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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

          Interdisciplinaridade e
    Processo Seletivo para a Graduação:
         da influência inevitável à
            interação desejável
            Prof. Ricardo Gauche – IQ/UnB
           Palestra 10 - Auditório César Lattes
                10/12/2010 (sexta-feira)
Universidade de Brasília




 UnB
                              Prof. Ricardo Gauche
Divisão de Ensino de Química – Instituto de Química
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
Seleção para Ingresso na Universidade
Seleção para Ingresso na Universidade

         Um pouco da história
               (COSTA, 1995)

1911 – Exame de Admissão
        Reforma Rivadávia
         Decreto N.° 8.659 - de 5/4/1911

             *Art. 6.°
             *Art. 64 e seguintes
Reforma Rivadávia
Decreto N.º 8.659 – 5/4/1911
Art. 6.º – Pela completa autonomia didática
 que lhes é conferida, cabe aos institutos a
 organização dos programas de seus cursos,
 devendo os do Colégio Pedro II revestir-se
 de prática e libertar-se da condição
 subalterna de meio preparatório para as
 academias.
 (grifo nosso)
Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995)
1915 – Exame Vestibular
         Exame de saída
         Reforma Carlos Maximiano
                  Decreto N.° 11.530 - de 18/3/1915
                  *Art. 77 e seguintes
1925 – Reforma João Luiz Alves e Rocha Luz
         Exame de ingresso – 1925
          acentua-se o caráter
          “seletivo-discriminativo”
                        (numerus clausus)
Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995)
1940/1960
  aumento gradativo e considerável de
    candidatos
  carência de vagas
  realização de exames sucessivos para a
    mesma instituição...
Década de 1950
  cada instituição organizava seus
    exames vestibulares, por meio de provas
    discursivas, provas escritas e provas orais
Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995)
Escola Paulista de Medicina
 1953 – introduz um
           “teste de inteligência”
 1954 – passa a adotar, pela primeira vez, o
          sistema de provas objetivas
Década de 1960
 crescimento acentuado da demanda às
   escolas superiores
   100.000 matrículas em 1960 para
        mais de 800.000 em 1973
Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995)

Crescimento da demanda
    →modificações na forma de seleção
 aboliram-se as provas orais
 adotaram-se, em grande escala, os
    chamados testes objetivos, que, por meio
    de leitura mecânica, via computador,
    podiam ser corrigidos com precisão e
    rapidez, além de atenderem os requisitos
    de validade e fidedignidade exigidos pela
    teoria das medidas educacionais
Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995)


1962 – Parecer CFE-58/62
  estabelece-se a natureza classificatória do
    vestibular
1964
  realiza-se, em São Paulo, o primeiro
    concurso vestibular unificado

Década de 1960 – últimos anos...
 crise dos excedentes
Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995)

1971 (Decreto N.° 68.908/71)
  convalidou a natureza classificatória
    do vestibular, que passou a ser
    unificado, resolvendo o problema dos
    excedentes
1977 – (Decreto N.° 79.298/77)
  exigência de um mínimo (discutível)
    de conhecimentos, introdução da prova
    de redação
Década de 1980
 Desunificação do vestibular
Seleção para Ingresso na Universidade e o
processo ensino-aprendizagem...
aumento gradativo e considerável de
    candidatos, carência de vagas...
Surge a indústria dos cursinhos
  Entende-se a chamada indústria dos cursinhos como a
  interessada meramente no sucesso comercial oriundo
  do eficiente adestramento para a realização de provas
  de vestibular, sem qualquer compromisso com a
  qualidade do processo educativo, embora influencie na
  produção de materiais didáticos e no sistema
  instrucional utilizado pelo professor em sua atuação no
  contexto escolar (GAUCHE; TUNES, 1999).
       GAUCHE, R. ; TUNES, E. O professor, a indústria dos cursinhos, a universidade e as perspectivas de inovação no
       processo educacional. Revista de Educação AEC, Brasília, 113: 26-34, out/dez. 1999.
Influência inevitável... e negativa...

Nos livros didáticos
     Conteúdos
     Estruturação
Na dinâmica escolar
     “frentes”
     adestramento
     avaliação

   Influência inevitável...
          mas que se tornou positiva!
                   Uma experiência na UnB
CESPE UnB
A construção de
uma proposta...


14-15 ANOS!!!
Apresentação
Programa de Avaliação Seriada (PAS) da
Universidade de Brasília

• forma de integração entre os sistemas de
educação básica e superior, que inclui a seleção
dos futuros estudantes universitários de modo
gradual e sistemático.

• acesso não é o produto de um único e episódico
exame seletivo, mas a culminância de um
processo que se desenvolve ao longo do ensino
médio.
PRINCÍPIOS
ORIENTADORES
Pressupostos do PAS
Os sistemas de acesso à Universidade
 têm uma influência inegável no ensino
 médio, tanto no conteúdo ministrado
 quanto no seu enfoque epistemológico.
 Os vestibulares têm privilegiado o
 adestramento, o ensino livresco,
 fragmentado, alienante e anacrônico, e
 a memorização mecânica.
A influência exercida pelo processo
 seletivo pode ser positiva, se houver
 convergência entre o sistema de
 acesso e os objetivos próprios do
 ensino médio, como a formação da
 cidadania, a preparação geral para o
 trabalho e o desenvolvimento de
 competências e habilidades.
Alterações nos sistemas de acesso
 exigem também mudanças no eixo de
 decisão quanto ao estabelecimento da
 forma de avaliação e dos conteúdos
 programáticos, tornando necessária a
 participação efetiva dos professores do
 ensino médio, ao lado dos da
 Universidade.
Voltando um pouco no tempo...
• Diálogo com os professores do ensino
  médio, no processo de integração dos
  sistemas de educação básica e superior
  objetivado pelo PAS/UnB:
  – início com a criação, em 1995, dos comitês
   ad hoc, que foram encarregados de elaborar
   as propostas dos, à época, conteúdos
   programáticos das diferentes disciplinas
   nas quais se pautariam as provas do
   Programa, respeitando o papel intrínseco da
   escola básica.
• Em 1998 – reorganização dos comitês
  – “adotar como eixo estruturador da
    avaliação     a    contextualização    e  a
    interdisciplinaridade,   com     ênfase  no
    desenvolvimento      de    competências   e
    habilidades”.
  – Mais de 120 professores do ensino médio e
    da UnB, organizados em comitês e
    subcomitês,      e      representados      no
    denominado Conselho Interdisciplinar do
    PAS, após dois anos de trabalho,
    avançaram na direção de uma proposta
    mais ousada, divulgada sob o título
    PAS: Objetos de Avaliação – Subprograma 2001.
• OF./CIRCULAR/CESPE/N.º 060/2004 – 10 de
  maio de 2004
          2.ª REVISÃO DOS
 OBJETOS DE AVALIAÇÃO DO PAS/UnB
  – Valorização da clareza na definição dos
    propósitos atinentes à construção de
    uma nova concepção de seleção,
    superando limitações inerentes à visão
    que se tem de objetos de conhecimento,
    de modo geral, no contexto avaliativo.
Objetivos
Desenvolver um trabalho que contribua para
–orientar o processo de construção das
avaliações do PAS;
–subsidiar a reflexão dos educadores
sobre a avaliação, contribuindo para a
construção de uma nova cultura
avaliativa;
–melhorar a devolutiva dos dados de
desempenho para as escolas
cadastradas, fazendo relatórios que
possam “iluminar” as ações pedagógicas;
–avançar ainda mais na avaliação por
competências e habilidades;
–construir provas ainda mais integradas
com relação às diversas áreas do
conhecimento;
–melhorar a qualidade das avaliações do
PAS e, consequentemente, a
confiabilidade dos resultados;
–desenvolver um trabalho que poderá ser
futuramente compartilhado com os
professores, de modo a tornar o processo
de avaliação e as práticas educativas
cada vez mais acessíveis a todos os
docentes.
Avaliação por competências e
        habilidades:
um dos mais complexos problemas
 que os educadores enfrentam em
          sala de aula...

     Mas, afinal, o que são
  “competências e habilidades”?
Adaptando concepções presentes nas
Diretrizes Curriculares para o Ensino
Médio e para o Nível Tecnológico, bem
como nas Bases Legais dos PCNEM,
entende-se por competência a capacidade
de articular, mobilizar e colocar em ação
valores, conhecimentos e habilidades
necessários para o desempenho eficiente e
eficaz de atividades requeridas pela
natureza da atuação.
O conhecimento é entendido como o que
muitos denominam simplesmente saber. A
habilidade refere-se ao saber fazer,
transcendendo a mera ação motora. O
valor expressa-se no saber ser, na atitude
relacionada com o julgamento da
pertinência da ação, com a qualidade do
trabalho, a ética do comportamento, a
convivência participativa e solidária e
outros atributos humanos, tais como a
iniciativa e a criatividade.
Pode-se dizer, portanto, que alguém tem
competência quando constitui, articula e
mobiliza valores, conhecimentos e
habilidades para a resolução de problemas
não só rotineiros, mas também imprevistos
em seu campo de atuação. Assim, age
eficazmente diante do inesperado e do
inabitual, superando a experiência
acumulada transformada em hábito e
liberando-se para a criatividade e a atuação
transformadora.
COMPETÊNCIAS

                   C1
Domínio da Língua Portuguesa,
domínio básico de uma língua
estrangeira (Língua Inglesa, Língua
Francesa ou Língua Espanhola) e
domínio de diferentes linguagens:
matemática, artística, científica etc.
C2
Compreensão dos fenômenos naturais,
da produção tecnológica e intelectual
das manifestações culturais, artísticas,
políticas e sociais, bem como dos
processos filosóficos, históricos e
geográficos, identificando articulações,
interesses e valores envolvidos.
C3
Tomada de decisões ao enfrentar
situações-problema.


                C4
Construção de argumentação
consistente.
C5
Elaboração de propostas de
intervenção na realidade, com
demonstração de ética e cidadania,
considerando a diversidade
sociocultural como inerente à condição
humana no tempo e no espaço.
Habilidades - INTERPRETAR
                   H1
Identificar linguagens e traduzir sua
plurissignificação.
                   H2
Identificar informações centrais e
periféricas, apresentadas em diferentes
linguagens, e suas inter-relações.
                   H3
Inter-relacionar objetos de
conhecimento nas diferentes áreas.
Habilidades – PLANEJAR
                   H4
Organizar estratégias de ação e
selecionar métodos.
                  H5
Selecionar modelos explicativos,
formular hipóteses e prever resultados.
Habilidades - EXECUTAR
                        H6
Elaborar textos coesos e coerentes, com
progressão temática e estruturação
compatíveis.
                        H7
Aplicar métodos adequados para análise e
resolução de problemas.
                        H8
Formular e articular argumentos
adequadamente.
                        H9
Fazer inferências (indutivas, dedutivas e
analógicas).
Habilidades - CRITICAR
                     H10
Analisar criticamente a solução
encontrada para uma situação-problema.
                     H11
Confrontar possíveis soluções para uma
situação-problema.
                     H12
Julgar a pertinência de opções técnicas,
sociais, éticas e políticas na tomada de
decisões.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
                   1
O ser humano como um ser-no-mundo
                   2
    Indivíduo, cultura e identidade
                   3
           Tipos e gêneros
                   4
              Estruturas
                   5
   Energia, equilíbrio e movimento
OBJETOS DE CONHECIMENTO
               6
           Ambiente
               7
A formação do mundo ocidental
               8
   Número, grandeza e forma
               9
    A construção do espaço
              10
           Materiais
• Informações importantes:
     • www.cespe.unb.br/pas/2009/index.htm

• Primeira Prova utilizando Matriz:
 www.cespe.unb.br/pas/provas/provasinfo/provas/PAS_PRIMEIRA%20ETAP
 A_MONTADA_ATUALIZADA_2006.pdf

• Boletim do Candidato – desde 2006
     • www.cespe.unb.br/pas/COMO_APROVEITAR_AS_INFOR
       MACOES_DO_BOLETIM_DE_DESEMPENHO.pdf

• Relatório da Escola – desde 2006
• Links para saber mais:
     • www.cespe.unb.br/pas e
       www.gie.cespe.unb.br/course/category.php?id=10
A questão, colocada pela
 proposição construída
  pelos professores do
 Ensino Médio e da UnB
   envolvidos, é a de
mudança de paradigmas...
Uma apresentação que
circula na Internet talvez
nos ajude a compreender
 melhor o que está em
          jogo...
CERTA VEZ, DUAS MOSCAS
CAÍRAM NUM COPO DE LEITE.
    A primeira era forte e valente. Assim,
  logo ao cair, nadou até a borda do copo.
   Como a superfície era muito lisa e suas
    asas estavam molhadas, porém, não
    conseguiu escapar. Acreditando que
    não havia saída, a mosca desanimou,
       parou de se debater e afundou.

  Sua companheira de infortúnio, apesar
    de não ser tão forte, era tenaz e, por
   isso, continuou a se debater e a lutar.
  Aos poucos com tanta agitação, o leite
 ao seu redor formou um pequeno nódulo
  de “manteiga” no qual ela subiu. Dali,
    conseguiu levantar vôo para longe.
Tempos depois, a mosca tenaz, por
descuido, novamente caiu num copo, desta
  vez cheio de água. Como pensou que já
   conhecia a solução daquele problema,
  começou a se debater na esperança de
     que, no devido tempo, se salvasse.
 Outra mosca, passando por ali e vendo a
aflição da companheira de espécie, pousou
          na beira do copo e gritou:
A mosca tenaz respondeu:
"Tem um canudo ali,      "Pode deixar que eu sei como
 nade até lá e suba".
                            resolver este problema".
                        E continuou a se debater mais e
                        mais até que, exausta, afundou
                                    na água.
                         SOLUÇÕES DO PASSADO,
                              EM CONTEXTOS
                            DIFERENTES, PODEM
                           TRANSFORMAR-SE EM
                             PROBLEMAS. SE A
                         SITUAÇÃO SE MODIFICOU,
                          DÊ UM JEITO DE MUDAR.
Quantos de nós, baseados em
                          experiências anteriores, deixamos de
                           observar as mudanças em redor e
                        ficamos lutando inutilmente até afundar
                            em nossa própria falta de visão?
                          Criamos uma confiança equivocada
                            e perdemos a oportunidade de
                            repensar nossas experiências.
                           Ficamos presos a velhos hábitos
                             que nos levaram ao sucesso e
                              perdemos a oportunidade de
                                        evoluir.
  É por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem
 sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo
      sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso.
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as
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           (De: Os Donos do Futuro - Roberto Shinyashiki )

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Interdisciplinaridade e Processo Seletivo para a Graduação: da influência inevitável à interação desejável

  • 1. Universidade Federal da Integração Latino-Americana Interdisciplinaridade e Processo Seletivo para a Graduação: da influência inevitável à interação desejável Prof. Ricardo Gauche – IQ/UnB Palestra 10 - Auditório César Lattes 10/12/2010 (sexta-feira)
  • 2. Universidade de Brasília UnB Prof. Ricardo Gauche Divisão de Ensino de Química – Instituto de Química Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências
  • 3. Seleção para Ingresso na Universidade
  • 4. Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995) 1911 – Exame de Admissão Reforma Rivadávia Decreto N.° 8.659 - de 5/4/1911 *Art. 6.° *Art. 64 e seguintes
  • 5. Reforma Rivadávia Decreto N.º 8.659 – 5/4/1911 Art. 6.º – Pela completa autonomia didática que lhes é conferida, cabe aos institutos a organização dos programas de seus cursos, devendo os do Colégio Pedro II revestir-se de prática e libertar-se da condição subalterna de meio preparatório para as academias. (grifo nosso)
  • 6. Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995) 1915 – Exame Vestibular Exame de saída Reforma Carlos Maximiano Decreto N.° 11.530 - de 18/3/1915 *Art. 77 e seguintes 1925 – Reforma João Luiz Alves e Rocha Luz Exame de ingresso – 1925  acentua-se o caráter “seletivo-discriminativo” (numerus clausus)
  • 7. Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995) 1940/1960 aumento gradativo e considerável de candidatos carência de vagas realização de exames sucessivos para a mesma instituição... Década de 1950 cada instituição organizava seus exames vestibulares, por meio de provas discursivas, provas escritas e provas orais
  • 8. Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995) Escola Paulista de Medicina 1953 – introduz um “teste de inteligência” 1954 – passa a adotar, pela primeira vez, o sistema de provas objetivas Década de 1960 crescimento acentuado da demanda às escolas superiores 100.000 matrículas em 1960 para mais de 800.000 em 1973
  • 9. Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995) Crescimento da demanda →modificações na forma de seleção aboliram-se as provas orais adotaram-se, em grande escala, os chamados testes objetivos, que, por meio de leitura mecânica, via computador, podiam ser corrigidos com precisão e rapidez, além de atenderem os requisitos de validade e fidedignidade exigidos pela teoria das medidas educacionais
  • 10. Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995) 1962 – Parecer CFE-58/62 estabelece-se a natureza classificatória do vestibular 1964 realiza-se, em São Paulo, o primeiro concurso vestibular unificado Década de 1960 – últimos anos... crise dos excedentes
  • 11. Seleção para Ingresso na Universidade Um pouco da história (COSTA, 1995) 1971 (Decreto N.° 68.908/71) convalidou a natureza classificatória do vestibular, que passou a ser unificado, resolvendo o problema dos excedentes 1977 – (Decreto N.° 79.298/77) exigência de um mínimo (discutível) de conhecimentos, introdução da prova de redação Década de 1980 Desunificação do vestibular
  • 12. Seleção para Ingresso na Universidade e o processo ensino-aprendizagem... aumento gradativo e considerável de candidatos, carência de vagas... Surge a indústria dos cursinhos Entende-se a chamada indústria dos cursinhos como a interessada meramente no sucesso comercial oriundo do eficiente adestramento para a realização de provas de vestibular, sem qualquer compromisso com a qualidade do processo educativo, embora influencie na produção de materiais didáticos e no sistema instrucional utilizado pelo professor em sua atuação no contexto escolar (GAUCHE; TUNES, 1999). GAUCHE, R. ; TUNES, E. O professor, a indústria dos cursinhos, a universidade e as perspectivas de inovação no processo educacional. Revista de Educação AEC, Brasília, 113: 26-34, out/dez. 1999.
  • 13. Influência inevitável... e negativa... Nos livros didáticos Conteúdos Estruturação Na dinâmica escolar “frentes” adestramento avaliação Influência inevitável... mas que se tornou positiva! Uma experiência na UnB
  • 15. A construção de uma proposta... 14-15 ANOS!!!
  • 16. Apresentação Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília • forma de integração entre os sistemas de educação básica e superior, que inclui a seleção dos futuros estudantes universitários de modo gradual e sistemático. • acesso não é o produto de um único e episódico exame seletivo, mas a culminância de um processo que se desenvolve ao longo do ensino médio.
  • 18. Pressupostos do PAS Os sistemas de acesso à Universidade têm uma influência inegável no ensino médio, tanto no conteúdo ministrado quanto no seu enfoque epistemológico. Os vestibulares têm privilegiado o adestramento, o ensino livresco, fragmentado, alienante e anacrônico, e a memorização mecânica.
  • 19. A influência exercida pelo processo seletivo pode ser positiva, se houver convergência entre o sistema de acesso e os objetivos próprios do ensino médio, como a formação da cidadania, a preparação geral para o trabalho e o desenvolvimento de competências e habilidades.
  • 20. Alterações nos sistemas de acesso exigem também mudanças no eixo de decisão quanto ao estabelecimento da forma de avaliação e dos conteúdos programáticos, tornando necessária a participação efetiva dos professores do ensino médio, ao lado dos da Universidade.
  • 21. Voltando um pouco no tempo... • Diálogo com os professores do ensino médio, no processo de integração dos sistemas de educação básica e superior objetivado pelo PAS/UnB: – início com a criação, em 1995, dos comitês ad hoc, que foram encarregados de elaborar as propostas dos, à época, conteúdos programáticos das diferentes disciplinas nas quais se pautariam as provas do Programa, respeitando o papel intrínseco da escola básica.
  • 22.
  • 23. • Em 1998 – reorganização dos comitês – “adotar como eixo estruturador da avaliação a contextualização e a interdisciplinaridade, com ênfase no desenvolvimento de competências e habilidades”. – Mais de 120 professores do ensino médio e da UnB, organizados em comitês e subcomitês, e representados no denominado Conselho Interdisciplinar do PAS, após dois anos de trabalho, avançaram na direção de uma proposta mais ousada, divulgada sob o título PAS: Objetos de Avaliação – Subprograma 2001.
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  • 25. • OF./CIRCULAR/CESPE/N.º 060/2004 – 10 de maio de 2004 2.ª REVISÃO DOS OBJETOS DE AVALIAÇÃO DO PAS/UnB – Valorização da clareza na definição dos propósitos atinentes à construção de uma nova concepção de seleção, superando limitações inerentes à visão que se tem de objetos de conhecimento, de modo geral, no contexto avaliativo.
  • 26. Objetivos Desenvolver um trabalho que contribua para –orientar o processo de construção das avaliações do PAS; –subsidiar a reflexão dos educadores sobre a avaliação, contribuindo para a construção de uma nova cultura avaliativa; –melhorar a devolutiva dos dados de desempenho para as escolas cadastradas, fazendo relatórios que possam “iluminar” as ações pedagógicas;
  • 27. –avançar ainda mais na avaliação por competências e habilidades; –construir provas ainda mais integradas com relação às diversas áreas do conhecimento; –melhorar a qualidade das avaliações do PAS e, consequentemente, a confiabilidade dos resultados; –desenvolver um trabalho que poderá ser futuramente compartilhado com os professores, de modo a tornar o processo de avaliação e as práticas educativas cada vez mais acessíveis a todos os docentes.
  • 28. Avaliação por competências e habilidades: um dos mais complexos problemas que os educadores enfrentam em sala de aula... Mas, afinal, o que são “competências e habilidades”?
  • 29. Adaptando concepções presentes nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio e para o Nível Tecnológico, bem como nas Bases Legais dos PCNEM, entende-se por competência a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza da atuação.
  • 30. O conhecimento é entendido como o que muitos denominam simplesmente saber. A habilidade refere-se ao saber fazer, transcendendo a mera ação motora. O valor expressa-se no saber ser, na atitude relacionada com o julgamento da pertinência da ação, com a qualidade do trabalho, a ética do comportamento, a convivência participativa e solidária e outros atributos humanos, tais como a iniciativa e a criatividade.
  • 31. Pode-se dizer, portanto, que alguém tem competência quando constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também imprevistos em seu campo de atuação. Assim, age eficazmente diante do inesperado e do inabitual, superando a experiência acumulada transformada em hábito e liberando-se para a criatividade e a atuação transformadora.
  • 32.
  • 33.
  • 34. COMPETÊNCIAS C1 Domínio da Língua Portuguesa, domínio básico de uma língua estrangeira (Língua Inglesa, Língua Francesa ou Língua Espanhola) e domínio de diferentes linguagens: matemática, artística, científica etc.
  • 35. C2 Compreensão dos fenômenos naturais, da produção tecnológica e intelectual das manifestações culturais, artísticas, políticas e sociais, bem como dos processos filosóficos, históricos e geográficos, identificando articulações, interesses e valores envolvidos.
  • 36. C3 Tomada de decisões ao enfrentar situações-problema. C4 Construção de argumentação consistente.
  • 37. C5 Elaboração de propostas de intervenção na realidade, com demonstração de ética e cidadania, considerando a diversidade sociocultural como inerente à condição humana no tempo e no espaço.
  • 38. Habilidades - INTERPRETAR H1 Identificar linguagens e traduzir sua plurissignificação. H2 Identificar informações centrais e periféricas, apresentadas em diferentes linguagens, e suas inter-relações. H3 Inter-relacionar objetos de conhecimento nas diferentes áreas.
  • 39. Habilidades – PLANEJAR H4 Organizar estratégias de ação e selecionar métodos. H5 Selecionar modelos explicativos, formular hipóteses e prever resultados.
  • 40. Habilidades - EXECUTAR H6 Elaborar textos coesos e coerentes, com progressão temática e estruturação compatíveis. H7 Aplicar métodos adequados para análise e resolução de problemas. H8 Formular e articular argumentos adequadamente. H9 Fazer inferências (indutivas, dedutivas e analógicas).
  • 41. Habilidades - CRITICAR H10 Analisar criticamente a solução encontrada para uma situação-problema. H11 Confrontar possíveis soluções para uma situação-problema. H12 Julgar a pertinência de opções técnicas, sociais, éticas e políticas na tomada de decisões.
  • 42. OBJETOS DE CONHECIMENTO 1 O ser humano como um ser-no-mundo 2 Indivíduo, cultura e identidade 3 Tipos e gêneros 4 Estruturas 5 Energia, equilíbrio e movimento
  • 43. OBJETOS DE CONHECIMENTO 6 Ambiente 7 A formação do mundo ocidental 8 Número, grandeza e forma 9 A construção do espaço 10 Materiais
  • 44. • Informações importantes: • www.cespe.unb.br/pas/2009/index.htm • Primeira Prova utilizando Matriz: www.cespe.unb.br/pas/provas/provasinfo/provas/PAS_PRIMEIRA%20ETAP A_MONTADA_ATUALIZADA_2006.pdf • Boletim do Candidato – desde 2006 • www.cespe.unb.br/pas/COMO_APROVEITAR_AS_INFOR MACOES_DO_BOLETIM_DE_DESEMPENHO.pdf • Relatório da Escola – desde 2006 • Links para saber mais: • www.cespe.unb.br/pas e www.gie.cespe.unb.br/course/category.php?id=10
  • 45. A questão, colocada pela proposição construída pelos professores do Ensino Médio e da UnB envolvidos, é a de mudança de paradigmas...
  • 46. Uma apresentação que circula na Internet talvez nos ajude a compreender melhor o que está em jogo...
  • 47. CERTA VEZ, DUAS MOSCAS CAÍRAM NUM COPO DE LEITE. A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, porém, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar. Aos poucos com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de “manteiga” no qual ela subiu. Dali, conseguiu levantar vôo para longe.
  • 48. Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
  • 49. A mosca tenaz respondeu: "Tem um canudo ali, "Pode deixar que eu sei como nade até lá e suba". resolver este problema". E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água. SOLUÇÕES DO PASSADO, EM CONTEXTOS DIFERENTES, PODEM TRANSFORMAR-SE EM PROBLEMAS. SE A SITUAÇÃO SE MODIFICOU, DÊ UM JEITO DE MUDAR.
  • 50. Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças em redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão? Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir. É por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso. Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação. (De: Os Donos do Futuro - Roberto Shinyashiki )