3. PROJETO DE ARQUITETURA II
Arquiteto: Mosher Safdie
Locazilação: Montreal, Canadá
Data: 1967
Tipo de construção: Habitação Multifamiliar
Sistemas de Construção: Empilhados, unidades
modulares
Estilo: Moderno
HABITAT 67
4. PROJETO DE ARQUITETURA II
Explorando o conceito de "cidade dentro da cidade" o
Habitat 67 privilegia tanto os espaços da privacidade
como os de encontro e passagem, foi um marco da EXPO
67 e é até hoje muito visitado por quem vai a Montreal.
HABITAT 67
5. PROJETO DE ARQUITETURA II
Blocos em concreto pré-moldado, empilhados uns
sobre os outros até uma altura de 12 andares são o
principal elemento estrutural do edifício. Cada caixa é
um paralelepípedo de dimensões de 5,3 x 11 x 3 m e
pesando de 70 a 90 toneladas, o que exige um guindaste
especial para colocar cada bloco no seu lugar. Das 354
caixas utilizadas, resultam 158 apartamentos
dispostos em zigue-zague, de maneira a garantir para
cada apartamento um jardim privativo na cobertura do
apartamento logo abaixo.
HABITAT 67
8. PROJETO DE ARQUITETURA II
Caixas dispostas como em degraus à oeste,
aberturas voltadas para o leste. É aí onde os
estacionamentos, os elementos de transporte vertical
(elevadores e escadarias), corredores aéreos de 4,5 m
de largura com cobertura plástica, halls, e um total de
4000 m² de área de recreação estão localizados. Planos
posteriores prevêem a instalação de serviços para o
público e áreas de comércio no leste.
HABITAT 67
12. PROJETO DE ARQUITETURA II
O objetivo geral do plano é prover uma vida urbana de
alta densidade com ar fresco garantido, luminosidade,
verde e privacidade, combinando as virtudes da
produção em massa com a individualidade.
HABITAT 67
14. PROJETO DE ARQUITETURA II
O edifício custou 13,5 milhões, ou seja, 100 mil por
apartamento. Desde os investimentos iniciais, como a
construção do guindaste, os gastos foram altos; em
meros 158 apartamentos foi impossível surgirem os
benefícios do método de pré-fabricação. Em termos
econômicos, o sistema construtivo do Habitat 67 não
combina com os sistemas utilizados até o presente.
Exposições são os únicos lugares onde um arquiteto
tem uma chance de realizar uma idéia como essa.
Entretanto, o projeto de um conjunto de habitação
como Habitat 67 é raro até mesmo para exposições.
HABITAT 67
17. PROJETO DE ARQUITETURA II
FICHA TÉCNICA
localização: r. Cândido de Sousa 1810, bairro
Gameleira, Belo Horizonte
área construída: 2154,00 m2 (1a fase); 9871,00 m2
(total)
área do lote: 8459,00 m2
arquitetura: João Diniz Arquitetura, Belo Horizonte
arquiteto: João Diniz
término da obra: 1994 (1a etapa)
arquitetos colaboradores: Daniela Fenelon, Flávia
França, Eliane Dobsha
estagiários de arquitetura: Débora Magalhães, Georgia
Barcellos, Carla Paoliello
RESIDENCIAL GAMELEIRA
18. PROJETO DE ARQUITETURA II
outros colaboradores: Antonio W. Evangelista,
aprovação legal
projeto de fundações: Engesolo ltda
projeto estrutural: Misa Estruturas/ Hélio Chumbinho
projeto de instalações: Senog ltda
perspectiva: João Batista de Assis, arquiteto
fotografia: Marcílio Gazinelli
construtora: V G M Empreendimentos ltda
engenheiros da obra: José Alberto Machado, Petronio
Machado,Frederico Grimaldi, Ricardo Orsini, Werner
Rolfs, Ramon Rodrigues
mestre de obras: sr. Oliveira e sr. Silvamar
RESIDENCIAL GAMELEIRA
19. PROJETO DE ARQUITETURA II
O Residencial Gameleira é uma tentativa particular de
encarar a questão da moradia de baixo custo considerando
aspectos tecnológicos, econômicos e simbólicos.
RESIDENCIAL GAMELEIRA
20. PROJETO DE ARQUITETURA II
O conjunto dos três blocos lineares se implantam
em lote bastante acidentado em área fronteiriça
entre a favela dos Embaúbas e o tecido urbano do
bairro da Gameleira em Belo Horizonte, uma região
limítrofe entre a cidade propriamente dita e a
grande região industrial da cidade.
RESIDENCIAL GAMELEIRA
23. PROJETO DE ARQUITETURA II
O programa é de apartamentos de dois
quartos, sala e cozinha com área média
de 42 m2, num total de 37 unidades na
primeira fase e 144 unidades na segunda.
RESIDENCIAL GAMELEIRA
24. PROJETO DE ARQUITETURA II
Optou-se pela tecnologia da alvenaria armada por seu
baixo custo, e por formar mão de obra no decorrer de
sua execução.
Os edifícios propostos fundem a implantação aleatória
dos assentamentos espontâneos do entorno com uma
postura projetual clara e integrada. Assim a volumetria
recortada em alvenaria de blocos de concreto reflete a
formação randômica da favela enquanto as torres
coloridas e ritmadas propõem atitude mais racional
com a marcação do sítio e a identificação das unidades
no conjunto e em seu entorno.
RESIDENCIAL GAMELEIRA
25. PROJETO DE ARQUITETURA II
Na primeira etapa, o acesso aos apartamentos se faz
pela parte posterior onde se cria um pátio interno para
o primeiro bloco com cinco torres.
RESIDENCIAL GAMELEIRA
26. PROJETO DE ARQUITETURA II
Entre os dois blocos da segunda etapa foi proposto uma
rua central, ponto de encontro dos moradores.
RESIDENCIAL GAMELEIRA
28. PROJETO DE ARQUITETURA II
A implantação dos edifícios lineares em níveis
diferentes libera a visão do vale abaixo e das
montanhas da Serra do Curral.
Localizado na rua em que dá acesso ao cemitério
Parque da Colina, “[...] às vezes, são em momentos de
consternação funerária que é visto pelos moradores da
área central da cidade. Talvez notados podem trazer
um pouco de vibração nestes momentos em que muito
se considera as condições da vida de cada ser
humano.”
RESIDENCIAL GAMELEIRA
30. PROJETO DE ARQUITETURA II
REFERÊNCIAS:
REVISTA JAPAN ARCHITECT. Expo 67. p. 52-59. Agosto de 1967. Disponível em:
< http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idVerbete=1226 > Acesso em: 24
de agosto de 2011
DINIZ, João. Residencial Gameleira. 1996. Disponível em:
<http://www.joaodiniz.com.br/gamele.htm> . Acesso em: 29 de agosto de 2011
ARQBRASIL. João Diniz: Residencial Gameileira – Belo Horizonte/MG. Disponível em:
<http://www.arqbrasil.com.br/_arq/joaodiniz/pg_joaodinizgameleira.htm> .
Acesso em: 29 de agosto de 2011