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DUTO
Um tubo, cano ou conduta é um cilindro oco
comprido geralmente fabricado em cerâmico, metal
ou plástico, pode variar de diâmetro, espessura de
parede, e comprimento. Tubos são geralmente
utilizados em:
•Transporte de líquidos e/ou gases
•Construção civil
•Revestimento de poços de petróleo
•Partes de máquinas e equipamentos mecânicos
•Tubo que conduz líquidos (canos), fios (condutas)
ou ar; no caso dos sistemas de condicionamento de
ar.
Duto de Etanol
Exercicio: Duto de ventilação
               •   No esquema da Figura, um prédio de
                   altura z = 20 m tem um duto circular
                   vertical em alvenaria de tijolo de
                   diâmetro D = 2 m do teto do
                   pavimento térreo até a cobertura.
                   Supõe-se que as fontes de calor
                   internas do prédio mantém o ar
                   nesse duto a uma temperatura t2 =
                   30ºC. Estimar a vazão de ventilação
                   no pavimento térreo considerando a
                   temperatura do ar da atmosfera t1 =
                   20ºC. Considerar um coeficiente de
                   fricção total para acessórios (entrada
                   e saída) k = 1.
                   A solução desse problema é
                   aproximada, uma vez que se
                   considera a temperatura do ar ao
                   longo do duto constante e igual a t2.
A pressão p1 pode ser obtida a partir da soma da pressão no
topo (patm) mais a pressão da coluna de altura z:
Onde ρ1 é a massa específica do ar na temperatura
considerada da atmosfera t1 (20ºC).




               P1 = PATM + Ρ1 G Z.
RESOLUÇÃO
A pressão p1 pode ser obtida a partir da soma da pressão no topo (patm) mais
a pressão da coluna de altura z: Onde ρ1 é a massa específica do ar na
temperatura considerada da atmosfera t1 (20ºC).

                        p1 = patm + ρ1 g z
Supondo a massa específica constante ao longo do duto, aplica-se a
equação de Bernoulli entre os extremos (notar que as velocidades são iguais
e é usada a extremidade inferior como referência de altura):
    ρ2 g 0 + p1 + (1/2) ρ2 c2     =   ρ2 g z + patm + (1/2) ρ2 c2 + Δp

                  Portanto, p1 = ρ2 g z + patm + Δp

Usando o valor de p1 da igualdade anterior,

                    patm + ρ1 g z = ρ2 g z + patm + Δp

                           Δp = g z (ρ1 − ρ2)
Essa igualdade permite calcular Δp pois se dispõe de todos os parâmetros
g = 9,81 m/s2 (padrão);
z = 20 m (dado da questão)
ρ1 = 1,205 kg/m3 (massa específica do ar a 20ºC conforme
Propriedades do ar seco sob pressão normal)
ρ2 = 1,165 kg/m3 (massa específica do ar a 30ºC segundo mesma tabela).

                 Δp = 9,81 20 (1,205 − 1,165) = 7,848 Pa.

Precisa-se, entretanto, da velocidade para calcular a vazão no duto. Segundo fórmula
de Darcy-Weisbach,

                 Δpduto = 4 Cf (L / D) (c2 ρ2 / 2)

Observar que o valor da velocidade c não pode ser obtido diretamente porque Cf
depende do número de Reynolds que, por sua vez, depende da velocidade. Deve-se
então, fazer uma estimativa para Cf
Para alvenaria de tijolo, segundo Tabela de rugosidades, a rugosidade absoluta média
é 5 mm. E a rugosidade relativa é dada por:

                   ε = 5 / D = 5 10-3 / 2 = 0,0025
Observando o diagrama de Moody, pode-se concluir que uma boa estimativa
(parte horizontal da curva correspondente a esse valor de rugosidade relativa) é
4 Cf ≈ 0,025
Para os acessórios (entrada e saída do duto neste caso), segundo o tópico
Perdas de pressão em acessórios:        Δpacess = k (1/2) ρ2 c2

Então, o valor da perda de pressão anterior (Δp) deve ser igual à soma de ambas:

                         Δp = Δpduto + Δpacess

Assim,      Δp = 4 Cf (L / D) (c2 ρ2 / 2) + k (1/2) ρ2 c2
             Δp = [ 4 Cf (L / D) + k ] (c2 ρ2 / 2)
Passa-se agora aos cálculos: 7,848 = [ 0,025 (20 / 2) + 1 ] c2 1,165 / 2
Resolvendo: c ≈ 3,28 m/s

A vazão de ar correspondente é: Q = S c
                                 Q = (π 22 / 4) 3,28
                                   Q ≈ 10,3 m3/s
A 30ºC conforme tabela anterior (
Propriedades do ar seco sob pressão normal), a viscosidade cinemática do
ar é ν ≈ 16,04 10−6 m2/s. Calcula-se então o número de Reynolds:

                      Re = c D / ν
                      Re = 3,28 2 / 16,04 10−6
                      Re ≈ 4,1 105

Verifica-se o valor de Cf com a fórmula de Haaland vista em página anterior:

  1 / √ Cf = −3,6 log [ 6,9 / Re + (ε / 3,71)1,11]
  1 / √ Cf = −3,6 log [6,9/(4,1 105)+(0,0025/3,71)1,11]

Resolvendo a equação chega-se a:       4 Cf ≈ 0,025242

É um valor bastante próximo do estimado (0,025). Se a diferença for
significativa, novas estimativas e cálculos de velocidade devem ser feitos
até obter valores próximos.
Informática Educativa II :: Objeto de Aprendizagem
        Título do projeto: Cilindro Duto
     Nome do aluno: Sandra Helena Siqueira
                        REFERÊNCIAS
 - Tubo – Wikipédia, a enciclopédia livre : Disponivel em
                  pt.wikipedia.org/wiki/Duto
    - GRUPO REDONDAMENTE CERTO : Mergulhando nas
           Formas do Mundo - Disponível em:
 http://ntem.lanteuff.org/mod/resource/view.php?id=1918.
               Acesso em 2 maio 2012, 21:55

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Duto: tubo para transporte de líquidos e gases

  • 1. DUTO Um tubo, cano ou conduta é um cilindro oco comprido geralmente fabricado em cerâmico, metal ou plástico, pode variar de diâmetro, espessura de parede, e comprimento. Tubos são geralmente utilizados em: •Transporte de líquidos e/ou gases •Construção civil •Revestimento de poços de petróleo •Partes de máquinas e equipamentos mecânicos •Tubo que conduz líquidos (canos), fios (condutas) ou ar; no caso dos sistemas de condicionamento de ar.
  • 3. Exercicio: Duto de ventilação • No esquema da Figura, um prédio de altura z = 20 m tem um duto circular vertical em alvenaria de tijolo de diâmetro D = 2 m do teto do pavimento térreo até a cobertura. Supõe-se que as fontes de calor internas do prédio mantém o ar nesse duto a uma temperatura t2 = 30ºC. Estimar a vazão de ventilação no pavimento térreo considerando a temperatura do ar da atmosfera t1 = 20ºC. Considerar um coeficiente de fricção total para acessórios (entrada e saída) k = 1. A solução desse problema é aproximada, uma vez que se considera a temperatura do ar ao longo do duto constante e igual a t2.
  • 4. A pressão p1 pode ser obtida a partir da soma da pressão no topo (patm) mais a pressão da coluna de altura z: Onde ρ1 é a massa específica do ar na temperatura considerada da atmosfera t1 (20ºC). P1 = PATM + Ρ1 G Z.
  • 5. RESOLUÇÃO A pressão p1 pode ser obtida a partir da soma da pressão no topo (patm) mais a pressão da coluna de altura z: Onde ρ1 é a massa específica do ar na temperatura considerada da atmosfera t1 (20ºC). p1 = patm + ρ1 g z Supondo a massa específica constante ao longo do duto, aplica-se a equação de Bernoulli entre os extremos (notar que as velocidades são iguais e é usada a extremidade inferior como referência de altura): ρ2 g 0 + p1 + (1/2) ρ2 c2 = ρ2 g z + patm + (1/2) ρ2 c2 + Δp Portanto, p1 = ρ2 g z + patm + Δp Usando o valor de p1 da igualdade anterior, patm + ρ1 g z = ρ2 g z + patm + Δp Δp = g z (ρ1 − ρ2)
  • 6. Essa igualdade permite calcular Δp pois se dispõe de todos os parâmetros g = 9,81 m/s2 (padrão); z = 20 m (dado da questão) ρ1 = 1,205 kg/m3 (massa específica do ar a 20ºC conforme Propriedades do ar seco sob pressão normal) ρ2 = 1,165 kg/m3 (massa específica do ar a 30ºC segundo mesma tabela). Δp = 9,81 20 (1,205 − 1,165) = 7,848 Pa. Precisa-se, entretanto, da velocidade para calcular a vazão no duto. Segundo fórmula de Darcy-Weisbach, Δpduto = 4 Cf (L / D) (c2 ρ2 / 2) Observar que o valor da velocidade c não pode ser obtido diretamente porque Cf depende do número de Reynolds que, por sua vez, depende da velocidade. Deve-se então, fazer uma estimativa para Cf Para alvenaria de tijolo, segundo Tabela de rugosidades, a rugosidade absoluta média é 5 mm. E a rugosidade relativa é dada por: ε = 5 / D = 5 10-3 / 2 = 0,0025
  • 7. Observando o diagrama de Moody, pode-se concluir que uma boa estimativa (parte horizontal da curva correspondente a esse valor de rugosidade relativa) é 4 Cf ≈ 0,025 Para os acessórios (entrada e saída do duto neste caso), segundo o tópico Perdas de pressão em acessórios: Δpacess = k (1/2) ρ2 c2 Então, o valor da perda de pressão anterior (Δp) deve ser igual à soma de ambas: Δp = Δpduto + Δpacess Assim, Δp = 4 Cf (L / D) (c2 ρ2 / 2) + k (1/2) ρ2 c2 Δp = [ 4 Cf (L / D) + k ] (c2 ρ2 / 2) Passa-se agora aos cálculos: 7,848 = [ 0,025 (20 / 2) + 1 ] c2 1,165 / 2 Resolvendo: c ≈ 3,28 m/s A vazão de ar correspondente é: Q = S c Q = (π 22 / 4) 3,28 Q ≈ 10,3 m3/s
  • 8. A 30ºC conforme tabela anterior ( Propriedades do ar seco sob pressão normal), a viscosidade cinemática do ar é ν ≈ 16,04 10−6 m2/s. Calcula-se então o número de Reynolds: Re = c D / ν Re = 3,28 2 / 16,04 10−6 Re ≈ 4,1 105 Verifica-se o valor de Cf com a fórmula de Haaland vista em página anterior: 1 / √ Cf = −3,6 log [ 6,9 / Re + (ε / 3,71)1,11] 1 / √ Cf = −3,6 log [6,9/(4,1 105)+(0,0025/3,71)1,11] Resolvendo a equação chega-se a: 4 Cf ≈ 0,025242 É um valor bastante próximo do estimado (0,025). Se a diferença for significativa, novas estimativas e cálculos de velocidade devem ser feitos até obter valores próximos.
  • 9. Informática Educativa II :: Objeto de Aprendizagem Título do projeto: Cilindro Duto Nome do aluno: Sandra Helena Siqueira REFERÊNCIAS - Tubo – Wikipédia, a enciclopédia livre : Disponivel em pt.wikipedia.org/wiki/Duto - GRUPO REDONDAMENTE CERTO : Mergulhando nas Formas do Mundo - Disponível em: http://ntem.lanteuff.org/mod/resource/view.php?id=1918. Acesso em 2 maio 2012, 21:55