O documento é uma revista chamada Elo Social que contém informações sobre eventos, gadgets, aplicativos e estilo de vida. A revista é publicada pela Trianons em parceria com a Editora Zamba e tem uma equipe editorial que inclui Juliano Kimura como diretor de projeto editorial, Théo Salvador como editor de conteúdo e redator, e Jonathan Santos como diretor de fotografia.
4. O seu espaço real!
6 ELO
ComunidadeC o m u n i d a d e
7ELO
Não! Não são as muitas horas sem sono
que me levaram a experimentar duas opções
para a abertura do texto que acabaram es-
quecidas aqui por falta de atenção. A intenção
foi abordar duas maneiras de perceber uma
mesma situação.
Posso dizer que há algum tempo o primeiro
parágrafo era sempre o consequente desfecho
dos meus dias de trabalho incessante, preso
entre o passado e o futuro, porém sem estar no
presente.
Falemos então da parte boa:
“Caramba, o dia foi curto!”. Como é bom estar
presente no presente e ter iluminado meu peito
pelo brilho intenso no olhar de cada um dos
palestrantes do TEDx Jardins. Reconhecer-me
ali no palco foi revigorante.
A riqueza de cada apresentação é merecedora
de atenção especial, e não acho que deve-
mos empilhar todas em um único e, provável,
gigantesco texto. Entrar nos méritos técnicos
para avaliar o evento também não me parece
razoável e coerente com o propósito tão nobre
ao qual fui exposto.
O que me pareceu mais justo,
e uma homenagem sincera a tudo de mara-
vilhoso que o TEDx Jardins proporcionou aos
seus espectadores, é o relato da minha expe-
riência enquanto ser humano. Que até aqui
abordei aparentemente de maneira superficial,
mas que na realidade foi tão profunda que ain-
da me encontro mergulhado em mim mesmo
buscando respostas, com o cuidado de manter
a respiração presa para ter oxigênio suficiente
para voltar à superfície um dia desses.
Encontro-me, agora, diante
das minhas gargalhadas
de infância, do meu choro por birra, por manha,
mas na maior parte das vezes sincero em
sua manifestação que lavava a alma da dor e
angústia que só eu era capaz de sentir e avaliar.
Recolho-me no meu egoísmo, necessário para
entender o que realmente me faz feliz – ao som
do violão de meu pai que me embalou durante
toda a gestação e infância.
Quando nos sentimos vivos
queremos sempre mais. Essa é a gana de viver
que vou buscar em cada novo despertar. Acre-
ditar que minha felicidade é o que vai mudar o
mundo será a verdade absoluta repetida como
um mantra em todos os meus dias.
Aperte o play, compartilhe um pouquinho do
meu sonho e tenha refletida sobre você minha
felicidade sincera o/ http://goo.gl/kE72I.
Sobre o TEDxJardins
No dia 04 de Outubro de 2012, aconteceu
o TEDx Jardins no MIS (Museu da Imagem
e do Som), em São Paulo. O TEDx Jardins é
um evento organizado de forma voluntária
e independente do TED, uma organização
sem fins lucrativos que nasceu há 25 anos
na Califórnia com o espírito de promo-
ver ideias que merecem ser espalhadas
e apoiar pessoas que mudam o mundo.
”Semeando novas ideias” o TEDx Jardins
foi um evento inspirador e transformador,
mostrou que para alcançar o sonho basta
fazer - simples assim.
E
sta seção é colaborativa e é o xodó do pes-
soal aqui da redação. Afinal, este é o espaço
que a ELO abre para que os membros da
comunidade contribuam com suas opiniões,
sugestões e mostrem para todos os seus
talentos, exercitando assim a essência do conceito
desta publicação.
Para esta edição selecionamos o post feito por Théo
Salvador, que relata a experiência de assistir a um
evento como o TEDx. Sensibilidade à flor da pele e
o puro desejo de levar a felicidade para as pessoas
através da sua própria felicidade.
Minha felicidade
transformará o mundo
“Caramba, o dia foi longo!” – Essa expressão traduz
minha realidade de quase 24 horas sem dormir. Ainda
acordado, tento me concentrar na tarefa de produzir
esse artigo sobre um evento que me tomou muito
tempo, deixando trabalho parado na agência e com-
prometendo todo o meu final de semana.
“Caramba, o dia
foi curto!”
Essa expressão traduz minha realidade de 28
anos de vida na busca por um sonho que se
realiza a cada gesto no presente, tendo no
passado os ensinamentos, inspirações e lições,
tendo no futuro a certeza do objetivo
alcançado.
Conecte-se com o autor no Fa-
cebook: facebook.com/rodrigo.
theodorosalvadorsilva.
Fonte e integra do texto: http://
goo.gl/kYswN.
Depositphotos
Reproduçãofonte
5. A
s notícias vindas do Japão no
final do ano passado interes-
saram muitos outros além dos
corintianos. Estudo da uni-
versidade de Hiroshima traz a
desculpa perfeita para dar ao chefe quando
você for flagrado vendo imagens de animais
nas redes sociais. Segundo experimento,
pessoas expostas a imagens de filhotes fofos
tinham melhor desempenho na realização de
tarefas que exigiam mais atenção. O motivo?
As imagens geram sentimentos positivos ;)
1
2
3
4
5
O primeiro lugar é um misto de fofura com sucesso nas redes socais. O cachorrinho
Boo tem até página no Facebook com mais de 6 milhões de fãs: http://goo.gl/fB3za
Vídeo de gatinho cego ganhou prêmio e já teve mais de 4 milhões de acessos: http://goo.gl/vDUU1
Pandas filhotes brincam no escorregador de ONG chinesa voltada
para pesquisas e reprodução dos animais: http://goo.gl/x2wfY
Elefantinho vai se refrescar em piscina de plástico e acaba protagonizando
um misto de cena fofa e desajeitada: http://goo.gl/ucXU4
Coletânea de imagens com animais fofos: http://goo.gl/ATXpU
Bichinhos
cute-cute =)
TopT o p
8 ELO
Depositphotos
Imagens de animais
fofos no seu desktop
geram sentimentos
positivos
6. DropsD r o p s
Redes sociais até
para vestir
Há certo exagero quando al-
guém diz que você não faz mais
nada, que fica enfurnado no
quarto o dia todo ou não larga
do celular nem para comer? E a
culpada quem é? A bendita da
internet e suas mídias digitais.
Se você é viciado assumido em
Facebook, Twitter, Instagram
e outras, talvez se interesse
por looks que te farão vestir a
camisa, ou vestido, ou calça,
ou blusa, ou qualquer outra
peça de roupa inspirada nesses
ícones da vida moderna. Literal-
mente! Confira essa coleção
que o Blog B for Bel preparou
para a coleção outono/inverno
2013 ;)
CONFIRA:
http://goo.gl/FrtzF
Black Friday
invade Twitter
Descontos não tão atrativos,
supostos preços maquiados e
lentidão dos sites foram alvo
de reclamações no Twitter na
versão brasileira da Black Friday
Brasil. Lembra disso? Também
ficou frustrado ou fez piada?
relembre:
http://goo.gl/xnpzx
007 por 70
segundos
Aproveitando os 50 anos do
007 e o lançamento do filme
“007 – Operação Skyfall”, a
Coca-Cola promoveu uma ver-
dadeira missão, digna de James
Bond. Postado em 18/10/2012
o vídeo já está com quase 10
milhões de visualizações.
Assista:
http://goo.gl/gS8WY
Romantismo
e diversão
Vídeos de pedidos de casamen-
to criativos encheram os olhos
do público durante todo o ano
de 2012. Casais apaixonados fi-
zeram uma grande mobilização
com familiares e amigos para as
filmagens. Na hora de declarar o
INSPIRE-SE:
http://goo.gl/gS8WY
Super-Juiz
Joaquim Barbosa foi tratado
como “Super-Juiz” no Twitter e
Facebook. Relator do mensalão
travou disputa com o revisor
do caso, Ricardo Lewandowski.
Aceitação e apoio popular
ajudaram a elevar Barbosa ao
cargo de presidente do Superior
Tribunal Federal.
VEJA O HERÓI EM AÇÃO:
http://goo.gl/O800h
O garoto de
US$ 1 milhão
Desenvolvedor de 17 anos
cria app para iPhone e recebe
US$ 1 milhão. O jovem Nick
D’Aloisio, desenvolveu um
aplicativo que reúne as
principais notícias do dia
em um só lugar. Recebeu de
um grupo de investidores a
quantia de US$ 1 milhão (R$
2,1 milhões) para investir no
software e torná-lo ainda
melhor.
Saiba mais:
http://goo.gl/izSxh
10 ELO
7. GadgetsG a d g e t s
Aplicativos
milagrosos
Listamos os melhores
aplicativos de
smartphone para
gerenciar todos os
momentos da vida
Unstuck
Tem horas na vida que ficar estático na frente
do computador ou da folha de papel em branco
duram bem mais do que gostaríamos. Mesmo
as pessoas mais produtivas, decididas e foca-
das, uma hora ou outra, acabam “empacando”.
E é para esses momentos que o aplicativo
“Unstuck” serve. Por enquanto, desenvolvido
exclusivamente para iPad, o aplicativo ajuda
a solucionar uma situação em que se está
confuso, receoso ou com qualquer outro senti-
mento que o impeça de continuar. O mais legal
é que não precisam ser situações da rotina do
trabalho. Serve para qualquer momento difícil
da vida. Identificando o problema, ele o analisa
passo-a-passo através de diversas perguntas e,
ao final, oferece um diagnóstico completo com
sugestões para você “desempacar”! Além da
funcionalidade, o layout é muito bonito e intui-
tivo, com ilustrações colocadas em formato de
infográfico.
http://goo.gl/PI5RZ
Para iPad
Gratuito
Eisenhower
Uma abordagem diferente para a gestão de tarefas:
esse aplicativo é baseado em uma abordagem de
gestão do tempo popularizada por Eisenhower,
comandante das forças aliadas durante a Segunda
Guerra Mundial, que cunhou a famosa citação “O
importante é raramente urgente e o urgente é rara-
mente importante”. Seu método em forma de matriz
ajuda a combinar importância e urgência e a planejar
o uso de nosso tempo com inteligência e eficácia.
Neste aplicativo, a matriz toma forma e permite que o
usuário quebre seus projetos em tarefas, tornando-as
melhor gerenciáveis ao classificá-las em uma escala
de fácil visualização e compreenção.
http://goo.gl/CnKHK
Para iPhone, iPad e iPod
$2,99
IdeaBucket
O aplicativo parece simples porém, permite realizar
algo muito complexo: pesar uma ideia de forma
lógica usando dados reais. Esse olhar com per-
cepção mais clínica, às vezes é exatamente o que
precisamos quando estamos tendo problemas ao
avaliar uma ideia, elaborar um plano para um em-
preendimento, aprovar alguma apresentação, che-
car se os dados conferem, etc. Deixando o “feeling”
de lado, o aplicativo oferece o que muitas vezes
esquecemos ou não sabemos como medir nem
pesar: dados, comparativos, análises, resultados.
http://goo.gl/8uutV
Para iPhone, iPad e iPod
$3,99
Bloom
Às vezes, para conectar, precisamos simplesmente desconectar. Esse aplicativo serve exatamente para
isso: programe “blooms” para notificá-lo de fazer coisas que tenham mais a ver com a vida real, de fato
vivida e sentida, do que aquela em que seguimos mecanicamente através de agendas e outros aplicativos
que nos enchem de alarmes, datas e horários. Os “blooms” são pequenas mensagens que aparecem na
tela do seu smartphone alertando para que você dê um tempo em suas tarefas e aproveite para respirar
ar puro, olhar nos olhos de alguém, abraçar sua família, conversar com seus colegas de trabalho de outra
forma que não o e-mail ou o chat do Facebook, lembrar de programar aquela viagem, tirar um cochilo,
fazer um café...
http://goo.gl/pgpp0
Para iPhone, iPad e iPod
Gratuito
12 ELO 13ELO
Fotosreproduçãodosite
Samanta Fluture
8.
9. Projetos que
inspiram o olhar
A
comunicação entre
o mundo online e
offline se torna cada
vez mais necessária.
Vemos isso aconte-
cer quando algo que acontece
no mundo offline, um programa
de TV, por exemplo, é comen-
tado nas redes sociais enquanto
transmitido. Ou quando uma
ação no mundo virtual estimula
outras ações no mundo real,
como manifestações que são
criadas e organizadas pela web,
antes de tomarem as ruas.
O mundo é um só, sem limi-
tações e restrições quanto às in-
terações sociais e a experiência
urbana, que se expandem para
além de barreiras e fronteiras
físicas. A tecnologia que nos
afastou agora nos traz de volta
para os encontros nas ruas:
qr codes, RFID e realidade au-
mentada facilitam e amplificam
essa conexão entre mundos.
Ao entendermos que estamos
conectados o tempo todo,
mesmo enquanto praticamos
atividades offline, essa unifi-
cação permite maior alcance,
mais engajamento e melhores
resultados, pois nos é natural.
E porque este tema está sendo
tão discutido? Vivemos em
uma era que estamos extrema-
mente conectados, são 24 horas
online através de nossos smart-
phones. Mas, até que ponto con-
fundimos conversa e conexão?
Dispositivos que estão sempre
conectados e sempre conosco
nos fazem acreditar que sempre
seremos ouvidos, que podemos
criar filtros e nos concentrar no
que bem entendermos, e que
nunca teremos de ficar sozinhos.
Em nossa busca apressada pela
conexão, fugimos da solidão, da
nossa capacidade de nos separar
da multidão e pensar como in-
divíduo. Retomando a pergunta
acima, nós, pessoas, estamos
sentindo falta do toque, do olhar,
da conversa ouvida e falada. Al-
guns projetos que recentemente
tomaram nossas ruas, redes e
corações.
Tire os olhos da tela e olhe mais para as ruas, tem muito a ver
16 ELO
OnO n
17ELO
Diga não a Inércia
Se mais pessoas pensassem como Fernando
Conte, nosso país seria muito mais alegre e
pacífico. Seu projeto se chama “Você já fez
um amigo hoje? SENTE-SE!” e faz parte do
trabalho da fanpage Diga não a Inércia.
http://goo.gl/PqyPE
Aqui Bate Um Coração
Outra ideia simples, para mostrar que nosso
coração ainda bate, mesmo em meio ao
caos e tempo comprimido da cidade grande:
o projeto Aqui Bate Um Coração espalha
corações de isopor em monumentos de São
Paulo.
http://goo.gl/lX5Km
Microrroteiros
Milhões de pequenas histórias acontecem
ao mesmo tempo nas cidades. A ideia
do projeto microrroteiros é estimular a
imaginação das pessoas nas ruas, contando
histórias do dia-a-dia. O projeto nasceu em
2009 como uma forma de colocar em práti-
ca a criação a partir do olhar para o cotidi-
ano, descrevendo cenas bem curtas, como
pequenos roteiros, de até 140 caracteres.
http://goo.gl/5h3H3
As ruas falam
Muita gente quer falar/desabafar/motivar/
inspirar os outros e mais que isso, querem
ser ouvidas. Essa foi a inspiração necessária
para o Inspiration Page criar o projeto
colaborativo As Ruas Falam, que coleciona
manifestações urbanas das ruas em forma
de palavras e frases de efeito.
http://goo.gl/MAJFw
Community Advice
Qual conselho você daria para o seu
“eu” de 8 anos? E para o seu “eu” de 80?
O artista Susan O’Malley solicitou essas
respostas a 100 moradores de Palo Alto,
charmosa cidade do estado americano da
Califórnia. As respostas que vão de “Nunca
minta” à “Aproveite o cabelo enquanto
você ainda tem”, foram transformadas em
posters espalhados pelo coração do Vale
do Silíco. O projeto de arte, realizado em
conjunto com o Centro de Arte de Palo
Alto, tenta fazer a sociedade refletir em
torno dos conselhos que dá e que ouve
diariamente.
http://goo.gl/oCjsO
OffO f f
Na Russia a interação entre grafite e pessoa
nas paredes a vontede de se renovar, re-tudo...
arte nas ruas a realidade aumentada facilitou e amplificou essa conexão entre mundos
uma receita? título do livro do Roberto Freire
Fotos reprodução Pinterst: http://goo.gl/djztc
Reprodução Grafite dos “Gêmeos”
Samanta Fluture
10. A internet
das coisas
Cartão com teclado touch-
screen da Mastercard
Um sistema inovador de pa-
gamento interativo ativa um
teclado touchscren no cartão
para gerar uma senha na
hora de pagar, combinando o
cartão com o sistema de se-
gurança do token. No futuro,
novas funções podem ser
adicionadas ao cartão com os
mesmos recursos.
Balança que se conecta às
redes socais e aplicativos
de fitness
Para manter o foco no con-
trole do peso essa balança se
conecta aos aplicativos que
você usa para aumentar a
produtividade do seu treino,
ajudando no controle e ma-
nutenção. O aparelho ainda
permite que você crie difer-
entes perfis para que todos
da família possam usar.
Luzes de bairro em Londres
serão controladas via iPad
O centro de Londres terá lu-
zes controladas por iPad para
economizar energia, reduzir
custos e ser mais eficiente.
Serão instaladas 14 mil luzes
nos próximos quatro anos.
Capacede mede nível de
estresse de ciclistas
Capacete de bicicleta une
sensores EEG (eletroence-
falógrafo) e luzes de LED.
Quando as luzes verdes se
acendem significa que o
ciclista tem baixo nível de
estresse. As luzes vermelhas
indicam alto nível de estresse
e, caso as luzes se tornem
piscantes, quer dizer que o
ciclista está em estado de
pânico.
SixthSense: tornando
qualquer superfície em
touchscreen
Imagine se qualquer objeto,
inclusive seu próprio corpo,
puder ser uma interface. O
“Sixth Sense”, projeto do MIT
(Instituto de Tecnologia de
Massachusetts), funciona
como um “colar” em volta do
pescoço com uma webcam
para capturar os movimentos
e um mini-projetor para gerar
a interface.
Camiseta monitora sinais
vitais para diagnóstico
médico imediato
Chamada de camiseta “Fit”,
em alusão à fitness, foi desen-
volvida para medir a tempe-
ratura do corpo, movimento
e também funcionar como
eletrocardiograma. O pro-
jeto é mais um exemplo de
tecnologia efetiva, prática e
econômica para cuidar da
saúde.
As invenções do futuro
mostram como a
tecnologia inteligente
está transformando
nossas vidas
I
magine como seria
a sua vida rodeada
de tecnologia que
não precisa de
treinamento para
colocar para funcionar,
tecnologia de poucas
tarefas e que pertence ao
contexto, tecnologia que
integra os cinco sentidos,
tecnologia que entrega
experiência rica e inter-
ação intuitiva, tecnologia
que cria um ecossistema,
tecnologia baseada nas
nuvens, tecnologia que
entende e aprende com o
ser humano.
Achamadainternet
dascoisas representa
um conjunto de inven-
ções que permite aos
objetos - comuns, do
cotidiano - se conecta-
rem à rede e passarem
a interagir entre eles
e com as pessoas. Os
pilares que garantem
a transformação dessa
ideia em realidade são os
sensores RFID (sigla em
inglês para identificação
por radiofrequência), as
redes sem fio ubíquas (ou
seja, presentes em todos
os lugares) e a mudança
do protocolo de internet
para a versão IPv6 (o
protocolo atual, IPv4,
só é capaz de “contar”
até 4 bilhões. Já o IPv6
garantirá códigos dife-
rentes para uma quanti-
dade praticamente
infinita de objetos).
Já existem aplicações
ao nosso redor que
fazem uso desse con-
ceito. Confira algumas
invenções cujo o
conceito moldará nosso
futuro:
MundoM u n d o
18 ELO
Samanta Fluture
11.
12. 22 ELO 23ELO
homem
Retratos do
modernoVivemos um tempo em que usamos as redes soci-
ais para criar nossas identidades.Todos temos um
“segundo eu”na rede. Como seres humanos, somos
dependentes de socialização. Mas a maioria de
nós não vive em pequenos vilarejos onde todos se
conhecem. Em vez disso, a maioria vive em cidades,
tem seu trabalho, mora em apartamentos sem
saber quem são seus vizinhos de andar e passam a
vida cultivando as mesmas pessoas a sua volta.
A
tecnologia parece
indispensável, hoje em
dia, porque nos permite
superar esse modelo de
vida moderno ao nos
conectar a alguém quando estamos
sozinhos no trânsito, nas filas, nas
noites de domingo... Isso compensa
o isolamento imposto por barreiras
erguidas ao longo do tempo – cresci-
mento da população, da violência,
da competição, da necessidade de
acumulo material, da angústia e do es-
tresse. O rápido contato com pessoas
no dia a dia não nos permite experi-
mentar novas sensações, emoções
e sentimentos genuínos, mas na
tecnologia parecemos encontrar a
oportunidade de fazê-lo.
Samanta Fluture
e Théo Salvador
Amber Case, antropóloga digital
e pesquisadora do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT),
sabiamente disse em entrevista à
Folha de SP: “Sites como Facebook são
o fast-food da interação social”. Nos
servimos de “pequenos pedações” de
informações, extraídas de integrantes
de nossos grupos sociais e servidas
perfeitamente acompanhadas de
sensações que nos satisfazem por
instantes durante os momentos de
tédio ou procrastinação.
É claro que preferimos encontros
na vida real, mas nos parece não
haver tempo suficiente para distribuir-
mos entre tantos amigos e atividades.
Por outro lado, através das redes
sociais online, nos munindo de poucas
palavras e muitos links, subtraindo
as formalidades e nos tornando mais
abertos e extrovertidos, a toda hora
estamos mantendo contato com
pessoas (e empresas).
Case diz em seus estudos que
“a tecnologia está nos evoluin-
do, nos tornando uma nova versão
do homo sapiens, uma espécie
“ciborgue” ao confiarmos piamente
em “cérebros externos” (telefones
celulares e computadores) para
nos comunicar”. Mas estas máqui-
nas realmente nos ajudam ou nos
dominam? Temos mais relações
sociais com as máquinas do que
com os seres humanos? Chegamos
a um ponto em que precisamos de
todos esses aparelhos, pois do con-
trário não conseguiríamos realizar
coisas como simples indivíduos?
Nossos corpos podem estar fixos
em um lugar, mas nossas mentes e
identidades estão desbravando o
mundo.
BancodeImagens
13. AorigemA origem
Ao contrário do que a maioria
crê, o termo “redes sociais” não
está diretamente relacionado ao
avanço da internet. É verdade
que o termo se popularizou
recentemente, mas não se pode
confundir e dar o mesmo signifi-
cado de “redes sociais” e “mídias
sociais”.
O primeiro determina uma
ação natural e essencial do ser
humano desde os primórdios, a
interação social para troca de in-
formações, sendo mais comum a
formação de grupos de pessoas
que compartilham dos mesmos
interesses. O segundo são ferra-
mentas digitais que propiciam o
encontro dessas pessoas em um
ambiente virtual.
E mesmo o conceito que
hoje determina o sucesso do
Facebook e demais mídias
sociais imagéticas, que têm no
compartilhamento de ima-
gens o seu grande atrativo, já
podia ser percebido no tempo
dos “homens das cavernas”.
Isso mesmo! As imagens que
hoje são postadas nos murais
virtuais eram feitas a mão e es-
tampavam as faces das rochas.
Sabe aquele momento em que
você está em um parque, como o
Ibirapuera em São Paulo, com um
dia lindo, acompanhado de uma
pessoa especial e resolve tirar
uma foto, postar no Instagram
para que todos os seus amigos e
curiosos saibam por onde anda,
o que está fazendo e deixem
seus comentários em tempo
real dizendo o que acharam da
paisagem, da sua roupa, da sua
companhia, da sua pose, etc.? E
não importa quantas acrobacias
Ao contrário do que a maioria crê, o termo“redes sociais”não está
diretamente relacionado ao avanço da internet. É verdade que o
termo se popularizou recentemente, mas não se pode confundir e
dar o mesmo significado de“redes sociais”e“mídias sociais”.
e trapalhadas os patos façam no lago,
eles não conseguirão chamar a sua
atenção, neste momento toda voltada
aos comentários do seu status. E assim
as pessoas têm deixado de viver o mo-
mento real para expor suas vidas em
uma imensa vitrine virtual e... Opa, esse
não é o momento de desmembrar este
assunto (rs). Voltemos às cavernas.
É óbvio que entre as civilizações
neolíticas não havia tanta agilidade,
mas o registro de suas atividades
diárias eram igualmente ilustrados, por
meio das pinturas, e contavam com
a interação de outros membros da
comunidade que complementavam e
aperfeiçoavam o desenho inicial, o que
podemos entender como uma espécie
de “comentário”, igual ao que os nossos
amigos fazem a cada ação que registra-
mos em nossas mídias sociais. Quem
pode explicar melhor essa relação é
Mark Sapwell, pesquisador e doutor
em arqueologia pela Universidade de
Cambridge.
Sapwell identificou dois sítios
pré-históricos, do final do Mesolítico
(breve período em algumas regiões do
mundo entre o Paleolítico e o Neolíti-
co, por volta de 7.000 a.C.) até a Era do
Bronze (período da civilização em que
ocorreu o desenvolvimento desta liga
metálica, com início no Oriente Médio
em torno de 3.300 a.C.), que parecem
ser uma espécie de ancestral do
Facebook. Após analisar cerca de
2.500 desenhos rupestres em roche-
dos na região de Zalavruga, no nor-
deste da Rússia, e Nämforsen, no norte
da Suécia, ele afirma que as pinturas
não serviam como mero registro. Tam-
bém funcionavam como uma rede de
diálogos e manifestações daquilo que
outros autores “postavam” nas pare-
des rochosas através da arte rupestre.
25ELO
Foi possível identificar pinturas de diferentes épocas
retratando um período de transição entre nomadismo e
agricultura. Sua função era a de comunicar aos viajantes,
que por sua vez reproduziam o desenho em uma espécie
de “curtir” e compartilhar”, ou acrescentavam novas infor-
mações afim de “comentar”. Muitas vezes esses diálogos du-
ravam centenas ou até milhares de anos. Será que teremos
tantos anos de mídias sociais digitais? Quem sabe em um
futuro distante estudiosos e pesquisadores discutam a fer-
ramenta rudimentar Facebook e o impacto que a rede teve
sobre a civilização mundial ;)
Homens da caverna já tinham habilidade de preservar e manipular imagens de objetos na memória
Fotos Reprodução
geralmente encontradas em cavernas
e rochas, as pinturas eram feitas com os mais variados ma-
teriais. Alguns deles eram: sangue, carvão, linfa de árvores,
excrementos, barro, minerais e até mesmo corantes naturais
extraídos de plantas. Desde que foram encontradas as
primeiras gravuras dos homens pré-históricos, seus estudos
têm contribuido, e muito, para melhor conhecermos o
modo de vida deles, nossas origens e processo de evolução.
24 ELO
14. tecnologiaComo a
transformou
nos
disse que não é relevante? Saber
o que se passa tudo bem, é infor-
mação pura e simples - imagine
que vivemos em um mundo de
informações imparciais e sem
qualquer manipulação -, mas
entender compreende conviver,
habitar o mesmo espaço físico e
cultural, pois esses influenciam
muito o comportamento das
pessoas de determinada região
ou país – os antropólogos estão
aí e não nos deixam mentir.
É neste momento que de-
vemos parar e refletirsobre
algumas manifestações inflama-
das que tomam os meios digitais.
Pessoas compartilham e comen-
tam imagens, depoimentos e
afins sem qualquer embasamen-
to teórico, e o pior, sem qualquer
conhecimento experimental
daquilo que julga defender ou
atacar corretamente. O posicio-
namento a favor ou contra é na
M
ilhares de
anos se
passaram
e um longo
caminho foi
percorrido
desde os nossos ancestrais “The
Flinstones” até os contemporâ-
neos “The Simpsons”. Vamos
reduzir esse abismo de eras e
tentar confrontar a conclusão de
Sapwell e as teorias de Case – os
títulos do primeiro parágrafo
já dizem bastante sobre um e
outro, não? E o que será que
“The Jetsons” terão a dizer no
futuro?
O que salta aos olhos, literal-
mente, a cada atualização da
timeline das suas mídias digitais
é o volume absurdo de infor-
mação que é compartilhado de
maneira frenética. Temos nossa
primeira pauta para discussão.
Afinal, nossos antepassados
compartilhavam uma pintura a
cada não sei quantos dias, a cada
não sei quantos quilômetros
de distância uma das outras e
por não sei quantos milhares de
anos.
Certo, a distância física já não
é relevante, não é preciso mais
caminhar entre cavernas para
entender o que se passa com a
“aldeia” vizinha, quais são seus
hábitos e costumes. Opa, quem
26 ELO
mesma velocidade das atua-
lizações, não há tempo a perder,
é preciso mostrar agilidade e
total convicção com a causa
compartilhada pelos amigos e
seguir pela barra de rolagem
para curtir o próximo post.
Cenário que se opõe a
cena que habita o imaginário
quando divagamos e tentamos
vislumbrar de que maneira a
mensagem pintada em uma
rocha era contemplada pelos
artistas comunicadores de
tempos longínquos. Sentados,
descansando de longa viagem,
olhavam para aqueles desenhos
de traços simples e humildes,
mas que eram suficientes para
dizer que ali havia caça, animais
perigosos, uma comunidade
de agricultores ou nômades.
Era prestação de serviço. A
intervenção em obra alheia era
por admiração e vontade em
aprender aqueles traços ou por
necessidade relevante de com-
plementar a história que ali era
contada. Nada de “mimimi”!
Hà muito tempo
as tecnologias vêm
atropelando tudo,
todo dia você desco-
bre um novo aplica-
tivo que por muito
pouco pode resolver
um monte de coisas
Fotos: DepositPhotos
15. O
que será que mudou na
natureza humana para que
o supérfluo seja cada vez
mais valorizado? Existem
muitas possibilidades para
fortalecermos os laços e discutirmos
o que é realmente essencial à existên-
cia humana, mas o que vemos é uma
superexposição pessoal e um volume de
informações gigantesco, que apesar de
rasas e superficiais, nos afogam.
Associados a uma imagem “fofinha”
ou “polêmica”, são esses os conteúdos
campeões nas redes sociais digitais.
Reinando
absolutos neste cenário temos os fes-
tejados infográficos. Pesquisa realizada
pela equipe do blog Social Media Today
traz dados concretos sobre o que todos
já sabiam: as fotos ainda proporcionam
mais engajamento que qualquer outro
tipo de conteúdo nas redes. Os leitores
online estão se tornando cada vez mais
preguiçosos, acomodados e imediatis-
tas.
Agora sim, cabe retomar aquela
reflexão sobre o modo como as pessoas
têm usado as mídias digitais para expor
sua intimidade em busca da aprovação
da massa e, quem sabe, a conquista da
fama virtual. As pessoas usam as redes
sociais como vitrines das suas vidas.
Estão buscando a felicidade instantânea
– reflexo dessa geração hiperconectada,
bombardeada de informações que
privilegiam a superficialidade. Estão
revelando seus segredos sem nem se
darem conta. Abrem mão do momento
de estarem sós e refletir, para ai sim
compartilhar o que vale a pena. Já se
seráqueO que
mudou?Há muito tempo as tecnologias vêm atropelando tudo, todo dia você desco-
bre um novo aplicativo que por muito pouco pode resolver muitas coisas
Como a tecnologia nos transformou
A produção automática
do espaço
O segundo “eu”
Preservação da sua vida
virtual
Compressão do tempo e
espaço
Tempo
simultâneo
Ambientedeintimidade
Não refletimos mais
Podemos por tudo o que quisermos dentro de um pendrive
ou tirar tudo o que quisermos de dentro do computador, é só
imprimir.
Perfis em redes sociais estão ali, disponíveis para que as pessoas
interajam com eles, mesmo você não estando lá.
Da mesma forma que faz com sua vida real, você preserva
rigidamente suas atividades e identidade online.
Não há mais distância entre um ponto e outro. Todos podem
estar conectados sem precisar haver locomoção.
Somos “paleontologistas” das nossas memórias digitais, ca-
vando por mensagens que deixamos, e-mails que mandamos e
fotos que tiramos.
Podemos nos conectar com quem quisermos a qualquer mo-
mento. Se fosse fisicamente, a sala que você está ficaria lotada.
Não estamos apenas sentados em algum lugar. Estamos perma-
nentemente conectados e preocupados. As pessoas não estão
parando mais para refletir.
perguntou: “Qual o valor do se-
gredo?”. Pois é, esse numeral, se
é que ele existe, é muito particu-
lar, cada um deve ser capaz, ou
não, de determinar o seu. Fato é
que ele já foi colocado à venda e
sabe-se lá por qual valor.
Agora a pergunta é outra:
somos vítimas e nos tornamos
produtos online por pura ingenui-
dade, ou temos nossa parcela
de culpa por “ligarmos o piloto
automático” sem fazer questão
da reflexão individual? Reflita: se
você é o que compartilha, que tal
dar uma olhada na sua timeline?
Você se encontra ali?
Fontes e leituras complementares
- Estudos de Amber Case: “Somos to-
dos ciborgues” - http://goo.gl/hgChg;
entrevista - http://goo.gl/eLZm2.
- Estudos de Mark Sapwell: matérias
relacionadas - http://goo.gl/27JlC /
http://goo.gl/jJh1j.
- Augusto de Franco - “A origem das
redes sociais é a sociedade humana”:
entrevista - http://goo.gl/6MepV.
- “Faz sentido mergulhar de cabeça
em uma piscina rasa?”: http://goo.gl/
l8sRL.
- Pesquisa Social Media Today: http://
goo.gl/3jyhs.
- “Qual o valor do segredo”: http://goo.
gl/Y6HzS.
-“100% conectado”: http://goo.gl/
pweG5.
- Vídeo “Desconecte para conectar” -
para refletir sobre essa tal civilização
“ciborgue”: http://goo.gl/K2uIL.28 ELO
Imagens:DepositPhotos
16.
17. Oquevocêpode
aprenderonline
Onde encontrar os melhores cursos gratuitos
32 ELO 33ELO
ProfissãoP r o f i s s ã o
N
ão faz muito
tempo que
cursos online
eram vis-
tos como
formação, no máximo,
complementar àquela
tradicional. Hoje já não é
mais o caso. Sem pagar
nada, é possível ter acesso
às aulas das melhores
universidades do mundo,
como Harvard, MIT,
Berkeley, Yale e muitas
outras. Os cursos online
não servem apenas para
nos aperfeiçoarmos em
temas que lidamos no
dia-a-dia do trabalho, mas
também para estudar ma-
térias diferentes, enxergar
outros pontos de vista e
aproveitar alguns minutos
de cada dia para aprender
coisas novas. Separamos
uma lista com os melhores
sites para você colocar a
mão na massa:
TEDx Ed:
Plataforma especial do TED
para Educação, concentran-
do vídeos curtos e didáticos,
com lições que valem ser
espalhadas. Em inglês e
português.
http://goo.gl/TFfU6
MIT Open Course
Ware:
Acesso gratuito ao conteúdo
acadêmico de mais de 2.000
cursos do MIT – videoaulas,
estudos, exercícios, provas,
listas de leitura, cobertura
de eventos e palestras. Foi o
pontapé da democratização
da educação através da tec-
nologia. Em inglês.
http://goo.gl/rLZiX
edX:
Uma parceria entre MIT e
Harvard, a plataforma online
de educação oferece cursos
gratuitos de universidades
como MIT, Harvard, Berkeley
e UTx. Em inglês.
http://goo.gl/OIJjy
Coursera:
Plataforma online de edu-
cação com cursos de todas
as áreas criados de forma in-
terativa e com videoaulas de
universidades consagradas
do mundo todo. Em inglês.
http://goo.gl/xDDD2
Classroom.tv:
Uma plataforma social de
educação online com cursos
oferecidos em videoaulas,
diversos materias de apoio,
contato com alunos e profes-
sores e testes de aprovação.
Há até cursos ministrados
pelo Google.
http://goo.gl/Aho19
AcademicEarth:
Cursos online gratuitos de
universidades do mundo
todo. Há algumas universi-
dades que oferecem progra-
mas com certificados. Em
inglês.
http://goo.gl/CYCsn
iTunes U:
Aplicativo para iPhone, iPad
e iPod que dá acesso a um
catálogo de cursos oferecidos
pelas melhores universidades
do mundo. Todo o material
do curso, como exercícios,
vídeoaulas e textos de apoio
podem ser acessados através
do aplicativo. Em inglês.
http://goo.gl/7VSVe
Ebah:
Rede social brasileira para
compartilhar trabalhos
acadêmicos. Em português.
http://goo.gl/Sg6EX
Tusts+:
Além de ser um site educativo
com tutoriais e dicas para
designers, desenvolvedores e
comunicadores, há um curso
gratuito de HTML e CSS (30
Days to Learn HTML and CSS)
através de videoaulas. Em
inglês.
http://goo.gl/3uyiO
FGV Online:
Um catálogo de cursos online
e gratuitos, com certificado,
que passam por diversas
áreas como negócios, gestão,
temáticas humanas e sociais.
Em português.
http://goo.gl/uf8os
Livemochila:
Uma plataforma online e
social para aprender e ensinar
idiomas. Em português.
http://goo.gl/KaI2N
Sebrae:
O site da instituição oferece
cursos gratuitos para quem
está pensando em em-
preender ou já possui o pró-
prio negócio e quer aprimorá-
lo. Em português.
http://goo.gl/YUoex
DepositPhotos
Samanta Fluture
18. TalentoT a l e n t o
Perfil: Profissional de
Talento
Nome: Giselle A. Zurita
Idade: 25 anos
Onde trabalha: Trianons
Cargo e função: Analista
de Mídias Sociais - cria
conteúdo, faz relatórios
de métricas e está
começando a gerenciar
anúncios.
LinkedIn:
http://goo.gl/tWsfF
R
esumo da tra-
jetória profis-
sional: Depois
de se formar
em Marketing pela USP,
ficou dois anos na área
de SEO (Search Engine
Optimization - otimi-
zação de sites para
mecanismos de busca).
Adorava trabalhar
nessa área! Optou em
trocar SEO por Mídias
Sociais porque acredi-
tou esta área tem mais
a ver com seu interesse
nas relações humanas
e com a sua formação.
“Porém, a verdade é
que uma boa estratégia
de marketing online
tem que levar diversos
aspectos em conside
ração. Como, na minha
opinião, comecei pela
parte mais difícil de
entender, que é SEO,
levo vantagem”.
Oquemaisgostana
profissão:gosta do fato
de estar em constante
transformação, muito
por conta das relações
dinâmicas que se
estabelecem nas redes
sociais. Tentar entender
e prever o comporta-
mento humano a cada
dia nesse ambiente vir-
tual parece algo sempre
divertido e desafiador.
Oqueéumdesafio
diário: o mais difícil
nessa área é manter-se
ricamente atualizada. A
quantidade de novi-
dades e informações
que vemos todos os
dias é tão grande, que
é preciso ter um filtro
apurado para separar
o que é importante do
que não é, porque é hu-
manamente impossível
absorver tudo. É um
jogo diário de atenção,
sem dúvida.
Dicaparaquempensa
emtrabalharnaárea:
acredita que quem
trabalha com mí-
dias sociais precisa ter a
mente aberta, raciocínio
rápido, respeito pela
opinião do outro e ser
curioso, Quem não tiver
ouvidos e olhos atentos
vai encontrar diversas
barreiras, porque, pode
ter cara, mas trabalhar
com mídias sociais não
é uma festa (... pelo
menos não toda hora!).
34 ELO
nas horas
vagas Giselle
se apresenta com
o grupo folclórico
Fraternidad Capo-
rales San Simon SP,
dançando caporales
(dança típica da
Bolívia) e também
se dedica ao canto
no Coro Educacional
do SoArte. No centro
com os irmãos Mário
e Luigi na BGS (tra-
balho + diversão)
Fotos : arquivo pessoal
19. 36 ELO 33ELO
EntrevistaE n t r e v i s t a
ELO: A ELO é uma revista volta-
da para pessoas que convivem
diariamente com as redes
sociais, mas talvez não tenham
conhecimento da complexi-
dade deste universo. Explicar
esse universo é uma das nossas
missões. Pelo o que sabemos
da sua trajetória profissional,
há alguns anos você não se via
trabalhando com redes sociais,
não é verdade?
Juliano: Realmente, eu não via as
redes sociais como meu cenário,
porém sempre tive muita afini-
dade com a parte social. Quando
mais novo eu não gostava de
jogar videogame sozinho, e quan-
do descobri os jogos multiplayers
online foi quase a descoberta da
minha vida. O mundo profissional
que vivemos hoje vive abaixo
da palavra “multi”, que vem de
múltiplos. Vivemos nessa era em
que precisamos ser multidiscipli-
nados, multicanais, multitarefas,
etc... As empresas clamam por
esse tipo de profissional.
ELO: Você faz parte da geração
que viveu o momento de tran-
sição na maneira como nos co-
municamos com mundo. Como
foi o processo de adaptação?
Juliano: Eu tive meu primeiro
contato muito cedo. Quando
pequeno tive que aprender linhas
de comando pra poder acessar
jogos no computador de parentes
ou no escritório do meu pai. Anos
depois minha família adquiriu seu
primeiro computador, mas nessa
fase eu já havia brincado muito
na rua e tinha quase 18 anos.
Foi uma paixão a primeira vista.
Passava horas em uma conexão
discada a 56kpbs tentando extrair
o máximo que conseguia daquele
mundo novo.
A grande verdade é que a nova
geração não sabe como a inter-
net evoluiu, e entender parte
dessa transição agrega muito no
trabalho cotidiano.
Naquela época fiz um site pes-
soal chamado “atocadocoelho”
hospedado num serviço extinto
chamado Homepage grátis (HPG).
Foi onde tive minhas primeiras
experiências com comunidades
digitais. Por exemplo: criei uma
página com a foto, nome e o sta-
tus online/offline do antigo ICQ.
ELO: Vê algo de prejudicial na
atual geração, nascida e desen-
volvida submersa em monta-
nhas de informações e tecnolo-
gias diariamente renovadas?
Juliano: O pior ainda está por vir,
uma nova geração totalmente
imersa nessa tecnologia está
vindo e não estamos nos pre-
parando de forma correta. Essa
nova geração vai crescer em
todos os níveis sociais. Os crimes
virtuais estão começando a
acontecer e digo que não vemos
Juliano Kimura
C
EO da Trianons, é professor
e palestrante da Ecommerce
School. Possui doze anos de
experiência profissional, sendo
seis anos como gestor e três
atuando com inovação digital e redes
sociais.
Ao longo desse período trabalhou na Level
Up! Games, Supportcomm e Gameloft
Brasil. Na maior parte de sua carreira atuou
no mercado de entretenimento digital.
Ex-diretor executivo na Gaia Creative,
agência voltada à inovação digital e gestão
do conhecimento, coordenou equipes mul-
tidisciplinares e de alto desempenho que
atendiam clientes como BMW, Grupo CCR,
Hospital Albert Einstein, TJSP, Bourbon
Hotéis, Bio Ritmo e Grupo Protege.
nem a ponta do iceberg. Caso o
governo e as autoridades não se
preparem corretamente teremos
sérios problemas dentro de dois
ou três anos.
ELO: Você está vivendo uma
nova fase profissional a frente
da Trianons, e já pode se orgu-
lhar de alguns cases de sucesso.
Conte-nos um pouco da sua
trajetória profissional até aqui.
Juliano: Eu passei muito tempo
em uma posição intermediária. O
que seria isso? Essa foi uma fase
onde ao mesmo tempo em que
recebia ordens, também deveria
delegar. Foi delicado, pois pre-
cisava atender as demandas e ao
mesmo tempo manter a equipe
motivada. Precisava escolher as
pessoas certas para estarem ao
meu lado. Da mesma forma que
tive bons “chefes”, também tive
chefes não tão bons. Tive que
me policiar para não adquirir os
piores hábitos. Hoje, tento ao má-
ximo gerenciar a Trianons como
gostaria de ter sido gerenciado,
o papel de líder é muito diferente
de ser chefe. O que posso dizer
é que é um trabalho que neces-
sita maturidade profissional,
saber lidar com diferentes perfis
e motivar cada pessoa é muito
mais difícil que apenas delegar
atividades.
ELO: Quais os prós e os con-
tras de um cotidiano empírico
nas redes sociais, onde ainda
não existem muitas fórmulas
estabelecidas sobre como se
comportar e tampouco como
obter o sucesso?
Juliano: Na Trianons levantamos
a bandeira da ousadia. É melhor
você ser repreendido por ter
feito algo do que por não ter feito
nada. O fato das pessoas associa-
rem errar com falhar ou falta de
competência é um dos princi-
pais fatores que bloqueiam a
inovação. No livro “A Bíblia da Ino-
vação” de Phillip Kotler, ele dedica
todo um capítulo para falar disso.
Muitas das empresas ainda
sofrem com o desafio de fazerem
as redes sociais “em casa”, as que
já passaram por essa fase sabem
que, fatalmente, as atualizações
serão esquecidas por causa do
dia-a-dia corporativo. Ao pas-
sarem por essa experiência elas
entendem a importância das
redes sociais. Esse é um primeiro
grande passo.
ELO: As empresas brasileiras já
entendem que as redes sociais
são um ambiente para relacio-
namento e não de propaganda?
37ELO
Juliano: Existem alguns poucos
mercados ou empresas que já se
adaptaram as redes sociais. Mas
enquanto as empresas tratarem
as redes sociais como broadcast,
da mesma forma que fazem
com a TV, rádio ou impressos,
irão ignorar totalmente o fato da
internet ser uma via de comuni-
cação de mão dupla. O fato de a
internet ser um ambiente, quase
íntimo, de cada pessoa gera
um cenário hostil para comuni-
cações frias.
ELO: Como analisa o uso que
as pessoas têm feito das redes
sociais online? Considera sau-
dável e maduro?
Juliano: Nosso uso atual é
regular, simplesmente pelo fato
de que não fomos orientados
a como usar a internet. Essa
“falta de educação” digital não
nos permite extrair nem 1% do
verdadeiro potencial da internet.
Nem na vida pessoal e nem na
vida profissional.
ELO: E você, como utiliza as
redes sociais online?
Juliano: Na vida profissional é
meu ambiente de pesquisa e
divulgação de trabalho através
de um conteúdo de qualidade.
Além de ser meu ambiente de
trabalho, eu gosto dos meus ami-
gos e de estar em contato com
eles. Gosto da ideia de compar-
tilhar parte da minha vida e de
certa forma manter esse contato
com pessoas que normalmente
seriam esquecidas sem as redes
sociais.
ELO: O que podemos esperar
para 2013?
Juliano: Existem duas tendên-
cias que me chamam a atenção.
O fato de estarmos nos rela-
cionando com outras pessoas
de forma mais rápida cria uma
necessidade de tangibilizar essas
novas amizades. O O2O, online
para offline. já é notado nos
encontros de comunidades vir-
tuais no mundo real. Da mesma
forma, a geolocalização continua
crescendo, mas está longe de
alcançar a maturidade.
Não podemos
esperar novos
resultados
fazendo as
mesmas coisas
A grande
verdade é que
a nova geração
não sabe como a
internet evoluiu
Fotos : Will Zamba
20. GamesG a m e s
A vida é
um jogo ;)
38 ELO 39ELO
Jogar é uma necessidade
básica do ser humano
aplicada em diversos casos
da nossa vida corriqueira
sem ao menos percebermos
V
ocê é daqueles que condena as pesso-
as que jogam videogame por horas?
Não consegue se imaginar em frente
a uma tela por tanto tempo desem-
penhando um papel aparentemente
sem qualquer propósito? Com certeza você não é
um “gamer”, termo que determina apaixonados e
profissionais dos videogames.
Porém, mesmo sem
qualquer contato com
um console desses
mais modernos, você
vivencia a experiência
dos games todos os
dias de sua vida. O
“gamification”, termo
relativamente novo, é
usado para referir-se a
utilização de conceitos
e elementos dos games
na vida real.
Jogar é uma neces-
sidade básica do ser
humano aplicada em
diversos casos da nossa
vida corriqueira sem ao
menos percebermos.
Por exemplo, o modo
como planejamos e
executamos nossa car-
reira profissional para
alcançarmos um obje-
tivo, onde há pessoas
competindo conosco,
algumas nos auxilian-
do na jornada, outras
contra e a família na
torcida.
Com a popularização
da internet e o “boom”
das redes sociais onli-
ne, os games ganharam destaque como ferramen-
ta social para os mais diversos fins. A atividade de
jogar, reunir os amigos em volta do videogame,
sempre foi social.
O termo “jogos sociais” está fortemente atrelado
à internet e principalmente ao Facebook por ter
permitido a interação entre amigos, em jogos digi-
tais, sem que eles estejam fisicamente no mesmo
espaço e tempo – o último episódio do documen-
tário “A era do videogame” exibido
no canal Discovery Channel trata
dessa fase na evolução dos games:
http://goo.gl/Q2oWY.
Principalmente com o Facebook
e demais mídias sociais, a grande
mudança foi no perfil dos jogadores.
Diferentemente de um console de
videogame onde o jogador passa
horas na frente da TV em uma única
sessão, os jogos sociais, que nor-
malmente são casuais e requerem
atividades e ações curtas, acabaram
por atrair um perfil de jogadores
totalmente novo.
Os especialistas em games
nunca se aprofundaram na
pesquisa e implementação do
“gamification” em serviços e pro-
dutos da vida real, apesar destes
elementos sempre estarem
presentes de forma inconsciente
nos seus desenvolvimentos.
Está aí um grande filão para ser
melhor explorado por profissio-
nais dos jogos e das empresas
no desenvolvimento de novos
produtos e serviços, digitais ou
não.
O fenômeno “gamification” vai
além dos badges e conquistas
do FourSquare ou do GetGlue,
como exemplo, o cartão de
milhas acumuladas por uma
companhia aérea ou os selos
de fidelidade do restaurante
que frequentamos são perfeitos
exemplos, já que eles também
trazem o chamado “Lock-in
Effect” - em que o usuário vai
preferir usar determinada com-
panhia aérea porque já começou
a acumular suas milhas e não
porque o preço é o mais barato.
A mesma situação se repete no
caso do restaurante.
Quem nunca começou a cole-
cionar tampinhas de refrigeran-
tes promocionais para serem
trocadas por um prêmio e desde
então não troca esta marca por
nada?
Com barreiras de entrada quase
nulas, os jogos sociais podem
muito bem servir como ferra-
menta de educação e formação
do cidadão. Tudo depende
de como o jogo é construído.
“Civilization”, concebido pelo
Sid Meier, ensina muito sobre o
desenvolvimento de nossa civili-
zação e história do mundo.
Conseguiu extrapolar o volume
e alcance de qualquer jogo con-
siderado “educacional”, pois foi
desenvolvido para ser comercial
e divertido, mas que também
ensina por acaso. Serve como
um ótimo benchmark para de-
senvolvimento de qualquer jogo
que considere transmitir algum
conhecimento para seu público.
Seja para o entretenimento ou
a competição, como ferramenta
de marketing ou relacionamen-
to social, os games são parte
do nosso dia-a-dia de maneira
conceitual ou literal. A consciên-
cia deste fato pode ajudar você
a experimentar o melhor dos
mundos, todas as possibilidades
proporcionadas pela conexão
dos games e das redes sociais
em um ambiente virtual ou real.
Thiago é formado em Design
com especialização em Geren-
ciamento de Projetos, e traba-
lha com videogames há mais
de nove anos. Atualmente é
responsável pela expansão das
operações da Wooga, uma das
líderes no desenvolvimento de
jogos sociais para a web e plata-
formas móveis.
Imagem Assassin’s Creed
Imagem Social City
Thiago Guarino Appella
21. 21ELO
Comunidade
alternativa
Uma comunidade virtual com
mais de 2 milhões de membros
LadoBL a d o B
Dark loja virtual tem
espaço para bandas
V
ampire Freaks começou em 1999
como site pessoal de um jovem gótico
e, após 13 anos de mudanças, hoje é
uma comunidade virtual com mais de
2 milhões de membros interessados na
cultural alternativa dark.
Além de contar com fóruns de discussões, loja
virtual e espaço especial para as bandas, também
tem cases de 020 (online para offline) como a re-
alização do “Triton Festival” em NY, o maior festival
de música gótica-industrial dos Estados Unidos,
que contou com 24 bandas em 3 dias de festa.
Na página há uma cronologia muito interessante
de se analizar, pois descreve as mudanças do
site ao longo dos anos pelo ponto de vista de
desenvolvimento. Isso nos permite acompanhar
as tendências de cada época, e como elas foram
capazes de transformar um pequeno site autoral
em uma enorme comunidade online. Essa gradual
integração de recursos nos permite estabelecer pa-
ralelos com o amadurecimento da própria internet
na última década. Entender o caminho que levou
páginas estáticas até a tal da “Web 2.0”.
Acesse: http://goo.gl/h8AoH
40 ELO
Fotos:site
Murai
22. Abril
Dias3e4-WebExpoForum
Centro de Convenções Frei Caneca,
São Paulo, SP - O ponto de encontro
para quem leva mídia social a sério e
quer trocar informações e experiên-
cias com profissionais de diversas
empresas.
Dia4-CongressoTV2.0
Centro de Convenções Frei Caneca,
São Paulo, SP - A evolução da TV e da
distribuição de conteúdo para múlti-
plas plataformas discutida por quem
está à frente dos mais importantes
projetos de novas mídias.
Maio
Dias16e17-12ºTelaVivaMóvel
Centro de Convenções Frei Caneca,
São Paulo, SP - Comunicação e Mar-
keting na palma da sua mão: temas
atuais do mercado de conteúdo
móvel, como as apps, redes sociais
móveis, marketing e conteúdo pa-
trocinado, entre outros.
Dias21e22-57ºPainel2013
Telebrasil
Unique Palace, Brasília, DF -
O Painel TELEBRASIL é o principal
encontro de lideranças e autoridades
da área de telecomunicações, reuni-
das para discutir os rumos do setor
no Brasil.
Junho
Dias04e05-FórumBrasilde
Televisão
Centro de Convenções Frei Caneca,
São Paulo, SP - Focado na realização
de negócios, e com público qualifi-
cado, o evento reúne produtoras e
distribuidoras de conteúdo e emis-
soras de TV para debater temas de
interesse nacional e internacional.
Dias24e25-SeminárioCallCenter
IP+CRM
Amcham, São Paulo, SP -
Seminário que enfoca o desafio do
atendimento aos clientes e consumi-
dores no Brasil ao longo de toda a ca-
deia de valor envolvida nos serviços
de relacionamento.
Agosto
Dias6,7e8-ABTA2013Feirae
Congresso
Transamérica Expo Center, São Paulo,
SP - Maior encontro sobre mídias
convergentes na América Latina, é o
único que congrega, em um mesmo
ambiente, os principais operadores
de TV por assinatura e banda larga,
empresas de telecomunicações,
produtores e programadores de
conteúdo, empresas de tecnologia e
provedores de Internet.
Dia14-FórumSaúdeDigital
Hotel Paulista Plaza, São Paulo, SP -
Seminário que apresenta uma grade
de palestras e discussões relevantes
aos investimentos de TI e Telecom na
área da saúde.
Setembro
Dias5e6-CongressoLatino-
AmericanoSatélites2013
Royal Tulip, Rio de Janeiro, RJ - A reali-
dade do mercado de satélites, novas
tecnologias e aplicações, no único
evento sobre o assunto na América
Latina.
Dias24e25-ForumMobile+
Centro de Convenções Frei Caneca,
São Paulo, SP - As inovações e propos-
tas desenvolvidas por operadoras,
agências de propaganda móvel,
integradores de valor agregado e
soluções empresariais e fabricantes
de dispositivos móveis.
Outubro
Dia9-ConstruTic-Semináriode
TecnologianaConstruçãoCivil
Hotel Paulista Plaza, São Paulo, SP -
Seminário apresenta novas soluções
de TIC para a construção civil.
Novembro
Dia7-TVAPPs
Hotel Paulista Plaza, São Paulo, SP -
Voltado para o mercado de aplica-
tivos e conteúdos para plataformas
de TV conectadas à internet, o evento
debate como oferecer novas ex-
periências aos usuários de conteúdo
online em televisores.
Fonte: Converge Comunicações
http://goo.gl/Hi08Z
43ELO
Para colocar na agenda e já garantir presença nos
grandes eventos sobre comunicação confirmados para
2013: marketing, tecnologia, tendências, novas mídias
e redes sociais, e muito mais. Maiores detalhes ao longo
do ano nas próximas edições da revista ELO.( )
AgendaA g e n d a
: :Campus Party 2013
C
omparando a
primeira Campus
Party Brasil, em 2008,
com a edição de 2013,
pude notar uma série
de mudanças. Não por decisão
da organização do evento, mas
como reflexo da forma como a
internet, especialmente as redes
sociais, evoluíram nos últimos
6 anos. Os exemplos de profis-
sionalização são percebidos
em todos os cantos da Campus
Party.
Em 2008 o evento era mais fo-
cado nos participantes. Lembro
de compartilhar bancada com
blogeiros famosos, responsáveis
por sites como Cocadaboa,
Hempadão e Sedendário &
Hiperativo. Não havia tietagem,
apenas um descontraído senso
de comunidade. Os palcos de
palestra eram muito menores.
Em 2013 houve uma separação
entre participantes normais e as
web celebridades, que ganharam
status de VIP. Maior exemplo
disso foi a criação da área para
stand up comedy, alimentada
por humoristas que usaram a
rede como principal meio para
se tornarem conhecidos.
Se em 2008 a parte mais
animada dos games foi um
campeonato de Street Fighter
improvisado na madrugada
pelos próprios participantes, em
2013 os e-sports chegaram com
tudo, com campeonatos patroci-
nados por gigantes da indústria,
premiações bacanas, taças,
telões imponentes, arquiban-
cadas lotadas e streaming em
tempo real para o mundo todo.
Houve também um amadure-
cimento na parte tecnológica.
Há menos conteúdo para os
curiosos. A popularização da
conexão de banda larga resi-
dencial tornou a conexão super
rápida da Campus Party em algo
irrelevante. O mesmo aconteceu
com os gimmicks tecnológicos
como o Kinect e dispositivos
de realidade aumentada. As
seções de robótica, astronomia e
simuladores ainda existem, mas
entendo que como nichos cada
vez mais isolados.
Não acho que a profissio-
nalização e amadurecimento da
Campus Party tenha sido algo
ruim, mas a presença maciça
da cultura empreendedora e
conteúdo voltado para startups,
administração e captação de
recursos me faz pensar se, daqui
a 6 anos, ainda será coerente
para o evento carregar o termo
“Party” no nome.
O reflexo dos últimos 6 anos de mudanças
42 ELO
EventosE v e n t o s
DepositPhotos
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Murai
23. 44 ELO
OpiniãoO p i n i ã o
O
deio apresentações. Odeio falar de
mim na terceira pessoa (o que mos-
tra que se eu fosse o Pelé, estaria
f*****). Mas é necessário, haja vista
que vocês não me conhecem e
precisam ao menos tentar saber quem é essa pes-
soa que vai escrever na revista,) pelos próximos
tempos.
Me chamo Hilário Júnior (pois é) e
trabalho com redes sociais desde
2008. Primeiro como “moderador
de comunidades” ( o mercado de
“social media” tem um nome bonito
pra isso, chama-se Community
Manager, mas pra mim é moderador
mesmo...), depois estrategista e as-
sessor de imprensa 2.0 e finalmente
analista e coordenador de redes
sociais. Já trabalhei com empresas, alguns
políticos, alguns artistas e agora estou aqui, me
aventurando como colunista de revista (minha
mãe está orgulhosa)
Se tem uma coisa que eu entendo, é de números
nessas redes sociais. Mas mais que os números,
nós - que trabalhamos ou queremos trabalhar
com - precisamos entender de pessoas. São as
pessoas que movem a internet, não os bits, bytes
e teras espalhados em servidores mil. Por exem-
plo, o que seria do Facebook sem os 900 milhões
de usuários que povoam sua rede? Ou, como
saberíamos que um “vídeo está bom-
bando” no Youtube (e depois aparece no
programa da Eliana; do Gugu e até do
Faustão...) se não fossem seus comen-
tários e pessoas repassando em tweets,
posts no face, blogs e tumblrs da vida?
Na somatória dos números e das pesso-
as, o sucesso vem a cabo. E é disso que
tratarei nesta coluna. Se tem alguém
que posso agradecer, este alguém é a
internet - sujeito oculto e/ou figurado,
segundo o dicionário - Por que se não fosse ela,
nem nas páginas desta publicação eu estaria.
Parafraseando aquele filme famoso do Patrick
Swayze: Para Wong Foo: Obrigado por tudo
Internet!
São as pessoas
que movem a
internet, não os
bits, bytes e te-
ras espalhados
em servidores
Hilário Júnior
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24. TirasT i r a s
46 ELO
Luis “Salsicha” é pé “vermeio” e “rockstar” frustrado, nascido em Fartura,
interior de SP. Veio para São Paulo colocar um pouco de agitação em sua vida,
além de ter que estudar publicidade. Acabou descobrindo o marketing digital,
que o influenciou na criação de um blog, onde posta notícias, listas, curiosi-
dades e assuntos relacionados a musica e cinema, além de publicar cartoons e
infográficos que ensinam as pessoas a sobreviverem em filmes de terror.
Salsicha :}
Gabriel :}
‘No despertar da vida adulta aos 22 anos, Gabriel nunca deixou de lado os de-
senhos e os quadrinhos. Mora em São Paulo, onde estudou Design Industrial,
ama tirinhas como Peanuts e Calvin & Haroldo, considera Watchmen a melhor
coisa já feita e se arrisca desenhando cartoons por aí. Ele deu início às suas
empreitadas com um blog de tirinhas bem humoradas, Teddy & Picker, e agora
se volta ao Felicidade Filtrada, onde vê um crescente número de admiradores.
Canais
@luissalsicha
facebook.com/luissalsicha
setimovolume.com
Canais
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