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Edgar Morin
INTERDISCIPLINARIDADE ?
Plano de exposição

    Tópico abordado                Expositor(es)            Ordem
         Biografia                     Alana                Slide 5
      Principais obras             Rebeca, Thiago         Slides 7-11
  Principais pensamentos        Alana, Amanda, Bruna,     Slides 13-20
                              Leonardo, Marcos, Marlon,
                                Masai, Rebeca, Thiago
Os sete saberes necessários     Alana, Amanda, Bruna,     Slide 22-28
                              Leonardo, Marcos, Marlon,
                                        Masai
      A voz de Morin                   Thiago               Slide 29
      Recapitulação                    Masai                Slide 30
biografia
ALANA VALENÇA
A vida de Morin                           5


   Nascimento: 8 de julho de 1921, Paris
   Formado em Direito, História e Geografia na Sorbonne
   Filiação com o Partido Comunista – 1941
   Refugiado em Nanterre – II Guerra Mundial – apelido Morin
   Oposição ao stalinismo – afastamento do Partido Comunista
   1965 – repreensão científica
   Um dos mais importantes pensadores vivos
6




pensamentos no papel
REBECA E THIAGO
O Método                                            7


   6 volumes
•   1977: La Nature de la nature (A Natureza da Natureza)
•   1980: La vie de la vie (A vida da Vida)
•   1986: La Connaissance de la connaissance (O conhecimento do
    conhecimento)
•   1991: Les Idées. Leur habitat, leur vie, leur moeurs, leur organisation (As
    ideias: habitat, vida, costumes, organização)
•   2001: L‟Humanité de l‟humanité: L‟indentité humaine (A humanidade da
    humanidade: a identidade humana)
•   2004: L‟Éthique complexe (A ética)
Ciência com consciência                                               8


   Publicado em 1982
   É, pois, necessário que toda a ciência se interrogue sobre as suas estruturas
    ideológicas e o seu enraizamento sociocultural. Aqui, damo-nos conta de que
    nos falta uma ciência capital, a ciência das coisas do espírito ou noologia,
    capaz de conceber como e em que condições culturais as idéias se agrupam,
    se encadeiam, se ajustam umas às outras, constituem sistemas que se auto-
    regulam, se autodefendem, se automultiplicam, se autoprogramam. Falta-
    nos uma sociologia do conhecimento científico que seja não só poderosa
    mas também mais complexa que a ciência que examina. (p. 21)
Ciência com consciência                                                  9


   O primeiro mal-entendido consiste em conceber a complexidade como
    receita, como resposta, em vez de a considerar como desafio e como
    incitamento para pensar; acredita-se ... que a complexidade deve ser um
    substituto eficaz da simplificação, ... que vai permitir programar e esclarecer.
    Ou ... concebe-se a complexidade como inimiga da ordem e da clareza. (p.
    137)
   O segundo mal-entendido consiste em confundir a complexidade e a
    completidão. ... O problema da complexidade não é o de estar completo,
    mas sim do incompleto do conhecimento. ... o pensamento complexo tenta
    ter em linha de conta aquilo de que se desembaraçam, excluindo-o, os tipos
    mutiladores de pensamento a que chamo simplificadores e, portanto, ela
    luta não contra o incompleto mas sim contra a mutilação. (p. 138)
Introdução ao pensamento complexo                                                    10


   Publicado em 1990
   Questionamentos dos paradigmas reducionistas da ciência clássica
   Reflexões sobre diversas áreas do conhecimento (Biologia, Física
    Clássica, Física
    Quântica, Psicologia, Linguística, Literatura, Sociologia, Metafísica, Informá
    tica) – processo dialógico transdisciplinar
   Abordagem inclusiva, pluralizante e não-reducionista sobre a organização
    do conhecimento
Os sete saberes necessários à educação                                                      11
               do futuro
   Publicado em 2000
   A pedido da UNESCO em 1999
   Conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação
    no século XXI
   Temas fundamentais para a educação contemporânea
   Os sete eixos:
•   as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;
•   os princípios do conhecimento pertinente;
•   ensinar a condição humana;
•   ensinar a identidade terrena;
•   enfrentar as incertezas;
•   ensinar a compreensão;
•   a ética do gênero humano
pensar complexo: pensar morin
ALANA, AMANDA, BRUNA, LEONARDO, MARCOS, MARLON, MASAI, REBECA , THIAGO
Reorganizações genéticas                                                   13


    Articulação entre a sua vida e as ideias que professou
    Sintetiza suas reorganizações em três:
 •   1941 - ideias avançam sempre no antagonismo – Engels e Marx – homem
     genérico
 •   Aprofundamento nas ideias de Marx – dialética/dialógica
 •   1960 em diante – EUA – Teoria da Informação, Teoria dos
     Sistemas, Cibernética – complexidade
Pensamento complexo                                                                 14


    Complexus – aquilo que é tecido em conjunto
    “É preciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento
     que distingue e une. E preciso substituir um pensamento disjuntivo e redutor
     por um pensamento complexo, no sentido originário do termo „complexus‟: o
     que é tecido junto”. (Morin, p.18, 2004)
    Revolução Iluminista – pensamentos e ideias conduzidas pela razão
    Demens – descomedidos, loucos, descontrolados
    Sujeito humano = sapientalidade + dementalidade = Homo sapiens demens
Operadores da complexidade                                              15


    O operador dialógico
 •   Dialogia: junção do que aparente aparentemente está desconectado
    O operador recursivo (da recursividade)
 •   Causa e efeito
    O operador do holograma (hologramático)
 •   Impossibilidade de desassociar a parte do todo;
Totalidade                                         16


    Nuca será a soma das partes
    Sempre aberta
    Totalidade como mais ou menos que as partes
Homo complexus                                    17


    Homem – inscrito numa ordem biológica
    Produtores de cultura
    Ser humano = 100% natureza e 100% cultura
    O conhecimento não está limitado à ciência
    Rompimento da entre as ciências e as artes
Razão, racionalismo e racionalização                               18


    Razão – mecanismo mental traduzido em um conjunto de regras
    Racionalismo – adequação entre meios e fins
    Racionalização – fechamento da razão dentro da sua esfera
Tetragrama organizacional                                          19
                                                     Desor-
                                                      dem


    Ordem: regularidade
    Desordem: desavenças, emergências
    Interações: elementos que             ordem
                                                   Sistema     Intergra
                                                                 -ção
     interatuam, que não estava previsto             vivo
    Reorganização: para onde o sistema
     caminha
    Não há pensamento inferior a outro
                                                    reorgani
    Reforma dos educadores – reforma                -zação
     do pensamento – reaprender a
     pensar e ligar o separado
Transdisciplinaridade                                                                20


    Além da colaboração entre as disciplinas
    Modo de pensar organizador – atravessar as disciplinas – unidade
    Interdisciplinaridade – disciplinas separas discutindo sobre o seu território
    Transdisciplinaridade/transversalidade – mais profundamente integradora
    Rompimento das disciplinas
    Jornadas temáticas – discussões sobre os megapontos (vida, , Terra, cultura
     adolescente, homem, humanidade, cosmos, etc)
sete saberes
ALANA, AMANDA, BRUNA, LEONARDO, MARCOS, MARLON, MASAI
O erro e a ilusão                                                  22


     Integração do erro para que haja um avanço do conhecimento
     Traduções e reconstruções – risco de erro
     Erro de pensar na ideai como realidade
Conhecimento pertinente                                              23


    Rearticulação da ideia de disciplina
    Ideia contrária à fragmentação
    Ex.: ecologia: união entre biologia, antropologia e filosofia
Ensinar a condição humana                                 24


    Reaprendizagem da condição humana – sapiens demens
    Ser humano não é só cultural
    Ser humano é natural, físico, psíquico, imaginário
Ensinar a identidade terrena                            25


    Ensinamento da sustentabilidade da Terra
    Planeta sustentável – viável às futuras gerações
    Planeta insustentável = irritabilidade
Enfrentar as incertezas                                                        26


     Princípio da incerteza (Werner Roisenberg) – elemento atômico = onda e
      partícula
     Ser humano também é onda e partícula
     Partícula –ser individualizado
     Onda – portador de muitas multiplicidades
     Conhecimento científico não é portador absoluto de certezas
Ensinar a compreensão                                                  27


    Compreensão – meio e fim da comunicação humana
    Comunicação humana voltada para a compreensão
    Compreensão em todas as esferas possíveis de comunicação: entre
     pessoas, disciplinas, escolas, instituições, etc
A ética do gênero humano                                                      28


    Ética – não fazer com os outros o que não
     gostaríamos que fizesse conosco
                                                               sociedade
    Antropoética reintroduzido nas escolas
    Antropoética – religar indivíduo, sociedade
     e espécie                                     indivíduo                  espécie



                                                               Antropoética
a voz de morin
EM MINHA OPINIÃO, AS ESCOLAS
MAIS RECUADAS NO TEMPO SÃO AS
MENOS        MARCADAS      PELA
FRAGMENTAÇÃO DISCIPLINAR E
PELA       SEPARAÇÃO        DAS
DISCIPLINAS,      ENTÃO,    POR
EXEMPLO, EM OUTROS PAÍSES NOS
QUAIS      O       ENSINO     É
APARENTEMENTE MAIS AVANÇADO,
HÁ     UMA       REFORMA     DE
PENSAMENTO, UMA REFORMA DE
ESCOLARIDADE       MUITO   MAIS
NECESSÁRIA. MAS NÃO, EU POSSO
MEDIR O GRAU DE ATRASO DAS
ESCOLAS       BRASILEIRAS    EM
RELAÇÃO AS ESCOLAS FRANCESAS.
CONHEÇO,      SOBRETUDO,    UMA
ENORME VONTADE DE UM NÚMERO
GRANDE       DE      EDUCADORES
BRASILEIROS, MUITO MAIOR DO
QUE EDUCADORES NA FRANÇA.
Recapitulação                                 30


    Complexidade
    Traços de Marx em suas obras
    Aversão à simplicidade e fragmentação
    Transdisciplinaridade
    Quebra de verdades e saberes absolutos

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Edgar morin

  • 3. Plano de exposição Tópico abordado Expositor(es) Ordem Biografia Alana Slide 5 Principais obras Rebeca, Thiago Slides 7-11 Principais pensamentos Alana, Amanda, Bruna, Slides 13-20 Leonardo, Marcos, Marlon, Masai, Rebeca, Thiago Os sete saberes necessários Alana, Amanda, Bruna, Slide 22-28 Leonardo, Marcos, Marlon, Masai A voz de Morin Thiago Slide 29 Recapitulação Masai Slide 30
  • 5. A vida de Morin 5  Nascimento: 8 de julho de 1921, Paris  Formado em Direito, História e Geografia na Sorbonne  Filiação com o Partido Comunista – 1941  Refugiado em Nanterre – II Guerra Mundial – apelido Morin  Oposição ao stalinismo – afastamento do Partido Comunista  1965 – repreensão científica  Um dos mais importantes pensadores vivos
  • 7. O Método 7  6 volumes • 1977: La Nature de la nature (A Natureza da Natureza) • 1980: La vie de la vie (A vida da Vida) • 1986: La Connaissance de la connaissance (O conhecimento do conhecimento) • 1991: Les Idées. Leur habitat, leur vie, leur moeurs, leur organisation (As ideias: habitat, vida, costumes, organização) • 2001: L‟Humanité de l‟humanité: L‟indentité humaine (A humanidade da humanidade: a identidade humana) • 2004: L‟Éthique complexe (A ética)
  • 8. Ciência com consciência 8  Publicado em 1982  É, pois, necessário que toda a ciência se interrogue sobre as suas estruturas ideológicas e o seu enraizamento sociocultural. Aqui, damo-nos conta de que nos falta uma ciência capital, a ciência das coisas do espírito ou noologia, capaz de conceber como e em que condições culturais as idéias se agrupam, se encadeiam, se ajustam umas às outras, constituem sistemas que se auto- regulam, se autodefendem, se automultiplicam, se autoprogramam. Falta- nos uma sociologia do conhecimento científico que seja não só poderosa mas também mais complexa que a ciência que examina. (p. 21)
  • 9. Ciência com consciência 9  O primeiro mal-entendido consiste em conceber a complexidade como receita, como resposta, em vez de a considerar como desafio e como incitamento para pensar; acredita-se ... que a complexidade deve ser um substituto eficaz da simplificação, ... que vai permitir programar e esclarecer. Ou ... concebe-se a complexidade como inimiga da ordem e da clareza. (p. 137)  O segundo mal-entendido consiste em confundir a complexidade e a completidão. ... O problema da complexidade não é o de estar completo, mas sim do incompleto do conhecimento. ... o pensamento complexo tenta ter em linha de conta aquilo de que se desembaraçam, excluindo-o, os tipos mutiladores de pensamento a que chamo simplificadores e, portanto, ela luta não contra o incompleto mas sim contra a mutilação. (p. 138)
  • 10. Introdução ao pensamento complexo 10  Publicado em 1990  Questionamentos dos paradigmas reducionistas da ciência clássica  Reflexões sobre diversas áreas do conhecimento (Biologia, Física Clássica, Física Quântica, Psicologia, Linguística, Literatura, Sociologia, Metafísica, Informá tica) – processo dialógico transdisciplinar  Abordagem inclusiva, pluralizante e não-reducionista sobre a organização do conhecimento
  • 11. Os sete saberes necessários à educação 11 do futuro  Publicado em 2000  A pedido da UNESCO em 1999  Conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação no século XXI  Temas fundamentais para a educação contemporânea  Os sete eixos: • as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; • os princípios do conhecimento pertinente; • ensinar a condição humana; • ensinar a identidade terrena; • enfrentar as incertezas; • ensinar a compreensão; • a ética do gênero humano
  • 12. pensar complexo: pensar morin ALANA, AMANDA, BRUNA, LEONARDO, MARCOS, MARLON, MASAI, REBECA , THIAGO
  • 13. Reorganizações genéticas 13  Articulação entre a sua vida e as ideias que professou  Sintetiza suas reorganizações em três: • 1941 - ideias avançam sempre no antagonismo – Engels e Marx – homem genérico • Aprofundamento nas ideias de Marx – dialética/dialógica • 1960 em diante – EUA – Teoria da Informação, Teoria dos Sistemas, Cibernética – complexidade
  • 14. Pensamento complexo 14  Complexus – aquilo que é tecido em conjunto  “É preciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento que distingue e une. E preciso substituir um pensamento disjuntivo e redutor por um pensamento complexo, no sentido originário do termo „complexus‟: o que é tecido junto”. (Morin, p.18, 2004)  Revolução Iluminista – pensamentos e ideias conduzidas pela razão  Demens – descomedidos, loucos, descontrolados  Sujeito humano = sapientalidade + dementalidade = Homo sapiens demens
  • 15. Operadores da complexidade 15  O operador dialógico • Dialogia: junção do que aparente aparentemente está desconectado  O operador recursivo (da recursividade) • Causa e efeito  O operador do holograma (hologramático) • Impossibilidade de desassociar a parte do todo;
  • 16. Totalidade 16  Nuca será a soma das partes  Sempre aberta  Totalidade como mais ou menos que as partes
  • 17. Homo complexus 17  Homem – inscrito numa ordem biológica  Produtores de cultura  Ser humano = 100% natureza e 100% cultura  O conhecimento não está limitado à ciência  Rompimento da entre as ciências e as artes
  • 18. Razão, racionalismo e racionalização 18  Razão – mecanismo mental traduzido em um conjunto de regras  Racionalismo – adequação entre meios e fins  Racionalização – fechamento da razão dentro da sua esfera
  • 19. Tetragrama organizacional 19 Desor- dem  Ordem: regularidade  Desordem: desavenças, emergências  Interações: elementos que ordem Sistema Intergra -ção interatuam, que não estava previsto vivo  Reorganização: para onde o sistema caminha  Não há pensamento inferior a outro reorgani  Reforma dos educadores – reforma -zação do pensamento – reaprender a pensar e ligar o separado
  • 20. Transdisciplinaridade 20  Além da colaboração entre as disciplinas  Modo de pensar organizador – atravessar as disciplinas – unidade  Interdisciplinaridade – disciplinas separas discutindo sobre o seu território  Transdisciplinaridade/transversalidade – mais profundamente integradora  Rompimento das disciplinas  Jornadas temáticas – discussões sobre os megapontos (vida, , Terra, cultura adolescente, homem, humanidade, cosmos, etc)
  • 21. sete saberes ALANA, AMANDA, BRUNA, LEONARDO, MARCOS, MARLON, MASAI
  • 22. O erro e a ilusão 22  Integração do erro para que haja um avanço do conhecimento  Traduções e reconstruções – risco de erro  Erro de pensar na ideai como realidade
  • 23. Conhecimento pertinente 23  Rearticulação da ideia de disciplina  Ideia contrária à fragmentação  Ex.: ecologia: união entre biologia, antropologia e filosofia
  • 24. Ensinar a condição humana 24  Reaprendizagem da condição humana – sapiens demens  Ser humano não é só cultural  Ser humano é natural, físico, psíquico, imaginário
  • 25. Ensinar a identidade terrena 25  Ensinamento da sustentabilidade da Terra  Planeta sustentável – viável às futuras gerações  Planeta insustentável = irritabilidade
  • 26. Enfrentar as incertezas 26  Princípio da incerteza (Werner Roisenberg) – elemento atômico = onda e partícula  Ser humano também é onda e partícula  Partícula –ser individualizado  Onda – portador de muitas multiplicidades  Conhecimento científico não é portador absoluto de certezas
  • 27. Ensinar a compreensão 27  Compreensão – meio e fim da comunicação humana  Comunicação humana voltada para a compreensão  Compreensão em todas as esferas possíveis de comunicação: entre pessoas, disciplinas, escolas, instituições, etc
  • 28. A ética do gênero humano 28  Ética – não fazer com os outros o que não gostaríamos que fizesse conosco sociedade  Antropoética reintroduzido nas escolas  Antropoética – religar indivíduo, sociedade e espécie indivíduo espécie Antropoética
  • 29. a voz de morin EM MINHA OPINIÃO, AS ESCOLAS MAIS RECUADAS NO TEMPO SÃO AS MENOS MARCADAS PELA FRAGMENTAÇÃO DISCIPLINAR E PELA SEPARAÇÃO DAS DISCIPLINAS, ENTÃO, POR EXEMPLO, EM OUTROS PAÍSES NOS QUAIS O ENSINO É APARENTEMENTE MAIS AVANÇADO, HÁ UMA REFORMA DE PENSAMENTO, UMA REFORMA DE ESCOLARIDADE MUITO MAIS NECESSÁRIA. MAS NÃO, EU POSSO MEDIR O GRAU DE ATRASO DAS ESCOLAS BRASILEIRAS EM RELAÇÃO AS ESCOLAS FRANCESAS. CONHEÇO, SOBRETUDO, UMA ENORME VONTADE DE UM NÚMERO GRANDE DE EDUCADORES BRASILEIROS, MUITO MAIOR DO QUE EDUCADORES NA FRANÇA.
  • 30. Recapitulação 30  Complexidade  Traços de Marx em suas obras  Aversão à simplicidade e fragmentação  Transdisciplinaridade  Quebra de verdades e saberes absolutos