1. Ano 14 • nº 166 • JULHO 2013 • Barra da Tijuca, Recreio e Vargens • Distribuição mensal e gratuita
DICA DE RECEITA
Este mês, o prato que o nosso colunista
Gilvan Nascimento ensina a fazer é um
delicioso missoshiru, uma sopa japonesa
leve e saudável. Pág. 12
CIRCULANDO
Em junho, em uma cerimônia
deslumbrante, a atriz Bárbara Borges se
casou com Pedro Delfino. Confira nesta
edição. Pág. 10
COM A BÊNÇÃO
DE FRANCISCO
COLUNA ZEN
‘Iluminaçao Espiritual’ é o tema da colu-
na deste mês de Adriana Mello. Não deixe
de ler. Pág. 02
PONTE ESTAIADA
NA RETA FINAL
Parte fundamental da Transcarioca
(que ligará a Barra ao Aeroporto Tom
Jobim), obra passará por teste de tráfe-
go no fim de julho. Pág. 04
D
e 23 a 28 de julho, o Rio de Janeiro
sediará o principal acontecimento
mundial da igreja católica neste ano:
a Jornada Mundial da Juventude.
Contando com a ilustre presença do papa, esse
megaevento tem como principal objetivo levar
aos jovens de todo o mundo a palavra de Cristo.
EDITORIAL
O momento histórico das manifestações
populares no Brasil é retratado, traçando
um paralelo com semelhantes episódios
ocorridos durante a ditadura implantada
no país em 1964. Pág. 03
Pág. 06
2. Julho 2013 Jornal Tipo Carioca02
Mapa Astral • Tel.: 8834-7412
adrianafmello@ig.com.br | www.contatoscom.blig.ig.com.br
A
lgumas pessoas ficam
contentes com a crença
em um Deus persona-
lizado, a obediência a
certos rituais e a expectativa de
uma salvação individual. Às ve-
zes, o que sustenta a fé é a espe-
rança, e este tipo de religiosidade
corresponde a certo grau de evo-
lução da alma humana. Por outro
lado, existe a possibilidade de
um significado muito mais amplo
na experiência religiosa. Quando
atingimos certa maturidade inte-
rior, deixamos de lado o apego a
formas externas, rituais, crenças
cegas e outras maneiras de não
assumir responsabilidade total
sobre nossas vidas. Largando as
muletas, desistindo de fugir da
verdade, descobrimos um signifi-
cado imenso e transformador na
experiência religiosa. Percebemos
que a nossa grande meta na vida é
encontrar a nossa própria essên-
cia no mundo espiritual, enquanto
agimos o mais corretamente pos-
sível no mundo concreto.
É esse contato sem intermediários
com a alma imortal que é conhecido
como iluminação. De maneiras di-
ferentes, mesmo tropeçando, todos
nós caminhamos para ela. A ilumina-
ção espiritual é uma das necessida-
des mais profundas do ser humano.
O desapego é um dos caminhos da
felicidade. A iluminação e a liber-
dade espiritual só surgem quando
o egoísmo dentro de nós é volun-
tariamente abandonado ou quando
ele entra em colapso. Em geral, o
ser humano não faz renúncias por
vontade própria. Quebra-se a cou-
raça de vaidades, apegos e como-
didade, e a luz divina renova a pai-
sagem. A pessoa encara novamente
a realidade total da vida como um
processo precário e maravilhoso,
que se renova a cada dia, mas sem-
pre provisoriamente. A fragilidade
da vida física e de todas as suas
rotinas mostra-nos, então, que a
vida é fundamentalmente espiritu-
ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL
al e só secundariamente precária e
material. Descobrimos que há uma
vida maior interior, completamen-
te independente da maré incons-
tante das incertezas humanas.
Não é fácil lidar na vida prática
com certas experiências de ilu-
minação. As imagens e sensações
que ela desperta no cérebro físico
e no sistema emocional podem ser
enganosas e desestruturadoras. O
processo de adaptação da vida diá-
ria da pessoa, em função das novas
percepções espirituais, deve ser
encaminhado com cautela e gra-
dualmente. A energia da transcen-
dência pode ser um furacão e deve
ser compensada pelo bom senso,
pela paciência, tolerância e perse-
verança. A decisão de mudar nossa
vida no sentido espiritual deve ser
testada na prática ao longo do tem-
po. A luz deve aumentar aos pou-
cos em nossa vida, para que não
fiquemos ofuscados.
Há ocasiões em que uma crise pes-
soal traz a iluminação e produz
uma visão mais ampla da vida. Mas
em outros casos é a iluminação que
traz uma crise ou mudança súbita.
Milhares de pessoas não conse-
guem administrar corretamente o
surgimento da energia do sagrado
em suas vidas. Muitas reprimem
o contato com a luz espiritual, por
medo do desconhecido. Outras fa-
zem isso porque pensam que são
incapazes de mudar suas vidas e
ser coerentes com o ideal que a in-
tuição mostra. A iluminação é um
barco frágil. Se o remador não for
hábil, a luz naufraga nas ondas do
mar de emoções e pensamentos.
Procure sempre inclinar-se não ao
mais fácil, mas ao mais difícil. Não ao
mais saboroso, mas ao mais insípido.
Não ao mais agradável, mas ao mais
desagradável. Não ao descanso, mas
ao trabalho. Não ao consolo, mas à
desolação. Não ao mais, mas ao me-
nos. Não ao mais alto e precioso, mas
ao mais baixo e desprezível. Não a
querer algo, e sim a nada querer.
Você viu?
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C
omo sempre acontece ao
longo dos quase 16 anos
da escola, o arraiá do Ciei
foi uma grande festa. Com
a casa cheia, alunos, pais e funcio-
nários fizeram uma verdadeira via-
gem à cultura nordestina durante a
festa junina.
Mais uma vez, a barraca com as mais
variadas (e deliciosas) guloseimas
tradicionais dessa festa foi um suces-
so de público e crítica. Afinal, quem
não gosta de pé de moleque, bolos
de vários sabores, suspiro, salsichão,
entre tantas outras gulodices?
As brincadeiras típicas dessa festa
também marcaram presença, como
pula-pula, foto maluca, pescaria,
bola na boca do sapo, jogo da argola
e correio do amor. Nesse quesito, a
novidade deste ano foi a foto com o
bode, que, como as outras atrações,
divertiu demais os participantes.
Na quadra de esportes, as tradicio-
FESTA JUNINA NO CIEI
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nais quadrilhas apresentadas por
todas as turmas foram outro pon-
to alto da festa, para felicidade dos
pais, mães e funcionários presentes.
Todas embaladas por grandes suces-
sos do cancioneiro popular do Brasil,
como a ‘Festa do Interior’, na apre-
sentação do Pré-1 e do Pré-2.
– Foi muito legal a festa, com todas
as pessoas interagindo – elogiou
Márcia, mãe das gêmeas Sofia e Nina,
de quatro anos.
Diretor-presidente do Ciei, Carlos
Alves da Silva, o professor Carlito, fa-
lou da importância do festejo junino
no calendário da escola:
– Para nós, é um motivo de presti-
giar a nossa cultura e agregar valo-
res nacionais à formação dos jovens,
porque o folclore no Brasil, em geral,
não é valorizado. Todo mundo nos
países europeus cultiva seus folclo-
res, sua história. No nosso país, não;
muitas vezes ele é ridicularizado,
levado para um lado negativo. No
Norte do Brasil, o povo se manteve
fiel às danças e aqui, no Sudeste,
acho importante também. Então, a
nossa função é alimentar nossa cul-
tura. É como uma arvorezinha que a
gente vai adubando para que tenha-
mos sucesso sempre, não apenas de
público, mas para que as gerações
que estão passando por aqui a leve
pelo mundo afora. É um prazer, um
orgulho cultivar o que é nosso. E é
maravilhoso ver que os pais entram
no clima, se caracterizam. Isso é
maravilhoso, fundamental – co-
mentou Carlito.
3. Jornal Tipo Carioca Julho 2013 03
Editorial
O
Brasil está passando por um
momento histórico, resultan-
te da mobilização inesperada
da população jovem, que, fi-
nalmente, reagiu aos diversos desman-
dos praticados por grande parte de polí-
ticos oportunistas que se instalaram no
poder. Foi como se o povo acordasse de
um longo sono e vislumbrasse que, do
jeito que as coisas estavam sendo feitas,
um futuro sombrio se aproximava peri-
gosamente. A movimentação e a repres-
são por vezes demasiada por parte da
Polícia, nos remeteu aos tempos de re-
voltas que ocorreram durante a ditadu-
ra militar. Os mais idosos, que viveram
aquela época, ainda sentem arrepios ao
ver ações semelhantes na revolta das
ruas. Mas os tempos mudaram. Hoje,
bem ou mal, estamos numa democra-
cia. No passado, intelectuais e artistas,
com suas canções, ditas “de protesto”,
procuravam conscientizar as pessoas,
embora tivessem de usar, muitas vezes,
uma linguagem metafórica, a fim de en-
ganar a severa censura que abrangia to-
dos os meios de comunicação. A música
popular brasileira dá bem uma amostra
do que foi o período ditatorial em nosso
país e, em tempos mais recentes, ainda
possui elementos que retratam nosso
cotidiano, expressando a revolta e a in-
satisfação do povo brasileiro.
Gonzaguinha nos brindou com o que
pode ser hoje a síntese do pensamento
brasileiro, em E vamos à luta (1980): Eu
acredito é na rapaziada / Que segue em
frente e segura o rojão / Eu ponho fé é
na fé da moçada / Que não foge da fera
e enfrenta o leão / Eu vou à luta com essa
juventude / Que não corre da raia a troco
de nada / Eu vou no bloco dessa mocidade
/ Que não tá na saudade e constrói / A ma-
nhã desejada.
Geraldo Vandré, em 1968, fez um ver-
dadeiro hino para os cidadãos que luta-
vam pela abertura política, Pra Não Dizer
Que Não Falei Das Flores: Pelos campos
há fome em grandes plantações / Pelas
ruas marchando indecisos cordões / Ainda
fazem da flor seu mais forte refrão / e
acreditam nas flores vencendo o canhão.
/ Vem, vamos embora, que esperar não é
saber. Quem sabe faz a hora, não espera
acontecer. A música fazia, ainda, fortes
provocações ao Exército: Há soldados
armados / Amados ou não / Quase todos
perdidos / De armas na mão / Nos quar-
téis lhes ensinam / Uma antiga lição: De
morrer pela pátria / E viver sem razão.
Caetano Velozo lançou, em 1967, a mú-
sica Alegria, Alegria, em que valorizava a
ironia, a rebeldia e o anarquismo a partir
de fragmentos do dia a dia: O sol se repar-
te em crimes / Espaçonaves, guerrilhas /
Em cardinales bonitas/Eu vou…
Com Cálice, que tem a mesma pro-
núncia de “Cale-se”, Chico Buarque, em
1973, faz alusão à oração de Jesus Cristo
dirigida a Deus no Jardim do Getsêmane:
“Pai, afasta de mim este cálice”: De muito
gorda a porca já não anda (Cálice!) / De
Os textos e artigos assinados não
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de seus autores.
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página 10
Ramade
Bairro
página 04
Gourmet
página 12
Social
página 14
Tour
página 07
Paisagismo
página 13
Meio ambiente
página 13
Cinema
página 14
muito usada a faca já não corta / Como é
difícil, Pai, abrir a porta (Cálice!) / Essa
palavra presa na garganta.
Aldir Blanc e João Bosco deram sua
contribuição com O bêbado e o equili-
brista, que representava o pedido da po-
pulação pela anistia ampla, geral e irres-
trita. Em um trecho, fala sobre o irmão
do Henfil, Betinho, e o choro de Marias e
Clarisses, em alusão às esposas do ope-
rário Manuel Fiel Filho e do jornalista
Vladimir Herzog, assassinados: Que so-
nha / com a volta / Do irmão do Henfil /
Com tanta gente que partiu / Num rabo
de foguete / Chora! A nossa Pátria Mãe
gentil / Choram Marias e Clarisses / No
solo do Brasil…
Merece menção, também, a música
do Legião Urbana, Que país é esse?: Nas
favelas, no senado, sujeira pra todo lado
/ Ninguém respeita a constituição / Mas
todos acreditam no futuro da nação. Que
país é esse?
Uma crítica social está presente em
Acender as velas, lançada por Zé Keti, em
1965, referindo-se às favelas: Acender as
velas / Já é profissão / Quando não tem
samba / Tem desilusão.
Assim, diversos episódios de nossa
história foram e vão sendo registrados
através da música. Só não podemos vol-
tar aos tempos do APESAR DE VOCÊ: Hoje
você é quem manda, falou tá falado não
tem discussão...
Unidos, vamos transformar o Brasil
em um país melhor.
Dicas de um Tudo
página 06
Colunistas:
Paulo Sergio Valle, Nelson Barboza,
Katia Lancelotti, Rosane Castro Neves,
Cleci Meneghel, Adriana Mello, Donato
Velloso, Gilvan Nascimento, Fábio
Freitas, Dr. José Figueiredo Penteado,
Paulinho Barros e Alberto Peribanez
Gonzalez.
Diretora: Katia Lancelotti | Reg.26340
Reportagem: Gustavo Loio
Revisão: Nelson Barboza
Distribuição: André Luiz Neto
Veículo associado:
International
Writers Association
Premiado com o Troféu
AIB de Imprensa
2007, 2009 e 2011
Cabelos
página 15
Opinião
página 13
Espaço aberto
página 06
Programação da JMJ
página 06
Cruzadas do Rei
página 06
Colaborações:
Ramade Martins (Caricaturas), Reinaldo
Costa (Enigmas do Rei) e Alessandro
Rosalino (Tirinhas do Ale).
Distribuição Gratuita: Barra da Tijuca,
Recreio dos Bandeirantes, Vargem
Grande e Vargem Pequena.
Tiragem: 20.000 exemplares
Publicação: Mensal
Fotolito e Impressão: Lance!
Projeto Gráfico e Arte Publicitária:
Saúde
página 12
Cultura da vida
página 07
Problema no
ponto de ônibus
Quem costuma utilizar o ponto de
ônibus próximo ao Supermercado
Guanabara e em frente ao campo de
futebol do Riviera Dei Fiori, na Barra,
sofre. É que, na mesma calçada do pon-
to, há uma banca de jornais desativada
que impede a visão das ruas. A solução
é sair do ponto e ir para a beira da cal-
çada vigiar a chegada dos tão aguarda-
dos ônibus. Quando chove, o vaivém é
revoltante.
Enviado por e-mail por Amaro Lessa.
Ninguém merece
Barra Music
É com alegria que acabo de me infor-
mar que a prefeitura cassou o alvará
do Barra Music. É o fim da picada esse
bairro, que já tem um trânsito pra lá de
caótico, receber uma casa de shows em
uma de suas principais saídas: a Avenida
Ayrton Senna. Não foram poucas as ve-
zes que, voltando do trabalho, depois da
meia-noite, vi engarrafamentos quilomé-
tricos na saída desse Barra Music. Você
trabalha o dia todo e, na hora de voltar
para casa, ainda tem que ficar horas a
mais no trânsito. Parece piada, mas era a
realidade naquela região.
Enviado por e-mail por Aparecida Gomes.
Inferno na
Guilherme de Almeida
Moro na Rua Guilherme de Almeida, no
Recreio, e tenho sido constantemente im-
portunada com o barulho e a bagunça na
parte da noite, devido ao mais novo bar
no local, chamado Espetto Carioca, situ-
ado no número 67. O quarteirão tem fi-
cado impraticável. O som fica alto, muitas
vezes até o amanhecer, e a quantidade de
carros estacionados de forma errada nos
canteiros, nas ruas ou largados nos cru-
Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277
Maramar - Recreio dos Bandeirantes
CEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328
e-mail: jornal@tipocarioca.com.br
Cartas para esta seção:
zamentos impede a passagem, causan-
do um transtorno interminável.
Isso ocorre praticamente todos os
dias, sem descanso para os morado-
res e pessoas que trabalham no dia
seguinte e precisam realmente ter
uma boa noite de sono. Como se isso
não bastasse, há um ponto de prosti-
tuição na esquina da Av. Guilherme de
Almeida com a José Olinto, que fun-
ciona todos os dias, fazendo com que
a circulação de carros muitas vezes
ocorra no local também. Já fiz várias
reclamações a respeito, mas, até hoje,
nenhuma solução foi dada.
Enviada por e-mail por Bianca Teixeira.
4. 04 Jornal Tipo CariocaJulho 2013
Testes de tráfego na ponte
estaiada no fim do mês
U
ma das principais obras da
Transcarioca, corredor ex-
presso que ligará o Terminal
Alvorada ao Aeroporto Tom Jobim,
a ponte estaiada da Barra deverá
passar por testes de tráfego já no
fim de julho. A inauguração do cor-
redor está prevista para dezembro
deste ano.
– Além da ponte estaiada, teremos
uma nova rua e o Complexo Viário
dos mergulhões Billy Blanco, que,
junto com a construção de passa-
relas para pedestres, vão eliminar
todos os retornos da Ayrton Senna,
o que permitirá a retirada de sinais
da via, melhorando o trânsito nesse
trecho. O deslocamento será feito
com mais segurança e rapidez, e do-
tará a região de mais um corredor
expresso de ônibus – conta Tiago
Mohamed, subprefeito da região.
Em junho, Tiago reuniu líderes co-
munitários para mostrar o anda-
mento das obras. A liberação do
tráfego na ponte estaiada deverá
acontecer a partir de setembro.
OAB-BARRA
discute o
trânsito na
região
E
m junho, a OAB-Barra pro-
moveu uma audiência pú-
blica sobre transportes na
região. Entre os participantes es-
tava o vereador Carlo Caiado, que
abordou pontos que ele considera
vitais, a curto e médio prazo, para
resolver os problemas viários do
bairro. Na opinião de Caiado, é
fundamental a abertura de aveni-
das secundárias do sistema viário
original da Barra, projetado du-
rante o Plano Lúcio Costa, como
as Avenidas do Canal e Prefeito
Dulcídio Cardoso. Durante o en-
contro, também foi apontada
a necessidade de construções
de mergulhões na Avenida das
Américas, como nos cruzamentos
em frente ao BarraShopping e à
Eurobarra, na ABM (Associação
do Bosque Marapendi). Também
em junho, uma comissão da OAB-
Barra visitou as obras do Metrô
Linha 4.
Castrinho promove carreata
contra a violência
V
ítima de duas tentativas de
assalto, em menos de uma
hora, recentemente, o ator
e empresário Castrinho promove,
no dia 12 de julho, uma carreata
contra a violência. A saída será no
Shopping Recreio, às 15h.
– Está mais do que provado que
só conseguiremos alguma melho-
ra de qualquer governo se formos
à rua para cobrar. As regiões da
Barra, Recreio, Vargens, Itanhangá,
Jacarépagua e o entorno estão
completamente sem a segurança
que os governos têm obrigação de
nos proporcionar. Pelo que já vivi,
garanto que não adianta solicitar
essa segurança, pois isto já foi feito
de diversas maneiras e nem respos-
ta tivemos. A violência nessas áre-
as chegou a limites insuportáveis.
No bairro do governador existe um
policial para cada cento e cinquen-
ta e sete habitantes e, no nosso,
é uma média de um policial para
mil e cem habitantes, e reparem o
tamanho da área. Na Rocinha, fo-
ram colocadas oitenta câmeras de
vigilância. Na nossa área, há mais
de quinze anos lutamos por elas,
só temos oito, e somente duas fun-
cionam. Além disso, temos falta
de efetivo nas delegacias e no 31º
Batalhão. Convido todos que te-
nham sofrido ou sofrem com essa
falta de segurança a vir para a car-
reata. Que Deus nos ajude e proteja
– disse Castrinho.
Criada a Câmara dos
Condomínios do Recreio
e Adjacências
A
Associação Comercial
e Industrial da Região
Transoeste (Acir-
Transoeste) criou, este mês,
a Câmara de Condomínios do
Recreio e Adjacências. A nova en-
tidade tem como objetivo defender
os interesses dos condomínios da
região, assim como trazer propos-
tas de melhorias.
– Unidos, os condomínios podem,
por exemplo, organizar uma central
de compras. Ainda não tínhamos co-
locado o projeto em prática porque
achávamos que o Recreio precisaria
ter uma densidade maior. Agora, de-
cidimos que era o momento – conta
Alfredo Lopes, presidente da Acir e
da nova entidade.
De acordo com o presidente, a
câmara vai atuar em conjunto
com as associações de mora-
dores já existentes no bairro:
Amor, Amore e a Associação de
Moradores de Barra Bonita.
– São grupos com interesses espe-
cíficos e outros comuns. De dois em
dois meses, faremos encontros com
representantes de órgãos da prefei-
tura para falar sobre as necessidades
da região – destaca.
Presidente da Câmara Comunitária
da Barra, Delair Dumbrosck vai au-
xiliar na estruturação dessa nova
entidade.
Via alternativa
ao Elevado
do Joá é
apresentada
P
residente da Fundação Geo
Rio, Márcio José Mendonça
Machado apresentou o pro-
jeto para a construção da via al-
ternativa do Elevado do Joá.
O encontro aconteceu na Câmara
Comunitária da Barra.
Com a presença subprefeito da Barra
da Tijuca, Thiago Mohamed, do pre-
sidente da CCBT, Delair Dumbrosck,
do vice, David Zee, e de Marcus
Bergman, gerente de projeto da Geo-
Rio, Márcio José deixou claro que
essa será uma solução viável para
desafogar o trânsito na região.
– Como morador da Barra, sei o
quanto é difícil esse trajeto entre
a Barra e a Zona Sul, e as compli-
cações diárias que acontecem no
trânsito. Com esse projeto, espera-
mos trazer uma solução que será
integrada com metrô, para facilitar
o fluxo de pessoas e veículos no
bairro – destacou Márcio.
Nessa obra, serão construídos, na
encosta, mais dois túneis de 650m
cada e um novo elevado, com
1.150m de extensão. O elevado já
existente receberá uma ciclovia de
3.100m, voltada para o mar, e que
também se estenderá pelos túneis.
A obra receberá um investimento
de R$ 489 milhões.
Secretário de Ordem
Pública se reúne
com moradores
A
convite da Associação
de Moradores e Amigos
do Tijucamar e Jardim
Oceânico (Amar) o secretário
municipal de Ordem Pública, Alex
Costa, participou de uma reunião
com empresários e moradores do
bairro, em junho, na Paróquia São
Francisco de Paula. Em pauta, a
legislação referente
à ordem pública.
– Coloco-me à dis-
posição para uma
negociação com
comerciantes e empresários lo-
cais em relação à legalização de
alguns estabelecimentos – desta-
cou o secretário.
Também participaram do encontro
o subprefreito Tiago Mohamed e a
vereadora Laura Carneiro, além de
lideranças comunitárias.
6. 06 Jornal Tipo CariocaJulho 2013
Reinaldo
enigmadorei@gmail.com | (19) 3257-1381
DOMINÓ DE PALAVRAS DO REI - TIMES DE FUTEBOL
Encaixe as palavras nos espaços do quadro
03 letras ASA ABC
04
letras
BOCA ÍBIS
CHUÍ REAL
AVAÍ FAST REMO
BAGÉ GAMA SETE
BARI GANA TUNA
05 letras CEARÁ JACUÍ SALTO
AGUAÍ CELTA LÍBIA SIRIA
AREAL ELITE MILAN SPORT
AVARÉ GOIÁS NITRO TREZE
BAHIA GUARÁ OESTE VASCO
BANGU IRATI RIVER VELEZ
06 letras
CAXIAS GRÊMIO OLARIA RACING
DÍNAMO ITUANO PARANÁ SANTOS
07 letras
AMÉRICA GOIÂNIA LINENSE SÃO JOSÉ
FIRENZA GUARANI NÁUTICO VITÓRIA
08 letras CORITIBA NOROESTE
ATLÉTICO CRUZEIRO PAISANDU
BOTAFOGO FLAMENGO PAULISTA
CAMPINAS JUVENTOS SÃO PAULO
COLOCOLO NACIONAL VILA NOVA
09 letras JUVENTUDE
AMERICANO MADUREIRA
COMERCIAL PALMEIRAS
FORTALEZA SANTA CRUZ
10 letras PONTE PRETA
DEMOCRATAS PORTUGUESA
FLUMINENSE SÃO CAETANO
PARANAENSE SANTO ANDRÉ
11 letras
CORINTHIANS FIGUEIRENSE
13 letras INDEPENDIENTE
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Vicente Rodrigues
fotógrafo
var.imagens
S
erão muitos os eventos no Rio,
durante a Jornada Mundial da
Juventude. Um deles acontecerá
no Riocentro, de 20 a 26 de julho:
a Cidade da Fé, onde o papa Francisco
terá um encontro com voluntários.
Organizado pela CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil), esse
acontecimento servirá de apoio ao pú-
blico e a religiosos que vão acompanhar
as festividades.
Outros destaques são:
Dia 23 de julho, terça-feira: chega-
da dos peregrinos, de manhã, Feira
Vocacional (Quinta da Boa Vista, de ma-
nhã e à tarde), Missa de Abertura (com
Dom Orani Tempesta, em Copacabana)
e Festival da Juventude (à noite, em vá-
rios locais);
Dia 24 de julho, quarta-feira:
Catequeses com Bispos Catequistas, de
manhã, Feira Vocacional (Quinta da Boa
Vista, de manhã e à tarde) e Festival da
Juventude, à tarde e à noite, em diversos
locais;
Dia 25 de julho, quinta-feira:
Catequeses com Bispos Catequistas, de
manhã, Feira Vocacional (Quinta da Boa
Vista, de manhã e à tarde), acolhida ao
papa, em Copacabana, à tarde, e Festival
da Juventude, à noite, em diversos locais;
Dia 26 de julho, sexta-feira: Catequeses
com Bispos Catequistas, de manhã,
Festival da Juventude, à tarde, em diver-
sos locais, e Via-Sacra, em Copacabana;
Dia 27 de julho, sábado: peregrinação
para o Campus Fidei, em Guaratiba, de
manhã, e atividades culturais e vigília
com o papa, no local;
Dia 28 de julho, domingo: Missa de
Envio com o papa (Campus Fidei).
Matéria Extra
A PROGRAMAÇÃO DA
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
7. Jornal Tipo Carioca Julho 2013 07
BÊBADO NO ÔNIBUS
Um bêbado entrou em um ônibus,
sentou-se ao lado de uma moça e
disse:
– Mas como és feia; tu és a coisa mais
horrível que eu já vi!
A moça olha para ele e responde:
– E você, seu bêbado nojento?
Eobêbadoimediatamenteresponde:
– É, mas amanhã eu estou curado!
MORTE DA SOGRA
A sogra do cara morreu...e lhe
perguntaram:
– O que fazemos? Enterramos ou
cremamos?
– Os dois! Não podemos facilitar!
SOGRA NO TRÂNSITO
Sabe por que sogra não tem
problemas com o trânsito?
– Porque vassoura não engarrafa.
RECADO PARA DEUS
O condenado à morte esperava a
hora da execução, quando chegou o
padre:
– Meu filho, vim trazer a palavra de
Deus para você.
– Perda de tempo, seu padre.
Daqui a pouco vou falar com Ele,
pessoalmente. Algum recado?
DÚVIDA CRUEL
Um advogado e sua sogra estão em
um edifício em chamas. Você só tem
tempo para salvar um dos dois. O
que você faz? Vai almoçar ou vai ao
cinema?
PRESENTE DE
CASAMENTO
Dois amigos conversam sobre as
maravilhas do Oriente. Um deles diz:
– Quando completei 25 anos de
casado, levei minha mulher ao Japão.
– Não diga? E o que pensa fazer
quando completarem 50?
– Volto lá para buscá-la.
MENINO MENTIROSO
– Mamãe, mamãe... na escola me
chamaram de mentiroso.
– Cale-se, que você nem vai à escola
ainda...
O BAIANO E A COBRA
Um baiano deitado na rede pergunta
para o amigo:
– Meu rei... tem aí remédio pra
picada de cobra?
– Tem não, meu lindo. Por quê? Você
foi picado?
– Não, mas tem uma cobra vindo na
minha direção.
PARTILHA DOS BENS
Dois amigos se encontram depois de
muitos anos.
– Casei, separei e já fizemos a
partilha dos bens.
– E as crianças?
– O juiz decidiu que ficariam com
aquele que mais bens recebesse.
– Então ficaram com a mãe?
– Não, ficaram com nosso advogado.
CONTRA A SOLIDÃO
Se você está se sentindo sozinho,
a b a n d o n a d o , a c h a n d o q u e
ninguém liga para você... atrase um
pagamento.
Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277
Maramar - Recreio dos Bandeirantes
CEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328
e-mail: jornal@tipocarioca.com.br
Cartas para esta seção:
Médico
Alberto P. Gonzalez
www.doutoralberto.com
A
sas cansadas têm no
alvorecer vontade re-
novada de voar: foram
dois cursos BASES I na
Alemanha (cada um com uma se-
mana) e a estreia do curso BASES II
(quatrodias).AsBasesFisiológicas
(BASES I) e Conscientes (Bases
II) da Terapêutica Natural e
Alimentação Viva. Se eu pudes-
se dizer o que foi ler ou falar em
alemão todos os princípios que as
instituições modernas nos fize-
ram esquecer, e ser compreendi-
do, não apenas no idioma alemão,
mas ser compreendido filosofi-
camente... Foram mais de 50 se-
res destas bandas, passando por
uma convivência diária de uma
semana, em cada curso, comigo
e com Adriana Woll, Bianca Gold
e Norbert Wilms. Fizemos uma
equipe sagrada. Lutamos horas a
fio por dia em semanas seguidas
de trabalho.
Mais um momento muito especial
que aconteceu: passei por
Wolfsburg – uma palestra plena
de sucesso com a Volkswagen –
e volto com mais uma bagagem
de provável parceria. Sinto que a
arte da medicina está premiando
tanto esforço. Mais um presente
alemão: Georg Reiter, diretor da
empresa Passion 4 Fruit (“Paixão
por fruta”), doou um microscópio
de campo escuro, que estará
em breve à disposição de todos
no Brasil. Meus alunos, para
fazerem uma reciclagem, meus
pacientes, para acompanhar o
estado pleomórfico do sangue.
Um sonho que se realiza. A
caminho do CURSO DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM MEDICINA
BIOGÊNICA. Viajei a Datteln, na
Alemanha central, onde conheci
a firma do microscópio e aprendi
as técnicas básicas. Assisti à
final da Copa das Confederações
com meu amigo Olaf Dathe em
Munique e já estou de volta, nos
braços da portuguesa TAP, que
proporcionou também meu curso
em Portugal, através da amiga
Leite da Terra.
Em Recife, encontro-me com
o Wallace Liimaa para acertar
detalhes do Simpósio de Saúde
Quântica (13 a 15 de setembro,
w w w. s a u d e q u a n t u m . c o m )
e do Festival Culture of Life
(17 a 22 de setembro, www.
despertandoseupotencial.com.br)
com meu colega e mestre Gabriel
Cousens. Termino dizendo que
nunca fui tão médico em minha
vida como o sou agora e, também,
nunca trabalhei tanto. É fim de
semana, é feriado, é dia e noite.
Mas estou preparado para a
segunda fase: o livro CIRURGIÃO
VERDE vai sair, e em quatro
idiomas (alemão, inglês, espanhol
e português... precisa!) para que
este modelo de saúde, o MODELO
BIOGÊNICO, possa se espalhar
pelos médicos conscientes deste
planeta e beneficiar todos aqueles
que clamam por mudanças. Sem
exagerar, sei que está em nossas
mãos, minhas e de meus colegas
médicos e assistentes, uma
esperança para a saúde do Brasil.
Mas o caminho é a sabedoria, o
poder transformador do amor
e as boas e direcionadas ações.
Para construir seu templo interno
e o reino daqueles que amam
aos próximos como a si mesmo,
necessitamos estar presentes, no
aqui e agora, dentro da energia
do trabalho criativo, criando uma
cultura de paz.
Deixo as palavras do Mestre com
todos os irmãos alemães e para
os próximos brasileiros e latino-
americanos que, olhos nos olhos,
não nos deixam mentir: Friede sei
bei dir. A Paz seja convosco.
HORA DE RECOLHER
E
m um dos meus recen-
tes artigos, escrevi aqui
neste cantinho que a so-
ciedade brasileira deve-
ria se rebelar com os desmandos,
corrupção e insensibilidade por
parte dos nossos políticos.
Lembro-me que, em seu fecho,
conclamei o cidadão a sair de sua
quietude e a protestar, dizendo
uma palavrinha... Ou um palavrão!
Será que eu estava adivinhando o
que pouco depois aconteceria?
Óbvio que não, pois fui pego
de surpresa como todos em
nosso país.
Mas que os sinais de “impaciên-
cia social” estavam claros, ah...
isso, estavam.
E tal impaciência se revelava so-
bretudo nas opiniões dos leitores
em nossos periódicos.
Aliás, dizia um jornalista ameri-
cano (acho que foi Art Buchwald,
mas não estou certo) que a parte
mais importante dos jornais é a
que publica a opinião dos leitores.
Ali sim, sem rebuscamento, sem
compromissos com partidos po-
líticos, sem submissões ao poder
econômico, é que se lê o que as
pessoas realmente pensam.
Confesso ser nessas opiniões que
muitas vezes me inspiro para
também fazer meus protestos,
IMPACIÊNCIA
orais ou escritos...
E assim como constatei a enorme
insatisfação das pessoas com a po-
lítica “nacional”, aquela que tem
origem em Brasília, vejo crescer a
insatisfação com a maneira como
são administradas nossas cidades.
Sobre este assunto, tendo como
foco o Rio de Janeiro, escrevi tam-
bém aqui que não se pode desfigu-
rar uma cidade, destruindo casas,
desalojando moradores, transfor-
mando tudo em bairros de passa-
gem para atender às exigências do
Comitê Olímpico.
E tudo isso para realizar eventos
esportivos que não duram nem
um mês.
Que maravilha seria se o tal comitê
exigisse que toda essa dinheira-
ma fosse investida em hospitais e
escolas.
Meus amigos, perdoem-me se lhes
causo uma decepção, mas os eu-
ropeus estão quebrados, cheios
de problemas, sem apoio popular
para realizar grandes eventos.
Por isso enfiaram-nos goela abaixo
esses Jogos Olímpicos.
E nós, ingenuamente (?) caímos
na armadilha.
Pelo menos é o que eu penso, mas,
se o leitor não concordar, pode me
dizer uma palavrinha.
Ou um palavrão!
DEZ DICAS PARA AFASTAR AS
DOENÇAS DO INVERNO
O
clima seco e mudanças
bruscas de temperatu-
ra colaboram para que
enfermidades como gri-
pes, resfriados, amidalite e dor de
ouvido se espalhem rapidamente.
Porém, além desses vilões, para al-
gumas pessoas é preciso enfrentar
outras manifestações que se agra-
vam durante o inverno. É o caso da
asma, pneumonia, bronquite, rini-
te e sinusite.
Segundo o pneumologista Mauro
Gomes, a hipersensibilidade do
organismo a algumas substâncias
desencadeia reações alérgicas
como, por exemplo, intermináveis
espirros e coceira na região nasal.
A poeira, ácaros, fungos, pêlos de
animais, além da fumaça de cigarro,
são alguns dos agentes irritantes
mais comuns.
A fim de evitar esses incômodos
sintomas, o especialista deixa dez
dicas que podem nos ajudar a con-
viver melhor com o frio e os proble-
mas respiratórios:
1
- Mantenha as roupas de
cama limpas, especialmente
os cobertores, que costumam
ser morada de ácaros;
2
- Retire o pó da mobília e lim-
pe o chão com pano úmido,
evitando o levantamento de
poeira;
3
- Aproveite para arejar a casa,
nos dias ensolarados. O sol e
o ar evitam que vírus e bacté-
rias se proliferem;
4
- Evite contato com fumaça
de cigarro;
5
- Use soro fisiológico nas
regiões dos olhos e narinas;
ele lubrifica a mucosa e evi-
ta irritação;
6
- Evite aglomerações de pes-
soas em lugares fechados e
pouco arejados;
7
- Lave as mãos constan-
temente, para evitar que
vírus e bactérias se alojem
nessa região;
8
- Beba muito líquido, mas
evite as bebidas alcoólicas.
Água e sucos são importan-
tes para controlar a circu-
lação sanguínea, composição das
células, músculos e respiração;
9
- Não use carpetes e cor-
tinas no quarto de pesso-
as alérgicas, pois eles fa-
vorecem o aparecimento
de ácaros;
10
- O meio mais efe-
tivo para evitar as
doenças do inverno
são as vacinas. A
antigripal confere imunidade por
cerca de um ano e a vacina con-
tra pneumonia pode proteger por
cinco anos. No caso dos idosos, a
vacina antigripal é recomendada
pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) e distribuída gratuitamente
pelo governo federal.
10. 10 Jornal Tipo CariocaJulho 2013
O
evento que marcou o mês de
junho foi o casamento da atriz
Bárbara Borges com Pedro
Delfino. Foi uma noite dos
sonhos. Tudo perfeito, uma produção
impecável, no Largo do Arruda, no Alto
da Boavista. Difícil descrever em pala-
vras. Foto 01: o casal Bárbara e Pedro;
Foto 02: a hora do sim; Foto 03: a mãe
danoiva,EdnaBorges,entreAngelaOliveira
e eu, amigas inseparáveis.
Após fazer sucesso no Teatro Leblon, a
comédia Apartamento 171 está em car-
taz no Grandes Atores, na Barra. Com
nova formação, o elenco traz Antonio
Rocha Filho, Amanda Richter, Romulo
Estrela, Fernanda Pontes, Matheus
Rocha, sob direção de Duda Ribeiro.
A temporada vai até 28 de julho.
Foto 04: o elenco da peça. Crédito: Alle
Vidal.
Outra atração no Grandes Atores é Pedro
e Dalila, com Gabriel Lopes, Aline Villa,
Gina Teixeira, Robson Lima, Juliana
Brocanello e Chico Flávio no elenco.
Eduardo Bruno assina texto e direção do
espetáculo, que é inspirado no conto de
Claudio Paiva Como destruir seu casamen-
to. Foto 05: os atores do espetáculo.
A nova diretoria da AMAVAG tomou
posse recentemente e gestão vai até
2015. À frente estão a presidente Angela
Ormond, e o vice, Jorge Bernardo.
Foto 06: a diretoria.
A Cidade das Artes, na Barra, preparou
uma programação especial para o Dia do
Rock(13dejulho).Aolongodetodoodia,
haverá diversas atrações, como o progra-
ma Jardins do Rock, a abertura da expo-
sição Luz para todos, do coletivo de arte e
música Shibatonics; um espetáculo infan-
til de Paulo Bi com músicas de rock; bate-
-papo com Henrique Rodrigues, autor do
livro Como se não houvesse amanhã e a
exibição do documentário Rock Brasília
– Era de Ouro. Marcelo Bonfá, baterista
da Legião Urbana, relembrará os maiores
sucessos da banda. Foto 07: Marcelo
Bonfá, durante uma apresentação.
Sob regência de Isaac Karabtchevsky, a
Orquestra Petrobras Sinfônica se apre-
sentou em julho na Cidade das Artes.
No repertório, obras de Heitor Villa-
Lobos, César Guerra-Peixe, Beethoven,
Claudio Santoro e Richard Wagner. A
orquestra volta a se apresentar no lo-
cal em 31 de agosto e 1º de setembro.
Foto 08: o renomado maestro Isaac
Karabtchevsky.
Escritora, atriz, cantora, instrumentista
e compositora, Jéssica Paola terá seu pri-
meiro lançamento literário com o livro
Seja o que flor. Em paralelo, ela está pres-
tes a lançar o disco Veranear. No teatro,
Jéssica estará em cartaz em breve com a
peça Homem integral, para Joanna com
amor. Foto 09: Jéssica Paola, em cena.
Talento da nova geração da música pop
brasileira, Raphael Lós vai lançar, este
mês, seu segundo CD, intitulado Manual
de um cara como eu. Este novo trabalho
está sendo mixado por Ronaldo Lima
(ganhador do Grammy Latino) e pro-
duzido pelo maestro Julinho Teixeira.
O CD digital já está à venda no iTu-
nes, no MSN, no Yahoo e no iMusica.
Foto 10: Raphael Lós.
Muitas felicidades, paz, saúde, amor
e sucesso aos aniversariantes do
mês: minha querida mãe, Maria Lúcia
Lancelotti; nosso repórter Gustavo
Loio; nosso colunista Donato Velloso;
DJ Xokito, Ana Luíza Vale, Carlos
Negreiros, Bernard de Castejá, Denise
Nabbout, Anna Beatriz Camelo, Mônica
Paúra, Edilma Campos, Leila Regina
Espósito, Sandra Porto, Maninha
Barbosa, Liete Teixeira, Tino Mouzo,
Ivan Coelho, Paulo Bittencourt, Marta
Villar, Laudimiro Cavalcanti, Carina
Cavalieri e Vera Loyola.
Foto 11: O DJ Luiz Xokito e o ator Lúcio
Mauro Filho;
Foto 12: a pequena aniversarian-
te Anna Beatriz, com seus pais: Alan e
Cândida Camelo;
Foto 13: a empresária e sócia do Spa
Longevité, Sandra Porto;
Foto 14: Maninha Barbosa, com suas
duas filhas;
Foto 15: a bela Ana Luiza;
Foto 16: Andréa Castrinho, Adriana
Mello, Donato e Luiza Velloso, Ricardo
Wagner,MarceloMelloeoatorCastrinho;
Foto 17: o casal Donato e Luiza Velloso;
Foto 18: Festa em família: Lucila
Cavalieri, Ivan Coelho e Carina Cavalieri
comemorando aniversários e também a
netinha que vai chegar em alguns meses;
Foto 19: Vera Loyola e sua filha;
Foto 20: o casal Nelson Barboza e a
aniversariante Maria Lucia Lancelotti,
meus amados pais.
com Katia Lancelotti
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11. Jornal Tipo Carioca Julho 2013 11
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No último dia 25, estreou o novo filme
publicitário do Grupo Pão de Açúcar,
novamente estrelado pela cantora
Clarice Falcão. Nele, é apresentado o
Caixa Verde, um programa de descar-
te “pré-consumo”, pioneiro do Pão de
Açúcar, que possibilita aos clientes des-
tinarem para reciclagem, em urnas ins-
taladas ao lado dos caixas nos super-
mercados, embalagens secundárias de
produtos que não precisam levar para
casa, como caixas de pasta de dente e
de barrinhas de cereais.
Fruto de um investimento de R$ 40 mi-
lhões, a GPA Malls & Properties, empresa
responsável pela gestão dos ativos imo-
biliários do Grupo Pão de Açúcar (GPA),
inaugurou o empreendimento Conviva
Américas, na Avenida das Américas, 900,
na Barra, onde funcionava o Bon Marchê.
Ao todo, serão gerados 800 empregos
diretos e 1500 indiretos. O espaço con-
ta com o supermercado Pão de Açúcar e
outras marcas como Centauro, Alô Bebê,
Pet Center Marginal e academia SmartFit,
além de 35 lojas satélites.
A primeira etapa do circuito sub-14 de
surfe aconteceu na Praia da Barra, nas
categorias pré-petit, petit, infantil, ini-
ciante e feminino iniciante. O campeo-
nato segue nos dias 17 e 18 de agosto,
no Arpoador.
Muito bacana a iniciativa. O Recreio
Shopping está participando da campa-
nha Inverno Quente, que está recolhendo
doações de agasalhos, cobertores e rou-
pas de frio até o dia 22 de julho. Trata-se
de uma parceria da BRMalls com o Viva
Rio, que vai doar o material arrecadado
a moradores de comunidades de baixa
renda e para as vitimas das chuvas que
assolaram o Rio em abril deste ano.
As escolas municipais da região da Barra,
Recreio e Vargens, que fazem parte da
7ª CRE (Coordenadoria Regional de
Educação), estão de parabéns. Elas tira-
ram a melhor nota no índice de Educação
do Rio de Janeiro (IDE-Rio) em 2012.
No dia 20, a banda Del Kolono se apre-
senta no Costello, na Barra. O grupo tem
dois anos de estrada e toca rock pop esti-
lo anos 1980 e 1990. O show começa às
22h e a entrada custa R$ 15.
A Barra ganhou, recentemente, mais
um espaço cultural: o Teatro Bradesco,
no Shopping VillageMall. Até o dia 23, a
atração será o espetáculo La Verità, com
a Compagnia Finzi Pasca. Trata-se de
uma incursão acrobática e teatral livre-
mente inspirada na vida e obra do pin-
tor espanhol Salvador Dalí. Destaque
para uma tela gigante de 15mx9m, cria-
da por Dalí nos anos 40 e desaparecida
durante décadas. Restaurada, ela atua
como cenário do espetáculo. Ingressos
a partir de R$ 80.
A Artforum Brasil, XXI Núcleo Rio de
Janeiro, promoveu a exposição Arte e
Gastronomia na Copa das Confederações.
O almoço de confraternização do evento
aconteceu no Tourão, na Barra, com sor-
teios de brindes, bazar, música, e entrega
dos certificados de participação.
No início deste mês, aconteceu a tercei-
ra etapa do Desafio Esportivo Cidade
Jardim. A modalidade da vez foi o vôlei
e contou com a presença ilustre da cam-
peã olímpica Jacqueline Silva e de jo-
vens de seu projeto social Bom de bola,
bom na escola.
Ao contrário do que foi publicado aqui
mês passado, a Orquesta Tabajara não
é patrocinada pela Brasil Corporation,
mas, sim, empresariada. Os telefones
para contatos são: 3116-1911, 9821-
5644 e 7886-2159.
Anote na agenda: o Arraiá do Shopping
Downtown acontece de 19 a 21 de
julho. Entre as muitas atrações, cor-
tejos de bonecos, casamento caipira,
Quadrilha Cazumbá, Arraiá do Clubinho
Downtown, Baile dos Bonecos Gigantes
e show com a banda Raiz do Sana.
O Achados Imperdíveis – Bazar de
Inverno vai acontecer nos dias 9 e 10
de agosto. Lá, com entrada franca, o pú-
blico encontra, entre outras atrações,
moda, acessórios, semijoias, doces e
artigos de beleza. O endereço é Rua
Antonio Baptista Bittencourt 130, no
Recreio. Mais informações pelo telefo-
ne 2487-3778.
05
12. Julho 2013 Jornal Tipo Carioca12
A
adiposidade abdominal
relaciona-se com o au-
mento do risco de maior
incidência de diabetes,
hiperlipidemia, arteriosclerose
(acidente vascular cerebral, infar-
to) e hipertensão arterial.
São os adultos, de sexo masculino
ou feminino, que estão sujeitos a
essas patologias, que incidem em
cerca de 50 a 60% dos casos.
É no abdômen em forma de maçã
que aparecem esses problemas
definidos e caracterizados como
SÍNDROME METABÓLICA, que
engloba uma gama de marcado-
res de risco.
Para sua classificação, usam-
-se: circunferências abdominal
e dos quadris, peso, altura, com-
pleição física, gordura corporal,
massa magra, pressão arterial,
glicose, lipidograma.
Desses marcadores, o que mais se
utiliza para avaliar essa síndro-
me é o Índice de Massa Corporal:
a divisão do peso pelo quadrado
da altura – quando acima de 25, é
sobrepeso. Usamos também a me-
dida da circunferência abdominal
(homem deitado, 94 cm; em pé,
104 cm; e na mulher deitada, 84
cm; em pé, 94 cm) e a medida do
MAÇÃ OU PERA?
QUAL É O TIPO DE CORPO
MAIS PREJUDICIAL?
quadril (homem, 83 cm; mulher, 71
cm). Logo, trabalhando com esses
três índices, junto com o estudo da
morfologia do abdômen, já se pode
classificar, de uma maneira fácil e
objetiva, os dois tipos de obesidade:
o ANDROIDE, em forma de maçã;
e o GINECOIDE, em forma de pera.
Assim, caracterizado o tipo androi-
de, vamos utilizar os dados labora-
toriais e cardiológicos que servirão
para estabelecer o diagnóstico de
Síndrome Metabólica, com todas
as suas implicações, e então partir
para a correção ou para a profila-
xia de todas as suas consequências.
Isso tudo passou a ser tão impor-
tante para a sobrevida e o envelhe-
cimento saudável que cada vez mais
a mídia falada, escrita e televisiva
vem explorando, alertando e insis-
tindo nessa avaliação, usando até
artistas e jogadores famosos para
motivar e chamar a atenção para
esse verdadeiro e grande problema.
OBESIDADE = DOENÇA.
Assim, é da maior importância que
cada um de nós, a partir de agora,
estabeleça os seus dados pesso-
ais e o seu padrão e a tendência
de ter uma velhice mais ou menos
saudável, inteligente, feliz, útil e
plena. ENVELHECER É UMA ARTE
QUE EXIGE ESFORÇO, RENÚNCIA,
DEDICAÇÃO E SABEDORIA.
MISSOSHIRU
DO GILVAN
deixe ferver.
Abaixe o fogo e, em seguida, co-
loque o missô, o caldo de peixe, o
ajinomoto e o molho shoyo; mistu-
re bem, deixe o missô e o caldo de
peixe se dissolverem e não deixe
ferver.
Apague o fogo, misture os demais
ingredientes e sirva bem quente
em seguida.
I
ngredientes: meia xícara,
de chá, de missô (pasta feita
com soja, ou cevada, ou mal-
te de arroz, e usada na culi-
nária japonesa); duas colheres,
de sopa, de molho shoyu; quatro
colheres, de sopa, de cebolinha
verde picada; uma colher, de chá,
de ajinomoto; um cubo de caldo de
peixe; meia xícara de tofu (queijo
de soja), cortado em cubinhos; um
litro de água e duas gotas de molho
de pimenta vermelha (opcional).
Modo de preparo: coloque um
litro de água em uma panela e
Bom apetite!!!
Conheça mais receitas no Blog do Gilvan:
http://gilvannascimento.blogspot.com
Gilvan Nascimento
13. Jornal Tipo Carioca Julho 2013 13
P
erdoe o tom pessoal des-
tas reflexões, na busca
de um único propósito.
Conclamar a todos e esti-
mular vontades para mobilização e
empenho em multiplicá-lo em prol
de atenção especial em relação às
mudanças climáticas
Somente com o empenho dos go-
vernantes, engajamento maciço e
utilização ética do conhecimento
e das novas tecnologias é que o
propalado respeito ao ambiente
será concretizado na forma de pre-
venção/adaptação ao aquecimento
global e seus inevitáveis impactos
climáticos.
O engajamento na política ecológi-
ca e no desenvolvimento sustentá-
vel vai muito além de ser um ato de
escolha, um ato de liberdade, mas
de responsabilidade com as gera-
ções futuras.
Esta decisão depende essencial-
mente de todos se verem, ou não,
participando do início de uma tra-
jetória para garantir as nossas vi-
das e as futuras.
Há treze anos, com amor e dedica-
ção contínua, já venho sendo útil
e conveniente à biodiversidade do
território da BARRA DA TIJUCA/
JACAREPAGUÁ, abraçando um pro-
jeto de vínculo comunitário, para
o restante da minha vida, o de mo-
bilizar e engajar novos atores no
CUIDADO/CAUSA AMBIENTAL.
Viver por um projeto, uma causa,
uma missão, um ideal ou mesmo
uma utopia é o que imprime senti-
do à nossa curta existência, ainda
que intercalada por alegrias, per-
das, dores e sofrimentos.
As catástrofes ambientais se agra-
vam e vão influenciar as discussões
políticas nos próximos anos.
Nestes tempos, a questão social/
econômica não deve estar sepa-
rada da relação com a natureza,
e não devemos deixar aos donos
do poder a tarefa de traçar nosso
destino.
Certo de que muitos já conhecem o
trabalho que desenvolvemos com
a minha equipe e voluntários, as
ações do LAGOA VIVA e do PACTO
MUDANÇAS CLIMÁTICAS,
O MAIOR FLAGELO DA HUMANIDADE
donato@pactoderesgateambiental.org
Tel.: (21) 8728-0430
Ambientalista; graduado em Comunicação Social; Presidente do Lagoa Viva, diretor da AIB e
Acibarra, Consultor de Ecodesenvolvimento da Acibarra e Coordenador do Movimento Evolutivo Pacto de Resgate Ambiental.
PACTO DE RESGATE AMBIENTAL - Buscando um território sustentável
DE RESGATE AMBIENTAL, convoco
todos à proteção de nossas vidas, o
bem mais precioso, uma dádiva de
DEUS.
Mais um ano de vida, boas lem-
branças do passado, perdas, ga-
nhos, novas relações, novas metas,
novos sonhos, novos conhecimen-
tos e aprendizados.
Grato a todos, pelas mensagens,
agradeço a DEUS pelo carinho dos
familiares, amigos e companheiros
da luta ambiental.
O nosso tempo, enquanto convive-
mos, é formado não apenas pelo
que já existe, mas pelo que pode-
mos fazer existir pelo próximo.
Vamos abrir nossos corações, ser
mais solidários e celebrar a vida,
sem medo, vivendo cada dia como
se fosse único, que não se repete.
Sinceros agradecimentos, mais um
ano em que os amigos tornaram
minha vida mais útil e prazerosa.
Todos compartilham uma história
de vida, ainda inacabada.
P
ara comemorar essa épo-
ca de festas tão tradi-
cionais Brasil adentro,
resolvi republicar um
artigo bastante interessante para
os amantes de árvores. Vamos ler
novamente.
Junho e julho são meses tradi-
cionais na cultura brasileira. De
Norte a Sul do país, mas princi-
palmente no nordeste brasileiro,
as festas com comidas típicas,
danças e fantasias arrastam mul-
tidões pelos interiores ilumina-
dos por fogueiras sob estrelas.
No Rio de Janeiro, essas tradições
passam quase nulas, mas, ainda
assim, numa festa ou outra, resis-
te a tradição das comidas típicas
das famosas festas em homena-
gem a Santo Antônio, São João e
São Pedro. Sim, estamos falando
das famosas festas juninas que se
estendem até meados de julho.
No Sul do Brasil, principalmente lá,
ou nem tão longe assim, aqui bem
mais perto, na serra fluminense, por
essa época, encerra-se o ciclo de
colheita da pinha ou pinhão, nada
mais do que o fruto do pinheiro
do Paraná, ou a Araucaria angusti-
fólia, conhecido comumente como
Araucária, a árvore que, quando
adulta, pode atingir até 50 metros
de altura e é símbolo do estado do
Paraná, no Sul do país.
Com um tronco invariavelmente
liso e um diâmetro que pode che-
gar a dois metros de circunferên-
cia, sua conformação, em exem-
plares adultos, lembra a de um
cálice. O curioso é que essa árvore,
quando muito jovem, é bastante
diferente do que virá a ser. Frágil e
com aspecto estiolado, o protótipo
de gigante demora bastante a atin-
gir a forma tradicional e em sua
idade intermediária é muito usada
como árvore de natal nas regiões
do Sul do Brasil.
Seu fruto normalmente é cozido,
sendo bastante apreciado nas festas
típicas, além de representar uma
importante fonte de alimentação
para a população das cidades inte-
rioranas do sul. Cada árvore, em sua
fase plena de maturação pode che-
gar a impressionante marca dos 50
kg de pinha.
Fábio Cardoso de Freitas
Engenheiro Agrônomo
fcarfreitas@yahoo.com
A FESTA DO PINHÃO
E
ste mês, vimos acon-
tecer algo inédito. O
gigante adormecido
despertou. O povo de-
monstra claramente, todos os
dias, que não dá mais para con-
tinuar vivendo num país onde
não há interesse em melhorar a
educação, a saúde, a segurança!
Desejamos ardentemente que os
governantes se deem conta que
devem promover as mudanças
para beneficiar o país que paga a
maior taxa de tributos do mundo.
Do mundo!
Não dá para permanecer adorme-
cido, quando tantos pontos são
destacados para mudança.
Mas, sem dúvida, a maior comoção
nacional foi a execução do menino
Brayan, em SP, por assassinos que
deviam estar aprisionados.
Independentemente das tristezas
que presenciamos, as festivida-
des juninas e julinas dão um to-
que de alegria folclórica em esta-
dos que vivenciam todos os dias
do mês de junho.
Em Pernambuco, os festejos mos-
tram quadrilhas que vestem fan-
tasias lindas, dignas de um desfile
no Sambódromo, por ser ele co-
nhecido internacionalmente.
O Brasil é rico em histórias, len-
das, contos e folclore, acumu-
lados desde sua ocupação pelos
povos europeus. Cada um deles
deixou um pouco de costumes
que se misturaram com o que
aqui já existia.
O cruzamento de indígenas e ne-
gros com os colonizadores bran-
cos deram ao Brasil essa riqueza
física e cultural, que, somada às
belezas naturais, fauna e flo-
ra, mostra o quanto somos uma
Nação querida, aceita, reconheci-
da pelas “tiradas” dos nossos hu-
moristas, nossas novelas, reporta-
gens e famosos cantores.
Queremos voltar a cantar alegre-
mente pelas ruas, após as mu-
danças exigidas por um povo que
acordou e vai continuar exigindo
seus direitos.
Eu também estou nas ruas exigin-
do!
OPINIÃO
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A Araucária é uma árvore de gran-
de beleza e chama atenção por
sua imponência paisagística, pres-
tando-se muito bem para plantio
como uma planta escultural. Seu
florescimento é insignificante,
mas seus ramos fazem toda a dife-
rença. Ela está bastante presente
na cidade de Curitiba, que tem as-
pectos bastante interessantes não
só do ponto de vista paisagístico,
como também de total harmonia e
funcionalidade.
De toda forma, não temos, aqui na
capital fluminense, nem muitas tra-
dições das festas de meio de ano e
muito menos de cultivar Araucárias.
Claro, é uma espécie de clima frio,
de altitude (acima dos mil metros),
bem como temperaturas médias
próximas dos 15°C em boa parte do
ano, com pouca variação, além de
alta luminosidade.
Em todo caso, isso não é motivo
para você não conhecer uma das
mais belas espécies brasileiras. Ao
subir a serra, não deixe de apreciar
o belo pinheiro e, se puder, prove
seu fruto numa tradicional festa de
meio do ano. Ainda há tempo.
14. 14 Jornal Tipo CariocaJulho 2013
Nelson Barboza
Rosane Castro Neves
E
m 1942, tivemos, além dos
mencionados no capítulo an-
terior, A canção da vitória,
de Michael Curtiz, superpa-
triótica e ufanista biografia de um
teatrólogo norte-americano, com
James Cagney em dinâmico desempe-
nho como dançarino, ator e cantor, o
que lhe valeu o Oscar do ano.
Outros bons filmes de 1942 foram: Ser
ou não ser (Ernst Lubitsch), Bonita
como nunca (William A. Seiter),
Em cada coração um pecado (Sam
Wood), Mulher de verdade (Preston
Sturges), A incrível Suzana (Billy
Wilder), Estranha passageira (Irving
Rapper), A mulher do dia (George
Stevens) e A sedução do Marrocos
(David Butler).
Em 1943, não tivemos filmes excep-
cionais. Com os EUA envolvidos em
sua mais dispendiosa guerra, no com-
bate às forças do Eixo (aliança entre
a Alemanha hitlerista e a Itália fas-
cista) e seus aliados: Japão, Hungria,
Bulgária e Romênia, os reflexos foram
sentidos na produção cinematográfi-
ca. Tivemos alguns bons filmes, com
destaque para:
– Consciências mortas (William
Wellman): intenso drama sobre a vio-
lência das turbas do Velho Oeste. Após
o assassinato de um fazendeiro, um
bando toma as leis em suas próprias
mãos e promove o linchamento de três
forasteiros inocentes que haviam cap-
turado, provocando protestos. Filme
hoje considerado clássico, embora
não tenha tido sucesso quando lança-
do; – A canção de Bernadette (Henry
King): adaptação da biografia roman-
ceada de mesmo nome, de 1941, do
escritor austríaco Franz Werfel (1890-
1945), sobre a camponesa francesa
Bernadette Soubirous (1844-1879),
que aos 14 anos, de 11 de fevereiro
a 16 de julho de 1858, teve por 18
vezes a visão da Virgem (Imaculada
Conceição) – o que deu origem às
peregrinações a Lourdes (Fr) – e que
foi canonizada em 1933. Filme longo,
com 156 minutos de duração, real-
ça, de modo sentimental, os pode-
res da fé. Ganhou quatro Oscar: atriz
(Jennifer Jones), trilha sonora (Alfred
Newman), fotografia (Arthur Miller)
e direção de arte. Linda Darnell apa-
rece como a Virgem Maria, mas não
consta dos créditos do filme. Outros
filmes de 1943 de boa qualidade são:
Cinco covas no Egito (Billy Wilder),
O diabo disse não (Ernst Lubitsch),
Por quem os sinos dobram (Sam
Wood) e A sombra de uma dúvida
(Alfred Hitchcock). Passado o impacto
inicial das consequências da II Guerra
Mundial, a produção de bons filmes
nos EUA começa a ter um incremen-
to em 1944, com sete destaques: – O
bom pastor (Leo McCarey): história
sentimental de um jovem padre que é
designado para a paróquia de um bair-
ro pobre de Nova York e cujas ideias
avançadas entram em choque com o
conservadorismo ali existente. Oscar
de filme, diretor, ator (Bing Crosby),
ator coadjuvante (Barry Fitzgerald) e
canção (Swinging on a star); – Agora
seremos felizes (Vincente Minnelli):
sentimental, cativante e nostálgico
musical que retrata as experiências
de uma família, desde o verão de 1903
até a primavera de 1904, captando
bem o clima da época. Belas canções
na voz de Judy Garland, como: The
trolley song e Have yourself a merry
litttle Christmas. Margaret O’Brien
(1938-), na época a mais popular es-
trela infantil dos EUA, encanta como
Tootie, a irmã caçula de Garland, rou-
bando a atenção do expectador em to-
das as cenas de que participa; – Papai
por acaso (Preston Sturges): comédia
do tempo em que não havia exame de
DNA. Filmada em 1942, somente foi
liberada pela censura em 1944. Betty
Hutton é “Trudy Knockenloker”, que
fica grávida e esquece com qual solda-
do se casou. Farsa atrevida que escar-
nece valores da sociedade americana
na época da guerra; – Herói de menti-
ra (Preston Sturges): fuzileiro naval é
dispensado por problemas de saúde e
se sente constrangido em comunicar o
fato ao seu pai, velho herói da I Guerra.
Seus amigos conseguem fazer a cidade
em que nasceu acreditar que ele é um
herói e ele é lançado como candidato
à prefeitura. Outra sátira de Sturges
passada durante a época da II Guerra;
– Pacto de sangue (Billy Wilder):
clássico do filme noir, baseado em
um romance de James Mallahan Cain
(1892-1977). Agente de seguros
(Fred MacMurray), apaixonado por
atraente e intrigante mulher (Barbara
Stanwyck), concorda em ajudá-la a
matar seu marido para poderem re-
ceber o dinheiro do seguro, mas a coi-
sa se complica com a entrada em cena
de um perito investigador (Edward G.
Robinson). Filme um pouco ousado
para a época teve várias indicações
para o Oscar; – A mocidade é assim
mesmo (Clarence Brown): garota de-
terminada (Elizabeth Taylor) resolve
participar do grande prêmio eques-
tre da Inglaterra, o famoso Grand
National Steeplechase. Para tanto, se
disfarça de menino, com a ajuda de
um jóquei (Mickey Rooney) que lhe
dá apoio e a auxilia no treinamento
do seu cavalo. Com grande atuação
de Taylor e Rooney, coadjuvados por
um perfeito elenco, o filme tem uma
corrida de cavalos que é considera-
Capítulo 1 – Estados Unidos da América – Parte 11
O
casamento do ano foi o
de Henrique Pozas com
Taty Lafayette, no clu-
be Monte Líbano, com
muita pompa e circunstância, ce-
lebrado e testemunhado pela juíza
Maria Vitória! Noivos lindos, pro-
dução perfeita! Veja as fotos. Mãe
do noivo, Márcia Pozas foi eleita
a mais bonita do casório; arra-
sou! As enidetes compareceram
em peso para animar e presti-
giar: Isabela Lage, Virginia Renha,
Claudia e Renato Coelli, Maria,
Fernanda e Mauro Peczek, Lilian
Casaes, Márcia Albuquerque, Nina
e Paulo César, Denorah Portelada,
Cristina Moreira e Loreta
Burlamaqui, Sylvia Leimann, Pat
Sauer, Cristina Magrassi, entre
outras. Animação total!
A surpresa da noite ficou por con-
ta das damas de honra, o par per-
feito: as tias Lilian Gama e Denise
Pozas estavam lindas! Com ingres-
sos esgotados, cerca de cinco mil
pessoas pagantes, Anitta contou
com uma megaprodução, incluin-
do cenário e figurinos temáticos
inspirados no clássico “Alice no
País das Maravilhas”.
Implante de cílios da esteticista
Goreth Nunes de Carvalho está vi-
rando febre no Salão Babylon, no
hotel Royalty, na Praia do Pepê, na
Barra! Dura quase um mês, e você
está sempre pronta para sair!
Eu, Virginia Renha e Fernanda
Pedrosa já aderimos! Fica a dica!
Ângela Alhante e Isabela Lage ar-
rasaram na festa de aniversário
na Sauer Danças. Parabéns!
ChádefraldasdaFernandaOlimpio
também foi deslumbrante, com
animação total na Sauer Danças.
Pat Sauer arrasa nas festas!
Aniversariantes de julho: Mariza
Albuquerque, Khiaro, Regina
Sauer, Flavia Castro Neves, Denise
Pozas, Jaque Mota, Kiki, nosso
querido redator Gustavo Loio,
Valeria Lages, Andrea Kastrup,
Tica, Daniela Escarabelli, Rachel
Gusmão, Antonio Guerreiro,
Adelaide, Suzi Gentil, Fernanda
Serrador, João Moreno, Rita
Renha, Tarabini, Rogério Ehrlich,
Eder, Giulia, Alyne, Felipe Dylon,
Angel Morsi, Adriana Lima,
Márcia Horta, Bia Fernandes, Ana
Elisa, Andrea Bouças e Waltinho
A todos, muita paz, amor, saúde e
mil felicidades. PARABÉNS!
BREVE HISTÓRIA DO CINEMA MUNDIAL
da uma das melhores que o cinema
já produziu. Oscar de melhor atriz
coadjuvante para Anne Revere, que
faz o papel da sofrida mãe da jovem
amazona; – Laura (Otto Preminger):
clássico inovador do gênero noir.
Planejado, inicialmente, por Rouben
Mamoulian, que se desentendeu com
a FOX e foi substituído por Preminger,
o filme ganhou o Oscar de melhor fo-
tografia, embora merecesse, também,
o de melhor trilha sonora, considera-
da, até hoje, uma das mais perfeitas.
Fascinante história de mistério e de-
sejo, sucesso de crítica e de público:
Gene Tierney é Laura, uma mulher
que teria sido morta. Cabe a um de-
tetive obcecado (Dana Andrews) o
esclarecimento do mistério. Tudo se
passa no requintado mundo da alta
sociedade nova-iorquina, que tem
até um cínico e excêntrico colunista
(Clifton Webb) e personagens am-
bíguos. Atuação soberba de Vincent
Price e Dame Judith Anderson, como
os suspeitos do crime. Outros bons
filmes de 1944 que constituem um
bom entretenimento são: – Um retra-
to de mulher (Fritz Lang); – O solar
das almas perdidas (Lewis Allen);
– Este mundo é um hospício (Frank
Capra); – Um barco e nove destinos
(Alfred Hitchcock); – Uma aventura
na Martinica (Howard Hawks).
Os lindos noivos: Henrique e Taty. A beleza de Marcia Pozas, mãe do noivo, Henrique.
As damas de honra Denise e Lilian Pozas. As enidetes não poderiam faltar!
Os pais da noiva: Denise e Oswaldo Lafayette. Cabral, Henrique (noivo), Cleber Borges e a noiva, Taty.
OS GRANDES FILMES NORTE-AMERICANOS DA DÉCADA DE 1940
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ive o prazer de estar
presente em mais uma
grande convenção da
Intercoiffure, e, desta
vez, foi no Brasil; para ser mais
exato, em Maceió, uma cidade
extremamente receptiva e de
um astral maravilhoso. Fiquei
orgulhoso com o povo e a mo-
dernidade de nossos colegas
da beleza. A maioria de nossas
convenções acontece na Europa,
países desenvolvidos e, teorica-
mente, com um maior nível inte-
lectual e refinado.
Contamos com a presença de cole-
gas da América Latina, Peru e Chile,
que deram um banho de beleza,
com cabelos fantásticos e muito
bem elaborados.
As tendências também estão óti-
mas, acredito que vão cair muito
bem com nosso estilo carioca de
ser: maquiagem bem leve nos
olhos e batom mais forte, com
cores vibrantes e quentes.
Cabelos despenteados, com um ar
bem natural e uma leve ondulação
nas pontas, tipo saí da praia.
As mechas OMBRE mudaram um
pouco, estão mais no meio do ca-
belo do que nas pontas, saindo da
tradicional CALIFORNIANA. Essa
mudança se faz necessária por-
que os cortes são mais em cama-
das, saindo dos cortes retos e sem
movimento.
A franja também está em alta, mais
robusta ou desfiada, não importa,
estamos livres para usar do jeito
que cair melhor ao rosto.
Boa sorte!
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