1a. O documento discute as teorias psicogenéticas de Piaget, Vygotsky e Wallon, focando nos fatores biológicos e sociais no desenvolvimento humano segundo cada autor.
2a. Para Piaget, a socialização da inteligência só começa com a aquisição da linguagem, enquanto Vygotsky vê o desenvolvimento como um processo social-histórico de internalização de sistemas simbólicos culturais.
3a. Já Wallon parte da motricidade para entender o desenvolvimento da inteligência, vendo
Este documento fornece uma introdução à psicopedagogia, discutindo sua origem, objeto de estudo, profissionais envolvidos e possibilidades de atuação. Ele também aborda a trajetória histórica da psicopedagogia, desde seu surgimento na Europa no século XIX até sua consolidação no Brasil a partir da década de 1970, quando passou a lidar com problemas de aprendizagem e fracasso escolar.
Introdução e fundamentos da Psicopedagogia
O objeto de estudo
Visão histórica e atual
Concepções que sustentam a Psicopedagogia
O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional
O fazer psicopedagógico: formas de atuação
O processo de formação do profissional em Psicopedagogia.
O código de Ética do psicopedagogo
O documento discute a relação entre psicologia e educação, passado, presente e futuro. Aborda como teorias psicológicas influenciaram a prática educacional através de Thorndike, Skinner e Piaget. Também examina como os psicólogos veem o papel da escola no desenvolvimento e a importância de períodos críticos e sensíveis na aprendizagem. Conclui que a psicologia pode ajudar os professores a refletirem criticamente sobre sua prática.
O documento discute os principais conceitos e abordagens da psicopedagogia, incluindo:
1) A psicopedagogia estuda os processos de aprendizagem e possíveis dificuldades, integrando vários campos do conhecimento como psicologia, pedagogia e neurociência.
2) Ela busca entender os processos de desenvolvimento e aprendizagem humanos usando diferentes estratégias pedagógicas.
3) A psicopedagogia lida com as melhores estratégias para que os sujeitos ad
O documento descreve as características do estágio pré-operatório da criança entre 2 a 7 anos. Neste estágio, a criança desenvolve a linguagem, imaginação e jogos simbólicos. O estágio pré-operatório divide-se em pensamento simbólico pré-conceitual (2-4 anos) e pensamento intuitivo (4-6/7 anos), com características como animismo, realismo e centração.
I) O documento discute as principais ideias de teóricos comportamentalistas como Watson e Skinner, que entendem a aprendizagem como uma mudança de comportamento observável influenciada pelo ambiente e estímulos.
II) Apresenta também as ideias construtivistas de Piaget sobre os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança e como a aprendizagem ocorre através da assimilação e acomodação de esquemas mentais.
III) Aborda brevemente a teoria histórico-cultural de Vig
Este documento fornece uma introdução à psicopedagogia, discutindo sua origem, objeto de estudo, profissionais envolvidos e possibilidades de atuação. Ele também aborda a trajetória histórica da psicopedagogia, desde seu surgimento na Europa no século XIX até sua consolidação no Brasil a partir da década de 1970, quando passou a lidar com problemas de aprendizagem e fracasso escolar.
Introdução e fundamentos da Psicopedagogia
O objeto de estudo
Visão histórica e atual
Concepções que sustentam a Psicopedagogia
O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional
O fazer psicopedagógico: formas de atuação
O processo de formação do profissional em Psicopedagogia.
O código de Ética do psicopedagogo
O documento discute a relação entre psicologia e educação, passado, presente e futuro. Aborda como teorias psicológicas influenciaram a prática educacional através de Thorndike, Skinner e Piaget. Também examina como os psicólogos veem o papel da escola no desenvolvimento e a importância de períodos críticos e sensíveis na aprendizagem. Conclui que a psicologia pode ajudar os professores a refletirem criticamente sobre sua prática.
O documento discute os principais conceitos e abordagens da psicopedagogia, incluindo:
1) A psicopedagogia estuda os processos de aprendizagem e possíveis dificuldades, integrando vários campos do conhecimento como psicologia, pedagogia e neurociência.
2) Ela busca entender os processos de desenvolvimento e aprendizagem humanos usando diferentes estratégias pedagógicas.
3) A psicopedagogia lida com as melhores estratégias para que os sujeitos ad
O documento descreve as características do estágio pré-operatório da criança entre 2 a 7 anos. Neste estágio, a criança desenvolve a linguagem, imaginação e jogos simbólicos. O estágio pré-operatório divide-se em pensamento simbólico pré-conceitual (2-4 anos) e pensamento intuitivo (4-6/7 anos), com características como animismo, realismo e centração.
I) O documento discute as principais ideias de teóricos comportamentalistas como Watson e Skinner, que entendem a aprendizagem como uma mudança de comportamento observável influenciada pelo ambiente e estímulos.
II) Apresenta também as ideias construtivistas de Piaget sobre os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança e como a aprendizagem ocorre através da assimilação e acomodação de esquemas mentais.
III) Aborda brevemente a teoria histórico-cultural de Vig
Trabalho realizado para a disciplina de Introdução a Psicologia do Desenvolvimento, ofertado para o curso de licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, definindo seu objeto de estudo como a aprendizagem humana e os processos de aprendizagem. A psicopedagogia é interdisciplinar e se baseia em conhecimentos de diversas áreas como psicologia, pedagogia e psicanálise. Ela atua de forma clínica, preventiva e na compreensão dos processos de aprendizagem e suas dificuldades.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
O documento discute como a neurociência pode ajudar a compreender o processo de aprendizagem e como os professores podem ensinar de forma mais efetiva levando em conta o funcionamento do cérebro. Ele explica que o cérebro é plástico e se desenvolve ao longo da vida, que as emoções influenciam a aprendizagem, e que entender como cada aluno aprende melhor pode melhorar os resultados educacionais.
O documento discute como o cérebro aprende através da formação de conexões neurais e como estratégias de ensino podem facilitar esse processo. Estratégias envolvendo atividades prazerosas e desafiadoras promovem o estabelecimento de redes neurais de forma mais eficaz do que métodos de ensino passivos. Professores devem considerar as modalidades de aprendizagem individuais para escolher abordagens adequadas.
Introdução aos Fundamentos Psicológicos da EducaçãoRodrigo Castro
O documento discute a importância da Psicologia da Educação no processo de formação continuada de professores. Aprendizagem é o foco principal da Psicologia da Educação e diferentes teorias psicológicas podem explicar os diversos tipos de aprendizagem. No entanto, professores nem sempre aplicam conscientemente essas teorias em suas práticas pedagógicas.
O documento descreve o período sensório-motor de acordo com Piaget, que vai do nascimento até 2 anos. É dividido em 6 subestágios onde a criança desenvolve a capacidade de coordenar sensações e ações motoras simples para explorar e compreender o mundo externo, culminando na aquisição da representação mental dos objetos e eventos.
Definição conceitual, histórica e metodológica da Psicologia. Relação dessa ciência com a educação. Aspectos que compreendam os significados da Psicologia, sua história, alguns métodos e abordagens. Estabelecer uma relação entre a Psicologia e a Educação no Capitalismo, refletir sobre os estudos do desenvolvimento cognitivo, sócio-emocional, e da aprendizagem. Conteúdo para a disciplina Psicologia da educação 1 da UFC em Canindé em 11 e 12 de fevereiro de 2016
O documento discute os fundamentos da psicologia da educação, definindo-a como o estudo dos processos psicológicos envolvidos em situações educativas. Apresenta os principais tópicos da disciplina, incluindo os sujeitos estudados, a relação com outras áreas e a importância de compreender os processos de aprendizagem.
O documento discute as teorias psicogenéticas de Piaget, Vygotsky e Wallon. Segundo eles, o desenvolvimento humano ocorre através da interação social e cultural, onde funções mentais superiores como pensamento, linguagem e conceitos são construídos a partir das relações com outros indivíduos.
Psicologia do Desenvolvimento da Educação
Henri Wallon
É propósito de o presente trabalho apresentar uma reflexão sobre as contribuições da teoria do desenvolvimento e das ideias pedagógicas de Henri Wallon para a educação. Para tanto, parte de uma análise dos conceitos fundamentais e princípios gerais da teoria e de seus pressupostos, e das principais ideias pedagógicas expressas em seus textos e no Projeto Langevin-Wallon. Ao considerar que Wallon atribui ao professor à função de mediar o acesso à cultura de seu tempo, e de cultivar nele aptidões compatíveis com as necessidades sociais, de forma que o ensino por ele ministrado seja uma preparação suficiente para o exercício de qualquer função que se poderia oferecer mais tarde, perguntamo-nos: que tipo de formação deveria ser oferecido aos professores de nosso tempo para que cumprissem esta função?
Com uma teoria que abrange toda a infância do ser humano Henri Wallon deu uma importante contribuição para a Psicologia e Pedagogia. Nas páginas seguintes abordaremos sua vida e suas teorias.
Palavras-chave: Wallon, Desenvolvimento, Afetividade, Cognição, Aprendizagem, e Educação.
ABSTRACT
It is the purpose of this paper presents a reflection on the contribution of development theory and pedagogical concept of Henri Wallon for education. Therefore, part of an analysis of the basic concepts and general principles of the theory and its assumptions, and the main pedagogical ideas expressed in his writings and in the Langevin-Wallon project. When considering that Wallon gives the teacher the role of mediating access to the culture of his time, and to cultivate it aptitudes compatible with social needs, so that education for him given is sufficient preparation for the exercise of any function that could offer later, we wonder: what kind of training should be offered to teachers of our time to fulfill this role?
With a theory that covers the entire childhood of man Henri Wallon made an important contribution to psychology and pedagogy. In the following pages we will cover his life and his theories
Keywords: Wallon, Development, Affection, Cognition, Learning and Education.
O documento discute as ideias do educador francês Henri Wallon sobre uma educação integral que considera as dimensões intelectual, afetiva e social da criança. Wallon defendia que o desenvolvimento envolve mais do que apenas o cérebro e que as emoções devem ser levadas em conta no processo educacional. Sua teoria revolucionou a educação no início do século XX ao humanizar a inteligência.
O documento discute as funções cognitivas e o funcionamento do cérebro humano. Apresenta as principais regiões e estruturas cerebrais, incluindo os lobos cerebrais e suas funções, além de estruturas subcorticais. Também aborda conceitos fundamentais da neuropsicologia como avaliação neuropsicológica e funções cognitivas como atenção, memória e linguagem.
O documento descreve a educação na Primeira República brasileira entre 1889-1930. A educação buscava formar cidadãos e salvar o país através da instrução da criança, influenciada pelas ideias positivistas. Havia um otimismo sobre os avanços qualitativos da educação, como a reorganização das escolas e mudanças nos métodos didáticos e pedagógicos, porém o sistema educacional ainda enfrentava desafios como a falta de saneamento básico.
O documento discute a história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas até o século XVI. Os jesuítas estabeleceram o primeiro sistema educacional no Brasil com escolas, seminários e colégios que ensinavam os filhos da elite. Eles usaram o Ratio Studiorum, um plano de ensino rígido com foco na memorização. Os jesuítas tiveram forte influência na sociedade brasileira, especialmente na formação da burguesia.
[1] A teoria de aprendizagem de David Ausubel enfatiza a importância da estrutura cognitiva pré-existente do aluno e como a nova informação se relaciona com isso; [2] Ausubel distingue entre aprendizagem mecânica, quando há pouca relação com o que o aluno já sabe, e aprendizagem significativa, quando há uma relação direta com a estrutura cognitiva; [3] Para Ausubel, o papel do professor é facilitar a construção ativa do conhecimento pelo aluno, ao invés de simples
O documento discute as definições de personalidade, temperamento e caráter. A personalidade é um traço distintivo de cada pessoa que permanece estável ao longo do tempo e influencia seu comportamento de forma única em cada situação. Temperamento refere-se à tendência inata de reagir às emoções, enquanto caráter expressa os valores e atitudes de uma pessoa.
Vygotsky - Desenvolvimento psicológicoNuap Santana
Vygotsky estudou as funções psicológicas superiores e como elas se originam nas relações sociais e são desenvolvidas através da internalização de formas culturais. Ele argumentou que a mediação social, particularmente por meio da linguagem, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo humano. Vygotsky também diferenciou o comportamento humano, que é mediado culturalmente, do comportamento animal, que é determinado por estímulos.
Trabalho realizado para a disciplina de Introdução a Psicologia do Desenvolvimento, ofertado para o curso de licenciatura em História da Universidade Federal de Sergipe.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, definindo seu objeto de estudo como a aprendizagem humana e os processos de aprendizagem. A psicopedagogia é interdisciplinar e se baseia em conhecimentos de diversas áreas como psicologia, pedagogia e psicanálise. Ela atua de forma clínica, preventiva e na compreensão dos processos de aprendizagem e suas dificuldades.
1) A psicologia da educação estuda os processos de mudança como desenvolvimento, aprendizagem e socialização que ocorrem em pessoas em situações educacionais.
2) Ela considera esses processos independentemente da idade ou contexto, não se limitando à educação formal.
3) O objeto fundamental da psicologia da educação é o processo de ensino-aprendizagem e sua compreensão e melhoria.
O documento discute como a neurociência pode ajudar a compreender o processo de aprendizagem e como os professores podem ensinar de forma mais efetiva levando em conta o funcionamento do cérebro. Ele explica que o cérebro é plástico e se desenvolve ao longo da vida, que as emoções influenciam a aprendizagem, e que entender como cada aluno aprende melhor pode melhorar os resultados educacionais.
O documento discute como o cérebro aprende através da formação de conexões neurais e como estratégias de ensino podem facilitar esse processo. Estratégias envolvendo atividades prazerosas e desafiadoras promovem o estabelecimento de redes neurais de forma mais eficaz do que métodos de ensino passivos. Professores devem considerar as modalidades de aprendizagem individuais para escolher abordagens adequadas.
Introdução aos Fundamentos Psicológicos da EducaçãoRodrigo Castro
O documento discute a importância da Psicologia da Educação no processo de formação continuada de professores. Aprendizagem é o foco principal da Psicologia da Educação e diferentes teorias psicológicas podem explicar os diversos tipos de aprendizagem. No entanto, professores nem sempre aplicam conscientemente essas teorias em suas práticas pedagógicas.
O documento descreve o período sensório-motor de acordo com Piaget, que vai do nascimento até 2 anos. É dividido em 6 subestágios onde a criança desenvolve a capacidade de coordenar sensações e ações motoras simples para explorar e compreender o mundo externo, culminando na aquisição da representação mental dos objetos e eventos.
Definição conceitual, histórica e metodológica da Psicologia. Relação dessa ciência com a educação. Aspectos que compreendam os significados da Psicologia, sua história, alguns métodos e abordagens. Estabelecer uma relação entre a Psicologia e a Educação no Capitalismo, refletir sobre os estudos do desenvolvimento cognitivo, sócio-emocional, e da aprendizagem. Conteúdo para a disciplina Psicologia da educação 1 da UFC em Canindé em 11 e 12 de fevereiro de 2016
O documento discute os fundamentos da psicologia da educação, definindo-a como o estudo dos processos psicológicos envolvidos em situações educativas. Apresenta os principais tópicos da disciplina, incluindo os sujeitos estudados, a relação com outras áreas e a importância de compreender os processos de aprendizagem.
O documento discute as teorias psicogenéticas de Piaget, Vygotsky e Wallon. Segundo eles, o desenvolvimento humano ocorre através da interação social e cultural, onde funções mentais superiores como pensamento, linguagem e conceitos são construídos a partir das relações com outros indivíduos.
Psicologia do Desenvolvimento da Educação
Henri Wallon
É propósito de o presente trabalho apresentar uma reflexão sobre as contribuições da teoria do desenvolvimento e das ideias pedagógicas de Henri Wallon para a educação. Para tanto, parte de uma análise dos conceitos fundamentais e princípios gerais da teoria e de seus pressupostos, e das principais ideias pedagógicas expressas em seus textos e no Projeto Langevin-Wallon. Ao considerar que Wallon atribui ao professor à função de mediar o acesso à cultura de seu tempo, e de cultivar nele aptidões compatíveis com as necessidades sociais, de forma que o ensino por ele ministrado seja uma preparação suficiente para o exercício de qualquer função que se poderia oferecer mais tarde, perguntamo-nos: que tipo de formação deveria ser oferecido aos professores de nosso tempo para que cumprissem esta função?
Com uma teoria que abrange toda a infância do ser humano Henri Wallon deu uma importante contribuição para a Psicologia e Pedagogia. Nas páginas seguintes abordaremos sua vida e suas teorias.
Palavras-chave: Wallon, Desenvolvimento, Afetividade, Cognição, Aprendizagem, e Educação.
ABSTRACT
It is the purpose of this paper presents a reflection on the contribution of development theory and pedagogical concept of Henri Wallon for education. Therefore, part of an analysis of the basic concepts and general principles of the theory and its assumptions, and the main pedagogical ideas expressed in his writings and in the Langevin-Wallon project. When considering that Wallon gives the teacher the role of mediating access to the culture of his time, and to cultivate it aptitudes compatible with social needs, so that education for him given is sufficient preparation for the exercise of any function that could offer later, we wonder: what kind of training should be offered to teachers of our time to fulfill this role?
With a theory that covers the entire childhood of man Henri Wallon made an important contribution to psychology and pedagogy. In the following pages we will cover his life and his theories
Keywords: Wallon, Development, Affection, Cognition, Learning and Education.
O documento discute as ideias do educador francês Henri Wallon sobre uma educação integral que considera as dimensões intelectual, afetiva e social da criança. Wallon defendia que o desenvolvimento envolve mais do que apenas o cérebro e que as emoções devem ser levadas em conta no processo educacional. Sua teoria revolucionou a educação no início do século XX ao humanizar a inteligência.
O documento discute as funções cognitivas e o funcionamento do cérebro humano. Apresenta as principais regiões e estruturas cerebrais, incluindo os lobos cerebrais e suas funções, além de estruturas subcorticais. Também aborda conceitos fundamentais da neuropsicologia como avaliação neuropsicológica e funções cognitivas como atenção, memória e linguagem.
O documento descreve a educação na Primeira República brasileira entre 1889-1930. A educação buscava formar cidadãos e salvar o país através da instrução da criança, influenciada pelas ideias positivistas. Havia um otimismo sobre os avanços qualitativos da educação, como a reorganização das escolas e mudanças nos métodos didáticos e pedagógicos, porém o sistema educacional ainda enfrentava desafios como a falta de saneamento básico.
O documento discute a história da educação no Brasil desde a chegada dos jesuítas até o século XVI. Os jesuítas estabeleceram o primeiro sistema educacional no Brasil com escolas, seminários e colégios que ensinavam os filhos da elite. Eles usaram o Ratio Studiorum, um plano de ensino rígido com foco na memorização. Os jesuítas tiveram forte influência na sociedade brasileira, especialmente na formação da burguesia.
[1] A teoria de aprendizagem de David Ausubel enfatiza a importância da estrutura cognitiva pré-existente do aluno e como a nova informação se relaciona com isso; [2] Ausubel distingue entre aprendizagem mecânica, quando há pouca relação com o que o aluno já sabe, e aprendizagem significativa, quando há uma relação direta com a estrutura cognitiva; [3] Para Ausubel, o papel do professor é facilitar a construção ativa do conhecimento pelo aluno, ao invés de simples
O documento discute as definições de personalidade, temperamento e caráter. A personalidade é um traço distintivo de cada pessoa que permanece estável ao longo do tempo e influencia seu comportamento de forma única em cada situação. Temperamento refere-se à tendência inata de reagir às emoções, enquanto caráter expressa os valores e atitudes de uma pessoa.
Vygotsky - Desenvolvimento psicológicoNuap Santana
Vygotsky estudou as funções psicológicas superiores e como elas se originam nas relações sociais e são desenvolvidas através da internalização de formas culturais. Ele argumentou que a mediação social, particularmente por meio da linguagem, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo humano. Vygotsky também diferenciou o comportamento humano, que é mediado culturalmente, do comportamento animal, que é determinado por estímulos.
O documento descreve as principais ideias de Jean Piaget, Lev Vygotsky e Edgar Morin sobre o desenvolvimento humano. Resume os estágios do desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget, a importância das interações sociais e da linguagem no desenvolvimento segundo Vygotsky, e a abordagem interdisciplinar de Morin.
O documento discute as concepções sociointeracionista e discursiva sobre o desenvolvimento humano de acordo com Vigotsky, Piaget e Wallon. A concepção sociointeracionista enfatiza que o desenvolvimento ocorre através da interação social e cultural, enquanto Vigotsky e Piaget divergem sobre a direção da aprendizagem. A concepção discursiva vê o pensamento como organizado pela linguagem, e Wallon propõe superar dicotomias entre o orgânico e o social.
O documento discute as teorias de desenvolvimento humano de Vygotsky, enfatizando que: (1) o desenvolvimento é um processo sócio-histórico de internalização de atividades culturais; (2) a interação social e a linguagem são fundamentais para o desenvolvimento dentro da Zona de Desenvolvimento Proximal; (3) a cultura influencia o desenvolvimento cognitivo por meio da internalização de sistemas simbólicos.
Lev Vygotsky (1896-1934) foi um psicólogo soviético que desenvolveu a teoria sócio-histórica. Ele acreditava que o desenvolvimento humano é mediado cultural e historicamente através da linguagem e interações sociais. Vygotsky estudou como as funções psicológicas elementares se transformam em funções superiores através da internalização da cultura, e como a zona de desenvolvimento proximal ajuda no aprendizado.
1) O documento discute o desenvolvimento humano segundo a perspectiva de Vygotsky, enfatizando o papel da interação social e da linguagem no desenvolvimento da criança.
2) Vygotsky acreditava que o desenvolvimento ocorre na Zona de Desenvolvimento Proximal, que é a distância entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que pode aprender com a ajuda de um adulto.
3) Para Vygotsky, pensamento e linguagem se desenvolvem juntos através da interação social, e a linguagem é o principal instrumento
Desenvolvimento infantil piaget-vygtsky-maturama-wallonElisa Maria Gomide
O documento discute diferentes teorias do desenvolvimento humano, incluindo: 1) a concepção inatista que enfatiza fatores internos; 2) a concepção ambientalista que atribui poder ao meio ambiente; 3) a concepção interacionista de que o desenvolvimento ocorre na interação entre fatores internos e externos. Também apresenta os trabalhos de Piaget, Vigotsky, Maturana e Varela, e Wallon sobre o desenvolvimento cognitivo e psicossocial da criança.
Este trabalho teve como objetivo mostrar alguns pensadores e suas ideias que permeiam nosso modo de enxergar a educação e os desafios que estão ligados a ela.
O documento discute a teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget. Segundo Piaget, o desenvolvimento da inteligência ocorre em estágios sucessivos, com complexidades crescentes, desde o período sensório-motor até o período operatório abstrato. Cada estágio apresenta características próprias de pensamento, linguagem e socialização da criança. O documento também discute a relevância do pensamento piagetiano para a compreensão do desenvolvimento infantil.
Este trabalho tem por objetivo apresentar as ideias de alguns teóricos e a influência delas em nosso modo de fazer educação tanto no século XX quanto no século XXI.
O documento apresenta os principais conceitos da teoria sócio-histórica de Lev Vygotsky, como: 1) o desenvolvimento humano é mediado cultural e historicamente; 2) as funções psicológicas superiores emergem de processos elementares através da internalização da linguagem e outros sistemas simbólicos; 3) a zona de desenvolvimento proximal representa o potencial de aprendizagem da criança com a ajuda de um adulto ou de pares mais experientes.
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Vygotsky e Piaget avaliaram as forças individuais e sociais em desenvolvimento. Ambos relacionam social-individual, mas é Vygotsky que focaliza mais o social, dando ao social um papel específico no desenvolvimento.
O documento discute as principais abordagens teóricas do desenvolvimento humano de acordo com Piaget e Vygotsky. Piaget descreve as etapas do desenvolvimento cognitivo da infância à adolescência, enquanto Vygotsky enfatiza o papel das interações sociais e da linguagem no desenvolvimento da criança.
1) A teoria construtivista propõe que o conhecimento é construído através da interação social e cultural, com cada pessoa construindo seu aprendizado de forma individual a partir de experiências.
2) Piaget e Vygotsky foram fundamentais para o desenvolvimento da psicologia cognitiva contemporânea e da abordagem construtivista, segundo a qual o conhecimento não é uma cópia da realidade, mas sim uma construção do ser humano.
3) Piaget desenvolveu estágios do desenvolvimento cognitivo que vão desde o sensório-motor
1) O documento discute as teorias psicogenéticas de Piaget, Vigotsky e Wallon sobre o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.
2) Piaget via afeto e cognição como separados, com o afeto dando energia ao cognitivo. Já Vigotsky e Wallon defendiam que afeto e cognição não podem ser separados e se desenvolvem juntos e de forma interdependente ao longo do tempo.
3) As três teorias abordam como a criança passa de um estágio para o outro, desde o imp
1) Henri Wallon foi um psicólogo francês que estudou o desenvolvimento da criança de forma integrada, levando em conta os aspectos cognitivo, afetivo e motor.
2) Ele propôs que o desenvolvimento ocorre em estágios marcados por contradições e conflitos, com foco nas emoções no primeiro ano e na motricidade e simbolização nos anos seguintes.
3) Wallon defendia uma abordagem biopsicossocial, enfatizando a importância das interações sociais no desenvolvimento intelectual e afetivo da cri
O Jogo e os Processos de Aprendizagem e Desenvolvimento.docxVivianeMartiniuk1
Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogar é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu.
Similar a LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. SP, Summus, 1992 (20)
Este documento apresenta o plano de aula bimestral para a disciplina de Atividades para alunos do Pré II B no período vespertino. O plano descreve os campos de experiências, habilidades, conceitos, atividades, metodologia, recursos didáticos e avaliação que serão abordados durante o bimestre, com foco nos temas do alfabeto, numerais, dia das mães e meio ambiente.
Este projeto didático de uma semana visa acolher uma turma de pré-escola no retorno às aulas, promovendo atividades lúdicas de socialização, conhecimento da escola e estabelecimento de regras. Serão realizadas brincadeiras, músicas, passeios e contatos para familiarizar as crianças com o ambiente escolar e professores. A avaliação observará a participação e desenvolvimento durante as atividades.
Resumo da Teoria de aprendizagem: "Taxonomia de Bloom" que auxilia os professores no planejamento e aprimoramento do processo educacional, bastante utilizada para definir objetivos.
O documento descreve a Taxonomia de Bloom, uma teoria educacional que classifica os objetivos de aprendizagem em níveis hierárquicos. A taxonomia inclui três domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor. Cada domínio possui níveis que devem ser alcançados sequencialmente pelos alunos, do mais simples ao mais complexo, para que a aprendizagem ocorra de forma efetiva. A taxonomia auxilia os professores no planejamento de aulas e atividades educacionais.
1. O documento discute a taxonomia de Bloom, uma ferramenta para classificar objetivos educacionais e facilitar o ensino, aprendizagem e desenvolvimento cognitivo.
2. A taxonomia de Bloom é revisada e suas atualizações são apresentadas, com o objetivo de esclarecer como pode ser usada em cursos de engenharia.
3. Os autores explicam que a taxonomia pode ajudar educadores a planejarem o ensino de forma adequada, controlada e a promover o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
O documento discute a história das políticas educacionais no Brasil desde a década de 1930, com foco nas principais leis e reformas educacionais que moldaram o sistema educacional ao longo do tempo, incluindo a LDB de 1961, 1971 e 1996. Também aborda brevemente o papel da educação na sociedade e a importância do planejamento educacional.
Anísio Teixeira dedicou sua vida à luta pela educação pública e democrática no Brasil. O documento descreve sua trajetória como educador, desde sua formação até suas principais realizações na Bahia e no Rio de Janeiro, onde modernizou os sistemas de ensino. O texto também lista algumas de suas obras mais importantes e destaca seu papel na construção de universidades pioneiras no Brasil.
O documento é um edital para seleção simplificada de professores temporários na rede municipal de ensino de Sidrolândia-MS para 2022. O edital define os requisitos para diversos cargos de professores da educação infantil, ensino fundamental urbano e rural, incluindo habilitações e cargas horárias. O processo seletivo será realizado pela FAPEC visando constituir um banco de reserva para futuras convocações temporárias.
O documento discute a Educação Infantil na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele explica que a Educação Infantil passou a ser reconhecida como parte integrante da Educação Básica e obrigatória para crianças de 4 e 5 anos. A BNCC organiza a Educação Infantil em torno de cinco campos de experiências que asseguram os direitos das crianças de brincar, conviver, explorar e se expressar.
A BNCC define as habilidades essenciais para todos os alunos da educação básica. As competências gerais são 10 habilidades que devem ser desenvolvidas ao longo da educação básica por meio da articulação com os componentes curriculares, incluindo conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a vida e o mundo do trabalho. São elas: conhecimento, pensamento científico, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida, argumentação, autoconhecimento, empatia, responsabilidade e repertório cultural
O documento apresenta o Estatuto da Criança e do Adolescente, que é a principal lei brasileira sobre os direitos da criança e do adolescente. O Estatuto traz disposições sobre os direitos fundamentais das crianças e adolescentes, como o direito à vida, saúde, educação, entre outros. Além disso, define quem são considerados criança e adolescente para fins legais e estabelece os deveres da família e da sociedade em garantir esses direitos.
O documento discute conceitos relacionados à alfabetização como alfabetização, alfabetizar, alfabetizado, alfabetismo, analfabetismo e letramento. Também aborda as dimensões do desenvolvimento cognitivo da criança e as etapas do processo de alfabetização, enfatizando a construção ativa da escrita e da leitura pela criança.
O documento discute conceitos relacionados à alfabetização como alfabetização, alfabetizar, alfabetizado, alfabetismo, analfabetismo e letramento. Também aborda os níveis do processo de alfabetização, a construção da escrita e leitura, a organização didática da sala de aula e a importância da participação familiar no ensino-aprendizagem da criança.
Este projeto visa conscientizar estudantes da educação infantil sobre a dengue, ensinando sobre o mosquito transmissor, sintomas e prevenção. Serão realizadas atividades como rodas de conversa, cartazes, recortes e uma maquete sobre locais propícios à proliferação do mosquito para educar as crianças sobre este importante tema de saúde pública.
A autora critica políticos que não valorizam os profissionais da educação e não dialogam com eles sobre melhorias. Gestores públicos ainda seguem modelos autoritários em vez de democráticos, negando direitos como salários dignos e materiais adequados. É necessário repensar o papel desses gestores e o tipo de educação e sociedade que queremos para as crianças.
Freinet desenvolveu um método pedagógico "natural" que aproveita o meio ambiente e os interesses das crianças. Ele acreditava que a escrita deve ser ensinada de forma gradual e significativa, passando por 5 fases desde garatujos até a escrita alfabética consciente. Freinet valorizava a expressão escrita livre e pessoal das crianças desde tenra idade.
O documento descreve as teorias da psicóloga Emilia Ferreiro sobre como as crianças aprendem a ler e escrever, passando por estágios cognitivos como pré-silábico, silábico e silábico-alfabético. Aprender a escrita não depende apenas da idade, e os professores devem considerar como cada criança constrói esse conhecimento.
Ovide Decroly foi um educador que desenvolveu um método inovador de ensino focado nos interesses da criança e na preparação para a vida. Seu método dos "centros de interesse" integrava atividades escolares de forma associada. Ele defendia que a criança deve ser educada em liberdade para desabrochar suas possibilidades.
O documento discute a importância de práticas de letramento significativas na alfabetização de crianças, promovendo a produção escrita em vários gêneros textuais para que a escrita seja aprendida de forma funcional e social.
O documento discute as ideias educacionais de Jean-Jacques Rousseau. Ele acreditava que a educação deveria partir das características e necessidades da criança, levando-a a se tornar um ser livre capaz de compreender o que conhece. Rousseau defendia que a aprendizagem não deveria se basear em memorização, mas sim no equilíbrio entre linguagens e atividades lúdicas que permitissem às crianças construírem seu próprio conhecimento.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. SP, Summus, 1992
1. LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. SP,
Summus, 1992
PARTE I - FATORES BIOLÓGICOS E SOCIAIS
O lugar da interação na concepção de Jean Piaget
Yves de La Taille
La Taille considera que nada há de mais injusto que a crítica feita a Piaget de desprezar o papel
dos fatores sociais no desenvolvimento humano. O máximo que se pode dizer é que Piaget não
se deteve sobre a questão, mas, o pouco que levantou é de suma importância.
Para o autor, o postulado de Wallon de que o homem é "geneticamente social" (impossível de ser
pensado fora do contexto da sociedade) também vale para a teoria de Piaget, pois são suas
palavras: "desde o nascimento, o desenvolvimento intelectual é, simultaneamente, obra da so-
ciedade e do indivíduo" (p. 12).
Para Piaget, o homem não é social da mesma maneira aos seis meses ou aos vinte anos. A
socialização da inteligência só começa a partir da aquisição da linguagem. Assim, no estágio
sensório-motor a inteligência é essencialmente individual, não há socialização. No estágio pré-
operatório, as trocas intelectuais equilibradas ainda são limitadas pelo pensamento egocêntrico
(centrado no eu): as crianças não conseguem seguir uma referência única (falam uma coisa
agora e o contrário daí a pouco), colocar-se no ponto de vista do outro não são autônomas no
agir e no pensar. No estágio operatório-concreto começam a se efetuar as trocas intelectuais e a
criança alcança o que Piaget chama de personalidade: indivíduo se submetendo voluntaria-
mente às normas de reciprocidade e universalidade. A personalidade é o ponto mais refinado da
socialização o eu renuncia a si mesmo para inserir seu ponto de vista entre os outros em
oposição ao egocentrismo, e que a criança elege o próprio pensamento como absoluto. O ser
social de mais alto nível é aquele que consegue relacionar-se com seus semelhantes realizando
trocas em cooperação, o que só é possível quando atingido o estágio das operações formais
(adolescência).
O processo de socialização
A socialização vai do grau zero (recém-nascido) ao grau máximo (personalidade). O indivíduo
mais evoluído pode usufruir tanto de sua autonomia quanto das contribuições dos outros.
Para Piaget, "autonomia significa ser capaz de se situar consciente e competentemente na rede
dos diversos pontos de vista e conflitos presentes numa sociedade" (p. 17). Há uma "marcha
para o equilíbrio", com bases biológicas, que começa no período sensório-motor, com a
construção de esquemas de ação, e chega às ações interiorizadas, isto é, efetuadas
mentalmente.
Embora tudo pareça resumir-se à relação sujeito-objeto, para La Taille, as operações mentais
permitem o conhecimento objetivo da natureza e da cultura e são, portanto, necessidades
decorrentes da vida social. Para ele, Piaget não compartilha do "otimismo" de que todas as
relações sociais favorecem o desenvolvimento. Para La Taille, a peculiaridade da teoria
piagetiana é pensar a interação da perspectiva da ética (igualdade, respeito mútuo, liberdade,
direitos humanos). Ser coercitivo ou cooperativo depende de uma atitude moral, sendo que a
democracia é condição para o desenvolvimento da personalidade. Diz ele: "A teoria de Piaget é
uma grande defesa do ideal democrático" (p. 21).
Vygotsky e o processo de formação de conceitos
Morto Kohl de Oliveira
Substratos biológicos e construção cultural no desenvolvimento humano
2. A perspectiva de Vygotsky é sempre a da dimensão social do desenvolvimento. Para ele, o ser
humano constitui-se como tal na sua relação com o outro social; a cultura torna-se parte da
natureza humana num processo histórico que molda o funcionamento psicológico do homem ao
longo do desenvolvimento da espécie (fïlogenética) e do indivíduo (ontogenética). O ser humano
tem, assim, uma dupla natureza: membro de uma espécie biológica que só se desenvolve no
interior de um grupo cultural.
Vygotsky rejeitou a ideia de funções fundamentais fixas e imutáveis, "trabalhando com a noção do
cérebro como um sistema aberto, de grande plasticidade, cuja estrutura e modos de
funcionamento são moldados ao longo da história da espécie e do desenvolvimento individual" (p.
24). Para ele, o cérebro é formado por sistemas funcionais complexos, isto é, as funções não se
localizam em pontos específicos, mas se organizam a partir da ação de diversos elementos que
atuam de forma articulada. O cérebro tem uma estrutura básica, resultante da evolução da
espécie, que cada membro traz consigo ao nascer. Essa estrutura pode ser articulada de dife-
rentes formas pelo sujeito, isto é, um mesmo problema pode ser solucionado de diferentes formas
e mobilizar diferentes partes do cérebro.
Há uma forte ligação entre os processos psicológicos e a inserção do indivíduo num contexto
sócio-histórico específico. Instrumentos e símbolos construídos socialmente é que definem quais
possibilidades de funcionamento cerebral serão concretizadas. Vygotsky apresenta a ideia de
mediação: a relação do homem com os objetos é mediada pêlos sistemas simbólicos (repre-
sentações dos objetos e situações do mundo real no universo psicológico do indivíduo), que lhe
possibilita planejar o futuro, imaginar coisas, etc.
Em resumo: operar com sistemas simbólicos permite o desenvolvimento da abstração e da
generalização e define o salto para os processos psicológicos superiores, tipicamente humanos.
Estes têm origem social, isto é, é a cultura que fornece ao indivíduo o universo de significados
(representações) da realidade. As funções mentais superiores baseiam-se na operação com
sistemas simbólicos e são construídas de fora para dentro num processo de internalização.
O processo de formação de conceitos
A linguagem é o sistema simbólico fundamental na mediação entre sujeito e objeto do
conhecimento e tem duas funções básicas: interação social (comunicação entre indivíduos) e
pensamento generalizante (significado compartilhado pelos usuários). Nomear um objeto
significa colocá-lo numa categoria de objetos com atributos comuns. Palavras são signos
mediadores na relação do homem com o mundo.
O desenvolvimento do pensamento conceitual segue um percurso genético que parte da
formação de conjuntos sincréticos (baseados em nexos vagos e subjetivos), passa pelo pensa-
mento por complexos (baseado em ligações concretas e factuais) e chega à formação de
conceitos (baseados em ligações abstratas e lógicas).
Esse percurso não é linear e refere-se à formação de conceitos cotidianos ou espontâneos, isto
é, desenvolvidos no decorrer da atividade prática da criança em suas interações sociais
imediatas e são, portanto, impregnados de experiências. Já os conceitos científicos são os
transmitidos em situações formais de ensino-aprendizagem e geralmente começam por sua
definição verbal e vão sendo expandidos no decorrer das leituras e dos trabalhos escolares.
Assim, o desenvolvimento dos conceitos espontâneos é ascendente (da experiência para a
abstração) e o de conceitos científicos é descendente (da definição para um nível mais elementar
e concreto). A partir do exposto, duas conclusões são fundamentais:
1a
- diferentes culturas produzem modos diversos de funcionamento psicológico;
2a
- a instrução escolar é de enorme importância nas sociedades letradas.
Do ato motor ao ato mental: a gênese da inteligência segundo Wallon
Heloysa Dantas
Wallon tem uma preocupação permanente com a infra-estrutura orgânica de todas as funções
psíquicas. Seus estudos partem de pessoas com problemas mentais, portanto, seu ponto de
partida é o patológico, isto é, utiliza a doença para entender a normalidade.
3. Para Wallon, o ser humano é organicamente social, isto é, sua estrutura orgânica supõe a
intervenção da cultura. A metodologia do seu trabalho ancora-se no materialismo dialético,
concebendo a vida dos organismos como uma pulsação permanente, uma alternância de
opostos, um ir e vir permanente, com avanços e recuos.
A motricidade: do ato motor ao ato mental.
A questão da motricidade é o grande eixo do trabalho de Wallon. Para ele, o ato mental se
desenvolve a partir do ato motor. Ao longo do desenvolvimento mental, a motricidade cinética (de
movimento) tende a se reduzir, dando lugar ao ato mental. Assim, mesmo imobilizada no esforço
mental, a musculatura permanece em atividade tônica (músculo parado, atitude). A tipologia de
movimento que Wallon adota parte de atos reflexos, passa pelos movimentos involuntários e
chega aos voluntários ou praxias, só possíveis graças à influência ambiental aliada ao
amadurecimento cerebral.
Ao nascer, é pela expressividade mímica que o ser humano atua sobre o outro. A motricidade
disponível consiste em reflexos e movimentos impulsivos, incoordenados. A exploração da
realidade exterior só é possível quando surgem as capacidades de fixar o olhar e pegar. A
competência no uso das mãos só se completa ao final do primeiro ano de vida, quando elas
chegam a uma ação complementar (mão dominante e auxiliar). A etapa dominantemente práxica
da motricidade ocorre paralelamente ao surgimento dos movimentos simbólicos ou ideativos. O
movimento, a princípio, desencadeia o pensamento. Por exemplo, uma criança de dois anos, que
fala e gesticula, tem seu fluxo mental atrofiado se imobilizada. O controle do gesto pela ideia
inverte-se ao longo do desenvolvimento. Há uma transição do ato motor para o mental.
As fases da inteligência - as etapas de construção do eu
No processo de desenvolvimento da inteligência há preponderância (a cada período mais
marcado pelo afetivo segue-se outro mais marcado pelo cognitivo) e alternância de funções (a
criança ora está mais voltada para a realidade das coisas/conhecimento do mundo - fases
centrípetas, ora mais voltada para a edificação da pessoa/conhecimento de si - fases
centrífugas).
1a
fase: impulsivo-emocional (de zero a um ano). Voltada para o desenvolvimento motor e
para a construção do eu. No recém-nascido, os movimentos impulsivos que exprimem des-
conforto ou bem estar são interpretados pelos adultos e se transformam em movimentos
comunicativos através da mediação social; até o final do primeiro ano a relação com o ambiente é
de natureza afetiva e a criança estabelece com a mãe um "diálogo tônico" (toques, voz, contatos
visuais).
2a
fase: sensório-motor e projetivo (de um a três anos). Aprendendo a andar a criança
ganha mais autonomia e volta-se para o conhecimento do mundo. Surge uma nova fase de
orientação diversa, voltada para a exploração da realidade externa. Com a linguagem, inicia-se o
domínio do simbólico.
3a
fase: personalismo (três a seis anos). Novamente voltada para dentro de si, a
preocupação é agora construir-se como ser distinto dos demais (individualidade diferenciada).
Com o aperfeiçoamento da linguagem, desenvolve-se o pensamento discursivo. Sucedem-se
uma etapa de rejeição (atitudes de oposição), outra de sedução do outro e conciliação (idade da
graça) e outra de imitação (toma o outro como modelo).
4a
fase: categorial (seis a onze anos). Voltada para o cognitivo, é a fase escolar. Ao seu final,
há a superação do sincretismo do pensamento em direção à maior objetividade e abstração. A
criança torna-se capaz de diferenciações intelectuais (pensamento por categorias) e volta-se
para o conhecimento do mundo.
5a
fase: puberdade e adolescência (a partir dos onze anos). Nesta fase, caracterizada pela
auto-afirmação e pela ambivalência de atitudes e sentimentos, a criança volta-se novamente para
a construção da pessoa. Há uma reconstrução do esquema corporal e o jovem tem a tarefa de
manter um eu diferenciado (dos outros) e, ao mesmo tempo, integrado (ao mundo), o que não é
fácil.
PARTE II - AFETIVIDADE E COGNIÇÃO
4. Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de Jean Piaget
Yves de La Taille
A obra "O julgamento moral da criança"(1932) traz implícita a relação que existe entre afetividade
e cognição para Piaget, bem como a importância que ele atribui à autonomia moral.
a) As regras do jogo
Segundo Piaget, toda moral consiste num sistema de regras, sendo que a essência da
moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo tem por elas. Piaget utilizou o jogo
coletivo de regras como campo de pesquisa por considerá-lo paradigmático para a moralidade
humana porque: é atividade inter-individual regulada por normas que podem ser modificadas e
que provêem de acordos mútuos entre os jogadores, sendo que o respeito às normas tem um
caráter moral (justiça, honestidade..).
Piaget dividiu em três etapas a evolução da prática e da consciência de regras:
1a
- anomia (até 5/6 anos): as crianças não seguem atividades com regras coletivas;
2a
- heteronomia (até 9/10 anos): as crianças vêm as regras como algo de origem imutável e
não como contrato firmado entre os jogadores; ao mesmo tempo, quando em jogo, introduzem
mudanças nas regras sem prévia consulta aos demais; as regras não são elaboradas pela
consciência e não são entendidas a partir de sua função social;
3a
- autonomia: é a concepção adulta de jogo; o respeito às regras é visto como acordo mútuo
em que cada jogador vê-se como possível "legislador".
b) O dever moral
O ingresso da criança no universo moral se dá pela aprendizagem dos deveres a ela
impostos pelos pais e demais adultos, o que acontece na fase de heteronomia e se traduz pelo
"realismo moral" que tem as seguintes características:
• a criança considera que todo ato de obediência às regras impostas é bom;
• as regras são interpretadas ao pé da letra e não segundo seu espírito;
• há uma concepção objetiva de responsabilidade: o julgamento é feito pela consequência do
ato e pela
intencionalidade.
c) A justiça
A noção de justiça engloba todas as outras noções morais e envolve ideias matemáticas
(proporção, peso, igualdade). Quanto menor a criança mais forte a noção de justiça imanente
(todo crime será castigado, mesmo que seja por força da natureza), mais ela opta por sanções
expiatórias (o castigo tem uma qualidade estranha ao delito) e mais severa ela é (acha que
quanto mais duro o castigo, mais justo ele é). A partir dos 8/9 anos a desobediência já é vista
como ato legítimo quando há flagrante injustiça.
As duas morais da criança e os tipos de relações sociais
Mesmo concordando que a moral é um ato social, para Piaget o sujeito participa ativamente de
seu desenvolvimento intelectual e moral e detém uma autonomia possível perante os ditames da
sociedade.
As relações interindividuais são divididas em duas categorias:
• coação: derivada da heteronomia, é uma relação assimétrica, em que um dos pólos impõe
suas verdades, sendo contraditória com o desenvolvimento intelectual; cooperação: é uma
relação simétrica constituída por iguais, regida pela reciprocidade; envolve acordos e exige
que o sujeito se descentre para compreender o ponto de vista alheio; com ela o
desenvolvimento moral e intelectual ocorre, pois ele pressupõe autonomia e superação do
realismo moral.
Em resumo: para Piaget, a coerção é inevitável no início da educação, mas não pode
permanecer exclusiva para não encurralar a criança na heteronomia. Assim, para favorecer a
conquista da autonomia, a escola precisa respeitar e aproveitar as relações de cooperação que
espontaneamente, nascem das relações entre as crianças.
Afetividade e inteligência na teoria piagetiana do desenvolvimento do juízo moral
5. Para La Taille, o notável na teoria piagetiana é que nela "não assistimos a uma luta entre
afetividade e moral"(p.70). Afeto e moral se conjugam em harmonia: o sujeito autônomo não é
reprimido mas um homem livre, convencido de que o respeito mútuo é bom e legítimo. A
afetividade adere espontaneamente aos ditames da razão. Ele considera que na obra "O juízo
moral na criança" intui-se um Piaget movido por alguma "emoção", que sustenta um grande
otimismo em relação ao ser humano. No entanto, para ele, o estudo sobre o juízo moral poderia
ter sido completado por outros que se detivessem mais nos aspectos afetivos do problema.
O problema da afetividade em Vygotsky
Morta Kohl de Oliveira
Vygotsky pode ser considerado um cognitivista (investigou processos internos relacionados ao
conhecimento e sua dimensão simbólica), embora nunca tenha usado o termo cognição, mas
função mental e consciência. Para ele há uma distinção básica entre funções mentais
elementares (atenção involuntária) e superiores (atenção voluntária, memória lógica). É difícil
compreender cada função mental isoladamente, pois sua essência é ser inter-relacionada com
outras funções. Sua abordagem é globalizante. Ele utiliza o termo consciência para explicar a
relação dinâmica (interfuncionalidade) entre afeto e intelecto e, portanto, questiona a divisão entre
as dimensões cognitiva e afetiva do funcionamento psicológico. Para ele, não dá para dissociar
interesses e inclinações pessoais (aspectos afetivo-volitivos) do ser que pensa (aspectos
intelectuais).
Consciência
Vygotsky concebe a consciência como "organização objetivamente observável do
comportamento, que é imposta aos seres humanos através da participação em práticas sócio-
culturais"(p.78). É evidente a fundamentação em postulados marxistas: a dimensão individual é
considerada secundária e derivada da dimensão social, que é a essencial. Carrega ainda um
fundamento sócio-histórico, isto é, a consciência humana, resultado de uma atividade complexa,
formou-se ao longo da história social do homem durante a qual a atividade manipuladora e a
linguagem se desenvolveram.
As impressões que chegam ao homem, vindas do mundo exterior são analisadas de acordo com
categorias que ele adquiriu na interação social. A consciência seria a própria essência da psique
humana, o componente mais elevado das funções psicológicas humanas e envolve a inter-
relação dinâmica e em transformação entre: intelecto e afeto, atividade e representação
simbólica, subjetividade e interação social.
Subjetividade e intersubjetividade
As funções psicológicas superiores, tipicamente humanas, referem-se a processos voluntários,
ações conscientemente controladas, mecanismos intencionais. Apresentam alto grau de
autonomia em relação a fatores biológicos, sendo, portanto, o resultado da inserção do homem
em determinado contexto sócio-histórico.
O processo de internalização de formas culturais de comportamento, que corresponde à própria
formação da consciência, é um processo de constituição da subjetividade a partir de situações
de intersubjetividade. Assim, a passagem do nível interpsicológico para o intrapsicológico
envolve relações interpessoais e a construção de sujeitos únicos, com trajetórias pessoais
singulares e experiências particulares em sua relação com o mundo e, fundamentalmente, com
as outras pessoas.
Sentido e significado
Para Vygotsky, os processos mentais superiores são mediados por sistemas simbólicos, sendo a
linguagem o sistema simbólico básico de todos os grupos humanos. O significado é componente
essencial da palavra, o filtro através do qual o indivíduo compreende o mundo e age sobre ele.
Nele se dá a unidade de duas funções básicas da linguagem: a interação social e o pensamento
generalizante. Na concepção sobre o significado há uma conexão entre os aspectos cognitivos e
afetivos: significado é núcleo estável de compreensão e sentido é o significado da palavra para
cada indivíduo, no seu contexto de uso e relacionado às suas vivências afetivas.
6. A linguagem é, assim, polissêmica: requer interpretação com base em fatores linguísticos e
extralingüísticos. Para entender o que o outro diz, não basta 'entender suas palavras, mas
também seu pensamento e suas motivações.
O discurso interior
O discurso interior corresponde à internalização da linguagem. Ao longo de seu
desenvolvimento, a pessoa passa de uma fala socializada (comunicação e contato social) a uma
fala internalizada (instrumento de pensamento, sem vocalização), correspondente a um diálogo
consigo mesma.
A afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon
Heloysa Dantas
A teoria da emoção
Para Wallon a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da
pessoa quanto do conhecimento. A emoção é instrumento de sobrevivência típico da espécie
humana. O bebê humano, frágil como é, pereceria não fosse sua capacidade de mobilizar
poderosamente o ambiente para atender suas necessidades. A função biológica do choro, por
exemplo, é atuar fortemente sobre a mãe, fornecendo o primeiro e mais forte vínculo entre os
humanos. Assim, a emoção tem raízes na vida orgânica e também a influencia, um estado
emocional intenso, por exemplo, provoca perda de lucidez.
Segundo Wallon, a atividade emocional é simultaneamente social e biológica. Através da
mediação cultural (social), realiza a transição do estado orgânico para a etapa cognitiva e raci-
onal. A consciência afetiva cria no ser humano um vínculo com o ambiente social e garante o
acesso ao universo simbólico da cultura - base para a atividade cognitiva - elaborado e acumu-
lado pelos homens ao longo de sua história. Dessa forma, para Wallon, o psiquismo é uma
síntese entre o orgânico e o social. Daí sua natureza contraditória de participar de dois mundos.
A opção metodológica adotada por Wallon é o materialismo dialético. Isso quer dizer que não dá
para pensar o desenvolvimento como um processo linear, continuista, que só caminha para a
frente. Pelo contrário, é um processo com idas e vindas, contraditório, paradoxal. Assim, sua
teoria da emoção é genética (para acompanhar as mudanças funcionais) e dialética.
A origem da conduta emocional depende de centros subcorticais (de expressão involuntária e
incontrolável) e torna-se susceptível de controle voluntário com a maturação cortical. Para
Wallon, as emoções podem ser de natureza hipotônica ou redutora do tônus (como o susto e a
depressão) e hipertônica ou estimuladora do tônus (como a cólera e a ansiedade).
Características do comportamento emocional
A longa fase emocional da infância tem correspondência na história da espécie humana: é a
emoção que garante a solidariedade afetiva e a sobrevivência do indivíduo.
Da função social da emoção resultam seu caráter contagioso (a ansiedade infantil pode provocar
irritação ou angústia no adulto, por exemplo) e a tendência para nutrir-se com a presença do
outro (uma platéia alimenta uma chama emocional entre os participantes, por exemplo). Devido a
seus efeitos desorganizadores, anárquicos e explosivos, a emoção pode reduzir o funcionamento
cognitivo, se a capacidade cortical da ação mental ou motora para retomar o controle da situação
for baixa. Se a capacidade cortical for alta, soluções inteligentes poderão ser encontradas.
Para Wallon não existe estado não emocional. Até a serenidade exprime emoção. Assim, a
educação da emoção deveria ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica para evitar a
formação do "circuito perverso de emoção": a emoção surge num momento de incompetência do
sujeito e, não conseguindo transformar-se em atividade racional, provoca mais incompetência. O
efeito desorganizador da emoção concentra a sensibilidade no próprio corpo e diminui a
percepção do exterior.
7. Afetividade e inteligência
O ser humano é afetivo por excelência. É da afetividade que se diferencia a vida racional. No
início da vida, afetividade e inteligência estão sincreticamente misturadas. Ao longo do
desenvolvimento, a reciprocidade se mantém de tal forma que as aquisições de uma repercute
sobre a outra. A pessoa se constitui por uma sucessão de fases com predomínio, ora do afetivo,
ora do cognitivo. Cada fase incorpora as aquisições do nível anterior.
Para evoluir, a afetividade depende da inteligência e vice-versa. Dessa forma, não é só a
inteligência que evolui, mas também a emoção. Com o desenvolvimento, a afetividade incorpora
as conquistas da inteligência e tende a se racionalizar. Por isso, as formas adultas de afetividade
são diferentes das infantis No início a afetividade é somática, tônica, pura emoção. Alarga seu
raio de ação com o surgimento da função simbólica. Na adolescência, exigências racionais são
colocadas: respeito recíproco, justiça, igualdade de direitos.
Inteligência e pessoa
O processo que começa com a simbiose fetal tem por horizonte; individualização. Para Wallon,
não há nada mais social do que o processo pelo qual o indivíduo se singulariza, em que o eu se
constrói alimentando-se da cultura, sendo que o destino humano, tanto no plano individual
quanto no social, é uma obra sempre inacabado.
FONTE: APEOESP REVISTA DE EDUCAÇÃO