O documento descreve a anatomia e fisiologia do aparelho digestivo de diferentes espécies de interesse pecuário, com foco nos ruminantes. Ele explica que no rúmen ocorre uma extensa fermentação microbiana pré-gástrica e que este órgão corresponde a cerca de 26% do peso corporal dos ruminantes, em comparação com 4% nos suínos. Também descreve as principais estruturas do aparelho digestivo dos ruminantes e o percurso do alimento, incluindo a ruminação.
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RÚMEN
Primeira câmara do estômago dos ruminantes.
É a maior câmara e tem contrações regulares para mover o
alimento para a:
Digestão,
Eliminar gases por eructação,
Enviar partículas de alimento de volta à boca
para remastigação .
O rúmen quebra as partículas dos alimentos por meio da
digestão mecânica e da fermentação com a ajuda de micróbios
Câmara de fermentação estável (Temperatura, pressão osmótica,
equilíbrio iónico) capaz de fornecer substratos à microflora
(nutrientes do alimento recém-ingeridos e água) e, ainda
remover os subprodutos da fermentação (AGV, células
microbianas, resíduos não digeridos).
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RUMINAÇÃO
Ato de remastigar o bolo alimentar
Mastigação inicial – É rápida, a sua função
é conferir ao alimento um tamanho
adequado que permita a deglutição.
Regurgitação – Devolver o alimento à boca
Ruminação – Ocorre entre 0,5 a 1,5h após
a ingestão do alimento.
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Flora Microbiana
(bactérias/protozoários)
Produzem enzimas altamente
especializadas para Digestão de Fibras
Separação de partículas
Menor Tamanho(<1–2 mm)
Alta Densidade(> 1.2 g/ml)
Compactação para Desidratação
Promove a hidrólise ácida
Enzimas amíloliticas
Enzimas celulósicas
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MICROORGANISMOS RUMINAIS
Produzem enzimas altamente especializadas para digestão de Fibras
Ambiente ruminal deve ser adequado ao crescimento bacteriano(anaerobiose, pH, humidade
e temperatura)
Maior eficiência fermentativa com pH ruminal entre 6,2 e 7
As bactérias contêm 50-60% de proteína bruta
Transformam fontes de azoto não proteico (ex. ureia) em proteína microbiana de alta
qualidade
Principal fonte de proteína a ser absorvida no intestino do animal
Necessário o aporte adequado de substratos para o para óptima atividade microbiana
Especificidade na degradação de hidratos de carbono (fibrolíticas e amilolíticas)
Fontes de N: proteína verdadeira e nitrogênio não proteico
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Retículo/ Barrete
O formato de favos de mel do retículo é
adaptado para a separação por tamanho e
para ruminação.
O retículo é uma “estrada de passagem”
onde as partículas que entram e saem do
rúmen são selecionadas.
Somente partículas de menor tamanho
(<1–2 mm) e com alta densidade (> 1.2
g/ml) vão para o terceiro estômago
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Omaso / Folhoso
As pregas (lâminas) do
omaso prendem o
conteúdo digestivo
promovendo
compactação para
desidratação da mesma
antes da entrada no
abomaso
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O rúmen está subdesenvolvido e não é funcional
O leite ultrapassa o rúmen pela goteira esofágica
O leite passa do Omaso para o Abomaso
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Ingestão de alimento seco (grão)
Estimula o desenvolvimento do rúmen
Ácidos gordos voláteis produzidos pela fermentação ( acéptico e butírico)
Promotores de crescimento
Inicio da ruminação