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1
Robert Harbach 
A Predeterminada 
Morte de Cristo 
2
A Predeterminada Morte de Cristo. 
Traduzido do original em inglês 
Christ's Predetermined Death 
Copyright © 2013 Robert Harbach. 
www.CPRA.org 
Original disponível em: 
www.CPRF.co.uk 
Tradução e Produção: 
www.FirelandMissions.com 
Primeira edição: Fevereiro de 2013. 
Salvo indicação em contrário, as citações escriturísticas são extraídas da Bíblia 
Sagrada, Nova Versão Internacional ®, NVI ®. Copyright © 1993, 2000 by Biblica, Inc 
®. (Disponível em YouVersion.com). Usadas com permissão. 
Todos os direitos desta publicação estão diponíveis sob a licença Creative 
Commons Attribution­NonCommercial­NoDerivs 
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Você não pode utilizar esta obra para finalidades comerciais, nem alterar seu 
conteúdo, transforma­lo 
ou incrementa­lo. 
3
A Predeterminada Morte de Cristo 
“Este homem foi entregue por propósito determinado e pré­conhecimento 
de 
Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, O mataram, pregando­O 
na cruz” ­At 
2v23. Há muitos anos atrás, Jonathan Edwards pregou um sermão chamado: 
“Pecadores nas mãos de um Deus Irado”. Hoje, com uma visão medíocre de Deus 
sendo amplamente espalhada, muitos pensam que Deus está nas mãos de 
pecadores irados. Deus, para muitos, é na verdade um “Deus” fraco, que está sendo 
prejudicado e limitado pelas perversas mãos dos homens. O homem pensa que 
pode manter Deus à distância e dizer para Ele, “Eu não vou!” ou que ele pode, se ele 
escolher, abrir seu coração para o Salvador e deixar Ele entrar. Que caricatura 
ridícula do “Todo­Poderoso, 
cujo poder, nenhuma criatura é capaz de impedir”! 
Nosso texto não diz que Cristo foi entregue para a morte na cruz pelas mãos 
perversas dos homens, mas pelo propósito determinado e pré­conhecimento 
de 
Deus. Nós ouvimos ainda alguns falando da “Cruz de Jesus” como se fosse uma 
medida de emergência da parte de Deus. Assim como um escritor colocou: 
“Emergências mudam todos os tipos de ações usuais, divinas e humanas. [...] O 
maior evento na terra, a Cruz, foi uma ação de emergência”1. Que imitação grotesca 
da verdade! Não existem emergências para Deus. Ele é o criador das circunstâncias; 
e nenhuma circunstância é ou se torna um problema para Ele. Deus nunca é 
colocado em uma situação difícil; e a Cruz não foi uma reconsideração, trazida a 
tona repentinamente para lidar com uma dificuldade imprevista. A morte de Cristo 
não foi uma calamidade que apela para a simpatia e pena do homem. Sua morte não 
foi um simples experimento incerto em seus resultados. E também não foi uma mera 
experiência que Deus colocou em prática para ver o que de bom poderia acontecer, 
ou qual resposta favorável poderia ser provocada no homem. Ela foi perfeitamente 
planejada no eterno propósito e desígnio do soberano Deus. “De fato, Herodes e 
Pôncio Pilatos reuniram­se 
com os gentios e com o povo de Israel nesta cidade, para 
conspirar contra o Teu santo servo2 Jesus, a quem ungiste. Fizeram o que o Teu 
poder e a Tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse” ­At 
4v27­28. 
Ouça o pleno propósito da Cruz dos lábios da Verdade encarnada: “Mas Eu, 
quando for levantado da terra ­sobre 
a cruz ­, 
atrairei todos a mim” ­Jo12v32 
­e 
“Todo aquele que o Pai Me der virá a mim” ­Jo 
6v37. Eu me deleito nesta verdade e 
amo proclamá­la, 
que o desígnio do Senhor permanecerá, e Ele faz tudo o que Lhe 
1 S.D. Gordon, em Quiet Talks on Prayers, pg. 55. 
2 A mesma palavra é usada no verso 25. 
4
apraz. Portanto todos que o Pai dá a Cristo, Ele não perderá nenhum. Através de sua 
morte predeterminada eles estão eternamente salvos, e nunca perecerão (v. Jo 
10v28). Cada parte da crucificação estava de acordo com o eterno propósito de 
Deus a qual ele planejou em Jesus Cristo nosso Senhor (v. Ef 3v11). 
Então, você pode ver que a causa principal da morte de Cristo, não foi 
nenhuma contingência, acidente ou acaso, mas o soberano desígnio e eterna 
presciência de Deus. Foi Deus Quem planejou, Quem ordenou e Quem induziu 
todas as coisas relacionadas a ela. Isto, de nenhuma forma implica que os 
assassinos de Cristo foram forçados a realizar seus maus feitos. Eles agiram 
livremente e fizeram com Ele tudo o que quiseram. E ainda, eles são responsáveis 
p erante Deus por seus pecados e não estão livres sob a desculpa de que tudo isto 
era a obra do propósito determinado de Deus. Agradou ao Senhor usar sua malícia, 
crueldade e suas mãos ímpias como instrumentos para cumprir o Seu santo 
propósito. 
Aos olhos humanos, esta foi uma morte violenta. Ele foi condenado à morte 
de uma forma ultrajante por homens furiosos: "com a ajuda de homens perversos, O 
mataram, pregando­O 
na cruz”. Porém, do ponto de vista da soberania de Deus, 
nenhum homem poderia tocá­lo, 
a não ser pela vontade do Senhor Todo­Poderoso. 
Ele sempre foi obediente à vontade do Pai. 
Portanto esta foi uma morte voluntária. Ele entregou Sua própria vida; 
nenhum homem a tirou dEle. Ele tinha poder para entregá­la 
e poder para tê­la 
novamente. 
Esta foi uma morte dolorosa. “A cruz foi um balcão de estiramento3 bem como 
uma forca”4. As dores que Ele sofreu foram as dores mortais e agonias infernais. Seu 
corpo foi corroído em dores. Ele suportou um amargo sofrimento e dores de parto da 
alma. 
Além disso, esta foi uma morte vergonhosa. Somente os escravos e os 
homens mais vis e desprezíveis eram crucificados. Eles eram feitos um espetáculo 
infame. Mas Jesus “suportou a cruz” e “desprezou a vergonha”. 
Agora, porque Jesus morreu desta maneira? Não foi para nos mostrar como um 
bom homem morre; não foi para nos ensinar como permanecer fiéis às nossas 
convicções, mesmo diante da ameaça de morte; nem para provar que o martírio é 
melhor que acordos. Não! Foi porque na Sua morte e através dela, Ele tinha de 
sofrer a maldição de Deus contra o pecado. A maldição da lei estava perante todos 
nós, uma vez que todos transgredimos a lei divina. Cristo sofreu a maldição por Seu 
3 O termo utilizado em inglês é "rack" ­Instrumento 
de tortura. 
4 John Flavel, em "A Display of Christ in His Essential and Mediatorial Glory", Sermão XXVI, pg. 250. 
5
povo e redimiu­os 
dela. 
A sua morte foi uma morte prefigurada. No velho testamento nós temos a 
figura do cordeiro sendo sacrificado como um símbolo de Cristo, que é o Cordeiro de 
Deus. 
Sua morte foi uma morte predita. Ele mesmo predisse a Sua própria morte: "O 
Filho do homem vai, como foi determinado; mas ai daquele que O trair!” ­Lc 
22v22. E 
Deus também predeterminou Sua morte. Tudo foi “conforme o plano daquele que faz 
todas as coisas segundo o propósito da Sua vontade” ­Ef 
1v11. 
Portanto, embora Ele tenha morrido sobre a cruz, Ele não morreu por causa da 
cruz. Cristo não foi uma vítima das circunstâncias. Não! Todas as circunstâncias 
estão no controle de Deus. Cristo também não sofreu uma morte trágica como 
resultado de capricho, coincidência, sorte ou acaso. Que seja banida a idéia de que 
a cruz foi uma tragédia ou que ela foi de qualquer forma uma decisão emergencial 
que Deus teve de tomar! 
No entanto, nos deparamos com títulos de sermões, tais como: “A tragédia da 
Cruz”. Ora “tragédia” é definida pelo Dicionário Webster5 como: “Um evento fatal e 
pesaroso no qual uma vida humana se perde devido a violência humana, 
particularmente por uma violência não autorizada” portanto é “a consequência fatal 
de uma luta sem solução”. Mas isto é exatamente o que a morte sacrifícial de Jesus 
Cristo não foi! “Todas as obras de Deus Lhe são conhecidas desde o princípio do 
mundo” ­At 
15v186 ­; 
e a cruz não é uma excessão disto. Ela não foi a consequência 
fatal de uma luta sem solução; mas foi a consequência inevitável de um propósito 
inabalável! 
É dessa forma com o precioso sangue de Cristo. Crentes são salvos através do 
sangue enquanto ainda estão na terra, para que possam viver com Cristo no céu. E o 
sangue, o qual é a redenção deles na terra, é a confirmação para os que estão no 
céu. Por causa de Seu sangue derramado, os santos no céu têm uma alegria mais 
completa, mas eles não têm mais confiança do que os santos que ainda estão na 
terra. Como a colheita de alguns "feixes", que foram deixados para trás "de 
propósito", em um antigo campo já esquecido, expressa (v. Rt 2v16): 
"Mas os de Cristo até o fim serão perseverantes, 
Tão certo como os penhores são dados, 
Mais felizes, porém não mais confiantes, 
Os espíritos no céu glorificados." 
5 Primeira Edição 1828. 
6 Tradução livre da versão King James em inglês. 
6
Portanto, é pelo Seu sangue que Ele abriu o reino dos céus para todos os 
crentes; observem, não para todos os homens, mas para todos aqueles que crêem! 
Está é a extensão e a intenção da Sua morte: “Por meio Dele, todo aquele que crê é 
justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela Lei de 
Moisés” ­At 
13v39. De acordo com 2 Tessalonicenses capítulo 2 versículo 13, Ele 
“escolheu [...] mediante [...] a fé na verdade” ­os 
que crêem são os eleitos. 
O mundo vê este poderoso sacrifício como o meio da remissão dos pecados 
para o povo de Deus; e o mundo o odeia por completo. Os ímpios não terão nada da 
misericórdia de Deus no sangue de Cristo. Para eles esta misericórdia é 
desprezada. No entanto, aqueles que confiam naquele sangue expiatório, ainda que 
sejam os maiores pecadores, estão certos do perdão gratuito que é pleno e 
definitivo. A culpa mais terrível é tão incapaz de permanecer diante do poder 
purificador daquele sangue, quanto o ímpio réprobo é incapaz de permanecer diante 
da ira e da justiça de Deus. Por aquele sangue Divino toda mancha é lavada. Aquele 
sangue eficaz apaga todos os pecados de todos os eleitos, até mesmo a sua mais 
obstinada incredulidade. 
Assim como a morte de Cristo foi descrita de forma tão maravilhosa por um 
certo escritor: 
Ela foi uma morte natural, isto é, foi uma morte real. Ele não 
apenas desfaleceu na cruz, para então reviver na frieza do sepulcro. O 
eterno Filho de Deus "se fez carne", condenou o pecado na carne e 
"experimentou a [própria] morte". Para que a naturalidade disso fosse 
ainda mais evidente, Ele foi sepultado e ficou no túmulo por três dias. 
Esta foi uma morte anormal, ou seja, ela foi excepcional. A morte 
não tinha absolutamente nenhum poder sobre o Salvador Divino. A morte 
vem pelo pecado, e Ele não tinha pecado. Pedro diz: “Ele não cometeu 
pecado [...]” ­1 
Pe 2v22 ­; 
João diz: “[...] Nele não há pecado” ­1 
Jo 3v5 ­; 
Paulo diz: “Aquele que não tinha pecado [...]” ­2 
Co 5v21. Ele é “santo, 
inculpável, puro, separado dos pecadores". Pilatos não encontrou 
nenhuma falta n'Ele. Portanto, para o Santo de Deus morrer foi anormal. 
Sua morte foi sobrenatural. Ela foi a morte do Filho de Deus 
predeterminada desde a eternidade. Ele é o Cordeiro que foi sacrificado 
antes da fundação do mundo. Ele mesmo disse: “Estou dizendo antes que 
aconteça, a fim de que, quando acontecer, vocês creiam que Eu Sou” ­Jo 
13v19. Nós somos redimidos com o “precioso sangue de Cristo, como de 
cordeiro sem mancha [na sua pessoa] e sem defeito [na sua conduta], 
conhecido antes da fundação do mundo” ­1 
Pe 1v19­20. 
7
Deus em seu propósito determinado planejou desde a eternidade 
que o Salvador morreria como sacrifício pelo pecado, para que 
pudéssemos viver. Sua morte também foi sobrenatural no sentido em que 
ela foi diferente de qualquer outra morte. Ela foi uma morte voluntária, pois 
Ele “entregou” sua vida por si mesmo. Ele foi conduzido, não impelido, 
como um cordeiro ao matadouro. Ele inclinou Sua cabeça e entregou Seu 
espírito. Por todas as seis horas de excruciante dor na cruz, Ele manteve 
Sua cabeça erguida. Ela não se recostou desamparada em seu peito. 
Quando Ele morreu, sua cabeça não caiu; Ele a curvou, de forma 
reverente e voluntária. Eis o majestoso comportamento de Cristo sobre a 
cruz! 
Contudo ainda existem mais evidências que ela foi uma morte 
sobrenatural: “Naquele momento, o véu do santuário rasgou­se 
em duas 
partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os 
sepulcros se abriram [...]” ­Mt 
27v51­52. 
O propósito e o poder de Deus 
são muito evidentes na morte do Seu filho. Tudo sobre a Sua morte estava 
nas mãos de Deus e sob Seu controle. O próprio Filho foi o poderoso 
Conquistador na batalha das eras (v. Ap 6v2), pois Ele matou a morte, 
morto, por sua própria morte, e aniquilou o pecado pelo sacrifício de Si 
mesmo (v. Hb 9v26). Ele não foi uma vítima indefesa da violência 
humana. Através de Sua morte Ele fez o que Lhe estava designado para 
fazer, como Ele disse, “Esta ordem recebi de meu Pai" ­Jo 
10v18b7. 
Portanto, insistimos que a morte de nosso Senhor Jesus Cristo foi definitiva e 
infalível em todos os aspectos, historicamente, naturalmente, espiritualmente e 
efetivamente. Não existiu nada acidental, nada incerto. Sua presciência a tornou 
infalível, pois a presciência de Deus está baseada no Seu desígnio e propósito já 
estabelecidos. Deus conhece de antemão apenas o que Ele preordenou. Ele 
preordenou tudo o que acontece. Logo, Jesus foi para a cruz com uma determinação 
absoluta, se pôs firme em direção a Jerusalém e ao Calvário. Ele não foi apenas 
para tornar possível a salvação da humanidade, mas para tornar certa e real a 
salvação dos crentes, do “povo escolhido de Deus, santo e amado” ­Cl 
3v12. Ele 
morreu na cruz, não somente para fazer os pecados perdoáveis, mas para “tirar” os 
pecados (v. Jo 1v29). Logo, Sua morte não foi uma mera redenção “condicional” que 
poderia simplesmente acontecer de acordo com a disposição ou inclinação do 
homem. Ela foi uma redenção real; Ele de fato redime de forma verdadeira e real. 
“[...] Ele visitou e redimiu o Seu povo [...]” ­Lc 
1v68. 
Portanto, o Senhor Jesus executou perfeitamente o desígnio e a vontade de 
Deus. Ele revela, realiza e conclui todo o plano de Deus. Sabemos que todas as 
7 Cp. Arthur W. Pink, em "The Seven Sayings of the Saviour on the Cross" ­Disponível 
em português 
sob o título: “Os Sete Brados do Salvador sobre a Cruz”. 
8
coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo 
o Seu propósito eterno. Na eternidade o Seu povo estava na mente e plano de Deus, 
o Seu povo a quem Deus conheceu de antemão e predestinou para que fosse 
chamado, predestinou para que fosse justificado e predestinou para que fosse 
glorificado (v. Rm 8v28­30). 
Agora, no tempo, essas pessoas serão chamadas por 
Cristo através da pregação da Sua Palavra, justificadas por Seu sangue, e por fim 
glorificadas no retorno de Cristo em Sua gloriosa Segunda Vinda. Por isso a cruz de 
Jesus é o elo central da corrente que liga todo o plano da salvação de sua Igreja 
Invisível, Militante, Triunfante e Universal, de eternidade a eternidade. 
O Senhor Jesus morreu de acordo com o propósito de Deus e nós somos 
salvos de acordo com o propósito de Deus. Por isso o Filho de Deus é levado a 
cantar. “Tu me diriges com o teu conselho e depois me receberás com honras” ­Sl 
73v24. O crente, pela graça de Deus é destinado a glorificação. Jesus Cristo 
conquistou glória para nós na Sua cruz. Através do poder da Sua cruz, a glória do 
céu será manifesta. Através do poder da Sua cruz, Ele chamará o Seu povo das 
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visto que ressuscitou “vivendo eternamente", e a morte não tem 
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poder sempre está ativo, salvando os homens pela fé, que é em si o dom de Deus, 
chamando­os, 
justificando­os, 
santificando­os, 
e por fim glorificando­os 
tanto na alma 
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Com uma fé verdadeira, creia e confie no Cristo do Calvário e você habitará 
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  • 3. A Predeterminada Morte de Cristo. Traduzido do original em inglês Christ's Predetermined Death Copyright © 2013 Robert Harbach. www.CPRA.org Original disponível em: www.CPRF.co.uk Tradução e Produção: www.FirelandMissions.com Primeira edição: Fevereiro de 2013. Salvo indicação em contrário, as citações escriturísticas são extraídas da Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional ®, NVI ®. Copyright © 1993, 2000 by Biblica, Inc ®. (Disponível em YouVersion.com). Usadas com permissão. Todos os direitos desta publicação estão diponíveis sob a licença Creative Commons Attribution­NonCommercial­NoDerivs 3.0 Unported License e pertencem ao site FirelandMissions.com. Você é livre para copiar, distribuir e transmitir esta obra, desde que o crédito seja atribuído ao(s) seu(s) autor(es) ­mas não de maneira que sugira que este(s) concede(m) qualquer aval a você ou ao seu uso da obra. Você não pode utilizar esta obra para finalidades comerciais, nem alterar seu conteúdo, transforma­lo ou incrementa­lo. 3
  • 4. A Predeterminada Morte de Cristo “Este homem foi entregue por propósito determinado e pré­conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, O mataram, pregando­O na cruz” ­At 2v23. Há muitos anos atrás, Jonathan Edwards pregou um sermão chamado: “Pecadores nas mãos de um Deus Irado”. Hoje, com uma visão medíocre de Deus sendo amplamente espalhada, muitos pensam que Deus está nas mãos de pecadores irados. Deus, para muitos, é na verdade um “Deus” fraco, que está sendo prejudicado e limitado pelas perversas mãos dos homens. O homem pensa que pode manter Deus à distância e dizer para Ele, “Eu não vou!” ou que ele pode, se ele escolher, abrir seu coração para o Salvador e deixar Ele entrar. Que caricatura ridícula do “Todo­Poderoso, cujo poder, nenhuma criatura é capaz de impedir”! Nosso texto não diz que Cristo foi entregue para a morte na cruz pelas mãos perversas dos homens, mas pelo propósito determinado e pré­conhecimento de Deus. Nós ouvimos ainda alguns falando da “Cruz de Jesus” como se fosse uma medida de emergência da parte de Deus. Assim como um escritor colocou: “Emergências mudam todos os tipos de ações usuais, divinas e humanas. [...] O maior evento na terra, a Cruz, foi uma ação de emergência”1. Que imitação grotesca da verdade! Não existem emergências para Deus. Ele é o criador das circunstâncias; e nenhuma circunstância é ou se torna um problema para Ele. Deus nunca é colocado em uma situação difícil; e a Cruz não foi uma reconsideração, trazida a tona repentinamente para lidar com uma dificuldade imprevista. A morte de Cristo não foi uma calamidade que apela para a simpatia e pena do homem. Sua morte não foi um simples experimento incerto em seus resultados. E também não foi uma mera experiência que Deus colocou em prática para ver o que de bom poderia acontecer, ou qual resposta favorável poderia ser provocada no homem. Ela foi perfeitamente planejada no eterno propósito e desígnio do soberano Deus. “De fato, Herodes e Pôncio Pilatos reuniram­se com os gentios e com o povo de Israel nesta cidade, para conspirar contra o Teu santo servo2 Jesus, a quem ungiste. Fizeram o que o Teu poder e a Tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse” ­At 4v27­28. Ouça o pleno propósito da Cruz dos lábios da Verdade encarnada: “Mas Eu, quando for levantado da terra ­sobre a cruz ­, atrairei todos a mim” ­Jo12v32 ­e “Todo aquele que o Pai Me der virá a mim” ­Jo 6v37. Eu me deleito nesta verdade e amo proclamá­la, que o desígnio do Senhor permanecerá, e Ele faz tudo o que Lhe 1 S.D. Gordon, em Quiet Talks on Prayers, pg. 55. 2 A mesma palavra é usada no verso 25. 4
  • 5. apraz. Portanto todos que o Pai dá a Cristo, Ele não perderá nenhum. Através de sua morte predeterminada eles estão eternamente salvos, e nunca perecerão (v. Jo 10v28). Cada parte da crucificação estava de acordo com o eterno propósito de Deus a qual ele planejou em Jesus Cristo nosso Senhor (v. Ef 3v11). Então, você pode ver que a causa principal da morte de Cristo, não foi nenhuma contingência, acidente ou acaso, mas o soberano desígnio e eterna presciência de Deus. Foi Deus Quem planejou, Quem ordenou e Quem induziu todas as coisas relacionadas a ela. Isto, de nenhuma forma implica que os assassinos de Cristo foram forçados a realizar seus maus feitos. Eles agiram livremente e fizeram com Ele tudo o que quiseram. E ainda, eles são responsáveis p erante Deus por seus pecados e não estão livres sob a desculpa de que tudo isto era a obra do propósito determinado de Deus. Agradou ao Senhor usar sua malícia, crueldade e suas mãos ímpias como instrumentos para cumprir o Seu santo propósito. Aos olhos humanos, esta foi uma morte violenta. Ele foi condenado à morte de uma forma ultrajante por homens furiosos: "com a ajuda de homens perversos, O mataram, pregando­O na cruz”. Porém, do ponto de vista da soberania de Deus, nenhum homem poderia tocá­lo, a não ser pela vontade do Senhor Todo­Poderoso. Ele sempre foi obediente à vontade do Pai. Portanto esta foi uma morte voluntária. Ele entregou Sua própria vida; nenhum homem a tirou dEle. Ele tinha poder para entregá­la e poder para tê­la novamente. Esta foi uma morte dolorosa. “A cruz foi um balcão de estiramento3 bem como uma forca”4. As dores que Ele sofreu foram as dores mortais e agonias infernais. Seu corpo foi corroído em dores. Ele suportou um amargo sofrimento e dores de parto da alma. Além disso, esta foi uma morte vergonhosa. Somente os escravos e os homens mais vis e desprezíveis eram crucificados. Eles eram feitos um espetáculo infame. Mas Jesus “suportou a cruz” e “desprezou a vergonha”. Agora, porque Jesus morreu desta maneira? Não foi para nos mostrar como um bom homem morre; não foi para nos ensinar como permanecer fiéis às nossas convicções, mesmo diante da ameaça de morte; nem para provar que o martírio é melhor que acordos. Não! Foi porque na Sua morte e através dela, Ele tinha de sofrer a maldição de Deus contra o pecado. A maldição da lei estava perante todos nós, uma vez que todos transgredimos a lei divina. Cristo sofreu a maldição por Seu 3 O termo utilizado em inglês é "rack" ­Instrumento de tortura. 4 John Flavel, em "A Display of Christ in His Essential and Mediatorial Glory", Sermão XXVI, pg. 250. 5
  • 6. povo e redimiu­os dela. A sua morte foi uma morte prefigurada. No velho testamento nós temos a figura do cordeiro sendo sacrificado como um símbolo de Cristo, que é o Cordeiro de Deus. Sua morte foi uma morte predita. Ele mesmo predisse a Sua própria morte: "O Filho do homem vai, como foi determinado; mas ai daquele que O trair!” ­Lc 22v22. E Deus também predeterminou Sua morte. Tudo foi “conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da Sua vontade” ­Ef 1v11. Portanto, embora Ele tenha morrido sobre a cruz, Ele não morreu por causa da cruz. Cristo não foi uma vítima das circunstâncias. Não! Todas as circunstâncias estão no controle de Deus. Cristo também não sofreu uma morte trágica como resultado de capricho, coincidência, sorte ou acaso. Que seja banida a idéia de que a cruz foi uma tragédia ou que ela foi de qualquer forma uma decisão emergencial que Deus teve de tomar! No entanto, nos deparamos com títulos de sermões, tais como: “A tragédia da Cruz”. Ora “tragédia” é definida pelo Dicionário Webster5 como: “Um evento fatal e pesaroso no qual uma vida humana se perde devido a violência humana, particularmente por uma violência não autorizada” portanto é “a consequência fatal de uma luta sem solução”. Mas isto é exatamente o que a morte sacrifícial de Jesus Cristo não foi! “Todas as obras de Deus Lhe são conhecidas desde o princípio do mundo” ­At 15v186 ­; e a cruz não é uma excessão disto. Ela não foi a consequência fatal de uma luta sem solução; mas foi a consequência inevitável de um propósito inabalável! É dessa forma com o precioso sangue de Cristo. Crentes são salvos através do sangue enquanto ainda estão na terra, para que possam viver com Cristo no céu. E o sangue, o qual é a redenção deles na terra, é a confirmação para os que estão no céu. Por causa de Seu sangue derramado, os santos no céu têm uma alegria mais completa, mas eles não têm mais confiança do que os santos que ainda estão na terra. Como a colheita de alguns "feixes", que foram deixados para trás "de propósito", em um antigo campo já esquecido, expressa (v. Rt 2v16): "Mas os de Cristo até o fim serão perseverantes, Tão certo como os penhores são dados, Mais felizes, porém não mais confiantes, Os espíritos no céu glorificados." 5 Primeira Edição 1828. 6 Tradução livre da versão King James em inglês. 6
  • 7. Portanto, é pelo Seu sangue que Ele abriu o reino dos céus para todos os crentes; observem, não para todos os homens, mas para todos aqueles que crêem! Está é a extensão e a intenção da Sua morte: “Por meio Dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela Lei de Moisés” ­At 13v39. De acordo com 2 Tessalonicenses capítulo 2 versículo 13, Ele “escolheu [...] mediante [...] a fé na verdade” ­os que crêem são os eleitos. O mundo vê este poderoso sacrifício como o meio da remissão dos pecados para o povo de Deus; e o mundo o odeia por completo. Os ímpios não terão nada da misericórdia de Deus no sangue de Cristo. Para eles esta misericórdia é desprezada. No entanto, aqueles que confiam naquele sangue expiatório, ainda que sejam os maiores pecadores, estão certos do perdão gratuito que é pleno e definitivo. A culpa mais terrível é tão incapaz de permanecer diante do poder purificador daquele sangue, quanto o ímpio réprobo é incapaz de permanecer diante da ira e da justiça de Deus. Por aquele sangue Divino toda mancha é lavada. Aquele sangue eficaz apaga todos os pecados de todos os eleitos, até mesmo a sua mais obstinada incredulidade. Assim como a morte de Cristo foi descrita de forma tão maravilhosa por um certo escritor: Ela foi uma morte natural, isto é, foi uma morte real. Ele não apenas desfaleceu na cruz, para então reviver na frieza do sepulcro. O eterno Filho de Deus "se fez carne", condenou o pecado na carne e "experimentou a [própria] morte". Para que a naturalidade disso fosse ainda mais evidente, Ele foi sepultado e ficou no túmulo por três dias. Esta foi uma morte anormal, ou seja, ela foi excepcional. A morte não tinha absolutamente nenhum poder sobre o Salvador Divino. A morte vem pelo pecado, e Ele não tinha pecado. Pedro diz: “Ele não cometeu pecado [...]” ­1 Pe 2v22 ­; João diz: “[...] Nele não há pecado” ­1 Jo 3v5 ­; Paulo diz: “Aquele que não tinha pecado [...]” ­2 Co 5v21. Ele é “santo, inculpável, puro, separado dos pecadores". Pilatos não encontrou nenhuma falta n'Ele. Portanto, para o Santo de Deus morrer foi anormal. Sua morte foi sobrenatural. Ela foi a morte do Filho de Deus predeterminada desde a eternidade. Ele é o Cordeiro que foi sacrificado antes da fundação do mundo. Ele mesmo disse: “Estou dizendo antes que aconteça, a fim de que, quando acontecer, vocês creiam que Eu Sou” ­Jo 13v19. Nós somos redimidos com o “precioso sangue de Cristo, como de cordeiro sem mancha [na sua pessoa] e sem defeito [na sua conduta], conhecido antes da fundação do mundo” ­1 Pe 1v19­20. 7
  • 8. Deus em seu propósito determinado planejou desde a eternidade que o Salvador morreria como sacrifício pelo pecado, para que pudéssemos viver. Sua morte também foi sobrenatural no sentido em que ela foi diferente de qualquer outra morte. Ela foi uma morte voluntária, pois Ele “entregou” sua vida por si mesmo. Ele foi conduzido, não impelido, como um cordeiro ao matadouro. Ele inclinou Sua cabeça e entregou Seu espírito. Por todas as seis horas de excruciante dor na cruz, Ele manteve Sua cabeça erguida. Ela não se recostou desamparada em seu peito. Quando Ele morreu, sua cabeça não caiu; Ele a curvou, de forma reverente e voluntária. Eis o majestoso comportamento de Cristo sobre a cruz! Contudo ainda existem mais evidências que ela foi uma morte sobrenatural: “Naquele momento, o véu do santuário rasgou­se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os sepulcros se abriram [...]” ­Mt 27v51­52. O propósito e o poder de Deus são muito evidentes na morte do Seu filho. Tudo sobre a Sua morte estava nas mãos de Deus e sob Seu controle. O próprio Filho foi o poderoso Conquistador na batalha das eras (v. Ap 6v2), pois Ele matou a morte, morto, por sua própria morte, e aniquilou o pecado pelo sacrifício de Si mesmo (v. Hb 9v26). Ele não foi uma vítima indefesa da violência humana. Através de Sua morte Ele fez o que Lhe estava designado para fazer, como Ele disse, “Esta ordem recebi de meu Pai" ­Jo 10v18b7. Portanto, insistimos que a morte de nosso Senhor Jesus Cristo foi definitiva e infalível em todos os aspectos, historicamente, naturalmente, espiritualmente e efetivamente. Não existiu nada acidental, nada incerto. Sua presciência a tornou infalível, pois a presciência de Deus está baseada no Seu desígnio e propósito já estabelecidos. Deus conhece de antemão apenas o que Ele preordenou. Ele preordenou tudo o que acontece. Logo, Jesus foi para a cruz com uma determinação absoluta, se pôs firme em direção a Jerusalém e ao Calvário. Ele não foi apenas para tornar possível a salvação da humanidade, mas para tornar certa e real a salvação dos crentes, do “povo escolhido de Deus, santo e amado” ­Cl 3v12. Ele morreu na cruz, não somente para fazer os pecados perdoáveis, mas para “tirar” os pecados (v. Jo 1v29). Logo, Sua morte não foi uma mera redenção “condicional” que poderia simplesmente acontecer de acordo com a disposição ou inclinação do homem. Ela foi uma redenção real; Ele de fato redime de forma verdadeira e real. “[...] Ele visitou e redimiu o Seu povo [...]” ­Lc 1v68. Portanto, o Senhor Jesus executou perfeitamente o desígnio e a vontade de Deus. Ele revela, realiza e conclui todo o plano de Deus. Sabemos que todas as 7 Cp. Arthur W. Pink, em "The Seven Sayings of the Saviour on the Cross" ­Disponível em português sob o título: “Os Sete Brados do Salvador sobre a Cruz”. 8
  • 9. coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o Seu propósito eterno. Na eternidade o Seu povo estava na mente e plano de Deus, o Seu povo a quem Deus conheceu de antemão e predestinou para que fosse chamado, predestinou para que fosse justificado e predestinou para que fosse glorificado (v. Rm 8v28­30). Agora, no tempo, essas pessoas serão chamadas por Cristo através da pregação da Sua Palavra, justificadas por Seu sangue, e por fim glorificadas no retorno de Cristo em Sua gloriosa Segunda Vinda. Por isso a cruz de Jesus é o elo central da corrente que liga todo o plano da salvação de sua Igreja Invisível, Militante, Triunfante e Universal, de eternidade a eternidade. O Senhor Jesus morreu de acordo com o propósito de Deus e nós somos salvos de acordo com o propósito de Deus. Por isso o Filho de Deus é levado a cantar. “Tu me diriges com o teu conselho e depois me receberás com honras” ­Sl 73v24. O crente, pela graça de Deus é destinado a glorificação. Jesus Cristo conquistou glória para nós na Sua cruz. Através do poder da Sua cruz, a glória do céu será manifesta. Através do poder da Sua cruz, Ele chamará o Seu povo das profundezas do pecado, da morte e do inferno para o auge da glória eterna. Ele é capaz de fazê­lo, visto que ressuscitou “vivendo eternamente", e a morte não tem mais nenhum domínio sobre Ele. O Cristo vivo tem poder para salvar. Este gracioso poder sempre está ativo, salvando os homens pela fé, que é em si o dom de Deus, chamando­os, justificando­os, santificando­os, e por fim glorificando­os tanto na alma como no corpo. Com uma fé verdadeira, creia e confie no Cristo do Calvário e você habitará para sempre na casa do Cristo da Glória. 9
  • 10. 10