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Acessibilidade Digital para Tecnologias Educacionais focadas em Autistas
1. Acessibilidade Digital para
Tecnologias Educacionais focadas
em Autistas
MSc. TALITA PAGANI
CONTATO@TALITAPAGANI.COM
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - CCET
PPGCC – Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Computação
São Carlos – SP – Brasil
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2. Apresentação
▪ Pesquisadora na área de Interação Homem-Máquina
▪ Linha de pesquisa: Acessibilidade Web, Tecnologia Educacional,
Neurodiversidade e Deficiências Cognitivas, Neuronais e de Aprendizagem
▪ Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São
Carlos (Brasil)
▪ Membro do Grupo de Especialistas em Acessibilidade Web do W3C
Brasil desde 2013
▪ http://www.w3c.br/GT/GrupoAcessibilidade
▪ Experiência em coordenação de projetos de tecnologia educacional
▪ Colaboradora do projeto “Edulinca – Programa de Educação em
Linguagem e Comunicação Alternativa” da fonoaudióloga Dra. Grace
Ferreira-Donati
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3. 2 milhões* de pessoas com PEA no Brasil
*números estimado, fonte: Oliveira (2015)
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Autismo
4. PEA e soluções computacionais
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Tecnologia como suporte para
pessoas com PEA e seus pais,
educadores e terapeutas
Úteis para:
a) Desenvolver habilidades
sociais e de comunicação
b) Organizar rotina
c) Auxiliar na alfabetização
d) Comunicar com família e
amigos Carly Fleischmann
http://bit.ly/2bvmClz
5. PEA e soluções computacionais
Outros benefícios do uso de computadores para pessoas
com autismo (Goldsmith e LeBlanc, 2004):
▪ Aumenta a motivação;
▪ Reduz comportamentos impróprios;
▪ Aumenta a atenção;
▪ Pode permitir maior aprendizado comparado a métodos
tradicionais;
▪ Podem atuar como reforçadores condicionais.
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6. 29/06/2016 ACESSIBILIDADE DIGITAL PARA TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS FOCADAS EM AUTISTAS 6
Pais, educadores e os próprios
autistas têm grande interesse
em utilizar software que auxilie
em habilidades escolares,
especialmente matemática e
leitura (Putnam e Chong, 2008)
7. 29/06/2016 ACESSIBILIDADE DIGITAL PARA TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS FOCADAS EM AUTISTAS 7
Entretanto, interação e
experiência de uso projetadas
inadequadamente podem levar
a estresse, irritação,
desconforto e ansiedade.
8. Problemas
▪ Soluções tecnológicas existem, porém, ainda é desconhecido como elas
se integram à vida de seus usuários (Putnam e Chong, 2008);
▪ Há poucas orientações metodológicas e diretrizes para o
desenvolvimento de tecnologias para pessoas com autismo (Millen,
Edlin-White e Cobb, 2010);
▪ As orientações educacionais para crianças com autismo nem sempre
são relevantes para o uso da tecnologia (Millen, Edlin-White e Cobb,
2010);
▪ Muitas diretrizes são restritas a artigos científicos e podem apresentar
linguagem de difícil compreensão (Britto, 2016).
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9. 29/06/2016 ACESSIBILIDADE DIGITAL PARA TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS FOCADAS EM AUTISTAS 9
? ?
Como desenvolver
aplicações adequadas
a este público?
Como as crianças podem
ser mais autônomas
usando a tecnologia?
Conheço
pouco sobre
Autismo
Será que a
tecnologia está
ajudando ou
criando
barreiras?
Gap
Semântico
Programador Educador
Desafio também para conscientizar
profissionais de diferentes áreas
10. Solução
GAIA Guia de Acessibilidade de Interfaces
com foco em aspectos do Autismo
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11. Metodologia de
desenvolvimento do GAIA
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Triagem de contribuições
relevantes da literatura e do
mercado
Normalização e formalização
das contribuições em um
conjunto de 28 recomendações
x ✓
Produção e divulgação de uma guia sobre
desenvolvimento de interfaces acessíveis a
pessoas com PEA
Organização através de
diagrama de afinidades
12. Metodologia de
desenvolvimento do GAIA
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Etapa 1 – Pesquisa
exploratória
4 Padrões internacionais
3 software para pessoas com
TEA
10 artigos
Etapa 2 – Extração
107 recomendações
potenciais
10 categorias
1 2 3
Etapa 3 – Consolidação
28 recomendações únicas
Redação detalhada de cada
recomendação
13. Estrutura do GAIA
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28 recomendações em 10 categorias
Cartilha e sítio para divulgação
Figura 1. Categorias do GAIA.
14. Metodologia de
desenvolvimento do GAIA
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Primeira versão
do GAIA
Survey com
profissionais de TI
Entrevistas com
familiares de
crianças com PEA
Construção do
sítio e revisão
das
recomendações
15. Entrevistas com familiares de pessoas com
PEA
Entender como soluções computacionais são
utilizadas pela pessoa com PEA
Imersão no contexto dos usuários
Descobertas:
◦ Tecnologia é bem aceita por crianças com PEA;
◦ Atividades principais são jogos e vídeos;
◦ Barreiras: propagandas, linguagem conotativa e cores
escuras.
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16. Survey com profissionais de TI
84% não consideram ou consideram parcialmente pessoas com
deficiências cognitivas, neuronais ou de aprendizagem em seus
projetos
54% dizem que empresa em que atuam não considera que estes
usuários seriam parte do público-alvo dos projetos
54% compreendem com facilidade ou muita facilidade conteúdo de
acessibilidade em artigos técnicos (ex.: postagens de blogs)
37% compreendem com facilidade ou muita facilidade artigos
científicos
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19. Recomendação 1.4: Compatibilidade com o mundo
real
Vocabulário Visual e Textual
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20. Recomendação 2.4: Modo de leitura
Customização
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21. Reforçar informações com múltiplas representações
Representações redundantes e Multimídia
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22. Recomendação 7.3: Restrições de interação
Affordance
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23. Recomendação 8.1: Navegação simplificada e
indicadores de navegação
Navegabilidade
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25. 29/06/2016 ACESSIBILIDADE DIGITAL PARA TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS FOCADAS EM AUTISTAS 25
Interface
simples e com
poucos
elementos
Distinguir elementos com
espaços em branco.
Prover instruções e
orientações claras
Elementos
similares com
ações similares
Botões
maiores (área
de clique)
Contraste entre plano
de fundo e primeiro
plano para distinguir
elementos
Affordance e
compatibilidade
com mundo real
Representação redundanteNavegação
consistente
26. O Dado do Guga http://odadodoguga.com
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27. Sítio do
GAIA
Facilitar o acesso e
divulgação
Layout simples e objetivo
talitapagani.com/gaia
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ACESSIBILIDADE DIGITAL PARA TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
FOCADAS EM AUTISTAS
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28. Publicações
Artigos Completos
BRITTO, T. C. P.; PIZZOLATO, E. B. GAIA: uma proposta de um guia de recomendações
de acessibilidade de interfaces Web com foco em aspectos do Autismo. In: XXVII
Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 2016, Uberlândia. Anais. Porto
Alegre: SBC, 2016.
BRITTO, T. C. P.; PIZZOLATO, E. B. Towards Web Accessibility Guidelines of
Interaction and Interface Design for People with Autism Spectrum Disorder. In:
Ninth International Conference on Advances in Computer-Human Interactions, 2016,
Venice, Italy. Proceedings. New York: IARIA, 2016. v.1. p.138 - 144
Resumos Expandidos
BRITTO, T. C. P.; PIZZOLATO, E. B. Proposta de Guidelines de Interfaces com Foco em
Aspectos do Autismo. In: XIII Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em
Sistemas Computacionais, 2014, Foz do Iguaçu. Companion Proceedings - Master
and Doctoral Consortium of . IHC'14, Brazilian Symposium on Human Factors in
Computing Systems. Foz do Iguaçu: SBC, 2014. p.37 - 40
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29. Publicações
Premiações
Finalista do Prêmio Nacional de Acessibilidade Web (Todos@Web) na Categoria
“Projetos Web - Sociedade”
(http://premio.ceweb.br/)
Palestras em Eventos Técnicos
Guidelines Open-souce de interfaces para a inclusão sociodigital de autistas
Fórum Internacional de Software Livre (FISL) - 2014
Projeto GAIA: Guia de Acessibilidade de Interfaces Web focado em Aspectos do
Autismo
Women Techmakers Tatuí - 2015
GAIA: Guia de Acessibilidade de Interfaces Web focado em aspectos do Autismo
Campus Party Brasil - 2016
Projetando sites adequados a pessoas com Autismo
UXConf BR - 2016
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30. Referências
BRITTO, T. C. P. GAIA: UMA PROPOSTA DE GUIA DE RECOMENDAÇÕES DE ACESSIBILIDADE WEB COM FOCO EM ASPECTOS DO
AUTISMO. Dissertação – Mestrado. Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação – Universidade Federal de São Carlos.
DAREJEH, A.; SINGH, D. A REVIEW ON USER INTERFACE DESIGN PRINCIPLES TO INCREASE SOFTWARE USABILITY FOR USERS WITH
LESS COMPUTER LITERACY. Journal Of Computer Science, [s.l.], v. 9, n. 11, p.1443-1450, 1 nov. 2013. Science Publications.
http://dx.doi.org/10.3844/jcssp.2013.1443.1450.
FRIEDMAN, M. G.; BRYEN, D. N. Web accessibility design recommendations for people with cognitive disabilities. Technology And
Disability, [s. L.], v. 19, n. 4, p.205-2012, jan. 2007.
Tina R Goldsmith and Linda a Leblanc. 2004. Use of Technology in Interventions for Children with Autism. Journal of Early and
Intensive Behavior Intervention 1, 2: 166–178. https://doi.org/10.2989/1814232X.2011.572353
MILLEN, L.; EDLIN-WHITE, R.; COBB, S. The development of educational collaborative virtual environments for children with
autism. Proceedings of 5th Cambridge Workshop on Universal Access and Assistive Technology (CWUAAT 2010). Anais...
Cambridge, UK: University of Cambridge, 2010. Disponível em: <http://geniiz.com/wp-content/uploads/2012/01/11.pdf>.
MOORE, M.; CALVERT, S. Brief Report: Vocabulary Acquisition for Children with Autism: Teacher or Computer Instruction. Journal
of Autism and Developmental Disorders, v. 30, n. 4, p. 359–362, 2000.
OLIVEIRA, C. Um retrato do autismo no Brasil. 2015. Disponível em: <http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-
autismo-no-brasil>. Acesso em: 27 jul. 2016.
PUTNAM, C.; CHONG, L. Software and technologies designed for people with autism. In: 10TH INTERNATIONAL ACM SIGACCESS
CONFERENCE ON COMPUTERS AND ACCESSIBILITY - ASSETS '08, 2008, New York, NY, USA. Proceedings... . New York, NY, USA:
ACM, 2008. p. 3 - 10.
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