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FACULDADE ANHANGUERA DE BELO HORIZONTE
Curso de Comunicação Social – Relações Públicas
CERIMONIAL, ETIQUETA E
PROTOCOLO EM EVENTOS
Desenvolvimento: Profª Angelina Gonçalves
Conrerp 3ª / 928
2
SU M ÁR IO
Informações 3
Comportamento social é importante em todas as profissões 6
Cerimonial 7
Como manter sua imagem em eventos 9
Etiqueta 10
Protocolo 15
Símbolos nacionais 19
Recepções 29
Elaboração de roteiros e pautas 35
Serviços e menu 42
Trajes 52
Dimensionamento de serviços 55
Cerimonial de formatura 56
Cerimonial de bodas 60
Cerimonial festa de 15 anos 65
Referências bibliográficas 67
3
I N F O R M AÇ Õ E S
Ementa
Princípios do comportamento aplicado às relações corporativas. As interações sociais. O protocolo
comportamental. Regras gerais de etiqueta profissional.
Objetivos
 Identificar o cerimonial como fator estratégico na construção da identidade e imagem
 Demonstrar a importância do cerimonial na atividade de Administrador
 Preparar os alunos para executarem e conhecerem as atividades de cerimonial
Conteúdo Programático
1. Cerimonial, Protocolo e Etiqueta
1.1. Conceitos e lições
1.2. Funções e importância
2. Etiqueta
2.1. Exercícios da Etiqueta
2.2. Usos e Costumes
3. Cerimonial
3.1. Definições
3.2. Funções
3.3. Evolução
3.4. Cerimonial Público
4. Protocolo
4.1. Normas Protocolares
4.2. Precedência e Lugares
4.3. Tratamentos
5. Recepções
5.1. Oficiais e Diplomáticas
5.2. Recepções à mesa
5.3. Convites
5.4. Lugares à mesa
5.5. Convidados, Plano de Mesa, Cartões, Discursos
6. Símbolos
6.1. Bandeiras
6.2. Hinos
6.3. Armas
6.4. Selos Nacionais
7. Serviços, Menu e Trajes
7.1. Como usar
7.2. Quando usar
8. Linguagem Protocolar
8.1. Como usar
8.2. Quando usar
9. Cerimonial social
9.1. Colação de grau
9.2. Casamento
9.3. Festa de 15 anos
4
Compo rta me nto so cial é imp ortante e m tod as as p rofissõ e s
Nicia Maria. Monteiro Alves
Houve uma época em que, para cada novo graduado, havia um emprego descrito por uma palavra
da mesma raiz: advogados=advogados; médicos = médicos e assim por diante. No censo de
1991, no entanto, mais da metade das pessoas com curso superior já tinha empregos distantes
daquilo que trazia escrito no diploma.
Hoje, essa proporção é cada vez maior. Nem 10% dos graduados em economia trabalham nessa
função. Filósofos, então, só 5%. Ou seja: no mundo globalizado, a cultura segue na categoria de
educação geral.
Trata-se, na verdade, de um movimento mundial e que tem resposta óbvia: o número de pessoas
com curso superior tende a crescer mais rápido do que a economia, sem contar o fator
produtividade adotado por quase todas as empresas. As profissões tradicionais avançam em um
ritmo menor e com as mudanças tecnológicas, é notória a expansão das profissões genéricas, em
que os quatro anos de faculdade não fará muita diferença. As profissões do futuro deverão
valorizar a atualização de informações, a iniciativa, o trabalho em grupo e a atuação rápida a partir
do pensamento analítico. Eis algumas das razões para o fato de o MEC estar anunciando para
breve a retomada do critério da "Demanda Social " para a abertura de novos cursos superiores.
No fascinante e complexo mundo dos negócios, se os futuros profissionais estiverem envolvidos,
como se imagina, na compra, venda, liderança, organização e comunicação, é óbvio que a
sociabilidade e, principalmente, a própria imagem - consideremos a somatória de estilo, moda e
comportamento- devem ser priorizadas. Nos meios acadêmicos, já se manifesta a preocupação
com o comportamento social dos jovens que saem da universidade para enfrentar o mundo real. É
por reconhecer a importância da imagem no mercado de trabalho - o que diferencia uma pessoa
da outra é a aparência e a aparência marca a identidade- que nos EUA vêm sendo realizados, há
algum tempo, workshops e cursos de extensão sobre boas maneiras. Em São Paulo, bem mais
recentemente, a FAAP passou a oferecer um curso de MBA com as disciplinas Moda, Estilo e
Comportamento.
No mundo competitivo de hoje, a abertura de novos mercados e negócios faz-se também por meio
da cultura, do bom comportamento social e da etiqueta. O aprimoramento das boas maneiras,
portanto, é parte essencial na prestação de serviços e tem a ver com a cultura de uma
organização e com a qualidade de vida no trabalho. Por saberem que sua imagem está
diretamente relacionada com a aparência de seus colaboradores, as empresas brasileiras vêm
investindo, há um bom tempo, nas normas de etiqueta como estímulo ao convívio harmonioso de
seus funcionários, entre si e com o mundo exterior.
Um comportamento saudável em grupo deve obedecer a um conjunto de determinadas éticas,
rituais e regras sociais, a chamada etiqueta social, que fortalece a auto-estima e facilita o convívio.
A postura centrada nas boas maneiras tem importância extraordinária na vida profissional. Ainda
que os usos e costumes sejam mutáveis e que as regras sociais sejam tão diferentes de país para
país, a identificação, na verdade, começa pela civilidade e passa pelo cumprimento de ritos
exigidos pelas situações e pela aproximação dos critérios em comum. O aprendizado dessas
regras, portanto, confere segurança aos relacionamentos permitindo, assim, a concretização de
negócios.
5
C E R I M ONI AL
História
Nas civilizações antigas o cerimonial já era regulamentado e praticado rigidamente pelos povos,
de acordo com os hábitos e costumes de cada época. Chineses, romanos e franceses praticavam
grandes rituais em comemorações como bodas, torneios de arqueiros, maioridade de jovens,
funerais , banquetes entre outros.
A palavra cerimonial vem do latim cerimoniale e refere-se as cerimônias religiosas. Desde a
antiguidade, há regras de cerimonial consuetudinárias (baseadas nos costumes) nas
organizações tribais. As cortes fixaram- se em padrões rígidos.
Nas relações entre os estudos soberanos, desde o seu advento até hoje, os serviços diplomáticos
obedecem a regras estritas, válidas não só para os hierárquicos do próprio estado mas,
sobretudo, para as visitas de chefes de estado, do governo ou de atividades civis e militares
estrangeiras.
A tendência atual é pela simplificação. Muitas regras caíram em desuso, outras são simplesmente
ignoradas, devido, principalmente, à massificação dos costumes.
As regras de cerimonial traduziam um profundo sentimento ético, o respeito mútuo, a dignidade, a
obediência às leis e costumes, para que a sociedade se desenvolvesse em harmonia.
Objetivo
Ordenar corretamente o desenvolvimento de qualquer ato solene ou comemoração pública que
necessite de formalização, ou seja; procedimentos como disciplina, hierarquia, ordem, elegância,
respeito, bom senso, bom gosto e simplicidade que os profissionais de cerimonial seguem durante
a organização e realização de atos, públicos ou não.
Funções
 Por ser um instrumento que lida com a formalidade, com as regras e com a observância da
ordem hierárquica, se torna indispensável na elaboração e execução de eventos, seja em
órgãos públicos ou empresas privadas
 Coordena o disciplinamento das precedências
 Facilita o relacionamento entre povos de culturas diferentes
 Ordena o mecanismo de sucessão de atos numa cerimônia
 Orienta o comportamento nas relações entre os diversos segmentos da sociedade
 Orienta os participantes do evento sobre como e quando devem agir
 Possibilita a precisão nas necessidades específicas de cada evento
6
Como ma nte r sua imagem em eventos
Viviana Katz*
Com freqüência, somos convidados para eventos profissionais, sejam coquetéis, refeições das
mais variadas, conferências, etc. Nestas horas temos que saber como nos comportar para
deixarmos a melhor imagem possível, tanto perante as pessoas de outras empresas, como
também entre os convidados, nossos colegas e superiores.
A única forma de conseguirmos o tão almejado "traquejo social" é praticando. Assim, não rejeite
um convite por não saber como se portar, mantenha a discrição e vá enfrente. Chegará o dia em
que você fará tudo isso com grande naturalidade. Algumas dicas:
Chegada - O horário de chegar a um evento, seja de que tipo for, é sempre um problema no
Brasil. Não temos o hábito da pontualidade, o que denota desorganização de tempo. Seja pontual,
porém, se o evento é patrocinado pela sua empresa, chegue 10 minutos antes, afinal você é o
anfitrião.
Roupas - Use roupas formais, mesmo que se trate de um show. Se for um coquetel ou jantar, use
terno escuro e camisa branca ou tailleur.
Moderação - Coma e beba com moderação. Salgadinhos e canapés podem ser tirados da bandeja
com os dedos e com muita delicadeza (mas com os dedos todos abaixados). Às vezes o
guardanapo de papel nos complica a vida, utilize-o nas pontas dos dedos. Dizem as normas de
etiqueta que é indelicado tirar o último canapé de uma bandeja. O que fazer se o garçom se
aproxima com dois canapés e você está conversando com uma pessoa? Quem vai ficar com
último (o indelicado?) ou sem nenhum? Brinque a respeito "Tiramos juntos?" ou "Eu fico com um e
você com o outro?"
Saída - isto é um problema sério. No Brasil não se usa colocar o horário de término para um
evento. Nos Estados Unidos é mais fácil, pois eles convidam para um coquetel das 19h30 às 21h
e você sabe a que horas deve ir embora. Então temos que usar nosso bom senso e bom gosto, de
acordo com a ocasião, a formalidade ou animação da festa. Não há necessidade de ser o primeiro
a sair, mas por favor não seja o último (a não ser que você seja o irmão do anfitrião ou o próprio
anfitrião). Porém, se por alguma razão você estiver entre os primeiros a ir embora, seja discreto,
apenas saia, sem grandes abraços.
Ausência - Caso não possa comparecer ao evento para o qual foi convidado, telefone avisando
com a maior antecedência possível, principalmente se for uma refeição..
Dia seguinte - Um evento informal é aquele onde não há distinção de cargos, pois de qualquer
forma continuamos a trabalhar, a representar nossa empresa. Portanto, nada de falar mal de
ninguém, nem do chefe ou da empresa Por sinal, falar mal dos outros ou da empresa para a qual
trabalhamos é de profundo mau gosto. Divirta-se, porém tenha em mente que ali, naquele
momento, é uma continuação do escritório. Preserve seu emprego e suas boas relações. Não
aproveite o clima de confraternização da festa para extrapolar e dar vazão a sentimentos, que
ficaram embotados por falta de oportunidade para extravasar. Lembre-se que, no dia seguinte,
você terá que encarar colegas, chefes e subalternos. E não se esqueça nunca que, "quanto mais
alto o cargo, mais cedo se deve sair".
Cartões - Num almoço de negócios onde haja a necessidade de troca de cartões, deve-se fazê-lo
no início, pois isto facilitará a identificação das pessoas. Numa reunião comercial pequena, a troca
7
de cartões deverá ser feita ao final do evento, a não ser que o anfitrião faça-o no início, quando os
convidados retribuem a gentileza. Num evento maior deve-se perceber a oportunidade de trocar
os cartões, jamais usá-lo como sua apresentação, e sim como uma forma de manter um contato
recém feito.
Seu cartão não é uma arma, é uma gentileza. Entregue o cartão na mão da pessoa, não o passe
sobre a mesa para que seu interlocutor o apanhe. Faça-o de forma que quem o recebe, possa lê-
lo imediatamente, sem ter que ficar virando o cartão. Se houver a necessidade de anotar algum
dado, faça-o no verso, jamais na frente do cartão.
Não deixe seus cartões no bolso traseiro da calça, e menos ainda os cartões que você receba. Os
seus ficarão amassados ao sentar-se e com relação aos demais é o mesmo que "sentar-se na
cara de alguém", afinal o cartão nos representa. Leve seu porta-cartões no bolso da frente da
calça, do paletó ou mesmo no bolsinho da camisa
Bons eventos!!!
8
E T I Q UE T A
Modo mais formal de comportamento, ao qual devemos observar principalmente em atos
públicos,valorizados assim nossos gestos e ações.
São regras de comportamento elaboradas para nos auxiliar no bom proceder. Tais procedimentos,
espontaneamente, fazem parte do nosso cotidiano, a começar por um simples cumprimento: bom
dia; boa tarde, boa noite. e nunca esquecermos das palavras mágicas, obrigado (o), por favor,
por gentileza.
Essas regras vêm – ao longo dos séculos evoluindo e justificando-se aos diferentes costumes de
cada sociedade, as quais, quando associadas às “Boas Maneiras”, resultam numa relação
equilibrada entre os povos, evitando situações desagradáveis. Quem busca e pratica orientações
ditadas nos códigos de etiqueta, será sempre uma pessoa segura e elegante.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam,o conjunto etiqueta, boas maneiras e cerimonial não
significa pernosticismo, tampouco luxo, mas sim harmonia e simplicidade. Também não se trata
de um privilégio dos segmentos mais elitizados da sociedade.
Anfitrião
Como o Anfitrião é a pessoa que recebe em sua casa/entidade quando de recepções ou eventos,
deverão ser por ele observadas algumas normas de comportamento:
 trajar-se adequadamente, sem exageros, porém com elegância;
 posicionar-se à entrada do local da solenidade, para receber os convidados,
demonstrando satisfação;
 caso o Anfitrião seja também nesse dia a pessoa que irá presidir a mesa, uma equipe do
Cerimonial receberá os convidados e, quando chegar a Autoridade de maior destaque no
Evento, esta deverá ser encaminhada diretamente ao Anfitrião;
 o Anfitrião ocupará o centro da Mesa;
 o Anfitrião oferecerá o lugar de honra, à sua direita, quando, no Evento, houver Autoridade
de maior hierarquia que a sua ou homenageado;
 se o Anfitrião não presidir a solenidade, deve sentar-se à esquerda da pessoa que a
preside, dando assim a sua direita;
 em almoços ou jantares, o Anfitrião é quem convidará os convidados para a mesa, no
momento de servir;
 acompanhará os convidados à porta, após encerrado o Evento;
 levantar-se-á ao final da solenidade ou refeição,para determinar oficialmente seu término.
Aperto de Mão
Algumas regras de etiqueta devem ser observadas nesse processo de apresentações ou
cumprimentos:
 a pessoa mais importante é quem deve tomar a iniciativa de estender a mão ao
cumprimentar;
 a mulher deve oferecer a mão ao homem;
 o mais velho, ao mais moço
 o chefe, ao subordinado;
 cinco segundos é o tempo máximo de duração de um cumprimento;
 segure a mão com firmeza, sem apertar, e acompanhe o gesto com uma leve inclinação
da cabeça, procurando olhar direito nos olhos de quem está cumprimentando;
 evite o uso de perfumes fortes ou cremes muito oleosos nas mãos;
 não aperte as mãos de pessoas que se encontrem à mesa, fazendo refeições;
9
 nunca recuse um aperto de mão;
 se você sofre transpiração excessiva nas mãos, carregue sempre um lenço para que
possa secá-las antes de cumprimentar alguém.
Aplauso
Quanto a esse ato de demonstração de entusiasmo, ou de homenagem, recomenda-se ter cautela
e guardar de preferência a manifestação de pessoas que têm maior conhecimento do momento
ou da ocasião de aplaudir.
Por exemplo: em ópera, só se aplaude após ter-se ouvido a última nota da peça. O mesmo ocorre
com o balé, onde só se aplaude após se ter certeza de que a execução do número já ocorreu.
Também em concertos, entre os movimentos não se aplaude, pois os músicos precisam de
silêncio , descanso e concentração para o próximo número.
Apresentação
Ao apresentar duas ou mais pessoas, procure agir com naturalidade, segurança e delicadeza.
Lembre-se que é a partir desse momento que se formam as primeiras impressões entre os
indivíduos, desencadeando, então, as demais relações sociais.
A precedência em apresentações ocorre de acordo com a posição, idade e sexo dos
apresentados, observadas a seguinte regras:
 a pessoa menos graduada é apresentada à mais graduada
 o mais jovem é apresentado ao mais velho;
 o homem é apresentado à mulher;
 a pessoa solteira, à casada;
 o homem, ao apresentar sua esposa, deve dizer: “- Esta é minha mulher” , o mesmo
ocorrendo em relação à mulher, que deve dizer: “– Este é meu marido”;
 em reuniões ou eventos sociais, as pessoas devem ser apresentadas conforme a ordem
de chegada, ou seja, quem chega é apresentado a quem já está;
 a mulher não precisa levantar-se ao ser apresentada, salvo quando se tratar de
Autoridades eclesiásticas, Autoridades de mais alta posição ou senhoras mais idosas;
 ao apresentante cabe dizer os nomes dos apresentados com clareza e, dependendo da
ocasião, acrescentar alguma referência para que haja maior e mais rápido entrosamento;
 nunca toque as pessoas ao falar, principalmente em público. Esse é um ato deselegante,
irritante e que deve ser evitado até mesmo entre amigos;
 quem toma a iniciativa de estender a mão, dizer o habitual “como vai?” ou “como está?” e
iniciar o diálogo, é a pessoa mais importante, o mais idoso ou a mulher. À outra parte cabe
responder à apresentação, podendo repetir as mesmas palavras que lhe foram ditas ou,
em alguns casos, acrescentar o que for conveniente à situação, nunca esquecendo que
esse primeiro encontro deve ser sempre cerimonioso.Assim sendo, não use dessa
oportunidade para tirar proveito pessoal, como entrega de currículos, pedidos de
empregos, consultas profissionais etc.;
 em se tratando de um número maior de pessoas, o apresentante cita cada um,
dispensando o aperto de mão;
 se o apresentado for um Convidado de Honra ou um Homenageado, este deve ser
apresentado a todos os demais, colocando-se numa posição de destaque para facilitar os
cumprimentos;
 em apresentações, deve ser evitado o uso do prefixo “ex”, ou seja, ex-presidente, ex-
senador,ex-prefeito, ex-marido, ex-ministro;
 se, porventura, você tiver algum interesse político em relação a alguma Autoridade que
lhe foi apresentada em eventos, aguarde outra ocasião para fazer pedidos ou consultas.
Em melhor oportunidade, poderá telefonar, identificando-se e fazendo referência à
apresentação;
 à despedida, a pessoa mais graduada é quem toma a iniciativa. A ela cabe surgir trocas
de telefones ou cartões.
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Automóvel - se é o homem quem dirige, a mulher senta a seu lado.
Apontar - não aponte, só quando é absolutamente necessário, mas tome cuidado para não
esbarrar em outra pessoa.
Assoar - é preferível assoar-se ao invés de continuar fanhoso, com o nariz carregado e fungando.
Se está resfriado é preferível fazê-lo antes de ir a mesa.Em mesa íntima, é necessário pedir
licença, ir assoar-se fora e voltar em seguida, do que procurar conter-se.
Assobiar - é fazer pouco caso do próximo que está conversando ou calado. Assobie quando
estiver só, ou em festinhas, que estejam cantando ou assobiando.
Bocejo - se não puder evitá-lo, levante-se dê uma volta e afaste-se por um momento do grupo.
Bolsos - não ponha a mão nos bolsos da calça, é muito feio e deselegante. Quando está frio há
os bolsos do sobretudo ou mesmo do paletó. Bolso de calça nunca.
Casal - todo o marido deve tratar com deferência sua mulher principalmente em público e vice-
versa. Havendo discussão não devem pedir a opinião de terceiros, o que é constrangedor.
Estando ambos em casa de amigos, mesmo que não se dêem bem, devem ser gentis. A
delicadeza é imperiosa.
Cotovelos - cuidado com eles a mesa. A boa maneira condena essa atitude feia.
Cuspir - não cuspa, seja onde for, usa-se o lenço com discrição. A escarradeira é indispensável
somente para os enfermos.
Despedida - quando alguém parte, convém ser atencioso, mas não ficar grudado ao viajante.
Talvez ele queira dizer alguma coisa de particular a um dos presentes e ficar constrangido em não
poder fazê-lo, sem tomar a terceira pessoa pelo braço, afastando-se ambos do grupo. Caso não
possa ficar até o momento da partida, dê um pretexto razoável, deixando-a com os melhores
votos de uma boa viagem.
Embrulhos - não se acanhe de carregar pacotes na rua. Se quem o acompanha é uma senhora,
então é indesculpável.
Escada - sempre o homem sobe a frente ou a senhora a seu lado na descida, o contrário é o
exigido. Para uma senhora idosa o homem deve procurar ajudar, mas sem melindrá-la. Há
pessoas idosas que detestam ser ajudadas.
Espirrar - o lenço foi feito para silenciar, quanto possível o espirro, não deve ser evitado com
contração. Para evitá-lo devemos colocar o dedo bem no centro dos lábios, em cima, apertando-o
nessa região.
Falar alto - não se fala sempre com um surdo, mesmo os surdos percebem melhor quem fala
claro. Numa discussão, não procure abafar a voz do parceiro, tenha bons argumentos, convence
mais.
Dinheiro - quando recebemos dinheiro, devemos contar a soma discretamente diante da outra, é
possível erro contra ou a favor. Se for cheque, ainda assim, deve-se certificar que o cheque está
em ordem.
Discrição - É o comportamento pessoal na sociedade e o cartão de visita de cada um. Agir
sempre discretamente, vestir-se, portar-se discretamente, é o segredo da verdadeira elegância.
Agir com naturalidade, sem elevar a voz, sem muita gesticulação, seja na rua, em casa ou em
sociedade, no trabalho, etc., não procurar sobressair, tornar-se alvo de todos os olhares. Esta é a
norma fundamental, e o segredo da sua elevação social.
Gaffe - quando cometemos uma gaffe, o mais certo é deixar que ela caia por si só. Tentar corrigir
o que se fez ou disse é pior. Sendo outra pessoa ajude-o a mudar de conversa.
Gesticular - gestos são permitidos, mas discretamente para dar ênfase a uma palestra.
Gírias - podem ser usadas na intimidade, em sociedade quando dão mais sabor ao que se conta.
Devem ser evitadas diante de pessoas mais velhas ou de mais cerimônias.
Gratificar - em restaurante o clássico "dez por cento", se vem na conta não há necessidade. Em
visita a amigos, fins de semana, campo, praia gratifica-se os criados de acordo com a posição
social da família ou seja, dos anfitriões.
Guarda-Chuva - é o abrigo contra o mau tempo, nunca uma arma de guerra. Como para o
homem é sempre de cabo curvo, deve ser dependurado no braço esquerdo ou seguro no direito,
sem que sua ponteira agrida o próximo.
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Livros - não devolver um livro emprestado é ato de pouca cortesia. Faça-o no estado em que o
recebeu. Devolve-se tudo o que não nos pertence, mesmo que o valor seja insignificante.
Pontualidade
Pontualidade é o ponto de honra na vida social. Sabendo que a pessoa com quem se trata, não
tem essa virtude britânica, marque encontro num lugar agradável, para que a espera não seja
cansativa. Deixe a desvantagem para a outra pessoa
Pronome "Eu" - quando há um grupo de pessoas, no qual fazemos parte é sempre melhor dizer:
fulano, beltrano e eu. É de bom tom colocar-se modestamente no fim da enumeração.
Exceção
O Patrão diz: "Eu e meu secretário".
O Bispo diz: "Eu e o padre".
O General diz: "Eu e meu ajudante de ordens".
Em casos semelhantes à primeira pessoa cede a primazia às demais.
Restaurante - ao entrar no restaurante, o homem vai à frente da mulher ou lado a lado, se há
espaço. É o homem quem puxa a cadeira para a mulher sentar-se.
Quando há "Maitre" é ele quem vai à frente, em seguida o homem e depois a mulher. O homem
indica o lugar para a mulher, que senta ajudada pelo garçom.
Os cardápios são distribuídos para o homem e mulher, cabe ao homem transmitir o pedido, enfim,
tudo que a mulher precisar.
Se vier um casal amigo cumprimentá-los, o homem deve levantar-se. Ao sair do restaurante, a
mulher vai à frente, ou lado a lado.
Cabe também ao homem pedir capa, guarda-chuva e sombreiro se houver, como também abrir a
porta de saída.
Salão - um homem sempre se levanta para receber uma xícara de café, chá, etc., que alguém lhe
estende. Quando dois homens se encontram em um salão, ambos levantam-se para se
cumprimentar. Havendo grande diferença de idade o mais velho pode não se levantar mas pede
simpaticamente desculpas pela sua atitude.
Táxi - a senhoras sentam ao lado esquerdo e o homem à direita. Sabemos de antemão que é o
cavalheiro quem abre a porta para as senhoras entrarem e saírem.
Teatro - o homem vai à frente a procura de cadeira, na saída é ela quem vai à frente.
Telefone - é o empregado mais solícito e rápido que a era moderna nos proporcionou. Ele deve
ser usado para recados rápidos, informações ou convites. Devemos falar ao telefone com voz
clara e pausada. O certo é dizer o nome da dona da casa em vez do número. Quando o
telefonema é uma atenção social de pessoa mais graduada a menos graduada, a primeira que
chama é quem desliga.
Televisão - em sociedade é arma de dois gumes. Por um lado reúne e forma grupo, por outro, faz
calar e o silêncio é inimigo da sociedade.
Tossir - ao tossir deve-se levar o lenço à boca para abafar e evitar salivas.
Ser um "Gentleman”
Um cavalheiro tem a obrigação de suportar impertinências e mesmo inconveniências até um certo
ponto, mas não hesite em aplicar o remédio certo na hora precisa, mas com discrição, de tal
maneira que o visado perceba o que se passa.
Não crie "aura" de constrangimento num grupo recusando a mão que se estende mesmo de um
desafeto, com isso demonstramos ao nosso opositor a nossa superioridade.
Saber ouvir e saber falar
Não saber ouvir, é um defeito gravíssimo.
Coisa alguma corta mais a alegria de uma boa palestra, quando um ouvinte está frenético para
entrar na conversa, logo que haja uma deixa. Saber ouvir é a mais difícil arte e dá ao parceiro,
força e estímulo para expor com mais facilidade o que tem em mente. Sem uma palestra
agradável e em termos elevado, com a voz natural, a vida em sociedade se torna enfadonha.
12
1. Os dez pecados mortais contra a arte de bem conversar, de Jonathan Swft.
2. A desatenção de quem ouve.
3. O mau hábito de interromper e a de falar ao mesmo tempo
4. A precipitação de mostrar que se tem espírito ou cultura
5. À vontade de querer dominar a conversa e o assunto.
6. Pedantismo.
7. A falta de seguimento na conversa.
8. O espírito de contradição.
9. O vício de sempre querer fazer graça.
10. A falta de calma na apresentação de argumentos.
11. Trazer a público assuntos pessoais em detrimento dos de ordem geral.
Deve-se partir de um ponto certo.
1. Quem cala e ouve – aprende
2. Quem fala - ensina
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PR O T O C OL O
Codifica as regras que regem o cerimonial e cujo objeto é dar a cada um dos participantes as
prerrogativas, privilégios e imunidades a que têm direito. É a ordem hierárquica que determina
normas de conduta dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares.
Precedência
A ordem de precedência, quando se tratar de cerimônia oficial, deve obedecer às normas do
decreto 70.274, de 09 de março de 1972, alterado pelo decreto 83.186 de 19 de fevereiro de
1979.
Quando se tratar de cerimônia de caráter privado, segue-se a hierarquia da empresa e prevalece
sempre o bom senso.
A ordem de procedência nas cerimônias oficiais de caráter federal na Capital da República, será a
seguinte:
1. Presidente da República
2. Vice-Presidente da República
2.1. Cardeais
2.2. Embaixadores estrangeiros
3. Presidente do Congresso Nacional
3.1. Presidente da Câmara dos Deputados
3.2. Presidente do Supremo Tribunal Federal
4. Ministros de Estado
4.1. Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
4.2. Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
4.3. Chefe do Serviço Nacional de Informações
4.4. Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas
4.5. Consultor-Geral da República
4.6. Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros
4.7. Presidente do Tribunal Superior Eleitoral
4.8. Ministros do Supremo Tribunal Federal
4.9. Procurador-Geral da República
4.10. Governador do Distrito Federal
4.11. Governadores dos Estados da União
4.12. Senadores
4.13. Deputados Federais
4.14. Almirantes
4.15. MarechaisMarechais-do-Ar
4.16. Chefe do Estado-Maior da Armada
4.17. Chefe do Estado-Maior do Exército
4.18. Secretário-Geral de Política Exterior
4.19. Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica
5. Almirantes-de-Esquadra
5.1. Generais-de-Exército
5.2. Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros de 1 a classe)
5.3. Tenentes-Brigadeiros
5.4. Presidente do Tribunal Federal de Recursos
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5.5. Presidente do Superior Tribunal Militar
5.6. Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
5.7. Ministros do Tribunal Superior Eleitoral
5.8. Encarregados de Negócios estrangeiros
6. Ministros do Tribunal Federal de Recursos
6.1. Ministros do Superior Tribunal Militar
6.2. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho
6.3. Vice-Almirantes Generais-de-Divisão
6.4. Embaixadores (Ministros de 1 a classe)
6.5. Majores-Brigadeiros
6.6. Chefes de Igreja sediados no Brasil
6.7. Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões
6.8. Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal
6.9. Presidente do Tribunal de Contas da União
6.10. Considerem-se apenas os Embaixadores que chefiam ou tenham chefiado Missão
diplomática no exterior, tendo apresentado, nessa condição, Cartas Credenciais a
Governo estrangeiro. Quando estiverem presente diplomatas estrangeiros, os
Embaixadores em apreçoterão precedência sobre Almirantes-de-Esquadra e Generais-de-
Exército. Em caso de visita de chefe de Estado, Chefe do Governo ou Ministros das
Relações Exteriores estrangeiros, o Chefe da Missão diplomática brasileira no país do
visitante, sendo Ministro de 1 a classe, terá precedência sobre seus colegas, com
exceção do Secretário-Geral de Política Exterior.
6.11. Presidente do Tribunal Marítimo Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e
da Câmara dos Deputados Procuradores-Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e
do Tribunal de Contas da União Substitutos eventuais dos Ministros de Estado
Secretários-Gerais dos Ministérios Reitores das Universidades Federais
6.12. Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal
6.13. Presidente do Banco Central do Brasil
6.14. Presidente do Banco do Brasil
6.15. Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
6.16. Presidente do Banco Nacional de Habitação
6.17. Secretário da Receita Federal
6.18. Ministros do Tribunal de Contas da União
6.19. Juízes do Tribunal Superior do Trabalho S
6.20. subprocuradores Gerais da República
6.21. Personalidades inscritas no Livro do Mérito Prefeitos das cidades de mais de um
milhão (1.000.000) de habitantes
6.22. Presidente da Caixa Econômica Federal
6.23. Ministros-Conselheiros estrangeiros
6.24. Adidos Militares estrangeiros (Oficiais-Generais)
7 - Contra-Almirantes
Generais-de-Brigada
Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2 a classe
Brigadeiros-do-Ar.
Vice-Governadores dos Estados da União
Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da União
Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados da União
Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil
Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República
Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República
Assessor Especial da Presidência da República
Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas da Presidência da
República
Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
15
Secretários Particulares do Presidente da República
Chefe do Cerimonial da Presidência da República
Secretários de Imprensa da Presidência da República.
Diretor-Geral da Agência Nacional
Presidente da Central de Medicamentos
Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional
Chefe de Informações
Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas
Chefe Nacional de Informações
Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado
Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas
Presidente do Conselho Federal de Educação
Presidente do Conselho Federal de Cultura
Governadores dos Territórios
Chanceler da Ordem Nacional do Mérito
Presidente da Academia Brasileira de Letras
Presidente da Academia Brasileira de Ciências
Presidente da Associação Brasileira de Imprensa
Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República
Diretores-Gerais de Departamento dos Ministérios
Superintendentes de Órgãos Federais
Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais
Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais
Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas
Públicas de âmbito nacional
Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais
Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho
Presidentes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da União
Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União
Reitores das Universidades Estaduais e Particulares
Membros do Conselho Nacional de Pesquisas
Membros do Conselho Nacional de Educação
Membros do Conselho Federal de Cultura
Secretários de Estado do Governo do Distrito Federal
Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões
Conselheiros estrangeiros
Cônsules-Gerais estrangeiros
Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Mar-e-Guerra, Coronéis-Aviadores)
8. Presidente das Confederações Patronais e de Trabalhadores de âmbito nacional
Consultores Jurídicos dos Ministérios
Membros da Academia Brasileira de Letras
Membros da Academia Brasileira de Ciências
Diretores do Banco Central do Brasil
Diretores do Banco do Brasil
Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
Diretores do Banco Nacional de Habitação
Capitães-de-Mar-e-Guerra
Coronéis
Conselheiros
Coronéis-Aviadores
Secretários de Estado dos Governos dos Estados da União
Deputados Estaduais
Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal e dos Estados da União
Adjuntos dos Gabinetes Militares e Civil da Presidência da República
Procuradores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União
16
Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil
(500.000) habitantes.
17
Formas de Tratamento
Forma com que se invoca ou refere-se a uma pessoa, tanto nas correspondências como nas
conversações:
Autoridades Tratamento Vocativo Abreviatura
Abades e Superiores de
Convento
Vossa Paternidade Reverendíssimo Senhor V. P.
Arcebispos e Bispo Vossa Excelência
Reverendíssima
Reverendíssimo Senhor V. Exa.
Revma.
Chefes das Casas Militares
do Poder Executivo
Vossa Excelência Senhor Chefe. V.Exa.
Cônsules Vossa Excelência Senhor Cônsul V.Exa.
Demais Patentes Militares Vossa Senhoria Senhor + Patente V.Sa.
Deputados Federais Vossa Excelência Senhor Deputado V.Exa.
Desembargador da Justiça Vossa Excelência Senhor Desembargador V.Exa.
Doutor Doutor (a) Doutor (a) + nome Dr., Dra.
Embaixadores Vossa Excelência Senhor Embaixador V.Exa.
Governadores e Vice de
Estado
Vossa Excelência Senhor Governador V.Exa.
Juizes de Direito Vossa Excelência Senhor Juiz Meritíssimo
Juiz
V.Exa.
Marechais, Almirantes,
Brigadeiros e Generais
Vossa Excelência Senhor Marechal Senhor
Almirante Senhor Brigadeiro
Senhor General
V.Exa.
Min.de Estado e Séc.
Executivos
Vossa Excelência Senhor Ministro Senhor
Secretário...
V.Exa.
Papa Vossa Santidade Santíssimo Padre V.Sa.
Prefeitos Municipais Vossa Excelência Senhor Prefeito V.Exa.
Presidente da
República
Vossa Excelência Excelentíssimo Senhor
Presidente da República
V.Exa.
Presidente da Câmara dos
Deputados
Vossa Excelência Excelentíssimo Presidente
da Câmara dos...
V.Exa.
Presidente da Câmara
Municipal
Vossa Excelência Senhor Presidente
da...................
V.Exa.
Presidente do Congresso
Nacional
Vossa Excelência Excelentíssimo Senhor
Presidente do Congresso...
V.Exa.
Presidente do STF Vossa Excelência Excelentíssimo Senhor
Presidente do Supremo...
V.Exa.
Presidentes e Diretores de
Autarquias Fed., Est. e
Municipios
Vossa Senhoria Senhor Presidente Senhor
Diretor
V. Sa.
Príncipes e Duques Vossa Alteza V.A.
Reis e Imperadores Vossa Majestade V. M.
Reitores de Universidades Vossa
Magnificência
Magnífico Reitor V. M.
Sacerdotes e demais Aut.
Eclesiásticas
Vossa Reverência Reverendíssimo Senhor V. Rva.
Senadores da República Vossa Excelência Senhor Senador V.Exa.
Vereadores Vossa Senhoria Senhor Vereador V.Exa.
18
SÍ M B OL O S N AC I ON AI S
BANDEIRA NACIONAL
Normas de utilização da bandeira nacional
Pode ser usada em todas as manifestações de sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter
oficial ou particular.
Pode ser apresentada
 Hasteada em mastros ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos
de esporte, escritórios, salas de aula, auditórios , embarcações, ruas, praças
 Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre a parede ou
presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros
 Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves
 Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes
 Conduzida em formaturas, desfiles ou mesmo individualmente
 Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento
Hasteia-se diariamente a bandeira nacional
 No palácio da presidência da república e na residência do presidente da república
 Nos edifícios sede dos ministérios
 Nas casas do congresso nacional
 No supremo tribunal federal, nos tribunais superiores e nos tribunais federais de recursos
 Nos edifícios sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos estados, territórios e
distrito federal
 Nas prefeituras e câmaras municipais
 Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas nas faixas de fronteira
 Nas missões diplomáticas, delegações junto a organismos internacionais e repartições
consulares de carreira, respeitados os usos locais dos paises em que tiverem sede
 Nas unidades da marinha mercante, de acordo com as leis e regulamentos da navegação,
polícia naval e praxes internacionais
 Hasteia-se obrigatoriamente a bandeira nacional , nos dias de festa ou de luto nacional.
Em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos. Nas
escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da bandeira nacional,
durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana
Particularidades
 Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a bandeira nacional
é a primeira atingir o tope e a última a dele descer.
 Quando em funeral, a bandeira fica a meio mastro ou à meia adriça. Nesse caso o
hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o tope.
 Quando conduzida em marcha, indica-se o luto por um laço de crepe atado junto à lança.
 A bandeira nacional em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de
honra, compreendido como uma posição:
a) Central ou mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras,
pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças
semelhantes
b) Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou
desfiles
c) Á direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho
d) Quando não estiver em uso deve ser guardada em local digno
19
1
1
1
1
1
1 2
2 1 3
e) Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no
consulado do respectivo país
f) Sobre as bandeiras dos estados brasileiros, a ordem à ser seguida refere-se à
suas datas de constituição conforme o artigo , 70.724, de 09 de março de 1972.
g) Dos municípios não existe lei, segue a ordem dos estados dos estados
h) Quando hasteada à noite a bandeira deve ter iluminação direta, utilizando um
canhão de luz.
Precedência das Bandeiras
A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações de sentimentos
patrióticos, de caráter oficial ou particular, e em funerais.
Seu uso deve estar de acordo com o que preconizam as leis nº 5700, de 1º de setembro
de 1971, e nº 8421, de 11 de maio de 1992, que dispõem sobre a forma e apresentação
dos símbolos nacionais.
Nos dispositivos que envolvem a bandeira nacional, a direita é o lado direito da
composição e não de quem a observa (platéia ou similar).
Duas bandeiras, podendo uma delas ser estrangeira. A bandeira do Brasil deve ser
hasteada no mastro da direita.
Duas Bandeiras
1 – Brasileira 2 – Estado
1 – Brasileira 2 – Município
1 – Brasileira 2 – Outra nação
1 – Brasileira 2 – Mercosul
Três bandeiras, podem ser até duas estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o
mastro central. As bandeiras estrangeiras devem ser posicionadas, alternadamente à
direita e à esquerda da bandeira do Brasil, sempre na ordem alfabética de seus nomes,
com base no idioma português.
Três Bandeiras
1 – Brasileira 2 – Estado 3 - Município
1 – Brasileira 2 – Município 3 - Instituição
20
1
1
1
3 1 2 4
Quatro bandeiras, podem ser até três estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o
mastro da direita mais ao centro do dispositivo. Neste caso o dispositivo de bandeiras é par
e, na precedência escrita, as próximas bandeiras alternarão suas posições à esquerda e à
direita do pavilhão nacional do país anfitrião.
Quatro Bandeiras
1 – Brasileira 2 – Estrangeira 3 – Estado 4 – Instituição
1 – Brasil 2 – Alemanha 3 – Bélgica 4 – China
1 – Brasil 2 – Bahia 3 – Maranhão 4 – Pará
1 – Brasil 2 – Argentina 3 – Paraguai 4 – Uruguai
Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no
consulado do respectivo país.
Sobre as bandeiras dos estados brasileiros, a ordem a ser seguida refere-se às suas
datas de constituição, conforme o decreto nº 70.724, de 9 de março de 1972.
Sobre as bandeiras dos municípios, quando for colocada a bandeira de uma entidade é
necessária também à colocação da bandeira do município.
Em solenidades noturnas as bandeiras devem ter iluminação direta utilizando um canhão
de luz.
A ordem de distribuição das bandeiras dos estados e Distrito Federal é determinada pela
constituição histórica dos mesmos, ou seja data de criação:
1. Bahia
2. Rio de Janeiro
3. Maranhão
4. Pará
5. Pernambuco
6. São Paulo
7. Minas Gerais
8. Goiás
9. Moto Grosso
10. Rio Grande do Sul
11. Ceará
12. Paraíba
13. Espírito Santo
14. Piauí
15. Rio Grande do
Norte
16. Santa Catarina
17. Alagoas
18. Sergipe
19. Amazonas
20. Paraná
21. Acre
22. Distrito Federal
23. Mato Grosso do
Sul
24. Rondônia
25. Tocantis
26. Amapá
27. Roraima
21
4 2 1 3 5
5 3 1 2 4 6
COMPOSIÇÃO DE MESA DE HONRA
Chama-se mesa de honra a mesa de autoridades formada em cerimônias. Essa mesa deverá ter
um número ímpar de lugares de forma que a autoridade que presida a cerimônia, ocupe o centro.
À sua esquerda estará sempre o anfitrião e à sua direita a segunda maior autoridade presente
Mesa composta de número impar de convidados:
1 – Quem preside a mesa
2 – 2º pessoa maisimportante
3 – Anfitrião
4 – 3º pessoa maisimportante
5 – 4º pessoa mais importante
Mesa composta de número par de convidados:
1 – Quem preside a mesa
2 – Anfitrião
3 – 2º pessoa mais importante
4 – 3º pessoa mais importante
5 – 4º pessoa mais importante
5 – 6º pessoa mais importante
BRASÃO (ARMAS NACIONAIS)
Assim como os outros Símbolos Nacionais,existem várias histórias a respeito da criação do
Brasão da República. A verdadeira versão é, porém, a que diz que ele foi idealizado pelo alemão
Arthur Sauer, antigo oficial do exército prussiano, que veio para o Brasil e aqui tornou-se sócio e
técnico da Casa Laemmert, estabelecimento gráfico do Rio de Janeiro.
Com o advento da República, Sauer ordenou a seu encarregado de oficina e desenhista, Luiz
Gruder, que fizesse um desenho das armas para apresentar ao Governo Provisório. Encerrado o
não só o aprovou como também reconheceu seu significado como: “o gládio representa a
espada militar que proclamou República”.
HINO NACIONAL BRASILEIRO
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para
comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos
seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do
22
trono, e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões, entretanto, caíram no
esquecimento.
Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo
Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio
Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre
nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original,
de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial.
Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se
adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em
1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até
hoje.
Introdução do Hino Nacional Brasileiro
O hino nacional brasileiro possui, ainda, embora pouco conhecida, uma letra para a introdução
que atualmente é só instrumental. Letra atribuída a Américo de Moura
Espera o Brasil
Que todos cumprai
Com o vosso dever.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Gravai com burilNos pátrios anais
Do vosso poder.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Servi o BrasilSem esmorecer,
Com ânimo audaz
Cumpri o dever,
Na guerra e na paz,
À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil.
Eia sus, oh sus!
Letra do Hino Nacional Brasileiro
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança a terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
23
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula-
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Significado do Hino Nacional Brasileiro
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas (tranqüilas)
De um povo heróico o brado (grito) retumbante (estrondoso)
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos (brilhantes)
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor (garantia) dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (que tem vivacidade)
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece (brilha intensamente).
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido(destemido), colosso (gigante),
E o teu futuro espelha essa grandeza
24
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido, (admirável)
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras (emanação elevada do pensamento ou claridade não acompanhada de estrondo),
ó Brasil, florão (abóbada) da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida(alegre, vistosa)
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro (céu) que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula(bandeira)
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava (pau curto mais volumoso em
uma extremidade usada como arma) forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Normas de execução do hino nacional brasileiro
 Nos casos de simples execução instrumental, tocar-se-à a música integralmente, mas sem
repetição; nos casos de execução vocal, serão sempre cantadas as duas partes do
poema.
 Nas continências ao presidente da república, para fins exclusivos do cerimonial militar,
serão executados apenas a introdução e os acordes finais, conforme a regulamentação
específica.
 Em continência à bandeira nacional e ao presidente da república, ao congresso nacional e
ao supremo tribunal federal, quando incorporados e nos demais casos expressamente
determinados pelos regulamentos de continência ou cerimônias de cortesia internacional.
 Na ocasião do hasteamento da bandeira nacional previsto no parágrafo único do artigo 14.
 A execução será instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial previsto em cada caso
 É vedada a execução do hino nacional em continência, fora dos casos previstos no
presente artigo.
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 Será facultativa a execução do hino nacional na abertura de sessões cívicas, nas
cerimônias religiosas a que se associe sentido patriótico, no início ou encerramento das
transmissões diárias das emissoras de rádio e televisão, bem assim para exprimir regozijo
público em ocasiões festivas.
 Nas cerimônias em que se tenha de executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por
cortesia, preceder o hino nacional brasileiro
SELO NACIONAL
Selo nacional será usado para autenticar os atos do governo e bem assim os diplomas e
certificados expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos.
As cores nacionais: consideram-se cores nacionais o verde e o amarelo. Podem ser usadas sem
quaisquer restrições, inclusive associadas a azul e branco.
CONDECORAÇÕES
As Condecorações ou Ordens Honoríficas têm origem nas antigas civilizações egípcia, chinesa,
romana e asteca. Porém, em todas as épocas, algumas características e recomendações para
esse tipo de Solenidade mantêm-se inalteradas, como, por exemplo:
 a medalha é sempre colocada no lado esquerdo da lapela ou sobre o peito do Agraciado;
 a faixa é colocada do ombro direito para o lado esquerdo.
Uma Ordem Honorífica é criada através de decreto e regulamentada por meio de lei portaria.
Termos como exemplo a ordem do mérito Naval>
Do Regulamento
A Ordem do Mérito Naval, criada pelo Decreto nº 24.659, de 04 de julho de 1934, onde o
Ministério da Marinha, com muito profissionalismo e dedicação, desenvolve
tarefas,seguindo um cronograma que se estende de junho de um determinado ano até a
data de realização da Cerimônia de Condecoração, dia 11 de junho do ano subseqüente.
Da Finalidade
O objetivo sempre foi o mesmo: recompensar e estimular o mérito civil ou militar em
setores e serviços ligados à atividade-fim.
Dos Graus e Insígnias
Normalmente, uma Ordem consta de cinco graus, a saber:
 Grã-Cruz;
 Grande-Oficial;
 Comendador;
 Oficial;
 Cavaleiro.
Insígnias
Neste item, serão descritos os detalhes da forma, dimensões e cores das insígnias, com seus
respectivos desenhos.
Normalmente, o material usado é fita de gorgorão e placa e com rosetas douradas e prateadas.
26
As insígnias correspondentes a cada grau são as seguintes:
 Grã-Cruz: faixa e pendente a tiracolo e placa
 Grande-Oficial; insígnia ao pescoço e placa
 Comendador; pescoço
 Oficial; medalhas
 Cavaleiro medalhas
.
É conveniente lembrar aos profissionais que trabalham na área responsável pela aquisição do
material de condecoração, que o referido material deve ser encontrado a profissionais de gabarito,
capazes de fornecer no decorrer dos anos.
Do Órgão de direção, Funcionamento e Atribuições
O Presidente da República é o Grão-Mestre da Ordem do Mérito Naval.
Deverá ser escolhido um Conselho para administrar a Ordem, Conselho esse que se
reunirá menos uma vez por ano.
Composição de Conselho:
 Presidente Efetivo e chanceler da Ordem;
 Presidente Honorário;
 Vice-Presidente;
 Membro do Conselho;
 Secretário do Conselho.
Compete ao Conselho:
 Velar pelo bom nome da Ordem;
 Analisar propostas apresentadas;
 Decidir sobre os assuntos de interesse da ordem;
 Resolver as exclusões de personalidades e corporações pertencentes à Ordem.
Compete ao Presidente Efetivo e Chanceler da Ordem:
 Presidi as sessões do Conselho;
 Submeter ao Grão-Mestre, sob forma de decreto, as propostas de nomeação,
promoção e exoneração de agraciados;
 Assinar os diplomas da Ordem.
Compete ao Secretário do Conselho
 Convocar o Conselho r preparar as sessões;
 Lavrar as atas das sessões;
 Providenciar a aquisição das medalhas, bem como guardar e zelar por sua
conservação e distribuição;
 Elaborar um Almanaque com todos os dados da Ordem;
 Guardar e zelar pelo arquivo da Ordem (confidencial).
Dos Diplomas e Condecorações
 Na Marinha, o Grã-Mestre e o Chanceler da Ordem farão a entrega do grau Grã-
Cruz, sendo os demais graus entregues por Oficiais-Generais pertencentes à
Ordem Naval.
 Nas demais Ordens, O Grão-Mestre e o Chanceler procedem à condecoração de
todos os graus.
 Os representantes diplomáticos do Brasil e do Exterior poderão condecorar os
Agraciados estrangeiros.
 Os condecorados brasileiros, quando promovidos, devem devolver ao Conselho as
insígnias do grau anterior.
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Assim que for publicado, no Diário Oficial da União o Decreto de admissão o promoção, o
Chanceler da Ordem expedirá o Diploma.
Dos Quadros da Ordem
 Ordinário
Constituído por oficiais nos respectivos cargos, o Presidente da República, o Ministro da
Marinha e o Ministro das Relações Exteriores serão admitidos nos graus de Grã-Cruz, não
ocupando vagas. Porém, ao deixarem seus cargos, passarão para o Quadro Suplementar, no
mesmo grau.
 Suplementar
Quantitativos do Quadro Ordinário (na Marinha):
 Grã-Cruz 8
 Grande-Oficial 18
 Comendador 50
 Oficial 100
 Cavaleiro. 150
O número de vagas citadas no exemplo acima poderão variar, de acordo com o tamanho no
Quadro Ordinário de cada Ordem.
As vagas no Quadro Ordinário acontecerão em conseqüência de promoção, transferência para o
Quadro Suplementar, morte ou exclusão.
As admissões na Ordem e as promoções ocorrerão através de decreto do Presidente da
República, com a aprovação do Presidente Efetivo do Chanceler da Ordem.
Cabe aos membros do Conselho da Ordem e funcionários graduados que a ela pertencem – e
que estejam em pleno exercício de suas atividades na Instituição – indicar ao Conselho nomes
para novas admissões no Quadro Ordinário.
As propostas para promoção ou admissão serão enviadas em formulários adequados, com os
seguintes dados: nome completo, nacionalidade, profissão, resumo das atividades que exerce,
Condecorações que já possui e nome de quem o está indicando.
28
R E C EP Ç Õ E S
Todo trabalho bem sucedido precisa ser planejado. Verificar todos os detalhes com antecedência
assegura tranqüilidade e o bom andamento de um evento.
Data, horário e local
A escolha da data, horário e local está condicionada ao tipo de cerimônia que se pretende
organizar e também às circunstâncias do momento.
Aspectos negativos como: fim de semana, férias ou feriados prolongados, eventos paralelos,
crises, devem ser analisados quando da definição da data para não se correr o risco de pouca
aceitação ao convite.
Quando se convida uma alta autoridade para presidir uma cerimônia, é ela quem marca a data de
acordo com a disponibilidade da sua agenda.
O local deve ser determinado de acordo com o tipo de evento, as condições climáticas e o número
de pessoas que se deseja convidar. Ambientes pequenos e superlotados ou grandes espaço com
poucas pessoas são situações desagradáveis que podem ser evitadas.
Para a escolha do local é necessário sempre levar em conta:
 Acesso
 Segurança
 Funcionalidade
 capacidade de acolher comodamente todos os convidados
Relação de convidados
O cuidado na elaboração da relação de convidados permite a tranqüilidade dos organizadores.
Deve-se levar em consideração, principalmente, o motivo e o espaço disponível para a realização
da cerimônia, para se decidir quais os segmentos da sociedade deverão ser convidados.
A partir da definição dos segmentos da sociedade a serem convidados, é possível o levantamento
dos nomes, cargos e endereços completos, não se esquecendo de que, quando a cerimônia for
uma posse ou uma homenagem, deve ser solicitada a lista das pessoas do relacionamento do
empossado ou do homenageado.
Convites
A escolha do convite será feita de acordo com o tipo de cerimônia que se pretende organizar.
A criatividade é permitida em certos tipos de convites, podendo o “lay out” até valorizar a
cerimônia. No entanto, é mais seguro optar pelo convite tradicional para não ter a oportunidade de
cair no ridículo.
O convite deve conter no texto as seguintes informações:
 Pessoa ou entidade que convida;
 Motivo da cerimônia (inauguração, posse, etc);
 Data, horário e local;
 Traje;
 Nome do convidado (e senhora) – para recepções com número limitado de convidados.
29
 Se for o caso:
a) Indicar a presença de alta autoridade (Presidente da República, Governador do
Estado, Embaixador, etc);
b) Colocar o nome completo do homenageado;
c) Solicitar a confirmação de presença;
d) Solicitar a apresentação do convite.
A expedição ou entrega dos convites formais deverá ser feita até 10 dias antes da cerimônia, os
informais até 3 dias e os de casamento até 30 dias.
Preparação do local
Após a definição da data, horário, local, tipo de convite e relação de convidados, é necessário
iniciar-se a preparação para a realização da cerimônia. O primeiro passo é o reconhecimento do
local por toda a equipe de trabalho.
Reconhecimento
É no reconhecimento do local que irão ser definidas praticamente toda a providência a
serem tomadas para o êxito da cerimônia. Mesmo que o local seja na empresa, é
importante a equipe fazer o reconhecimento para aprimorar o trabalho e, por que não, usar
toda a sua criatividade para melhor atender e orientar todos os convidados.
É nessa etapa que será definida a necessidade de móveis (mesas, módulos, parlatórios,
praticáveis, etc), de palanques, de placas indicativas, de passadeiras, de cordões de
isolamento, ou mesmo de uma pintura ou de uma limpeza geral.
Atenção especial deve ser dada às condições das instalações sanitárias, instalações
elétricas e prevenção contra incêndio.
Decoração
A partir do reconhecimento do local e levando-se em consideração a natureza da
cerimônia, pode-se definir o que, quando e onde será utilizado para decoração do
ambiente.
Na maioria das vezes, são utilizadas plantas e flores. Os arranjos de mesa devem ser
discretos e baixos para não obstruírem a visão dos convidados e de quem preside a
cerimônia.
As flâmulas e bandeirolas, principalmente em cerimônias ao ar livre, são ótimos elementos
decorativos além de auxiliarem na demarcação de área exclusiva. Podem ser feitas na
cores das Bandeiras Nacional ou do Estado ou nas cores da empresa.
TIPOS DE CERIMÔNIA
Algumas providências, que não dizem respeito ao local, deverão ser tomadas para a realização de
cada cerimônia.
Fita
É usada em cerimônias de inauguração e tem o caráter simbólico de delimitar o início da área do
que está sendo inaugurado.
Possui de 2 a 3 cm de largura e pode ter as cores da Bandeira Nacional, do Estado ou da
empresa.
30
CENTRO DE SAÚDE ALCIDES LINS
NESTA DATA, A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE INAUGUROU E ENTREGOU
À COMUNIDADE ESTE CENTRO DE SAÚDE.
PREFEITO DE BELO HORIZONTE
FERNANDO DAMATA PIMENTEL
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE POLÍTICA SOCIAL
JORGE RAIMUNDO NAHAS
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE POLÍTICA URBANA E AMBIENTAL
MURILO DE CAMPOS VALADARES
SECRETÁRIA MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE GESTÃO REGIONAL NORDESTE
LUZIA MARIA FERREIRA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
EVILÁZIO TEUBNER FERREIRA
REPRESENTANTE DOS OPERÁRIOS QUE CONSTRUÍRAM ESTA OBRA
JOSÉ ANASTÁCIO DE OLIVEIRA
BELO HORIZONTE, 27 DE JANEIRO DE 2003
Atualmente, apesar da expressão “corte” de fita, não se usa mais a tesoura. Utiliza-se somente
um laço, situado a igual distância das extremidades, para unir as duas pontas da fita que é
desfeito pela autoridade presente e pelo anfitrião.
Placas
São dois os tipos de placas usados em cerimônias: a placa de “prata” e a placa de inauguração.
A placa de “prata” é usada para homenagens. É encontrada no comércio, em tamanhos diferentes
e em estojos de veludo, bastando somente providenciar a gravação. O texto deve conter o nome
do homenageado, alguma frase alusiva ao motivo da homenagem, a data e o nome da pessoa ou
da instituição que presta a homenagem.
As placas de inauguração, normalmente, são fundidas em aço, alumínio ou bronze e devem
conter as seguintes informações:
 Título da obra inaugurada
 Data da inauguração
 Nome dos diretores da empresa, em ordem de precedência.
Nas obras do Governo Estadual, é necessário constar na placa:
 Nome do Governador do Estado.
Nas placas de inauguração de obras da Prefeitura devem constar:
 Nome do Prefeito
 Secretários municipais com as respectivas secretarias envolvidas
 Nome do representante dos operários da obra, conforme o modelo.
As placas, quando da inauguração, devem estar cobertas por um pano, geralmente de cetim, de
cor discreta (branco, cinza), não podendo nunca ser utilizada a Bandeira Nacional. A cobertura
deve possibilitar um deslizamento fácil e rápido, podendo ser fixada em uma extremidade com um
prego e na outra com um cordão ou fita.
Descerramento de placa
31
O Ato de Descerramento de uma placa pode acontecer em solenidades isoladas, quando em
homenagem a pessoas já falecidas que se destacam em alguma Instituição na qual tenham
trabalhado, ou durante solenidades de inaugurações etc.
Providências:
 Participar à família do Homenageado (se for falecido);
 Preparar convites
 Relacionar os convidados da família
 Preparar a diagramação e redação do texto que será gravado na placa;
 Revisar a grafia até a prova digital;
 Definição do material (a placa deve ser fundida em bronze, aço escovado, acrílico u em
outro tipo de material semelhante);
 A placa pode medir 60X70 cm aproximadamente;
 Registrar em gravação na placa, no caso de inaugurações,o nome da Instituição que está
sendo inaugurada,nome e cargo da(s) Autoridade(s) envolvidas no Empreendimento
(Presidente, Governador, Prefeito, Diretor etc.), colaboradores da obra, sócios ou
patrocinadores, data e local da Inauguração;
 Sendo uma cerimônia de inauguração de obra de órgão oficial, relacionar os nomes das
autoridades daquela diretoria e do governo, observando a norma de precedência da
hierarquia, do maior para o menor;
 Em inauguração de obra de instituição privada, citar o nome da diretoria e apenas o nome
da maior autoridade de destaque no governo, da época;
 Confeccionar uma réplica da placa para a família do Homenageado;
 Escolher a cor e o tipo de tecido para a cobertura, não devendo usar bandeira para
cobrir planas;
 A placa deverá ser coberta por um tecido tipo jérsei, que não amarrote, e ter as cores
oficiais da Bandeira Nacional, do Estado, do Município ou da Instituição. Pode-se usar
uma ou duas cores;
 Definir a melhor alternativa para descerramento:
o Ao prender o pano à placa, deve-se faze-lo de forma que facilite o descerramento;
o Geralmente, confeccionam-se espécies de alças que são costuradas nas
extremidades superiores do pano para serem encaixadas em pequenos
o Pregos fixados na parede, ou ao estilo cortina, com o uso de barbante e pingentes.
Porém o método mais prático e moderno é usar fitas adesivas dupla face
(apropriadas para placas), que evitam os furos nas paredes e também são mais
práticas e seguras na hora do descerramento;
o Preparar a galeria onde ocorrerá a Cerimônia;
 Providenciar microfone para locutor e discursos;
 Demarcar os lugares onde ficarão as pessoas que irão proceder ao Ato de
Descerramento, as Autoridades, os demais convidados, familiares e imprensa.
Organizando a Cerimônia:
 O locutor inicia o Evento falando sobre o motivo da homenagem;
 Em seguida, lê breve currículo do Homenageado;
 Os discursos ocorrem em ordem crescente de hierarquia (do menos importante para o
mais importante);
 Ocorre o descerramento (nas solenidades em que apenas haverá o descerramento, o Ato
ocorrerá logo após os discursos);
 A autoridade que for proceder ao descerramento deverá ficar de um dos lados da placa, e
o Homenageado (casa haja), ou pessoa que ajudará no Ato, ficará do outro lado;
 Caso a solenidade ocorra ao ar livre, a autoridade que irá descerrar a placa, deverá ficar
em posição oposta ao sol para obter melhor resultado nas fotografias;
 Ao descerrar a placa, uma ou as duas Autoridades retira(m) o pano, podendo deixá-lo
preso a uma das extremidades ou desprendendo-o totalmente da placa. O tecido é
entregue pela Autoridade a uma recepcionista ou pessoa de apoio do Cerimonial, que
32
deverá estar nas proximidades. O pano será dobrado e guardado para outros eventos de
descerramento;
 O locutor encerra a Solenidade
Entronização de bustos e fotografias em galerias
Esse tipo de evento pode ocorrer quando se desejar homenagear pessoa (já falecida) que prestou
relevantes serviços à comunidade ou Instituição, ou ainda, quando da inauguração de fotografias
que componham galerias em homenagem a Presidente, Dirigentes ou Operários Padrão.
Providências
 A Cerimônia assemelha-se à Solenidade de Descerramento de Placas, com algumas
alterações:
 Preparar uma lista de convidados, incluindo a família e os empregados da Empresa do
Homenageado;
 Se a homenagem for em forma de busto, encomendar e peça a um artista de renome na
região;
 Quando se tratar de fotografias, tentar consegui-las junto à família do Homenageado ou,
em determinados casos, com a área de imprensa da Empresa onde a pessoa trabalhou,
que poderá possuí-las em arquivos, com filme para reprodução;
 Preparar a galeria onde ocorrerá a Cerimônia;
 Cobrir a peça que será entronizada. O busto deve ser coberto por um pano de cetim preto,
e, em caso de fotografia/placa, usa-se tecido de cetim, de jérsei, ou feltro no tom azul ou
nas cores da Instituição, Estado ou País;
 O espaço onde ficarão as Autoridades pode ser demarcado com cavaletes ou cordões e
fitas;
 Para entronização de bustos, coloca-se um arranjo de flores no tablado, junto ao
monumento (que se localiza ao centro);
Procedimentos:
 Sendo uma Cerimônia maior, haverá um locutor, e este anunciará o evento, fazendo
referências ao acontecimento ou lendo o currículo do Homenageado (se for o caso).
 Sendo uma Cerimônia mais simples, um dirigente da Instituição, ou o idealizador da
homenagem, conduzirá os atos da Cerimônia.
 As pessoas que participarão ativamente da Cerimônia (a família do Homenageado e os
atuais diretores da Instituição) devem-se posicionar tablado ou dispositivo com pequenos
cartões em que seus nomes terão sido impressos.
 Pode haver banda de música, no caso de entronização de bustos.
 Haverá discursos.
 Um membro da família ou, estando presente, o próprio Homenageado e um diretor da
Instituição realizam o descerramento.
 A autoridade de maior hierarquia deve ficar à direita do busto ou da foto.
 Após a entronização, pode ser servido um coquetel
Posses
Este tipo de Cerimônia poderá ocorrer em pátio ou saguão, com as pessoas em pé (à semelhança
de solenidade que ocorrem no Palácio do Planalto), ou ainda em auditório, com a montagem de
Mesa de Honra. Após a posse pode haver a Solenidade de transmissão de cargo
Preparativos
Além da check list com todas as providências rotineiras de uma solenidade, deve-se acrescentar
às preparações:
 Elaboração de convites
 Elaboração da lista de convidados:
 Público, que deverá ser composto por grupos de interesse de sua empresa;
33
 Autoridades do governo com envolvimento no setor em que atua a empresa;
 Autoridades locais (caso a solenidade seja em um município);
 Lista de convidados do(s) empossando(s);
 Funcionários da instituição;
 Imprensa;
 Preparação do(s) termo(s) de posse junto ao departamento jurídico da instituição;
 Solicitação ao(s) empossando(s) de seu currículo e elaboração de um resumo, que será
lido ato de posse (opcional);
 Preparação da programação e rotineiro para apreciação das autoridades;
Lembrar-se que, se a solenidade ocorrer com as pessoas em pé, a Autoridade que conceder a
posse deverá posicionar-se na tribuna e, à sua direita, deverá estar quem for tomar posse,
ficando logo após a pessoa que deixará o cargo (caso haja antecessor e este comparecer ao Ato).
Caso haja outras autoridades com participação ativa, estas serão distribuídas nas proximidades
da tribuna, de acordo com suas hierarquias.
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EL AB OR AÇ ÃO D E ROTEIR OS E P AU T AS
Roteiro
Chama-se roteiro ou programa a seqüência cronológica de todos os atos que serão praticados
pelos anfitriões e convidados de uma cerimônia, a partir do momento da chegada até o
encerramento.
A partir do roteiro será redigida uma pauta a ser lida pelo mestre de cerimônia.
Isto se faz necessário para que o mestre de cerimônia se oriente, pautando sua conduta, de
acordo com o que está escrito na pauta.
Pauta
Toda solenidade deve ser conduzida por um mestre de cerimônia, a partir da pauta.
A pauta deve ser bem objetiva, como um script. É através dela que se conduz todo o evento.
Começa com a saudação, objetivo do evento, desenvolvimento, agradecimento e encerramento.
A escolha do mestre de cerimônia deverá levar em conta a sua experiência, o perfil, de acordo
com o tipo de evento e um conhecimento mínimo de cerimonial.
MODELO DE ROTEIRO MESTRE DE CERIMÔNIAS
Roteiro do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar
Data: 15 e 16 de maio de 2003
Local: Hotel Mercure
Entidade Promotora: ABRAMGE-MG
15 DE MAIO DE 2003
ABERTURA – 14:00
Mestre de cerimônias:
Senhoras e Senhores, Boa Tarde!
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo – Regional Minas Gerais tem a honra de anunciar a
abertura do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar.
Convidamos o Dr. JOSÉ FERNANDO ROSSI, presidente da ABRAMGE-MG, para dirigir sua
mensagem aos presentes.
Discurso Dr. José Fernando – 10 min.
35
Mestre de cerimônias:
Convidamos o Dr. MAURO CHRYSÓSTOMO FERREIRA, representante do secretário de saúde
do estado de Minas Gerais dirigir sua mensagem aos presentes.
Discurso Dr. Mauro Chrysóstomo Ferreira – 10 min.
ATIVIDADES I
Mestre de cerimônias:
O objetivo do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar é trazer novas idéias e informações
para executivos, gerentes e profissionais ligados ao segmento da medicina de grupo. Os temas
discutidos neste simpósio abordarão a gestão de riscos sob os aspectos tecnológicos, éticos e
jurídicos.
O 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar é uma realização da ABRAMGE-MG e conta
com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
E apoio de:
 Terra viagens e turismo
 Íon Comunicação Integrada
Mestre de cerimônias:
Neste momento, convidamos os componentes da mesa que farão uma abordagem sobre
ASPECTOS TECNOLÓGICOS DA GESTÃO DE RISCOS.
1. Para presidir a mesa, DR. ALEXANDRE LOURENÇO – Presidente da ABRAMGE do Estado
de São Paulo.
2. SRA. REGINA TORRES – Graduada em enfermagem pela Universidade Federal de Minas
Gerais e Coordenadora de projetos especiais da santa Casa Saúde de Belo Horizonte.
3. DR. CARLOS STARLING – Mestre em medicina, especialista em infectologia e medicina
sanitária.
4. Prof. LINCOLN ASSIS MOURA – Mestre em ciências pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro, PHD em sistemas biomédicos pelo Imperial College da universidade de Londres,
assessor da diretoria da ANVISA e presidente da Sociedade Brasileira de Informática em
Saúde.
Após a realização de todas as palestras, será aberto espaço para discussão dos temas expostos.
As pessoas que tiverem dúvidas e questionamentos poderão levantar a mão para que a
organização do evento leve o microfone até o seu assento.
Os participantes que quiserem redigir suas perguntas poderão fazê-lo no formulário próprio, que
se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel, durante as palestras ou no
horário destinado às perguntas, para que a organização recolha-o em seu assento.
Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Tecnológicos
36
Dr. Carlos
Starling
Dr. Alexandre
Lourenço
Sr. Regina
Torres
Prof. Lincoln
Assis Moura
Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante
Convidamos Dr. ALEXANDRE LOURENÇO para iniciar os trabalhos.
Dr. Alexandre Lourenço
 Apresentação - Dr. Alexandre Lourenço – 05 min.
 Palestra Sra. Regina Torres – 55 min. – Gerenciamento da carteira de Risco – Case de uma
Operadora.
 Palestra Dr. Carlos Starling – 01:00 h. – Infectologia: o valor e a responsabilidade.
COFFE-BREAK – 16:10
Mestre de cerimônias:
Neste momento, vamos suspender nossas atividades por vinte minutos para um café.
Convidamos a todos os presentes para visitarem os stands e conhecerem os produtos e serviços
de nossos patrocinadores:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
Retomaremos nossas atividades em vinte minutos, com a palestra do Dr. Lincoln Assis Moura
sobre A TECNOLOGIA MÉDICA NA FORMAÇÃO DOS CUSTOS.
ATIVIDADES II – 16:30
Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Alexandre Lourenço para reiniciar os
trabalhos.
Dr. Alexandre Lourenço
 Abertura Dr. Alexandre Lourenço – 05 min.
 Prof. Lincoln Assis Moura – 01:00 h – A Tecnologia médica na formação de custos
DEBATES E PERGUNTAS – 17:30
Mestre de cerimônias:
A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa.
As pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a mão para que a organização
do evento leve o microfone até o seu assento.
As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta.
Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento.
ENCERRAMENTO – 18:00
Mestre de cerimônias:
Estamos chegando ao fim do primeiro dia de atividades do 2º Simpósio Mineiro de Medicina e
Suplementar, uma realização da ABRAMGE-MG, com os patrocínios do:
37
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
E apoio de:
 Terra viagens e turismo
 Íon Comunicação Integrada
Agradecemos a participação do Dr. Alexandre Lourenço, Sra. Regina Torres, Dr. Carlos Starling,
prof. Lincoln Assis Moura e de todos os presentes.
Retornaremos às nossas atividades amanhã, às 08 horas.
COQUETEL – 18:30
Mestre de cerimônias:
A diretoria da ABRAMGE-MG convida a todos os presentes para o coquetel.
Boa noite!
16 DE MAIO DE 2003 - MANHÃ
ABERTURA – 08:00
Mestre de cerimônias:
Senhoras e Senhores, Bom dia!
Estamos reiniciando as atividades do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar, uma
realização da ABRAMGE- MG, com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
E o apoio de:
 Terra viagens e turismo
 Íon Comunicação Integrada
ATIVIDADES I
Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos os componentes da mesa para a abordagem
sobre os ASPECTOS ÉTICOS DA GESTÃO DE RISCOS.
1. Para presidir a mesa, Dr. FLÁVIO HELENO P DE FIGUEIREDO – Presidente do SINANGE -
Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo.
2. Dr. JOAMEL BRUNO DE MELO – Presidente da AMESP Saúde.
38
3. Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS – Membro da Comissão Nacional Ética em Pesquisa em
Seres Humanos e coordenador do programa de pós-graduação e pesquisa da Santa Casa de
Belo Horizonte.
4. Dr. JOSÉ CARLOS BRUNO DA SILVEIRA – Mestre em Medicina da Universidade Federal de
Minas Gerais e diretor técnico da Oculare - Centro de oftalmologia.
5. Dr. ROBERTO SILVA BARBOSA – Presidente do Sindicato dos corretores de seguros e
capitalização de Minas Gerais e vice -presidente da área política da FENACOR.
Seguindo a mesma orientação do dia anterior, após a realização de todas as palestras, será
aberto espaço para discussão. As pessoas que tiverem dúvidas e questionamentos poderão
levantar a mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento.
Os participantes que quiserem redigir suas perguntas poderão fazê-lo no formulário próprio, que
se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel, durante as palestras ou no
horário destinado às perguntas, para que a organização recolha-o em seu assento.
Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Éticos
Dr. Roberto
Silva
Dr. Francisco
das Chagas
Dr. Flávio
Heleno
Dr. Joamel
Bruno
Dr. Jose
Carlos
Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante
Convidamos Dr. Flávio Heleno de Figueiredo para iniciar os trabalhos.
Dr. Flávio Heleno de Figueiredo
 Apresentação - Dr. Flávio Heleno – 05 min.
 Palestra Dr. Joamel Bruno – A Ética nas empresas de saúde – 00:50
 Palestra Dr. Francisco das Chagas – A Ética nas pesquisas – 00:50
COFFE-BREAK – 09:40
Mestre de cerimônias:
Neste momento, suspenderemos nossas atividades durante vinte minutos para um café.
Convidamos a todos os presentes para mais uma vez visitarem os stands dos nossos
patrocinadores:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
E apoio de:
 Terra viagens e tursimo
 Íon Comunicação Integrada
Retornaremos às atividades após vinte minutos, com a palestra do Dr. José Carlos Bruno da
Silveira sobre A ÉTICA NO CTI.
ATIVIDADES II – 10:00
Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Flávio Heleno De Figueiredo para reiniciar
trabalhos.
39
Dr. Flávio Heleno de Figueiredo
 Apresentação - Dr. Flávio Heleno – 05 min.
 Palestra Dr. Jose Carlos Bruno da Silveira – A Ética no CTI – 00:50
 Palestra Dr. Roberto Silva Barbosa – A Ética no comercial – 00:50
DEBATES E PERGUNTAS – 11:40
Mestre de cerimônias:
A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa.
As pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a mão para que a organização
do evento leve o microfone até o seu assento.
As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta.
Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento.
ALMOÇO – 12:10
Mestre de cerimônias:
Vamos novamente suspender nossas atividades para o almoço e retornaremos às 14:00. com a
abordagem dos ASPECTOS JURÍDICOS DA GESTÃO DE RISCOS.
16 DE MAIO DE 2003 - TARDE
ABERTURA – 14:00
Mestre de cerimônias:
Senhoras e Senhores, Boa Tarde!
Estamos reiniciando as atividades do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar, uma
realização da ABRAMGE- MG, que conta com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
E apoio de:
 Terra viagens e tursimo
 Íon Comunicação Integrada
ATIVIDADES I
Mestre de cerimônias:
Continuando as atividades, convidamos os componentes da mesa para a abordagem dos
ASPECTOS JURÍDICOS DA GESTÃO DE RISCOS.
1. Para presidir a mesa, Dr. ARLINDO DE ALMEIDA – Presidente da ABRAMGE Nacional.
2. Dr. PAULO AMARY FREIRE BRUNO – Gerente Geral da Diretoria de Normas e Habilitação
das Operadoras.
3. Dr. MARIO WANDERLEY J VIEIRA – Sócio gerente da SOLUX e assessor da
Superintendência da Medial Saúde.
40
4. Dr. DEMERCINDO BRANDÃO NETO – Médico legista e graduado em direito pela PUC-Minas.
5. Dr. ANTONIO JOAQUIM NETO – Procurador do Ministério Público
Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Éticos
Dr. Antonio
Joaquim
Dr. Mário
Wanderley
Dr. Arlindo
Almeida
Dr. Paulo
Amary Freire
Bruno
Dr.
Demercindo
Brandão
Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante
Convidamos o Dr. Arlindo de Almeida para iniciar os trabalhos.
Dr. Arlindo de Almeida
 Apresentação - Dr. Arlindo de Almeida – 05 min.
 Palestra Dr. Paulo Amary Freire Bruno – A ANS e sua visão sobre as operadoras de saúde no
contexto atual – 00:30
 Palestra Dr.Antonio Joaquim F Neto – Ministério público X Liminares – 00:45
 Palestra Dr. Mário Wanderley J Vieira – Repercussão das liminares nas operadoras de saúde
– 00:45
COFFE-BREAK – 16:00
Mestre de cerimônias:
Neste momento, daremos uma pausa em nossas atividades por vinte minutos para um café.
Convidamos todos os presentes para visitarem os stands e conhecer os produtos e serviços
oferecidos dos nossos patrocinadores
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
Retomaremos as atividades em vinte minutos, com a palestra sobre ERRO MÉDICO, realizada
pelo Dr. Demercindo Brandão Neto.
ATIVIDADES II – 16:20
Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Arlindo de Almeida para reiniciar trabalhos.
Dr. Arlindo de Almeida
 Apresentação - Dr. Arlindo de Almeida – 05 min.
 Palestra Dr. Demercindo Brandão Neto – Erro médico: responsabilidade civil– 00:40
DEBATES E PERGUNTAS – 17:00
Mestre de cerimônias:
A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa.
Lembramos mais uma vez que as pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a
mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento.
41
As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta.
Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento.
ENCERRAMENTO – 17:30
Mestre de cerimônias:
Estamos chegando ao final do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar. Realizado pela
ABRAMGE-MG, o simpósio contou com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação
E o apoio de:
 Terra viagens e tursimo
 Íon Comunicação Integrada
Agradecemos a participação de todos os presentes, especialmente aos palestrantes e
moderadores que tanto contribuirão para o sucesso deste evento.
Em nome da diretoria da ABRAMGE–MG desejamos a todos uma boa noite.
42
EXECUÇÃO DA CER IMÔNI A
Recepção
A primeira parte de uma cerimônia é a recepção dos convidados e autoridades.
A diretoria da empresa ou a autoridade anfitriã deverá, sempre que possível, estar à entrada do
local para receber seus convidados. Em grandes cerimônias, a recepção pode ser feita com o
auxílio de recepcionistas. Estas, se bem treinadas para receber, indicar lugares e dar informações
são de grande ajuda na execução do evento.
Mesa de honra
Chama-se mesa de honra a mesa de autoridades formada em cerimônias. Essa mesa deverá ter
um número ímpar de lugares de forma que a autoridade que presida a cerimônia, ocupe o centro.
À sua esquerda estará sempre o anfitrião e à sua direita a segunda maior autoridade presente.
Quando a mesa for de número ímpar, a composição é feita começando-se pela direita, depois
esquerda, direita e assim por diante.
A posição das autoridades que ocuparem os lugares centrais (chamamos miolo da mesa) pode
variar de acordo com o tipo de cerimônia, mas os demais lugares serão ocupados na ordem de
precedência, sempre uma à direita, outro à esquerda, mais outro à direita, e assim
sucessivamente. O miolo da mesa pode variar, por exemplo, quando o próprio anfitrião preside a
cerimônia e nesse caso, ele ocupará o lugar central e o homenageado ficará à sua direita.
Hino Nacional
A execução do Hino Nacional é facultativa em cerimônia cívica e só será iniciado depois que os
componentes da mesa de honra tiverem ocupado os seus respectivos lugares.
A execução poderá ser instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial previsto em cada caso,
obedecidas as prescrições da Lei 5.700, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos
Símbolos Nacionais, sendo proibido qualquer outro tipo de arranjo.
Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino Nacional de outra nação, este deve, por
cortesia, anteceder o Hino Nacional Brasileiro.
Descerramento de placa e entrega de homenagens
Após a execução do hino é feito o descerramento da placa, entrega de homenagens, troféus,
medalhas de honra ao mérito e outros.
Discursos
É o momento dos pronunciamentos das autoridades da mesa. Para que a cerimônia não seja
muito longa, é importante tentar diminuir as falas ao menor número de pessoas possível. Desde
que isso não interfira no bom andamento do evento.
Agradecimento e Encerramento
Ao final de toda cerimônia deve-se fazer o agradecimento ao público. Para despedir deseja-se
bom dia, boa tarde ou boa noite e convida para coquetel , lanche, coffee break, quando for o
caso, dizendo o local onde será servido.
43
SERVIÇOS E MENU
Jantar Convencional
È para um pequeno número de convidados. Todos sentados à mesa e a dona da casa serve os
convidados. Siga a regrinha simples para não errar, primeiro as mulheres, começando pelas mais
velhas, depois os homens.
Já como convidado é de bom tom aguardar a dona da casa iniciar a comer.
Jantar à Americana
É para situações mais informais. Você pode alocar a comida no aparador e as pessoas vão se
servindo. Para um número menor de pessoas, todos podem sentar-se à mesa.
Em reuniões maiores, as pessoas vão se acomodando nas cadeiras, sofás e poltronas. Neste
caso lembre-se de um cardápio mais amigável para o manuseio dos talheres. Já pensou ter que
comer a lagosta inteira equilibrando o prato no colo? Cada um começa a comer conforme vai se
servindo.
Jantar à Francesa
É o recomenda para situações realmente formais. Somente é possível para jantar sentado,
portanto para um limitado número de convidados. Você pode colocar uma identificação com o
nome de cada convidado e o lugar em que deve se sentar. Intercale homens e mulheres.
Como a colocação e retirada dos pratos têm lado certo e a apresentação individual das travessas
com a comida também, é bem provável que você vai ter que contratar uma copeira bem treinada
em servir à francesa. Ela deverá estar usando uniforme preto com avental branco com renda tipo
"lazy", engomado e impecável. Meias e sapatos combinando. O cabelo deve estar preso. Além de
servir todos os pratos, ela terá a incumbência de servir às bebidas. Eventualmente você pode usar
até duas copeiras: uma incumbida da comida e outra da bebida.
A copeira bem treinada, serve primeiro as mulheres e a anfitriã, depois os homens e o anfitrião.
Todos só devem iniciar a comer quando a anfitriã começar, em todas as rodadas de pratos
(entrada, principal, sobremesa, etc.)
O cardápio deve ser sofisticado. O número mínimo de pratos de um jantar à francesa é o seguinte:
uma entrada, dois pratos quentes, dois acompanhamentos e duas sobremesas.
Essa quantidade não pode ser diminuída. A variedade é importante: use peixe, massa, carne e
ave para compor o menu. As bebidas são vinho e champanhe.
A toalha precisa estar impecavelmente limpa. No centro da mesa, um belo arranjo de flores
naturais fica sempre elegante acompanhado de todos os talheres e copos.
44
Ordem do cardápio
Há uma ordem a seguir ao se elaborar o cardápio de um almoço ou jantar, ainda que não sejam
servidos todos os alimentos relacionados. O mais comum é servir entrada, o prato principal que
pode ser carne branca ou vermelha com guarnição e salada, sobremesa e queijos ou frutas
Nos menus mais requintados é servido o sobert, um sorvete muito leve, de fruta cítrica com pouco
açúcar, conhecido como tira-gosto. O sobert serve para tirar o gosto do prato anterior, preparando
o paladar para o seguinte.
1 - Entrada,
2 - Sopa;
3 - Peixe ou Ave;
4 - Carne com guarnição;
5 - Salada;
6 - Sobremesa;
7 - Frutas
Forma de brindar
Em situações formais, na hora do brinde, basta erguer o copo depois que a pessoa que faz o
brinde e falar algumas palavras sobre o momento.Em reuniões íntimas, vale encostar levemente o
copo no das pessoas que estiverem mais perto, ou no de todas se quiser. Dizer "tintim" faz parte
do brinde!
É importante lembrar que, em qualquer situação, só se começa a beber depois de feito o brinde.
Uma vez feito o brinde é obrigatório que a pessoa tome um pouco da bebida e não colocar o copo
sobre a mesa sem beber.
Recolhimento da cadeira
Num restaurante, quando alguém se levanta, não deve empurrar a cadeira que foi afastada em
direção à mesa. Essa tarefa cabe ao garçom.
Mas se a refeição for numa residência e não houver garçom ou copeira, coloque-a de volta ao
lugar.
Em qualquer circunstância, caso uma pessoa deixe sua cadeira atrapalhando a passagem,
aproxime-a da mesa com naturalidade
Servindo cerveja no jantar
A bebida normalmente servida em jantares é vinho. Mas quando os anfitriões sabem que um
convidado prefere cerveja, tomam a precaução de deixar os copos apropriados para a bebida
numa bandeja sobre o aparador ou sobre a mesinha auxiliar.
Ao servir o vinho, o dono da casa - é ele quem providencia as bebidas - pergunta quem prefere
cerveja e substitui o copo. Se uma copeira estiver servindo, é ela quem coloca o copo de cerveja
no lugar do de vinho. Caso não haja na casa o copo especial para cerveja, usa-se um para água
mesmo, dos mais altos.
45
Talheres
Escolher e utilizar corretamente os talheres (a prata) é fundamental para as boas-maneiras à
mesa.
Os talheres variam em tamanho e forma segundo suas finalidades, e são dispostos numa certa
ordem sobre a mesa, junto ao prato da refeição (fig. 1). A ordem é simples: garfos e facas ficam
nos lados correspondentes às mãos que vão utilizá-los para cortar, não para comer.
O garfo, seguro na mão esquerda, retém a peça que é cortada com a faca segura na mão direita.
As pessoas destras mudam o garfo de mão, passando-o para a direita, para levar o alimento à
boca, e deixam a faca descansando sobre a borda superior direita do prato (fig. 3), enquanto
comem. Quando vão cortar novamente a peça de alimento, fazem voltar o garfo para a esquerda
e utilizam a faca com a mão direita.
O procedimento acima descrito é o que é usado no Brasil e na maioria dos países da América do
Sul e do Norte, e da Europa, salvo a França e os países de influência cultural francesa.
A disposição dos talheres junto ao prato, e a posição dos copos e do pratinho de pão seguem o
esquema da figura 1,
Uma refeição completa compreende vários
pratos e esta é a razão de tantos talheres, e
de eles variarem de forma e tamanho, como
mostra a figura 1. Na figura estão dispostos
os talheres para um almoço ou jantar
informal de quatro pratos: a ostra como
aperitivo, uma sopa ou caldo como entrada,
o primeiro prato e o prato principal. Os copos
são para água e duas qualidades de vinho.
A ordem dos talheres e dos copos é a
mesma em que os pratos serão servidos: os
primeiros talheres a serem usados são os
mais afastados do prato.
O pequeno garfo de três dentes (1) é o
usado para comer ostras; a colher (2), para
a sopa; a faca e o garfo mais externos (3 e
4) serão para o primeiro prato, geralmente
uma carne branca como peixe ou frango. Se
for peixe, esse jogo de talheres será trocado
pelo que é próprio para comer peixe.
Fig. 1
A faca e o garfo mais próximos do prato (5 e 6) são para o prato principal. Os demais talheres e
utensílios são a faca de manteiga (7); o guardanapo (8); o sous plat ou prato de serviço (9); o
prato de pão (10); e os copos, o de pé maior (11), para água;. o copo médio (12) para o vinho tinto
que acompanha o prato principal;. e o copo de pé menor (13), para o vinho branco que
acompanha o primeiro prato.
O prato de serviço ou sous-plat (pron. suplá do francês, significando "debaixo ou sob o prato")
funciona como uma bandeja para os pratos de refeição. Em geral utilizado apenas em ocasiões
formais e nos bons restaurantes, era originalmente apenas de prata, mas hoje os materiais
variam, sem perder sua característica de robustez. Sobre ele é colocado o prato de sopa e, na
seqüência, o primeiro prato e o prato principal. É removido junto com este último, antes da
sobremesa. A taça da sobremesa terá seu próprio prato de serviço por baixo. Neste caso, a
46
colher, ao final, é deixada sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi
servida.
O talher usado nunca é deixado sobre o forro da mesa. Nos
intervalos em que não está a ser usada, a faca é deixada
obliquamente em dois pontos de apoio sobre a borda do prato em
uso, na posição da corda de um arco, a ponta para o lado mais
afastado do prato e o cabo na borda direita.
Se você descansa ambos os talheres por algum motivo, como
para usar o guardanapo, partir o pão, etc., o garfo é colocado
fazendo um triângulo com a faca, esta na posição oblíqua já
descrita da corda de um arco de flecha, e o garfo direcionado para
a frente, com o cabo voltado para você (Fig. 2).
Fig. 2
Fig. 3
Durante uma troca de pratos, ou
se a pessoa estende o prato para facilitar ser servida, ou se vai ao
bufê servir-se uma segunda vez, os talheres usados não devem
ser deixados sobre a toalha da mesa. É igualmente ruim sujar o
sous plat ou prato de serviço com alguma partícula ou gordura dos
talheres. Existem vários tipos de descansos para talheres, em
metal e mesmo esculpidos em ágata, para serem usados nesses
momentos (fig. 3). Se não houver descansos para talheres, a
pessoa deve retê-los consigo, segurando-os juntos, na mão
esquerda., em posição horizontal ao nível da mesa, e não na vertical.
O que nesse caso se aplica aos talheres, aplica-se também aos pauzinhos, na comida japonesa.
Porém, como os pauzinhos são redondos, o descanso é côncavo, na forma de lua crescente; para
os talheres ele pode ser horizontal, mas o modelo arqueado é mais seguro para evitar que as
peças caiam sobre a toalha.
Ao terminar uma refeição, a pessoa deixa o garfo e a faca unidos em
paralelo, dentro do prato, com os cabos apoiados na borda do lado
direito, aproximadamente na direção 4:20 horas. A etiqueta
recomenda que o lado cortante da faca esteja voltado para o interior
do prato e o garfo com os dentes para cima (Fig. 4). É considerado
reprovável deixar os talheres inclinados, com as pontas apoiadas nas
bordas, do lado de fora e de cada lado do prato, como as asas
abertas de uma ave.
Os talheres de sobremesa são trazidos à mesa junto com o prato de
sobremesa. Mas podem também ser deixados na mesa desde o início
da refeição, colocados logo acima do prato de serviço, linearmente
Fig. 4
entre o pratinho de pão (ou de manteiga) e os copos. Os cabos da colher e da faquinha de
sobremesa são voltados para a direita e o cabo do garfo para a esquerda.
A taça da sobremesa terá por baixo seu próprio prato de serviço. Neste caso, a colher utilizada é
deixada, ao final, sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida
47
TIPOS DE MESA
Existem várias maneiras de dispor louças, cristais e talheres em uma mesa. No dia -a-dia estas
formas são bastantes simplificadas, ficando a critério de Ada um. Os esquemas abaixo auxiliam
na montagem.
1. Prato 7. Faca 13. Faca para manteiga
2. Faca 8. Copo vinho branco 14. Faca para sobremesa
3. Garfo 9. Copo vinho tinto 15. Colher sobremesa
4. Garfo para peixe 10. Copo água 16. Garfo para sobremesa
5. Garfo para sopa 11. Copo para champanhe 17. Garfo para ostra
6. Faca para peixe 12. Prato para pão
Mesa Brasileira Mesa Simples
Mesa Francesa Mesa Inglesa
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  • 1. FACULDADE ANHANGUERA DE BELO HORIZONTE Curso de Comunicação Social – Relações Públicas CERIMONIAL, ETIQUETA E PROTOCOLO EM EVENTOS Desenvolvimento: Profª Angelina Gonçalves Conrerp 3ª / 928
  • 2. 2 SU M ÁR IO Informações 3 Comportamento social é importante em todas as profissões 6 Cerimonial 7 Como manter sua imagem em eventos 9 Etiqueta 10 Protocolo 15 Símbolos nacionais 19 Recepções 29 Elaboração de roteiros e pautas 35 Serviços e menu 42 Trajes 52 Dimensionamento de serviços 55 Cerimonial de formatura 56 Cerimonial de bodas 60 Cerimonial festa de 15 anos 65 Referências bibliográficas 67
  • 3. 3 I N F O R M AÇ Õ E S Ementa Princípios do comportamento aplicado às relações corporativas. As interações sociais. O protocolo comportamental. Regras gerais de etiqueta profissional. Objetivos  Identificar o cerimonial como fator estratégico na construção da identidade e imagem  Demonstrar a importância do cerimonial na atividade de Administrador  Preparar os alunos para executarem e conhecerem as atividades de cerimonial Conteúdo Programático 1. Cerimonial, Protocolo e Etiqueta 1.1. Conceitos e lições 1.2. Funções e importância 2. Etiqueta 2.1. Exercícios da Etiqueta 2.2. Usos e Costumes 3. Cerimonial 3.1. Definições 3.2. Funções 3.3. Evolução 3.4. Cerimonial Público 4. Protocolo 4.1. Normas Protocolares 4.2. Precedência e Lugares 4.3. Tratamentos 5. Recepções 5.1. Oficiais e Diplomáticas 5.2. Recepções à mesa 5.3. Convites 5.4. Lugares à mesa 5.5. Convidados, Plano de Mesa, Cartões, Discursos 6. Símbolos 6.1. Bandeiras 6.2. Hinos 6.3. Armas 6.4. Selos Nacionais 7. Serviços, Menu e Trajes 7.1. Como usar 7.2. Quando usar 8. Linguagem Protocolar 8.1. Como usar 8.2. Quando usar 9. Cerimonial social 9.1. Colação de grau 9.2. Casamento 9.3. Festa de 15 anos
  • 4. 4 Compo rta me nto so cial é imp ortante e m tod as as p rofissõ e s Nicia Maria. Monteiro Alves Houve uma época em que, para cada novo graduado, havia um emprego descrito por uma palavra da mesma raiz: advogados=advogados; médicos = médicos e assim por diante. No censo de 1991, no entanto, mais da metade das pessoas com curso superior já tinha empregos distantes daquilo que trazia escrito no diploma. Hoje, essa proporção é cada vez maior. Nem 10% dos graduados em economia trabalham nessa função. Filósofos, então, só 5%. Ou seja: no mundo globalizado, a cultura segue na categoria de educação geral. Trata-se, na verdade, de um movimento mundial e que tem resposta óbvia: o número de pessoas com curso superior tende a crescer mais rápido do que a economia, sem contar o fator produtividade adotado por quase todas as empresas. As profissões tradicionais avançam em um ritmo menor e com as mudanças tecnológicas, é notória a expansão das profissões genéricas, em que os quatro anos de faculdade não fará muita diferença. As profissões do futuro deverão valorizar a atualização de informações, a iniciativa, o trabalho em grupo e a atuação rápida a partir do pensamento analítico. Eis algumas das razões para o fato de o MEC estar anunciando para breve a retomada do critério da "Demanda Social " para a abertura de novos cursos superiores. No fascinante e complexo mundo dos negócios, se os futuros profissionais estiverem envolvidos, como se imagina, na compra, venda, liderança, organização e comunicação, é óbvio que a sociabilidade e, principalmente, a própria imagem - consideremos a somatória de estilo, moda e comportamento- devem ser priorizadas. Nos meios acadêmicos, já se manifesta a preocupação com o comportamento social dos jovens que saem da universidade para enfrentar o mundo real. É por reconhecer a importância da imagem no mercado de trabalho - o que diferencia uma pessoa da outra é a aparência e a aparência marca a identidade- que nos EUA vêm sendo realizados, há algum tempo, workshops e cursos de extensão sobre boas maneiras. Em São Paulo, bem mais recentemente, a FAAP passou a oferecer um curso de MBA com as disciplinas Moda, Estilo e Comportamento. No mundo competitivo de hoje, a abertura de novos mercados e negócios faz-se também por meio da cultura, do bom comportamento social e da etiqueta. O aprimoramento das boas maneiras, portanto, é parte essencial na prestação de serviços e tem a ver com a cultura de uma organização e com a qualidade de vida no trabalho. Por saberem que sua imagem está diretamente relacionada com a aparência de seus colaboradores, as empresas brasileiras vêm investindo, há um bom tempo, nas normas de etiqueta como estímulo ao convívio harmonioso de seus funcionários, entre si e com o mundo exterior. Um comportamento saudável em grupo deve obedecer a um conjunto de determinadas éticas, rituais e regras sociais, a chamada etiqueta social, que fortalece a auto-estima e facilita o convívio. A postura centrada nas boas maneiras tem importância extraordinária na vida profissional. Ainda que os usos e costumes sejam mutáveis e que as regras sociais sejam tão diferentes de país para país, a identificação, na verdade, começa pela civilidade e passa pelo cumprimento de ritos exigidos pelas situações e pela aproximação dos critérios em comum. O aprendizado dessas regras, portanto, confere segurança aos relacionamentos permitindo, assim, a concretização de negócios.
  • 5. 5 C E R I M ONI AL História Nas civilizações antigas o cerimonial já era regulamentado e praticado rigidamente pelos povos, de acordo com os hábitos e costumes de cada época. Chineses, romanos e franceses praticavam grandes rituais em comemorações como bodas, torneios de arqueiros, maioridade de jovens, funerais , banquetes entre outros. A palavra cerimonial vem do latim cerimoniale e refere-se as cerimônias religiosas. Desde a antiguidade, há regras de cerimonial consuetudinárias (baseadas nos costumes) nas organizações tribais. As cortes fixaram- se em padrões rígidos. Nas relações entre os estudos soberanos, desde o seu advento até hoje, os serviços diplomáticos obedecem a regras estritas, válidas não só para os hierárquicos do próprio estado mas, sobretudo, para as visitas de chefes de estado, do governo ou de atividades civis e militares estrangeiras. A tendência atual é pela simplificação. Muitas regras caíram em desuso, outras são simplesmente ignoradas, devido, principalmente, à massificação dos costumes. As regras de cerimonial traduziam um profundo sentimento ético, o respeito mútuo, a dignidade, a obediência às leis e costumes, para que a sociedade se desenvolvesse em harmonia. Objetivo Ordenar corretamente o desenvolvimento de qualquer ato solene ou comemoração pública que necessite de formalização, ou seja; procedimentos como disciplina, hierarquia, ordem, elegância, respeito, bom senso, bom gosto e simplicidade que os profissionais de cerimonial seguem durante a organização e realização de atos, públicos ou não. Funções  Por ser um instrumento que lida com a formalidade, com as regras e com a observância da ordem hierárquica, se torna indispensável na elaboração e execução de eventos, seja em órgãos públicos ou empresas privadas  Coordena o disciplinamento das precedências  Facilita o relacionamento entre povos de culturas diferentes  Ordena o mecanismo de sucessão de atos numa cerimônia  Orienta o comportamento nas relações entre os diversos segmentos da sociedade  Orienta os participantes do evento sobre como e quando devem agir  Possibilita a precisão nas necessidades específicas de cada evento
  • 6. 6 Como ma nte r sua imagem em eventos Viviana Katz* Com freqüência, somos convidados para eventos profissionais, sejam coquetéis, refeições das mais variadas, conferências, etc. Nestas horas temos que saber como nos comportar para deixarmos a melhor imagem possível, tanto perante as pessoas de outras empresas, como também entre os convidados, nossos colegas e superiores. A única forma de conseguirmos o tão almejado "traquejo social" é praticando. Assim, não rejeite um convite por não saber como se portar, mantenha a discrição e vá enfrente. Chegará o dia em que você fará tudo isso com grande naturalidade. Algumas dicas: Chegada - O horário de chegar a um evento, seja de que tipo for, é sempre um problema no Brasil. Não temos o hábito da pontualidade, o que denota desorganização de tempo. Seja pontual, porém, se o evento é patrocinado pela sua empresa, chegue 10 minutos antes, afinal você é o anfitrião. Roupas - Use roupas formais, mesmo que se trate de um show. Se for um coquetel ou jantar, use terno escuro e camisa branca ou tailleur. Moderação - Coma e beba com moderação. Salgadinhos e canapés podem ser tirados da bandeja com os dedos e com muita delicadeza (mas com os dedos todos abaixados). Às vezes o guardanapo de papel nos complica a vida, utilize-o nas pontas dos dedos. Dizem as normas de etiqueta que é indelicado tirar o último canapé de uma bandeja. O que fazer se o garçom se aproxima com dois canapés e você está conversando com uma pessoa? Quem vai ficar com último (o indelicado?) ou sem nenhum? Brinque a respeito "Tiramos juntos?" ou "Eu fico com um e você com o outro?" Saída - isto é um problema sério. No Brasil não se usa colocar o horário de término para um evento. Nos Estados Unidos é mais fácil, pois eles convidam para um coquetel das 19h30 às 21h e você sabe a que horas deve ir embora. Então temos que usar nosso bom senso e bom gosto, de acordo com a ocasião, a formalidade ou animação da festa. Não há necessidade de ser o primeiro a sair, mas por favor não seja o último (a não ser que você seja o irmão do anfitrião ou o próprio anfitrião). Porém, se por alguma razão você estiver entre os primeiros a ir embora, seja discreto, apenas saia, sem grandes abraços. Ausência - Caso não possa comparecer ao evento para o qual foi convidado, telefone avisando com a maior antecedência possível, principalmente se for uma refeição.. Dia seguinte - Um evento informal é aquele onde não há distinção de cargos, pois de qualquer forma continuamos a trabalhar, a representar nossa empresa. Portanto, nada de falar mal de ninguém, nem do chefe ou da empresa Por sinal, falar mal dos outros ou da empresa para a qual trabalhamos é de profundo mau gosto. Divirta-se, porém tenha em mente que ali, naquele momento, é uma continuação do escritório. Preserve seu emprego e suas boas relações. Não aproveite o clima de confraternização da festa para extrapolar e dar vazão a sentimentos, que ficaram embotados por falta de oportunidade para extravasar. Lembre-se que, no dia seguinte, você terá que encarar colegas, chefes e subalternos. E não se esqueça nunca que, "quanto mais alto o cargo, mais cedo se deve sair". Cartões - Num almoço de negócios onde haja a necessidade de troca de cartões, deve-se fazê-lo no início, pois isto facilitará a identificação das pessoas. Numa reunião comercial pequena, a troca
  • 7. 7 de cartões deverá ser feita ao final do evento, a não ser que o anfitrião faça-o no início, quando os convidados retribuem a gentileza. Num evento maior deve-se perceber a oportunidade de trocar os cartões, jamais usá-lo como sua apresentação, e sim como uma forma de manter um contato recém feito. Seu cartão não é uma arma, é uma gentileza. Entregue o cartão na mão da pessoa, não o passe sobre a mesa para que seu interlocutor o apanhe. Faça-o de forma que quem o recebe, possa lê- lo imediatamente, sem ter que ficar virando o cartão. Se houver a necessidade de anotar algum dado, faça-o no verso, jamais na frente do cartão. Não deixe seus cartões no bolso traseiro da calça, e menos ainda os cartões que você receba. Os seus ficarão amassados ao sentar-se e com relação aos demais é o mesmo que "sentar-se na cara de alguém", afinal o cartão nos representa. Leve seu porta-cartões no bolso da frente da calça, do paletó ou mesmo no bolsinho da camisa Bons eventos!!!
  • 8. 8 E T I Q UE T A Modo mais formal de comportamento, ao qual devemos observar principalmente em atos públicos,valorizados assim nossos gestos e ações. São regras de comportamento elaboradas para nos auxiliar no bom proceder. Tais procedimentos, espontaneamente, fazem parte do nosso cotidiano, a começar por um simples cumprimento: bom dia; boa tarde, boa noite. e nunca esquecermos das palavras mágicas, obrigado (o), por favor, por gentileza. Essas regras vêm – ao longo dos séculos evoluindo e justificando-se aos diferentes costumes de cada sociedade, as quais, quando associadas às “Boas Maneiras”, resultam numa relação equilibrada entre os povos, evitando situações desagradáveis. Quem busca e pratica orientações ditadas nos códigos de etiqueta, será sempre uma pessoa segura e elegante. Ao contrário do que muitas pessoas pensam,o conjunto etiqueta, boas maneiras e cerimonial não significa pernosticismo, tampouco luxo, mas sim harmonia e simplicidade. Também não se trata de um privilégio dos segmentos mais elitizados da sociedade. Anfitrião Como o Anfitrião é a pessoa que recebe em sua casa/entidade quando de recepções ou eventos, deverão ser por ele observadas algumas normas de comportamento:  trajar-se adequadamente, sem exageros, porém com elegância;  posicionar-se à entrada do local da solenidade, para receber os convidados, demonstrando satisfação;  caso o Anfitrião seja também nesse dia a pessoa que irá presidir a mesa, uma equipe do Cerimonial receberá os convidados e, quando chegar a Autoridade de maior destaque no Evento, esta deverá ser encaminhada diretamente ao Anfitrião;  o Anfitrião ocupará o centro da Mesa;  o Anfitrião oferecerá o lugar de honra, à sua direita, quando, no Evento, houver Autoridade de maior hierarquia que a sua ou homenageado;  se o Anfitrião não presidir a solenidade, deve sentar-se à esquerda da pessoa que a preside, dando assim a sua direita;  em almoços ou jantares, o Anfitrião é quem convidará os convidados para a mesa, no momento de servir;  acompanhará os convidados à porta, após encerrado o Evento;  levantar-se-á ao final da solenidade ou refeição,para determinar oficialmente seu término. Aperto de Mão Algumas regras de etiqueta devem ser observadas nesse processo de apresentações ou cumprimentos:  a pessoa mais importante é quem deve tomar a iniciativa de estender a mão ao cumprimentar;  a mulher deve oferecer a mão ao homem;  o mais velho, ao mais moço  o chefe, ao subordinado;  cinco segundos é o tempo máximo de duração de um cumprimento;  segure a mão com firmeza, sem apertar, e acompanhe o gesto com uma leve inclinação da cabeça, procurando olhar direito nos olhos de quem está cumprimentando;  evite o uso de perfumes fortes ou cremes muito oleosos nas mãos;  não aperte as mãos de pessoas que se encontrem à mesa, fazendo refeições;
  • 9. 9  nunca recuse um aperto de mão;  se você sofre transpiração excessiva nas mãos, carregue sempre um lenço para que possa secá-las antes de cumprimentar alguém. Aplauso Quanto a esse ato de demonstração de entusiasmo, ou de homenagem, recomenda-se ter cautela e guardar de preferência a manifestação de pessoas que têm maior conhecimento do momento ou da ocasião de aplaudir. Por exemplo: em ópera, só se aplaude após ter-se ouvido a última nota da peça. O mesmo ocorre com o balé, onde só se aplaude após se ter certeza de que a execução do número já ocorreu. Também em concertos, entre os movimentos não se aplaude, pois os músicos precisam de silêncio , descanso e concentração para o próximo número. Apresentação Ao apresentar duas ou mais pessoas, procure agir com naturalidade, segurança e delicadeza. Lembre-se que é a partir desse momento que se formam as primeiras impressões entre os indivíduos, desencadeando, então, as demais relações sociais. A precedência em apresentações ocorre de acordo com a posição, idade e sexo dos apresentados, observadas a seguinte regras:  a pessoa menos graduada é apresentada à mais graduada  o mais jovem é apresentado ao mais velho;  o homem é apresentado à mulher;  a pessoa solteira, à casada;  o homem, ao apresentar sua esposa, deve dizer: “- Esta é minha mulher” , o mesmo ocorrendo em relação à mulher, que deve dizer: “– Este é meu marido”;  em reuniões ou eventos sociais, as pessoas devem ser apresentadas conforme a ordem de chegada, ou seja, quem chega é apresentado a quem já está;  a mulher não precisa levantar-se ao ser apresentada, salvo quando se tratar de Autoridades eclesiásticas, Autoridades de mais alta posição ou senhoras mais idosas;  ao apresentante cabe dizer os nomes dos apresentados com clareza e, dependendo da ocasião, acrescentar alguma referência para que haja maior e mais rápido entrosamento;  nunca toque as pessoas ao falar, principalmente em público. Esse é um ato deselegante, irritante e que deve ser evitado até mesmo entre amigos;  quem toma a iniciativa de estender a mão, dizer o habitual “como vai?” ou “como está?” e iniciar o diálogo, é a pessoa mais importante, o mais idoso ou a mulher. À outra parte cabe responder à apresentação, podendo repetir as mesmas palavras que lhe foram ditas ou, em alguns casos, acrescentar o que for conveniente à situação, nunca esquecendo que esse primeiro encontro deve ser sempre cerimonioso.Assim sendo, não use dessa oportunidade para tirar proveito pessoal, como entrega de currículos, pedidos de empregos, consultas profissionais etc.;  em se tratando de um número maior de pessoas, o apresentante cita cada um, dispensando o aperto de mão;  se o apresentado for um Convidado de Honra ou um Homenageado, este deve ser apresentado a todos os demais, colocando-se numa posição de destaque para facilitar os cumprimentos;  em apresentações, deve ser evitado o uso do prefixo “ex”, ou seja, ex-presidente, ex- senador,ex-prefeito, ex-marido, ex-ministro;  se, porventura, você tiver algum interesse político em relação a alguma Autoridade que lhe foi apresentada em eventos, aguarde outra ocasião para fazer pedidos ou consultas. Em melhor oportunidade, poderá telefonar, identificando-se e fazendo referência à apresentação;  à despedida, a pessoa mais graduada é quem toma a iniciativa. A ela cabe surgir trocas de telefones ou cartões.
  • 10. 10 Automóvel - se é o homem quem dirige, a mulher senta a seu lado. Apontar - não aponte, só quando é absolutamente necessário, mas tome cuidado para não esbarrar em outra pessoa. Assoar - é preferível assoar-se ao invés de continuar fanhoso, com o nariz carregado e fungando. Se está resfriado é preferível fazê-lo antes de ir a mesa.Em mesa íntima, é necessário pedir licença, ir assoar-se fora e voltar em seguida, do que procurar conter-se. Assobiar - é fazer pouco caso do próximo que está conversando ou calado. Assobie quando estiver só, ou em festinhas, que estejam cantando ou assobiando. Bocejo - se não puder evitá-lo, levante-se dê uma volta e afaste-se por um momento do grupo. Bolsos - não ponha a mão nos bolsos da calça, é muito feio e deselegante. Quando está frio há os bolsos do sobretudo ou mesmo do paletó. Bolso de calça nunca. Casal - todo o marido deve tratar com deferência sua mulher principalmente em público e vice- versa. Havendo discussão não devem pedir a opinião de terceiros, o que é constrangedor. Estando ambos em casa de amigos, mesmo que não se dêem bem, devem ser gentis. A delicadeza é imperiosa. Cotovelos - cuidado com eles a mesa. A boa maneira condena essa atitude feia. Cuspir - não cuspa, seja onde for, usa-se o lenço com discrição. A escarradeira é indispensável somente para os enfermos. Despedida - quando alguém parte, convém ser atencioso, mas não ficar grudado ao viajante. Talvez ele queira dizer alguma coisa de particular a um dos presentes e ficar constrangido em não poder fazê-lo, sem tomar a terceira pessoa pelo braço, afastando-se ambos do grupo. Caso não possa ficar até o momento da partida, dê um pretexto razoável, deixando-a com os melhores votos de uma boa viagem. Embrulhos - não se acanhe de carregar pacotes na rua. Se quem o acompanha é uma senhora, então é indesculpável. Escada - sempre o homem sobe a frente ou a senhora a seu lado na descida, o contrário é o exigido. Para uma senhora idosa o homem deve procurar ajudar, mas sem melindrá-la. Há pessoas idosas que detestam ser ajudadas. Espirrar - o lenço foi feito para silenciar, quanto possível o espirro, não deve ser evitado com contração. Para evitá-lo devemos colocar o dedo bem no centro dos lábios, em cima, apertando-o nessa região. Falar alto - não se fala sempre com um surdo, mesmo os surdos percebem melhor quem fala claro. Numa discussão, não procure abafar a voz do parceiro, tenha bons argumentos, convence mais. Dinheiro - quando recebemos dinheiro, devemos contar a soma discretamente diante da outra, é possível erro contra ou a favor. Se for cheque, ainda assim, deve-se certificar que o cheque está em ordem. Discrição - É o comportamento pessoal na sociedade e o cartão de visita de cada um. Agir sempre discretamente, vestir-se, portar-se discretamente, é o segredo da verdadeira elegância. Agir com naturalidade, sem elevar a voz, sem muita gesticulação, seja na rua, em casa ou em sociedade, no trabalho, etc., não procurar sobressair, tornar-se alvo de todos os olhares. Esta é a norma fundamental, e o segredo da sua elevação social. Gaffe - quando cometemos uma gaffe, o mais certo é deixar que ela caia por si só. Tentar corrigir o que se fez ou disse é pior. Sendo outra pessoa ajude-o a mudar de conversa. Gesticular - gestos são permitidos, mas discretamente para dar ênfase a uma palestra. Gírias - podem ser usadas na intimidade, em sociedade quando dão mais sabor ao que se conta. Devem ser evitadas diante de pessoas mais velhas ou de mais cerimônias. Gratificar - em restaurante o clássico "dez por cento", se vem na conta não há necessidade. Em visita a amigos, fins de semana, campo, praia gratifica-se os criados de acordo com a posição social da família ou seja, dos anfitriões. Guarda-Chuva - é o abrigo contra o mau tempo, nunca uma arma de guerra. Como para o homem é sempre de cabo curvo, deve ser dependurado no braço esquerdo ou seguro no direito, sem que sua ponteira agrida o próximo.
  • 11. 11 Livros - não devolver um livro emprestado é ato de pouca cortesia. Faça-o no estado em que o recebeu. Devolve-se tudo o que não nos pertence, mesmo que o valor seja insignificante. Pontualidade Pontualidade é o ponto de honra na vida social. Sabendo que a pessoa com quem se trata, não tem essa virtude britânica, marque encontro num lugar agradável, para que a espera não seja cansativa. Deixe a desvantagem para a outra pessoa Pronome "Eu" - quando há um grupo de pessoas, no qual fazemos parte é sempre melhor dizer: fulano, beltrano e eu. É de bom tom colocar-se modestamente no fim da enumeração. Exceção O Patrão diz: "Eu e meu secretário". O Bispo diz: "Eu e o padre". O General diz: "Eu e meu ajudante de ordens". Em casos semelhantes à primeira pessoa cede a primazia às demais. Restaurante - ao entrar no restaurante, o homem vai à frente da mulher ou lado a lado, se há espaço. É o homem quem puxa a cadeira para a mulher sentar-se. Quando há "Maitre" é ele quem vai à frente, em seguida o homem e depois a mulher. O homem indica o lugar para a mulher, que senta ajudada pelo garçom. Os cardápios são distribuídos para o homem e mulher, cabe ao homem transmitir o pedido, enfim, tudo que a mulher precisar. Se vier um casal amigo cumprimentá-los, o homem deve levantar-se. Ao sair do restaurante, a mulher vai à frente, ou lado a lado. Cabe também ao homem pedir capa, guarda-chuva e sombreiro se houver, como também abrir a porta de saída. Salão - um homem sempre se levanta para receber uma xícara de café, chá, etc., que alguém lhe estende. Quando dois homens se encontram em um salão, ambos levantam-se para se cumprimentar. Havendo grande diferença de idade o mais velho pode não se levantar mas pede simpaticamente desculpas pela sua atitude. Táxi - a senhoras sentam ao lado esquerdo e o homem à direita. Sabemos de antemão que é o cavalheiro quem abre a porta para as senhoras entrarem e saírem. Teatro - o homem vai à frente a procura de cadeira, na saída é ela quem vai à frente. Telefone - é o empregado mais solícito e rápido que a era moderna nos proporcionou. Ele deve ser usado para recados rápidos, informações ou convites. Devemos falar ao telefone com voz clara e pausada. O certo é dizer o nome da dona da casa em vez do número. Quando o telefonema é uma atenção social de pessoa mais graduada a menos graduada, a primeira que chama é quem desliga. Televisão - em sociedade é arma de dois gumes. Por um lado reúne e forma grupo, por outro, faz calar e o silêncio é inimigo da sociedade. Tossir - ao tossir deve-se levar o lenço à boca para abafar e evitar salivas. Ser um "Gentleman” Um cavalheiro tem a obrigação de suportar impertinências e mesmo inconveniências até um certo ponto, mas não hesite em aplicar o remédio certo na hora precisa, mas com discrição, de tal maneira que o visado perceba o que se passa. Não crie "aura" de constrangimento num grupo recusando a mão que se estende mesmo de um desafeto, com isso demonstramos ao nosso opositor a nossa superioridade. Saber ouvir e saber falar Não saber ouvir, é um defeito gravíssimo. Coisa alguma corta mais a alegria de uma boa palestra, quando um ouvinte está frenético para entrar na conversa, logo que haja uma deixa. Saber ouvir é a mais difícil arte e dá ao parceiro, força e estímulo para expor com mais facilidade o que tem em mente. Sem uma palestra agradável e em termos elevado, com a voz natural, a vida em sociedade se torna enfadonha.
  • 12. 12 1. Os dez pecados mortais contra a arte de bem conversar, de Jonathan Swft. 2. A desatenção de quem ouve. 3. O mau hábito de interromper e a de falar ao mesmo tempo 4. A precipitação de mostrar que se tem espírito ou cultura 5. À vontade de querer dominar a conversa e o assunto. 6. Pedantismo. 7. A falta de seguimento na conversa. 8. O espírito de contradição. 9. O vício de sempre querer fazer graça. 10. A falta de calma na apresentação de argumentos. 11. Trazer a público assuntos pessoais em detrimento dos de ordem geral. Deve-se partir de um ponto certo. 1. Quem cala e ouve – aprende 2. Quem fala - ensina
  • 13. 13 PR O T O C OL O Codifica as regras que regem o cerimonial e cujo objeto é dar a cada um dos participantes as prerrogativas, privilégios e imunidades a que têm direito. É a ordem hierárquica que determina normas de conduta dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares. Precedência A ordem de precedência, quando se tratar de cerimônia oficial, deve obedecer às normas do decreto 70.274, de 09 de março de 1972, alterado pelo decreto 83.186 de 19 de fevereiro de 1979. Quando se tratar de cerimônia de caráter privado, segue-se a hierarquia da empresa e prevalece sempre o bom senso. A ordem de procedência nas cerimônias oficiais de caráter federal na Capital da República, será a seguinte: 1. Presidente da República 2. Vice-Presidente da República 2.1. Cardeais 2.2. Embaixadores estrangeiros 3. Presidente do Congresso Nacional 3.1. Presidente da Câmara dos Deputados 3.2. Presidente do Supremo Tribunal Federal 4. Ministros de Estado 4.1. Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 4.2. Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 4.3. Chefe do Serviço Nacional de Informações 4.4. Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 4.5. Consultor-Geral da República 4.6. Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros 4.7. Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 4.8. Ministros do Supremo Tribunal Federal 4.9. Procurador-Geral da República 4.10. Governador do Distrito Federal 4.11. Governadores dos Estados da União 4.12. Senadores 4.13. Deputados Federais 4.14. Almirantes 4.15. MarechaisMarechais-do-Ar 4.16. Chefe do Estado-Maior da Armada 4.17. Chefe do Estado-Maior do Exército 4.18. Secretário-Geral de Política Exterior 4.19. Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica 5. Almirantes-de-Esquadra 5.1. Generais-de-Exército 5.2. Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros de 1 a classe) 5.3. Tenentes-Brigadeiros 5.4. Presidente do Tribunal Federal de Recursos
  • 14. 14 5.5. Presidente do Superior Tribunal Militar 5.6. Presidente do Tribunal Superior do Trabalho 5.7. Ministros do Tribunal Superior Eleitoral 5.8. Encarregados de Negócios estrangeiros 6. Ministros do Tribunal Federal de Recursos 6.1. Ministros do Superior Tribunal Militar 6.2. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho 6.3. Vice-Almirantes Generais-de-Divisão 6.4. Embaixadores (Ministros de 1 a classe) 6.5. Majores-Brigadeiros 6.6. Chefes de Igreja sediados no Brasil 6.7. Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões 6.8. Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal 6.9. Presidente do Tribunal de Contas da União 6.10. Considerem-se apenas os Embaixadores que chefiam ou tenham chefiado Missão diplomática no exterior, tendo apresentado, nessa condição, Cartas Credenciais a Governo estrangeiro. Quando estiverem presente diplomatas estrangeiros, os Embaixadores em apreçoterão precedência sobre Almirantes-de-Esquadra e Generais-de- Exército. Em caso de visita de chefe de Estado, Chefe do Governo ou Ministros das Relações Exteriores estrangeiros, o Chefe da Missão diplomática brasileira no país do visitante, sendo Ministro de 1 a classe, terá precedência sobre seus colegas, com exceção do Secretário-Geral de Política Exterior. 6.11. Presidente do Tribunal Marítimo Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da Câmara dos Deputados Procuradores-Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e do Tribunal de Contas da União Substitutos eventuais dos Ministros de Estado Secretários-Gerais dos Ministérios Reitores das Universidades Federais 6.12. Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal 6.13. Presidente do Banco Central do Brasil 6.14. Presidente do Banco do Brasil 6.15. Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 6.16. Presidente do Banco Nacional de Habitação 6.17. Secretário da Receita Federal 6.18. Ministros do Tribunal de Contas da União 6.19. Juízes do Tribunal Superior do Trabalho S 6.20. subprocuradores Gerais da República 6.21. Personalidades inscritas no Livro do Mérito Prefeitos das cidades de mais de um milhão (1.000.000) de habitantes 6.22. Presidente da Caixa Econômica Federal 6.23. Ministros-Conselheiros estrangeiros 6.24. Adidos Militares estrangeiros (Oficiais-Generais) 7 - Contra-Almirantes Generais-de-Brigada Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2 a classe Brigadeiros-do-Ar. Vice-Governadores dos Estados da União Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da União Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados da União Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República Assessor Especial da Presidência da República Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas da Presidência da República Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
  • 15. 15 Secretários Particulares do Presidente da República Chefe do Cerimonial da Presidência da República Secretários de Imprensa da Presidência da República. Diretor-Geral da Agência Nacional Presidente da Central de Medicamentos Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional Chefe de Informações Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas Chefe Nacional de Informações Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas Presidente do Conselho Federal de Educação Presidente do Conselho Federal de Cultura Governadores dos Territórios Chanceler da Ordem Nacional do Mérito Presidente da Academia Brasileira de Letras Presidente da Academia Brasileira de Ciências Presidente da Associação Brasileira de Imprensa Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República Diretores-Gerais de Departamento dos Ministérios Superintendentes de Órgãos Federais Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho Presidentes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da União Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União Reitores das Universidades Estaduais e Particulares Membros do Conselho Nacional de Pesquisas Membros do Conselho Nacional de Educação Membros do Conselho Federal de Cultura Secretários de Estado do Governo do Distrito Federal Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões Conselheiros estrangeiros Cônsules-Gerais estrangeiros Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Mar-e-Guerra, Coronéis-Aviadores) 8. Presidente das Confederações Patronais e de Trabalhadores de âmbito nacional Consultores Jurídicos dos Ministérios Membros da Academia Brasileira de Letras Membros da Academia Brasileira de Ciências Diretores do Banco Central do Brasil Diretores do Banco do Brasil Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Diretores do Banco Nacional de Habitação Capitães-de-Mar-e-Guerra Coronéis Conselheiros Coronéis-Aviadores Secretários de Estado dos Governos dos Estados da União Deputados Estaduais Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal e dos Estados da União Adjuntos dos Gabinetes Militares e Civil da Presidência da República Procuradores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União
  • 16. 16 Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) habitantes.
  • 17. 17 Formas de Tratamento Forma com que se invoca ou refere-se a uma pessoa, tanto nas correspondências como nas conversações: Autoridades Tratamento Vocativo Abreviatura Abades e Superiores de Convento Vossa Paternidade Reverendíssimo Senhor V. P. Arcebispos e Bispo Vossa Excelência Reverendíssima Reverendíssimo Senhor V. Exa. Revma. Chefes das Casas Militares do Poder Executivo Vossa Excelência Senhor Chefe. V.Exa. Cônsules Vossa Excelência Senhor Cônsul V.Exa. Demais Patentes Militares Vossa Senhoria Senhor + Patente V.Sa. Deputados Federais Vossa Excelência Senhor Deputado V.Exa. Desembargador da Justiça Vossa Excelência Senhor Desembargador V.Exa. Doutor Doutor (a) Doutor (a) + nome Dr., Dra. Embaixadores Vossa Excelência Senhor Embaixador V.Exa. Governadores e Vice de Estado Vossa Excelência Senhor Governador V.Exa. Juizes de Direito Vossa Excelência Senhor Juiz Meritíssimo Juiz V.Exa. Marechais, Almirantes, Brigadeiros e Generais Vossa Excelência Senhor Marechal Senhor Almirante Senhor Brigadeiro Senhor General V.Exa. Min.de Estado e Séc. Executivos Vossa Excelência Senhor Ministro Senhor Secretário... V.Exa. Papa Vossa Santidade Santíssimo Padre V.Sa. Prefeitos Municipais Vossa Excelência Senhor Prefeito V.Exa. Presidente da República Vossa Excelência Excelentíssimo Senhor Presidente da República V.Exa. Presidente da Câmara dos Deputados Vossa Excelência Excelentíssimo Presidente da Câmara dos... V.Exa. Presidente da Câmara Municipal Vossa Excelência Senhor Presidente da................... V.Exa. Presidente do Congresso Nacional Vossa Excelência Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso... V.Exa. Presidente do STF Vossa Excelência Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo... V.Exa. Presidentes e Diretores de Autarquias Fed., Est. e Municipios Vossa Senhoria Senhor Presidente Senhor Diretor V. Sa. Príncipes e Duques Vossa Alteza V.A. Reis e Imperadores Vossa Majestade V. M. Reitores de Universidades Vossa Magnificência Magnífico Reitor V. M. Sacerdotes e demais Aut. Eclesiásticas Vossa Reverência Reverendíssimo Senhor V. Rva. Senadores da República Vossa Excelência Senhor Senador V.Exa. Vereadores Vossa Senhoria Senhor Vereador V.Exa.
  • 18. 18 SÍ M B OL O S N AC I ON AI S BANDEIRA NACIONAL Normas de utilização da bandeira nacional Pode ser usada em todas as manifestações de sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular. Pode ser apresentada  Hasteada em mastros ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aula, auditórios , embarcações, ruas, praças  Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre a parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros  Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves  Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes  Conduzida em formaturas, desfiles ou mesmo individualmente  Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento Hasteia-se diariamente a bandeira nacional  No palácio da presidência da república e na residência do presidente da república  Nos edifícios sede dos ministérios  Nas casas do congresso nacional  No supremo tribunal federal, nos tribunais superiores e nos tribunais federais de recursos  Nos edifícios sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos estados, territórios e distrito federal  Nas prefeituras e câmaras municipais  Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas nas faixas de fronteira  Nas missões diplomáticas, delegações junto a organismos internacionais e repartições consulares de carreira, respeitados os usos locais dos paises em que tiverem sede  Nas unidades da marinha mercante, de acordo com as leis e regulamentos da navegação, polícia naval e praxes internacionais  Hasteia-se obrigatoriamente a bandeira nacional , nos dias de festa ou de luto nacional. Em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos. Nas escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da bandeira nacional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana Particularidades  Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a bandeira nacional é a primeira atingir o tope e a última a dele descer.  Quando em funeral, a bandeira fica a meio mastro ou à meia adriça. Nesse caso o hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o tope.  Quando conduzida em marcha, indica-se o luto por um laço de crepe atado junto à lança.  A bandeira nacional em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição: a) Central ou mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes b) Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles c) Á direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho d) Quando não estiver em uso deve ser guardada em local digno
  • 19. 19 1 1 1 1 1 1 2 2 1 3 e) Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no consulado do respectivo país f) Sobre as bandeiras dos estados brasileiros, a ordem à ser seguida refere-se à suas datas de constituição conforme o artigo , 70.724, de 09 de março de 1972. g) Dos municípios não existe lei, segue a ordem dos estados dos estados h) Quando hasteada à noite a bandeira deve ter iluminação direta, utilizando um canhão de luz. Precedência das Bandeiras A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações de sentimentos patrióticos, de caráter oficial ou particular, e em funerais. Seu uso deve estar de acordo com o que preconizam as leis nº 5700, de 1º de setembro de 1971, e nº 8421, de 11 de maio de 1992, que dispõem sobre a forma e apresentação dos símbolos nacionais. Nos dispositivos que envolvem a bandeira nacional, a direita é o lado direito da composição e não de quem a observa (platéia ou similar). Duas bandeiras, podendo uma delas ser estrangeira. A bandeira do Brasil deve ser hasteada no mastro da direita. Duas Bandeiras 1 – Brasileira 2 – Estado 1 – Brasileira 2 – Município 1 – Brasileira 2 – Outra nação 1 – Brasileira 2 – Mercosul Três bandeiras, podem ser até duas estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro central. As bandeiras estrangeiras devem ser posicionadas, alternadamente à direita e à esquerda da bandeira do Brasil, sempre na ordem alfabética de seus nomes, com base no idioma português. Três Bandeiras 1 – Brasileira 2 – Estado 3 - Município 1 – Brasileira 2 – Município 3 - Instituição
  • 20. 20 1 1 1 3 1 2 4 Quatro bandeiras, podem ser até três estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro da direita mais ao centro do dispositivo. Neste caso o dispositivo de bandeiras é par e, na precedência escrita, as próximas bandeiras alternarão suas posições à esquerda e à direita do pavilhão nacional do país anfitrião. Quatro Bandeiras 1 – Brasileira 2 – Estrangeira 3 – Estado 4 – Instituição 1 – Brasil 2 – Alemanha 3 – Bélgica 4 – China 1 – Brasil 2 – Bahia 3 – Maranhão 4 – Pará 1 – Brasil 2 – Argentina 3 – Paraguai 4 – Uruguai Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no consulado do respectivo país. Sobre as bandeiras dos estados brasileiros, a ordem a ser seguida refere-se às suas datas de constituição, conforme o decreto nº 70.724, de 9 de março de 1972. Sobre as bandeiras dos municípios, quando for colocada a bandeira de uma entidade é necessária também à colocação da bandeira do município. Em solenidades noturnas as bandeiras devem ter iluminação direta utilizando um canhão de luz. A ordem de distribuição das bandeiras dos estados e Distrito Federal é determinada pela constituição histórica dos mesmos, ou seja data de criação: 1. Bahia 2. Rio de Janeiro 3. Maranhão 4. Pará 5. Pernambuco 6. São Paulo 7. Minas Gerais 8. Goiás 9. Moto Grosso 10. Rio Grande do Sul 11. Ceará 12. Paraíba 13. Espírito Santo 14. Piauí 15. Rio Grande do Norte 16. Santa Catarina 17. Alagoas 18. Sergipe 19. Amazonas 20. Paraná 21. Acre 22. Distrito Federal 23. Mato Grosso do Sul 24. Rondônia 25. Tocantis 26. Amapá 27. Roraima
  • 21. 21 4 2 1 3 5 5 3 1 2 4 6 COMPOSIÇÃO DE MESA DE HONRA Chama-se mesa de honra a mesa de autoridades formada em cerimônias. Essa mesa deverá ter um número ímpar de lugares de forma que a autoridade que presida a cerimônia, ocupe o centro. À sua esquerda estará sempre o anfitrião e à sua direita a segunda maior autoridade presente Mesa composta de número impar de convidados: 1 – Quem preside a mesa 2 – 2º pessoa maisimportante 3 – Anfitrião 4 – 3º pessoa maisimportante 5 – 4º pessoa mais importante Mesa composta de número par de convidados: 1 – Quem preside a mesa 2 – Anfitrião 3 – 2º pessoa mais importante 4 – 3º pessoa mais importante 5 – 4º pessoa mais importante 5 – 6º pessoa mais importante BRASÃO (ARMAS NACIONAIS) Assim como os outros Símbolos Nacionais,existem várias histórias a respeito da criação do Brasão da República. A verdadeira versão é, porém, a que diz que ele foi idealizado pelo alemão Arthur Sauer, antigo oficial do exército prussiano, que veio para o Brasil e aqui tornou-se sócio e técnico da Casa Laemmert, estabelecimento gráfico do Rio de Janeiro. Com o advento da República, Sauer ordenou a seu encarregado de oficina e desenhista, Luiz Gruder, que fizesse um desenho das armas para apresentar ao Governo Provisório. Encerrado o não só o aprovou como também reconheceu seu significado como: “o gládio representa a espada militar que proclamou República”. HINO NACIONAL BRASILEIRO A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do
  • 22. 22 trono, e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões, entretanto, caíram no esquecimento. Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje. Introdução do Hino Nacional Brasileiro O hino nacional brasileiro possui, ainda, embora pouco conhecida, uma letra para a introdução que atualmente é só instrumental. Letra atribuída a Américo de Moura Espera o Brasil Que todos cumprai Com o vosso dever. Eia avante, brasileiros, Sempre avante! Gravai com burilNos pátrios anais Do vosso poder. Eia avante, brasileiros, Sempre avante! Servi o BrasilSem esmorecer, Com ânimo audaz Cumpri o dever, Na guerra e na paz, À sombra da lei, À brisa gentil O lábaro erguei Do belo Brasil. Eia sus, oh sus! Letra do Hino Nacional Brasileiro Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança a terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso,
  • 23. 23 E o teu futuro espelha essa grandeza Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores". Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula- Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Significado do Hino Nacional Brasileiro Ouviram do Ipiranga as margens plácidas (tranqüilas) De um povo heróico o brado (grito) retumbante (estrondoso) E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos (brilhantes) Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor (garantia) dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (que tem vivacidade) De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece (brilha intensamente). Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido(destemido), colosso (gigante), E o teu futuro espelha essa grandeza
  • 24. 24 Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Deitado eternamente em berço esplêndido, (admirável) Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras (emanação elevada do pensamento ou claridade não acompanhada de estrondo), ó Brasil, florão (abóbada) da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida(alegre, vistosa) Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores". Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro (céu) que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula(bandeira) Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava (pau curto mais volumoso em uma extremidade usada como arma) forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Normas de execução do hino nacional brasileiro  Nos casos de simples execução instrumental, tocar-se-à a música integralmente, mas sem repetição; nos casos de execução vocal, serão sempre cantadas as duas partes do poema.  Nas continências ao presidente da república, para fins exclusivos do cerimonial militar, serão executados apenas a introdução e os acordes finais, conforme a regulamentação específica.  Em continência à bandeira nacional e ao presidente da república, ao congresso nacional e ao supremo tribunal federal, quando incorporados e nos demais casos expressamente determinados pelos regulamentos de continência ou cerimônias de cortesia internacional.  Na ocasião do hasteamento da bandeira nacional previsto no parágrafo único do artigo 14.  A execução será instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial previsto em cada caso  É vedada a execução do hino nacional em continência, fora dos casos previstos no presente artigo.
  • 25. 25  Será facultativa a execução do hino nacional na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas a que se associe sentido patriótico, no início ou encerramento das transmissões diárias das emissoras de rádio e televisão, bem assim para exprimir regozijo público em ocasiões festivas.  Nas cerimônias em que se tenha de executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o hino nacional brasileiro SELO NACIONAL Selo nacional será usado para autenticar os atos do governo e bem assim os diplomas e certificados expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos. As cores nacionais: consideram-se cores nacionais o verde e o amarelo. Podem ser usadas sem quaisquer restrições, inclusive associadas a azul e branco. CONDECORAÇÕES As Condecorações ou Ordens Honoríficas têm origem nas antigas civilizações egípcia, chinesa, romana e asteca. Porém, em todas as épocas, algumas características e recomendações para esse tipo de Solenidade mantêm-se inalteradas, como, por exemplo:  a medalha é sempre colocada no lado esquerdo da lapela ou sobre o peito do Agraciado;  a faixa é colocada do ombro direito para o lado esquerdo. Uma Ordem Honorífica é criada através de decreto e regulamentada por meio de lei portaria. Termos como exemplo a ordem do mérito Naval> Do Regulamento A Ordem do Mérito Naval, criada pelo Decreto nº 24.659, de 04 de julho de 1934, onde o Ministério da Marinha, com muito profissionalismo e dedicação, desenvolve tarefas,seguindo um cronograma que se estende de junho de um determinado ano até a data de realização da Cerimônia de Condecoração, dia 11 de junho do ano subseqüente. Da Finalidade O objetivo sempre foi o mesmo: recompensar e estimular o mérito civil ou militar em setores e serviços ligados à atividade-fim. Dos Graus e Insígnias Normalmente, uma Ordem consta de cinco graus, a saber:  Grã-Cruz;  Grande-Oficial;  Comendador;  Oficial;  Cavaleiro. Insígnias Neste item, serão descritos os detalhes da forma, dimensões e cores das insígnias, com seus respectivos desenhos. Normalmente, o material usado é fita de gorgorão e placa e com rosetas douradas e prateadas.
  • 26. 26 As insígnias correspondentes a cada grau são as seguintes:  Grã-Cruz: faixa e pendente a tiracolo e placa  Grande-Oficial; insígnia ao pescoço e placa  Comendador; pescoço  Oficial; medalhas  Cavaleiro medalhas . É conveniente lembrar aos profissionais que trabalham na área responsável pela aquisição do material de condecoração, que o referido material deve ser encontrado a profissionais de gabarito, capazes de fornecer no decorrer dos anos. Do Órgão de direção, Funcionamento e Atribuições O Presidente da República é o Grão-Mestre da Ordem do Mérito Naval. Deverá ser escolhido um Conselho para administrar a Ordem, Conselho esse que se reunirá menos uma vez por ano. Composição de Conselho:  Presidente Efetivo e chanceler da Ordem;  Presidente Honorário;  Vice-Presidente;  Membro do Conselho;  Secretário do Conselho. Compete ao Conselho:  Velar pelo bom nome da Ordem;  Analisar propostas apresentadas;  Decidir sobre os assuntos de interesse da ordem;  Resolver as exclusões de personalidades e corporações pertencentes à Ordem. Compete ao Presidente Efetivo e Chanceler da Ordem:  Presidi as sessões do Conselho;  Submeter ao Grão-Mestre, sob forma de decreto, as propostas de nomeação, promoção e exoneração de agraciados;  Assinar os diplomas da Ordem. Compete ao Secretário do Conselho  Convocar o Conselho r preparar as sessões;  Lavrar as atas das sessões;  Providenciar a aquisição das medalhas, bem como guardar e zelar por sua conservação e distribuição;  Elaborar um Almanaque com todos os dados da Ordem;  Guardar e zelar pelo arquivo da Ordem (confidencial). Dos Diplomas e Condecorações  Na Marinha, o Grã-Mestre e o Chanceler da Ordem farão a entrega do grau Grã- Cruz, sendo os demais graus entregues por Oficiais-Generais pertencentes à Ordem Naval.  Nas demais Ordens, O Grão-Mestre e o Chanceler procedem à condecoração de todos os graus.  Os representantes diplomáticos do Brasil e do Exterior poderão condecorar os Agraciados estrangeiros.  Os condecorados brasileiros, quando promovidos, devem devolver ao Conselho as insígnias do grau anterior.
  • 27. 27 Assim que for publicado, no Diário Oficial da União o Decreto de admissão o promoção, o Chanceler da Ordem expedirá o Diploma. Dos Quadros da Ordem  Ordinário Constituído por oficiais nos respectivos cargos, o Presidente da República, o Ministro da Marinha e o Ministro das Relações Exteriores serão admitidos nos graus de Grã-Cruz, não ocupando vagas. Porém, ao deixarem seus cargos, passarão para o Quadro Suplementar, no mesmo grau.  Suplementar Quantitativos do Quadro Ordinário (na Marinha):  Grã-Cruz 8  Grande-Oficial 18  Comendador 50  Oficial 100  Cavaleiro. 150 O número de vagas citadas no exemplo acima poderão variar, de acordo com o tamanho no Quadro Ordinário de cada Ordem. As vagas no Quadro Ordinário acontecerão em conseqüência de promoção, transferência para o Quadro Suplementar, morte ou exclusão. As admissões na Ordem e as promoções ocorrerão através de decreto do Presidente da República, com a aprovação do Presidente Efetivo do Chanceler da Ordem. Cabe aos membros do Conselho da Ordem e funcionários graduados que a ela pertencem – e que estejam em pleno exercício de suas atividades na Instituição – indicar ao Conselho nomes para novas admissões no Quadro Ordinário. As propostas para promoção ou admissão serão enviadas em formulários adequados, com os seguintes dados: nome completo, nacionalidade, profissão, resumo das atividades que exerce, Condecorações que já possui e nome de quem o está indicando.
  • 28. 28 R E C EP Ç Õ E S Todo trabalho bem sucedido precisa ser planejado. Verificar todos os detalhes com antecedência assegura tranqüilidade e o bom andamento de um evento. Data, horário e local A escolha da data, horário e local está condicionada ao tipo de cerimônia que se pretende organizar e também às circunstâncias do momento. Aspectos negativos como: fim de semana, férias ou feriados prolongados, eventos paralelos, crises, devem ser analisados quando da definição da data para não se correr o risco de pouca aceitação ao convite. Quando se convida uma alta autoridade para presidir uma cerimônia, é ela quem marca a data de acordo com a disponibilidade da sua agenda. O local deve ser determinado de acordo com o tipo de evento, as condições climáticas e o número de pessoas que se deseja convidar. Ambientes pequenos e superlotados ou grandes espaço com poucas pessoas são situações desagradáveis que podem ser evitadas. Para a escolha do local é necessário sempre levar em conta:  Acesso  Segurança  Funcionalidade  capacidade de acolher comodamente todos os convidados Relação de convidados O cuidado na elaboração da relação de convidados permite a tranqüilidade dos organizadores. Deve-se levar em consideração, principalmente, o motivo e o espaço disponível para a realização da cerimônia, para se decidir quais os segmentos da sociedade deverão ser convidados. A partir da definição dos segmentos da sociedade a serem convidados, é possível o levantamento dos nomes, cargos e endereços completos, não se esquecendo de que, quando a cerimônia for uma posse ou uma homenagem, deve ser solicitada a lista das pessoas do relacionamento do empossado ou do homenageado. Convites A escolha do convite será feita de acordo com o tipo de cerimônia que se pretende organizar. A criatividade é permitida em certos tipos de convites, podendo o “lay out” até valorizar a cerimônia. No entanto, é mais seguro optar pelo convite tradicional para não ter a oportunidade de cair no ridículo. O convite deve conter no texto as seguintes informações:  Pessoa ou entidade que convida;  Motivo da cerimônia (inauguração, posse, etc);  Data, horário e local;  Traje;  Nome do convidado (e senhora) – para recepções com número limitado de convidados.
  • 29. 29  Se for o caso: a) Indicar a presença de alta autoridade (Presidente da República, Governador do Estado, Embaixador, etc); b) Colocar o nome completo do homenageado; c) Solicitar a confirmação de presença; d) Solicitar a apresentação do convite. A expedição ou entrega dos convites formais deverá ser feita até 10 dias antes da cerimônia, os informais até 3 dias e os de casamento até 30 dias. Preparação do local Após a definição da data, horário, local, tipo de convite e relação de convidados, é necessário iniciar-se a preparação para a realização da cerimônia. O primeiro passo é o reconhecimento do local por toda a equipe de trabalho. Reconhecimento É no reconhecimento do local que irão ser definidas praticamente toda a providência a serem tomadas para o êxito da cerimônia. Mesmo que o local seja na empresa, é importante a equipe fazer o reconhecimento para aprimorar o trabalho e, por que não, usar toda a sua criatividade para melhor atender e orientar todos os convidados. É nessa etapa que será definida a necessidade de móveis (mesas, módulos, parlatórios, praticáveis, etc), de palanques, de placas indicativas, de passadeiras, de cordões de isolamento, ou mesmo de uma pintura ou de uma limpeza geral. Atenção especial deve ser dada às condições das instalações sanitárias, instalações elétricas e prevenção contra incêndio. Decoração A partir do reconhecimento do local e levando-se em consideração a natureza da cerimônia, pode-se definir o que, quando e onde será utilizado para decoração do ambiente. Na maioria das vezes, são utilizadas plantas e flores. Os arranjos de mesa devem ser discretos e baixos para não obstruírem a visão dos convidados e de quem preside a cerimônia. As flâmulas e bandeirolas, principalmente em cerimônias ao ar livre, são ótimos elementos decorativos além de auxiliarem na demarcação de área exclusiva. Podem ser feitas na cores das Bandeiras Nacional ou do Estado ou nas cores da empresa. TIPOS DE CERIMÔNIA Algumas providências, que não dizem respeito ao local, deverão ser tomadas para a realização de cada cerimônia. Fita É usada em cerimônias de inauguração e tem o caráter simbólico de delimitar o início da área do que está sendo inaugurado. Possui de 2 a 3 cm de largura e pode ter as cores da Bandeira Nacional, do Estado ou da empresa.
  • 30. 30 CENTRO DE SAÚDE ALCIDES LINS NESTA DATA, A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE INAUGUROU E ENTREGOU À COMUNIDADE ESTE CENTRO DE SAÚDE. PREFEITO DE BELO HORIZONTE FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIO MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE POLÍTICA SOCIAL JORGE RAIMUNDO NAHAS SECRETÁRIO MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE POLÍTICA URBANA E AMBIENTAL MURILO DE CAMPOS VALADARES SECRETÁRIA MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE GESTÃO REGIONAL NORDESTE LUZIA MARIA FERREIRA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE EVILÁZIO TEUBNER FERREIRA REPRESENTANTE DOS OPERÁRIOS QUE CONSTRUÍRAM ESTA OBRA JOSÉ ANASTÁCIO DE OLIVEIRA BELO HORIZONTE, 27 DE JANEIRO DE 2003 Atualmente, apesar da expressão “corte” de fita, não se usa mais a tesoura. Utiliza-se somente um laço, situado a igual distância das extremidades, para unir as duas pontas da fita que é desfeito pela autoridade presente e pelo anfitrião. Placas São dois os tipos de placas usados em cerimônias: a placa de “prata” e a placa de inauguração. A placa de “prata” é usada para homenagens. É encontrada no comércio, em tamanhos diferentes e em estojos de veludo, bastando somente providenciar a gravação. O texto deve conter o nome do homenageado, alguma frase alusiva ao motivo da homenagem, a data e o nome da pessoa ou da instituição que presta a homenagem. As placas de inauguração, normalmente, são fundidas em aço, alumínio ou bronze e devem conter as seguintes informações:  Título da obra inaugurada  Data da inauguração  Nome dos diretores da empresa, em ordem de precedência. Nas obras do Governo Estadual, é necessário constar na placa:  Nome do Governador do Estado. Nas placas de inauguração de obras da Prefeitura devem constar:  Nome do Prefeito  Secretários municipais com as respectivas secretarias envolvidas  Nome do representante dos operários da obra, conforme o modelo. As placas, quando da inauguração, devem estar cobertas por um pano, geralmente de cetim, de cor discreta (branco, cinza), não podendo nunca ser utilizada a Bandeira Nacional. A cobertura deve possibilitar um deslizamento fácil e rápido, podendo ser fixada em uma extremidade com um prego e na outra com um cordão ou fita. Descerramento de placa
  • 31. 31 O Ato de Descerramento de uma placa pode acontecer em solenidades isoladas, quando em homenagem a pessoas já falecidas que se destacam em alguma Instituição na qual tenham trabalhado, ou durante solenidades de inaugurações etc. Providências:  Participar à família do Homenageado (se for falecido);  Preparar convites  Relacionar os convidados da família  Preparar a diagramação e redação do texto que será gravado na placa;  Revisar a grafia até a prova digital;  Definição do material (a placa deve ser fundida em bronze, aço escovado, acrílico u em outro tipo de material semelhante);  A placa pode medir 60X70 cm aproximadamente;  Registrar em gravação na placa, no caso de inaugurações,o nome da Instituição que está sendo inaugurada,nome e cargo da(s) Autoridade(s) envolvidas no Empreendimento (Presidente, Governador, Prefeito, Diretor etc.), colaboradores da obra, sócios ou patrocinadores, data e local da Inauguração;  Sendo uma cerimônia de inauguração de obra de órgão oficial, relacionar os nomes das autoridades daquela diretoria e do governo, observando a norma de precedência da hierarquia, do maior para o menor;  Em inauguração de obra de instituição privada, citar o nome da diretoria e apenas o nome da maior autoridade de destaque no governo, da época;  Confeccionar uma réplica da placa para a família do Homenageado;  Escolher a cor e o tipo de tecido para a cobertura, não devendo usar bandeira para cobrir planas;  A placa deverá ser coberta por um tecido tipo jérsei, que não amarrote, e ter as cores oficiais da Bandeira Nacional, do Estado, do Município ou da Instituição. Pode-se usar uma ou duas cores;  Definir a melhor alternativa para descerramento: o Ao prender o pano à placa, deve-se faze-lo de forma que facilite o descerramento; o Geralmente, confeccionam-se espécies de alças que são costuradas nas extremidades superiores do pano para serem encaixadas em pequenos o Pregos fixados na parede, ou ao estilo cortina, com o uso de barbante e pingentes. Porém o método mais prático e moderno é usar fitas adesivas dupla face (apropriadas para placas), que evitam os furos nas paredes e também são mais práticas e seguras na hora do descerramento; o Preparar a galeria onde ocorrerá a Cerimônia;  Providenciar microfone para locutor e discursos;  Demarcar os lugares onde ficarão as pessoas que irão proceder ao Ato de Descerramento, as Autoridades, os demais convidados, familiares e imprensa. Organizando a Cerimônia:  O locutor inicia o Evento falando sobre o motivo da homenagem;  Em seguida, lê breve currículo do Homenageado;  Os discursos ocorrem em ordem crescente de hierarquia (do menos importante para o mais importante);  Ocorre o descerramento (nas solenidades em que apenas haverá o descerramento, o Ato ocorrerá logo após os discursos);  A autoridade que for proceder ao descerramento deverá ficar de um dos lados da placa, e o Homenageado (casa haja), ou pessoa que ajudará no Ato, ficará do outro lado;  Caso a solenidade ocorra ao ar livre, a autoridade que irá descerrar a placa, deverá ficar em posição oposta ao sol para obter melhor resultado nas fotografias;  Ao descerrar a placa, uma ou as duas Autoridades retira(m) o pano, podendo deixá-lo preso a uma das extremidades ou desprendendo-o totalmente da placa. O tecido é entregue pela Autoridade a uma recepcionista ou pessoa de apoio do Cerimonial, que
  • 32. 32 deverá estar nas proximidades. O pano será dobrado e guardado para outros eventos de descerramento;  O locutor encerra a Solenidade Entronização de bustos e fotografias em galerias Esse tipo de evento pode ocorrer quando se desejar homenagear pessoa (já falecida) que prestou relevantes serviços à comunidade ou Instituição, ou ainda, quando da inauguração de fotografias que componham galerias em homenagem a Presidente, Dirigentes ou Operários Padrão. Providências  A Cerimônia assemelha-se à Solenidade de Descerramento de Placas, com algumas alterações:  Preparar uma lista de convidados, incluindo a família e os empregados da Empresa do Homenageado;  Se a homenagem for em forma de busto, encomendar e peça a um artista de renome na região;  Quando se tratar de fotografias, tentar consegui-las junto à família do Homenageado ou, em determinados casos, com a área de imprensa da Empresa onde a pessoa trabalhou, que poderá possuí-las em arquivos, com filme para reprodução;  Preparar a galeria onde ocorrerá a Cerimônia;  Cobrir a peça que será entronizada. O busto deve ser coberto por um pano de cetim preto, e, em caso de fotografia/placa, usa-se tecido de cetim, de jérsei, ou feltro no tom azul ou nas cores da Instituição, Estado ou País;  O espaço onde ficarão as Autoridades pode ser demarcado com cavaletes ou cordões e fitas;  Para entronização de bustos, coloca-se um arranjo de flores no tablado, junto ao monumento (que se localiza ao centro); Procedimentos:  Sendo uma Cerimônia maior, haverá um locutor, e este anunciará o evento, fazendo referências ao acontecimento ou lendo o currículo do Homenageado (se for o caso).  Sendo uma Cerimônia mais simples, um dirigente da Instituição, ou o idealizador da homenagem, conduzirá os atos da Cerimônia.  As pessoas que participarão ativamente da Cerimônia (a família do Homenageado e os atuais diretores da Instituição) devem-se posicionar tablado ou dispositivo com pequenos cartões em que seus nomes terão sido impressos.  Pode haver banda de música, no caso de entronização de bustos.  Haverá discursos.  Um membro da família ou, estando presente, o próprio Homenageado e um diretor da Instituição realizam o descerramento.  A autoridade de maior hierarquia deve ficar à direita do busto ou da foto.  Após a entronização, pode ser servido um coquetel Posses Este tipo de Cerimônia poderá ocorrer em pátio ou saguão, com as pessoas em pé (à semelhança de solenidade que ocorrem no Palácio do Planalto), ou ainda em auditório, com a montagem de Mesa de Honra. Após a posse pode haver a Solenidade de transmissão de cargo Preparativos Além da check list com todas as providências rotineiras de uma solenidade, deve-se acrescentar às preparações:  Elaboração de convites  Elaboração da lista de convidados:  Público, que deverá ser composto por grupos de interesse de sua empresa;
  • 33. 33  Autoridades do governo com envolvimento no setor em que atua a empresa;  Autoridades locais (caso a solenidade seja em um município);  Lista de convidados do(s) empossando(s);  Funcionários da instituição;  Imprensa;  Preparação do(s) termo(s) de posse junto ao departamento jurídico da instituição;  Solicitação ao(s) empossando(s) de seu currículo e elaboração de um resumo, que será lido ato de posse (opcional);  Preparação da programação e rotineiro para apreciação das autoridades; Lembrar-se que, se a solenidade ocorrer com as pessoas em pé, a Autoridade que conceder a posse deverá posicionar-se na tribuna e, à sua direita, deverá estar quem for tomar posse, ficando logo após a pessoa que deixará o cargo (caso haja antecessor e este comparecer ao Ato). Caso haja outras autoridades com participação ativa, estas serão distribuídas nas proximidades da tribuna, de acordo com suas hierarquias.
  • 34. 34 EL AB OR AÇ ÃO D E ROTEIR OS E P AU T AS Roteiro Chama-se roteiro ou programa a seqüência cronológica de todos os atos que serão praticados pelos anfitriões e convidados de uma cerimônia, a partir do momento da chegada até o encerramento. A partir do roteiro será redigida uma pauta a ser lida pelo mestre de cerimônia. Isto se faz necessário para que o mestre de cerimônia se oriente, pautando sua conduta, de acordo com o que está escrito na pauta. Pauta Toda solenidade deve ser conduzida por um mestre de cerimônia, a partir da pauta. A pauta deve ser bem objetiva, como um script. É através dela que se conduz todo o evento. Começa com a saudação, objetivo do evento, desenvolvimento, agradecimento e encerramento. A escolha do mestre de cerimônia deverá levar em conta a sua experiência, o perfil, de acordo com o tipo de evento e um conhecimento mínimo de cerimonial. MODELO DE ROTEIRO MESTRE DE CERIMÔNIAS Roteiro do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar Data: 15 e 16 de maio de 2003 Local: Hotel Mercure Entidade Promotora: ABRAMGE-MG 15 DE MAIO DE 2003 ABERTURA – 14:00 Mestre de cerimônias: Senhoras e Senhores, Boa Tarde! A Associação Brasileira de Medicina de Grupo – Regional Minas Gerais tem a honra de anunciar a abertura do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar. Convidamos o Dr. JOSÉ FERNANDO ROSSI, presidente da ABRAMGE-MG, para dirigir sua mensagem aos presentes. Discurso Dr. José Fernando – 10 min.
  • 35. 35 Mestre de cerimônias: Convidamos o Dr. MAURO CHRYSÓSTOMO FERREIRA, representante do secretário de saúde do estado de Minas Gerais dirigir sua mensagem aos presentes. Discurso Dr. Mauro Chrysóstomo Ferreira – 10 min. ATIVIDADES I Mestre de cerimônias: O objetivo do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar é trazer novas idéias e informações para executivos, gerentes e profissionais ligados ao segmento da medicina de grupo. Os temas discutidos neste simpósio abordarão a gestão de riscos sob os aspectos tecnológicos, éticos e jurídicos. O 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar é uma realização da ABRAMGE-MG e conta com os patrocínios do:  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação E apoio de:  Terra viagens e turismo  Íon Comunicação Integrada Mestre de cerimônias: Neste momento, convidamos os componentes da mesa que farão uma abordagem sobre ASPECTOS TECNOLÓGICOS DA GESTÃO DE RISCOS. 1. Para presidir a mesa, DR. ALEXANDRE LOURENÇO – Presidente da ABRAMGE do Estado de São Paulo. 2. SRA. REGINA TORRES – Graduada em enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais e Coordenadora de projetos especiais da santa Casa Saúde de Belo Horizonte. 3. DR. CARLOS STARLING – Mestre em medicina, especialista em infectologia e medicina sanitária. 4. Prof. LINCOLN ASSIS MOURA – Mestre em ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, PHD em sistemas biomédicos pelo Imperial College da universidade de Londres, assessor da diretoria da ANVISA e presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde. Após a realização de todas as palestras, será aberto espaço para discussão dos temas expostos. As pessoas que tiverem dúvidas e questionamentos poderão levantar a mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento. Os participantes que quiserem redigir suas perguntas poderão fazê-lo no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel, durante as palestras ou no horário destinado às perguntas, para que a organização recolha-o em seu assento. Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Tecnológicos
  • 36. 36 Dr. Carlos Starling Dr. Alexandre Lourenço Sr. Regina Torres Prof. Lincoln Assis Moura Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante Convidamos Dr. ALEXANDRE LOURENÇO para iniciar os trabalhos. Dr. Alexandre Lourenço  Apresentação - Dr. Alexandre Lourenço – 05 min.  Palestra Sra. Regina Torres – 55 min. – Gerenciamento da carteira de Risco – Case de uma Operadora.  Palestra Dr. Carlos Starling – 01:00 h. – Infectologia: o valor e a responsabilidade. COFFE-BREAK – 16:10 Mestre de cerimônias: Neste momento, vamos suspender nossas atividades por vinte minutos para um café. Convidamos a todos os presentes para visitarem os stands e conhecerem os produtos e serviços de nossos patrocinadores:  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação Retomaremos nossas atividades em vinte minutos, com a palestra do Dr. Lincoln Assis Moura sobre A TECNOLOGIA MÉDICA NA FORMAÇÃO DOS CUSTOS. ATIVIDADES II – 16:30 Mestre de cerimônias: Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Alexandre Lourenço para reiniciar os trabalhos. Dr. Alexandre Lourenço  Abertura Dr. Alexandre Lourenço – 05 min.  Prof. Lincoln Assis Moura – 01:00 h – A Tecnologia médica na formação de custos DEBATES E PERGUNTAS – 17:30 Mestre de cerimônias: A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa. As pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento. As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento. ENCERRAMENTO – 18:00 Mestre de cerimônias: Estamos chegando ao fim do primeiro dia de atividades do 2º Simpósio Mineiro de Medicina e Suplementar, uma realização da ABRAMGE-MG, com os patrocínios do:
  • 37. 37  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação E apoio de:  Terra viagens e turismo  Íon Comunicação Integrada Agradecemos a participação do Dr. Alexandre Lourenço, Sra. Regina Torres, Dr. Carlos Starling, prof. Lincoln Assis Moura e de todos os presentes. Retornaremos às nossas atividades amanhã, às 08 horas. COQUETEL – 18:30 Mestre de cerimônias: A diretoria da ABRAMGE-MG convida a todos os presentes para o coquetel. Boa noite! 16 DE MAIO DE 2003 - MANHÃ ABERTURA – 08:00 Mestre de cerimônias: Senhoras e Senhores, Bom dia! Estamos reiniciando as atividades do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar, uma realização da ABRAMGE- MG, com os patrocínios do:  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação E o apoio de:  Terra viagens e turismo  Íon Comunicação Integrada ATIVIDADES I Mestre de cerimônias: Dando continuidade às atividades, convidamos os componentes da mesa para a abordagem sobre os ASPECTOS ÉTICOS DA GESTÃO DE RISCOS. 1. Para presidir a mesa, Dr. FLÁVIO HELENO P DE FIGUEIREDO – Presidente do SINANGE - Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo. 2. Dr. JOAMEL BRUNO DE MELO – Presidente da AMESP Saúde.
  • 38. 38 3. Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS – Membro da Comissão Nacional Ética em Pesquisa em Seres Humanos e coordenador do programa de pós-graduação e pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte. 4. Dr. JOSÉ CARLOS BRUNO DA SILVEIRA – Mestre em Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e diretor técnico da Oculare - Centro de oftalmologia. 5. Dr. ROBERTO SILVA BARBOSA – Presidente do Sindicato dos corretores de seguros e capitalização de Minas Gerais e vice -presidente da área política da FENACOR. Seguindo a mesma orientação do dia anterior, após a realização de todas as palestras, será aberto espaço para discussão. As pessoas que tiverem dúvidas e questionamentos poderão levantar a mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento. Os participantes que quiserem redigir suas perguntas poderão fazê-lo no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel, durante as palestras ou no horário destinado às perguntas, para que a organização recolha-o em seu assento. Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Éticos Dr. Roberto Silva Dr. Francisco das Chagas Dr. Flávio Heleno Dr. Joamel Bruno Dr. Jose Carlos Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante Convidamos Dr. Flávio Heleno de Figueiredo para iniciar os trabalhos. Dr. Flávio Heleno de Figueiredo  Apresentação - Dr. Flávio Heleno – 05 min.  Palestra Dr. Joamel Bruno – A Ética nas empresas de saúde – 00:50  Palestra Dr. Francisco das Chagas – A Ética nas pesquisas – 00:50 COFFE-BREAK – 09:40 Mestre de cerimônias: Neste momento, suspenderemos nossas atividades durante vinte minutos para um café. Convidamos a todos os presentes para mais uma vez visitarem os stands dos nossos patrocinadores:  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação E apoio de:  Terra viagens e tursimo  Íon Comunicação Integrada Retornaremos às atividades após vinte minutos, com a palestra do Dr. José Carlos Bruno da Silveira sobre A ÉTICA NO CTI. ATIVIDADES II – 10:00 Mestre de cerimônias: Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Flávio Heleno De Figueiredo para reiniciar trabalhos.
  • 39. 39 Dr. Flávio Heleno de Figueiredo  Apresentação - Dr. Flávio Heleno – 05 min.  Palestra Dr. Jose Carlos Bruno da Silveira – A Ética no CTI – 00:50  Palestra Dr. Roberto Silva Barbosa – A Ética no comercial – 00:50 DEBATES E PERGUNTAS – 11:40 Mestre de cerimônias: A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa. As pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento. As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento. ALMOÇO – 12:10 Mestre de cerimônias: Vamos novamente suspender nossas atividades para o almoço e retornaremos às 14:00. com a abordagem dos ASPECTOS JURÍDICOS DA GESTÃO DE RISCOS. 16 DE MAIO DE 2003 - TARDE ABERTURA – 14:00 Mestre de cerimônias: Senhoras e Senhores, Boa Tarde! Estamos reiniciando as atividades do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar, uma realização da ABRAMGE- MG, que conta com os patrocínios do:  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação E apoio de:  Terra viagens e tursimo  Íon Comunicação Integrada ATIVIDADES I Mestre de cerimônias: Continuando as atividades, convidamos os componentes da mesa para a abordagem dos ASPECTOS JURÍDICOS DA GESTÃO DE RISCOS. 1. Para presidir a mesa, Dr. ARLINDO DE ALMEIDA – Presidente da ABRAMGE Nacional. 2. Dr. PAULO AMARY FREIRE BRUNO – Gerente Geral da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras. 3. Dr. MARIO WANDERLEY J VIEIRA – Sócio gerente da SOLUX e assessor da Superintendência da Medial Saúde.
  • 40. 40 4. Dr. DEMERCINDO BRANDÃO NETO – Médico legista e graduado em direito pela PUC-Minas. 5. Dr. ANTONIO JOAQUIM NETO – Procurador do Ministério Público Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Éticos Dr. Antonio Joaquim Dr. Mário Wanderley Dr. Arlindo Almeida Dr. Paulo Amary Freire Bruno Dr. Demercindo Brandão Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante Convidamos o Dr. Arlindo de Almeida para iniciar os trabalhos. Dr. Arlindo de Almeida  Apresentação - Dr. Arlindo de Almeida – 05 min.  Palestra Dr. Paulo Amary Freire Bruno – A ANS e sua visão sobre as operadoras de saúde no contexto atual – 00:30  Palestra Dr.Antonio Joaquim F Neto – Ministério público X Liminares – 00:45  Palestra Dr. Mário Wanderley J Vieira – Repercussão das liminares nas operadoras de saúde – 00:45 COFFE-BREAK – 16:00 Mestre de cerimônias: Neste momento, daremos uma pausa em nossas atividades por vinte minutos para um café. Convidamos todos os presentes para visitarem os stands e conhecer os produtos e serviços oferecidos dos nossos patrocinadores  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação Retomaremos as atividades em vinte minutos, com a palestra sobre ERRO MÉDICO, realizada pelo Dr. Demercindo Brandão Neto. ATIVIDADES II – 16:20 Mestre de cerimônias: Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Arlindo de Almeida para reiniciar trabalhos. Dr. Arlindo de Almeida  Apresentação - Dr. Arlindo de Almeida – 05 min.  Palestra Dr. Demercindo Brandão Neto – Erro médico: responsabilidade civil– 00:40 DEBATES E PERGUNTAS – 17:00 Mestre de cerimônias: A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa. Lembramos mais uma vez que as pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento.
  • 41. 41 As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento. ENCERRAMENTO – 17:30 Mestre de cerimônias: Estamos chegando ao final do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar. Realizado pela ABRAMGE-MG, o simpósio contou com os patrocínios do:  Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica  CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros  Grunitzky  Home Doctor  Impsat  Oculare  Solus Computação E o apoio de:  Terra viagens e tursimo  Íon Comunicação Integrada Agradecemos a participação de todos os presentes, especialmente aos palestrantes e moderadores que tanto contribuirão para o sucesso deste evento. Em nome da diretoria da ABRAMGE–MG desejamos a todos uma boa noite.
  • 42. 42 EXECUÇÃO DA CER IMÔNI A Recepção A primeira parte de uma cerimônia é a recepção dos convidados e autoridades. A diretoria da empresa ou a autoridade anfitriã deverá, sempre que possível, estar à entrada do local para receber seus convidados. Em grandes cerimônias, a recepção pode ser feita com o auxílio de recepcionistas. Estas, se bem treinadas para receber, indicar lugares e dar informações são de grande ajuda na execução do evento. Mesa de honra Chama-se mesa de honra a mesa de autoridades formada em cerimônias. Essa mesa deverá ter um número ímpar de lugares de forma que a autoridade que presida a cerimônia, ocupe o centro. À sua esquerda estará sempre o anfitrião e à sua direita a segunda maior autoridade presente. Quando a mesa for de número ímpar, a composição é feita começando-se pela direita, depois esquerda, direita e assim por diante. A posição das autoridades que ocuparem os lugares centrais (chamamos miolo da mesa) pode variar de acordo com o tipo de cerimônia, mas os demais lugares serão ocupados na ordem de precedência, sempre uma à direita, outro à esquerda, mais outro à direita, e assim sucessivamente. O miolo da mesa pode variar, por exemplo, quando o próprio anfitrião preside a cerimônia e nesse caso, ele ocupará o lugar central e o homenageado ficará à sua direita. Hino Nacional A execução do Hino Nacional é facultativa em cerimônia cívica e só será iniciado depois que os componentes da mesa de honra tiverem ocupado os seus respectivos lugares. A execução poderá ser instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial previsto em cada caso, obedecidas as prescrições da Lei 5.700, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, sendo proibido qualquer outro tipo de arranjo. Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino Nacional de outra nação, este deve, por cortesia, anteceder o Hino Nacional Brasileiro. Descerramento de placa e entrega de homenagens Após a execução do hino é feito o descerramento da placa, entrega de homenagens, troféus, medalhas de honra ao mérito e outros. Discursos É o momento dos pronunciamentos das autoridades da mesa. Para que a cerimônia não seja muito longa, é importante tentar diminuir as falas ao menor número de pessoas possível. Desde que isso não interfira no bom andamento do evento. Agradecimento e Encerramento Ao final de toda cerimônia deve-se fazer o agradecimento ao público. Para despedir deseja-se bom dia, boa tarde ou boa noite e convida para coquetel , lanche, coffee break, quando for o caso, dizendo o local onde será servido.
  • 43. 43 SERVIÇOS E MENU Jantar Convencional È para um pequeno número de convidados. Todos sentados à mesa e a dona da casa serve os convidados. Siga a regrinha simples para não errar, primeiro as mulheres, começando pelas mais velhas, depois os homens. Já como convidado é de bom tom aguardar a dona da casa iniciar a comer. Jantar à Americana É para situações mais informais. Você pode alocar a comida no aparador e as pessoas vão se servindo. Para um número menor de pessoas, todos podem sentar-se à mesa. Em reuniões maiores, as pessoas vão se acomodando nas cadeiras, sofás e poltronas. Neste caso lembre-se de um cardápio mais amigável para o manuseio dos talheres. Já pensou ter que comer a lagosta inteira equilibrando o prato no colo? Cada um começa a comer conforme vai se servindo. Jantar à Francesa É o recomenda para situações realmente formais. Somente é possível para jantar sentado, portanto para um limitado número de convidados. Você pode colocar uma identificação com o nome de cada convidado e o lugar em que deve se sentar. Intercale homens e mulheres. Como a colocação e retirada dos pratos têm lado certo e a apresentação individual das travessas com a comida também, é bem provável que você vai ter que contratar uma copeira bem treinada em servir à francesa. Ela deverá estar usando uniforme preto com avental branco com renda tipo "lazy", engomado e impecável. Meias e sapatos combinando. O cabelo deve estar preso. Além de servir todos os pratos, ela terá a incumbência de servir às bebidas. Eventualmente você pode usar até duas copeiras: uma incumbida da comida e outra da bebida. A copeira bem treinada, serve primeiro as mulheres e a anfitriã, depois os homens e o anfitrião. Todos só devem iniciar a comer quando a anfitriã começar, em todas as rodadas de pratos (entrada, principal, sobremesa, etc.) O cardápio deve ser sofisticado. O número mínimo de pratos de um jantar à francesa é o seguinte: uma entrada, dois pratos quentes, dois acompanhamentos e duas sobremesas. Essa quantidade não pode ser diminuída. A variedade é importante: use peixe, massa, carne e ave para compor o menu. As bebidas são vinho e champanhe. A toalha precisa estar impecavelmente limpa. No centro da mesa, um belo arranjo de flores naturais fica sempre elegante acompanhado de todos os talheres e copos.
  • 44. 44 Ordem do cardápio Há uma ordem a seguir ao se elaborar o cardápio de um almoço ou jantar, ainda que não sejam servidos todos os alimentos relacionados. O mais comum é servir entrada, o prato principal que pode ser carne branca ou vermelha com guarnição e salada, sobremesa e queijos ou frutas Nos menus mais requintados é servido o sobert, um sorvete muito leve, de fruta cítrica com pouco açúcar, conhecido como tira-gosto. O sobert serve para tirar o gosto do prato anterior, preparando o paladar para o seguinte. 1 - Entrada, 2 - Sopa; 3 - Peixe ou Ave; 4 - Carne com guarnição; 5 - Salada; 6 - Sobremesa; 7 - Frutas Forma de brindar Em situações formais, na hora do brinde, basta erguer o copo depois que a pessoa que faz o brinde e falar algumas palavras sobre o momento.Em reuniões íntimas, vale encostar levemente o copo no das pessoas que estiverem mais perto, ou no de todas se quiser. Dizer "tintim" faz parte do brinde! É importante lembrar que, em qualquer situação, só se começa a beber depois de feito o brinde. Uma vez feito o brinde é obrigatório que a pessoa tome um pouco da bebida e não colocar o copo sobre a mesa sem beber. Recolhimento da cadeira Num restaurante, quando alguém se levanta, não deve empurrar a cadeira que foi afastada em direção à mesa. Essa tarefa cabe ao garçom. Mas se a refeição for numa residência e não houver garçom ou copeira, coloque-a de volta ao lugar. Em qualquer circunstância, caso uma pessoa deixe sua cadeira atrapalhando a passagem, aproxime-a da mesa com naturalidade Servindo cerveja no jantar A bebida normalmente servida em jantares é vinho. Mas quando os anfitriões sabem que um convidado prefere cerveja, tomam a precaução de deixar os copos apropriados para a bebida numa bandeja sobre o aparador ou sobre a mesinha auxiliar. Ao servir o vinho, o dono da casa - é ele quem providencia as bebidas - pergunta quem prefere cerveja e substitui o copo. Se uma copeira estiver servindo, é ela quem coloca o copo de cerveja no lugar do de vinho. Caso não haja na casa o copo especial para cerveja, usa-se um para água mesmo, dos mais altos.
  • 45. 45 Talheres Escolher e utilizar corretamente os talheres (a prata) é fundamental para as boas-maneiras à mesa. Os talheres variam em tamanho e forma segundo suas finalidades, e são dispostos numa certa ordem sobre a mesa, junto ao prato da refeição (fig. 1). A ordem é simples: garfos e facas ficam nos lados correspondentes às mãos que vão utilizá-los para cortar, não para comer. O garfo, seguro na mão esquerda, retém a peça que é cortada com a faca segura na mão direita. As pessoas destras mudam o garfo de mão, passando-o para a direita, para levar o alimento à boca, e deixam a faca descansando sobre a borda superior direita do prato (fig. 3), enquanto comem. Quando vão cortar novamente a peça de alimento, fazem voltar o garfo para a esquerda e utilizam a faca com a mão direita. O procedimento acima descrito é o que é usado no Brasil e na maioria dos países da América do Sul e do Norte, e da Europa, salvo a França e os países de influência cultural francesa. A disposição dos talheres junto ao prato, e a posição dos copos e do pratinho de pão seguem o esquema da figura 1, Uma refeição completa compreende vários pratos e esta é a razão de tantos talheres, e de eles variarem de forma e tamanho, como mostra a figura 1. Na figura estão dispostos os talheres para um almoço ou jantar informal de quatro pratos: a ostra como aperitivo, uma sopa ou caldo como entrada, o primeiro prato e o prato principal. Os copos são para água e duas qualidades de vinho. A ordem dos talheres e dos copos é a mesma em que os pratos serão servidos: os primeiros talheres a serem usados são os mais afastados do prato. O pequeno garfo de três dentes (1) é o usado para comer ostras; a colher (2), para a sopa; a faca e o garfo mais externos (3 e 4) serão para o primeiro prato, geralmente uma carne branca como peixe ou frango. Se for peixe, esse jogo de talheres será trocado pelo que é próprio para comer peixe. Fig. 1 A faca e o garfo mais próximos do prato (5 e 6) são para o prato principal. Os demais talheres e utensílios são a faca de manteiga (7); o guardanapo (8); o sous plat ou prato de serviço (9); o prato de pão (10); e os copos, o de pé maior (11), para água;. o copo médio (12) para o vinho tinto que acompanha o prato principal;. e o copo de pé menor (13), para o vinho branco que acompanha o primeiro prato. O prato de serviço ou sous-plat (pron. suplá do francês, significando "debaixo ou sob o prato") funciona como uma bandeja para os pratos de refeição. Em geral utilizado apenas em ocasiões formais e nos bons restaurantes, era originalmente apenas de prata, mas hoje os materiais variam, sem perder sua característica de robustez. Sobre ele é colocado o prato de sopa e, na seqüência, o primeiro prato e o prato principal. É removido junto com este último, antes da sobremesa. A taça da sobremesa terá seu próprio prato de serviço por baixo. Neste caso, a
  • 46. 46 colher, ao final, é deixada sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida. O talher usado nunca é deixado sobre o forro da mesa. Nos intervalos em que não está a ser usada, a faca é deixada obliquamente em dois pontos de apoio sobre a borda do prato em uso, na posição da corda de um arco, a ponta para o lado mais afastado do prato e o cabo na borda direita. Se você descansa ambos os talheres por algum motivo, como para usar o guardanapo, partir o pão, etc., o garfo é colocado fazendo um triângulo com a faca, esta na posição oblíqua já descrita da corda de um arco de flecha, e o garfo direcionado para a frente, com o cabo voltado para você (Fig. 2). Fig. 2 Fig. 3 Durante uma troca de pratos, ou se a pessoa estende o prato para facilitar ser servida, ou se vai ao bufê servir-se uma segunda vez, os talheres usados não devem ser deixados sobre a toalha da mesa. É igualmente ruim sujar o sous plat ou prato de serviço com alguma partícula ou gordura dos talheres. Existem vários tipos de descansos para talheres, em metal e mesmo esculpidos em ágata, para serem usados nesses momentos (fig. 3). Se não houver descansos para talheres, a pessoa deve retê-los consigo, segurando-os juntos, na mão esquerda., em posição horizontal ao nível da mesa, e não na vertical. O que nesse caso se aplica aos talheres, aplica-se também aos pauzinhos, na comida japonesa. Porém, como os pauzinhos são redondos, o descanso é côncavo, na forma de lua crescente; para os talheres ele pode ser horizontal, mas o modelo arqueado é mais seguro para evitar que as peças caiam sobre a toalha. Ao terminar uma refeição, a pessoa deixa o garfo e a faca unidos em paralelo, dentro do prato, com os cabos apoiados na borda do lado direito, aproximadamente na direção 4:20 horas. A etiqueta recomenda que o lado cortante da faca esteja voltado para o interior do prato e o garfo com os dentes para cima (Fig. 4). É considerado reprovável deixar os talheres inclinados, com as pontas apoiadas nas bordas, do lado de fora e de cada lado do prato, como as asas abertas de uma ave. Os talheres de sobremesa são trazidos à mesa junto com o prato de sobremesa. Mas podem também ser deixados na mesa desde o início da refeição, colocados logo acima do prato de serviço, linearmente Fig. 4 entre o pratinho de pão (ou de manteiga) e os copos. Os cabos da colher e da faquinha de sobremesa são voltados para a direita e o cabo do garfo para a esquerda. A taça da sobremesa terá por baixo seu próprio prato de serviço. Neste caso, a colher utilizada é deixada, ao final, sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida
  • 47. 47 TIPOS DE MESA Existem várias maneiras de dispor louças, cristais e talheres em uma mesa. No dia -a-dia estas formas são bastantes simplificadas, ficando a critério de Ada um. Os esquemas abaixo auxiliam na montagem. 1. Prato 7. Faca 13. Faca para manteiga 2. Faca 8. Copo vinho branco 14. Faca para sobremesa 3. Garfo 9. Copo vinho tinto 15. Colher sobremesa 4. Garfo para peixe 10. Copo água 16. Garfo para sobremesa 5. Garfo para sopa 11. Copo para champanhe 17. Garfo para ostra 6. Faca para peixe 12. Prato para pão Mesa Brasileira Mesa Simples Mesa Francesa Mesa Inglesa