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Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de saúde
Disciplina de Farmacologia
Discentes: Maria Lúcia, Thiara Cerqueira e Lívia Suenny
3° Semestre de Odontologia
• Células eucarióticas sem mobilidade
• Não realizam fotossíntese
• Milhares de espécies
• 50 são patogênicos ao ser humano
• Comensalismo
• Tipos
• Leveduras
• Bolores
• Dimórficos
SISTEMA IMUNE PATOGENICIDADE
DO FUNGO
A patologia das infecções fúngicas baseia-se na inter-relação entre o
sistema imune do hospedeiro e a patogenicidade de determinado
fungo.
Adesão
Superficie
colonizada
Tecidos
profundos
Circulação
sistemica
• Mudança Fenotípica
Candida HifasLevedura
B.dermatitidisConídios Leveduras
maiores
• Principais componentes da parede celular
fúngica:
• Esterol da membrana plasmática:
ERGOSTEROL(alvo de muitas drogas)
• Quitina
• 1,3 β- glicano
• 1,6 β- glicano
Superficiais
Cutâneas
Subcutâneas
Sistêmicas
Oportunistas
Superficiais
Dermatocomicoses(Tinhas) Candidíase superficial
causadas pelo Trichophyton,
Microsporum ou Epidermophyton.
Sistêmicas
No Reino Unido, a doença fúngica sistêmica (ou “disseminada”)
mais comum é a candidíase.
Em outras partes do mundo:
-Blastomicose
- Histoplasmose
- Coccidiomicose
- Paracoccidiomicose
Pacientes em UTI
Pacientes imunossuprimidos(quimioterapia,
transplantes)
Uso disseminado de antibióticos de amplo
espectro
Próteses
Métodos baseados em culturas
Exame direto de amostras no microscópio
óptico
PCR
Western blot Micologia Moderna
Amplo espectro de ação contra uma variedade de
fungos patogênicos;
Excelente penetração no líquido
cefalorraquidiano (LCR), na urina e no osso;
Baixa toxicidade farmacológica;
Múltiplas vias de administração;
• Anfotericina
• Griselfuvina
• Equinocantinas
• Azóis (cetoconazol
,fluconazol,miconazol...)
Flucitosina
5-fluoruracila
(5-FLU)
Citosina
desaminase
Ácido 5-
fluorodesoxiu
ridílico
Timidilato
sintetase
Inibição da
síntese do
DNA e da
divisão celular
Micoses sistêmicas
Flucitosina como único
medicamento: rápido
desenvolvimento de
resistência.
Anfotericina B promove o aumento da
captação de flucitosina pelas células
fúngicas
FARMACOCINÉTICA CONTRA-INDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS
Administrada por via
intravenosa ou oral
Gravidez e lactação Supressão da medula óssea
(leucopenia
trombocitopenia)
Excelente penetração no
SNC,olhos e trato urinário
insuficiência renal severa Náuseas, vômitos, Diarréia
Grande volume de
distribuição
Hipersensibilidade ao
princípio ativo
Disfunção hepática
Liga-se pouco as proteínas
plasmáticas
Crianças falta de apetite
Meia vida de 3-5 h Transtornos gastrintestinais
Griseofulvina
Tubulina
Proteína
associada aos
microtúbulos
Organização do
fuso mitótico
Acumula-se nas
células precursoras
de queratina e liga-se
à queratinas das
células diferenciadas
Crescimento da pele,
dos cabelos ou das
unhas livres de
infecção por
dermatófitos.
O uso terapêutico da
griseofulvina oral é
limitado
Na maioria das
situações, a
griseofulvina parece
ser fungistática.
Não é efetivo contra
leveduras e contra
fungos dimórficos
Farmacocinética Contra-indicações Efeitos adversos
Muito insolúvel Gravidez e lactação SN(letargia, visão embaçada,
vertigem,)
Absorção do fármaco é
melhor administrado com
alimentos gordurosos
Crianças com menos de 2
anos de idade
Cefaléia, Erupção na pele e
urticária
Tratamento precisa ser muito
prolongado
hipersensibilidade Hematológicos(leucopenia,ne
utropenia,monocitose)
Os efeitos adversos
aumentam com consumo de
álcool
indivíduos com problemas do
fígado
Insônia, Síndrome alérgica
Distúrbios GI,hepatoxidade
Doses devem ser adm com
intervalo de 6 h
indivíduos com histórico de
lúpus
Interações farmacológicas
com varfarina,barbitúricos,
contraceptivos orais
Doença do
soro,angiodema,dermatite
esfoliativa e necrólise
epidérmica tóxica
Inibidores da esqualeno-epoxidase (Alilaminas e Benzilaminas)
Inibidores da 14α – desmetilase (azois)
Terbinafina e naftifina → ALILAMINAS
Butenafina → BENZILAMINA
Farmacocinética Contra-indicações Efeitos adversos
Altamente lipofílico Gravidez e lactação Alterações GI
fungicida ou fungistática Insuficiência renal ou
hepática
Erupções cutâneas, Prurido
Adm Oral e tópica Crianças menores de 2
anos
Dores articulares e
musculares
Liga-se fortemente às
proteínas plasmáticas 99%
hipersensibilidade ao
princípio ativo
Diarréia
Cefaléia, tontura
Meia vida de eliminação é
de 300 h
Perda de apetite e paladar
Biodisponibilidade de 40% Hepatoxidade, síndrome
de Stevens-
Johnson,neutropenia
Os níveis plasmáticos
aumentam com Cimetidina
e diminuem com
rifampicina
 Só disponível na forma tópica
 Mecanismo de ação similar ao da Terbinafina
 Amplo espectro de atividade antifúngica
 Tratamento de tinha do corpo
Inibem a enzima fúngicas 14 α -desmetilase
Inibem então a síntese de ergosterol
Desestabilizam a membrana fúngica
Fungistáticos
Imidazólis
Triazóis
Amplo espectro
de atividade
Seletivos para
P450
São compostos
sintéticos
Imidazóis menos
específicos que
o triazóis
Maior inibição do P450
Inibe síntese de hormônios
esterois e gonodais
Estreita faixa
terapêutica
Não atinge o SNC
Farmacocinética
Absorção:TGI
*Rifampicina,antiácidos,antagonistas dos receptores H2 diminuem a absorção do cetoconazol
Afeta metabolismo
de outros fármacos
Distúrbios Gastrintestinais
Hepatotoxicidade(raro)
Efeitos endócrinos
significativos
Efeitos adversos
• Administrado por via oral no tratamento de
infecções do TGI
• Meia vida plasmática curta
• Atinge concentrações terapêuticas no
osso,articulações e tecido pulmonar
• Inativado no fígado
• Pode ser administrado topicamente
• O clotrimazol, econazol
tioconazol e o sulconazol são
utilizados apenas na forma
tópica
• O clotrimazol interfere no
transporte de aminoácidos para
o interior do
micoorganismo,atraves de uma
ação sobre a MC
Hepatotoxicidade Distúrbio GI
Cefaléia Tontura
Dor abdominal
Efeitos adversos
• Via oral ou intravenosa
• Excelente biodisponibilidade por via oral
• Atinge concentrações elevadas no LCR
• Meia vida de 25H
• 90% são excretados inalterados na urina
• É o azol que menos possui efeitos sobre as enzimas
microssomais hepáticas
Fármaco de escolha para tratar a meninge criptocócica
Fármacos poliênicos
Ergosterol
Poros na membrana
Anfotericina B
Insolúvel em água
Via IV principalmente
Fungicida ou fungistática
Nistatina
Não sofre absorção sistêmica
Forma tópica
Candida
• Toxicidade relacionada a infusão:
-Febre,calafrios,cefaléia,hipotensão
• Toxicidade mais lenta
-Insuficiência renal
-Anemia(por falta de produção de eritropoetinas)
Inibe a síntese 1,3 β- glicano –
necessário para manter a
estrutura das paredes
estresse
osmótico
lise da
célula
morte
do
fungo
• Liga-se altamente as proteínas do plasma
• É metabolizada no fígado
• Penetra pouco no LCR
• Meia vida de 9-10H
• Foi aprovada para o tratamento de candidíase esofágica e para
profilaxia antifúngica em receptores de transplantes de células
tronco hematopoiéticas
Referências Bibliográficas
GOLAN, David E. Principios de farmacologia: a base fisiopatologica
da farmacoterapia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2009
952 p. ISBN 9788527715201
RANG, H. P; DALE, M. Maureen. Rang & Dalle Farmacologia. 6. ed
Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 9788535222432
(broch.)
GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred. As bases
farmacologicas da terapeutica. 9. ed Rio de Janeiro: McGraw - Hill
Interamericana do Brasil, 1996. 1436 p ISBN (enc.) 9765027338
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 8ªEdição, Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 952 p. ISBN 992348579752587

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Antifúngicos

  • 1. Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de saúde Disciplina de Farmacologia Discentes: Maria Lúcia, Thiara Cerqueira e Lívia Suenny 3° Semestre de Odontologia
  • 2.
  • 3. • Células eucarióticas sem mobilidade • Não realizam fotossíntese • Milhares de espécies • 50 são patogênicos ao ser humano • Comensalismo
  • 4. • Tipos • Leveduras • Bolores • Dimórficos
  • 5. SISTEMA IMUNE PATOGENICIDADE DO FUNGO A patologia das infecções fúngicas baseia-se na inter-relação entre o sistema imune do hospedeiro e a patogenicidade de determinado fungo.
  • 7. • Mudança Fenotípica Candida HifasLevedura B.dermatitidisConídios Leveduras maiores
  • 8. • Principais componentes da parede celular fúngica: • Esterol da membrana plasmática: ERGOSTEROL(alvo de muitas drogas) • Quitina • 1,3 β- glicano • 1,6 β- glicano
  • 9.
  • 11. Superficiais Dermatocomicoses(Tinhas) Candidíase superficial causadas pelo Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton.
  • 12. Sistêmicas No Reino Unido, a doença fúngica sistêmica (ou “disseminada”) mais comum é a candidíase. Em outras partes do mundo: -Blastomicose - Histoplasmose - Coccidiomicose - Paracoccidiomicose
  • 13. Pacientes em UTI Pacientes imunossuprimidos(quimioterapia, transplantes) Uso disseminado de antibióticos de amplo espectro Próteses
  • 14. Métodos baseados em culturas Exame direto de amostras no microscópio óptico PCR Western blot Micologia Moderna
  • 15. Amplo espectro de ação contra uma variedade de fungos patogênicos; Excelente penetração no líquido cefalorraquidiano (LCR), na urina e no osso; Baixa toxicidade farmacológica; Múltiplas vias de administração;
  • 16. • Anfotericina • Griselfuvina • Equinocantinas • Azóis (cetoconazol ,fluconazol,miconazol...)
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 21.
  • 22. Micoses sistêmicas Flucitosina como único medicamento: rápido desenvolvimento de resistência. Anfotericina B promove o aumento da captação de flucitosina pelas células fúngicas
  • 23. FARMACOCINÉTICA CONTRA-INDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS Administrada por via intravenosa ou oral Gravidez e lactação Supressão da medula óssea (leucopenia trombocitopenia) Excelente penetração no SNC,olhos e trato urinário insuficiência renal severa Náuseas, vômitos, Diarréia Grande volume de distribuição Hipersensibilidade ao princípio ativo Disfunção hepática Liga-se pouco as proteínas plasmáticas Crianças falta de apetite Meia vida de 3-5 h Transtornos gastrintestinais
  • 24.
  • 26. Acumula-se nas células precursoras de queratina e liga-se à queratinas das células diferenciadas Crescimento da pele, dos cabelos ou das unhas livres de infecção por dermatófitos. O uso terapêutico da griseofulvina oral é limitado Na maioria das situações, a griseofulvina parece ser fungistática. Não é efetivo contra leveduras e contra fungos dimórficos
  • 27. Farmacocinética Contra-indicações Efeitos adversos Muito insolúvel Gravidez e lactação SN(letargia, visão embaçada, vertigem,) Absorção do fármaco é melhor administrado com alimentos gordurosos Crianças com menos de 2 anos de idade Cefaléia, Erupção na pele e urticária Tratamento precisa ser muito prolongado hipersensibilidade Hematológicos(leucopenia,ne utropenia,monocitose) Os efeitos adversos aumentam com consumo de álcool indivíduos com problemas do fígado Insônia, Síndrome alérgica Distúrbios GI,hepatoxidade Doses devem ser adm com intervalo de 6 h indivíduos com histórico de lúpus Interações farmacológicas com varfarina,barbitúricos, contraceptivos orais Doença do soro,angiodema,dermatite esfoliativa e necrólise epidérmica tóxica
  • 28. Inibidores da esqualeno-epoxidase (Alilaminas e Benzilaminas) Inibidores da 14α – desmetilase (azois)
  • 29.
  • 30. Terbinafina e naftifina → ALILAMINAS Butenafina → BENZILAMINA
  • 31. Farmacocinética Contra-indicações Efeitos adversos Altamente lipofílico Gravidez e lactação Alterações GI fungicida ou fungistática Insuficiência renal ou hepática Erupções cutâneas, Prurido Adm Oral e tópica Crianças menores de 2 anos Dores articulares e musculares Liga-se fortemente às proteínas plasmáticas 99% hipersensibilidade ao princípio ativo Diarréia Cefaléia, tontura Meia vida de eliminação é de 300 h Perda de apetite e paladar Biodisponibilidade de 40% Hepatoxidade, síndrome de Stevens- Johnson,neutropenia Os níveis plasmáticos aumentam com Cimetidina e diminuem com rifampicina
  • 32.  Só disponível na forma tópica  Mecanismo de ação similar ao da Terbinafina  Amplo espectro de atividade antifúngica  Tratamento de tinha do corpo
  • 33.
  • 34. Inibem a enzima fúngicas 14 α -desmetilase Inibem então a síntese de ergosterol Desestabilizam a membrana fúngica
  • 35. Fungistáticos Imidazólis Triazóis Amplo espectro de atividade Seletivos para P450 São compostos sintéticos Imidazóis menos específicos que o triazóis
  • 36. Maior inibição do P450 Inibe síntese de hormônios esterois e gonodais Estreita faixa terapêutica Não atinge o SNC Farmacocinética Absorção:TGI *Rifampicina,antiácidos,antagonistas dos receptores H2 diminuem a absorção do cetoconazol
  • 37. Afeta metabolismo de outros fármacos Distúrbios Gastrintestinais Hepatotoxicidade(raro) Efeitos endócrinos significativos Efeitos adversos
  • 38. • Administrado por via oral no tratamento de infecções do TGI • Meia vida plasmática curta • Atinge concentrações terapêuticas no osso,articulações e tecido pulmonar • Inativado no fígado • Pode ser administrado topicamente • O clotrimazol, econazol tioconazol e o sulconazol são utilizados apenas na forma tópica • O clotrimazol interfere no transporte de aminoácidos para o interior do micoorganismo,atraves de uma ação sobre a MC
  • 39.
  • 40. Hepatotoxicidade Distúrbio GI Cefaléia Tontura Dor abdominal Efeitos adversos
  • 41. • Via oral ou intravenosa • Excelente biodisponibilidade por via oral • Atinge concentrações elevadas no LCR • Meia vida de 25H • 90% são excretados inalterados na urina • É o azol que menos possui efeitos sobre as enzimas microssomais hepáticas Fármaco de escolha para tratar a meninge criptocócica
  • 42.
  • 44. Anfotericina B Insolúvel em água Via IV principalmente Fungicida ou fungistática Nistatina Não sofre absorção sistêmica Forma tópica Candida
  • 45.
  • 46. • Toxicidade relacionada a infusão: -Febre,calafrios,cefaléia,hipotensão • Toxicidade mais lenta -Insuficiência renal -Anemia(por falta de produção de eritropoetinas)
  • 47.
  • 48. Inibe a síntese 1,3 β- glicano – necessário para manter a estrutura das paredes estresse osmótico lise da célula morte do fungo
  • 49. • Liga-se altamente as proteínas do plasma • É metabolizada no fígado • Penetra pouco no LCR • Meia vida de 9-10H • Foi aprovada para o tratamento de candidíase esofágica e para profilaxia antifúngica em receptores de transplantes de células tronco hematopoiéticas
  • 50. Referências Bibliográficas GOLAN, David E. Principios de farmacologia: a base fisiopatologica da farmacoterapia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2009 952 p. ISBN 9788527715201 RANG, H. P; DALE, M. Maureen. Rang & Dalle Farmacologia. 6. ed Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 9788535222432 (broch.) GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred. As bases farmacologicas da terapeutica. 9. ed Rio de Janeiro: McGraw - Hill Interamericana do Brasil, 1996. 1436 p ISBN (enc.) 9765027338 KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 8ªEdição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 952 p. ISBN 992348579752587