Este documento descreve as memórias da autora de sua vida na Colônia do Graal sob a liderança de ABD-RU-SHIN. A autora descreve sua chegada à colônia em 1936 e como foi recebida calorosamente. Ela também descreve as solenidades realizadas na colônia, nas quais a força espiritual descendia poderosamente. A vida na colônia era organizada em castas, com os discípulos mais próximos de ABD-RU-SHIN.
1) O documento descreve eventos espirituais que ocorreram entre 1933-1934 e que terão efeitos na Terra no futuro próximo, de acordo com as leis da criação.
2) Fala sobre vozes poderosas que soam da Montanha Sagrada, alertando e fortalecendo a humanidade.
3) Descreve a ligação completa de Imanuel com a força e luz divina do Pai, o que o eleva acima dos humanos.
Uma estrela brilhava bem acima dela, nas mais elevadas alturas. Esta estrela era de espécie espiritual e prometia um acontecimento grandioso, como os seres humanos ainda não haviam vivenciado.
1) O documento descreve diferentes partes do universo, começando por uma parte luminosa e pura, habitada por espíritos livres que serviam a Deus.
2) Em seguida, descreve uma parte escura e densa, saturada por gases tóxicos, habitada por seres selvagens e violentos que não reconheciam a autoridade divina.
3) Um anjo guardião via com tristeza como o mal se espalhava nessa segunda parte do universo, apesar de sua fidelidade a Deus.
Meu caminho para a mensagem sagrada e para o senhor até ele deixar esta terraUma Luz além do Mundo
O documento descreve a jornada de Joseph Wagner em descobrir a Mensagem Sagrada e o Filho do Homem. Ele conheceu duas senhoras idosas em um concerto que falaram sobre o Filho do Homem, despertando seu interesse. Ele visitou Madame Baiger em sua casa, onde ouviu dissertações lidas do livro sagrado e ficou sabendo mais sobre o Filho do Homem. No encontro seguinte, ele conheceu outros seguidores e ficou maravilhado com as palavras. Madame Baiger contou que um oficial viria convers
O véu abre-se e mostra a esfera divina inalcançável para a criatura humana, esfera que sempre foi e sempre será eterna, sem começo, sem fim, já que ela permanece sempre indissoluvelmente ligada a Deus, o Eterno. Ela é e atua como a irradiação direta de Deus, a qual jamais pode se alterar.
Este documento contém as memórias iniciais de Elisabeth Gecks sobre sua busca espiritual e seu encontro com a Mensagem do Graal. Ela procurou por respostas em várias religiões, mas encontrou esclarecimento completo apenas na Mensagem do Graal em 1926. Desde criança, ela tinha forte intuição religiosa e lembranças de vidas passadas, o que a levou a rejeitar dogmas rígidos. Sua oração constante por reconhecimento da verdade a trouxe finalmente ao caminho correto.
1) Dois pontos no planeta foram escolhidos como pólos espirituais para concentrar as forças da luz: a Áustria e o Brasil, especificamente São Paulo.
2) Esses pólos espirituais enviam mensagens de luz para despertar a humanidade e convocá-la à ação espiritual.
3) O Brasil, em especial São Paulo, continua sendo um importante centro de irradiação espiritual apesar das tentativas de forças adversas de perturbar sua ação.
1) O documento discute as três grandes Leis Primordiais da Criação estabelecidas por Deus: a Lei da Atração da Igual Espécie, a Lei da Reciprocidade e a Lei da Gravidade.
2) A Lei da Atração da Igual Espécie estabelece que seres humanos e espíritos com características semelhantes são atraídos uns aos outros. Isso ocorre no processo de encarnação e na vida terrena.
3) O documento também discute como os pensamentos enviam formas que correspondem
1) O documento descreve eventos espirituais que ocorreram entre 1933-1934 e que terão efeitos na Terra no futuro próximo, de acordo com as leis da criação.
2) Fala sobre vozes poderosas que soam da Montanha Sagrada, alertando e fortalecendo a humanidade.
3) Descreve a ligação completa de Imanuel com a força e luz divina do Pai, o que o eleva acima dos humanos.
Uma estrela brilhava bem acima dela, nas mais elevadas alturas. Esta estrela era de espécie espiritual e prometia um acontecimento grandioso, como os seres humanos ainda não haviam vivenciado.
1) O documento descreve diferentes partes do universo, começando por uma parte luminosa e pura, habitada por espíritos livres que serviam a Deus.
2) Em seguida, descreve uma parte escura e densa, saturada por gases tóxicos, habitada por seres selvagens e violentos que não reconheciam a autoridade divina.
3) Um anjo guardião via com tristeza como o mal se espalhava nessa segunda parte do universo, apesar de sua fidelidade a Deus.
Meu caminho para a mensagem sagrada e para o senhor até ele deixar esta terraUma Luz além do Mundo
O documento descreve a jornada de Joseph Wagner em descobrir a Mensagem Sagrada e o Filho do Homem. Ele conheceu duas senhoras idosas em um concerto que falaram sobre o Filho do Homem, despertando seu interesse. Ele visitou Madame Baiger em sua casa, onde ouviu dissertações lidas do livro sagrado e ficou sabendo mais sobre o Filho do Homem. No encontro seguinte, ele conheceu outros seguidores e ficou maravilhado com as palavras. Madame Baiger contou que um oficial viria convers
O véu abre-se e mostra a esfera divina inalcançável para a criatura humana, esfera que sempre foi e sempre será eterna, sem começo, sem fim, já que ela permanece sempre indissoluvelmente ligada a Deus, o Eterno. Ela é e atua como a irradiação direta de Deus, a qual jamais pode se alterar.
Este documento contém as memórias iniciais de Elisabeth Gecks sobre sua busca espiritual e seu encontro com a Mensagem do Graal. Ela procurou por respostas em várias religiões, mas encontrou esclarecimento completo apenas na Mensagem do Graal em 1926. Desde criança, ela tinha forte intuição religiosa e lembranças de vidas passadas, o que a levou a rejeitar dogmas rígidos. Sua oração constante por reconhecimento da verdade a trouxe finalmente ao caminho correto.
1) Dois pontos no planeta foram escolhidos como pólos espirituais para concentrar as forças da luz: a Áustria e o Brasil, especificamente São Paulo.
2) Esses pólos espirituais enviam mensagens de luz para despertar a humanidade e convocá-la à ação espiritual.
3) O Brasil, em especial São Paulo, continua sendo um importante centro de irradiação espiritual apesar das tentativas de forças adversas de perturbar sua ação.
1) O documento discute as três grandes Leis Primordiais da Criação estabelecidas por Deus: a Lei da Atração da Igual Espécie, a Lei da Reciprocidade e a Lei da Gravidade.
2) A Lei da Atração da Igual Espécie estabelece que seres humanos e espíritos com características semelhantes são atraídos uns aos outros. Isso ocorre no processo de encarnação e na vida terrena.
3) O documento também discute como os pensamentos enviam formas que correspondem
1. O documento discute a dificuldade de entregar a Palavra Sagrada aos seres humanos, que não compreendem sua grandeza e santidade. A maioria da humanidade está espiritualmente embotada e indiferente.
2. Existe uma lei primordial da Criação segundo a qual cada resolução individual traça o caminho que o espírito deve seguir. As consequências das resoluções antigas seguem seu curso até o fim, mesmo que sejam esquecidas.
3. A Mensagem pode mostrar o caminho para alcançar as alturas lumin
A Cabala é uma filosofia esotérica judaica que ensina sobre Deus e o universo. Ela usa a Árvore da Vida e as 22 letras hebraicas para explicar os mistérios do cosmos e da alma humana. Jesus Cristo foi um grande mestre da Cabala que ensinou sobre a salvação da alma.
1) Dois jovens beduínos encontram sete rolos de pergaminho antigos em uma caverna perto do Mar Morto em 1947. Eles vendem os rolos para um sapateiro, que posteriormente os vende para outras pessoas.
2) Anos depois, os rolos são reunidos e identificados como os manuscritos bíblicos mais antigos já descobertos, datando de antes de Cristo. Sua autenticidade ajuda a confirmar que a Bíblia não sofreu alterações significativas nos últimos dois milênios.
3
O documento discute os ensinamentos de Cristo sobre as causas da crise mundial que se aproxima. Cristo explica que as nações sofrerão as consequências de seus próprios comportamentos passados, atraindo destruição através da violação das leis espirituais. Ele também fala sobre a separação entre aqueles capazes de receber a verdade espiritual e aqueles que são rebeldes e egocêntricos.
1) Sábios sacerdotes da Atlântida fundaram uma nova civilização no Egito após um cataclismo global em 10.900 a.C.;
2) Construíram pirâmides e templos para orientar a humanidade espiritualmente e revelar verdades sobre Deus e o universo;
3) Desenvolveram uma "Escola de Mistérios" para transmitir seus conhecimentos através dos séculos.
Este documento é uma coletânea de decretos e invocações espirituais de diferentes fraternidades espirituais. Contém informações sobre como usar a palavra falada para criar e manifestar através dos decretos. Explica os diferentes tipos de chamas espirituais e como trabalhar com os chacras para equilibrar a energia do corpo.
O documento discute como Pedro seguiu Jesus "de longe" ao negá-lo três vezes, priorizando outras coisas em vez do Reino de Deus. Isso mostra como seguir Jesus apenas fisicamente não é o suficiente, é preciso seguir com o coração. A cruz é o remédio para que as pessoas possam seguir Jesus "de perto", desprezando o que está longe e priorizando o Reino.
O documento discute a história e o significado do Grau de Past Master na Maçonaria Capitular. Explica que o Grau foi introduzido para permitir que mais maçons experimentassem os ensinamentos do Real Arco, sem violar a regra de que só Mestres poderiam se juntar. Também discute como o Grau é conferido de forma simbólica nos Estados Unidos e como seu significado evoluiu ao longo do tempo.
Este documento discute manifestações visuais de espíritos e aparições. Ele explica que espíritos podem se tornar visíveis durante o sono ou vigília, e que as aparições podem ter objetivos bons, como consolar, ou maus, como assustar. O documento também aborda como os espíritos podem se comunicar através de visões simbólicas e como as pessoas podem interagir com espíritos que aparecem.
Jesus nasceu em Belém sob as estrelas que guiavam os pastores. Sua mãe Maria o segurou nos braços pela primeira vez sentindo a promessa de um novo tempo através daquele Menino enviado por Deus para ensinar aos homens a lei maior do Amor. Cada personagem descreve o nascimento de Jesus em momentos que despertaram neles a compreensão de sua mensagem de amor e fé.
O documento descreve evidências históricas da mediunidade e comunicação com espíritos ao longo dos tempos, desde civilizações antigas como os egípcios e hindus até referências bíblicas. Ele destaca um relato egípcio de 4 mil anos atrás no qual um sumo sacerdote estabelece comunicação com o espírito de um falecido para ajudá-lo, e cita trechos do Código dos Vedas e da Bíblia que reconhecem a prática de evocar os mortos e a existência de profetas
[1] O documento discute formas de melhorar a conexão e proteção energética através de técnicas como a Mesa Frequencial de Arcturus. [2] Inclui instruções para realizar decretos e pedidos de ajuda aos Arcturianos para elevar a frequência vibracional. [3] Explica que os Arcturianos são mestres avançados que podem ajudar a aumentar o quociente de luz humano.
Este documento descreve a missão de Moisés como mensageiro da primeira revelação divina. Resume os principais eventos da vida de Moisés, incluindo seu nascimento, fuga para o deserto, chamado divino para libertar o povo hebreu do Egito através de dez pragas, e condução do povo pelo deserto até receber os Dez Mandamentos no Monte Sinai.
Ogum é o orixá da guerra, lei e ordem, representando a independência e determinação. Ele controla as paixões e equilibra a razão e emoção, tendo domínio sobre a tecnologia e habilidades manuais. A dessaturação ocorre na Campina com Caboclos e Exus, usando plantas como fumo, alho e jabuticabeira.
O documento discute os chakras ou centros de força, que são sete centros de energia localizados ao longo da coluna vertebral que controlam o fluxo de energia entre os corpos físico, etérico e astral. Os chakras superiores estão ligados ao mundo espiritual e à função intelectual e do pensamento, enquanto os inferiores controlam as sensações e os intermediários controlam as emoções e sentimentos. O documento também discute a ativação ou "despertamento" dos chakras, que amplia as faculdades sensoriais e
Este documento discute a origem e função do ego humano. Explica que o ego surge no momento da concepção e controla o desenvolvimento do feto. À medida que a criança nasce e desenvolve, o ego guia suas necessidades primárias de sobrevivência e segurança, gerando apego e dependência. O texto argumenta que o verdadeiro propósito espiritual é libertar-se da escravidão do ego e alcançar a consciência divina.
A magia das formas pensamento dolores ashcroft nowicki e j. h. brennanTsara de Alta Magia
Este livro apresenta um sistema de desenvolvimento mental e espiritual através da magia das formas-pensamento. Ele é escrito por Dolores Ashcroft-Nowicki e J.H. Brennan, que juntos acumulam mais de um século de experiência em artes ocultas e foram treinados por renomados mestres esotéricos.
A019 EAE DM - A FRATERNIDADE ESSÊNIA - 20180606Daniel de Melo
O documento discute a fraternidade dos Essênios, um grupo religioso judaico que existiu entre os séculos II a.C. e I d.C. Ele descreve quem eram os Essênios, suas crenças e práticas como viver em comunidade, rejeitar a propriedade privada e o casamento. Também discute as contribuições dos Essênios, como preservar textos bíblicos e ajudar os primeiros cristãos, além da relação entre os Essênios e Jesus, como João Batista ter sido Essênio.
Este documento presenta las proclamaciones de los Dos Testigos, quienes juran destruir la oscuridad y aniquilar a aquellos que niegan la esencia divina del hombre. También contiene varios artículos y enseñanzas sobre temas como seguir a Jesús, la pérdida y ganancia del alma, las señales del fin de los tiempos, y el cumplimiento de la profecía.
1. O documento discute a dificuldade de entregar a Palavra Sagrada aos seres humanos, que não compreendem sua grandeza e santidade. A maioria da humanidade está espiritualmente embotada e indiferente.
2. Existe uma lei primordial da Criação segundo a qual cada resolução individual traça o caminho que o espírito deve seguir. As consequências das resoluções antigas seguem seu curso até o fim, mesmo que sejam esquecidas.
3. A Mensagem pode mostrar o caminho para alcançar as alturas lumin
A Cabala é uma filosofia esotérica judaica que ensina sobre Deus e o universo. Ela usa a Árvore da Vida e as 22 letras hebraicas para explicar os mistérios do cosmos e da alma humana. Jesus Cristo foi um grande mestre da Cabala que ensinou sobre a salvação da alma.
1) Dois jovens beduínos encontram sete rolos de pergaminho antigos em uma caverna perto do Mar Morto em 1947. Eles vendem os rolos para um sapateiro, que posteriormente os vende para outras pessoas.
2) Anos depois, os rolos são reunidos e identificados como os manuscritos bíblicos mais antigos já descobertos, datando de antes de Cristo. Sua autenticidade ajuda a confirmar que a Bíblia não sofreu alterações significativas nos últimos dois milênios.
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O documento discute os ensinamentos de Cristo sobre as causas da crise mundial que se aproxima. Cristo explica que as nações sofrerão as consequências de seus próprios comportamentos passados, atraindo destruição através da violação das leis espirituais. Ele também fala sobre a separação entre aqueles capazes de receber a verdade espiritual e aqueles que são rebeldes e egocêntricos.
1) Sábios sacerdotes da Atlântida fundaram uma nova civilização no Egito após um cataclismo global em 10.900 a.C.;
2) Construíram pirâmides e templos para orientar a humanidade espiritualmente e revelar verdades sobre Deus e o universo;
3) Desenvolveram uma "Escola de Mistérios" para transmitir seus conhecimentos através dos séculos.
Este documento é uma coletânea de decretos e invocações espirituais de diferentes fraternidades espirituais. Contém informações sobre como usar a palavra falada para criar e manifestar através dos decretos. Explica os diferentes tipos de chamas espirituais e como trabalhar com os chacras para equilibrar a energia do corpo.
O documento discute como Pedro seguiu Jesus "de longe" ao negá-lo três vezes, priorizando outras coisas em vez do Reino de Deus. Isso mostra como seguir Jesus apenas fisicamente não é o suficiente, é preciso seguir com o coração. A cruz é o remédio para que as pessoas possam seguir Jesus "de perto", desprezando o que está longe e priorizando o Reino.
O documento discute a história e o significado do Grau de Past Master na Maçonaria Capitular. Explica que o Grau foi introduzido para permitir que mais maçons experimentassem os ensinamentos do Real Arco, sem violar a regra de que só Mestres poderiam se juntar. Também discute como o Grau é conferido de forma simbólica nos Estados Unidos e como seu significado evoluiu ao longo do tempo.
Este documento discute manifestações visuais de espíritos e aparições. Ele explica que espíritos podem se tornar visíveis durante o sono ou vigília, e que as aparições podem ter objetivos bons, como consolar, ou maus, como assustar. O documento também aborda como os espíritos podem se comunicar através de visões simbólicas e como as pessoas podem interagir com espíritos que aparecem.
Jesus nasceu em Belém sob as estrelas que guiavam os pastores. Sua mãe Maria o segurou nos braços pela primeira vez sentindo a promessa de um novo tempo através daquele Menino enviado por Deus para ensinar aos homens a lei maior do Amor. Cada personagem descreve o nascimento de Jesus em momentos que despertaram neles a compreensão de sua mensagem de amor e fé.
O documento descreve evidências históricas da mediunidade e comunicação com espíritos ao longo dos tempos, desde civilizações antigas como os egípcios e hindus até referências bíblicas. Ele destaca um relato egípcio de 4 mil anos atrás no qual um sumo sacerdote estabelece comunicação com o espírito de um falecido para ajudá-lo, e cita trechos do Código dos Vedas e da Bíblia que reconhecem a prática de evocar os mortos e a existência de profetas
[1] O documento discute formas de melhorar a conexão e proteção energética através de técnicas como a Mesa Frequencial de Arcturus. [2] Inclui instruções para realizar decretos e pedidos de ajuda aos Arcturianos para elevar a frequência vibracional. [3] Explica que os Arcturianos são mestres avançados que podem ajudar a aumentar o quociente de luz humano.
Este documento descreve a missão de Moisés como mensageiro da primeira revelação divina. Resume os principais eventos da vida de Moisés, incluindo seu nascimento, fuga para o deserto, chamado divino para libertar o povo hebreu do Egito através de dez pragas, e condução do povo pelo deserto até receber os Dez Mandamentos no Monte Sinai.
Ogum é o orixá da guerra, lei e ordem, representando a independência e determinação. Ele controla as paixões e equilibra a razão e emoção, tendo domínio sobre a tecnologia e habilidades manuais. A dessaturação ocorre na Campina com Caboclos e Exus, usando plantas como fumo, alho e jabuticabeira.
O documento discute os chakras ou centros de força, que são sete centros de energia localizados ao longo da coluna vertebral que controlam o fluxo de energia entre os corpos físico, etérico e astral. Os chakras superiores estão ligados ao mundo espiritual e à função intelectual e do pensamento, enquanto os inferiores controlam as sensações e os intermediários controlam as emoções e sentimentos. O documento também discute a ativação ou "despertamento" dos chakras, que amplia as faculdades sensoriais e
Este documento discute a origem e função do ego humano. Explica que o ego surge no momento da concepção e controla o desenvolvimento do feto. À medida que a criança nasce e desenvolve, o ego guia suas necessidades primárias de sobrevivência e segurança, gerando apego e dependência. O texto argumenta que o verdadeiro propósito espiritual é libertar-se da escravidão do ego e alcançar a consciência divina.
A magia das formas pensamento dolores ashcroft nowicki e j. h. brennanTsara de Alta Magia
Este livro apresenta um sistema de desenvolvimento mental e espiritual através da magia das formas-pensamento. Ele é escrito por Dolores Ashcroft-Nowicki e J.H. Brennan, que juntos acumulam mais de um século de experiência em artes ocultas e foram treinados por renomados mestres esotéricos.
A019 EAE DM - A FRATERNIDADE ESSÊNIA - 20180606Daniel de Melo
O documento discute a fraternidade dos Essênios, um grupo religioso judaico que existiu entre os séculos II a.C. e I d.C. Ele descreve quem eram os Essênios, suas crenças e práticas como viver em comunidade, rejeitar a propriedade privada e o casamento. Também discute as contribuições dos Essênios, como preservar textos bíblicos e ajudar os primeiros cristãos, além da relação entre os Essênios e Jesus, como João Batista ter sido Essênio.
Este documento presenta las proclamaciones de los Dos Testigos, quienes juran destruir la oscuridad y aniquilar a aquellos que niegan la esencia divina del hombre. También contiene varios artículos y enseñanzas sobre temas como seguir a Jesús, la pérdida y ganancia del alma, las señales del fin de los tiempos, y el cumplimiento de la profecía.
CHAMADOS DA CRIAÇÃO PRIMORDIAL "AS REVELAÇÕES DE JOÃO - APOCALIPSE"Uma Luz além do Mundo
1) O documento descreve uma visão de João sobre os chamados de Deus às sete comunidades universais, alertando-as sobre o juízo final e incentivando-as a se arrependerem.
2) João relata ter visto sete candeeiros representando as comunidades e o Filho do Homem no centro, dando mensagens específicas para cada uma.
3) A visão culmina com a descrição do trono de Deus cercado por seres celestiais louvando-O eternamente.
O documento descreve a jornada do Filho do Homem para enfrentar Lúcifer nas profundezas da terra. Ele é acompanhado por Maria até chegarem a um vale sombrio habitado por criaturas horríveis. O Filho do Homem continua sozinho enquanto Maria é levada para um lugar seguro. Ele enfrenta exércitos de demônios até chegar a Lúcifer para a batalha final.
1) O texto descreve profecias gravadas na pedra sepulcral de Abdruschin, um líder sábio que foi assassinado. 2) As profecias predizem tempos difíceis de epidemias, fome e guerras que virão para a humanidade. 3) Um dia, Abdruschin retornará para reinar com paz e justiça sobre a Terra.
1. O Brasil parece ter sido destinado a ser uma nova Canaã, terra prometida, considerando os sinais e profecias que precederam sua ocupação e a promessa divina de sua posse, similarmente à terra de Canaã na Bíblia.
2. Os indígenas tupiniquins que habitaram o litoral brasileiro chegaram em uma grande migração religiosa em busca da "Terra Sem Males", liderados por profetas, por volta do ano 1000 d.C.
3. A ilha mitológica de "
O crocodilo quer ser patenteado para ser considerado "gente bem", mas não tem nada único para patentear. Ele pede para patentear seu grande apetite ou sua grande boca, mas a Comissão de Patentes informa que esses traços não são exclusivos. O crocodilo fica frustrado por não conseguir a patente desejada.
A Flor da Vida é uma figura geométrica sagrada composta por círculos sobrepostos que representa os estágios de desenvolvimento da vida. Sua forma está presente em diversas culturas antigas e templos ao redor do mundo. A geometria sagrada da Flor da Vida é considerada uma representação dos princípios fundamentais do tempo e espaço.
O documento discute a interpretação de Alfred Metraux de uma migração tupinamba em 1605 no Maranhão como uma "migração mística" em busca da "Terra sem Males". O autor reexamina a fonte original de Claude d'Abbeville à luz de outros documentos jesuíticos, revelando versões alternativas do episódio e como diferentes atores sociais traduziram a alteridade de acordo com seus próprios sistemas. Isso permite compreender melhor as estratégias culturais e políticas de construção de identidades no
1) O documento descreve uma visão de Charles e Frances Hunter sobre o mundo coberto por ouro e prata derretidos, representando estudantes aprendendo a curar os enfermos através de vídeos.
2) Também relata como missionários na África usaram os vídeos para ensinar pessoas, que então curaram e salvaram outros.
3) Finalmente, cita uma profecia sobre um grande derramamento do Espírito Santo nos últimos dias, com pessoas comuns operando milagres.
1) O documento descreve uma visão de Charles e Frances Hunter sobre o mundo coberto por ouro e prata derretidos, representando estudantes aprendendo a curar os enfermos através de vídeos.
2) Também relata como missionários na África usaram os vídeos para ensinar pessoas, que então curaram e salvaram outros.
3) Finalmente, cita uma profecia sobre um grande derramamento do Espírito Santo nos últimos dias, com pessoas comuns operando milagres.
Este documento contém:
1) Anúncios de eventos religiosos e datas comemorativas no mês de janeiro.
2) Um excerto das Confissões de Santo Agostinho que inspirou Santa Teresa de Jesus.
3) Informações sobre a liturgia e leituras bíblicas para a Solenidade da Epifania do Senhor.
2579110 Curando Os Enfermos Charles E Frances Hunterguestf5f9194
1) O documento discute uma visão de Deus sobre o mundo coberto por ataduras de ouro e prata derretidos, representando a mensagem de cura sendo ensinada em todo o mundo.
2) Estudantes aprenderiam a curar os enfermos através de vídeos e espalhariam esse ensino, representados nas ataduras.
3) Uma profecia confirma que Deus usará pessoas comuns para realizar milagres nos últimos dias, antes do retorno de Cristo.
Este documento contém três resumos de curta duração sobre santos e eventos litúrgicos católicos:
1) Um resumo sobre o dia da Família Carmelita e santos como São Barnabé e São Afonso Maria Mazurek.
2) Um resumo sobre a leitura bíblica do domingo e a oração da Liturgia das Horas.
3) Um resumo sobre a bem-aventurada Maria Cândida da Eucaristia e uma breve reflexão sobre o Coração de Jesus.
O documento descreve o contexto religioso e social do século XVI na Espanha, marcado por desafios como a entrada de cristãos novos no catolicismo e questões de honra e linhagem. Nesse cenário, Santa Teresa escreveu o Livro Caminho de Perfeição para formar comunidades femininas que orassem e ajudassem a Igreja, já que as mulheres não podiam pregar ou escrever publicamente. O livro trata da oração contemplativa e como servir a Deus e à Igreja através dela.
Maria de Magdala era uma mulher que vivia presa aos prazeres materiais até encontrar Jesus. Após seu encontro com Ele, se tornou Sua dedicada discípula e uma das primeiras a ver Jesus ressuscitado. Sua conversão mostra como Cristo transforma vidas e a importância de Seguir Seu ensinamento sobre amor e renúncia aos prazeres mundanos.
Era uma vez um Natal sem Papai Noel relembra o primeiro Natal, celebrando o nascimento de Jesus em Belém. O documento descreve os acontecimentos que levaram ao nascimento de Jesus, como a concepção milagrosa de Maria e a viagem de José e Maria para o registro em Belém.
O documento descreve a vida de Maria, mãe de Jesus, desde a sua concepção imaculada até seus últimos dias em Éfeso. Narra os principais eventos de sua vida, incluindo o nascimento e crescimento de Jesus, a crucificão, aparições pós-ressurreição e sua morte rodeada por João. Retrata Maria como um exemplo de fé, bondade e amor maternal.
O documento é um sermão do pastor William Branham sobre a ressurreição de Cristo. Ele resume:
1) Cristo ressuscitou provando que Ele era Deus e tinha poder sobre a vida e a morte.
2) Após a ressurreição, Cristo instruiu as mulheres a dizer aos discípulos que Ele se encontraria com eles na Galiléia.
3) A ressurreição de Cristo é o maior evento da história e prova que Ele tinha poder para dar e retirar Sua própria vida, ao contrário de outros fundadores de religiões.
Aparições_de_Fátima -13 agosto 1917 part-1ELIAS OMEGA
Este documento descreve as aparições marianas ocorridas em Fátima, Portugal em 1917. As aparições ocorreram com três crianças - Lúcia, Francisco e Jacinta - que relataram ter visto "uma senhora mais brilhante do que o Sol". A Virgem Maria apareceu mensalmente entre maio e outubro de 1917, trazendo mensagens para o mundo. O contexto histórico de Portugal na época era de guerra, instabilidade política e conflito entre Igreja e Estado.
O documento descreve a vida de um sacerdote no antigo Egito, contando sobre sua infância, seu trabalho no Templo do Sol, e seu aprendizado sobre magia e mediunidade. No entanto, ele acabou se tornando obcecado por vingança após a morte de sua mãe, orquestrada pela segunda esposa de seu pai.
Tradução Feita a Partir do Original Francês Initiations Paris 1926RODRIGO ORION
Este documento descreve a jornada de um médico de meia-idade até a casa de um antiquário para consertar um tecido danificado. Ao chegar, ele se surpreende ao reconhecer o antigo carro ambulatório de seu professor de histologia estacionado na frente.
O documento apresenta um resumo da vida de São João da Cruz em três parágrafos. Descreve sua origem humilde, seu ingresso na Ordem do Carmo e seu encontro com Santa Teresa de Ávila que levou à fundação da reforma carmelita. Relata também sua prisão por outros frades e seu falecimento aos 49 anos, deixando uma vasta obra poética e mística.
O documento relata as experiências do autor em uma convenção em Phoenix, Arizona. Ele descreve como o Senhor abençoou abundantemente com muitas pessoas recebendo o Espírito Santo, sendo curadas e salvas. O autor também encontrou uma missionária batista de 73 anos que estava tentando acordar igrejas batistas "adormecidas".
Richard Wurmbrand
O playboy que se tornou pregador — esteve preso durante 14 anos em cadeias comunistas.
Os guardas tentaram forçá-lo a confessar que pertencia a uma rede de espionagem imperialista.
Foi açoitado, torturado e obrigado a ingerir drogas.
Apesar de tudo ele resistiu e ficou firme.
Passou dois anos na "cela da morte" — assim chamada por não ter voltado ninguém dali com vida.
Este documento apresenta uma introdução à vida e obra da clarividente Neiva, que auxiliava pessoas em Taguatinga através de incorporações espirituais. O autor descreve seu primeiro encontro com Neiva, no qual ela previu detalhes de sua vida, e como isso o levou a se mudar para Taguatinga para aprender mais. Neiva auxiliava pessoas de forma simples e casual, mas por trás disso ocorriam fenômenos mediúnicos complexos. Ela vivia simultaneamente no plano físico e espiritual para ajudar os outros.
Por57 1222 the great shining light vgrnara machado
1) O documento descreve um sermão sobre a história do nascimento de Jesus Cristo e a visita dos magos.
2) Fala sobre as dificuldades da viagem de José e Maria para Belém e o nascimento de Jesus em uma gruta.
3) Também discute a origem dos magos como astrônomos da Pérsia que observavam os céus e viram uma "grande luz" que anunciava o nascimento de Jesus.
Por57 1222 the great shining light vgrnara machado
O documento descreve o nascimento de Jesus em Belém e a visita dos magos guiados por uma estrela. Narra as dificuldades da viagem de José e Maria até Belém e como os magos eram astrônomos familiarizados com as Escrituras que observavam os céus e podiam prever eventos. A estrela que viram os levou diretamente a Jesus, mostrando como Deus opera em todo o universo.
1) O autor cresceu em um lar ateu e odiava a religião, mas se sentia atraído por igrejas. 2) Ele orou pedindo a Deus que se revelasse, e foi levado a uma vila onde um carpinteiro o convenceu a ler a Bíblia. 3) Tanto o autor quanto sua esposa se converteram, fundando uma nova congregação luterana na Romênia.
Similar a Lembranças do Senhor - Helena Westpal (20)
1) O documento discute o materialismo dominante na ciência e sociedade moderna e como isso leva ao consumo excessivo dos recursos naturais.
2) Argumenta que nossa abordagem científica está errada por se concentrar apenas na matéria e ignorar leis universais maiores.
3) Defende que precisamos reconhecer os limites do pensamento materialista e buscar novas direções que levem para além da matéria física.
1) O documento discute a importância da ligação pura com a Luz e cumprimento das leis terrenas para a realização da missão do Portador da Luz.
2) Também enfatiza que o reconhecimento do Portador da Luz vem através da assimilação de Sua Palavra, não de contatos pessoais.
3) Destaca que os auxiliares mais próximos do Portador da Luz deveriam protegê-Lo de preocupações terrenas e observar cuidadosamente as leis terrenas.
Abdruschin lives on the fourth step of Primordial Creation, on the Isle of Justice. He acts as the King and High Priest in the Temple of Truth, which stands at the highest point of the Isle. Abdruschin receives a part of the radiation from Parsifal in the Highest Temple of the Grail and retransmits it in a modified form to execute the Will of God in Primordial Creation. A human spirit, Oskar Ernst Bernhardt, serves as a bridge to allow Abdruschin to be understood by humanity. A faithful Crossbearer can receive a connection to Abdruschin through obedience to the laws of Creation and the Will of God as revealed
O documento descreve a criação do mundo e a descida de Lúcifer como portador da luz divina para iluminar os seres humanos. Os primeiros humanos viviam em harmonia com a natureza sob a orientação de Lúcifer. Era uma época de abundância e prosperidade onde os humanos progrediam graças à orientação da luz divina.
A visão descreve o "Portal dos Sete Selos", que representa o caminho espiritual da humanidade rumo à iluminação. O portal possui sete selos que devem ser abertos através do autoconhecimento e purificação para alcançar estágios mais elevados de consciência. A intuição humana é guiada nessa jornada e testemunha cenas simbólicas que representam etapas da evolução espiritual.
Taufjüngers FRIEDRICH RAUBER (Dr. med)
betitelt „Ein Gottsucher“ mit ihrem
Höhepunkt seines Gralserlebens auf
dem Heiligen Berg undvorher inBerlin.
Frau Röth diktiert undvon R.F.E. mit
Genehmigungseiner Witwe der
Grals-Chronik beigefügt.
Erstveröffentlichung 1947 im
Hermann Hübener Verlag Berlin und Buxtehude.
Diese erste wiederveröffentlichung wurde
von mondrian v. lüttichau bearbeitet
und enthält ein nachwort.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
1. Lembranças do SENHOR
Extraído das minhas vivências em Vomperberg.
por Helene Westphal
Acima de Schwaz, no Tirol, sobre um alto platô e rodeada por altas montanhas,
localiza-se a Colônia do Graal. É um maravilhoso pedacinho de terra, criado para
ser um refúgio de paz. Há muito passou o tempo em que o SENHOR, o portador da
Mensagem do Graal, andava em nosso meio, contudo, a lembrança, as vivências são
profundas e inapagáveis. Éramos agraciados para viver na maior proximidade do
Trígono, e, dessa forma, gostaria de escrever minhas lembranças para as pessoas
que não vivenciaram essa época e não conheceram o SENHOR e nem Frau MARIA.
ABD-RU-SHIN fundou a Colônia do Graal no ano de 1928, e no Natal de 1928
realizou-se a primeira Solenidade na residência do SENHOR. Os primeiros seres
humanos, que ouviram o Seu chamado, haviam vindo para serem selados. Eram os
mais elevados convocados, encarnados para proteção e auxílio, para a nova
construção sob a condução do SENHOR. A primeira época deve ter sido sublime,
acima de todo o terrenal. Cada um dava o melhor de si, seja âmbito espiritual ou
terrenal. A Colônia, a princípio, era pequena, mas em pouco tempo havia um
considerável número de casas. Algumas construções antigas ainda hoje existem e
novas foram agregadas a elas; muita coisa foi modernizada; tudo se ampliou e
também se modificou. Muitos dos primeiros convocados não vivem mais, contudo,
muitos também haviam abandonado a Montanha ainda na época de vida do
SENHOR e tornaram-se novamente infiéis à sua convocação.
Em outubro de 1936 cheguei pela primeira vez à Montanha. Eu havia recebido
a Mensagem “Na Luz da Verdade” por meio de uma portadora da Cruz, e
imediatamente havia decidido ir para a Montanha. Eu sempre havia procurado – e
agora havia encontrado. Minha chegada prevista fora anunciada, contudo eu me
sentia bastante constrangida, pois não conhecia ninguém na Montanha. Contudo,
meus receios dissiparam-se rapidamente, pois fui tão calorosamente recebida que
imediatamente senti-me em casa. Tudo era tão maravilhoso, tantas pessoas
irradiantes em uma paisagem maravilhosa e reconfortante, e se tornou claro para
mim, que nem podia ser diferente, quando se podia viver na proximidade do
SENHOR e de Frau MARIA.
No dia seguinte pude participar de uma devoção na qual fora lido: “Vê, criatura
humana, como tens de caminhar através desta Criação, para que fios de destino
não impeçam, mas auxiliem tua ascensão!” *( N.T: Dissertação Nº 26 do livro
Ressonâncias da Mensagem do Graal I). Em seguida fui recebida pelo SENHOR. Eu
estava muito tensa, o que no entanto cedeu quando o SENHOR havia falado as
primeiras palavras de saudação: “Enquanto a senhora estava subindo a escada,
fora colocado um manto escuro ao redor da senhora, senão a senhora não teria
suportado a minha força!” Como eu, na conversa que se seguiu, encontrei a
coragem para perguntar ao SENHOR, se eu poderia viver com meus filhos na
Montanha, ainda hoje eu não sei. Em todo caso a resposta foi: “Sim, a senhora
pode!” A isso eu respondi espontaneamente: “Oh não, SENHOR, isso não dá, são
tantos os impedimentos no caminho.” Eu estava pensando no meu marido.
Contudo, o SENHOR respondeu:
2. “Se a senhora quiser, não haverá nenhum impedimento em sua vida.”
Nunca houve um impedimento em minha vida. Depois dessa primeira
conversa com o SENHOR eu andava como que em sonho. Só havia um pensamento
em minha cabeça: “Tu o conheces, de onde, porém, tu o conheces?” Apenas muito
mais tarde eu tomei conhecimento de onde eu conhecia o SENHOR.
No natal de 1936 fui selada e em 13 de fevereiro de 1937 mudei-me com meus
dois filhos para a Montanha. Havíamos morado em Tutzing e chegamos em pleno
inverno à Montanha. Tudo estava preparado para a nossa chegada e ficamos muito
bem alojados até nossos móveis chegarem.
Cerca de 100 adeptos viviam naquela época na Montanha. Particulares e
funcionários. Havia uma escola estatal autorizada, um pequeno internato que
era dirigido por um casal de professores. Os alunos sentavam-se separados dos
adultos nas refeições. As meninas eram cuidadas por uma de quatro senhoras,
que se alternavam a cada semana; os meninos eram cuidados pelo professor, o
qual era muito rigoroso. Na Montanha viviam principalmente alemães, mas
também holandeses, tchecos, franceses e ingleses. Quase todas as profissões
estavam representadas, de modo que a Colônia era quase independente do mundo
exterior. Como havia muito trabalho, o almoço e o jantar eram tomados em
conjunto. O SENHOR determinava a disposição da mesa que, por motivos bem
pensados, era sempre de novo modificada.
Nós éramos de índole das mais diversas e fomos sempre postos junto com
alguém, que era apropriado, para moldarmo-nos, adaptarmo-nos e
amadurecermos reciprocamente, a fim de formarmos um refúgio de paz e de
harmonia na Terra. Tudo era e devia permanecer móvel, nada era rígido e, se algo
se tornasse difícil, imediatamente havia ajuda e quem realmente não pudesse
adaptar-se, deixava por si mesmo a Montanha. Jamais havia um: você deve! Assim
aprendíamos a modificar-nos sempre que fosse necessário, pois os efeitos
recíprocos efetuavam-se muitas vezes de forma imediata. Acontecia, por exemplo,
que Frau MARIA determinasse bem cedo de manhã, que vários grupos tinham de
trocar suas residências ou seus quartos. Para todos nós era um contínuo aprender
e desenvolver sob a condução do Trígono.
Nossa vida na Montanha estava, por assim dizer, dividida em castas! Havia
uma grande distância entre discípulos, portadores da Cruz de ouro e de prata.
As castas, porém, não se encontravam uma acima das outras, mas sim uma ao
lado das outras. Ninguém olhava para os outros com superioridade, pois o que
contava era o ser humano e como ele desempenhava o seu trabalho. O mais
ínfimo trabalho era exatamente tão importante como o maior. Os discípulos
encontravam-se mais próximos do SENHOR, eram por ELE ensinados e tinham
em tudo a maior responsabilidade. A seu próprio pedido puderam encarnar-se
nessa época e foram agraciados com grandes capacidades, para poder auxiliar
o SENHOR em Sua grande missão. Os portadores da Cruz de ouro tinham que de
auxiliar os discípulos em suas tarefas terrenas e tinham igualmente uma grande
responsabilidade. Os portadores da Cruz de prata não tinham esta
responsabilidade, mas tinham de viver exemplarmente como seres humanos. O
SENHOR expressou-se uma vez nesse sentido, que Ele preferia certos portadores
da Cruz de prata a um discípulo.
3. Nas devoções era sempre o SENHOR mesmo quem falava. Quando Ele entrava
no recinto de devoção, vinha uma Luz com Ele, quando Ele deixava o recinto, então
a Luz ia novamente com Ele, e ali escurecia. Sempre eu via isso dessa forma e
sempre me atingia uma grande dor, quando novamente escurecia.
Uma discípula fora convocada para a música e tocava naquela época o harmônio, o
órgão só viera muito mais tarde. Quando íamos para a devoção, já ouvíamos de
longe a música do órgão. Não havia conversas e em silêncio tomávamos nossos
lugares. Novamente em silêncio deixávamos o recinto, sempre sob o som do órgão,
e em silêncio íamos para casa. Não havia aglomerações.
Uma vez por semana uma das senhoras, que morava na Colônia, ia até Schwaz,
para fazer compras para os moradores da Montanha, os quais não podiam ir
pessoalmente. Havia, de fato, uma pequena loja na Colônia, mas mantinha só o
estritamente necessário, como sabão etc. As compras maiores vinham então para
cima com o teleférico, o qual existia naquela época.
O SENHOR havia introduzido noites especiais para os portadores da Cruz de
ouro, que deviam exercitar-se em palestras. O Trígono estava então presente,
contudo, depois de algum tempo, essas palestras deixaram novamente de acontecer.
Os temas eram geralmente determinados pelo SENHOR, como me fora dito, e os
respectivos temas referiam-se sempre aos erros e fraquezas dos próprios
palestrantes, os quais, contudo, não tinham conhecimento disso.
A Montanha era conhecida em toda a redondeza e o SENHOR era amado por todos.
Mas também Frau MARIA conquistava muitos corações. As grandes forças
terapêuticas, que ela possuía, podiam auxiliar muitas pessoas em busca de auxílio a
saírem de sua aflição. O fato dela também ter que deixar imperar uma severidade
justa, era algo que muitas pessoas não podiam compreender. As pessoas exigiam
um amor mole, o qual, porém, não é capaz de auxiliar ninguém. O SENHOR
mantinha pessoalmente um bom contato com os camponeses dos arredores, os
quais Ele convidava uma vez por ano para uma refeição. Em uma dessas refeições
levantou-se certa vez um simples camponês, foi até o SENHOR, bateu-Lhe no
ombro e disse comovido: “Tu és o melhor de todos!”
Algo especialmente solene eram os sepultamentos, como é costume ainda
hoje, diferenciando-se apenas pelo fato de que outrora era o SENHOR quem os
celebrava. Um tal ato permaneceu-me na memória de forma bem especial. A
senhora Jacks-Müncheberg deveria ser convocada discípula na Solenidade do Lírio
e já se encontrava na Montanha. Pouco antes da Solenidade, porém, ela faleceu
repentinamente. Ouvimos então que ela, por causa de sua fidelidade para com o
SENHOR, pudera partir para o Além, pois havia sido convidada para um congresso
partidário em Nürenberg e encontrava-se, na época de Adolf Hitler, em grande
perigo terreno, e isso também poderia ter tido conseqüências para o SENHOR. A
respeito disso o SENHOR esclarecera que ela na matéria fina já preencheu uma
brecha e lutava contra as trevas. Mais tarde o SENHOR disse no decurso de uma
conversa comigo, que a senhora J.M. estivera na Solenidade para buscar sua bênção
de discípula, e que outrora ela fora soberana de um grande país.
Algo elevado único eram todas as Solenidades. Era uma imagem maravilhosa e
memorável, quando discípulos e discípulas entravam no Templo sob o som da
música do Graal. As apóstolas portavam seus mantos coloridos e os discípulos os
seus uniformes. Quase não me é possível descrever as profundas impressões e
intuições de uma Solenidade. A música era especialmente solene, a força que
4. descia era tão poderosa que quase não era possível passar pela mesa do SENHOR.
Fui convocada na Solenidade da Pomba em 1937 e jamais poderei esquecer a
grandeza desse momento. Havia um tecer e vibrar ao nosso redor, que nos elevou
por instantes a esferas mais elevadas. A Luz estava ancorada na Montanha por
intermédio do SENHOR e ao recém-chegado era dito: “Tire teus sapatos, pois tu
pisas em solo sagrado!” Isso se dava outrora, na época do SENHOR. Isso deve ser
entendido de maneira simbólica.
Durante os dias de Solenidade vinham muitas pessoas de toda parte para
participar dessa vivência grandiosa. Eram, então, muitas vezes realizadas viagens
mais longas de carro, das quais podia participar quem quisesse, entre outras uma
viagem com o teleférico pela cordilheira norte ou para o Patscherkofel. A isso
estava ligado então um café em um hotel, onde os discípulos sempre se sentavam
bem próximos ao SENHOR, algo mais distante os hóspedes de fora e, por fim, os
moradores da Montanha. Isso naturalmente era para todos nós um encontro alegre
e feliz.
Contudo, não vivíamos isolados do mundo na Montanha. O SENHOR gostava
de fazer viagens e, sobretudo, ia-se freqüentemente a Innsbruck. Então, no verão,
fazíamos piquenique nas redondezas, o que o Trígono gostava em especial, e
depois íamos muitas vezes a um cinema, pois o SENHOR tinha uma predileção por
bons filmes. Uma vez apresentado um filme japonês, cotado como especialmente
bom. Quando nós observávamos os cartazes diante do cinema, eu ouvi como o
SENHOR disse: “Nós não vamos entrar, pois o Japão está morto.” O próprio
SENHOR havia escrito peças teatrais durante Sua atividade de escritor, as quais
também foram apresentadas. Entre outras coisas Ele também disse que as grandes
invenções em filme e técnica somente surgiriam depois da guerra. Ele também já
indicara naquela época para o fato de que a hora somente possui ainda 45
minutos.
Quando cheguei na Montanha, fui freqüentemente convidada por diversas
senhoras para um café, mas todas as vezes voltava decepcionada para casa; pois eu
procurava e tinha muitas perguntas. Então meu pai veio de passagem até a
Montanha e visitou-me. Agora o senhor Lucien Siffrid vinha todas as manhãs até a
minha casa, pois ele tinha a incumbência de cuidar dos visitantes masculinos. Meu
pai tinha muitas perguntas e conversava de forma bem animada com ele. Eu ouvia
atentamente, pois aí eu ouvia sobre as coisas que estava procurando. Liguei-me
então aos Siffrids e aprendi assim muito com o senhor Siffrid. Durante as
Solenidades vinham sempre muitos visitantes até a casa dele e de sua esposa, os
quais igualmente tinham muitas perguntas. Também se tocava música e as horas lá
eram sempre muito valiosas e enriquecedoras.
No início de abril de 1937 o Trígono planejara uma viagem para o Lago de
Garda. Essas viagens tinham sempre um profundo motivo e eu ouvira que o
SENHOR possuía uma grande preferência exatamente pelo Lago de Garda, e que
Ele havia se expressado: “O que o Lago de Genezaré foi para JESUS, é para mim o
Lago de Garda”, e “a muitos será dado aqui e a muitos será tirado aqui.” Eu fui
indagada se eu gostaria de viajar junto e aí só podia haver um “Sim”. Minha alegria
era grande, pois era sempre uma vivência bem especial poder estar assim nas
imediações junto ao Trígono.
5. Bem cedo, no dia 5 de abril de 1937 foi a partida. Durante toda a viagem
tivemos tempo bom e quando entramos em uma cidade, foi como se um retumbar
de trovão soasse ao nosso encontro. O SENHOR disse então: “Os enteais estão me
saudando.” Nos passeios, as salamandras e as lagartixas aproximavam-se bastante
DELE. Podia ser sentida uma tal vibração, uma tal força em Sua proximidade, que a
gente nem sequer se cansava. O carro do Trígono era dirigido pelo senhor Deubler
e o segundo pelo senhor Kovar de Praga. Neste estavam a senhora Berninger, a
senhora Reckleben e eu. Naquela época eu era portadora da Cruz de prata entre
discípulos e apóstolos, mas tudo era tão harmonioso, que eu não podia sentir
qualquer distanciamento.
Nossa viagem passava por Bozen em direção a Gardone, onde nos hospedamos
no hotel Fasano, um hotel tranqüilo à beira do lago. O SENHOR estava muito
disposto, que logo contagiou a todos nós. O senhor Kovar foi nomeado copeiro e fez
sua tarefa tão bem que avançou a guia de viagem e eu já posso agora adiantar, que
ele exerceu seu cargo para plena satisfação do SENHOR.
No dia seguinte foi comunicado que iríamos depois do almoço para Veneza.
Nós todos estávamos alegremente agitados – mas quão grande foi então a
decepção. A tão afamada Veneza. A vi pela primeira vez e não conseguia evitar um
horror. As gôndolas, todas pretas, pareciam-me como sarcófagos. Não pusemos os
pés na cidade. Os carros foram estacionados e subimos num barco a vapor, com o
qual navegamos descendo o Grande Canal, em direção ao Lido. Frau MARIA via
muitas coisas fino-materialmente, pois disse: “Aqui tudo está morto.” Mas
também com Lido o Trígono ficou decepcionado e no dia seguinte retornamos para
Fasano, a qual todos amávamos. No barco o Trígono expressou o desejo, que nós
outros, devêssemos pelo menos dar uma olhada na cidade. Apesar de todas nossas
objeções de que não queríamos deixar o Trígono sozinho, Eles fizeram questão que
devêssemos pelo menos colocar o pé na cidade, e voltaram então sozinhos para a
garagem. Sobre todos nós, porém, pesava uma grande pressão – era horrível – e só
tínhamos um único pensamento: sair o mais rápido daqui. Mais tarde o SENHOR
disse, que Veneza iria submergir no mar.
Na viagem de volta para Gardone paramos então em Torino. O senhor Kovar e
eu fizemos compras para um piquenique, enquanto o carro do Trígono foi à frente.
As compras demoraram relativamente muito tempo, de modo que tivemos que nos
apressar para encontrar novamente o Trígono. Contudo, imperava junto a nós uma
tal alegria e uma tal vibração, e o senhor Kovar encontrou o seu caminho com uma
certeza infalível. Nós então também encontramos o Trígono em um local muito
bonito e quando as compras foram desempacotadas, a disposição aumentou
visivelmente. Havia legítima mortadela, legítimo Formaggio e, acompanhando, um
bom copo de vinho. De acordo com minhas lembranças eu só posso dizer que
raramente na vida eu senti uma tal alegria e fiquei tão feliz, e o SENHOR também
disse para mim: “Senhora Westphal, a senhora já foi alguma vez em sua vida tão
feliz?” Esta felicidade de estar em companhia do Trígono, eu certamente jamais
havia intuído.
Chegamos então, à tarde, bem no Hotel Fasano e até conseguimos nossos
antigos quartos, de modo que todos nós nos sentimos como que em casa. Nós
também despertávamos a atenção, e algumas pessoas perguntavam quem era o
senhor estrangeiro. Também nós, mulheres, chamávamos atenção com nossos
vestidos longos. Contudo, isso provavelmente tinha de ser assim.
6. Na manhã seguinte todos nós nos encontramos na mesa do café. À noite
houvera um forte temporal, que havia refrescado a natureza, após o dia de ontem
muito quente, e o sol encontrava-se sorridente no céu. Depois do café o senhor
Kovar propôs um passeio a pé, e o SENHOR, de quem se dizia que Ele nunca saía
para passear a pé, concordou; e assim fizemos um belo passeio, subindo até a praça
Del Vittorial, onde o escritor d’Annunzio tinha sua casa. Lá em cima, próximo à
igreja, ofereceu-se uma vista maravilhosa. Frau MARIA, que gostava muito de
visitar igrejas, fora indagada pelo SENHOR, se ela não queria visitar essa igreja,
mas ela respondeu: “Não, aqui está muito sujo para mim!” E sentou-se com a
senhora Reckleben em um banco com as costas para a igreja. Repentinamente
levantou-se e disse para a senhora Reckleben: “Aqui eu não posso ficar sentada,
queima como fogo.” Nós outros estávamos de pé com o SENHOR diante da igreja.
Havia também uma atmosfera singular, solenemente sombria ao nosso redor – e
isso fora o fechamento do círculo de um acontecimento, por causa do qual o
SENHOR tivera de fazer esta viagem. Submersos em pensamentos, tomamos o
caminho de volta.
No almoço éramos então novamente uma alegre mesa redonda, pois era algo
bem especial poder almoçar com o Trígono. Imperava sempre uma grande
harmonia e irradiava tanto amor e bondade deles, o que nem é possível explicar
com palavras. O SENHOR disse que nenhuma viagem havia sido tão bela quanto
esta e o senhor Kovar recebeu um elogio especial pela sua função de guia turístico.
Como o SENHOR riu, quando o senhor Kovar narrou sobre seus passeios noturnos
que fazia, depois que nos despedíamos à noite do Trígono. Para todos nós foi um
período de verdadeiro relaxamento. Habitualmente, depois do café da manhã, Frau
MARIA e a senhorita IRMINGARD sentavam-se à beira do lago e nós, as outras
mulheres, fazíamos companhia a Elas. Contava-se e ria-se, pois Frau MARIA falava
sempre francamente; Ela era muitas vezes bem sincera. O SENHOR passeava nesse
meio tempo com os senhores no jardim e nós também gostávamos de ir até lá, pois
tudo sobre o que o SENHOR falava era para nós novo, significativo e instrutivo.
O último dia da nossa estadia no Hotel Fasano havia chegado. Queríamos fazer
ainda um passeio de barco pelo lago, pois o tempo estava maravilhoso e o lago
tranqüilo. Assim passeamos ao redor da ilha di Garda, uma maravilhosa
propriedade do duque Borghese, e fomos em direção da outra margem, onde
desembarcamos e fizemos um passeio. Nesse meio tempo, porém, havia se
formado uma camada de nuvens escura no horizonte, de modo que tomamos
imediatamente o caminho de volta. Pudemos agora assistir a um maravilhoso
espetáculo da natureza. Negra encontrava-se a camada de nuvens, elevando-se
diretamente da água à nossa frente, de modo que o lago e as nuvens se
confundiram. O lago estava ainda como um espelho e à nossa esquerda brilhava o
sol. Isto certamente foi uma saudação dos enteais para o Trígono, pois somente
quando havíamos novamente alcançado a margem, principiou uma forte chuva.
Frau MARIA estava visivelmente feliz por estarmos novamente na margem, pois
Ela havia se sentido muito inconfortável no barco, em recordação de seu tempo
como Kassandra.
Para que o Trígono pudesse ficar um pouco sozinho, procuramos um lugar
para nós em um pequeno terraço lateral do nosso hotel, onde o senhor Kovar já
quis juntar rapidamente algumas pequenas mesas. Nisso escapou-lhe um tampo de
mármore, que estivera solto sobre uma das pequenas mesas e quebrou. Triste ele
7. segurou os pedaços quebrados nas mãos, no exato momento em que o SENHOR
chegava e disse sorrindo: “Como Moisés com as tábuas das leis quebradas.”
Todos nós tivemos que rir. – O Hotel também possuía uma pequena orquestra,
mas os músicos não tocavam muito bem. Contudo, de repente, ficamos atentos,
pois uma música de Wagner chegou aos nossos ouvidos, e de forma tão bem tocada
como os músicos jamais haviam tocado antes. Era como se eles tivessem tomado
conhecimento, sobre quem estava presente e que o SENHOR gostava
especialmente da música de Wagner.
Assim, chegou a noite e com ela nossa refeição de despedida. Todos nós
estávamos tristes, por estes maravilhosos dias terem chegado ao fim e
encontrarmo-nos diante de nossa viagem de volta. Partimos bem cedo no dia
seguinte, logo depois do café da manhã. O tempo estava perfeito para viajar, um
pouco encoberto e fresco. Os enteais providenciavam sempre para o tempo certo e
o SENHOR também dissera uma vez: “Quem não percebe isto, como os enteais nos
saúdam por toda parte e como preparam tudo para nós, este é cego e surdo.” E
assim também era.
Do hotel nós ainda levamos um bom Bordolini e café para um piquenique, e
em Trento o senhor Kovar e eu ainda providenciamos algo complementar, de
modo que nós retornamos bem carregados com toda a sorte de maravilhas. Não
longe de Trento fizemos uma parada e, como estava bem fresco, o Trígono
permaneceu no carro e nós Os servimos. Tudo dava maravilhosamente certo e
fortalecidos prosseguimos, pois queríamos chegar à noite em casa. Jantamos em
Innsbruck e, a seguir, assistimos ainda a um filme e então tomamos o caminho de
casa. Com isso havia terminado essa maravilhosa viagem, a qual jamais esquecerei.
No dia seguinte, era um domingo, o SENHOR em companhia da senhorita
IRMINGARD veio inesperadamente à noite me visitar. Nós conversamos sobre a tão
bela viagem quando o SENHOR, de repente, dirigiu a pergunta a mim: “A senhora
sentiu alguma coisa quando nós estávamos em Sopra Gardone à frente daquela
igreja?” A senhorita IRMINGARD interrompeu e disse: “Sim, a senhora Westphal
disse que os sinos já estavam soando novamente.” O SENHOR continuou: “Lá,
naquele lugar, a senhora fora queimada uma vez como bruxa!” Eu ouvi do
SENHOR que no mesmo momento em que nos encontrávamos de manhã em
nosso passeio diante da igreja, onde rodeava-nos aquela atmosfera
tenebrosamente solene, a senhora Manz, a qual vivia igualmente na Colônia do
Graal, pôde simultaneamente receber todo o acontecimento de outrora de
forma fino-material. Isso fora para mim o cumprimento de minha profecia, que eu
havia feito naquela vida terrena, quando, no local diante da igreja eu tive de subir
na fogueira, e exclamei: “Quando o Filho do Homem estiver neste local para
dar o Juízo para os servos fiéis e infiéis da igreja, eu estarei ao Seu lado”. O
SENHOR disse ainda para mim: “A senhora esteve ao meu lado e o Amor também
estava presente!” Espontaneamente eu respondi então: “Por isso eu tive – eu pude
participar desta viagem.” Em seguida o SENHOR disse: “Não, a senhora teve de
fazer esta viagem junto, pois foi um fechamento de círculo para a senhora!” Depois
dessa conversa foi como se tivesse caído um peso extraordinário da minha alma.
No dia 18 de abril festejamos o aniversário do SENHOR, era um domingo.
Depois da devoção solene realizou-se uma seção de congratulação nos recintos do
Trígono. Cada um de nós foi, sozinho, até o SENHOR e deu-Lhe os parabéns, e Ele
tinha para cada um uma palavra bondosa. – No dia 19 de abril então a senhora
8. Berninger fez aniversário e era costume convidar o Trígono para o jantar. Eu tive a
grande felicidade de também ter sido convidada juntamente com a senhora
Reckleben. Foi novamente uma grande vivência para mim. O SENHOR contou sobre
seu internamento na Isle of Man pelos ingleses. No início de 1914 o SENHOR estava
na Inglaterra e ao irromper da guerra ainda ficou livre por um bom tempo, pois ele
possuía bons conhecidos. Depois, no entanto, as coisas se agravaram mais e o
SENHOR foi levado a um campo de internamento. O campo era muito grande e o
tratamento muito ruim. Os melhores cozinheiros de muitos países estavam
igualmente internados lá e eles preparavam muitas vezes uma comida muito boa, já
que muitas pessoas internadas recebiam pacotes de casa. Do contrário, teria sido
muito ruim com as rações que foram distribuídas. Um pão por semana, de manhã e à
tarde chá e ao meio-dia uma refeição bem simples. Devido a uma profunda intuição o
SENHOR jamais tomou chá e um dia Ele leu em um jornal inglês que algo era
adicionado ao chá, para enfraquecer os homens. Depois de Seu retorno para a
Alemanha o SENHOR tentou publicar esse fato em um jornal, contudo, nenhum jornal
se dispôs a fazê-lo. Pelas demais pessoas internadas o SENHOR fora muito respeitado
e amado, e quando havia desavenças, então Ele era sempre chamado como árbitro.
A vida na Montanha nem sempre era fácil e a mudança para uma nova pessoa
exigia muito reconhecimento e compreensão. Muita coisa eu não sabia, já que vivia
há apenas pouco tempo lá, mas sempre o Trígono estava atrás de mim e sempre a
senhora Illig aparecia no momento certo, quando outro portador da Cruz me
abordava em alguma coisa que não devia acontecer. Na escola das meninas, por
exemplo, havia coisas que não estavam de acordo com a vontade de Frau MARIA e
também havia algumas outras coisas que não andavam de forma exemplar, como,
na verdade, isso deveria ser uma evidência na Montanha. Todos os moradores da
Colônia haviam vindo por sua própria solicitação, para poderem viver na
proximidade do SENHOR e para auxiliá-Lo na grande modificação, de formar o
novo ser humano. E mesmo assim constatou-se em pouco tempo, que alguns
acreditavam que justamente neles não havia necessidade de mudança.
Nesse ínterim chegara o verão, uma nova viagem estava iminente. Também
desta vez eu pude estar junto. O senhor Deubler dirigia novamente o carro do
Trígono. Kurt Halseband era o chofer do segundo carro, no qual a senhora
Reckleben e eu estávamos. O senhor Laute era acompanhante de viagem. No dia 28
de julho, cedo, às 6 horas, partimos em direção ao Arlberpaß e pouco antes de
Feldkirch, o senhor Schöneberger e o senhor e a senhora Kaufmann de Straßburg
vieram de carro ao nosso encontro. Houve uma cordial saudação e juntos fomos
então para Staad no lago Bodensee, onde fora reservado o almoço no hotel
“Weißes Rössel”. Era um pequeno hotel idilicamente situado com um belo jardim,
diretamente junto ao lago. Tudo fora preparado com muito amor, a comida era
muito boa e a sopa recebeu um elogio especial do SENHOR. Nós almoçamos no
jardim, sob sol irradiante, e quando, aos poucos, ficava muito quente, vinham de
fato algumas nuvens flutuando, presenteando-nos com uma sombra refrescante.
Foi uma refeição alegre e feliz.
Depois da refeição seguimos logo para St. Gallen, onde diversos portadores da
Cruz foram visitados e todos se encontraram então na casa dos Schönebergers
para uma grande mesa de café. Todas as senhoras presentes dividiam entre si os
trabalhos ocasionais e assim o trabalho para a senhora Schönenberger não foi tão
desgastante. Depois do café, o SENHOR e os senhores Laute e Schönenberger
9. retiraram-se para conversarem, Frau MARIA e a senhorita IRMINGARD
conversavam com nós outros e uma parte das senhoras suíças ajudava a lavar a
louça. A hora da partida chegou logo e fomos adiante até Arborn à casa dos
Eisenbeiß. Lá o alojamento para o Trígono e para a senhora Reckleben fora
festivamente preparado, também um jantar em conjunto para todos nós, contudo,
nós outros não sabíamos onde iríamos pernoitar. O senhor Schöneberger
providenciou mais tarde o nosso alojamento no hotel Schiff em Rorschach.
A comida estava excelente, a conversa era em geral conduzida pelo casal
anfitrião, o que lamentávamos, pois para nós uma conversa do SENHOR, de Seu
elevado ponto de vista, era sempre um grande presente. Depois da refeição ficamos
ainda reunidos à vontade por algum tempo e Frau MARIA falou, entre outras
coisas, sobre uma encarnação anterior da senhora Eisenbeiß.
Na manhã seguinte, todos nós fomos para St. Gallen. Lá visitamos a igreja de
convento e Frau MARIA percebeu logo a grande limpeza que imperava ali. A igreja
também possui a Cruz isóscele na ponta da torre. Nós ainda fomos passear no
belíssimo parque municipal e então seguimos adiante para Herisau, onde éramos
aguardados pelo casal Schöneberger para o almoço. Houve novamente uma mesa
farta e de novo pudemos apreciar a companhia do Trígono.
Depois da refeição, seguimos adiante para Zurique. Frau MARIA e a senhorita
IRMINGARD foram à senhorita Schärer para lavar o cabelo, pois ela era portadora
da Cruz. O SENHOR havia seguido à frente até os Gieses, onde todos fomos
convidados para um café. Na casa dos Gieses era realmente harmônico e agradável
e todos se sentiram bem. No hotel “Eden au Lac”, onde haviam sido reservados
quartos para todos, houve então um verdadeiro banquete. Tudo estava preparado
da melhor forma e todos nós percebemos o amor previdente, que havia imperado
aqui, diferenciando-se da Casa dos Eisenbeiß. Muitos portadores da Cruz de
Zurique e dos arredores também participaram do banquete. A seguir fomos
novamente assistir a um bom filme e depois ainda fomos beber algo numa bela
lanchonete à beira do lago de Zurique. O SENHOR bebeu um copo de cerveja e
alegrava-se muito com tudo. Os portadores da Cruz de Zurique ainda nos levaram
até o hotel, onde nos despedimos alegremente deles.
Na manhã seguinte fomos com o Trígono até a loja do senhor Giese, na rua
Bahnhofstraße. Ele tinha uma loja de antiguidades. Na vitrine da esquina da
mesma, decorada com muito bom gosto, havia uma Mensagem aberta e todos os
dias se virava uma página da mesma. Vieram ainda muitos portadores da Cruz de
Zurique até ali, para cumprimentar o SENHOR. Para cada um Ele tinha um tempo
para conversar e para cada um Ele tinha uma palavra bondosa. Podia-se
notar como as pessoas O amavam e veneravam. Então fomos até a igreja Zürich-
Enge, após cuja visitação fomos até o parque Belvoir, para darmos ainda um
passeio. Almoçamos então novamente no nosso hotel; desta vez a mesa estava de
novo menor e pudemos tomar o cafezinho na sala do hotel. Falou-se novamente
sobre encarnações, mas Frau MARIA ficou calada, apesar do SENHOR perguntar-
lhe algumas vezes a respeito. O Trígono visitou ainda uma exposição de
automóveis e, em seguida, as portadoras da Cruz que estavam empregadas no
Buffet da estação de trem. Foi impressionante o fato de o Trígono não esquecer
ninguém por ocasião desta visita em Zurique.
10. De Zurique seguimos para Mühlheim. Lá o senhor Kaufmann possuía uma
gráfica, onde foram editadas as revistas “Die Stimme” (A Voz) durante o ano de
1937. Nós pudemos examiná-las, o que foi muito interessante. Em seguida nos
sentamos numa mesa de café, que colocou na sombra tudo o que havíamos
vivenciado até agora. Apesar de não estarmos com fome, a oferta era tentadora
demais e tudo o que estava sendo ali ofertado tinha um sabor maravilhoso. A
senhora Kaufmann queria ficar servindo, mas Frau MARIA disse: “Senhora
Kaufmann, sente-se ao meu lado.” A senhora Kaufmann ficou sem saber o que fazer
e eu sussurrei no seu ouvido:
“Sente-se, eu faço tudo.” E quando cheguei com uma travessa para o SENHOR,
Ele disse bondosamente sorrindo: “Senhora Westphal, a senhora também sabe
fazer isso?” Eu ouvi várias vezes tais pequenas observações do SENHOR e admirei-
me com isso. Também aqui havia uma atmosfera solta e alegre.
Quando, então, voltamos de Mühlheim para Arborn, à casa dos Eisenbeiß, não
havia ninguém ali para recepcionar o Trígono. A senhora Kirsteiner veio da
cozinha e pediu desculpas pela senhora Eisenbeiß, que ainda estava se arrumando.
Por fim apareceu o senhor Eisenbeiß e conduziu o Trígono e a senhora Reckleben
ao seus quartos. Eu pude me refrescar no quarto da senhora Reckleben. Os
senhores que estavam nos acompanhando trataram novamente de nosso
alojamento. Ajeitamo-nos e fomos com o SENHOR e a senhorita IRMINGARD ao
belíssimo jardim. Por fim, também aparecera a senhora Eisenbeiß e esperamos por
Frau MARIA, contudo ela não vinha e não vinha. A senhora Eisenbeiß ficara
visivelmente nervosa, pois suas trutas iriam queimar. Por fim, depois de meia hora
Frau MARIA apareceu... em trajes de viagem. Havia uma certa tensão no ar e
parecia haver uma pressão sobre todos nós. A comida estava novamente excelente,
como na primeira noite. Separamo-nos bem cedo, depois de termos feito ainda um
pequeno passeio à beira do lago. Por meio do empenho do senhor Kirsteiner, o
senhor Kurt Halseband e eu obtivemos um quarto no hotel Grauer Bär in Arborn e
o senhor Deubler e o senhor Laute puderam pernoitar na casa dos Kirsteiner.
No dia seguinte, às 9 horas, o ponto de encontro foi na casa dos Eisenbeiß,
deveríamos iniciar a viagem de volta. O senhor Schöneberger, que devia retornar
conosco, não apareceu na hora marcada. Já eram nove e meia, e em resposta a um
telefonema ele disse que ainda não podia vir, pois ainda havia pacientes na sala de
espera. Então partimos sem o senhor Schöneberger. Esse fato desagradável não foi
um bom presságio para este dia de viagem. Em Feldkirch, onde o Trígono queria
visitar alguém, só pediram para que aguardassem. Passou um tempo relativamente
curto e o Trígono voltou e deveríamos continuar a viagem. Mas, oh, a senhora
Reckleben e o senhor Kurt Halseband haviam saído nesse meio tempo para
comprar alguns presentes. Então tivemos primeiro que procurá-los. Felizmente
logo os encontramos em uma loja, mas até que eles pagassem e recebessem seus
pacotes, passou um bom tempo. Foi uma sorte, o fato de só um caminho conduzir
ao Arlberg. Então saímos em disparada atrás do Trígono. Por longo tempo não
conseguimos alcançá-los e só os encontramos pouco antes do desfiladeiro do
Arlberg, sentados não longe da estrada, fazendo um piquenique. Sentamo-nos na
proximidade e também comemos um pouco. O Trígono estava gélido e não falou
uma palavra conosco. Então seguimos viagem em linha reta até Innsbruck.
Contudo, também nessa viagem perdemos o carro do Trígono de vista – apesar da
senhora Reckleben e eu termos prestado bastante atenção, porque os senhores
11. choferes dirigiam em seu estilo teimos, em vez de delicadamente esperarem um
pelo outro. Quando, então, descíamos a rua Theresienstraße em Innsbruck, o carro
do Trígono já viera ao nosso encontro, mas ele estava vazio. O senhor Deubler
simplesmente passou por nós e não sabíamos onde o Trígono estava. Refletimos,
procuramos em um cinema por Eles, mas tudo fora em vão. De repente, algo me
iluminou e disse: “Eu sei onde o Trígono está.” Eu fui com o senhor Laute ao hotel
Theresia e lá, no jardim, estava o Trígono sentado. O senhor Laute retornou
rapidamente para buscar a senhora Reckleben e eu fui muito feliz em direção à
mesa do Trígono. Mas como Frau MARIA estava brava. Eu ainda nunca a havia visto
tão furiosa. “O que há convosco, por que não existe harmonia entre vós?” Foi neste
sentido que Frau MARIA censurou! O SENHOR estava sentado ao lado e não disse
nenhuma palavra. Eu fiquei calada angustiada, pois eu não podia dizer que os
senhores não haviam se sintonizado um com o outro, mas sim cada um agira por si
próprio, sem consideração. Pouco antes de Innsbruck então também o senhor
Schöneberger havia nos alcançado, de modo que nos sentamos novamente juntos
no jardim do hotel Maria Theresia para um café. Em seguida fomos a um cinema,
contudo, estávamos muito abatidos pelo fato de Frau MARIA estar tão brava
conosco, enquanto o SENHOR, em Sua grande bondade, não disse uma palavra.
Enquanto estávamos no cinema, despencou uma forte tempestade lá fora, e
quando estávamos novamente ao ar livre, tudo também estava esquecido pelo
Trígono e Eles estavam bondosos como sempre. Assim terminou esta viagem.
A viagem ao Lago de Garda fora tão bela, havia transcorrido de forma tão
harmoniosa, já que ninguém havia colocado uma vontade própria em primeiro
plano. Na viagem à Suíça mostraram-se alguns indícios pouco belos de uma
vontade própria sem consideração, e atrapalharam sensivelmente a harmonia do
grupo. Foi, por assim dizer, o início do fim, pois a maioria dos portadores da Cruz –
discípulos e apóstolos – que estavam conosco e que haviam vivido na Montanha ou
na Suíça, abandonaram o SENHOR, sim, alguns deles tornaram-se mais tarde
inimigos. O único que permaneceu fiel foi o discípulo Giese de Zurique.
Seguiram-se, então, apenas decepções sobre decepções para o SENHOR. Os
discípulos e apóstolos que haviam jurado fidelidade ao SENHOR, que deviam
formar o círculo ao redor Dele, O abandonaram. Até o Natal de 1934 eles
mantiveram a fidelidade, de modo que o SENHOR pôde revelar-se como
IMANUEL. Mas então neles elevou-se a arrogância, consideravam-se como
escolhidos e as trevas já se aninhavam em seu meio e destruíram o laço de
fidelidade que deveriam manter. Já em 1937, quando eu cheguei na Montanha,
algumas coisas já me chamaram a atenção, coisas que eu não esperava de
discípulos. Contudo, todas as noites o SENHOR visitava esses discípulos, para
apoiá-los e fortalecê-los. Contudo, não entendiam isso e gabavam-se ainda com
isso. Como o SENHOR deve ter sofrido. ELE que sempre exerceu tanta
generosidade para com as insuficiências de Seu ambiente. Um pequeno exemplo:
no Natal de 1937 veio meu marido para a festa de Natal na Montanha. Ele queria
alugar na Montanha o carro que habitualmente buscava os hóspedes na estação de
trem de Schwaz, para ir com sua família até Innsbruck. Perguntei sobre isso na
administração e comunicaram-me que isso não seria mais possível, pois estariam
chegando hóspedes. Até Schwaz poderíamos ter ido junto a qualquer momento.
Pouco tempo depois eu fui chamada pelo SENHOR. ELE havia sido informado do
nosso desejo, e como a realização deste não fora possível por meio da
12. administração, ELE me ofereceu um de seus próprios carros. Isso causou uma
profunda impressão em mim, o fato DELE querer realizar-nos esse desejo. Assim
era ELE sempre. Por ocasião desse encontro percebi que o SENHOR estava muito
triste. ELE falou comigo sobre as grandes decepções que ELE sofria devido aos
Seus portadores da Cruz.
Quando a Solenidade da Estrela Radiante de 1937 se aproximava, a última
Solenidade que o SENHOR celebrou na Montanha, nós, moradores da Montanha,
tivemos que nos inscrever em uma lista. As últimas palavras que o SENHOR falou
foram: “Agora ide e vivenciai. EU não tenho nada mais para vos dizer.”
Depois da Solenidade eu pude me mudar para a residência dos Halsebands, a
qual já estava vazia há um bom tempo. O Trígono viera a mim para inaugurar a
casa e também a senhora Berninger estava junto. Foi uma bela noite. O SENHOR
falou de Seus planos, de como ficaria um dia a Montanha quando o Burgo do
Graal terreno estivesse de pé.
Em fevereiro de 1938 houve então novamente um passeio até Innsbruck e em
seguida uma mesa de café no hotel Kreid, onde o SENHOR gostava de ir. Antes
foram feitas grandes compras para a Colônia. O SENHOR falou novamente sobre o
futuro, de Suas viagens e que iriam juntos os portadores da Cruz, para os quais
havia lá um fechamento de círculo. Nessa ocasião ELE disse para mim: “A senhora
também gostaria de ir novamente junto?” Nesse momento eu não percebi nada
Nele de todas as decepções. ELE estava bondoso como sempre.
Então veio o dia 12 de março de 1938. Voltei mais tarde do almoço para a
Colônia. Não se via nenhum dos moradores da Montanha e quando me aproximei
da Casa do Graal, algo me obrigou a olhar para cima. Então eu vi o SENHOR de pé
na sacada, imóvel, olhando para o vale. Foi abalador ver a figura solitária e o
SENHOR certamente sabia o que ainda Lhe aguardava naquele dia! À tarde, então,
eles vieram, a AS *(NT: nacionais socialistas – tropa política, uniformizada e armada
de luta, membro da NSDAP = Partido dos Trabalhadores Alemães Nacional-
Socialista), e levaram o SENHOR em prisão preventiva. Foi de cortar o coração!
Alguns moradores, entre eles o senhor Vollmann, Emil Siffrid, o senhor Fritsch e
também o senhor Swarovski foram imediatamente para Innsbruck, para buscar o
SENHOR. Eles foram mantidos durante a noite lá, contudo, foram libertados
novamente no dia seguinte, com exceção do SENHOR. Um ou dois dias mais tarde o
senhor Siffrid disse-nos que deveríamos ouvir o discurso que Hitler faria em
Innsbruck. Contudo, Hitler mal conseguiu falar, seu discurso foi fraco e ele recebeu
poucos aplausos. No dia seguinte fora publicado no jornal que ele estaria com uma
dor de garganta e mal conseguira falar. O verdadeiro motivo, porém, era que ele se
encontrava na irradiação do SENHOR e por isso não pôde falar.
Nos dias subseqüentes a SA veio então à Montanha e decretou prisão preventiva
a todos os moradores da Montanha. Frau MARIA e a senhorita IRMINGARD tiveram
de deixar sua casa e foram alojadas nos recintos do Trígono. Os guardas da SA
ocuparam o escritório e fizeram barulho lá até tarde da noite. Em cima, no
primeiro andar, estavam as Damas. A senhora Illig e a senhora Reckleben ficaram
sempre junto delas fazendo companhia. Nós, das casas em série I, também tivemos
que deixar nossas residências e alojar-nos nas casas em série II ou onde quer que
houvesse lugar. Os homens foram todos colocados num acampamento em massa,
erigido no local onde funcionara antes a escola do Graal. A SA buscava junto a nós
13. tudo que eles precisavam para preparar lá embaixo, em Vomp, alojamentos para
eles: tapetes, móveis, máquinas de escrever, enfim, tudo o que poderia ser
carregado. Ameaçaram Frau MARIA com uma pistola, para que ela entregasse
suas jóias. Também os carros foram confiscados. Quando íamos tomar as refeições
na casa da escola, um homem da SA marchava à nossa frente com uma arma e outro
nos seguia. A correspondência não funcionava de jeito nenhum, estávamos isolados
de qualquer contato. Como eu era americana, não mexeram em minhas coisas e
assim pude conservar e guardar comigo muitas coisas, o que não devia cair nas
mãos da SA, pois a SA revirava tudo o mais, principalmente em busca de armas,
para ter uma evidência contra nós. Mas não encontraram nada.
Nos primeiros dias de nossa prisão preventiva veio meu irmão, de Viena, para
a Montanha. Ele se encontrava em uma viagem de negócios e como também
possuía a nacionalidade americana, tinha mais liberdade do que nós. Ainda viviam
diversos estrangeiros na Montanha, tchecos, holandeses e ingleses e todos nós
escrevemos para nossos consulados e embaixadas, a fim de apresentarmos queixas
contra a prisão preventiva. Meu irmão pôde levar essas queixas juntamente com
suas próprias correspondências, já que ele não fora revistado. Na noite anterior
havíamos combinado todo o necessário com ele.
No dia seguinte, eu fui com ele, disseram-nos no portal, que deveríamos
apresentar-nos à SA de Vomp, também cada carro que descia da Montanha ou que
subia para lá, tinha que apresentar-se lá. Também fizemos isso, – a mim,
pessoalmente, fora me dada uma mulher nazista como escolta. Meu irmão e eu não
iríamos poder conversar nada mais. Felizmente tudo já havia sido combinado.
Depois da partida do meu irmão, a minha escolta e eu subimos à Montanha. A
mulher nazista estava bem curiosa e fez perguntas ardilosas. Entre outras coisas
ela perguntou se na Montanha poderiam morar negros e judeus. Eu ouvi então
minha voz, que disse: “A senhora pode proibir um chinês de alegrar-se com uma
flor?”
Mais tarde veio uma nova ordem referente ao dinheiro estrangeiro. Todos
deveriam entregá-lo, ou seja, trocá-lo, sob ameaça de pena de morte. Como eu
também tinha dinheiro, apesar de não ser meu, eu o registrei. Eu tive de ir
novamente para Innsbruck, o que devia ser avisado no quartel da SA. Quando da
portaria aqui em cima ligaram para baixo, desligaram sem rodeios, sem dar
permissão. Contudo, o homem da AS, que havia feito a ligação, virou-se para mim e
disse:
“Se a senhora me prometer não empreender nada contra mim, eu a deixarei ir
sob minha responsabilidade.” “Naturalmente, posso prometer-lhe isso”, respondi.
Ele mandou chamar um carro, meu filho e eu pudemos subir nele e seguir sem
termos de parar embaixo. Simplesmente passamos direto. No caminho para
Innsbruck, foi como se um filme passasse à minha frente e foi-me mostrado o que
deveria fazer.
Meu primeiro caminho levava ao advogado que defendia os interesses da
Montanha. Tudo transcorreu às mil maravilhas e pude tratar de tudo com ele. Ele
também se dispôs a trocar o dinheiro estrangeiro e indicou-me então o caminho
exato, para que eu pudesse chegar para ter uma conversa com o SENHOR. Segui
suas dicas de forma precisa e todos os caminhos aplainaram-se para mim, também
o meu caminho até o SENHOR. ELE veio a uma pequena sala, onde eu havia ficado
14. esperando, e naturalmente Ele se encontrava triste. Um guarda também havia
ficado na sala, de modo que não pudemos falar nada de especial, eu apenas pude,
por meio dessa conversa, estabelecer uma ligação com Frau MARIA e relatar a Ela
como o SENHOR estava. Eu levei para o SENHOR duas garrafas de seu vinho
preferido, mas não sei se ELE também as recebeu. Eu mesma estava, naturalmente,
sentido-me bem oprimida por todas essas coisas horríveis que estavam
acontecendo. Havia ficado bem tarde, quando retornamos. Também comprei um
grande maço de cigarros para o homem da SA lá de cima, o qual lhe dei por ocasião
do nosso retorno. Então ouvi seu comentário na Montanha: “Ela é nossa inimiga e
presenteou-me com cigarros!” – No dia seguinte, o advogado veio até Frau MARIA
e não demorou muito até que a SA se retirasse novamente. A assombração havia
passado e eu acho que as cartas de queixas haviam conseguido seu objetivo.
As semanas seguintes transcorreram de forma extremamente simples, já que a
SA também havia levado todo o dinheiro. Meu irmão sabia disso e antes dele ir
novamente para a América, veio mais uma vez até a Montanha e trouxe dinheiro.
Em dezembro de 1966 meu irmão falecera em Munique. Ele estava em uma
viagem de negócios. Em Hamburgo, na nossa lápide familiar, ele teve um
sepultamento do Graal, apesar dele não ter sido selado.
Uma expressão singular oriunda dos arredores da Montanha ainda merece ser
aqui mencionada. Em uma ida até Schwaz foi-me perguntado se eu poderia levar
no carro a velha camponesa Jaud, que também precisava fazer compras lá embaixo.
Como eu a conhecia bem, dispus-me a fazê-lo e, no caminho, ela disse de repente:
“A senhora sabe, senhora Westphal, JESUS tinha um Judas perto de si! O SENHOR,
porém, muitos Judas!” Quão verdadeiras e amplas eram essas palavras, mostrou-se
mais tarde em toda sua tragicidade. —
Junho havia chegado e com ele a temida SS *(NT: organização nacional
socialista – polícia nazista ) para a Montanha. Agora viera a ordem de que dentro
de dois dias todos nós teríamos que deixar a Montanha, mas ainda demorou 4
semanas até que o último morador deixasse a Colônia. O chefe superior da SS era
um homem muito fino; os moradores da Montanha obtiveram durante esse
período os cuidados da SS, as crianças receberam frutas e chocolate de presente,
eles eram muito prestativos. Também as ordens não eram sempre executadas por
ele, assim como a ordem de que todos os livros, que estavam armazenados na
Montanha, devessem ser triturados. Mas o que fez o dirigente da SS? Mandou abrir
todas as caixas e anunciou: “Quem quiser pegar livros, que os peque para si!”
Naturalmente nós pegamos tantos quantos pudemos, mesmo os homens da SS vieram
e saíram com muitos livros embaixo dos braços. Muitos começaram a ler e
reconheceram a Mensagem. Os suíços tinham oferecido uma quantia de dinheiro ao
governo alemão para que liberasse os livros, mas eles deveriam ser imediatamente
transportados para a Suíça neutra. Lembro- exatamente como estávamos sentados
com ambas as Damas e algumas portadoras da Cruz em Innsbruck e discutíamos
como deveríamos arranjar dinheiro. Apesar de tudo conseguimos e uma entre nós até
empenhou seu violino para poder ajudar.
Logo quando os da SS apareceram na Montanha e nos deram a entender que
todos deveriam deixar a mesma, pois seria instalado ali um local de treinamento,
Frau MARIA pediu ajuda ao discípulo Müller-Schlauroth. O senhor Müller era um
alto membro do partido. Em uma conversa com o SENHOR, ele havia expressado sua
15. intenção de deixar a NSDAP *(NT: NSDAP=Partido dos Trabalhadores Alemães
Nacional-Socialista ). Contudo, o SENHOR aconselhou-o a ficar, com a observação, de
que um dia no interesse do Graal poderia ser necessário, ter um ou outro
representante nessa organização. Agora havia chegado o momento! O senhor
Müller veio imediatamente. Frau MARIA e a senhorita IRMINGARD foram as
primeiras que tiveram de deixar a Montanha; a despedida foi de cortar o coração.
Contudo, o senhor Muller-Schlauroth ficou fielmente ao lado delas e aplainava os
caminhos; também os móveis do Trígono puderam ser transportados. Frau MARIA
e a senhorita IRMINGARD ficaram hospedadas a princípio no hotel Theresia em
Innsbruck. Elas nunca estavam sozinhas. A senhora Reckleben e sua filha estavam
sempre com Elas. Mais tarde as Damas foram para um hotel em Hungerburg, pois a
liberação do SENHOR estava se estendendo e eu ouvi que Elas também moraram
na casa das senhoras holandesas na montanha.
O senhor Müller trabalhou ininterruptamente na libertação do SENHOR da
prisão preventiva, o que, porém, só conseguiu em setembro de 1938, por meio de
sua garantia pessoal. O SENHOR morou então com Sua família na propriedade
Schlauroth sob a proteção do senhor Müller. Alguns meses mais tarde eles se
mudaram então para Kipsdorf no Erzgebirge, para a propriedade do discípulo
Giesecke, onde o SENHOR deixou a Terra em 6 de dezembro de 1941, deixando
seus adeptos e amigos em profunda confusão.
Nesse meio tempo a Colônia do Graal foi se tornando cada vez mais vazia. Os
nazistas ofereceram a alguns moradores da Montanha, para que ficassem lá em
cima e trabalhassem para eles, contudo eles teriam de abjurar do SENHOR. Mas
ninguém fez isso, apesar de muitos não saberem para onde deveriam ir. O senhor
Halseband e o senhor Deubler foram os primeiros que abandonaram a Montanha.
Também não era mais a mesma coisa, pois mal o SENHOR havia deixado a
Montanha, formaram-se também dois grupos. Um incluía os fiéis, o outro, aqueles
que abandonaram o SENHOR. Uma tristeza indescritível tinha se apoderado de nós,
pois ninguém conhecia o desenvolvimento que as coisas do Graal tomariam. E
quando então o SENHOR deixara a Terra prematuramente, ninguém sabia o que
fazer, nós havíamos nos tornado apátridas.
Na época da dissolução da Montanha meu marido também esteve novamente
ali. As crianças e eu nos mudamos para a Suíça, onde as crianças passaram a
freqüentar o Instituto Rosenberg em St. Gallen. Meu marido teve que voltar para a
América. Em 1939 ele veio novamente para a Europa, e pensava que a guerra logo
terminaria. No outono de 1942 tivemos então que voltar para a América, já que
surgiram grandes dificuldades, pois não recebíamos mais dinheiro de lá. Os
contatos findaram e só era possível ainda estabelecer contato através do
Departamento de Estado de Washington. Tudo era uma grande aventura e eu
agradecia a DEUS, do fundo do coração, por cada noite que sobrevivíamos. Pouco
antes de Hitler invadir a França, havíamos viajado. Tivemos que esperar quatro
semanas em Lisboa e devíamos pegar o avião, mas viajamos de volta, por fim, com
muitas outras pessoas em um pequeno navio português. Chegamos bem em
Baltimore. Uma nova vida iniciou-se. Não se notava nada da guerra, só pelo fato de
meu filho ter sido recrutado um ano mais tarde para a Marinha. Ele foi para o
maior navio de guerra, o “North Carolina”, e sobreviveu à guerra.
16. Todos nós morávamos dispersos, separados, sem orientação e organização e
diretrizes, e somente quando Frau MARIA conseguira anular o confisco da
Montanha, é que os fiéis puderam voltar e a Colônia do Graal voltou a viver.
Também Frau MARIA teve de experimentar muitas decepções e muitas vezes
ela criticou a presunção dos portadores da Cruz, pois Ela queria continuar de
forma correta a obra iniciada. Contudo, nós, os mais antigos, havíamos co-
vivenciado na época do SENHOR como os mais elevados convocados haviam
falhado, não sustentando a magnificência do SENHOR no corpo terreno e também
como o círculo, que deveria proteger e apoiar o SENHOR, rompeu-se, dando início
a uma corrente de sofrimento, inimizade e perseguição, não apenas pelos nazistas,
mas também pelos adeptos de outrora, por organizações hostis e coisas
semelhantes. Quando Frau MARIA então adoeceu e encontrava-se no hospital em
Innsbruck, eu pude visitá-la uma vez. Com lágrimas nos olhos ela me perguntou:
“Senhora Westphal, será que as pessoas realmente gostam de mim?” – Também ela
não confiava mais nos seres humanos!
E hoje, como estão hoje as coisas? Muitas, muitíssimas coisas se modificaram.
Contudo, também à senhorita IRMINGARD devemos um grande agradecimento,
por ela ter assumido a difícil e penosa tarefa de continuar a obra do SENHOR. Uma
nova geração surgiu, ela mostra outras formas de pensar, tem outras idéias, outros
planos. Mas a Mensagem “NA LUZ DA VERDADE” está aí! Ela vale, inalterada, – para
todas as gerações – por toda a eternidade! De acordo com ela temos que nos
orientar, de acordo com os valores eternos, não de acordo com o breve e
defeituoso agir humano! Que cada um de nós peça diária e insistentemente por
energia e força, para servir em fidelidade ao SENHOR e à Sua Obra através de um
incansável atuar! O relógio universal segue imperturbavelmente seu rumo e uma
hora o seu badalar nos chamará para o Juízo – peçamos por força, para que
estejamos preparados.