SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 8
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                   Tema 3


 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS
          As classes de minerais são:
          a)    Elementos nativos                                         g)     Nitratos
          b)    Sulfuretos                                                h)     Boratos
          c)    Sulfossais                                                i)     Fosfatos
          d)    Óxidos e Hidróxidos                                       j)     Sulfatos
          e)    Halogenetos                                               k)     Tungstatos
          f)    Carbonatos                                                l)     Silicatos
         Evidentemente que a classificação não pára por aqui. As classes são subdivididas em famílias,
estas em grupos, estes em espécies (que podem formar séries) e as espécies podem ainda ser subdivididas
em variedades.




6.1. ELEMENTOS NATIVOS
          À excepção dos gases livres da atmosfera, só cerca de 20 elementos são encontrados no estado
nativo. Estes elementos nativos podem ser divididos em: Metais, Semi-metais e Não-metais.
         Os metais nativos mais comuns pertencem a três grupos: o grupo do Ouro (Au, Ag, Cu e Pb); o
grupo da Platina (Pt, Pd, Ir, Os); e o grupo do Ferro (Fe, Fe-Ni), todos os grupos cristalizando no sistema
cúbico. Os semi-metais mais comuns são o Ar, Sb, Bi, Se e Te. Os não-metais nativos são o S e C (este
nas formas de grafite e diamante).


6.1.1. OURO
a)            Sistema Cristalino: sistema cúbico.
b)            Composição química: Au; normalmente ocorrem outros
   metais misturados com o ouro, como Ag, Cu e Fe, entre outros.
c)            Propriedades físicas:
   Hábito: normalmente maciço; aparece na forma granular (fig. 3.2.c),
   dendrítica (Fig. 3.6.e) e raramente cristalizado (Fig. 3.13.a). Frequente na
   forma de pepitas (Fig. 3.13.b);
   Clivagem e Fractura: não tem clivagem; a fractura é em tipo esquírola;
   Tenacidade: metal maleável, dúctil e séctil;                                                a)                    b)
                                                                                Fig. 3.13. Cristal (a) e pepita (b) de
   Dureza: baixa a muito baixa – 2.5-3;                                                         Ouro
   Densidade: muito denso – 19.3;




                                                                                                                     25
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                    Tema 3

   Cor: amarelo-ouro, quando puro; quando misturado com prata, torna-se mais claro;
   Risca: amarelo-ouro metálico;
   Brilho: metálico;
   Diafanidade: opaco.
d)            Utilização: a maior utilização é na joalharia; metal que garante as reservas financeiras dum
   país. Muito utilizado na numismática, para medalhas e moedas comemorativas. Nos tempos modernos, o
   ouro é cada vez mais utilizado em instrumentos científicos e em aplicações dentárias.
e)            Ocorrência: em Moçambique, o ouro ocorre nas Províncias de Manica, Tete e Niassa. A nível
   internacional, os principais jazigos de ouro estão na África do Sul, Rússia, China, Canadá, EUA e Brasil.
f)            Origem do nome: do Latim Aurum = ouro.

6.1.2. COBRE
a)              Sistema Cristalino: sistema cúbico.
b)              Composição química: Cu; normalmente ocorrem outros
     metais misturados com o cobre, como Ag, Bi, Hg e As, entre outros.
c)              Propriedades físicas:
     Hábito: normalmente maciço (fig. 3.14.a), dendrítica (Fig. 3.14.b) e                                          a
     raramente cristalizado;
     Clivagem, Fractura, Tenacidade e Dureza: comporta-se como o ouro;
     Densidade: muito denso – 8.94;
     Cor: vermelha-rosa claro, escurecendo com o tempo até castanho;
     Risca: vermelho-metálico;
     Brilho: metálico em superfície fresca, embaciando com a oxidação;
     Diafanidade: opaco.                                                                                           b
d)              Utilização: é utilizado principalmente na indústria eléctrica, no
     fabrico de cabos eléctricos e condutores. Também se utiliza no fabrico de
     ligas metálicas (bronze e latão) e na indústria química.
e)              Ocorrência: em Moçambique, o cobre nativo não ocorre. A
     nível internacional, os principais jazigos de cobre estão nos EUA, na
     Zâmbia, Namíbia, RD Congo, Índia e Rússia.
f)              Origem do nome: do Latim Cuprum, nome dado a este metal                                            c
     encontrado na Ilha de Chipre.                                                   Fig. 3.14. Cobre (a) maciço, (b)
                                                                                        dendrítico; (c) cristalino

6.1.3. DIAMANTE




                                                                                    Fig. 3.15. Diamantes octaédricos
6.1.4. GRAFITE




                                                                                            Fig. 3.16. Grafite




                                                                                                                        26
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                      Tema 3




                                                                                                  a)




                                                                                                  b)
                                                                      Fig. 3.17. Redes cristalinos (a) do
                                                                           diamante e (b) da grafite

6.1.5. FERRO-NÍQUEL (Meteoritos férricos)




                                                                                  a)




                                                                                  b)
                                                                Fig. 18. (a) Meteorito de Edmonton
                                                                (Kentucky, EUA); (b) Grânulos negros de
                                                                ferro dispersos em roch




                                                                                                        27
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                          Tema 3


6.1.6. ENXOFRE




                                                                                     Fig. 3.19. Agregado de
                                                                                       cristais de enxofre




6.2. SULFURETOS/SULFOSSAIS
          Os sulfuretos e sulfossais constituem uma importante e numerosa classe de minerais que incluem
a maioria dos minerais de minério. A maioria dos sulfuretos é opaca com cores e riscas características. Os
não opacos têm índices de refracção extremamente altos e só não são opacos em secções muito finas.
        A fórmula geral dos sulfuretos é XmYnZp, em que X e Y representam elementos metálicos e Z os
não metálicos. Neste capítulo trataremos só de alguns deles, e que são os mais frequentes.

6.2.1. GALENA
a) Sistema cristalográfico: cúbico.
b) Composição química: Sulfureto de Chumbo – PbS; normalmente tem
   prata associada.
c) Propriedades Físicas:
   Hábito: cúbico ou cúbico+octaédrico (equigranular) (Fig. 3.19), em massas
   compactas granulares grosseiras ou finas;
   Clivagem e Fractura: a clivagem é cúbica perfeita;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: muito baixa – 2.5;                                                                                 a)
   Densidade: alta – 7.4-7.6;
   Cor: cinzenta de chumbo;
   Risca: cinzenta de chumbo;
   Brilho: metálico;
   Diafanidade: opaco.
d) Utilidade: principal minério de chumbo e importante fonte de prata. O
   Chumbo é fundamentalmente utilizado em baterias, na indústria química e
   ligas metálicas.                                                                                           b)
e)               Ocorrência: em Moçambique, a galena ocorre em pequenas        Fig. 3.20. (a) Galena maciça
   quantidades em Manica e Tete. Os grandes jazigos mundiais de galena         com clivagem cúbica; (b) Cristal
   encontram-se na Alemanha, República Checa, Inglaterra, Austrália e          ocatédrico.
   Canadá.
f)               Origem do nome: do Latim galena, nome dado à escória.




                                                                                                              28
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29

Más contenido relacionado

Destacado (20)

Movimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas LitosfericasMovimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas Litosfericas
 
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.editGeol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
Geol. met. cap.1_ppt_introducao a mineralogia.edit
 
Mineralogia
MineralogiaMineralogia
Mineralogia
 
Dinâmica Interna da Terra
Dinâmica Interna da TerraDinâmica Interna da Terra
Dinâmica Interna da Terra
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Rubi
RubiRubi
Rubi
 
Aula mineralogia fisica (1)
Aula mineralogia fisica (1)Aula mineralogia fisica (1)
Aula mineralogia fisica (1)
 
Tectónica de Placas
Tectónica de PlacasTectónica de Placas
Tectónica de Placas
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade Geológica
 
Recursos Minerais
Recursos MineraisRecursos Minerais
Recursos Minerais
 
Tectónica de Placas
Tectónica de PlacasTectónica de Placas
Tectónica de Placas
 
CN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericasCN7-Movimento das placas litosfericas
CN7-Movimento das placas litosfericas
 
Minerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedadesMinerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedades
 
Orgãos dos Sentidos
Orgãos dos SentidosOrgãos dos Sentidos
Orgãos dos Sentidos
 
Aula minerais
Aula mineraisAula minerais
Aula minerais
 
Propriedades minerais
Propriedades mineraisPropriedades minerais
Propriedades minerais
 
VIII - MINERAIS
VIII - MINERAISVIII - MINERAIS
VIII - MINERAIS
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 

Similar a Capitulo 03 b nativos e sulfuretos aula

Similar a Capitulo 03 b nativos e sulfuretos aula (6)

Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1Ctic7 20 21_teste1
Ctic7 20 21_teste1
 
Teste1
Teste1Teste1
Teste1
 
Apostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochasApostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochas
 
Ficha de estudo
Ficha de estudoFicha de estudo
Ficha de estudo
 
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICAAPOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
APOSTILA DE QUÍMICA INORGÂNICA
 
Ficha de revisões
Ficha de revisõesFicha de revisões
Ficha de revisões
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Capitulo 03 b nativos e sulfuretos aula

  • 1. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS As classes de minerais são: a) Elementos nativos g) Nitratos b) Sulfuretos h) Boratos c) Sulfossais i) Fosfatos d) Óxidos e Hidróxidos j) Sulfatos e) Halogenetos k) Tungstatos f) Carbonatos l) Silicatos Evidentemente que a classificação não pára por aqui. As classes são subdivididas em famílias, estas em grupos, estes em espécies (que podem formar séries) e as espécies podem ainda ser subdivididas em variedades. 6.1. ELEMENTOS NATIVOS À excepção dos gases livres da atmosfera, só cerca de 20 elementos são encontrados no estado nativo. Estes elementos nativos podem ser divididos em: Metais, Semi-metais e Não-metais. Os metais nativos mais comuns pertencem a três grupos: o grupo do Ouro (Au, Ag, Cu e Pb); o grupo da Platina (Pt, Pd, Ir, Os); e o grupo do Ferro (Fe, Fe-Ni), todos os grupos cristalizando no sistema cúbico. Os semi-metais mais comuns são o Ar, Sb, Bi, Se e Te. Os não-metais nativos são o S e C (este nas formas de grafite e diamante). 6.1.1. OURO a) Sistema Cristalino: sistema cúbico. b) Composição química: Au; normalmente ocorrem outros metais misturados com o ouro, como Ag, Cu e Fe, entre outros. c) Propriedades físicas: Hábito: normalmente maciço; aparece na forma granular (fig. 3.2.c), dendrítica (Fig. 3.6.e) e raramente cristalizado (Fig. 3.13.a). Frequente na forma de pepitas (Fig. 3.13.b); Clivagem e Fractura: não tem clivagem; a fractura é em tipo esquírola; Tenacidade: metal maleável, dúctil e séctil; a) b) Fig. 3.13. Cristal (a) e pepita (b) de Dureza: baixa a muito baixa – 2.5-3; Ouro Densidade: muito denso – 19.3; 25
  • 2. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 Cor: amarelo-ouro, quando puro; quando misturado com prata, torna-se mais claro; Risca: amarelo-ouro metálico; Brilho: metálico; Diafanidade: opaco. d) Utilização: a maior utilização é na joalharia; metal que garante as reservas financeiras dum país. Muito utilizado na numismática, para medalhas e moedas comemorativas. Nos tempos modernos, o ouro é cada vez mais utilizado em instrumentos científicos e em aplicações dentárias. e) Ocorrência: em Moçambique, o ouro ocorre nas Províncias de Manica, Tete e Niassa. A nível internacional, os principais jazigos de ouro estão na África do Sul, Rússia, China, Canadá, EUA e Brasil. f) Origem do nome: do Latim Aurum = ouro. 6.1.2. COBRE a) Sistema Cristalino: sistema cúbico. b) Composição química: Cu; normalmente ocorrem outros metais misturados com o cobre, como Ag, Bi, Hg e As, entre outros. c) Propriedades físicas: Hábito: normalmente maciço (fig. 3.14.a), dendrítica (Fig. 3.14.b) e a raramente cristalizado; Clivagem, Fractura, Tenacidade e Dureza: comporta-se como o ouro; Densidade: muito denso – 8.94; Cor: vermelha-rosa claro, escurecendo com o tempo até castanho; Risca: vermelho-metálico; Brilho: metálico em superfície fresca, embaciando com a oxidação; Diafanidade: opaco. b d) Utilização: é utilizado principalmente na indústria eléctrica, no fabrico de cabos eléctricos e condutores. Também se utiliza no fabrico de ligas metálicas (bronze e latão) e na indústria química. e) Ocorrência: em Moçambique, o cobre nativo não ocorre. A nível internacional, os principais jazigos de cobre estão nos EUA, na Zâmbia, Namíbia, RD Congo, Índia e Rússia. f) Origem do nome: do Latim Cuprum, nome dado a este metal c encontrado na Ilha de Chipre. Fig. 3.14. Cobre (a) maciço, (b) dendrítico; (c) cristalino 6.1.3. DIAMANTE Fig. 3.15. Diamantes octaédricos 6.1.4. GRAFITE Fig. 3.16. Grafite 26
  • 3. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 a) b) Fig. 3.17. Redes cristalinos (a) do diamante e (b) da grafite 6.1.5. FERRO-NÍQUEL (Meteoritos férricos) a) b) Fig. 18. (a) Meteorito de Edmonton (Kentucky, EUA); (b) Grânulos negros de ferro dispersos em roch 27
  • 4. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.1.6. ENXOFRE Fig. 3.19. Agregado de cristais de enxofre 6.2. SULFURETOS/SULFOSSAIS Os sulfuretos e sulfossais constituem uma importante e numerosa classe de minerais que incluem a maioria dos minerais de minério. A maioria dos sulfuretos é opaca com cores e riscas características. Os não opacos têm índices de refracção extremamente altos e só não são opacos em secções muito finas. A fórmula geral dos sulfuretos é XmYnZp, em que X e Y representam elementos metálicos e Z os não metálicos. Neste capítulo trataremos só de alguns deles, e que são os mais frequentes. 6.2.1. GALENA a) Sistema cristalográfico: cúbico. b) Composição química: Sulfureto de Chumbo – PbS; normalmente tem prata associada. c) Propriedades Físicas: Hábito: cúbico ou cúbico+octaédrico (equigranular) (Fig. 3.19), em massas compactas granulares grosseiras ou finas; Clivagem e Fractura: a clivagem é cúbica perfeita; Tenacidade: quebradiça; Dureza: muito baixa – 2.5; a) Densidade: alta – 7.4-7.6; Cor: cinzenta de chumbo; Risca: cinzenta de chumbo; Brilho: metálico; Diafanidade: opaco. d) Utilidade: principal minério de chumbo e importante fonte de prata. O Chumbo é fundamentalmente utilizado em baterias, na indústria química e ligas metálicas. b) e) Ocorrência: em Moçambique, a galena ocorre em pequenas Fig. 3.20. (a) Galena maciça quantidades em Manica e Tete. Os grandes jazigos mundiais de galena com clivagem cúbica; (b) Cristal encontram-se na Alemanha, República Checa, Inglaterra, Austrália e ocatédrico. Canadá. f) Origem do nome: do Latim galena, nome dado à escória. 28
  • 5. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 6. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 7. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 8. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29