transforms society. Contradiction-driven design is my practical approach to produce third forces which can transform society beyond the current dualisms.
Design expansivo: pensar o possível para fazer o impossívelUTFPR
Design Expansivo é pensar o possível para fazer o impossível, assumindo todas as contradições que isso implica. Isso não é pensar fora da caixa e nem fazer mais com menos. Isso é metacriatividade, ou seja, criar a criatividade para incluir as contradições do mundo afim de transformá-las. Para isso, é preciso acolher o fazer pelo pensar e o pensar pelo fazer, rejeitando o fazer pelo fazer e o pensar pelo pensar. No Design Expansivo, pensar e fazer não são fins em si mesmo. Pensar e fazer são meios para transformar a realidade, ainda que isso pareça impossível. Repensando o capital e refazendo a caixa, é possível, então, fazer o impossível.
Metacriatividade: criatividade sobre criatividadeUTFPR
Muitas pessoas julgam não terem talento para a criatividade, porém, isso se deve, em partes, ao julgamento feito por outras pessoas. Conscientizar-se da metacriatividade é uma forma de libertar-se desses julgamentos e treinar o corpo para recriar a cria-atividade. Através da produção de cria-espaços alternativos, é possível refazer os modos de fazer o novo, de novo.
Gestão do conhecimento na pesquisa de experiênciasUTFPR
O documento discute a gestão do conhecimento na pesquisa de experiências de usuários. Ele argumenta que a consciência, e não o conhecimento, gera novos conhecimentos, e que a pesquisa de experiências promove encontros entre designers e usuários para diversificar o conhecimento sobre ambos os grupos.
A inteligência artificial é capaz de criar? Se todos puderem fazer arte assim tão facilmente, então a arte deixará de ser algo especial? O surrealismo já fazia esse debate há 100 anos atrás, utilizando jogos de criatividade, muitos deles baseados no automatismo. Esses jogos surrealistas funcionam de maneira parecida com as inteligências artificiais contemporâneas que geram arte. Jogá-los hoje em dia é uma maneira de aprender como funciona a inteligência artificial e como ela pode ser usada criticamente. Se o viés da inteligência artificial é automatizar o trabalho criativo, utilizá-la para aprender a criar novas inteligências artificiais é subverter seu viés.
El hacer como quehacer: notas para un diseño libreUTFPR
En América Latina, la colonialidad del hacer nos impide valorar lo que ya hemos hecho y, a partir de ahí, hacer lo que hay que hacer. A menudo preferimos importar el diseño europeo en lugar de construir sobre gambiarras y otras formas populares de diseño. En Brasil, sin embargo, la resistencia a la colonialidad del hacer ha llevado al desarrollo de un enfoque de diseño llamado diseño libre, que incorpora formas populares de diseño. Esta charla muestra ejemplos de diseño libre que exploran la antropofagia, la pluriversalidad y la monstruosidad como formas de combatir la colonialidad del hacer.
O documento discute a posicionalidade do cria-corpo e como os privilégios influenciam a criatividade. Apresenta a noção de privilégio e como ele estabelece padrões de acesso. Propõe uma atividade criativa com lixo para que os estudantes expressem seus próprios privilégios e falta deles através de autorretratos.
Pensamento visual expansivo é uma forma de pensar em que se produzem imagens mentais, verbais e gráficas que ajudam a expandir o conhecimento. Como estão situadas entre aquilo que se sabe e aquilo que não se sabe, as imagens expansivas são propositadamente vagas, abertas e inacabadas.
O segredo do que criar, como criar e onde criar já foram revelados por diversas fontes no design. O segredo que se mantém guardado a sete chaves é: quem pode ser criativo? Para desconstruir o privilégio em torno do gênio criativo, são apresentados três conceitos: cria-corpo, cria-espaço e cria-atividade. Estes conceitos se entrelaçam para justificar porque qualquer pessoa pode estar criativa em um espaço compartilhado por várias pessoas diferentes e diversas.
Por que pesquisar e não somente fazer design?UTFPR
Por que se esforçar em fazer design como se fosse uma ciência, se design costuma ser reduzido a uma forma ou técnica? Porque isso é fundamental para romper com a divisão entre trabalho intelectual e trabalho manual, entre trabalho de projetar e trabalho de usar, entre teoria e prática. Pesquisando design, é possível contribuir para a libertação do povo oprimido, desde que quem pesquisa se identifique e desenvolva projetos com o seu povo.
Making work visible in the theater of service designUTFPR
Capitalist service design is grounded on a theater metaphor that guides service designers to make work invisible, away from customer scrutiny and public accountability. Because of this theater metaphor, service design contributes to hiding the extreme work exploitation that digital service workers undergo, generating a situation in which workers can only reclaim their visibility through striking. If service design wants to contribute to making work visible and recognized, it needs another theater metaphor. This talk presents Theater of the Oppressed as an alternative metaphor and methodology for a critical Service Design practice.
Oppression is systemic as it is reproduced across social groups, generating complex patterns of domination. By their token, designers reproduce oppression when they try to save the oppressed from oppression through system thinking or any innovative approach. To change systemic oppression, designers may better think and make things with the oppressed, by the oppressed, for the oppressed.
This talk was part of the Royal College of Art Symposium on Design and Systemic Change, organized by Product Design students.
O documento descreve a criação da rede "Design & Opressão" por estudantes e professores universitários para discutir os escritos de Paulo Freire e projetar contra a opressão. A rede realizou grupos de estudos online, lives, artigos e experimentos com teatro para incluir mais de 600 pessoas. Em 2021, foi fundado o Laboratório de Design contra a Opressão para dar continuidade aos projetos da rede de enfrentar opressões por meio do design.
O papel da teoria na pesquisa de experiênciasUTFPR
Tanto designers quanto usuários produzem teorias sobre suas experiências. O problema é que nem sempre essas teorias são reconhecidas como teorias. A pesquisa de experiências coleta teorias dos usuários, triangula com teorias científicas, tentando formar novas teorias da experiência. Projetos de design desenvolvidos a partir de teorias da experiência fortes podem gerar práticas de experiência únicas e memoráveis.
La colonialidad del hacer se refiere a las relaciones internacionales de producción que sobrevaloran el trabajo intelectual en los países desarrollados y subvaloran el trabajo manual en los países subdesarrollados. Al garantizar esta desigualdad de valor a través de la ideología, la política y las estrategias de mercado, los países desarrollados se diseñan a sí mismos a partir del hacer de los subdesarrollados. La disciplina del diseño desempeña un papel fundamental en el mantenimiento de la colonialidad del hacer, estableciendo jerarquías entre las formas de diseñar la existencia en el mundo. La forma de diseñar de las poblaciones colonizadas se considera mala, incompleta, pintoresca, manual o una forma de hacer sin diseño. La forma de proyectar de las élites coloniales e imperialistas, en contraste, se considera buena, innovadora e intelectual, o un proyecto sin hacer. Esta jerarquía sirve para justificar la división geopolítica entre las naciones que diseñan y las que hacen. La investigación sobre los diseños del Sur y diseños otros ha demostrado que los modos de diseño de los oprimidos no son inferiores, sino que son equialtervalentes a los modos de diseño de los opresores. Esto significa que no necesitan ni deben ser sustituidos en el proceso de descolonización. Basta con que estas formas de proyectar se desarrollen de forma autónoma, desde sus propias matrices culturales, para que manifiesten su potencial liberador. Para ello, es fundamental que haya un proceso democrático de metaestructuración, infraestructuración y hibridación de las formas de diseñar. Propuestas académicas como el Diseño Autónomo, el Diseño Libre y el Diseño Participativo son tan útiles para este fin como propuestas populares como la antropofagia, la gambiarra, el mutirão y la festa. En esta conferencia se presentarán ejemplos de colectivos brasileños que se han apropiado de prácticas de diseño o han reconocido sus prácticas como prácticas de diseño para liberarse de la colonialidad del hacer.
Problematizando a experiência do usuário (ExU)UTFPR
O documento discute a importância de problematizar a experiência do usuário (ExU) ao invés de simplesmente adotar abordagens estrangeiras. Ele propõe que traduzir UX como ExU reconhece a experiência de outros grupos sociais. Também apresenta a metodologia do Duplo Diamante para problematizar a ExU, começando por uma representação metafórica e definindo perguntas de pesquisa.
2. O que é autogestão hoje
•Capacidade de um
indivíduo ou de um
coletivo de gerir suas
atividades de maneira
sustentável sem a
necessidade de um gestor
ou chefe
•Participação nos lucros e
em decisões estratégicas
3. O que poderia ser autogestão
•Uma maneira de organizar
a produção da sociedade à
partir dos desejos que as
pessoas sentem no seu
cotidiano
•Como os desejos são
diversos, é preciso que
hajam diversos pequenos
coletivos autônomos
capazes de realizá-los
5. Autogestão solidária brasileira
•Rodízio de tarefas: todo
mundo faz tudo
•Divisão em grupos de
trabalho (GTs) sem
hierarquia entre si
•Tomadas de decisões
cruciais só em assembléia
•Discussões longas mas
com encaminhamentos
8. A criatividade das identidades visuais esconde a
heterogestão centralizada da produção de alimentos.
9. Design é uma competência estratégica para convencer as
pessoas da necessidade da heterogestão.
10. Design heterogestionário
•Feito por designers
•Designers trabalhando como gestores ou como
conselheiros de gestores
•Designers utilizando seu conhecimento de
especialista para dizer aos outros o que fazer
•Designers como gênios criativos ou como
gestores capazes de reconhecer a criatividade
dos outros
11. É possível um design
autogestionário? Sim, ele já
existe, mas não se parece em
nada com o design
heterogestionário.
12. Design autogestionário
•Feito por usigners (usuários-designers), ou
designers amadores
•Usigners trabalham para projetar aquilo que sua
comunidade precisa com o que têm à mão
•As ideias são criadas coletivamente e ninguém se
sente autor individualmente
•Compartilha-se aprendizagens constantemente
15. Foco na descrição do produto, escolha de produto local,
uso de dialeto, não usa selos próprios (Classic, Premium)
16. Características visuais do design
autogestionário
•Enfatiza a origem do produto como diferencial
•Distingue-se das grandes corporações pelo:
•Alto contraste entre cores
•Formas complexas sobre fundos simples
•Descrição do produto em destaque
•Referências a produtos caseiros e coloniais
27. Embora existam muitos
problemas de primeira e segunda
ordem, coletivos autogestionários
enfrentam muitos problemas de
terceira ordem (interações).
28. O cirandas.NET foi uma tentativa de fazer uma rede social
autogestionária, mas está parado por falta de recursos.
29. A grande maioria dos empreendimentos solidários hoje
depende de serviços digitais gratuitos para se autogerir.
30. Problemas de interação
•Plataformas privadas para coisas públicas
•Vigilância sem accountability
•Mecanismos de bloqueio e incompatibilidade
•Interfaces que facilitam interações efêmeras e
dificultam interações de longo prazo
31. Problemas de interação
•O crescimento orgânico (gratuito) é sempre mais
devagar do que o crescimento pago (anúncios)
•Os coletivos precisam cada vez mais investir na
produção de dados de qualidade para chamar a
atenção de potenciais usuários
•Reprodução de valores antitéticos com a
autogestão: culto ao indivíduo, ostentação,
comodificação, hierarquia, etc…
32. O design autogestionário precisa
estar consciente sobre os vieses do
colonialismo digital e do
capitalismo de plataforma.
33. Colonialismo Digital
•Países subdesenvolvidos
dependem de
infraestrutura estrangeira
para realizar as mais
básicas operações
•Infraestruturas extraem
dados nas colônias que
são usados para gerar
informações valiosas nas
metrópoles
34. Capitalismo de Plataforma
•Plataformas da GAFAM se
sustentam pela extração,
refinamento e uso de
dados dos trabalhadores
(“o novo petróleo”)
•A gestão heterogestionária
é tão estranha ao
trabalhador que ele não se
vê como trabalhador, mas
somente como usuário
35. Além disso, é preciso estar
consciente das alternativas.
36. Software Livre
•Software que oferece a
liberdade de utilizar para
quaisquer fins, modificar o
código fonte para atender
demandas específicas e
distribuir cópias para
quem precisa
•Pode ser instalado e
configurado em
computadores nacionais
37. Cooperativismo de Plataforma
•Se o capitalismo pode, o o
cooperativismo também
pode criar plataformas de
compartilhamento de bens
e venda de serviços
•A diferença é que são
geridas pelos próprios
trabalhadores e baseadas
em software livre
38. Como aplicar as ideias do
software livre e do
cooperativismo de plataforma
no design autogestionário?
39. No Instituto Faber-Ludens (2007-2012) desenvolvemos uma
visão crítica sobre design de interação a partir do software
livre.
40. Como ainda não existia a profissão de design de interação
no Brasil, nós tínhamos que disseminar conhecimento
livremente em nosso website.
41. Além do website, nós tínhamos uma ecologia de mídias
abertas à participação externa.
42. Nós não tínhamos programadores na equipe, então
dependíamos de software livre para fazer essas mídias.
43. Influenciados pela filosofia do software livre,
percebemos que a relação do design com a tecnologia
estava limitada a pintar caixas pretas.
44. Enquanto refletíamos sobre isso, surgia o movimento de
Open Design associado aos Fab Labs nos EUA e Europa.
45. Nós comemos o Open
Design
E transformamos em
Design Livre
Antropofagia
46. Design Livre: abrir a caixa preta para que outras pessoas
participem e continuem o processo de design.
47. Plataforma Corais
•Criada pelo Instituto Faber-Ludens em 2011 com
o objetivo de infraestruturar projetos livres
•Desenvolvida com o software livre Drupal 6.0 e
com vários outros que foram sendo plugados
•Transparência radical: todo o conteúdo dos
projetos é acessível pela web sem login
•Licença Creative Commons obrigatória para todos
os conteúdos
48. Cada projeto na Plataforma Corais tinha à sua disposição
diversas ferramentas colaborativas.
49. A Corais não formaliza laços fracos através de adicionar
amigos, mas sim laços fortes através da participação
efetiva em projetos colaborativos compartilhados.
50. A Corais consolidou a estratégia de Inovação Aberta do
Instituto Faber-Ludens (Pelanda, 2019).
51. A Plataforma Corais é um projeto biomimético inspirado
nas relações ecológicas dos recifes de corais.
52. Estruturas de um projeto morto (UXCards, 2010) serviram
para vários outros projetos (Copel+ Cards, 2018).
53. Escrevemos com auxílio da Plataforma Corais o livro Design
Livre em uma semana usando o método Book Sprint.
54. O livro foi publicado em 2012, baixado 7000 vezes e
traduzido ao Espanhol (www.designlivre.org).
55. Um dos conceitos principais do livro é o plano livre, que
transforma fins em novos começos.
56. "…não há fim para o plano livre.
O plano é continuar sempre, sem
objetivos definidos. Ao invés de
fins, o resultado de um plano livre
são vários começos, vários outros
planos que surgem a partir deste.”
(Faber-Ludens, 2012)
57. A estratégia de Inovação Aberta não deu certo. Porém, os
coletivos autogestionários ligados ao movimento de Cultura
Digital brasileiro ocuparam a Plataforma Corais desde 2012.
58. Esses coletivos haviam se formado em torno dos Pontos de
Cultura (programa Cultura Viva), usando software livre,
licenciando seus conteúdos com Creative Commons e
valorizando manifestações da cultura popular.
59. Esse movimento passava por um momento difícil em 2012
devido aos cortes no programa Cultura Viva e a virada do
Ministério da Cultura para a cobrança de direitos autorais
(ECAD) e apoio aos “grandes" artistas.
60. Necessidades dos coletivos de
produção cultural
•Ferramentas colaborativas baseadas em software
livre
•Plataforma nacional com enraizamento na cultura
brasileira
•Design de interação favorável à autogestão
•Licenciamento de conteúdos em Creative
Commons
•Transparência de dados
61. Na Corais, cada coletivo podia criar diversos projetos
colaborativos e escolher que ferramentas compartilhar.
62. Após instalar uma ferramenta de bate-papo em 2012, um
dos usuários mais ativos da plataforma perguntou se era
possível fazer mudanças no módulo de planilhas.
63. Os coletivos que Pedro Jatobá fazia parte já eram
autogeridos e queriam experimentar organizar um circuito
de Economia Solidária com ferramentas digitais.
64. Juntos, nós criamos uma especificação para uma nova
ferramenta de moeda social no projeto Metadesign.
74. Problemas da Plataforma Corais
•A versão 6 do Drupal (Software Livre) está muito
desatualizada
•Não funciona bem em dispositivos móveis
•A velocidade de carregamento é lenta
•Competição difícil com Slack, Asana, Google
Drive, Basecamp
•Faltam recursos e voluntários
75. Serviço digital Rios oferecido desde 2017 pela Cooperativa
EITA para complementar a Plataforma Corais.
76. Problemas de ambas as
plataformas
•A esperança na autogestão está em baixa neste
momento. As pessoas acham que é melhor deixar
que alguém resolva seus problemas
•As redes sociais sugam projetos colaborativos e
matam eles no seu ninho, fazendo as pessoas
perderem ainda mais a esperança
•As pessoas estão acomodadas com softwares
proprietários pirateados ou plataformas gratuitas
extrativistas de dados
77. Os problemas de terceira
ordem apontam para
problemas de quarta ordem.
79. Design pode ser uma abordagem
para PROSPECTAR novas
relações em sistemas sociotécnicos.
Segundo o futuro Programa de Pós-Graduação em Design
Prospectivo da UTFPR…
80. Um sistema sociotécnico é formado por diversas coisas em relação.
Exemplo: o sistema de mobilidade urbana.
96. Referências principais
JATOBÁ, Pedro Henrique Gomes. Desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem e gestão
colaborativa: casos de cultura solidária na economia criativa. 2014. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21715
DE SYLVIO, Helena Cantão. Design, Economia Solidária e Tecnologia Social: Introdução a Processos de Design
Emancipatório. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso - Curso de Bacharelado em Design, Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2018.
ELEUTÉRIO, Rafaella P. and Van Amstel, Frederick M.C. Matters of Care in Designing a Feminist Coalition.
(2020). In: Proceedings of the 16th Participatory Design Conference. Manizales, Colombia. DOI: https://doi.org/
10.1145/3384772.3385157
HULYK, Luciane de Carvalho Hulyk. Design Participativo e Economia Solidária: o papel da designer em um
projeto editorial participativo. 2021. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Design Gráfico) -
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2021
SERPA, B. O. ; VAN AMSTEL, Frederick M.C. ; MAZZAROTTO, M. ; CARVALHO, R. A. P. ; GONZATTO, Rodrigo
Fresse ; SILVA, S. B. E. . Design como prática de liberdade: a rede Design & Opressão como um espaço de
reflexão crítica. In: Cristiano C. Cruz; John B. Kleba; Celso A. S. Alvear. (Org.). Engenharia e outras práticas
técnicas engajadas. 1ed.Campina Grande: EDUEPB, 2021, v. 2, p. 433-468.
GONZATTO, R.F., VAN AMSTEL, F.,and JATOBÁ, P.H.(2021) Redesigning money as a tool for self-management in
cultural production, in Leitão, R.M., Men, I., Noel, L-A., Lima, J., Meninato, T. (eds.), Pivot 2021: Dismantling/
Reassembling, 22-23 July, Toronto, Canada. https://doi.org/10.21606/pluriversal.2021.0003
ANGELON, Rafaela and Van Amstel, Frederick M.C. (2021) Monster aesthetics as an expression of decolonizing
the design body. Art, Design & Communication in Higher Education, 20(1), pp. 83-102(20). https://doi.org/
10.1386/adch_00031_1