1. STC5 ÁGUIAS: STC 7 TRABALHO FINAL
sábado, 4 de Dezembro de 2010
12:17
STC5 ÁGUIAS
GRUPO TRABALHO STC5 -UFCDs- Augusto Mota; Eliseu Matias; Rui Azevedo
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
EVOLUÇÃO
Quarta-feira, 26 de Maio de 2010
STC 7 TRABALHO FINAL
ESCOLA SECUNDÁRIA DE GAGO COUTINHO
SOCIEDADE TECNOLOGIA E CIÊNCIA
SABERES FUNDAMENTAIS
TRABALHO ELABORADO POR: AUGUSTO MOTA
ANO 2009/2010
ALVERCA 19-02-2010
2. ESCOLA GAGO COUTINHO
SABERES FUNDAMENTAIS
O ELEMENTO
PROCESSOS E METODOS CIENTÍFICOS
CIÊNCIAS E CONTROVERSIAS PÚBLICAS
LEIS E MODELOS CIÊNTIFÍCOS
FORMANDO: AUGUSTO MOTA
FORMADORA:CARLA PEDRO
ANO 2009/2010
ALVERCA 19-02-2010
Índice
Introdução 4 O elemento 6 Acção social 7 ADN 10
Processos e Métodos Científicos 12
O papel da TIC na Sociedade da Informação 13
Sociedade do Conhecimento 13
3. Fases do método científico 14
Ciências e Controvérsias Públicas 16
Co-incineração 16
Vantagens da co-incineração 17
Desvantagens da co-incineração 18
Leis e Modelos Científicos 19 A Clonagem 20
A evolução tecnológica e o Universo 21
O planeta terra 22
Conclusão 22
Netgrafia 23
Na unidade de formação “SABERES FUNDAMENTAIS” falamos sobre 4 temas principais que
se subdividem em diversos subtemas.
Os 4 temas principais são:”O Elemento”.”Processos e Métodos Cien-tíficos”.”Ciências e
Controvérsias Públicas”.”Leis e Modelos Científicos.”
O Elemento
A sociedade é composta por diversos indivíduos, cada um com caracte-rísticas específicas,
variáveis de acordo com a sua idade, sexo, escolaridade, etnia, entre outros
A população portuguesa e a sua evolução desde meados do séculoXX.
No contexto de diversidade sociocultural, vou reflectir sobre princípios de tolerância e
igualdade, considerando o conceito de "acção social", formas de integração de indivíduos
em situação de exclusão social por serem portadores de características específicas: idosos,
toxicodependentes, indivíduos portadores de deficiência.
Cada indivíduo possui características específicas, um código genético que herda dos seus
progenitores, metade pelo lado do pai e a outra metade pela mãe, o que se reflecte nas
diferenças de cada indivíduo, fazendo dele uma pessoa única, com características únicas
que se encontram nas amostras do seu ADN.Utilização de análises ao ADN como forma de
identificação de um indivíduo (tais como análises de criminologia, determinação de
paternidade, doenças genéticas...)
4. Processos e Métodos Científicos
Vou Identificar técnicas e procedimentos de recolha de informação.
O papel da TIC na Sociedade da Informação / Sociedade do Conheci-mento.
Relacionar as TIC com a “Aprendizagem ao longo da vida” Identificando tecnologias que usa
no dia-a-dia, bem como as suas vantagens e desvanta-gens, reflectir sobre os critérios que
presidem à escolha de utilização de uma determinada tecnologia
Vou Identificar as fases do método científico, (indutivo e dedutivo) expli-cando os
procedimentos associados a cada etapa do método científico.
Papel do método científico na construção da ciência.
Ciências e Controvérsias Públicas
Vou reflectir sobre a Co-incineração, as vantagens e desvantagens da co-incineração
Os actores e valores presentes na controvérsia pública em torno da co-incineração.Os
argumentos de índole científica dos diferentes actores de acor-do com as suas posições e
tradições ideológicas
Alternativas à co-incineração.Compreender as limitações tecnológicas na implementação
de soluções, do ponto de vista social, alternativas em rela-ção à co-incineração
Intervir criticamente em questões públicas com base científica e tecnoló-gica
Leis e Modelos Científicos
Modelos de sociedade; vou relacionar a transição entre modelos de sociedade com,
processos tecnológicos, económicos, culturais e políticos;
O fenómeno de globalização; relacionar a evolução tecno-lógica com capacidade de
entender o Universo; associar o desenvolvimento tecnológico ao desenvolvimento social (A
clonagem como forma de substituir a selecção natural e o suas consequências no
desenvolvimento social);
O Planeta Terra (Compreender a dinâmica do planeta Terra na sua órbi-ta); Caracterizar o
planeta Terra.
5. O Elemento
Fig.1 o elemento
Todo o ser humano é diferente de mim e único no universo; não sou eu, por conseguinte,
quem tem de reflectir por ele, não sou eu quem sabe o que é melhor para ele, não sou eu
quem tem de lhe traçar o caminho; com ele só tenho o direito, que é ao mesmo tempo um
dever: o de o ajudar a ser ele próprio.”
Agostinho da Silva
A população portuguesa e a sua evolução desde meados do século-XIII.
A população constitui um dos recursos de maior riqueza do território, sendo
agente de transformação do espaço e dos recursos naturais.
A necessidade de contar a população remonta a tempos históricos, sen-do no tempo de D.
Afonso III (1260-1279). Feita a primeira contagem contando, os soldados “besteiros” de
cada comarca (besta, arma de arremessar setas).
Em 1864 realizou-se o1º recenseamento assente em processos de apu-ramento que nos
permitem considerá-lo o 1º verdadeiro recenseamento da população, nesse, ano a
população portuguesa atingia o valor de 4 286 995 habitantes.
No período de 1864 a 1911 a população portuguesa apresentou um crescimento de 1 700
000 habitantes.
Na década de 1911 a 1920 houve uma quebra por causa da 1ª guerra mundial, da epidemia
da gripe pneumónica em 1918-19 e do fluxo de emigração para o continente americano.
A partir de 1920 houve um forte ritmo de crescimento, ligeiramente ate-nuado no período
da 2ª guerra mundial, atingindo-se o ano de 1950 com uma população de 8,5 milhões. É a
partir desta data que marca a transição de um país de características tradicionais e
fortemente ruralizado para um modelo,
mais urbanizado e moderno.
De 1960 a 1970 verificou-se uma diminuição da população, devido a uma saída intensiva de
portugueses para o estrangeiro, na procura de melho-res condições salariais e de qualidade
de vida.
De 1970 a 1981 registou-se o mais acentuado crescimento populacional de todo o século
XX atingindo os 9,8milhões de habitantes, este crescimento foi consequência de uma
6. diminuição da saída de portugueses para o estrangeiro e o regresso de portugueses que
viviam nas ex- colónias que se tornaram países independentes.
De 1981 a 1991 houve uma estagnação do crescimento populacional por causa de uma
progressiva diminuição da natalidade.
De 1991 a 2001 registou-se um moderado aumento populacional atin-gindo-se os 10
milhões de habitantes, este crescimento é justificado pela entrada de estrangeiros (da
Europa de Leste, da África e do Brasil) entre outros.
Acção social
A definição mais aceite de acção social é aquela que defende como uma acção que é
orientada pelas acções de outros. Isto é, acção social é todo o comportamento cuja origem
depende da reacção ou da expectativa de reacção de outras partes envolvidas. Estas
“outras partes” podem ser indivíduos ou grupos, próximos ou distantes, conhecidos ou
desconhecidos por quem realiza a acção. A ideia central da acção social é a existência de
um sentido na acção: ela se realiza de uma parte (agente) para outra. É uma atitude sobre
a qual recai um desejo de intercâmbio, de relacionamento. Como toda a relação social, é
determinada não só pelos resultados para o agente, mas também pelos efeitos (reais ou
esperados) que pode causar ao outro.
Max Weber, um dos sociólogos mais estudados, apresentou entre os seus trabalhos uma
classificação dos tipos de acção social, de acordo com os motivos que a geram. São eles:
acção tradicional, cuja realização se deve a um costume ou um hábito enraizado; acção
afectiva ou emocional, motivada por sentimentos do agente pelo seu interlocutor (A
definição mais aceite de acção social)
O termo "acção social" foi introduzido por Max Weber, na sua obra Ensaios de Sociologia -
Obra transcrita do seu discurso num congresso na Universidade de Heidelberg. É um termo
mais abrangente que o fenómeno social de Florian Znaniecki, sendo que o indivíduo
realizando acções sociais não é passivo, mas (potencialmente) activo e reactivo.
Weber diferenciou alguns tipos de acções sociais:
Acções racionais, acções tomadas com base nos valores do indivíduo, mas sem pensar nas
consequências e muitas vezes sem considerar se os meios escolhidos são apropriados para
atingi-lo.
Acções instrumentais, (também conhecidas como acção por fins, acções planeadas e
tomadas após avaliado o fim em relação a outros fins, e após a consideração de vários
meios (e consequências) para atingi-los. Um exemplo seria a maioria das transacções
económicas
Acções afectivas, acções tomadas devido às emoções do indivíduo, para expressar
sentimentos pessoais. Por exemplo, comemorar após uma vitó-ria ou chorar num funeral
seriam acções emocionais.
7. Acções tradicionais: acções baseadas na tradição enraizada. Um exemplo seria” relaxar nos
domingos e colocar roupas mais leves”. Algumas acções tradicionais podem se tornar um
artefacto cultural.
O caso de um professor é bem ilustrativo da complexidade de acção social: a sua acção de
dar aulas pode ser determinada pelo seu desejo de receber o salário (acção com relação a
fins), como também pela importância que ele atribui á educação (acção com relação a
valores) ou ainda pelo prazer que ele sente ao ver os seus alunos aprenderem (acção
afectiva), ou ainda porque toda a sua família é composta de professores e ele sempre viveu
no meio educacional (acção tradicional).
Integração Social
Integração Social: Diz respeito ao combate à exclusão social geralmente ligada á classe
social, ao nível educacional, portadoras de deficiência física, idosas ou minorias raciais,
entre outras, que não têm acesso a várias oportunidades.
O programa de erradicação das barracas, que levou ao nascimento vários bairros sociais, é
uma tentativa de combater a exclusão Social.
Mas ao realojar bairros inteiros de barracas no mesmo bairro social ori-ginou algumas
situações de conflito e insegurança.
Actualmente existem gabinetes especializados no realojamento, forma-dos por psicólogos,
sociólogos, e assistentes sociais.
Outros programas em curso são: cursos de formação profissional para reintegração de ex –
reclusos, toxicodependentes, centros de dia para idosos entre outros.
"O egoísmo não consiste em vivermos conforme os nossos dese-jos, mas sim em exigirmos
que os outros vivam da forma que nós gosta-ríamos. O altruísmo consiste em deixarmos
todo o mundo viver do jeito que bem quiser”. Óscar Wilde.
Antes de qualquer coisa precisamos ponderar que quanto a tolerância é necessário admitir
que “tolerar” é primeiramente reconhecer a liberdade de “existir” do “outro”
Uma situação de desigualdade, ou seja, alguém coloca-se como modelo a ser seguido, pois
se julga mais civilizado, educado, normal, de uma cultura superior de entre outros
atributos, e toma uma atitude de “benevolência” em relação ao “outro”, julgado inferior,
anormal, selvagem, incivilizado. Este foi o sentido de origem do termo tolerância durante a
modernidade europeia (idade moderna), Os direitos fundamentais do homem; na realidade
não levaram em conta a diversidade étnica, racial e cultural de toda a humanidade.
8. A possibilidade da construção de uma cultura de tolerância implica na satisfação das
necessidades fundamentais das grandes maiorias excluídas do bem-estar material, cultural
e espiritual. A fome, a pobreza, a marginalização, são resultados de situações de profunda
intolerância e focos de novas atitudes de intolerância e violência
ADN
Todos os seres vivos têm ADN, desde os vírus aos animais e plantas. Em todos os seres
vivos, o ADN está contido no núcleo das células, todas as células do corpo humano contêm
o mesmo ADN.
Fig.2 Esquema do ADN
O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: composto orgânico cujas moléculas
contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvi-mento e funcionamento de
todos os seres vivos e alguns vírus. Os segmentos
de ADN responsáveis por carregar a informação genética são denominados genes. O
restante da sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na regulação
do uso da informação genética.
A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo americanoJames
Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que lhes valeu o Prémio
Nobel de Medicina em 1962, juntamente com Maurice Wilkins.
Do ponto de vista químico, o ADN é um longo polímero de unidades simples (monômeros)
de nucleotídeos, cujo cerne é formado por moléculas de açúcares e fosfato intercalados
unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à molécula de açúcar está uma de quatro bases
nitrogenadas e é a sequência dessas bases ao longo da molécula de ADN que carrega a
informação genéti-ca. A leitura destas sequências é feita através do código genético, o qual
espe-cifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas.
Dentro da célula, o ADN pode ser observado numa estrutura chamada cromossoma. O ADN
é responsável pela transmissão das características here-ditárias de cada ser vivo.
A base de dados de perfis de ADN.
A base de dados de perfis de ADN é uma poderosa arma na investiga-ção criminal, quando
criada permitirá a comparação de perfis de ADN de amos-tras recolhidas nos vários locais
de crime.
O instituto de medicina legal é o organismo, que realiza a patologia forense, autópsias e
exames de anatomia.
Na medicina forense os médicos podem utilizar o ADN presente no san-gue, no sémen, na
pele, na saliva ou em pêlos existentes na cena de um cri-me, para identificar o responsável.
9. O teste de ADN faz-se também para determinar o grau de parentesco familiar, o ser
humano herda dos seus progenitores o seu código biológico,
Metade pelo lado biológico do pai, metade pelo lado da mãe, por sua vez o pai e a mãe já
herdaram dos seus pais o seu próprio código biológico. Na prática, o código biológico
reflecte-se na forma como os seres humanos diferem entre si na aparência, de modo que
cada ser humano é uma pessoa única.
O teste de ADN consiste em recolher uma amostra da mucosa do interior da boca,
utilizando-se para isso um cotonete. Pode ser feito também através de uma análise ao
sangue.
A engenharia genética tem aplicações na medicina, diagnóstica, ambiente e saúde pública.
A sua aplicação na agricultura começou há pouco a dar os primeiros frutos. A possibilidade
de introdução orientada e precisa de genes previamente identificados e seleccionados
alarga a disponibilidade de novas características e aumenta a rapidez de desenvolvimento
de novas variedades. Existem actualmente variedades modificadas de soja, milho, algodão,
colza, tabaco.
Processos e Métodos Científicos
Técnicas e procedimentos de recolha de informação.
Etapas de um trabalho de investigação
Ø Definição do problema (definir o objecto de trabalho; seleccionar um tópico)
Ø Formulação de hipóteses (quais as possíveis respostas à pergun-ta? O que se pretende
testar?)
Ø Selecção do modelo de análise (qual a metodologia a seguir? Quais as técnicas de recolha
de informação (entrevistas, inquérito por questio-nário, análise, documental, análise
estatística, observação, etc.)?
Ø Concretização da observação (delimitação do universo e das uni-dades de observação;
identificação das fontes de informação; recolha de dados e registo, de informação)
Ø Análise e interpretação dos dados (descrever e analisar as impli-cações da informação
recolhida.
Ø Explicar as causas e consequências)
Ø Conclusões (qual o significado das conclusões?)
O papel da TIC na Sociedade da Informação / Sociedade do Conhe-cimento.
A Sociedade da Informação é marcada pela quantidade de informação colocada á
disposição das pessoas.
10. A Sociedade do Conhecimento é construída a partir da informação.
Devido às grandes transformações tecnológicas a economia de base industrial cede lugar a
uma economia de base tecnológica.
As TIC estão em todo o lado: são os códigos de barras, o laser, o scan-ner, a internet entre
outros, as pessoas podem trabalhar a partir de casa comu-nicam á distância em tempo real.
As TIC a nível global fazem a transmissão de informação através de redes de computadores
e meios de comunicação, via televisão, rádio, satélite, videoconferências entre outros.
O uso das TIC no dia-a-dia. Actualmente, quando queremos falar com alguém que não
esteja presente, utilizamos sempre os meios de comunicação. Entre eles destacam-se o
telemóvel, correio electrónico, fax, entre outros.
Uma das características fundamentais das tecnologias de informação consiste no facto, de
um único meio electrónico de comunicação suportar todo o tipo de informação possível de
digitalizar, o que inclui desde os tradicionais documentos de texto, passando por imagens,
áudio e vídeo.
As TIC desempenham um papel cada vez mais importante para o desenvolvimento do
mundo.
Fases do método científico
Fig.3 As fases do método científico
Ciência é o saber produzido através do raciocínio lógico aliado á experi-mentação prática,
para conhecermos cientificamente a natureza e as leis a que obedece o seu
funcionamento, temos de fazê-lo de acordo com procedimentos definidos e passíveis de
repetição, é a estas regras que se dá o nome de método.
O método científico é o caminho que o cientista percorre para descobrir, investigar e
alcançar os seus objectivos, abrange os procedimentos ordenados e sistematizados que as
diversas ciências seguem para descobrir verdades e leis científicas. O método é responsável
pela eficácia da investigação, dá credi-bilidade aos resultados e é um dos critérios que
permite distinguir os conheci-mentos verdadeiramente científicos dos que não o são.
O método científico surgiu quando da criação da ciência moderna, no século XVII graças às
contribuições de personalidades como Bacon, Galileu, Newton, e Descartes, com eles
começou a desenhar -se a combinação de dois objectivos que vão marcar a ciência até
hoje, a saber:
Ø O conhecimento da natureza, isto é conhecer e descrever os seus mecanismos de
funcionamento (dimensão teórica da ciência)
11. Ø O controlo desses mecanismos de funcionamento e dos recursos naturais (dimensão
prática ou técnica).
Para Bacon o método científico é um conjunto de regras para observar fenómenos e inferir
conclusões a partir de tais observações. O método de Bacon é pois indutivo.
Descarte era um matemático e cientista e ao contrário de Bacon não acreditava na
indução, menosprezava a experiência. defendia que se deveria partir de princípios gerais e
derivar deles verdades acercada natureza ,ignorando a experimentação. O método de
Descarte é pois dedutivo.
Galileu não se conforma com a observação pura (teoricamente neutra) e tão pouco com a
conjectura arbitrária. Galileu propõe hipóteses e submete-as á prova experimental, funda
assim a dinâmica moderna, primeira fase da ciência moderna. O método de Galileu é pois
hipotético dedutivo.
Método indutivo
Ex. O corvo 1 é negro. O corvo 2 é negro. O corvo 3 é negro. O corvo n é negro (todos) os
corvo são negros
Cobre conduz energia. Ouro conduz energia. Prata conduz energia. Cobre, ouro e prata são
metais (todos) os metais conduzem energia.
Argumentos Dedutivos e Indutivos
Ex. Todos os mamíferos têm um coração. Ora, todos os cães são mamí-feros. Logo, todos,
os cães têm um coração. (Dedutivo)
Todos os cães que foram observados tinham um coração. Logo, todos os cães têm um
coração. (Indutivo)
Método hipotético dedutivo.
Problema => Teoria-tentativa => Eliminação do erro => Novos problemas
Conhecimento Prévio, problema, Conjecturas, Falseamento
Conflitos entre expectativas e teorias existentes, nova teoria: proposi-ções testáveis levam
a novas deduções Refutação pela observação e experi-mentação.
Ciências e Controvérsias Públicas
Co-incineração
12. Co-Incineração
Durante vários anos, verificou-se na maior parte dos países desenvolvi-dos uma
acumulação irresponsável dos seus resíduos (urbanos, hospitalares, industriais, outros.)
sem o respectivo tratamento. Esta atitude poderá ter impac-tos a médio e longo prazo na
contaminação dos solos, águas e ar, com efeitos nefastos para a saúde pública.
Em Portugal estima-se a produção de aproximadamente 2,5 milhões de toneladas/ano de
resíduos industriais, dos quais 125.000 toneladas (5%) são classificados como perigosos e
16.000 toneladas destes, incineráveis.
Desta forma, é urgente a introdução de um sistema de separação de lixos perigosos/não
perigosos e posterior tratamento dos mesmos.
Após várias pesquisas realizadas, surgiu uma nova forma de tratamento do lixo: a Co-
Incineração.
Mas em que consiste a Co-Incineração?
A Co-Incineração consiste essencialmente no aproveitamento dos fornos das cimenteiras e
das suas altas temperaturas (entre 1450 e 2000 graus), para a queima dos resíduos
perigosos (tais como solventes de limpeza, solventes de indústria química, tintas, etc.), com
a produção simultânea de cimento.
Alguns destes resíduos são constituídos por hidrocarbonetos e compos-tos clorados e
fluorados entre outros, e alguns têm elevado poder calorífico.
Assim, o processo de Co-Incineração implica adaptações mínimas nas cimenteiras.
Numa primeira fase, os resíduos industriais perigosos são enviados para uma estação de
pré-tratamento. Os lixos com pouco poder calorífico são fluidizados (trituração, dispersão e
separação dos materiais ferrosos); os resíduos líquidos são impregnados com serradura e
submetidos a uma possível centrifugação (no caso de possuírem grandes quantidades de
água); os resíduos termo fusíveis, alcatrão e betumes, são rearmazenados em lotes.
Numa segunda fase os resíduos são levados para as cimenteiras. Em caso de acidente de
transporte, os impactos ambientais serão muito menores do que antes do tratamento dos
mesmos.
Nas cimenteiras são pulverizados para o forno tirando partido do seu poder calorífico (Ex:
combustíveis) ou utilizados como matéria-prima substituta na produção de cimento.
Após este processo, não permanecem resíduos remanescentes da Co-Incineração, visto
que estes são incorporados no próprio cimento, e devido às temperaturas e tempo de
residência dos gases a produção de gases tóxicos é muito baixa. Contudo, poderemos ter a
certeza da inexistência de perigo para a saúde pública?
Para evitar uma remota, mas possível fuga de gases devem ser instala-dos filtros de
mangas nos fornos das cimenteiras, aumentando a margem de segurança.
13. Vantagens da co-incineração
Temperaturas elevadas: Devido às elevadas temperaturas alcançadas pelos fornos das
cimenteiras, a destruição dos resíduos é muito mais eficaz em comparação com um
incinerador clássico que não atinge tais temperaturas.
Tempos de residência de gases elevados: Sendo o tempo de permanên-cia dos gases no
forno superior ao de um incinerador, a taxa de destruição dos gases poluentes é maior,
havendo um maior período a altas temperaturas no forno.
Inércia térmica elevada: Ao contrário dos incineradores, os fornos de cimenteiras possuem
uma elevada inércia térmica o que previne um drástico abaixamento de temperatura, com
possíveis emissões anómalas, se ocorres-sem paragens ou alteração da operação.
Meio Alcalino: A base da matéria-prima no forno é o calcário. Assim o meio é alcalino, o
que provoca a neutralização dos gases e vapores ácidos (SO2; CO2; HCL; HF) e a sua fixação
no cimento. Desta forma, verifica-se uma substancial redução das emissões desses
poluentes em relação à incineração clássica.
Produção de efluentes líquidos/lamas e de resíduos sólidos: Neste pro-cesso de Co-
Incineração não há produção de resíduos sólidos, efluentes líqui-dos ou lamas
(potencialmente poluidores) porque todos os materiais não quei-mavam são utilizados e
incorporados na produção do próprio cimento, o que não acontece nos incineradores.
Metais pesados: Devido às características da Co-Incineração, os metais pesados têm um
ambiente óptimo de fixação no cimento, retirando o risco da sua libertação após queima.
Custo: A construção de um incinerador clássico, bem como o respectivo processo de
incineração, têm custos bastante mais elevados do que os custos inerentes à Co-
Incineração.
Desvantagens da co-incineração
- Quando o processo é interrompido, os filtros deixam de funcionar, podendo haver
libertação de gases, praticamente sem tratamento, caso os fil-tros de mangas utilizados
não tenham a capacidade de reter os gases mais voláteis como o mercúrio.
No processo de eliminação de resíduos podem ser emitidos para a atmosfera determinados
componentes, prejudiciais para a saúde das popula-ções e para o Ambiente. Ainda que o
nível de exposição a agentes químicos pelas populações mais próximas das unidades de
eliminação de resíduos tenha geralmente sido muito baixa, possíveis efeitos carcinogénicos
e crónicos são motivo de preocupação para as entidades competentes. Desta forma, não
existem factos comprovativos da absoluta segurança do processo.
Nos últimos anos, sempre que um governo demonstra a sua intenção de construir uma
unidade de tratamento de resíduos sólidos ou de introduzir o processo de Co-Incineração
numa cimenteira, as reacções das populações não são geralmente favoráveis ao programa
14. em questão. É a velha máxima "Eliminar o lixo muito bem, mas não no meu quintal".
Embora muitas vezes as pessoas compreendam as necessidades ambientais globais, não
interiorizam as medidas locais a aplicar.
Em suma, o processo de Co-Incineração em cimenteiras produz impac-tos positivos para o
Ambiente, eliminando de forma correcta os resíduos peri-gosos. Evita o consumo de
combustíveis fósseis, com a poupança de recursos naturais não renováveis.
Quanto a mim não existe alternativa á co- incineração, para os produtos que não sejam
recicláveis. Neste caso como em outros casos polémicos tenta-se sobrepor certos
interesses ao parecer de base científica e tecnológica.
Segundo um artigo publicado no Diário de Notícias em Julho de 2002 os membros da
Comissão Científica Independente foram claros: em nenhum país nem mesmo no mais
desenvolvido, foi possível até hoje substituir completamente os métodos de fim de linha,
como é o caso da incineração. Ou seja reafirmaram os cientistas que para os RIP(resíduos
industriais tóxicos e perigosos) é necessário ter estratégias de primeira linha (3 Rs: Reduzir,
Reutilizar e Reciclar), mas também de segunda linha (como os aterros, os tratamentos
bioquímicos ou a destruição térmica, conforme os casos). Travando a incineração volta-se,
portanto á estaca zero. Quanto aos resíduos ,vão continuar a amontoar-se sem tratamento,
contaminando o ambiente e á mercê de eventuais queimadas selvagens, cujas emissões,
essas sim são perigosas para o ambiente e para a saúde dos cidadãos.
Leis e Modelos Científicos
Após o final da II Grande Guerra Mundial, até ao fim dos anos de1990 viveu-se o período
histórico da guerra fria. Os EUA e a URSS repartiam entre si a influência no mundo pelas
respectivas esferas de poder. O poder nuclear de ambas as partes e o receio mútuo gerou
um equilíbrio que evitou outra grande guerra. Cada um dos blocos propunha formas de
organização e funcionamento da economia e da sociedade diferentes; os EUA propunham
o modelo capitalista; a URSS propunha o modelo socialista.com o desmembramento da
URSS os países socialistas iniciaram processos de transição para o capitalismo.
A queda do muro de Berlim em 1989 acelerou o processo de globaliza-ção e as empresas
das economias socialistas não estavam preparadas para enfrentar as economias capitalistas
que adoptam as tecnologias mais rapida-mente, para serem competitivas e terem cota de
mercado.com o colapso das economias socialistas foi a própria população que exigiu a
transição para o capitalismo.
Uma economia de mercado dita economia capitalista, é um conjunto de mercados livres,
nestas economias a articulação existente entre os planos dos diversos agentes económicos
é nula.
Uma economia de direcção central dita economia socialista a articula-ção existente entre
os planos dos diversos agentes económicos é total, é feita pela autoridade central, que
ordena o, que se produz, como, e quanto.
Alguns países praticam uma economia mista próxima da economia de mercado.
15. A Clonagem
Com o avanço da tecnologia chegamos ao momento em que é possível clonar.
Clonagem é a reprodução assexuada de um indivíduo. Das manobras de clonagem resulta
um organismo que se intitula clone. Este clone tem composição genética igual á do
organismo que lhe deu origem, recentemente foi possível a clonagem de mamíferos.
A clonagem pode ser feita de diversa formas mas a mais usual é a da transferência nuclear,
neste método isola-se um ovócito, retira-se lhe o núcleo por aspiração com uma pipeta de
ponta microscopia e introduz-se o núcleo de uma célula, da pele ou outro órgão, retirada
do indivíduo que se pretende clo-na, colocando este produto celular no útero de uma
fêmea da mesma espécie, e se as condições forem favoráveis, continua a evolução
passando de embrião e feto até ao nascimento de um indivíduo.
A clonagem reprodutiva, tem por objectivo final o nascimento do clone.
Na clonagem dita terapêutica pelo contrário o objectivo não é implantar o clone no útero,
mas sim aproveitá-lo, numa fase ainda inicial do seu desenvolvimento, para lhe retirar as
células internas, que serão cultivadas artificialmente, estas células chamam-se estaminais
embrionárias, a ideia é usá-las para substituir, num organismo, as células de órgãos. Esta
técnica viria a substituir os transplantes.
A clonagem reprodutiva é proibida em muitos países, por ser considera-da lesiva da noção
ética de respeito pela dignidade pessoal.
Na perspectiva dos direitos do homem e da liberdade de investigação, uma eventual
clonagem humana representaria uma violação dos dois princípios fundamentais sobre os
quais se baseiam todos os direitos do homem: o princípio da paridade entre os seres
humanos e o princípio da não discriminação.
A evolução tecnológica e o Universo.
Portugal com os descobrimentos marítimos teve um papel muito impor-tante no
conhecimento do mundo e dependeu em muito do conhecimento que já existia sobre os
astros e também das tecnologias desse tempo, instrumentos como o astolábio, técncas de
navegação e construção naval.
Da mesma forma na segunda metade do século XX a exploração espa-cial teve motivações
diversas, desde a necessidade de procurar respostas ás questões científicas á
demonstração de supremacia militar.
Na busca pelo conhecimento do universo, muitos foram os cientistas que para ele
contribuíram podemos referir a titulo de exemplo Edwuin Hubble (1889-1953) que
descobriu que o universo se encontra em expansão e que a nébula de galáxias distantes era
composta por inúmeras estrelas, que pare-cendo tão fracas deveriam estar imensamente
longe, contribuindo para se compreender melhor a imensidão do universo.
O trabalho dos cientistas depende sempre das condições sociais e dos meios tecnológicos
disponíveis.
16. O planeta terra
A terra situa-se num sistemas planetário, o sistema solar, este encontra-se no braço de
uma galáxia espiral a via láctea que por sua vez pertence a outras galáxias que se
encontram no universo.
Planeta - astro de forma aproximadamente esférica que gira em torno de uma estrela
numa órbita desimpedida.
Sistema planetário – sistema constituído por planetas e outros corpos celestes em órbita
em torno de uma estrela (no caso do sistema solar em torno do sol).
Para o conhecimento do universo foram muito importantes os seguintes instrumentos: o
telescópio, que permitiu observar além do alcance da vista humana, o radiotelescópio que
permitiu aprofundar os conhecimentos do uni-verso através da captação de radiação para
além da luz visível.
Na exploração do espaço teve grande relevo a tecnologia dos foguetões, que se basearam
nos foguetes da 2ª guerra mundial, as sondas enviadas para o espaço, o vaivém, a estação
espacial, os satélites artificiais com impacto na navegação (GPS) e na previsão
meteorológica entre outros. O telescópio espacial Hubble constitui um grande avanço para
a tecnologia disponível para o estudo do universo.
A exploração do espaço trouxe benefícios para o homem, no entanto também trouxe
alguns riscos, para o homem e o ambiente desde a poluição causada pelos gases libertados
pelos foguetões aos objectos que constituem lixo espacial, que pode cair na Terra.
Conclusão
Ao realizar este trabalho debrucei-me sobre os temas que tinham sido trabalhados nas
aulas e tentei absorver mais um pouco de conhecimento, sobre a complexidade de todos
estes variados temas.
Espero que ao lerem este trabalho, tenham uma radiografia (parcial) dos temas do núcleo
gerador, saberes fundamentais,
Netgrafia
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/MTSS/DGSS/pt/SER_accao+social.htm
17. http://pt.wikipedia.org/wiki/DNA
http://www.sorocaba.unesp.br/professor/waldemar/Metodologia
%20Cientifica/metodo_cientifico.pdf
http://www.scribd.com/doc/7299971/Pesquisa-e-Metodo
http://www.esb.ucp.pt/twt/pepino/MyFiles/MyAutoSiteFiles/TrabalhoExperimental31378
8688/samorais/Metodo_Cientifico.JPG
http://images.google.pt/imgres?
imgurl=http://www.esb.ucp.pt/twt/pepino/MyFiles/MyAutoSiteFiles/TrabalhoExperimenta
l313788688/samorais/Metodo_Cientifico.JPG&imgrefurl=http://www.esb.ucp.pt/twt4/mot
or/display_texto.asp%3Fpagina%3DTrabalhoExperimental313788688%26bd
%3Dpepino&usg=__hycredVtpmjEpUTL-ZyUmzsA5n8=&h=835&w=1321&sz=276&hl=pt-
PT&start=6&itbs=1&tbnid=cNBo1cifGZnIAM:&tbnh=95&tbnw=150&prev=/images%3Fq
%3Dmetodos%2Bcientificos%26gbv%3D2%26hl%3D
Publicada por stc5 Águias em Quarta-feira, Maio 26, 2010
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