SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 54
INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL
PROF. FERNANDO FIGUEIRA
SERVIÇO DE RADIO-ONCOLOGIA
CABEÇA E PESCOÇO
TUMORES
DE
NASOFARINGE
MR1 Sonmi Lee
Recife, 25 de abril de 2019
ANATOMIA
 Nasofaringe = rinofaringe
 Parte exclusiva respiratória
 2,0 cm AP // 4,0 cm crânio-caudal
Osso esfenóide
Atlas e Axis →
Base de crânio
Palato mole
Coanas
Orofaringe
Palato mole
Fossa de
Rosenmuller
(recesso faíngeo)
NPC
PONTOS DE REPARO ANATÔMICO
 Avaliação clínica e na interpretação dos cortes
RNM e TAC
PONTOS DE REPARO ANATÔMICO
 Avaliação clínica e na
interpretação dos
cortes RNM e TAC
 Toro tubário
Mais proeminente das
estruturas
Protusão de parte da
cartilagem da tuba
auditiva
 Óstio da tuba auditiva
Imediatamente ântero-
inferior ao toro tubário
Discreta reentrância na
parede lateral da
nasofaringe
PONTOS DE REPARO ANATÔMICO
 Avaliação clínica e na
interpretação dos
cortes RNM e TAC
 Recesso faríngeo lateral
(Fosseta de Rosenmuller)
Situado posteriormente
Sítio mais comum de
origem do NPC
FOSSETA DE ROSENMÜLLER
 Superior: forame lacerum
 Carótida interna
 Disseminação pro seio cavernoso
 Anterior: nervo mandibular
 Atravessa base de crânio pelo forame oval
 Posterior: forame julgular
 NC IX, X, XI
RELAÇÕES
ANATÔMICAS
QUADRO
CLÍNICO
EVOLUÇÃO
FOSSETA DE ROSENMÜLLER
 Superior: forame lacerum
 Carótida interna
 Disseminação pro seio cavernoso
 Anterior: nervo mandibular
 Atravessa base de crânio pelo
forame oval
 Posterior: forame julgular
 NC IX, X, XI
O QUE É O ANEL LINFÁTICO DE
WALDEYER ?
 Conjunto de tecidos linfoides
 Primeira linha de defesa
aero-digestiva
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM VENOSA
 Irrigação arterial: a. carótida externa
 A. faríngea ascendente
 A. palatina
 A. faciais
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM VENOSA
 Drenagem venosa
 Plexo pterigoide
 Plexo faríngeo
 V. julgular interna
INTERVAÇÃO
 Sensitiva
 Anterior a tuba auditiva: n. maxilar
 Posterior a tuba adutiva: n. glossofaríngeo (IX)
 Motor
 Plexo faríngeo (IX, X, XI)
DRENAGEM LINFÁTICA
 LND retrofaríngeo laterais
(Nodes of Rouviere)
 Primeiros LND da drenagem
 Base de crânio → C3
DRENAGEM LINFÁTICA
 Retrofaríngeo
 Parafaríngeo
 Cadeia julgular
 Supraclavicular
 Pescoço contra lateral
EPIDEMIOLOGIA
 2% dos TU de cabeça e pescoço
 0,25% de todos os tumores
 86.000 caso/ano → 50.000 mortes
 2-3x mais comum em homens
 Diferença racial e distribuição geográfica
SUL CHINA
SUL DA ÁSIA
EUA EUROPA OCIDENTAL
0,5 a 2 casos por 100.000
Aumenta com a idade
25 casos por 100.000
Pico entre 50-59 anos
ALTO RISCOBAIXO RISCO
RISCO INTERMEDIÁRIO
NORTE DA ÁFRICA
ORIENTE MÉDIO ÁRTICO
FATORES DE RISCO
 Epstein-Barr Virus
 Lesões precursoras: EBV DNA e expressão do gene
 Tabagismo→ reativação EBV
 HPV
 Relação pouco definida
 Difere nas regiões endêmicas e não endêmicas
2000-2015 // 1328 pct // Sul da China
EBV + 91,9% // HPV/p16 7,7%
Coinfecção 0,6%
IMRT – estágio I e II
IMRT _ QT – estágio III e IV
Follow-up 72,8m
Recorrência: Menor EBV-/HPV+ comparado com EBV+/HPV- (6.4% vs 13.8%; P = .03)
FATORES DE RISCO
GENÉTICA
MEIO
AMBIENTE
VIRAL
HLAA2
HLA B46
HLA B17
POLIMORFISMO CYP2A6
PEIXE SALGADO
(NITROSAMINAS)
VIT C ↓
FUMAÇA DE MADEIRA
ALCOOL+CIGARRO
NÃO QUERATINIZANTE NPC
2 GENES LATENTES:
• LATENT MEMBRANE PROTEINS
(LMP)
• EBV-NUCLEAR ANTIGEN (EBNA)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
INÍCIO
PERÍODO SILENCIOSO
INVASÃO FOCAL
PRIMEIRA CADEIA LINFONODAL INVASÃO LOCORREGIONAL
INVASÃO SISTÊMICA
Fatores genéticos, ambientais e viral
Retrofaríngeo
Parafaríngeo
Base de crânio
TUMORES DE NASOFARINGE
 Benignos
 Raros
 Fibromas, papilomas, pólipos
 SNC na nasofaringe:
Angiofibromas*
Crâniofaringiomas
Meningiomas extra cranianos
Encefaloceles
Hemangiomas
Cordomas
TUMORES DE NASOFARINGE
 Malignos
 Epiteliais
75 a 85%
CEC
Linfoepitelioma
 Linfáticos
10 a 15%
Linfoma de células B
Linfoma de células gigantes
 Outros
<5%
Sarcoma
Adenocarcinoma
Melanoma
TUMORES DE NASOFARINGE
NEOPLASIAS EPITELIAIS
NÃO GLADULARES
E
NÃO LINFÁTICAS
NPC
ENDÊMICOS
99% NÃO QUERATINIZANTES
EBV +
5
75% NÃO QUERATINIZANTES
EBV +
25% QUERATINIZANTES
NÃO ENDÊMICOS
TUMORES DE NASOFARINGE
MASSA TUMORAL NASAL
OUVIDO NEURAL
SINTOMAS
NPC
 Apresentação clínica
 Localização Tu primário
 Tamanho
 Velocidade crescimento
PERDA DE PESO
TUMORES DE NASOFARINGE
70% acometimento ganglionar no momento do diagnóstico
 É frequente o cometimento linfonodoal cervical bilateral
principalmente no espaço retrofaríngeo
SINTOMA INICIAL
(mais comum)
MASSA CERVICAL
ASSINTOMÁTICA
TUMORES DE NASOFARINGE
 Secreção nasal
 Epistaxe
 Obstrução
NASAL
NEURAL
 Cefaleia
 Diplopia
 Parestesia facial
OUVIDO
 Zumbido
 Perda de audição
 Plenitude
Paralisia de n. craniano: mais comum VI (abducente)
Acometimento
Massa cervical 60%
Plenitude em ouvido 41%
Perda audição 37%
Diplopia 8%
Symptom & sign of NPC frequency at diagnostic in Mayo clinic series
TUMORES DE NASOFARINGE
 Apresentação clínica
 Localização:
 NPC normalmente se originam
na fossa de Rosenmuller
Pode se apresentar como disfagia
TUMORES DE NASOFARINGE
 Extensão local
ANTERIOR
Cavidade nasal
Sinus paranasal
Invasão de órbita
Sinus esfenoidal
Sinus cavernoso
Orofaringe
Vértebra C1
Espaço parafaríngeo lateral
Cavidade auditiva média
Base de crânio
Clivus
LND retrofaríngeos
TUMORES DE NASOFARINGE
TUMORES DE NASOFARINGE
 Síndromes
 O espaço parafaríngeo
Espaço virtual separa o lobo profundo da g. parótida
das partes moles na nasofaringe
Estrututas neurovasculares: a. carótida, v. julgular int, n.
glossofaríngeo, vago, acessório, hipoglosso e a via
simpática cervical
 Villaret
 Vernet
 Collet - Sicard
TUMORES DE NASOFARINGE
 Síndrome de Villaret
Descrita em 1916
Raro
Comprometimento seletivo e homolateral
n. glossofaríngeo (IX)
n. vago (X)
n. acessório(XI)
n. hipoglosso(XII)
e a via simpática cervical
DISFAGIA
DISFONIA
ANESTESIA DO PALATO
PERDA GUSTAÇÃO
1/3 POST LINGUA
PARESEIA:
ESTERNOCLEIDOMAST E
PARTE DO TRAPÉZIO
DERREAMENTO DO
OMBRO
MIOSE
ENOFTALMIA
REDUÇÃO RIMA
PALPEBRAL
ANIDROSE
SINAL DE HORNER
TUMORES DE NASOFARINGE
 Síndrome de Villaret
TUMORES DE NASOFARINGE
 Síndrome de Vernet ou do forame julgular
Comprometimento homolateral
n. glossofaríngeo (IX)
n. vago (X)
n. acessório (XI)
 Síndrome de Collet - Sicard
Forame jugular quanto o canal do hipoglosso
n. glossofaríngeo (IX)
n. vago (X)
n. acessório(XI)
n. hipoglosso(XII)
TUMORES DE NASOFARINGE
 Síndrome de Jacob
Invasão tumoral em base de crânio
Pode envolver n. craniano II ao VI
n. óptico (II)
↓ visual, amaurose
n. trigêmeo, n. toclear, abducente (III, IV, VI)
Oftalmoplegia
n. abducente (VI)
Estrabismo e diplopia
n. trigêmo (V)
Dor facial e reflexo corneal ausente
TUMORES DE NASOFARINGE
 Extensão LND
 Superior
 Meio/Inferior
 Posterior
 Estágios LND
5A
5B
4A4B
TUMORES DE NASOFARINGE
 Estágios LND
TUMORES DE NASOFARINGE
 Avaliação / Diagnóstico
 Clínico
 Anamnese
 Exame Físico
 Imagem
 Nasofaringoscopia
 TAC ou RNM cabeça e pescoço
 RX ou TAC tórax
 CO
MTX
30%
¼ óssea
Tóraco-lombar
TUMORES DE NASOFARINGE
 Avaliação / Diagnóstico
 Outras investigações
 EBV sorologia
TUMORES DE NASOFARINGE
 Estadiamento
 AJCC
TUMORES DE NASOFARINGE
 Estadiamento
 AJCC
TUMORES DE NASOFARINGE
 Estadiamento
 AJCC
TUMORES DE NASOFARINGE
 Estadiamento / tratamento
 AJCC
DOENÇA INICIAL
RT isolada
SG 90% em 5 anos
Irradiação:
1) TU primário
2) LND II/III e Va
(se IV e Vb s/ alt)
5A
5B
4A4B
TUMORES DE NASOFARINGE
 Estadiamento / tratamento
 AJCC
DOENÇA LOCALMENTE
AVANÇADA
RT + QT
QT: cisplatina 100mg/m2
D1, D22, D43
QT adj: cisplatina + fluoracil
D1 a D4 (a cada 4 semanas)
(NE1B)
5A
5B
4A4B
TUMORES DE NASOFARINGE
 Estadiamento / tratamento
 AJCC
DOENÇA LOCALMENTE
AVANÇADA
QT neo:
(Docetaxel + cisplatina) 21/21d
ou
Docetaxel D1 + cisplatina D1
+ fluoracil D1 a D5
Seguida de RT
(NE2C)
5A
5B
4A4B
TUMORES DE NASOFARINGE
19 trials
4806 pacientes
Follow up 7,7 anos
Adição QT à RT: ↑ sobrevida global IC (0,73-0,86), p<0,0001
Benefício em 5 anos IC (3,5-9,1)
QT+ RT concomitante + QT adj: HR 0,65 IC (0,56 – 0,76)
Add de QT mostrou benefício em todos os desfechos: sobrevida livre
de doença, controle regional, controle a distância e morte por CA
TUMORES DE NASOFARINGE
TUMORES DE NASOFARINGE
 Radioterapia radical
 Isolada
 Alto risco: LND + local subclínico
 66 Gy / 30 fx
 70-70,2 Gy / 35 fx
 Baixo/intermediário risco: locais
suspeitos de extensão subclínica
 44-50 Gy / 25 fx
 54-63 Gy / 35 fx
TUMORES DE NASOFARINGE
 Radioterapia radical
 Associada a QT
 Alto risco:
 70-72 Gy / 35 fx
 Baixo/intermediário risco: locais
suspeitos de extensão subclínica
 44-50 Gy / 25 fx
 54-63 Gy / 35 fx
TUMORES DE NASOFARINGE
 Radioterapia Paliativa
 30 Gy / 10 fx
 20 Gy / 5 fx
 800 a 1000 cGy / DU
TUMORES DE NASOFARINGE
 TÉCNICA RADIOTERÁPICA
 Volume de tratamento
 Nasofaringe
 2cm posterior da cavidade nasal
 Posterior sinus etmoidal
 Todo sinus esfenoidal
 Parte basilar do osso occipital
(anterior ao forame magno unindo ao corpo do osso esfenoide)
 Sinus cavernoso
 Base de crânio: forame oval, canal caratótido
 Fossa pterigoide
 1/3 posterior do sinu maxilar
 Lateral e posterior no nível da fossa tonsilar média
 ? Posterior ¼ da órbita (Fletcher: sim, Perez: não)
TUMORES DE NASOFARINGE
 TÉCNICA RADIOTERÁPICA
 LND
 Julgular superior profunda
 Submandibular
 Jugulodigástrico
 Mid jugular
 Cervical posterior
 Retrofaríngeo
TUMORES DE NASOFARINGE
 PLANEJAMENTO
 Posicionamento
 Supina
 Cabeça extendida
 Imobilização
TUMORES DE NASOFARINGE
 TÉCNICAS
 Convencional
 3D conformacional
 IMRT
 IGRT
 ENERGIA
Co60: 1.25 MeV
LINAC: 4-6 MV
TUMORES DE NASOFARINGE
 TÉCNICAS
 FASE INICIAL
 2 campos paralelos opostos
 Abordagem com 3 campos
 BOOST
 Técnica de Fletcher – 4 campos
 Anterolateral
TUMORES DE NASOFARINGE
 REFERÊNCIAS
 Borda superior:
 2,5cm acima do arco zigomático
 5,0cm acima se acometimento intra
cranial
 Borda anterior
 2cm
 Borda posterior
 Ao longo da ponta do mastoide
 Borda inferior
 Ao longo da borda superior da clavícula
TUMORES DE NASOFARINGE
 COMPLICAÇÕES DA RT
 Brain:
 Disfunção da pituitária
 Encefalopatia
 Necrose lobo temporal
 Paralisia nervo craniano
 Ouvido:
 Perda auditiva
 Otite média
 Disfunção da tuba auditiva
 Olho
 Sd olho seco
 Retinopatia
 Tireoide
 Hipotireoidismo
 Boca:
 Mucosite
 Xerostomia
OBRIGADA

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Patologias das glândulas salivares 2
Patologias das glândulas salivares  2Patologias das glândulas salivares  2
Patologias das glândulas salivares 2Marcelo Gomes
 
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  CrânioAnatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de CrânioAlex Eduardo Ribeiro
 
6. aula patrícia juan sobre trauma de face
6. aula patrícia juan sobre trauma de face6. aula patrícia juan sobre trauma de face
6. aula patrícia juan sobre trauma de faceJuan Zambon
 
ANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO
ANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICOANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO
ANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICOThiago Márcio de Medeiros Maciel
 
Abordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas Catunda
Abordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas CatundaAbordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas Catunda
Abordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas CatundaDr Jônatas Catunda
 
Patologias do tórax
Patologias do tóraxPatologias do tórax
Patologias do tóraxDébora Souto
 

La actualidad más candente (20)

Abdome agudo na criança
Abdome agudo na criançaAbdome agudo na criança
Abdome agudo na criança
 
Patologias das glândulas salivares 2
Patologias das glândulas salivares  2Patologias das glândulas salivares  2
Patologias das glândulas salivares 2
 
HEMODINÂMICA
HEMODINÂMICAHEMODINÂMICA
HEMODINÂMICA
 
Fraturas de Mandíbula
Fraturas de Mandíbula Fraturas de Mandíbula
Fraturas de Mandíbula
 
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  CrânioAnatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de  Crânio
Anatomia E Protocolo Tomografia Computadorizada de Crânio
 
6. aula patrícia juan sobre trauma de face
6. aula patrícia juan sobre trauma de face6. aula patrícia juan sobre trauma de face
6. aula patrícia juan sobre trauma de face
 
Fratura cervical
Fratura  cervical Fratura  cervical
Fratura cervical
 
RM CRÂNIO
RM CRÂNIORM CRÂNIO
RM CRÂNIO
 
Craniofaringeoma
CraniofaringeomaCraniofaringeoma
Craniofaringeoma
 
Bi rads 3, 4 e 5 – como conduzir
Bi rads 3, 4 e 5 – como conduzirBi rads 3, 4 e 5 – como conduzir
Bi rads 3, 4 e 5 – como conduzir
 
ANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO
ANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICOANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO
ANEURISMAS CEREBRAIS DA CIRCULAÇÃO ANTERIOR - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO
 
Aula de coluna cervical
Aula de coluna cervicalAula de coluna cervical
Aula de coluna cervical
 
Ultrassom do olho
Ultrassom do olhoUltrassom do olho
Ultrassom do olho
 
Abordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas Catunda
Abordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas CatundaAbordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas Catunda
Abordagem cirúrgica do câncer de boca e orofaringe - Dr Jônatas Catunda
 
Fraturas de C2 (Odontoide)
Fraturas de C2 (Odontoide)Fraturas de C2 (Odontoide)
Fraturas de C2 (Odontoide)
 
Tratamento cirúrgico do câncer da transição esofagogástrica
Tratamento cirúrgico do câncer da transição esofagogástricaTratamento cirúrgico do câncer da transição esofagogástrica
Tratamento cirúrgico do câncer da transição esofagogástrica
 
Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna CervicalAnatomia Aplicada da Coluna Cervical
Anatomia Aplicada da Coluna Cervical
 
Criptorquidia
CriptorquidiaCriptorquidia
Criptorquidia
 
Patologias do tórax
Patologias do tóraxPatologias do tórax
Patologias do tórax
 
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
Radiobiologia
 

Similar a Aula 4 nasofaringe

Diagnóstico diferencial de dor torácica.pdf
Diagnóstico diferencial de dor torácica.pdfDiagnóstico diferencial de dor torácica.pdf
Diagnóstico diferencial de dor torácica.pdfBiancaMaschio3
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radioNorberto Werle
 
Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Paulo Alambert
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Valvulopatia Aórtica e Pulmonar
Valvulopatia Aórtica e PulmonarValvulopatia Aórtica e Pulmonar
Valvulopatia Aórtica e Pulmonarresenfe2013
 
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEALADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEALUrovideo.org
 
Chest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducaoChest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducaoInaiara Bragante
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 02 sinais e sintomas em pneumologia v2
PUC Londrina - Pneumo Aula 02   sinais e sintomas em pneumologia v2PUC Londrina - Pneumo Aula 02   sinais e sintomas em pneumologia v2
PUC Londrina - Pneumo Aula 02 sinais e sintomas em pneumologia v2alcindoneto
 
PUCPR Aula 11 pneumopatias intersticiais v1
PUCPR Aula 11   pneumopatias intersticiais v1PUCPR Aula 11   pneumopatias intersticiais v1
PUCPR Aula 11 pneumopatias intersticiais v1alcindoneto
 

Similar a Aula 4 nasofaringe (20)

Tomografia trabalho
Tomografia trabalhoTomografia trabalho
Tomografia trabalho
 
Diagnóstico diferencial de dor torácica.pdf
Diagnóstico diferencial de dor torácica.pdfDiagnóstico diferencial de dor torácica.pdf
Diagnóstico diferencial de dor torácica.pdf
 
Risco de morte
Risco de morteRisco de morte
Risco de morte
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
 
Osteonecrose da cabeça femoral
Osteonecrose da cabeça femoralOsteonecrose da cabeça femoral
Osteonecrose da cabeça femoral
 
Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias
 
Neuroanatomia I
Neuroanatomia INeuroanatomia I
Neuroanatomia I
 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTIAVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
 
Avaliação
AvaliaçãoAvaliação
Avaliação
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Valvulopatia Aórtica e Pulmonar
Valvulopatia Aórtica e PulmonarValvulopatia Aórtica e Pulmonar
Valvulopatia Aórtica e Pulmonar
 
Aula de Radiologia
Aula de RadiologiaAula de Radiologia
Aula de Radiologia
 
Oncologia cbr – faringe, laringe, cavidade
Oncologia cbr – faringe, laringe, cavidadeOncologia cbr – faringe, laringe, cavidade
Oncologia cbr – faringe, laringe, cavidade
 
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEALADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
ADRENALECTOMIA LAPAROSCÓPICA TRANSPERITONEAL
 
Ca de boca uerj
Ca de boca   uerjCa de boca   uerj
Ca de boca uerj
 
Chest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducaoChest radiology 2009 traducao
Chest radiology 2009 traducao
 
Trauma de face
Trauma de face Trauma de face
Trauma de face
 
Aula de PID - UERJ
Aula de PID - UERJAula de PID - UERJ
Aula de PID - UERJ
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 02 sinais e sintomas em pneumologia v2
PUC Londrina - Pneumo Aula 02   sinais e sintomas em pneumologia v2PUC Londrina - Pneumo Aula 02   sinais e sintomas em pneumologia v2
PUC Londrina - Pneumo Aula 02 sinais e sintomas em pneumologia v2
 
PUCPR Aula 11 pneumopatias intersticiais v1
PUCPR Aula 11   pneumopatias intersticiais v1PUCPR Aula 11   pneumopatias intersticiais v1
PUCPR Aula 11 pneumopatias intersticiais v1
 

Último

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 

Último (7)

Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 

Aula 4 nasofaringe

  • 1. INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROF. FERNANDO FIGUEIRA SERVIÇO DE RADIO-ONCOLOGIA CABEÇA E PESCOÇO TUMORES DE NASOFARINGE MR1 Sonmi Lee Recife, 25 de abril de 2019
  • 2. ANATOMIA  Nasofaringe = rinofaringe  Parte exclusiva respiratória  2,0 cm AP // 4,0 cm crânio-caudal Osso esfenóide Atlas e Axis → Base de crânio Palato mole Coanas Orofaringe Palato mole Fossa de Rosenmuller (recesso faíngeo) NPC
  • 3. PONTOS DE REPARO ANATÔMICO  Avaliação clínica e na interpretação dos cortes RNM e TAC
  • 4. PONTOS DE REPARO ANATÔMICO  Avaliação clínica e na interpretação dos cortes RNM e TAC  Toro tubário Mais proeminente das estruturas Protusão de parte da cartilagem da tuba auditiva  Óstio da tuba auditiva Imediatamente ântero- inferior ao toro tubário Discreta reentrância na parede lateral da nasofaringe
  • 5. PONTOS DE REPARO ANATÔMICO  Avaliação clínica e na interpretação dos cortes RNM e TAC  Recesso faríngeo lateral (Fosseta de Rosenmuller) Situado posteriormente Sítio mais comum de origem do NPC
  • 6. FOSSETA DE ROSENMÜLLER  Superior: forame lacerum  Carótida interna  Disseminação pro seio cavernoso  Anterior: nervo mandibular  Atravessa base de crânio pelo forame oval  Posterior: forame julgular  NC IX, X, XI RELAÇÕES ANATÔMICAS QUADRO CLÍNICO EVOLUÇÃO
  • 7. FOSSETA DE ROSENMÜLLER  Superior: forame lacerum  Carótida interna  Disseminação pro seio cavernoso  Anterior: nervo mandibular  Atravessa base de crânio pelo forame oval  Posterior: forame julgular  NC IX, X, XI
  • 8. O QUE É O ANEL LINFÁTICO DE WALDEYER ?  Conjunto de tecidos linfoides  Primeira linha de defesa aero-digestiva
  • 9. IRRIGAÇÃO E DRENAGEM VENOSA  Irrigação arterial: a. carótida externa  A. faríngea ascendente  A. palatina  A. faciais
  • 10. IRRIGAÇÃO E DRENAGEM VENOSA  Drenagem venosa  Plexo pterigoide  Plexo faríngeo  V. julgular interna
  • 11. INTERVAÇÃO  Sensitiva  Anterior a tuba auditiva: n. maxilar  Posterior a tuba adutiva: n. glossofaríngeo (IX)  Motor  Plexo faríngeo (IX, X, XI)
  • 12. DRENAGEM LINFÁTICA  LND retrofaríngeo laterais (Nodes of Rouviere)  Primeiros LND da drenagem  Base de crânio → C3
  • 13. DRENAGEM LINFÁTICA  Retrofaríngeo  Parafaríngeo  Cadeia julgular  Supraclavicular  Pescoço contra lateral
  • 14. EPIDEMIOLOGIA  2% dos TU de cabeça e pescoço  0,25% de todos os tumores  86.000 caso/ano → 50.000 mortes  2-3x mais comum em homens  Diferença racial e distribuição geográfica SUL CHINA SUL DA ÁSIA EUA EUROPA OCIDENTAL 0,5 a 2 casos por 100.000 Aumenta com a idade 25 casos por 100.000 Pico entre 50-59 anos ALTO RISCOBAIXO RISCO RISCO INTERMEDIÁRIO NORTE DA ÁFRICA ORIENTE MÉDIO ÁRTICO
  • 15. FATORES DE RISCO  Epstein-Barr Virus  Lesões precursoras: EBV DNA e expressão do gene  Tabagismo→ reativação EBV  HPV  Relação pouco definida  Difere nas regiões endêmicas e não endêmicas 2000-2015 // 1328 pct // Sul da China EBV + 91,9% // HPV/p16 7,7% Coinfecção 0,6% IMRT – estágio I e II IMRT _ QT – estágio III e IV Follow-up 72,8m Recorrência: Menor EBV-/HPV+ comparado com EBV+/HPV- (6.4% vs 13.8%; P = .03)
  • 16. FATORES DE RISCO GENÉTICA MEIO AMBIENTE VIRAL HLAA2 HLA B46 HLA B17 POLIMORFISMO CYP2A6 PEIXE SALGADO (NITROSAMINAS) VIT C ↓ FUMAÇA DE MADEIRA ALCOOL+CIGARRO NÃO QUERATINIZANTE NPC 2 GENES LATENTES: • LATENT MEMBRANE PROTEINS (LMP) • EBV-NUCLEAR ANTIGEN (EBNA)
  • 17. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA INÍCIO PERÍODO SILENCIOSO INVASÃO FOCAL PRIMEIRA CADEIA LINFONODAL INVASÃO LOCORREGIONAL INVASÃO SISTÊMICA Fatores genéticos, ambientais e viral Retrofaríngeo Parafaríngeo Base de crânio
  • 18. TUMORES DE NASOFARINGE  Benignos  Raros  Fibromas, papilomas, pólipos  SNC na nasofaringe: Angiofibromas* Crâniofaringiomas Meningiomas extra cranianos Encefaloceles Hemangiomas Cordomas
  • 19. TUMORES DE NASOFARINGE  Malignos  Epiteliais 75 a 85% CEC Linfoepitelioma  Linfáticos 10 a 15% Linfoma de células B Linfoma de células gigantes  Outros <5% Sarcoma Adenocarcinoma Melanoma
  • 20. TUMORES DE NASOFARINGE NEOPLASIAS EPITELIAIS NÃO GLADULARES E NÃO LINFÁTICAS NPC ENDÊMICOS 99% NÃO QUERATINIZANTES EBV + 5 75% NÃO QUERATINIZANTES EBV + 25% QUERATINIZANTES NÃO ENDÊMICOS
  • 21. TUMORES DE NASOFARINGE MASSA TUMORAL NASAL OUVIDO NEURAL SINTOMAS NPC  Apresentação clínica  Localização Tu primário  Tamanho  Velocidade crescimento PERDA DE PESO
  • 22. TUMORES DE NASOFARINGE 70% acometimento ganglionar no momento do diagnóstico  É frequente o cometimento linfonodoal cervical bilateral principalmente no espaço retrofaríngeo SINTOMA INICIAL (mais comum) MASSA CERVICAL ASSINTOMÁTICA
  • 23. TUMORES DE NASOFARINGE  Secreção nasal  Epistaxe  Obstrução NASAL NEURAL  Cefaleia  Diplopia  Parestesia facial OUVIDO  Zumbido  Perda de audição  Plenitude Paralisia de n. craniano: mais comum VI (abducente) Acometimento Massa cervical 60% Plenitude em ouvido 41% Perda audição 37% Diplopia 8% Symptom & sign of NPC frequency at diagnostic in Mayo clinic series
  • 24. TUMORES DE NASOFARINGE  Apresentação clínica  Localização:  NPC normalmente se originam na fossa de Rosenmuller Pode se apresentar como disfagia
  • 25. TUMORES DE NASOFARINGE  Extensão local ANTERIOR Cavidade nasal Sinus paranasal Invasão de órbita Sinus esfenoidal Sinus cavernoso Orofaringe Vértebra C1 Espaço parafaríngeo lateral Cavidade auditiva média Base de crânio Clivus LND retrofaríngeos
  • 27. TUMORES DE NASOFARINGE  Síndromes  O espaço parafaríngeo Espaço virtual separa o lobo profundo da g. parótida das partes moles na nasofaringe Estrututas neurovasculares: a. carótida, v. julgular int, n. glossofaríngeo, vago, acessório, hipoglosso e a via simpática cervical  Villaret  Vernet  Collet - Sicard
  • 28. TUMORES DE NASOFARINGE  Síndrome de Villaret Descrita em 1916 Raro Comprometimento seletivo e homolateral n. glossofaríngeo (IX) n. vago (X) n. acessório(XI) n. hipoglosso(XII) e a via simpática cervical DISFAGIA DISFONIA ANESTESIA DO PALATO PERDA GUSTAÇÃO 1/3 POST LINGUA PARESEIA: ESTERNOCLEIDOMAST E PARTE DO TRAPÉZIO DERREAMENTO DO OMBRO MIOSE ENOFTALMIA REDUÇÃO RIMA PALPEBRAL ANIDROSE SINAL DE HORNER
  • 29. TUMORES DE NASOFARINGE  Síndrome de Villaret
  • 30. TUMORES DE NASOFARINGE  Síndrome de Vernet ou do forame julgular Comprometimento homolateral n. glossofaríngeo (IX) n. vago (X) n. acessório (XI)  Síndrome de Collet - Sicard Forame jugular quanto o canal do hipoglosso n. glossofaríngeo (IX) n. vago (X) n. acessório(XI) n. hipoglosso(XII)
  • 31. TUMORES DE NASOFARINGE  Síndrome de Jacob Invasão tumoral em base de crânio Pode envolver n. craniano II ao VI n. óptico (II) ↓ visual, amaurose n. trigêmeo, n. toclear, abducente (III, IV, VI) Oftalmoplegia n. abducente (VI) Estrabismo e diplopia n. trigêmo (V) Dor facial e reflexo corneal ausente
  • 32. TUMORES DE NASOFARINGE  Extensão LND  Superior  Meio/Inferior  Posterior  Estágios LND 5A 5B 4A4B
  • 33. TUMORES DE NASOFARINGE  Estágios LND
  • 34. TUMORES DE NASOFARINGE  Avaliação / Diagnóstico  Clínico  Anamnese  Exame Físico  Imagem  Nasofaringoscopia  TAC ou RNM cabeça e pescoço  RX ou TAC tórax  CO MTX 30% ¼ óssea Tóraco-lombar
  • 35. TUMORES DE NASOFARINGE  Avaliação / Diagnóstico  Outras investigações  EBV sorologia
  • 36. TUMORES DE NASOFARINGE  Estadiamento  AJCC
  • 37. TUMORES DE NASOFARINGE  Estadiamento  AJCC
  • 38. TUMORES DE NASOFARINGE  Estadiamento  AJCC
  • 39. TUMORES DE NASOFARINGE  Estadiamento / tratamento  AJCC DOENÇA INICIAL RT isolada SG 90% em 5 anos Irradiação: 1) TU primário 2) LND II/III e Va (se IV e Vb s/ alt) 5A 5B 4A4B
  • 40. TUMORES DE NASOFARINGE  Estadiamento / tratamento  AJCC DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA RT + QT QT: cisplatina 100mg/m2 D1, D22, D43 QT adj: cisplatina + fluoracil D1 a D4 (a cada 4 semanas) (NE1B) 5A 5B 4A4B
  • 41. TUMORES DE NASOFARINGE  Estadiamento / tratamento  AJCC DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA QT neo: (Docetaxel + cisplatina) 21/21d ou Docetaxel D1 + cisplatina D1 + fluoracil D1 a D5 Seguida de RT (NE2C) 5A 5B 4A4B
  • 42. TUMORES DE NASOFARINGE 19 trials 4806 pacientes Follow up 7,7 anos Adição QT à RT: ↑ sobrevida global IC (0,73-0,86), p<0,0001 Benefício em 5 anos IC (3,5-9,1) QT+ RT concomitante + QT adj: HR 0,65 IC (0,56 – 0,76) Add de QT mostrou benefício em todos os desfechos: sobrevida livre de doença, controle regional, controle a distância e morte por CA
  • 44. TUMORES DE NASOFARINGE  Radioterapia radical  Isolada  Alto risco: LND + local subclínico  66 Gy / 30 fx  70-70,2 Gy / 35 fx  Baixo/intermediário risco: locais suspeitos de extensão subclínica  44-50 Gy / 25 fx  54-63 Gy / 35 fx
  • 45. TUMORES DE NASOFARINGE  Radioterapia radical  Associada a QT  Alto risco:  70-72 Gy / 35 fx  Baixo/intermediário risco: locais suspeitos de extensão subclínica  44-50 Gy / 25 fx  54-63 Gy / 35 fx
  • 46. TUMORES DE NASOFARINGE  Radioterapia Paliativa  30 Gy / 10 fx  20 Gy / 5 fx  800 a 1000 cGy / DU
  • 47. TUMORES DE NASOFARINGE  TÉCNICA RADIOTERÁPICA  Volume de tratamento  Nasofaringe  2cm posterior da cavidade nasal  Posterior sinus etmoidal  Todo sinus esfenoidal  Parte basilar do osso occipital (anterior ao forame magno unindo ao corpo do osso esfenoide)  Sinus cavernoso  Base de crânio: forame oval, canal caratótido  Fossa pterigoide  1/3 posterior do sinu maxilar  Lateral e posterior no nível da fossa tonsilar média  ? Posterior ¼ da órbita (Fletcher: sim, Perez: não)
  • 48. TUMORES DE NASOFARINGE  TÉCNICA RADIOTERÁPICA  LND  Julgular superior profunda  Submandibular  Jugulodigástrico  Mid jugular  Cervical posterior  Retrofaríngeo
  • 49. TUMORES DE NASOFARINGE  PLANEJAMENTO  Posicionamento  Supina  Cabeça extendida  Imobilização
  • 50. TUMORES DE NASOFARINGE  TÉCNICAS  Convencional  3D conformacional  IMRT  IGRT  ENERGIA Co60: 1.25 MeV LINAC: 4-6 MV
  • 51. TUMORES DE NASOFARINGE  TÉCNICAS  FASE INICIAL  2 campos paralelos opostos  Abordagem com 3 campos  BOOST  Técnica de Fletcher – 4 campos  Anterolateral
  • 52. TUMORES DE NASOFARINGE  REFERÊNCIAS  Borda superior:  2,5cm acima do arco zigomático  5,0cm acima se acometimento intra cranial  Borda anterior  2cm  Borda posterior  Ao longo da ponta do mastoide  Borda inferior  Ao longo da borda superior da clavícula
  • 53. TUMORES DE NASOFARINGE  COMPLICAÇÕES DA RT  Brain:  Disfunção da pituitária  Encefalopatia  Necrose lobo temporal  Paralisia nervo craniano  Ouvido:  Perda auditiva  Otite média  Disfunção da tuba auditiva  Olho  Sd olho seco  Retinopatia  Tireoide  Hipotireoidismo  Boca:  Mucosite  Xerostomia

Notas del editor

  1. Em jovens tem menor amplitude devido à maior presença de tecido linfóide retrofaríngeo A fosseta de Rosenmüller repousa sobre o espaço parafaríngeo e relaciona-se com o espaço retrofaríngeo (contendo os nódulos de Rouvière). Este último é contíguo com o espaço retrofaríngeo contralateral, favorecendo o acometimento linfonodal contra-lateral.
  2. A fosseta de Rosenmüller repousa sobre o espaço parafaríngeo e relaciona-se com o espaço retrofaríngeo (contendo os nódulos de Rouvière). Este último é contíguo com o espaço retrofaríngeo contralateral, favorecendo o acometimento linfonodal contra-lateral.
  3. A fosseta de Rosenmüller repousa sobre o espaço parafaríngeo e relaciona-se com o espaço retrofaríngeo (contendo os nódulos de Rouvière). Este último é contíguo com o espaço retrofaríngeo contralateral, favorecendo o acometimento linfonodal contra-lateral.
  4. A fosseta de Rosenmüller repousa sobre o espaço parafaríngeo e relaciona-se com o espaço retrofaríngeo (contendo os nódulos de Rouvière). Este último é contíguo com o espaço retrofaríngeo contralateral, favorecendo o acometimento linfonodal contra-lateral.
  5. Populations that migrate from areas of high to low risk retain an elevated risk, although this A incidência de carcinoma nasofaríngeo diminuiu nos últimos 30 anos em muitas áreas endêmicas, incluindo Hong Kong, Cingapura e Taiwan [5-7]. As razões para esse declínio não são claras, embora sejam geralmente atribuídas a mudanças no estilo de vida associadas ao rápido desenvolvimento econômico que ocorreu nessas áreas. Como exemplo, tem havido um decréscimo no uso de peixe salgado em lactentes e uma menor exposição a alimentos conservados tradicionais. No entanto, a incidência em declínio pode também ser devida a mudanças populacionais como resultado de padrões alterados de imigração.risk typically diminishes in successive generations
  6. Basaloides: As células basalóides são pequenas com citoplasma escasso, os núcleos são hipercromáticos e sem nucléolos evidentes, geralmente encontradas em ilhas ou lóbulos
  7. Basaloides: As células basalóides são pequenas com citoplasma escasso, os núcleos são hipercromáticos e sem nucléolos evidentes, geralmente encontradas em ilhas ou lóbulos