Este documento fornece diretrizes para a realização de exames de raio-x de tórax e abdome de qualidade. Ele descreve as competências, habilidades e atitudes necessárias e fornece detalhes sobre a preparação do paciente, seleção de parâmetros técnicos, posicionamento e avaliação da qualidade da imagem. A proteção radiológica do paciente e profissional é também enfatizada.

1. ELEMENTOS PARA UM EXAME DE RAIOS-X
DE TÓRAX E ABDOME DE QUALIDADE
Profº Daniel Nascimento
CRTR 01716N

2. CHA
COMPETÊNCIAS:
• Compreender os princípios fundamentais da radiologia
diagnóstica na realização de RX de TX e Abdome
• Aplicar técnicas específicas de exposição e
posicionamento para obter imagens de qualidade.
• Demonstrar conhecimento em proteção radiológica
para garantir a segurança do paciente e do profissional.
HABILIDADES:
• Selecionar e ajustar as configurações de exposição de
acordo com o tipo de exame e o paciente.
• Posicionar o paciente corretamente para garantir a
visualização adequada das estruturas de interesse.
• Avaliar a qualidade da imagem e identificar problemas
técnicos que possam comprometer o diagnóstico.
ATITUDES:
• Comprometimento com a segurança do paciente e do
profissional de saúde, seguindo as diretrizes de
proteção radiológica.
• Colaboração e comunicação eficaz com o paciente
durante o processo de preparação e posicionamento.
• Busca contínua por aprimoramento profissional e
atualização das práticas de radiologia para fornecer o
melhor atendimento possível aos pacientes.

3. Roentgen
1845 - 1923
“Eu não sei para o que serve os
raios X, mas sei que vai operar
milagres. 1895“
fonte: https://www.spr.org.br/a-spr/historia-da-
radiologia#:~:text=A%20hist%C3%B3ria%20da
%20Radiologia%20come%C3%A7ou,vis%C3%
A3o%20do%20interior%20dos%20pacientes.

4. Preparação Adequada do Paciente:
❖ Para exames de Tórax e Abdome não há
necessidade de preparo prévio.
fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/linda-crianca-com-jaleco-com-estetoscopio_10184806.htm
Expectativa
Expectativa
Expectativa

5. Preparação Adequada do Paciente:
fonte://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://dapi.com.br/wp-content/uploads/2018/11/texto-aula-teorica-1-metodos-de-imagem-para-avaliacao-do-abdome.pdf
S
O
F
T
S
K
I
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L
S

6. 1. Radiografia de Tórax em Incidência Frontal (PA):
A. kV: A faixa de kV comum para radiografias de tórax
na incidência PA é de 80 kV a 125 kV. A escolha
específica dentro dessa faixa pode depender da
constituição do paciente e das diretrizes da instituição.
B. mA: Geralmente, o mA para uma radiografia de
tórax PA varia de 2 mA a 6 mA, dependendo da
qualidade da imagem desejada e das características do
equipamento.
2. Radiografia de Tórax na Incidência Lateral (Perfil):
A. kV: Para a incidência lateral do tórax, a faixa de kV
pode ser semelhante à incidência PA, variando de 90
kV a 125 kV.
B. mA: O mA para uma radiografia de tórax lateral
geralmente está na faixa de 6 mA a 12 mA, como na
incidência PA.
Seleção de Parâmetros Técnicos Apropriados
Tórax:
fonte: https://dicasradiologia.blogspot.com/2014/03/mesa-de-comando.html
PAINEL DE CONTROLE

7. Seleção de Parâmetros Técnicos Apropriados
Tórax:
fonte: https://dicasradiologia.blogspot.com/2014/04/tecnicas-radiologicas-torax-pa.html
POSICIONAMENTO

8. Avaliação Cuidadosa da Qualidade da
Imagem de Tórax:
fonte: https://telemedicinamorsch.com.br/wp-content/uploads/2016/01/rx-de-torax-padrao-oit.jpg
V
A
S
O
S
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A
B
A
S
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PA

9. Avaliação Cuidadosa da Qualidade da
Imagem de Tórax:
Fonte: https://dicasradiologia.blogspot.com/2014/04/tecnicas-radiologicas-torax-pa.html
PERF.

10. Seleção de Parâmetros Técnicos Apropriados
Abdome: 1. Incidência Anteroposterior (AP) do Abdome Ortostático:
A. kV: Geralmente, pode variar entre 70 kV e 85 kV, dependendo
da constituição do paciente e da qualidade do feixe necessária.
B. mA: Normalmente, o mA pode variar de 30 mA a 50 mA,
novamente dependendo das condições do paciente e da
qualidade desejada da imagem.
2. Cúpulas Diafragmáticas (PA de Abdome):
A. kV: Pode variar entre 70 kV e 85 kV, dependendo das
condições do paciente e das práticas locais.
B. mA: A mA geralmente é mais baixa nesta incidência,
geralmente na faixa de 35 mA a 50 mA.
3. Abdome em Decúbito Dorsal (Decúbito Supino):
A. kV: Semelhante à incidência AP do abdome ortostático, com
uma faixa de 70 kV a 85 kV.
B. mAs: O mA pode variar de 35 mA a 50 mA, como nas
incidências ortostáticas.
fonte: https://dicasradiologia.blogspot.com/2014/03/mesa-de-comando.html
PAINEL DE CONTROLE

11. Seleção de Parâmetros Técnicos Apropriados
Abdome:
fonte: https://dicasradiologia.blogspot.com/2014/04/tecnicas-radiologicas-torax-pa.html
AP
CUP
DEC
POSICIONAMENTO

12. Avaliação Cuidadosa da Qualidade da
Imagem de Abdome:
fonte: https://www.saudebemestar.pt/pt/exame/imagiologia/raio-x-abdominal/

13. Avaliação Cuidadosa da Qualidade da
Imagem de Abdome:
fonte: https://www.saudebemestar.pt/pt/exame/imagiologia/raio-x-abdominal/
CÚPULAS ANATOMIA

14. Proteção Radiológica Eficaz:
❖ Princípios do ALARA: As Low As Reasonably Achievable.
fonte: https://proteg.net.br/epi-radiologia-conheca-os-
principais-equipamentos-de-protecao-radiologica/
DOSÍMETRO
EPI’S
ACOMPANHANTES

15. CURIOSIDADE
Beleza Interior”, para ver qual menina tinha a estrutura
óssea mais bonita, através de radiografia. Com o passar
dos anos, os efeitos nocivos da radiação ionizante
começaram a aparecer em muitas pessoas, sendo
criadas normas para evitar o uso descriminado da
radioatividade, tendo o início da Proteção Radiológica.
fonte: https://www.ivenseducacional.com.br/blog/os-10-momentos-mais-epicos-da-historia-da-radiologia/

16. BORA PRATICAR !?
httpshttps://kahoot.it/challenge/0993652?challenge-
id=f632fe27-e917-4b48-bde2-
5c64355e657c_1696951897711://kahoot.it/
PIN do Jogo: 0993652

17. Para a Próxima Aula
❖ Acessar o site de um fabricante de
equipamentos de raios X, selecionar o
equipamento mais atual de exame e
preparar um Rollout com 3 slides sobre a
nova tecnologia e em que ela poderá
contribuir para melhorar as boas práticas
dos exames apresentados hoje.

18. Bibliografia Básica
1. BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e
anatomia associada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2008.
2. CAMARGO, R. Administração de meios de contrastes: rotinas e técnicas para a
realização de exames. São Paulo: Érica, 2015. (Série eixos: ambiente e saúde).
3. COSTA, D. H. Radiologia: física básica, bases farmacológicas, processamento de
filmes, técnicas radiológicas, anatomia e tomografia computadorizada. São Paulo:
Martinari, 2009.
4. RADIOLOGIA BRASILEIRA. Tromboembolismo Pulmonar: Diagnóstico. Disponível em:
http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=3038&idioma=Portugues . Acesso em: 25 set. 2023.
5. RADIOPEDIA. Artigos com contraste. Disponível em:
https://radiopaedia.org/search?q=COM+CONTRASTE&scope=all&lang=us . Acesso em: 25 set. 2023.

19. Bibliografia Básica
6. SCIELO - Jornal Brasileiro de Pneumologia.Disponível em:
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/8T5dnm3V5b79BqzFrQThrsF/?format=pdf . Acesso em: 25 set. 2023
7. SANAR MED. Área Pulmonar: Fique ligado: https://www.sanarmed.com/tromboembolismo-pulmonar-fique-
ligado-pode-ser-tep . Acesso em: 25 set. 2023.
8. ARQUIVOS BRASILEIROS DE RADIOLOGIA. Rx tórax. Disponível em:
https://abccardiol.org/article/tromboembolismo-pulmonar-em-um-paciente-jovem-com-covid-19/ . Acesso em:
25 set. 2023.
9. SCIELO - Revista Brasileira de Radiologia. abdomeagudo. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rb/a/K9CyMJkvKnwH33MhLWcHmVg/?lang=pt&format=pdf . Acesso em: 25 set. 2023.

20. QR CODE / LINK DA AULA
https://1drv.ms/p/s!AkeXd8r0QuPng
v12Nw-7e6vcGcfa6g?e=Tfdn3d