SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 48
F u n ç õ e s
FUNÇÃO DO 1º GRAU
 Definição
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou
função afim, a qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são
números reais dados e a ≠ 0.
Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de
coeficiente de x e o número b é chamado termo
constante.
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º
grau:
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
 f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
 f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
GRÁFICO
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau,  y = ax + b,
com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.
Exemplo: construir o gráfico da função y = 3x - 1
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los
com o auxílio de uma régua:
a)Para   x = 0, temos   y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é
(0, -1)
b) Para   y = 0, temos   0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .
Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos
os dois com uma reta.
COEFICIENTE ANGULAR E LINEAR
 O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da
reta, a está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo
Ox.
  O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da
reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o
coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta
o eixo Oy.
0,b
ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO
Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau
f(x) = ax + b, a ≠ 0, o número real x tal que  f(x) = 0.
Temos:
f(x) = 0        ax + b = 0       
Vejamos alguns exemplos:
1- Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5:
f(x) = 0        2x - 5 = 0       
2- Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6:
g(x) = 0  3x + 6 = 0  x = -2       
   
3- Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de
h(x) = -2x +10 corta o eixo das abscissas:
O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele
em que h(x) = 0; então:
   
h(x) = 0        -2x + 10 = 0        x = 5
CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO
Função Crescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o coeficiente de
x é positivo (a > 0);
Justificativa: para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem
f(x1) < f(x2).
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y -10 -7 -4 -1 2 5 8
Função Decrescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente
de x é negativo (a < 0);
Justificativa: para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de
onde vem f(x1) > f(x2).
x -3 -2 -1 0 1 2 3
y 8 5 2 -1 -4 -5 -10
y diminui
ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO
Estudar o sinal de uma função qualquer, y = f(x)
é determinar os valores de x para os quais y é
positivo, os valores de x para os quais y é zero e
os valores de x para os quais y é negativo.
Consideremos  uma função afim y = f(x) = ax + b
vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa
função se anula pra raiz .
Há dois casos possíveis:
1º) a > 0 (a função é crescente)
y > 0       ax + b > 0         x >
y < 0      ax + b < 0         x <
Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y
é negativo para valores de menores que a raiz.
2º) a < 0 (a função é decrescente)
y > 0  ax + b > 0            x <
y < 0  ax + b < 0        x >
Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a
raiz; y é  negativo para valores de x maiores que a raiz.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
 Definição:
Chama-se função quadrática, ou função
polinomial do 2º grau, qualquer f de IR em IR
dada por uma lei da forma f(x) = ax2
+ bx + c,
onde a, b e c são números reais e a≠0.
Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:
1) f(x) = 3x2
- 4x  + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
2) f(x) = x2
-1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
3) f(x) = 2x2
+ 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
4) f(x) = - x2
+ 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
5) f(x) = -4x2
, onde a = - 4, b = 0 e c = 0
GRÁFICO
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2
+ bx + c, com a≠ 0,
é uma curva chamada parábola.
  Vamos construir o gráfico da função y = x2
+ x:
Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor
correspondente de y e, em seguida, ligamos os pontos assim obtidos.
X Y
-3 6
-2 2
-1 0
-1/2 -1/4
0 0
1 2
2 6
•se   a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para
cima; 
•se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para
baixo;
ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO
QUADRÁTICA
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau
f(x) = ax2
+ bx + c , a ≠ 0, os números reais x tais que f(x) = 0.
Então as raízes da função f(x) = ax2
+ bx + c são as soluções
da equação do 2º grau ax2
+ bx + c = 0, as quais são dadas
pela chamada fórmula de Bhaskara:
Temos:
ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO
QUADRÁTICA
Observação:
A quantidade de raízes reais de uma função
quadrática depende do valor obtido para o
radicando ,chamado discriminante, a
saber:
 Quando ∆ é positivo, há duas raízes reais e
distintas;
 Quando ∆ é zero, há só uma raiz real;
 quando ∆ é negativo, não há raiz real.
COORDENADAS DO VÉRTICE DA
PARÁBOLA
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para
cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola
tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo
V. 
Em qualquer caso, as coordenadas de V são
Veja os gráficos:
IMAGEM DA FUNÇÃO
O conjunto-imagem Im da função y = ax2
+ bx + c,  a 0, é o
conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas
possibilidades:
1ª) quando a > 0,
a > 0
IMAGEM DA FUNÇÃO
2ª) quando a < 0,
a < 0
CONSTRUÇÃO DA PARÁBOLA
É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem
montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo apenas o roteiro
de observação seguinte:
1) O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola;
2) Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o
eixo dos x;
3) O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou
máximo (se a< 0);
4) A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos  y é o eixo de
simetria da parábola;
5) Para x = 0 , temos y = a · 02
+ b · 0 + c = c; então  (0, c) é o
ponto em que a parábola corta o eixo dos y.
SINAL DA FUNÇÃO
Consideramos uma função quadrática
y = f(x) = ax2
+ bx + c e determinemos
os valores de x para os quais y é
negativo e os valores de x para os
quais y é positivos.
Conforme o sinal do discriminante
∆ = b2
- 4ac, podem ocorrer os seguintes
casos:
y > 0 (x1 < x < x2)
y < 0 (x < x1 ou x > x2)
1º caso) ∆ > 0
Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais
distintos (x1 ≠ x2). A parábola intercepta o eixo Ox em dois
pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:
y > 0 (x < x1 ou x > x2)
y < 0 x1 < x < x2
quando a > 0 quando a < 0
2º caso) ∆ = 0
 
quando a > 0 quando a < 0
3º caso) ∆ < 0
quando a > 0 quando a < 0
FUNÇÃO MODULAR
 Módulo (ou valor absoluto) de um número
O módulo (ou valor absoluto) de um número real x,
que se indica por | x | é definido da seguinte
maneira:
Então:
 se x é positivo ou zero, | x | é igual ao próprio x.
Exemplos: | 2 | = 2 ; | 1/2 | = | 1/2 | ; | 15 | = 15
 se x é negativo, | x | é igual a -x.
Exemplos: | -2 | = -(-2) = 2 ; | -20 | = -(-20) = 20



<−
≥
=
0se,
0se,
xx
xx
x
O módulo de um número real é sempre positivo ou nulo. O
módulo de um número real nunca é negativo.
Representando geometricamente, o módulo de um número real x
é igual a distância do ponto que representa, na reta real, o
número x ao ponto 0 de origem.
Assim:
Se | x | < a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é menor
que a, isto é, x deve estar entre –a e a, ou seja, | x | < a ⇔ -a < x < a.
Se | x | > a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é
maior que a, isto é, deve estar à direita de a ou à esquerda de –a na
reta real, ou seja: | x | > a ⇔ x > a ou x < -a.
-a a
-a a
EQUAÇÕES MODULARES
Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será
chamada equação modular.
Exemplos:
| x2
-5x | = 1
| x+8 | = | x2
-3 |
Algumas equações modulares resolvidas:
 1- Resolver a equação | x2
-5x | = 6.
Resolução: Temos que analisar dois casos:
caso 1: x2
-5x = 6
caso 2: x2
-5x = -6
 Resolvendo o caso 1:
x2
-5x-6 = 0 => x’=6 e x’’=-1.
Resolvendo o caso 2:
x2
-5x+6 = 0 => x’=3 e x’’=2.
Resposta: S={-1,2,3,6}
 
2- Resolver a equação | x-6 | = | 3-2x |.
Resolução: Temos que analisar dois casos:
caso 1: x-6 = 3-2x
caso 2: x-6 = -(3-2x)
Resolvendo o caso 1:
x-6 = 3-2x => x+2x = 3+6 => 3x=9 => x=3
Resolvendo o caso 2:
x-6 = -(3-2x) => x-2x = -3+6 => -x=3 => x=-3
Resposta: S={-3,3}
INEQUAÇÕES MODULARES
Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem
módulos de expressões que contém a incógnita.
 
Algumas inequações modulares resolvidas:
Resolver a inequação | -2x+6 | < 2.
Resolução:
S = {x ∈ IR | 2<x<4}



>
<
⇒



>
<
⇒
⇒



<−
+<
⇒



<+−
+−<−
⇒<+−<−⇒<+
2
4
42
82
42
262
262
622
26222|62x-|
x
x
x
x
x
x
x
x
x
2) Dê o conjunto solução da inequação |x2
-2x+3| ≤ 4.
Resolução:
|x2
-2x+3| ≤ 4 => -4 ≤ x2
-2x+3 ≤ 4.
Então temos duas inequações (que devem ser satisfeitas ao mesmo tempo):
Eq.1: -4 ≤ x2
-2x+3
Eq.2: x2
-2x+3 ≤ 4
Resolvendo a Eq.1:
-4 ≤ x2
-2x+3 => -4-3 ≤ x2
-2x => -7 ≤ x2
-2x => x2
-2x+7 ≥ 0 => sem raízes
reais
Resolvendo a Eq.2:
x2
-2x+3 ≤ 4 => x2
-2x-1 ≤ 0
}2121|{
21''
21'
raízesassencontramoBhaskaraAplicando
+≤≤−∈=




+=
−=
xIRxS
x
x
MÓDULO E RAIZ QUADRADA
Consideremos os números reais x e y.
Temos por definição, que se e somente se, y2
= x e y≥0. Daí podemos
concluir que só é verdadeiro se x≥0.
Se tivermos x<0, não podemos afirmar que , pois isso contradiz a
definição.
 
Por exemplo, se x= -3, teríamos: o que é um absurdo, pois o
primeiro membro é positivo e o segundo negativo. Usando a definição
de
módulo, podemos escrever: o que é verdadeiro para todo x real.
Devemos proceder da mesma forma em relação a todas raízes de índice
par:
Com relação às raízes de índice ímpar, podemos escrever:
yx =
xx =2
xx =2
3)3( 2
−=−
||2
xx =
*INneIRxcom|,||,||,| 2 26 64 4
∈∈=== xxxxxx n n
INneIRxcom,,, 12 125 53 3
∈∈=== + +
xxxxxx n n
FUNÇÃO MODULAR
Chamamos de função modular f(x) = │x│ definida por:
Observe , então, que a função modular é uma função
definida por duas sentenças.



<−
≥
=
0se,
0se,
)(
xx
xx
xf
Exemplo 2 – Determinar o domínio da função
Resolução: |1|2)( −−= xxf
3}x1|IR{xD:Resposta
3x112x1221x2
21x22|1x|2|1x|0|1x|2:Então
0.|1x|2seIRempossívelésó|1x|2queSabemos
≤≤−∈=
≤≤−⇒+≤≤+−⇒≤−≤−
≤−≤−⇒≤−⇒−≥−−⇒≥−−
≥−−−−
Determinação do domínio
Exemplo 1 – Determinar o domínio da função
Resolução: 3||
1
)(
−
=
x
xf
}3ou3|{:Resposta
3ou33||03||:Então
.03||seIRempossívelésó
3||
1
queSabemos
−≠≠∈=
−≠≠⇒≠⇒≠−
≠−
−
xxIRxD
xxxx
x
x
GRÁFICO
Vamos construir o gráfico da função f(x) = │x│:
X y=f(x)
-1 1
-2 2
0 0
1 1
2 2
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual
a incógnita aparece em expoente.
Exemplos de equações exponenciais:
a) 3x
=81 (a solução é x=4)
b) 2x-5
=16 (a solução é x=9)
c) 16x
-42x-1
-10=22x-1
(a solução é x=1)
d) 32x-1
-3x
-3x-1
+1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1)
Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois
passos importantes:
1º) redução dos dois membros da equação a potências de
mesma base;
2º) aplicação da propriedade:
 
)0e1( >≠=⇒= aanmaa nm
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Chamamos de funções exponenciais aquelas nas
quais temos a variável aparecendo em expoente.
A função f:IRIR+
definida por f(x)=ax
, com a ∈ IR+
e
a≠1, é chamada função exponencial de base a. O
domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o
contradomínio é IR+
(reais positivos, maiores que
zero).
GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO
EXPONENCIAL
Temos 2 casos a considerar:
 quando a>1;
 quando 0<a<1.
Acompanhe os exemplos seguintes:
X Y
-2 ¼
-1 ½
0 1
1 2
2 4
1) y=2x
(nesse caso, a=2, logo a>1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os
correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o
gráfico abaixo:
2) y=(1/2)x
(nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os
correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o
gráfico abaixo:
X Y
-2 4
-1 2
0 1
1 ½
2 ¼
Nos dois exemplos, podemos observar que:
 o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem
raízes;
 o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);
 os valores de y são sempre positivos (potência de base
positiva é positiva), portanto o conjunto imagem é Im=IR+
.
Além disso, podemos estabelecer o seguinte:
a>1 0<a<1
f(x) é crescente e Im=IR+
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido)
f(x) é decrescente e Im=IR+
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades sentidos
diferentes)
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na
qual a incógnita aparece em expoente.
Exemplos de inequações exponenciais:
Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos
importantes:
1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:
)32parasatisfeitaé(que03125150.5-254)
-3)xparasatisfeitaé(que
5
4
5
4
3)
real)xtodoparasatisfeitaé(que222)
)4ésolução(a8131)
x
3
12-2x 2
<<<+
≤





≥





≤
>>
−
−
x
x
x
x
x
x
a>1 0<a<1
am
> an
⇒ m>n
(as desigualdades têm mesmo sentido)
am
> an
⇒ m<n
(as desigualdades têm sentidos
diferentes)
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
A função f:IR+
IR definida por f(x)=logax, com a≠1 e a>0, é chamada
função logarítmica de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR+
(reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).
GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Temos 2 casos a considerar:
 quando a>1;
 quando 0<a<1.
Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:
 
x 1/4 1/2 1 2 4
y -2 -1 0 1 2
1º Caso) a>1
y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores
de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
2º Caso) quando 0<a<1
y= log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores
de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
x 1/4 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2
Nos dois exemplos, podemos observar que
 o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
 o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;
 y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR.
Além disso, podemos estabelecer o seguinte:
a>1 0<a<1
f(x) é crescente e Im=IR
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm
mesmo sentido)
f(x) é decrescente e Im=IR
Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades têm
sentidos diferentes)
EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Chamamos de equações logarítmicas toda
equação que envolve logaritmos com a incógnita
aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.
Exemplos de equações logarítmicas:
 log3x=5 (a solução é x=243)
 log(x2
-1) = log 3 (as soluções são x’=-2 e x’’=2)
 log2(x+3) + log2(x-3) = log27 (a solução é x=4)
 logx+1(x2
-x)=2 (a solução é x=-1/3)
Alguns exemplos resolvidos:
 log3(x+5) = 2
Resolução: condição de existência: x+5>0 => x>-5
log3(x+5) = 2 => x+5 = 32
=> x=9-5 => x=4
Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o
conjunto solução é S={4}.
 
 log2(log4 x) = 1
Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0
log2(log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então
log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42
= x => x=16
Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o
conjunto
 Resolva o sistema:
 
Resolução: condições de existência: x>0 e y>0
Da primeira equação temos:
log x+log y=7 => log y = 7-log x
Substituindo log y na segunda equação temos:
3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 => 5.log x = 15
=>log x =3 => x=103
Substituindo x= 103
em log y = 7-log x temos:
log y = 7- log 103
=> log y = 7-3 => log y =4 => y=104
.
Como essas raízes satisfazem as condições de existência, então o
conjunto solução é S={(103
;104
)}.
INEQUAÇÕES LOGARITMÍCAS
Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve
logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em
ambos.
Exemplos de inequações logarítmicas:
1) log2x > 0 (a solução é x>1)
2) log4(x+3) ≤ 1 (a solução é –3<x≤1)
Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos
importantes:
1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma
base;
2º) aplicação da propriedade:
a>1 0<a<1
logam > logan ⇒ m>n>0
(as desigualdades têm mesmo
sentido)
logam > logan ⇒ 0<m<n
(as desigualdades têm sentidos
diferentes)
BIBLIOGRAFIA
 Matemática Fundamental – 2º grau – Volume
único (Giovanni, Bonjorno, Giovanni Jr.)
 Matemática – Volume único – Facchini
 Cadernos do professor SEESP

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Função do 2º grau
Função do 2º grauFunção do 2º grau
Função do 2º grau
leilamaluf
 
Função afim-linear-constante-gráficos
Função  afim-linear-constante-gráficosFunção  afim-linear-constante-gráficos
Função afim-linear-constante-gráficos
marmorei
 
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Teorema de pitágoras   apresentação de slideTeorema de pitágoras   apresentação de slide
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Raquel1966
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicios
con_seguir
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais
fisicaatual
 

La actualidad más candente (20)

Áreas de Figuras Planas
Áreas de Figuras PlanasÁreas de Figuras Planas
Áreas de Figuras Planas
 
Aula 02 Cálculo de limites - Conceitos Básicos
Aula 02   Cálculo de limites - Conceitos BásicosAula 02   Cálculo de limites - Conceitos Básicos
Aula 02 Cálculo de limites - Conceitos Básicos
 
Função de 1º Grau
Função de 1º GrauFunção de 1º Grau
Função de 1º Grau
 
Aula 01 limites e continuidade
Aula 01   limites e continuidadeAula 01   limites e continuidade
Aula 01 limites e continuidade
 
Função do 2º grau
Função do 2º grauFunção do 2º grau
Função do 2º grau
 
Numeros complexos
Numeros complexosNumeros complexos
Numeros complexos
 
Apresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analítica
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Função Afim e Linear.ppt
Função Afim e Linear.pptFunção Afim e Linear.ppt
Função Afim e Linear.ppt
 
Resumo função afim pdf
Resumo função afim pdfResumo função afim pdf
Resumo função afim pdf
 
Função afim-linear-constante-gráficos
Função  afim-linear-constante-gráficosFunção  afim-linear-constante-gráficos
Função afim-linear-constante-gráficos
 
Teorema de pitágoras apresentação de slide
Teorema de pitágoras   apresentação de slideTeorema de pitágoras   apresentação de slide
Teorema de pitágoras apresentação de slide
 
Equações do 2° grau
Equações do 2° grauEquações do 2° grau
Equações do 2° grau
 
Polinomios
PolinomiosPolinomios
Polinomios
 
Ciclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exerciciosCiclo trigonometrico-exercicios
Ciclo trigonometrico-exercicios
 
Potenciação
PotenciaçãoPotenciação
Potenciação
 
Plano cartesiano ppt
Plano cartesiano pptPlano cartesiano ppt
Plano cartesiano ppt
 
Grandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriaisGrandezas escalares e vetoriais
Grandezas escalares e vetoriais
 
Operações com frações
Operações com fraçõesOperações com frações
Operações com frações
 
Função afim resumo teórico e exercícios - celso brasil
Função afim   resumo teórico e exercícios - celso brasilFunção afim   resumo teórico e exercícios - celso brasil
Função afim resumo teórico e exercícios - celso brasil
 

Destacado

Matematica grafico da funcao quadratica
Matematica grafico da funcao quadraticaMatematica grafico da funcao quadratica
Matematica grafico da funcao quadratica
con_seguir
 
Equações do 2º grau graficos
Equações do 2º grau  graficosEquações do 2º grau  graficos
Equações do 2º grau graficos
RenataMaira
 
Integral de potencias trigonometricas
Integral de potencias trigonometricasIntegral de potencias trigonometricas
Integral de potencias trigonometricas
Rouxy Souzha
 
Equações e inequações fracionárias
Equações e inequações fracionáriasEquações e inequações fracionárias
Equações e inequações fracionárias
silvia_lfr
 
1ª lista de exercicios de cálculo I limites
1ª lista de exercicios de cálculo I   limites1ª lista de exercicios de cálculo I   limites
1ª lista de exercicios de cálculo I limites
marcelotorraca
 
Geometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da retaGeometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da reta
con_seguir
 

Destacado (20)

Funções
Funções Funções
Funções
 
Matematica grafico da funcao quadratica
Matematica grafico da funcao quadraticaMatematica grafico da funcao quadratica
Matematica grafico da funcao quadratica
 
Equações do 2º grau graficos
Equações do 2º grau  graficosEquações do 2º grau  graficos
Equações do 2º grau graficos
 
Modular
ModularModular
Modular
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Funciones
FuncionesFunciones
Funciones
 
Exercícios de progressões: Aritmética e Geométrica
Exercícios de progressões: Aritmética e GeométricaExercícios de progressões: Aritmética e Geométrica
Exercícios de progressões: Aritmética e Geométrica
 
DADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRAS
DADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRASDADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRAS
DADOS INICIAIS PARA O PLANEJAMENTO DE OBRAS
 
Luanda hoje
Luanda hojeLuanda hoje
Luanda hoje
 
625639 a-teoria-dos-limites-calculo
625639 a-teoria-dos-limites-calculo625639 a-teoria-dos-limites-calculo
625639 a-teoria-dos-limites-calculo
 
Matemática I - Tópico 02 e 03
Matemática I - Tópico 02 e 03Matemática I - Tópico 02 e 03
Matemática I - Tópico 02 e 03
 
Palestra - Pós-Graduação no Brasil
Palestra - Pós-Graduação no BrasilPalestra - Pós-Graduação no Brasil
Palestra - Pós-Graduação no Brasil
 
Matemática I - Tópico 01
Matemática I - Tópico 01 Matemática I - Tópico 01
Matemática I - Tópico 01
 
Integral de potencias trigonometricas
Integral de potencias trigonometricasIntegral de potencias trigonometricas
Integral de potencias trigonometricas
 
Limites trigonométricos
Limites trigonométricosLimites trigonométricos
Limites trigonométricos
 
Equações e inequações fracionárias
Equações e inequações fracionáriasEquações e inequações fracionárias
Equações e inequações fracionárias
 
Tópico 4 regressão linear simples 02
Tópico 4   regressão linear simples 02Tópico 4   regressão linear simples 02
Tópico 4 regressão linear simples 02
 
1ª lista de exercicios de cálculo I limites
1ª lista de exercicios de cálculo I   limites1ª lista de exercicios de cálculo I   limites
1ª lista de exercicios de cálculo I limites
 
Geometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da retaGeometria analitica equacao da reta
Geometria analitica equacao da reta
 
Equação da reta
Equação da retaEquação da reta
Equação da reta
 

Similar a Funções.saa

Função do 1º Grau 27-04-2023.pdf
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdfFunção do 1º Grau 27-04-2023.pdf
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdf
ZejucanaMatematica
 
Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2
Magda Damião
 
Funçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisaoFunçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisao
Magda Damião
 
matematica e midias
matematica e midiasmatematica e midias
matematica e midias
iraciva
 
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoFunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Antonio Carneiro
 
Função quadrática
Função quadráticaFunção quadrática
Função quadrática
jwfb
 

Similar a Funções.saa (20)

Função do 1º grau
Função do 1º grauFunção do 1º grau
Função do 1º grau
 
Função do 2°grau
Função do 2°grauFunção do 2°grau
Função do 2°grau
 
Função do 2º Grau
Função do 2º GrauFunção do 2º Grau
Função do 2º Grau
 
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptx
FUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptxFUNÇÃO POLINOMIAL DO  2º GRAU.pptx
FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU.pptx
 
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdf
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdfFunção do 1º Grau 27-04-2023.pdf
Função do 1º Grau 27-04-2023.pdf
 
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...
Equações do 2ºgrau, Função Polinomial do 1º e 2º grau, Semelhanças, Segmentos...
 
Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2Funçao quadratica-revisao 2
Funçao quadratica-revisao 2
 
Função de 1º grau
Função de 1º grauFunção de 1º grau
Função de 1º grau
 
Funçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisaoFunçao quadratica-revisao
Funçao quadratica-revisao
 
matematica e midias
matematica e midiasmatematica e midias
matematica e midias
 
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoFunçãO Do 1º  E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
FunçãO Do 1º E 2º Grau Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
 
Funca Afim
Funca AfimFunca Afim
Funca Afim
 
Função quadrática
Função quadráticaFunção quadrática
Função quadrática
 
Função Quadrática
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função Quadrática
 
Funções do 1º e 2º grau
Funções do 1º e 2º grauFunções do 1º e 2º grau
Funções do 1º e 2º grau
 
Funções
FunçõesFunções
Funções
 
Função Quadrática
Função QuadráticaFunção Quadrática
Função Quadrática
 
Apostila pré cálculo
Apostila pré cálculoApostila pré cálculo
Apostila pré cálculo
 
Função do 2º Grau.
Função do 2º Grau.Função do 2º Grau.
Função do 2º Grau.
 
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º AnoFunçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 

Funções.saa

  • 1. F u n ç õ e s
  • 2. FUNÇÃO DO 1º GRAU  Definição Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a ≠ 0. Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo constante. Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau: f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3  f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7  f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
  • 3. GRÁFICO O gráfico de uma função polinomial do 1º grau,  y = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. Exemplo: construir o gráfico da função y = 3x - 1 Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua: a)Para   x = 0, temos   y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1) b) Para   y = 0, temos   0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é . Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.
  • 4. COEFICIENTE ANGULAR E LINEAR  O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta, a está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox.   O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy. 0,b
  • 5. ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a ≠ 0, o número real x tal que  f(x) = 0. Temos: f(x) = 0        ax + b = 0        Vejamos alguns exemplos: 1- Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5: f(x) = 0        2x - 5 = 0        2- Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6: g(x) = 0  3x + 6 = 0  x = -2           
  • 6. 3- Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de h(x) = -2x +10 corta o eixo das abscissas: O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então:     h(x) = 0        -2x + 10 = 0        x = 5
  • 7. CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO Função Crescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o coeficiente de x é positivo (a > 0); Justificativa: para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem f(x1) < f(x2). x -3 -2 -1 0 1 2 3 y -10 -7 -4 -1 2 5 8 Função Decrescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente de x é negativo (a < 0); Justificativa: para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem f(x1) > f(x2). x -3 -2 -1 0 1 2 3 y 8 5 2 -1 -4 -5 -10 y diminui
  • 8. ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO Estudar o sinal de uma função qualquer, y = f(x) é determinar os valores de x para os quais y é positivo, os valores de x para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é negativo. Consideremos  uma função afim y = f(x) = ax + b vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa função se anula pra raiz . Há dois casos possíveis:
  • 9. 1º) a > 0 (a função é crescente) y > 0       ax + b > 0         x > y < 0      ax + b < 0         x < Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores de menores que a raiz.
  • 10. 2º) a < 0 (a função é decrescente) y > 0  ax + b > 0            x < y < 0  ax + b < 0        x > Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é  negativo para valores de x maiores que a raiz.
  • 11. FUNÇÃO QUADRÁTICA  Definição: Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a≠0. Vejamos alguns exemplos de função quadráticas: 1) f(x) = 3x2 - 4x  + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1 2) f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1 3) f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5 4) f(x) = - x2 + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0 5) f(x) = -4x2 , onde a = - 4, b = 0 e c = 0
  • 12. GRÁFICO O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a≠ 0, é uma curva chamada parábola.   Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x: Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em seguida, ligamos os pontos assim obtidos. X Y -3 6 -2 2 -1 0 -1/2 -1/4 0 0 1 2 2 6 •se   a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;  •se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;
  • 13. ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO QUADRÁTICA Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a ≠ 0, os números reais x tais que f(x) = 0. Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, as quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara: Temos:
  • 14. ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO QUADRÁTICA Observação: A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando ,chamado discriminante, a saber:  Quando ∆ é positivo, há duas raízes reais e distintas;  Quando ∆ é zero, há só uma raiz real;  quando ∆ é negativo, não há raiz real.
  • 15. COORDENADAS DO VÉRTICE DA PARÁBOLA Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.  Em qualquer caso, as coordenadas de V são Veja os gráficos:
  • 16. IMAGEM DA FUNÇÃO O conjunto-imagem Im da função y = ax2 + bx + c,  a 0, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas possibilidades: 1ª) quando a > 0, a > 0
  • 17. IMAGEM DA FUNÇÃO 2ª) quando a < 0, a < 0
  • 18. CONSTRUÇÃO DA PARÁBOLA É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo apenas o roteiro de observação seguinte: 1) O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola; 2) Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x; 3) O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0); 4) A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos  y é o eixo de simetria da parábola; 5) Para x = 0 , temos y = a · 02 + b · 0 + c = c; então  (0, c) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y.
  • 19. SINAL DA FUNÇÃO Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é negativo e os valores de x para os quais y é positivos. Conforme o sinal do discriminante ∆ = b2 - 4ac, podem ocorrer os seguintes casos:
  • 20. y > 0 (x1 < x < x2) y < 0 (x < x1 ou x > x2) 1º caso) ∆ > 0 Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1 ≠ x2). A parábola intercepta o eixo Ox em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo: y > 0 (x < x1 ou x > x2) y < 0 x1 < x < x2 quando a > 0 quando a < 0
  • 21. 2º caso) ∆ = 0   quando a > 0 quando a < 0
  • 22. 3º caso) ∆ < 0 quando a > 0 quando a < 0
  • 23. FUNÇÃO MODULAR  Módulo (ou valor absoluto) de um número O módulo (ou valor absoluto) de um número real x, que se indica por | x | é definido da seguinte maneira: Então:  se x é positivo ou zero, | x | é igual ao próprio x. Exemplos: | 2 | = 2 ; | 1/2 | = | 1/2 | ; | 15 | = 15  se x é negativo, | x | é igual a -x. Exemplos: | -2 | = -(-2) = 2 ; | -20 | = -(-20) = 20    <− ≥ = 0se, 0se, xx xx x
  • 24. O módulo de um número real é sempre positivo ou nulo. O módulo de um número real nunca é negativo. Representando geometricamente, o módulo de um número real x é igual a distância do ponto que representa, na reta real, o número x ao ponto 0 de origem. Assim: Se | x | < a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é menor que a, isto é, x deve estar entre –a e a, ou seja, | x | < a ⇔ -a < x < a. Se | x | > a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é maior que a, isto é, deve estar à direita de a ou à esquerda de –a na reta real, ou seja: | x | > a ⇔ x > a ou x < -a. -a a -a a
  • 25. EQUAÇÕES MODULARES Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada equação modular. Exemplos: | x2 -5x | = 1 | x+8 | = | x2 -3 | Algumas equações modulares resolvidas:  1- Resolver a equação | x2 -5x | = 6. Resolução: Temos que analisar dois casos: caso 1: x2 -5x = 6 caso 2: x2 -5x = -6  Resolvendo o caso 1: x2 -5x-6 = 0 => x’=6 e x’’=-1. Resolvendo o caso 2: x2 -5x+6 = 0 => x’=3 e x’’=2. Resposta: S={-1,2,3,6}  
  • 26. 2- Resolver a equação | x-6 | = | 3-2x |. Resolução: Temos que analisar dois casos: caso 1: x-6 = 3-2x caso 2: x-6 = -(3-2x) Resolvendo o caso 1: x-6 = 3-2x => x+2x = 3+6 => 3x=9 => x=3 Resolvendo o caso 2: x-6 = -(3-2x) => x-2x = -3+6 => -x=3 => x=-3 Resposta: S={-3,3}
  • 27. INEQUAÇÕES MODULARES Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem módulos de expressões que contém a incógnita.   Algumas inequações modulares resolvidas: Resolver a inequação | -2x+6 | < 2. Resolução: S = {x ∈ IR | 2<x<4}    > < ⇒    > < ⇒ ⇒    <− +< ⇒    <+− +−<− ⇒<+−<−⇒<+ 2 4 42 82 42 262 262 622 26222|62x-| x x x x x x x x x
  • 28. 2) Dê o conjunto solução da inequação |x2 -2x+3| ≤ 4. Resolução: |x2 -2x+3| ≤ 4 => -4 ≤ x2 -2x+3 ≤ 4. Então temos duas inequações (que devem ser satisfeitas ao mesmo tempo): Eq.1: -4 ≤ x2 -2x+3 Eq.2: x2 -2x+3 ≤ 4 Resolvendo a Eq.1: -4 ≤ x2 -2x+3 => -4-3 ≤ x2 -2x => -7 ≤ x2 -2x => x2 -2x+7 ≥ 0 => sem raízes reais Resolvendo a Eq.2: x2 -2x+3 ≤ 4 => x2 -2x-1 ≤ 0 }2121|{ 21'' 21' raízesassencontramoBhaskaraAplicando +≤≤−∈=     += −= xIRxS x x
  • 29. MÓDULO E RAIZ QUADRADA Consideremos os números reais x e y. Temos por definição, que se e somente se, y2 = x e y≥0. Daí podemos concluir que só é verdadeiro se x≥0. Se tivermos x<0, não podemos afirmar que , pois isso contradiz a definição.   Por exemplo, se x= -3, teríamos: o que é um absurdo, pois o primeiro membro é positivo e o segundo negativo. Usando a definição de módulo, podemos escrever: o que é verdadeiro para todo x real. Devemos proceder da mesma forma em relação a todas raízes de índice par: Com relação às raízes de índice ímpar, podemos escrever: yx = xx =2 xx =2 3)3( 2 −=− ||2 xx = *INneIRxcom|,||,||,| 2 26 64 4 ∈∈=== xxxxxx n n INneIRxcom,,, 12 125 53 3 ∈∈=== + + xxxxxx n n
  • 30. FUNÇÃO MODULAR Chamamos de função modular f(x) = │x│ definida por: Observe , então, que a função modular é uma função definida por duas sentenças.    <− ≥ = 0se, 0se, )( xx xx xf
  • 31. Exemplo 2 – Determinar o domínio da função Resolução: |1|2)( −−= xxf 3}x1|IR{xD:Resposta 3x112x1221x2 21x22|1x|2|1x|0|1x|2:Então 0.|1x|2seIRempossívelésó|1x|2queSabemos ≤≤−∈= ≤≤−⇒+≤≤+−⇒≤−≤− ≤−≤−⇒≤−⇒−≥−−⇒≥−− ≥−−−− Determinação do domínio Exemplo 1 – Determinar o domínio da função Resolução: 3|| 1 )( − = x xf }3ou3|{:Resposta 3ou33||03||:Então .03||seIRempossívelésó 3|| 1 queSabemos −≠≠∈= −≠≠⇒≠⇒≠− ≠− − xxIRxD xxxx x x
  • 32. GRÁFICO Vamos construir o gráfico da função f(x) = │x│: X y=f(x) -1 1 -2 2 0 0 1 1 2 2
  • 33. EQUAÇÃO EXPONENCIAL Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual a incógnita aparece em expoente. Exemplos de equações exponenciais: a) 3x =81 (a solução é x=4) b) 2x-5 =16 (a solução é x=9) c) 16x -42x-1 -10=22x-1 (a solução é x=1) d) 32x-1 -3x -3x-1 +1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1) Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes: 1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base; 2º) aplicação da propriedade:   )0e1( >≠=⇒= aanmaa nm
  • 34. FUNÇÃO EXPONENCIAL Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável aparecendo em expoente. A função f:IRIR+ definida por f(x)=ax , com a ∈ IR+ e a≠1, é chamada função exponencial de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contradomínio é IR+ (reais positivos, maiores que zero).
  • 35. GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL Temos 2 casos a considerar:  quando a>1;  quando 0<a<1. Acompanhe os exemplos seguintes:
  • 36. X Y -2 ¼ -1 ½ 0 1 1 2 2 4 1) y=2x (nesse caso, a=2, logo a>1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
  • 37. 2) y=(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo: X Y -2 4 -1 2 0 1 1 ½ 2 ¼
  • 38. Nos dois exemplos, podemos observar que:  o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem raízes;  o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);  os valores de y são sempre positivos (potência de base positiva é positiva), portanto o conjunto imagem é Im=IR+ . Além disso, podemos estabelecer o seguinte: a>1 0<a<1 f(x) é crescente e Im=IR+ Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido) f(x) é decrescente e Im=IR+ Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades sentidos diferentes)
  • 39. INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na qual a incógnita aparece em expoente. Exemplos de inequações exponenciais: Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes: 1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base; 2º) aplicação da propriedade: )32parasatisfeitaé(que03125150.5-254) -3)xparasatisfeitaé(que 5 4 5 4 3) real)xtodoparasatisfeitaé(que222) )4ésolução(a8131) x 3 12-2x 2 <<<+ ≤      ≥      ≤ >> − − x x x x x x a>1 0<a<1 am > an ⇒ m>n (as desigualdades têm mesmo sentido) am > an ⇒ m<n (as desigualdades têm sentidos diferentes)
  • 40. FUNÇÃO LOGARÍTMICA A função f:IR+ IR definida por f(x)=logax, com a≠1 e a>0, é chamada função logarítmica de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais). GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA Temos 2 casos a considerar:  quando a>1;  quando 0<a<1. Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:  
  • 41. x 1/4 1/2 1 2 4 y -2 -1 0 1 2 1º Caso) a>1 y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:
  • 42. 2º Caso) quando 0<a<1 y= log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1) Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo: x 1/4 1/2 1 2 4 y 2 1 0 -1 -2
  • 43. Nos dois exemplos, podemos observar que  o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;  o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;  y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR. Além disso, podemos estabelecer o seguinte: a>1 0<a<1 f(x) é crescente e Im=IR Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido) f(x) é decrescente e Im=IR Para quaisquer x1 e x2 do domínio: x2>x1 ⇒ y2<y1 (as desigualdades têm sentidos diferentes)
  • 44. EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS Chamamos de equações logarítmicas toda equação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos. Exemplos de equações logarítmicas:  log3x=5 (a solução é x=243)  log(x2 -1) = log 3 (as soluções são x’=-2 e x’’=2)  log2(x+3) + log2(x-3) = log27 (a solução é x=4)  logx+1(x2 -x)=2 (a solução é x=-1/3)
  • 45. Alguns exemplos resolvidos:  log3(x+5) = 2 Resolução: condição de existência: x+5>0 => x>-5 log3(x+5) = 2 => x+5 = 32 => x=9-5 => x=4 Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4}.    log2(log4 x) = 1 Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0 log2(log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42 = x => x=16 Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto
  • 46.  Resolva o sistema:   Resolução: condições de existência: x>0 e y>0 Da primeira equação temos: log x+log y=7 => log y = 7-log x Substituindo log y na segunda equação temos: 3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 => 5.log x = 15 =>log x =3 => x=103 Substituindo x= 103 em log y = 7-log x temos: log y = 7- log 103 => log y = 7-3 => log y =4 => y=104 . Como essas raízes satisfazem as condições de existência, então o conjunto solução é S={(103 ;104 )}.
  • 47. INEQUAÇÕES LOGARITMÍCAS Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos. Exemplos de inequações logarítmicas: 1) log2x > 0 (a solução é x>1) 2) log4(x+3) ≤ 1 (a solução é –3<x≤1) Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes: 1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base; 2º) aplicação da propriedade: a>1 0<a<1 logam > logan ⇒ m>n>0 (as desigualdades têm mesmo sentido) logam > logan ⇒ 0<m<n (as desigualdades têm sentidos diferentes)
  • 48. BIBLIOGRAFIA  Matemática Fundamental – 2º grau – Volume único (Giovanni, Bonjorno, Giovanni Jr.)  Matemática – Volume único – Facchini  Cadernos do professor SEESP