5. ASPECTOS
GERAIS
• Constituído por órgãos e glândulas que
processam os alimentos ingeridos, retirando os
nutrientes necessários para o desenvolvimento e
a manutenção do organismo.
6. Deglutição
Ato de engolir os alimentos
fisioquímicas ou físico-
alimentos orgânicos sofrem para se
de transformações
os
em moléculas menores, hidrossolúveis e
Digestão
•É o conjunto
químicas que
transformarem
absorvíveis.
Nutrição
•É a incorporação de novos materiais estruturais e energéticos
ao patrimônio celular e orgânico do indivíduo.
9. O nosso corpo produz vários tipos de enzimas
digestórias.
Amilases atuam somente sobre o amido;
Proteases agem sobre as proteínas; Lípases
sobre os lipídios, e assim por diante.
ENZIMAS
13. FARINGE
É um canal comum aos Sistemas Digestório e Respiratório.
Passam por ela o alimento e o ar.
Presença de órgãos linfoides (amígdalas e adenoides)
Divide-se em :
•Nasofaringe – parte superior. Comunica-se
com a
cavidade nasal
•Orofaringe – parte média. Comunica-se com a cavidade
bucal
•Laringofaringe – parte inferior. Comunica-se com laringe
e com o esôfago.
14.
15.
16. ESÔFAGO
• Tubo com 20 a 25 cm;
• Liga a faringe ao estômago;
• Dotado de movimentos peristálticos (musculatura lisa);
• Transporta o alimento com 5 a 10 segundos;
18. • Bolsa de parede musculosa;
• Lado esquerdo do abdômen;
• Liga o esôfago ao intestino delgado;
• Comunica-se com o esôfago através da cárdia (próxima
ao coração)
• Comunica-se com o intestino delgado através do Piloro.
• Transforma os alimentos em uma
massaacidificada e semilíquida – o Quimo.
19. ESTÔMAGO
• Principal função é a digestão de alimentos protéicos;
• Pode guardar 1,5 L;
• Possui glândulas que produzem suco
gástrico (HCL,
pepsina, lipase e renina) ;
• Internamento revestido por mucosa que
produz muco, para proteção contra o suco
gástrico
21. ESTÔMAGO
O alimento sofre a ação do suco gástrico que é secretado
pelas glândulas localizadas na parede estomacal. O muco é
produzido pelas glândulas pilóricas e cárdicas do estômago e
lubrifica o bolo alimentar, além de proteger a parede do
estômago.
O HCl apresenta as seguintes funções: facilita a absorção de
ferro; proporciona um pH ótimo para a digestão protéica; ativa
o Pepsinogênio à Pepsina; age contra os germes restringindo
a fermentação microbiana (ação germicida).
22. ESTÔMAGO
gástrico são: pepsina, lípase gástrica,
As enzimas do suco
amilase gástrica.
A pepsina é uma enzima proteolítica (digere proteínas em
peptídeos), que atua num meio altamente ácido (pH = 2,0)
gástrica tem atividade lipolítica,
especialmente nas gorduras do
ou seja, sobre
leite e derivados
A lípase
gorduras,
(tributirina)
não desempenha papel importante na
A amilase gástrica
digestão do amido.
23. INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é dividido em três
partes:
1.Duodeno – corresponde aos
primeiros 30 cm do intestino delgado,
onde se tem a maior parte da
absorção de todos os nutrientes.
2.Jejuno – a parte média do intestino
3.Íleo – a parte final do intestino
24. INTESTINO DELGADO
No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção.
O processo inicia no DUODENO. Nele são lançadas secreções do
fígado e pâncreas, caracterizando o processo de digestão química.
Na digestão química há ação:
Da Bile – separam gorduras em partículas microscópicas,
funcionando como um detergente
Do suco pancreático – atua na
digestão das proteínas,
carboidratos e lipídeos.
Do suco entérico – produzido pela mucosa intestinal, possui
enzimas que atuam na transformação das proteínas e carboidratos.
25. INTESTINO DELGADO
substâncias resultantes forma um líquido viscoso
de cor branca denominado quilo.
A digestão continua no jejuno e no íleo.
do processo
no intestino
Ao término
digestório
delgado, o conjunto de
26. INTESTINO DELGADO
Após a formação do quilo, os nutrientes são absorvidos pelo
organismo, por meio das vilosidades do intestino delgado.
28. INTESTINO GROSSO
delgado, ele se
Após a digestão do quilo no intestino
encaminha para o intestino grosso.
Esse, dividido em apêndice, cólon e reto, absorve água e
sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do
quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes.
Bactérias da flora intestinal permitem a produção de
vitaminas, como as K e B12.
31. SALIVARES
Situadas na boca, produzem a saliva transformar amido em produtos
mais simples;
contém anticorpos protéicos que destroem as
na boca inclusive as que provocam as cáries
A saliva também
bactérias presentes
dentárias.
A glândula parótida (a maior), localiza-se entre o ângulo da mandíbula e
à base do crânio.
A glândula submandibular é uma glândula salivar que localiza-se abaixo
da mandíbula. Produz a maior parte da saliva total liberada na boca.
As glândulas sublinguais situam-se no assoalho da boca.
32. PÂNCREAS
É uma glândula endócrina (insulina e glucagon) e exócrina
(suco pancreático).
O suco pancreático atua no processo digestivo, sendo
responsável pela hidrólise da maioria das moléculas (
carboidratos, proteínas, gorduras )
Situa-se posteriormente ao estômago, fixando-se a parede
abdominal posterior.
34. FÍGADO
glicose (convertida em
Armazena substâncias, como
glicogênio), ferro e vitaminas;
Sintetiza proteínas; inativa produtos tóxicos; metaboliza e
elimina resíduos gerados no próprio corpo (como a uréia ,
o ácido úrico e o ácido lácteo).
Bile ou Bílis, é um fluido produzido pelo fígado, armazena-
se na vesícula biliar e atua na digestão de gorduras, de
alguns alimentos e na absorção de substâncias nutritivas
da dieta ao passarem pelo intestino.
40. Alimentos
Produtos naturais ou elaborados, que, quando
ingeridos diariamente, fornecem energia e
substancias nutritivas ao organismo.
São substancias sólidas ou liquidas que,
levadas ao tubo digestivo, são degradadas e
depois usadas para formar e/ou manter os
tecidos do corpo, regular processos orgânicos
e fornecer energia.
40
41. Alimentos
Não existem alimentos perfeitos, ou seja,
nenhum alimento possui todos os nutrientes
responsáveis por regular, construir ou manter
os tecidos os tecidos e fornecer energia.
A única exceção é o leite materno consumido
até os 6 meses de vida.
41
42. 42
Alimentos
Existem alimentos que só fornecem as chamadas
calorias vazias, ou seja, são concentrados em
certas substancias que se transformam apenas
em energia após a digestão, como é o caso das
bebidas alcoólicas e refrigerantes.
43. Nutrientes
São todas as substancias químicas que fazem
parte dos alimentos. São absorvidos pelo
organismo, sendo indispensáveis para o seu
funcionamento.
Os nutrientes
irão formar os tecidos e os órgãos
manter as atividades vitais e fazer a
manutenção necessária para o crescimento,
desenvolvimento e estabilidade,
fornecer energia necessária ao organismo.
43
44. 03/03/2017 mcscak.: 44
São ofertados em quantidades
variadas ao organismo.
São classificados em:
Macronutrientes
Micronutrientes
45. 45
CLASSIFICAÇÃO DOS NUTRIENTES
O organismo precisa em
grandes quantidades.
São amplamente
encontrados nos
alimentos.
São especificamente os
carboidratos, as
gorduras e as
proteínas.
São substancias que o
organismo precisa absorver
em pequenas quantidades,
embora sejam muito
importantes para o
funcionamento orgânico.
Existem dois tipos de
micronutrientes: as
vitaminas e os minerais.
Macronutrientes Micronutrientes
47. Alimentação
É a forma e a maneira de proporcionar
ao organismo os alimentos que são
indispensáveis.
Este ato de buscar os alimentos, os
modificar se necessário, levá-los à
boca, os mastigar e os deglutir; além
de necessário é um ato social.
Como se trata de um ato aprendido é ao
mesmo tempo educável. A alimentação é
um ato necessário, mas é passível de
educação e assim de modificação.
47
48. Existe uma relação entre nutrição, saúde e
bem-estar físico e mental do indivíduo.
Estudos comprovam que a boa alimentação tem
um papel fundamental na prevenção e no
tratamento de doenças.
Há mais de 2000 anos, Hipócrates já afirmava
que “teu alimento seja teu remédio e que teu
remédio seja teu alimento”.
O equilíbrio na dieta é um dos motivos que
permitiu ao ser humano ter vida mais longa no
século XX.
48
49. 49
Alimentação saudável
Para o bem estar físico
– A alimentação
saudável deve fornecer
água, carboidrato,
proteína, lipídio,
vitaminas, fibras e
minerais, os quais são
insubstituíveis e
indispensáveis ao bom
funcionamento do
organismo
(Brasil, 2006)
50. 50
Alimentação saudável
Para bem estar físico – a
alimentação variada e
adequada previne:
•Deficiências
nutricionais.
•Melhora a função
imunológica.
• Previne doenças
crônicas não
transmissíveis.
51. 51
Alimentação saudável
Para o bem estar
mental – alimentar-
se de forma mais
harmônica e
prazerosa,
valorizando cada
alimento e seu sabor.
53. “Alimentação saudável” pode adquirir muitos significados
dependendo do país ou região de um mesmo país, cultura e época.
Porém em geral a alimentação saudável é sempre composta de
uma alimentação equilibrada.
53
54. Princípios da
alimentação saudável
Variedade:
É importante comer diferentes tipos de alimentos
pertencentes aos diversos grupos; a qualidade dos
alimentos tem de ser observada.
Moderação:
Não se deve comer nem mais nem menos do que o
organismo precisa; é importante estar atento à
quantidade certa de alimentos.
Equilíbrio:
Quantidade e qualidade são importantes; o ideal é
consumir alimentos variados, respeitando as
quantidades de porções recomendadas para cada grupo
de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco”.
54
55. 55
RESUMO:
Alimentação normal (equilibrada) deve ser
quantitativamente SUFICIENTE
qualitativamente COMPLETA
além de HARMONIOSA em seus componentes e
ADEQUADA à sua finalidade e ao organismo a
que se destina.
57. 57
Alimentação saudável
01 – Faça pelo menos três refeições por dia.
02 – Incluam diariamente seis
porções do grupo de cereais (arroz,
milho, trigo, pães e massas).
58. 58
Alimentação saudável
03 – Coma diariamente pelo menos três
porções de legumes e verduras.
04 – Coma feijão com arroz todos os
dias ou pelo menos cinco vezes por
semana.
59. 59
Alimentação saudável
05 – Consuma diariamente três porções
de leite e derivados e uma porção de
carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar
gordura.
06 – Consuma, no máximo,
uma porção por dia de
óleos vegetais, azeite,
manteiga ou margarina.
60. 60
Alimentação saudável
07 – Evite refrigerantes e sucos industrializados,
bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e
outras guloseimas como regra da alimentação.
08 – Diminua a quantidade de sal na
comida e retire o saleiro da mesa.
61. 61
Alimentação saudável
09 – Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos)
de água por dia.
10 – Pratique pelo menos 30
minutos de atividade física todos
os dias e evite as bebidas
alcoólicas e o fumo.
62. Nutrição
Conjunto de processos fisiológicos pelos
quais o organismo recebe, transforma, absorve
e utiliza as substâncias químicas e os
nutrientes contidos nos alimentos.
A nutrição completa se faz no interior de
cada célula. Esse processo natural não
depende da vontade do ser humano.
Existem muitas maneiras de se alimentar, mas
só uma de se nutrir.
62
63. 63
Uma pessoa pode achar que está bem alimentada
e talvez possa não estar bem nutrida.
Consumir alimentos diversificados vão
proporcionar nutrientes ao organismo.
64. Os alimentos podem ser organizados em categorias a
partir da função que os nutrientes oferecem, como
energéticos
construtores e
reguladores.
64
65. 65
Alimentação saudável
Alimentos energéticos
São os que fornecem carboidratos e lipídios (gorduras) ao
corpo.
Carboidratos – geralmente são de origem vegetal. São
capazes de oferecer nutrientes que serão transformados
em glicose, que será utilizada pelas células em energia para
sua manutenção.
Fontes: cereais - arroz, milho, trigo, aveia e seus produtos:
farinhas, pães, macarrão, massas, bolos e biscoitos;
tubérculos – batata, batata-doce, inhame, e suas farinhas
e amidos.
66. Alimentação saudável
Alimentos energéticos
Lipídios - possuem alto valor
energético, protegem os
órgãos vitais e o organismo
contra a perda excessiva de
calor.
Fontes:
óleos e gorduras vegetais –
azeite de oliva
gordura de coco
óleos vegetais
margarina.
66
67. Alimentação saudável -
Carboidratos
Gorduras de origem animal –
banha suína, gordura de
animais, pele de aves,
manteiga, creme de leite,
queijos amarelos.
Outras fontes de gordura –
frutas oleaginosas
(amendoim, castanhas, nozes,
avelã).
67
68. 68
Alimentação saudável
Alimentos construtores
• Fornecem proteínas ao corpo.
• São componentes indispensáveis a toda célula viva.
• São substâncias que vão formar e manter os músculos, os
ossos, o sangue, os órgãos, a pele e o cérebro, construir
novos tecidos, promover o crescimento e contribuir para
a resistência do organismo às doenças.
Fontes: carne suína, bovina, de aves, peixes, ovos, leite e
derivados, leguminosas secas (feijão, ervilha, lentilha,
soja).
69. Alimentação saudável
Carboidrato simples - O açúcar é rico em calorias e pobre
em nutrientes tornando-se um alimento com calorias
vazias, portanto é um grande vilão para saúde.
Fazem parte desse grupo o açúcar branco, açúcar mascavo,
mel, melado, mel de cana, refrigerantes e doces em geral.
Devem ser consumidos com moderação e com orientação.
69
mascavo
demerara
cristal
70. 70
Alimentação saudável
Alimentos reguladores:
Fornecem vitaminas minerais, fibras e água.
Vitaminas – são compostos orgânicos que aparecem nos
alimentos em pequenas concentrações, mas
desempenham funções especificas e vitais nas células e
nos tecidos do corpo. Não podem ser sintetizadas pelo
organismo, e sua ausência ou absorção inadequada
provocam doenças de carência especifica. Por isso as
vitaminas não podem faltar na alimentação.
Fontes: frutas, verduras e legumes.
71. 71
Alimentação saudável
Alimentos reguladores
Minerais - são concentrados no corpo e nos alimentos.
São partes integrantes de hormônios, enzimas e
vitaminas e fornecem os constituintes enriquecedores de
ossos e dentes. Cálcio, fósforo, enxofre, cloro e
magnésio são necessários ao organismo em grandes
quantidades diárias. Ferro, flúor, zinco, cobre, iodo,
cromo e cobalto são necessários em quantidades menores.
Fontes: frutas, verduras e legumes.
72. 72
Alimentação
saudável
Alimentos reguladores
Fibras – não são digeridas ou
absorvidas pelo organismo.
• Não possuem valor nutritivo
ou energético mas participam
ativamente da mecânica da
digestão, tornando-se mais
fácil e completa.
• Ajudam o alimento a se
movimentar através do
intestino, facilitando assim,
o seu funcionamento. Com
poucas fibras, o intestino
trabalha com dificuldade.
• Colaboram para controlar os
níveis de gordura no sangue e
de glicose, evitando
glicemias muito altas.
73. 73
Alimentação saudável
Alimentos reguladores
Água –
principal componente do corpo humano
constitui cerca de 2/3 do peso corpóreo total.
Junto com o oxigênio, é o elemento mais importante para a
manutenção da vida.
Possui funções construtora e reguladora.
74. 74
Proposta de refeição equilibrada
Salada de alface, tomate e cenoura
alimentos reguladores.
Arroz alimento energético.
Feijão alimento construtor.
Bife grelhado ou frango assado
alimento construtor.
Suco de abacaxi alimento energético.
Óleo para o preparo dos alimentos
alimento energético.
76. Regime alimentar
– estado que um
indivíduo se
encontra com
restrições
alimentares,
podendo ser
temporário ou
permanente.
Dieta
alimentar –
conjunto das
refeições e ações
alimentícias que
se faz durante um
dia ou um
período.
76
77. As proporções exatas de cada alimento
não são iguais para todos os indivíduos -
as necessidades de nutrientes variam com a
atividade que desenvolve e as necessidades
fisiológicas de cada um.
77
78. As necessidades
variam de acordo com
a idade
o sexo
a atividade física
os padrões culturais
e sociais.
Exemplo: A indicação
alimentar para uma
criança não é a
mesma para a sua mãe
e seu pai.
78
80. Uma das preocupações das
autoridades sanitárias e da OMS é
orientar a população para uma alimentação
adequada.
Há muito vem sendo desenvolvidos
programas e guias alimentares para
orientação e educação, voltados para
uma alimentação adequada.
São padrões criados baseados nos
hábitos e nas informações científicas.
80
81. Guia alimentar
Objetivo – atualizar e unificar as
informações passadas à comunidade que
contribuem e melhoram a alimentação e a saúde
da população.
Buscam orientar sobre os alimentos
generalistas para que os padrões regionais
não sejam prejudicados e assim haja uma
adaptação aos conceitos informados.
Desde 1970, diversos modelos de guias já
serviram como orientadores, como a roda dos
alimentos e a pirâmide alimentar, como se
verá a seguir.
81
82. 82
Dez passos para alimentação
saudável para menores de 2
anos. 2002
“Como está sua
alimentação” e o Dez
passos para uma
alimentação saudável
para maiores de 2
anos.
Alimentos Regionais
Brasileiros.
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
83. 83
Guia pratico de preparo de
alimentos para crianças menores de
12 meses que não podem ser
amamentadas.2004
Guia alimentar
para a população
brasileira
Cadernos de Atenção
Básica: alimentação e
nutrição- Obesidade.
84. Está dividida em grupos.
Permite uma melhor escolha
dos alimentos.
Melhor combinação para a
alimentação diária.
84
Roda dos alimentos = é uma representação
gráfica criada em Portugal em 1977, no âmbito
da Campanha de Educação Alimentar "Saber comer
é saber viver", que ajuda a escolher e
combinar os alimentos que deverão fazer parte
da alimentação diária.
85. Pirâmide alimentar
Os primeiros modelos surgiram nos anos
1970; periodicamente surgem novos
esquemas, adaptados aos hábitos e às
necessidades de cada sociedade e aos
avanços das pesquisas científicas.
Foi criada para ajudar e a entender
como equilibrar esses alimentos
diariamente. Os alimentos são agrupados
de acordo com as suas funções e seus
nutrientes.
85
86. Pirâmide alimentar
1992 – Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) implantou a pirâmide alimentar
como guia alimentar.
86
87. Pirâmide alimentar
1996 – nova versão da pirâmide alimentar com
o acréscimo de atividade física na base.
87
88. 88
Pirâmide alimentar
2005 – o USDA apresentou uma nova versão da
pirâmide alimentar chamada My Piramid (minha
pirâmide).
Os profissionais de saúde
vem demonstrando
resistência a esta nova
versão não apresentação
dos alimentos; a única
maneira de saber os
detalhes dos alimentos
indicados é através do
acesso ao site
www.pyramid.gov e digitar
os dados pessoais plano
alimentar personalizado.
89. Pirâmide alimentar
O governo americano
propõe novas
recomendações
nutricionais e
alteração da
pirâmide para a
representação de um
prato.
“My plate” é o nome
do novo programa
encabeçado por
Michelle Obama.
89
91. Os grupos de alimentos na pirâmide
A pirâmide de alimentos é um instrumento
educativo que pode ser facilmente usado pela
população, mostrando o que pode ser consumido
no dia-a-dia.
Trata-se de um guia geral que permite
escolher uma dieta saudável e conveniente,
que garanta todos os nutrientes necessários
para a nossa saúde e bem-estar.
A pirâmide original foi baseada nas
necessidades energéticas de indivíduos
adultos e apresenta a forma como se verá a
seguir.
91
93. 1º patamar – carboidratos: pães,
cereais, massas e tubérculos
Na base da pirâmide
estão os alimentos
fontes de
carboidratos:
Cereais (arroz)
Cereais integrais e
seus derivados (pães,
granolas e massas)
Tubérculos
feculentos (batatas,
macaxeira).
Indicações – cerca de
9 porções no decorrer
do dia.
93
Esses alimentos fornecem energia
para nosso organismo consumo em
maior quantidade.
94. 94
2º patamar – verduras,
hortaliças e frutas
Esses alimentos ocupam
o segundo patamar da
pirâmide; apresentam
funções semelhantes.
São chamados alimentos
reguladores, fornecem
vitaminas e sais
minerais que
precisamos. São também
ricos em fibras e
água.
Quanto maior a
variedade e a
quantidade de consumo
ao dia, melhor.
95. 95
3º patamar – leite e derivados;
peixes e carnes; leguminosas
Indica-se o consumo
cerca de 2 porções
de cada grupo ao dia
e é necessário
diversificar o
consumo das fontes
protéicas.
96. 96
O 3º patamar da pirâmide
alimentar apresenta três
grupos alimentares que
oferecem principalmente
proteínas, a saber:
Leite e derivados
Peixes, carnes e carnes brancas –
recomenda-se carnes magras, frango sem pele
e o peixe sem couro. O melhor é consumir
carnes assadas, cozidas ou grelhadas.
Leguminosas – são boas fontes de proteínas
de origem vegetal, como a soja e seus
derivados.
97. 97
4º patamar – açúcar, doces,
carne vermelha e manteiga
O topo da pirâmide
pode ter variação
entre as três
pirâmides, mas em
todas estão os
alimentos que devem
ser consumidos com
moderação e terem
consumo mensal e não
diário.
Não existe indicação
do número de
porções, mas a
recomendação é de
consumo moderado.
100. O termo desnutrição (ou subnutrição) refere-se a
um estado patológico causado pela falta de
ingestão ou absorção de nutrientes como
proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e sais
minerais. Dependendo da gravidade do quadro
clínico, esta doença pode ser dividida em
primeiro, segundo e terceiro grau.
Em suma, é a deficiência energética crônica.
103. DE ACORDO COM O CÁLCULO DO IMC.
https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-
ash4/p480x480/298960_454006531333739_1578007663_n.jpg
104. indicadores Pontos de corte classificação
Peso/idade <Percentil 0,1
>=P1 e < P3
>= P3 e < P10
>= P10 e < P97
>= P 97
Peso muito baixo para a idade
Peso baixo para a idade
Risco nutricional
Adequado ou eutrófico
Risco de sobrepeso
Peso/altura* < P3
>= P3 e P10
>= P10 e < P97
>P97
Baixo peso
Risco nutricional
Adequado ou eutrófico
Obesidade
Altura/idade* < P3
>= P3 e P10
Baixa estatura para a idade
Desaceleração do crescimento
105.
106.
107.
108. EXAMES
Os exames dependem do distúrbio específico. A
maioria dos exames de diagnóstico inclui
avaliação nutricional e exame de sangue.
110. Em alguns casos, a desnutrição é muito leve e não
apresenta sintomas. No entanto, outras vezes, pode ser tão
grave que os danos ao corpo são permanentes, mesmo
sobrevivendo ao problema.
Alguns dos sintomas a que se deve estar atento no âmbito
de um possível quadro (clínico) de desnutrição:
Cansaço
Enjoos,
Desmaios
Ausência de menstruação
Crescimento deficiente da criança
Perda de peso
Diminuição da resposta imune do organismo
111. Em casos crônicos, destacamos os seguintes sintomas:
Hipotermia
Hipoglicemia
Anemia grave
Taquicardia
Tendências hemorrágicas
Pneumonia
Desidratação
Sarampo
Icterícia (aspecto amarelado da pele)
Sinais de colapso circulatório (mãos e pés frios, pulso
fraco e consciência diminuída).
113. KWASHIAKOR -
Tipo de desnutrição causada pela carência de
proteína.
Privado de nutrientes o corpo consome seus
próprios recursos e modifica suas funções, como o
equilíbrio celular. A água das células migra de
forma diferente, formando edemas que incham o
corpo. Por isso algumas crianças desnutridas têm
o estômago, o rosto, os braços, as mãos e os pés
inchados. Além do inchaço, a pele ressecada se
rompe com a pressão e surgem úlceras que
infeccionam. Os cabelos se tornam brancos ou
avermelhados.
114. CARACTERÍSTICAS DO KWASHIOKOR
Mantém-se certa quantidade de gordura;
Aparecimento de lesões de pele;
Atraso no crescimento ponderal e depois estatural;
Peso abaixo do Percentil 3;
Edema constante, ora na face, ora nos pés;
O cabelo é escasso e descorado;
Aparecimento de diarréia;
O alimento é rejeitado.
115.
116. MARASMO -
Tipo de desnutrição causada pela falta de
calorias. Sem receber os nutrientes necessários
para manter as funções vitais como respiração e
batimentos cardíacos, o corpo passa a buscar
energia nas reservas de gordura e nos músculos.
A criança com marasmo está extremamente
emagrecida, tem os traços emaciados, os
músculos atrofiados. A pele parece grande demais
para o corpo. É como a pele de um idoso.
117. CARACTERÍSTICAS DO MARASMO
Emagrecimento imediato;
Perda intensa de tecido subcutâneo;
Pele pregueada: sinal da calça larga;
o Diminuição da força para sugar;
o Abdômen proeminente devido à magreza;
oA altura é retardada com o prolongamento;
oApetite preservado;
oDesaparece o bom humor, a criança não sorri.
120. A causa mais frequente da desnutrição é uma má
alimentação.
Porém há outras causas possíveis todo e qualquer
outro problema no corpo capaz de interromper o
processo de nutrição
Ex: falta de ingestão de alimentos (desnutrição
primária), até a falta de utilização de nutrientes
pelas
121. Nas situações de fome, a desnutrição pode afligir
dezenas de milhares de pessoas. Isso acontece,
por exemplo, com pessoas que fogem em meio a
guerras, sem tempo ou capacidade de levar
alimentos, ou quando pragas ou secas
impossibilitam a colheita para populações
essencialmente agrícolas.
122.
123. O corpo necessita de mais nutrientes em certas fases da
vida:
Infância
Adolescência
Gravidez
amamentação
Idosos (caso à parte)
125. Em um indivíduo primeiramente com estado
nutricional normal, ao ter sua alimentação altamente
limitada, sofre primeiramente com o gasto energético.
Se gasta rapidamente os ATP produzidos
pelas mitocôndrias e em seguida a glicose dos tecidos e
do sangue com a liberação de insulina.
126. Com o esgotamento da glicose, a próxima fonte
de energia a ser utilizada é o glicogênio
armazenado nos músculos e no fígado. Ele é
rapidamente lisado em glicose e fornece um
aporte razoável de energia. Sua depleção irá
causar apatia, prostração e até síncopes -
o cérebro que utiliza apenas a glicose e corpos
cetônicos, como fonte de energia sofre muito
quando há hipoglicemia.
127. Em seguida, a gordura (triacilglicerol) é liberada das
reservas adiposas, é quebrada em acido-graxo mais
glicerol. O glicerol é transportado para o fígado a fim de
produzir novas moléculas de glicose. O ácido-graxo por
meio de beta-oxidação forma corpos cetônicos que causa
aumento da acidez sanguínea (ph sanguíneo normal 7,4).
O acumulo de corpos cetônicos no sangue pode levar a um
quadro de cetomia, sua progressão tende a evoluir com o
surgimento de ceto-acidose (ph<7,3) compensada pelo
organismo com liberação de bicarbonatos na circulação.
128. A pele fica mais grossa, sem o tecido adiposo
subcutâneo. Nessa etapa, as proteínas dos
músculos e do fígado passam a ser quebradas em
aminoácidos para que esses por meio da
gliconeogênese passem a ser a nova fonte de
glicose (energia). Na verdade, o organismo pode
usar ainda várias substâncias como fonte de
energia além dessas, se for possível. Há grande
perda de massa muscular e as feições do
indivíduo ficam mais próximas ao esqueleto. A
força muscular é mínima e a consequência
seguinte é o óbito.
130. Coração: o coração perde massa muscular, assim como os
outros músculos do corpo. Em estágio mais avançado
há insuficiência cardíaca e posteriormente morte.
Sistema imune: torna-se ineficiente. O corpo humano não
vai ter os nutrientes necessários para produzir as células
de defesa. Logo, é comum infecções intestinais
subsequentes, respiratórias e outros acometimentos. A
duração das doenças é maior e o prognóstico é sempre pior
em comparação a indivíduos normais. A cicatrização é
lentificada.
131. Sangue: É possível ocorrer um quadro de anemia
ferropriva relacionada à desnutrição.
Trato gastro-intestinal: há menor secreção de HCl
pelo estômago, tornando esse ambiente mais propício para
proliferação bacteriana. O intestino diminui seu ritmo
de peristalse e a absorção de nutrientes fica muito
reduzida.
132. Quando não há o que comer o corpo entra num ciclo
vicioso: a falta de alimentação gera falta de energia e
fadiga. Ao perder as forças, a pessoa deixa de se
mexer, de falar, e os mecanismos reguladores da fome
deixam de funcionar: não se tem mais a sensação de
fome ou sede, e o estômago se atrofia. Aos poucos se
perde o contato com o mundo. A desnutrição severa
pode provocar falência dos órgãos, anemia, infecção
generalizada e outras patologias graves.
135. Em geral, esta doença pode ser corrigida com a
reposição dos nutrientes de que carece a pessoa e, se
resultar de algum problema específico do organismo,
com um tratamento adequado que trave e inverta a
deficiência nutricional. Se não for detectada a tempo ou
se a pessoa em causa não for devidamente assistida por
um médico, a desnutrição pode dar origem a alguma
deficiência (incapacitação), seja mental ou física, a
outras complicações (doenças) e, inclusive, ser mortal.
136. Quando há casos de desnutrição não grave o
paciente deve ser tratado em casa
(principalmente no caso de crianças), visto que o
ambiente hospitalar propicia, através de
contágio, o aparecimento de doenças em
organismos debilitados. Quando, porém, o quadro
do paciente é crônico ou ele habita um lugar com
condições deploráveis de vida, ele deve ser
imediatamente hospitalizado
137. Emagrecimento
acentuado visível
OU
Edema em
ambos os pés
DESNUTRIÇÃO
GRAVE
Dar Vitamina A;
Tratar a criança
para evitar a
hipoglicemia;
Recomendar à
mãe para manter
a criança
agasalhada;
Referir
urgentemente ao
Hospital.
138. Peso Muito
Baixo para a
Idade
PESO MUITO
BAIXO
Avaliar a
criança ensinar a
tratar o PMB em
casa;
Se menor de 6
meses: avaliar
amamentação;
Marcar retorno
para 5 dias
139. Peso baixo
OU
Ganho de peso
insuficiente
PESO BAIXO
OU GANHO DE
PESO
INSUFICIENTE
Avaliar a
criança e
aconselhar a
mãe;
Se menor de 6
meses: avaliar
amamentação;
Marcar retorno
para 30 dias.
140. Peso não é baixo
PESO NÃO É
BAIXO
Aconselhar a
mãe
141. Alimentação adequada;
Uso do óleo sobre o prato feito;
Aumento da quantidade de refeições diárias;
Dieta para tratar o peso muito baixo;
143. Normalmente a desnutrição atinge pessoas de
baixa renda e, sobretudo, crianças dos países
mais pobres. Os países em desenvolvimento
respondem por 95% do total de desnutridos do
planeta.
146. O aumento de renda das famílias brasileiras e o
declínio substancial da pobreza observados entre
1970 e 1980 certamente devem ter contribuído para
o declínio da desnutrição apontado pelos inquéritos
nutricionais realizados entre 1974-1975 e 1989, mas
a ausência de informações confiáveis sobre a
variação de outros determinantes da desnutrição
infantil nesse período impede uma avaliação
semelhante à realizada para o período mais recente.
152. A desnutrição é, de acordo com o Fundo das Nações
Unidas para a Infância (UNICEF), a principal causa de
morte dos lactentes (crianças de peito) e crianças novas
em países em vias de desenvolvimento.
Segundo Médicos sem Fronteiras, a cada ano 3,5 a 5
milhões de crianças menores de cinco anos morrem de
desnutrição.
153. Há um tipo intermediário de desnutrição
protéico-calórica é chamado Kwashiorkor-
marasmático. Crianças com esse tipo retêm
algum flúido e tem mais gordura corporal do que
as que tem marasmo.
Como as crianças desenvolvem Kawashiokor
depois que são desmamadas, eles são geralmente
mais velhas do que as que tem marasmo.
Nove crianças morrem a cada minuto pela falta
de nutrientes básicos.
154. A desnutrição é uma das principais causas de
nascimentos de crianças abaixo do peso normal, crianças
que tem mais chances de adoecer durante a infância,
adolescência e vida adulta. Há estudos recentes que
indicam a existência de vínculos entre desnutrição
infantil e o surgimento de doenças
como hipertensão, diabetes e doenças coronárias.
Até manifestações leves de desnutrição podem limitar o
desenvolvimento físico e intelectual de uma criança,
fazendo com que esta tenha maiores chances de evadir-
se da escola com tenra idade, fato que pode contribuir
para manter o atual índice de analfabetismo entre as
populações de baixa renda.
156. Dietoterapia
Desde os tempos remotos a humanidade já
utilizava os alimentos e ervas para fins
medicinais, pois, ainda não existiam o que
chamamos hoje de medicamentos.
15
6
Hipócrates, da Grécia antiga,
considerado o Pai da Medicina,
afirmou há mais de 2 mil anos: “Que
teu remédio seja teu alimento e que
teu alimento seja teu remédio”.
157. A dietoterapia é uma ferramenta da
saúde, e em especial do profissional
nutricionista, que usa dos alimentos
(principalmente), para o tratamento e
prevenção de enfermidades, levando ao
organismo a adquirir os nutrientes
necessários para o bom desempenho nas
diversas áreas de atividade e saúde.
15
7
158. Dietas terapêuticas restritivas aplicadas
conforme enfermidade do paciente
Reduzidas em macro e micronutrientes
15
8
Hipoglicídicas
Hipolipídicas
Hipossódica
Hipoprotéicas
159. 159
Tipo de dieta Indicada para
Hipoglícidica – dieta pobre em
glicídios (carboidratos e
açúcares); objetivo: diminuir a
quantidade desse nutrientes, sem
reduzir necessariamente as
calorias.
Portadores de diabetes, que é
pobre em glicídios simples, em
destaque a sacarose, o
tradicional açúcar de mesa.
Hipolípidica - Dieta pobre em
gorduras, principalmente
saturadas.
Pacientes com altas taxas de
colesterol e obesos.
Hipossódica - Dieta pobre em
sódio (Na), que se concentra em
especial no sal de cozinha
(cloreto de sódio - NaCl).
Pacientes hipertensos,
cardiopatas, com retenção de
líquidos (edemas), dentre
outros.
Hipoprotéica - Dieta pobre em
proteínas.
Pacientes que com ingestão
controlada de proteínas, como os
portadores de insuficiência
renal, cirrose hepática.
160. 16
0
Dietas terapêuticas restritivas aplicadas
conforme enfermidade do paciente
Aumentadas em macro e micronutrientes
Hipercalóricas
Hiperprotéicas
Hiperglícidica
Hiperlipídica
161. 16
1
Tipo de dieta Indicada para
Hipercalórica - Dieta rica em
energia.
Prevenir e tratar principalmente
a desnutrição.
Hiperprotéica - Dieta rica em
proteínas.
Usada também nos casos de
desnutrição; pacientes
traumatizados como os queimados,
para o desenvolvimento
hiperplasia de novas células,
principalmente para
reconstituição do tecido
lesionado.
Hiperglícidica - Aplicada em casos específicos de
atletas e também em casos de
intoxicação alcoólica. Na
terapêutica de cirrose hepática,
com restrição de gorduras e
proteínas, a dieta torna-se
hiperglicídica.
Hiperlipídica – dieta com uma
boa quantidade de gorduras.
Geralmente indicada para
tratamento de desnutrição grave
e portadores de fibrose cística.
162. Consistência da dieta ofertada
A consistência também é uma fator levado em
consideração, pois, muitas vezes o sistema
digestório não se encontra fisiologicamnte
normal, dentre as consistências
dietoterápicas temos:
dieta normal/ livre
dieta branda
dieta pastosa
dieta líquida
dieta líquida restrita
16
2
163. Dieta normal / livre
Comumente associada à dieta terapêutica
livre, trata-se de uma refeição normal,
indicada para pacientes sem restrições
alimentares ou sem indicações
dietoterápicas especificas. O paciente
pode receber qualquer tipo de
preparação de acordo com sua tolerância
alimentar.
16
3
165. Dieta branda
Dieta composta por
alimentos mais cozidos
fibras abrandadas por cocção ou subdivisão;
de consistência mais mole, normal em
calorias e nutrientes;
moderada em resíduos;
fácil de se mastigar, deglutir e também
digerir.
Indicada para pacientes com enfermidades
leves e usada como transição para dieta
livre.
16
5
167. Dieta pastosa
Tem como objetivo fornecer uma dieta que
possa ser mastigada e deglutida com pouco
ou nenhum esforço.
É composta por alimentos bem macios, bem
cozidos, em forma de purê e papas.
Indicada geralmente para pacientes com
disfagia, dificuldades de mastigação
(ausência de dentes ou problemas
motores), alterações gastrintestinais ou
outras manifestações clinicas como pós-
cirurgia.
16
7
169. Dieta líquida
Objetivo: fornecer ao paciente uma dieta que
permite minimizar o trabalho do trato
gastrintestinal e a presença de resíduos no
cólon.
Indicada para pacientes com problemas de
mastigação, deglutição e digestão, com trato
gastrintestinal com alterações moderadas e
para o pós-operatório de cirurgias do trato
gastrintestinal.
Tem curto tempo de uso.
Alimentos recomendados:
Preparações com alimentos liquidificados e
amassados.
16
9
170. A dieta líquida pode ser
dividida em:
Dieta líquida clara –
Fornece líquidos, eletrólitos e
pequena quantidade de energia:
Chás, suco de frutas coados,
geleia de mocotó, gelatinas,
sorvetes a base de frutas coadas
(sem leite).
17
0
171. Dieta líquida completa: constituída de
líquidos e semi-líquidos, mas pobre em
fibras.
Alimentos recomendados:
Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon,
maisena);
caldos e sopas liquidificadas;
sucos diluídos e/ou coados;
leite, iogurte, creme de leite, queijos
cremosos;
gelatina, geléia de mocotó, pudim,
sorvetes;
chá, café, chocolate, mate, bebidas não
gasosas, sucos de frutas e de vegetais
coados;
mingau de cereais, sopa de vegetais
peneirados, cremosas e caldos de
carnes;
óleos vegetais.
17
1
174. 17
4
Todos os hospitais possuem manuais
estabelecendo dietas específicas
padronizadas, delineadas para
uniformidade e conveniência de
serviço, baseadas em padrão
dietético apropriado.
175. As necessidades nutricionais dos pacientes
deverão ser determinadas depois de diversas
analises como:
estado nutricional
histórico de cirurgia e medicamentos e
outros tratamentos médicos
efeito de patologia que acomete o paciente
perdas nutricionais decorrentes.
17
5
176. Durante a internação hospitalar, o paciente
estará passivo a diversas dietas terapêuticas
específicas, além das apropriadas para o pré
e o pós-operatório. Estas dietas podem
temporárias ou permanentes e, sendo assim,
serão seguidas após a alta hospitalar.
Além das dietas-padrão relatadas (normal,
branda, pastosa, líquida), outras dietas
específicas se destacam, como está
apresentado a seguir:
17
6
177. Dieta isenta de glúten – específica para portadores
diagnosticados com doença celíaca. O paciente não deve
então consumir alguns cereais e seus derivados – trigo,
centeio,cevada e aveia.
17
7
Dieta baixa em purinas – dieta específica para
portadores de gota, doença caracterizada pelo aumento
exagerado de ácido úrico no sangue. Evitar o consumo de
alimentos como carne vermelha, frutos do mar, peixes,
como sardinha e salmão, e miúdos.
Dieta baixa em colesterol – para pacientes cardiopatas
ou com altos níveis de colesterol. Alimentos a serem
restringidos são os gordurosos de origem animal. Essa
dieta pode ser temporária ou permanente.
Dieta para pacientes renais crônicos – indivíduos com
doença renal crônica ou que estejam em fase de diálise,
necessitam uma dieta extremamente restritiva e específica
inclusive no volume hídrico.
178. Dietas para preparo de exames: alguns exames
bioquímicos e funcionais, invasivos ou não precisam de
restrições alimentares ou de preparo específico. Para
cada exame existe a indicação nutricional específica.
a) Pesquisa de Gordura nas Fezes (Sudam III):
observar presença de gordura nas fezes.
Característica principal: consumir uma grande
quantidade de gordura/dia.
Deve ser iniciada três dias antes da realização do
exame.
17
8
179. c) Colonoscopia:
visualizar todo o cólon.
Características:
dieta líquida sem resíduos
com maior oferta hídrica.
- Tempo:
oferecer na véspera do
exame.
- Alimentos permitidos:
macarrão, purê de batatas,
sopas coadas, caldo de
galinha, peixe, ovos, queijo
branco, cremes, pudins,
torradas, biscoito de
polvilho, sorvetes,
gelatinas, geleias, suco de
frutas coadas.
- Alimentos proibidos:
carnes, verduras, polpa de
frutas, cereais integrais.
- Dia do exame: realizada
lavagem intestinal.
d) Pesquisa de Sangue
Oculto nas fezes:
observar presença de
hemácias nas fezes.
- Características: não
consumir carnes de
qualquer tipo (vermelhas
e brancas), vegetais
(beterraba, rabanete,
tomate, cenoura, nabo,
abóbora, espinafre,
alface), feijão, gema de
ovo, goiabada.
- Tempo: 3 a 4 dias antes
do exame.
17
9
181. A nutrição
pode ser feita
18
1
por via oral, ou seja, pela
maneira natural do processo
de alimentação.
por um modo
especial.
nutrição
enteral
nutrição
parenteral.
182. A nutrição enteral
ocorre quando o
alimento é colocado
diretamente em uma
área do tubo
digestivo,
geralmente o
estômago ou o jejuno
através de sondas
que podem entrar
pela narina ou boca
ou por um orifício
feito por cirurgia
diretamente no
abdômen do paciente.
A nutrição parenteral
– realizada quando o
paciente é
alimentado com
preparados para
administração
diretamente na veia,
não passando pelo
tubo digestivo.
18
2
183. Nutrição enteral ou terapia
nutricional enteral (NE)
Dieta de consistência líquida que
fornece os nutrientes necessários para
manter o estado nutricional adequado
aos pacientes incapacitados de se
alimentarem por via oral, mas possuem o
sistema digestório ainda em
funcionamento adequado, com função
intestinal preservada, sem obstrução ou
que não sejam doentes terminais.
18
3
184. Benefícios
Aproxima-se mais da alimentação natural, sendo,
portanto, mais fisiológica
Pode receber nutrientes complexos, tais como
proteínas integrais e fibras
Estimula a atividade imunológica intestinal
Reforça a barreira da mucosa intestinal, aumentando a
proteção contra a translocação bacteriana
Tem menor índice de complicações
Tem metodologia mais simples e menor curto
190. Indicaçõe
s
Quandoo paciente não podecomer:
Estado decoma
Lesões do sistema nervosocentral
Debilidadeacentuada
Traumatismo bucomaxilofacial
Intervenções cirúrgicasda boca, faringe, esôfagoedo
estômago
Obstruções mecânicas e fisiologiasdo tubo digestivo
Anorexia
Câncer
Pós-operatório
Queimaduras
191. Localização Gástrica
•Maior Tolerância a fórmulas variadas;
•Boa aceitação de fórmulas
hiperosmóticas;
•Progressão mais rápida para alcançar o
valor calórico total ideal;
•Introdução de grandes volumes;
•Fácil posicionamento da sonda.
•Alto risco de aspiração em paciente s
com dificuldades neuromotoras de
deglutição;
•Saída acidental da sonda nasoenteral
devido à tosse, náuseas ou vômitos.
VANTAGENS DESVANTAGENS
192. Localização Enteral
•Menor risco de aspiração;
•Maior dificuldade de saída acidental da
sonda;
•Permite nutrição enteral quando a
alimentação gástrica é inconveniente ou
inoportuna.
•Risco de aspiração em pacientes que
têm mobilidade alterada ou alimentação
à noite;
•Desalojamento acidental, podendo
causar refluxo gástrico;
•Requer dietas normo ou
hipoosmolares.
VANTAGENS DESVANTAGENS
193. Administração
Intermitente (até 500 ml a cada 3 a 6 horas)
Bólus (de 100 a 350 ml, noestômagoa cada 2 a 6 horas)
Contínua (50 a 150ml/hora)
194. Indicações para dieta NE
Pacientes com
• AVE
• depressão
• anorexia nervosa
• câncer
• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
• caquexia
• grandes queimados
• lesões de face e mandíbula
• distúrbios neurológicos
• pós-operatório de risco nutricional
• coma.
19
4
195. 19
5
Nutrição enteral
PRESCRIÇÃO:
nutricionista / médico especializado.
TIPOS DE DIETAS
1- Formulações caseiras / Naturais: utilizados alimentos in
natura, sucos de fruta coados e sopas liquidificadas – atentar
para os valores nutricionais e higiênicos.
2- Formulações Industriais: dieta modulares ou completas –
menor manipulação e menor risco de contaminação.
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DAS FORMULAÇÕES
Tempo de utilização
Via de acesso
Poder aquisitivo do paciente
Estado nutricional.
196. Nutrição enteral
Padrões para administração da dieta por
sonda:
não ser viscosa
não ter partículas
cuidados com a higienização.
Esta via de nutrição pode ser temporária ou
permanente.
Uso prolongado pode acarretar dificuldades
digestivas ou entéricas.
Monitoramento e correções nutricionais serão
necessários para melhores resultados.
19
6
197. Nutrição enteral
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO/ VIAS DE ACESSO DA N.E.
Vão depender da patologia de base, da
previsão de permanência da sonda de
alimentação e da preferência do paciente.
Vias de acesso:
Acesso transnasal
Gastrotomia
Jejunostomia
19
7
198. Acesso transnasal – utilização da
sonda nasogástrica, com entrada da sonda pelo
nariz e chegada no estomago ou
sonda nasoentérica, com entrada da sonda pelo
nariz e chegada ao duodeno.
As sondas são vias de aceso de curto prazo.
19
8
199. Vias de Administração / Vias de Acesso da
Nutrição Enteral
Gastrotomia
endoscópica
percutânea (PEG):
sonda fixada no estomago
ou
Jejunostomia
percutânea direta
(JEP) – ainda em
desenvolvimento e nem
sempre empregada.
Gastrotomia ou
jejunostomia por
punção:através de
acesso cirúrgico.
19
9
As estomias são vias de acesso de
longo prazo.
200. Cuidados de Enfermagem na
terapia nutricional enteral
O enfermeiro é membro da Equipe
multiprofissional de Terapia Enteral (EMTN)
tem como principal responsabilidade a
administração da Terapia Nutricional (TN),
acompanhando todo o processo objetivando a
prevenção e a detecção precoce de
complicações.
20
0
201. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
Lavar as mãos antes de manusear a dieta;
Conferir prescrição da dieta: identificação do
paciente, tipo de dieta, via de administração, volume
prescrito;
Observar temperatura, aspecto, volume e consistência
antes de administrar a dieta.
Elevar cabeceira no mínimo 30°
Aspirar conteúdo gástrico sempre antes de administrar
dieta ou medicação para avaliar aspecto e volume do
refluxo;
Registrar no prontuário do paciente se houver refluxo,
e comunicar ao médico ou enfermeiro;
Avaliar aceitação da dieta pelo paciente baseado nos
seguintes parâmetros: presença de ruídos hidroaéreos,
ausência de distensão abdominal e/ou vômitos, aspecto e
volume do refluxo gastroesofágico.
20
1
202. 20
2
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA TERAPIA NUTRICIONAL
ENTERAL(continuação)
Instalar dieta com equipo próprio e exclusivo, devendo
trocá-lo a cada dieta.
Controlar gotejamento/velocidade de infusão conforme
forma de administração: gravitacional ou em bomba de
infusão.
Lavar percurso da SNG/SNE após infusão da dieta com 20ml
de água potável.
Lavar as mãos após procedimento.
Registrar no impresso modelo nº122 – HGV (Evolução e
Prescrição de Enfermagem) a aceitação da dieta, o volume
administrado e características do refluxo gastroesofágico.
203. 20
3
Terapia nutricional parenteral (TNP)
Indicação:
Prevenir ou tratar a desnutrição em
pacientes que não apresentam funcionamento
adequado do trato gastrointestinal e que não
podem receber alimentação por via oral ou
enteral.
O médico tem responsabilidade exclusiva por
esta dieta.
A via de administração dos nutrientes é
realizada através de uma veia (via
intravenosa).
204. Sua administração nunca deve ser de
emergência: antes de receber a TNP, o
paciente precisa estar
hemodinamicamente estável, ou seja, a
circulação sangüínea deve estar
funcionando normalmente.
Quando a TNP é indicada, torna-se
necessário um acesso venoso e uma
técnica de infusão apropriada para o
sucesso da nutrição.
20
4
205. Vias de acesso:
Via cateter em uma veia central
(NPC)
Via dispositivo inserido em veia
periférica, normalmente no
antebraço (NPP).
Por shunt arteriovenoso utilizado
para hemodiálise ou exclusivo
para nutrição parenteral, em
pacientes cuja cateterização
central não seja possível.
20
5
A TNP com
previsão com mais
de 7 dias de
duração deve ser
realizada por
meio de um
acesso venoso
central,
para evitar
o risco de
trombo flebite.
207. Sistema múltiplos frascos
(MF) = administração de
múltiplos frascos com
nutrientes, separados em
aminoácidos, glicose e
lipídios.
Flexibilidade e facilidade de
ajustes a rápidas mudanças
nas necessidades do paciente,
principalmente em UTI.
Sistema 3 em 1 (3:1)
Todos os componentes das
necessidades diárias da
TNP encontram-se
misturados em um único
recipiente.
Administração mais fácil +
custos, preparo e manejo
menores + melhor
assimilação + menos
complicações.
Sistema mais utilizado.
20
7
208. Nutrição Parenteral
A nutrição parenteral visa a fornecer, por via
parenteral, todos os elementos necessários à demanda
nutricional de pacientes com necessidade normal ou
aumentada, cuja via digestiva não pode ser utilizada ou
é ineficaz. A nutrição parenteral pode ser total, isto é,
quando o paciente é nutrido exclusivamente por via
parenteral, ou complementar, quando está associada à
utilização concomitante da via digestiva.
209. Composição
Matéria-prima para a síntese protéica; água;
eletrólitos(sódio, cloro, potássio, cálcio, magnésio e
fosfato) e outros macrominerais; vitaminas e
oligoelementos(ferro, iodo, zinco, cobre, cromo,
manganês, selênio, molibdênio e cobalto).
210. Vias
Tradicionalmente, o termo nutrição parenteral
periférica (NPP) designa a administração de água,
eletrólitos, proteína e substratos calóricos através de
uma via periférica do paciente. Na nutrição parenteral
total(NPT) estão substâncias que são administradas
através do sistema venoso central do paciente. O
objetivo de ambas é aliviar ou corrigir os sinais, os
sintomas e as seqüelas da desnutrição.
211. Indicações
Obstruções mecânicas e fisiológicas do tubo digestivo
Estenose do esôfago, estenose pilórica;
Obstrução intestinal, semi-obstrução intestinal;
Intervenções cirúrgicas da boca, faringe, esôfago e do
estômago
Lesões do sistema nervoso central
Debilidade acentuada
Quando o paciente não deve comer
Formas graves de doenças inflamatórias intestinais
Neoplasias
Caquexias graves
212. Administração
De modo geral, a via de acesso ao sistema venoso para administração da terapia são as vias
periféricas nos membros superiores e centrais (veia subclávia ou a veia jugular interna ou
externa).
A velocidade de infusão das fórmulas de alimentação parenteral varia de acordo com as
condições clínicas do paciente, A velocidade ideal da infusão de glicose varia de entre 0,5
e 0,75 g/kg/hora.
Os pacientes devem receber 1000 ml da fórmula de alimentação parenteral no primeiro
dia. Se estes 1000 ml forem bem tolerados, ou seja, se não surgirem sinais de intolerância
â glicose ou outro desequilíbrio metabólico ou eletrolótico, 2000 ml podem ser
infundidos no segundo dia. Se for necessário, mais 1000 ml da fórmula podem ser
adicionados. Uma regra prática no aumento da velocidade de infusão até 20 a 50 ml/hora
a cada um ou dois dias, conforme a capacidade do paciente de tolerar mais líquido e a
sobrecarga de glicose.
Um fato de extrema importância é que as soluções sejam administradas em fluxo
contínuo e regular. As oscilações na velocidade de infusão, freqüentemente observadas
quando se utiliza o gotejamento livre por queda gravitacional, controlado por pinças
mecânicas, são notavelmente indesejáveis, dificultando sensivelmente a adaptação
metabólica do paciente frente ao aumento progressivo do aporte nutricional. As bombas
infusoras, disponíveis em várias modalidades, constituem opção bastante recomendável
para o controle seguro e eficaz da infusão contínua e regular das soluções nutritivas.
213.
214. Complicações
Como todo método terapêutico, a nutrição parenteral não é isenta de
riscos e complicações. Na verdade, algumas complicações podem
assumir proporções desastrosas, e até mesmo fatais, sobretudo se o
método for aplicado de maneira inescrupulosa.
O doente que recebe a nutrição parenteral deve merecer rigorosos
cuidados higiênicos, incluindo higiene corporal, pronta remoção da
sondas e curativos contaminados, manutenção de vestimentas limpas e
adequadas para o exame médico periódico.
O máximo rigor deve ser observado para com as técnicas de assepsia e
antissepsia, no manuseio do instrumental e frascaria quando do
preparo das soluções nutritivas finais. A pessoa responsável por essa
tarefa deve estar inteiramente conscientizada quanto à gravidade dos
riscos de contaminação dessas soluções. As soluções nutritivas usadas
no aporte nutricional podem constituir um excelente meio de cultura
de bactérias e fungos
216. Cuidados de
Enfermagem
Verificar rótulo observando: nome do paciente, composição da solução e
gotejamento;
Orientar o paciente;
Lavar as mãos antes e depois da administração da dieta;
O doente que recebe a nutrição parenteral deve merecer rigorosos cuidados
higiênico;
O máximo rigor deve ser observado para com as técnicas de assepsia e antissepsia,
no manuseio do instrumental e frascaria quando do preparo das soluções nutritivas
finais;
Manter a via venosa central exclusiva para a infusão de NPT, mantendo a
permeabilidade;
Realizar curativo com técnica asséptica a cada 24 horas ou de acordo a necessidade
utilizando solução estabelecida pelo protocolo da unidade no acesso central;
Observar o local da inserção quanto à fixação do cateter, edema, dor, rubor,
hiperemia e presença de secreção;
A localização central do cateter deve ser confirmada (RX) antes de iniciar a NP