(1) A história econômica de Portugal remonta ao período romano, quando as províncias portuguesas eram prósperas produtoras e exportadoras para o Império Romano. (2) Portugal liderou a era das descobertas e tornou-se a principal potência econômica mundial durante o Renascimento, introduzindo a África e o Oriente à Europa. (3) Após perder o Brasil em 1822, Portugal passou por instabilidade política e econômica até a instalação da ditadura de Salazar em 1926, que
História Econômica de Portugal: da era das descobertas ao período pós-revolução
1. HISTÓRIA ECONÓMICA DE PORTUGAL
abrange o desenvolvimento da economia ao longo da história Portuguesa. Suas raízes
estendem-se até o período de ocupação romana, durante o qual as províncias de Lusitânia e
Galícia (Galiza) atuavam na próspera economia da Hispânia como produtores e exportadores
do Império Romano. Isto continuou sob os Visigodos e depois do domínio dos mouros Al-
Andalus, até a criação do Reino de Portugal, em 1139.
Com o fim da Reconquista Portuguesa e a integração na economia europeia na Idade Média,
os portugueses estavam na vanguarda da exploração marítima na era das descobertas, a
expandir-se para tornar-se o primeiro império global. Portugal tornou-se então a principal
potência económica mundial a durante o Renascimento, a introdução de mais África e do
Oriente à sociedade europeia e estabelecer uma negociação continental multisisstema que
se estendeu do Japão ao Brasil.
2. Em 1822, Portugal perdeu a sua principal colónia, o Brasil. Reivindicações territoriais
portuguesas na África foram questionadas durante a Partilha da África. Caos políticos e
os problemas económicos intermináveis a partir dos últimos anos da monarquia e durante
a Primeira República, de 1910 a 1926, levaram à instalação da Ditadura Nacional em
1926. Enquanto o Ministro das Finanças, António de Oliveira Salazar, conseguiu a
disciplina da economia portuguesa, que evoluiu para um regime corporativo e de partido
único em 1933, o Estado Novo. O país passou por uma mudança de regime em 1974,
com a Revolução dos Cravos, um golpe militar esquerdista, a culminar com o fim de um
dos seus períodos mais notáveis de crescimento económico, que teve lugar na década de
1960.[2] De 1974 até o final dos anos 1970, mais de um milhão de cidadãos portugueses
chegaram das antigas colónias africanas ultramarinas, com a maioria dos refugiados
foram chamados de “Retornados”.[
3. COMERCIO
O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem ter lugar entre
dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio
multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se portroca direta de produtos
de valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o
produto do outro. Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio
de troca indireta, o dinheiro. É raro fazer-se troca direta hoje em dia, principalmente nos
países industrializados. Como consequência, hoje podemos separar a compra da venda.
A invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito, papel-moeda e dinheiro não-
físico) contribuiu grandemente para a simplificação e promoção do desenvolvimento do
comércio.
4. A maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia ambos
os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria da troca,
e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a exploração de uma das
partes. O comércio, entre locais, existe principalmente porque há diferenças no
custo de produção de um determinado produto comerciável em locais
diferentes. Como tal, uma troca aos preços de mercado entre dois locais
beneficia a ambos
Sinais empíricos do sucesso do comércio podem surgir quando se compara países
como a Coreia do Sul - que adota um sistema de comércio livre quase sem
restrições - e a Índia - que segue uma política mais proteccionista. Países como a
Coreia do Sul tiveram um desempenho muito melhor (se medido por
critérios económicos) do que países como a Índia, ao longo dos últimos cinquenta
anos.
5. O comércio mundial é regulamentado pela Organização Mundial de Comércio.
O comércio pode estar relacionado à economia formal, legalmente estabelecido, com
firma registrada, dentro da lei e pagando impostos, ou pode ainda estar relacionado
à economia informal, que são as atividades à margem da formalidade, sem firma
registrada, sem emitir notas fiscais, sem pagar imposto.