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PRONTO SOCORRO I
PRIMEIROS SOCORROS I
PROF. GISLAINE RAPOSO
CRONOGRAMA DE AULAS
• 07/03/2017
• 09/03/2017
• 13/03/2017
• 15/03/2017
• 17/03/2017 – AVALIAÇÃO
• 21/03/2017
• 23/03/2017
• 27/03/2017
• 28/03/2017
• 29/03/2017 – APRESENTAÇÃO TRABALHO
MÉTODOS AVALIAÇÃO
• 1 PROVA DISSERTATIVA / MULTIPLA ESCOLHA
PESO(5,0)
• 1 TRABALHO: PESO (5,0)
GINCANA: EM CENA NA URGÊNCIA
- 8 GRUPOS
- TEMAS: QUEIMADURA, TRAUMA, HEMORRAGIA,
FRATURAS
- DISPUTA ENTRE 2 GRUPOS – AVALIAÇÃO DA CLASSE E
DO PROFESSOR
- PRÊMIO: FECHAMENTO DA DISCIPLINA COM NOTA
MÁXIMA
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIA
É quando há uma situação crítica ou algo
iminente, com ocorrência de perigo;
incidente; imprevisto.
Circunstância que exige uma cirurgia ou
intervenção médica de imediato.
É quando há uma situação que não pode ser
adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois
se houver demora, corre-se o risco até mesmo de
morte.
Ocorrências de caráter urgente necessitam de
tratamento médico e muitas vezes de cirurgia,
contudo, possuem um caráter menos imediatista.
Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem
sentido de “não aceita demora”:
URGÊNCIA
 Pré-hospitalar fixo: Unidades Básicas de
Saúde (UBSs); Ambulatórios especializados,
Unidade de Pronto Atendimento (UPA);
 Pré-hospitalar móvel: Samu 192, Sistema
Resgate e ambulâncias da iniciativa privada,
entre outros.
 Rede hospitalar: Média e alta
complexidade.
Habilidades a serem desenvolvidas para o
atendimento de urgência e emergência:
Reconhecer situações de urgência e
emergência, aplicando suporte básico e/ou
avançado de vida,
Utilizando medidas de prevenção aos riscos
ocupacionais;
Habilidades a serem desenvolvidas para o
atendimento de urgência e emergência:
Prestar cuidados de enfermagem ao cliente
submetido à terapia intravenosa, aplicando
medidas de segurança;
Prestar cuidados de enfermagem ao cliente
em situação de dor na urgência e emergência;
Habilidades a serem desenvolvidas para o
atendimento de urgência e emergência:
Prestar cuidados de enfermagem em urgência
e emergência, junto com a equipe
multiprofissional em saúde, a clientes em
situações de emergências obstétricas;
Identificar situações de urgência e emergência
em saúde mental e prestar cuidados
específicos;
Habilidades a serem desenvolvidas para o
atendimento de urgência e emergência:
Prestar cuidados ao cliente em situação de
eventos com múltiplas vítimas, desastres e
catástrofes;
Preparar e orientar o cliente para a realização
de procedimentos e exames em urgência e
Emergência, garantindo segurança, conforto e
privacidade.
DEFINIÇÕES
Primeiros Socorros:
Atendimento prestado, inclusive por leigos,
para manter a vida e evitar o agravamento das
condições até o recebimento da assistência
especializada.
Atendimento Pré Hospitalar
Atendimento prestado por profissionais da
área da saúde, treinados e capacitados para
prover os cuidados iniciais ao cliente, de
forma organizada e sistematizada, seguido de
transporte até serviço de saúde que
proporcionará o tratamento definitivo.
RESGATE
Consiste na retirada do indivíduo de um local,
por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo
não possa sair sozinho em segurança.
Pode ser necessário o uso de materiais e
equipamentos especiais para efetuar a
retirada, além de treinamento específico para
realizar esses procedimentos.
TIPOS DE AMBULÂNCIAS
Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado
ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que
não apresentam risco de vida, para remoções simples e
de caráter eletivo.
Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo
destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes
com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
hospitalar de pacientes com risco de vida
desconhecido, não classificado com potencial de
necessitar de intervenção médica no local e/ou durante
transporte até o serviço de destino.
Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de
atendimento de urgências pré-hospitalares de
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em
locais de difícil acesso, com equipamentos de
salvamento (terrestre aquático e alturas).
Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado:
veículo destinado ao atendimento e transporte de
pacientes de alto risco em emergências pré-
hospitalares e/ou de transporte interhospitalar
que necessitam de cuidados médicos intensivos.
Deve contar com os equipamentos médicos
necessários para esta função.
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: de asa
fixa ou rotativa, utilizada para transporte inter-
hospitalar de pacientes; e aeronave de asa
rotativa para ações de resgate, dotada de
equipamentos médicos homologados pelo
Departamento de Aviação Civil (DAC).
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico:
veículo motorizado aquaviário, destinado ao
transporte por via marítima ou fluvial, com
equipamentos médicos necessários ao
atendimento de pacientes conforme sua
gravidade.
Ao pedir ajuda por meio da central de
regulação 192 (SAMU) ou 193 (Corpo de
Bombeiro), o socorrista, parentes da vítima ou
a própria vítima recebe orientações do médico
regulador que decide pelo envio de
ambulância de suporte básico ou avançado
com equipe habilitada em atendimento a
situações de urgência, caso avalie que seja
necessário disponibilizar esse recurso.
REGULAÇÃO
O médico regulador autoriza o transporte do
cliente diante do problema de saúde relatado
pela equipe local de atendimento pré-
hospitalar (APH), por meio de comunicação
por telefone ou rádio.
EQUIPE DO APH
Médico,
Enfermeiro,
Técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
Recebem habilitação específica para esta
atividade.
Cada veículo é equipado com materiais e
equipamentos específicos, tripulado por
profissionais com diferentes atribuições que
compõem as equipes, segundo o tipo de
atendimento destinado a prestar, no caso,
suporte básico de vida (SBV) ou suporte
avançado de vida (SAV).
Os veículos de SAV são equipados com
materiais médico-hospitalar, equipamentos e
medicamentos, permitindo a estabilização do
cliente e seu transporte para o hospital.
Profissionais da área de segurança, como
policiais rodoviários e bombeiros identificam
situações de risco e realizam manobras de
salvamento, resgate e, quando necessário, o
suporte básico de vida (SBV).
ATENDIMENTO HOSPITALAR
As unidades de emergência hospitalares ou
pronto-socorros oferecem atendimento
imediato e ininterrupto aos pacientes adultos
ou crianças em estado crítico ou
potencialmente crítico.
ATENDIMENTO HOSPITALAR
A unidade de emergência é caracterizada pelo
fluxo intenso de pessoas que circulam nessa
área, em razão da rotatividade dos pacientes
que procuram o serviço devido à gravidade
das condições em que se encontram,
motivadas por trauma, afecções não
traumáticas, alterações de comportamento,
entre outras.
PLANTA FÍSICA
A estrutura física adequada é normatizada pela
Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Portaria RDC nº 307, de 14 de novembro de
2002, estabelece normas técnicas para
elaboração de projetos da estrutura física,
arquitetônica, símbolos gráficos, desenho técnico
e toda organização física para estabelecimentos
assistenciais de saúde.
TRIAGEM
É um método utilizado para classificar os
clientes de acordo com a gravidade dos traumas
ou doenças.
Consiste numa avaliação sucinta dos clientes, a
fim de determinar o nível de gravidade ou
prioridade da assistência.
CLASSIFICAÇÃO NA TRIAGEM
EMERGÊNCIA
Estas condições são potencialmente ameaçadoras à
vida ou à ação normal de qualquer órgão;
apresentam a mais alta prioridade.
URGÊNCIA
Estas condições são graves, mas geralmente não
perigosas, podemos considerá-las com segunda
prioridade.
TRIAGEM
A triagem consiste na obtenção de um histórico
focalizado na principal queixa do paciente.
SSVV:
Temperatura,
Pulsação,
P.A,
Respiração,
Nível de consciência.
AVALIAÇÃO DIRIGIDA
Constituída pelo histórico, exame físico e SSVV.
Sinais: Aquilo que você vê, escuta, sente, cheira durante
o exame físico.
Sintomas: São dados subjetivos relatados pelo paciente.
(queixas de dor no peito, tontura e náusea, etc.).
AVALIAÇÃO DETALHADA
Céfalo-podal – Cabeça aos pés
PRIORIDADE MÁXIMA
o Parada cardíaca e respiratória.
o Artéria seccionada.
o Ferimento torácico fechado com aparente perfuração de pulmão.
o Ferimentos torácicos e abdominais abertos.
o Ferimento aberto do olho.
o Hipotensão grave (choque)
o Hipertensão grave.
o Inconsciência.
o Intoxicação medicamentosa severa.
o Inalação de substâncias tóxicas.
o Perda de um membro.
o Politraumatismo.
o Queimaduras extensas.
o Queimadura química no olho.
PRIORIDADE MODERADA
o Alteração da consciência;
o Anomalias do ritmo cardíaco.
o Dificuldade respiratória.
o Dor nas costas com ou sem suspeita de lesão da coluna cervical.
o Dor abdominal ou dorsal aguda.
o Comportamento violento.
o Confusão súbita.
o Hematúria grave.
o Hemoptise, hematêmese, melena.
o Corpo estranho no olho.
o Síncope.
o Paresia e parestesia.
PRIORIDADE MÍNIMA
o Ansiedade.
o Abscesso.
o Dispnéia leve.
o Dor dorsal após traumatismo, sem déficit neurológico.
o Fraturas simples.
o Luxações.
o Pequena laceração de tecidos moles.
o Perda significante de peso.
o Fraqueza crônica.
o Cefaléia crônica.
CRISE HIPERTENSIVA
Definição
 Caracteriza-se por uma elevação rápida,
inapropriada, intensa e sintomática da pressão
arterial, com ou sem risco de deterioração
rápida dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rins e
artérias), que pode conduzir a um risco imediato
ou potencial de vida. Os níveis tensionais estão
elevados, levando-se em consideração a
pressão arterial diastólica, geralmente >120
mmHg
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise
hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83,
no.2, p.125-130.
Epidemiologia
 Prevalência da HAS 20%-30% (mais de 34 milhões de
brasileiros) *
 Emergências hipertensivas ocorrem mais
freqüentemente em pacientes previamente
diagnosticados com hipertensão primária que não
adotam um tratamento adequado *
 Pacientes apresentando hipertensão severa podem
representar + de 25% dos indivíduos que chegam a um
serviço urbano de emergência**
* Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise
hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2,
p.125-130.
** VII Joint Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure
Aspectos multifatoriais da
patogênese
da Hipertensão Arterial
Genético
Ambiental
Anatômico
Adaptativo
Neural
Humoral
Endócrino
Hemodinâmico
Emergência X Urgência X
Pseudocrise
 Urgência = elevação sintomática da PA sem
lesão em orgãos-alvo
 Emergência = deterioração rápida de órgãos-
alvo e risco imediato de vida
 Pseudocrise = pressão arterial muito elevada e
se encontrarem oligossintomáticos ou
assintomáticos
Emergência
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise
hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83,
no.2, p.125-130.
Crise Hipertensiva
 Principais Sintomas:
 Cefaléia
 Tontura
 Dispnéia
 Déficit neurológico
 Dor torácica
 Epistaxe
 Ansiedade
Crise Hipertensiva
 Urgência
 Cefaléia
 Tontura
 Emergência
 Déficit neurológico
 Dispnéia
Conduta
 Anamnese
 Exame Físico
 Fundo de olho
 Hemograma
 Exame de Urina
 Rx Tórax
 ECG
 Uréia
 Creatinina
 Eletrólitos
Etiologia
Terapêutica anti-hipertensiva
http://www.ncoptometry.com/Retina/Hypertension.asp
 Hemorragia intra-retinal, “cotton-wool spots”(pontos em
lã de algodão), exudato lipídico, e edema macular.
FUNDO DE OLHO
Encefalopatia Hipertensiva
 Eventos Fisiopatológicos
 Perda da regulação do FSC – 120-160mmHg(PAM)
 Ruptura da barreira hematoencefálica
 Hemorragias, trombose, edema
 Quadro Clínico
 Cefaléia Intensa, súbita
 Náuseas
 Vômitos
 Alteração da consciência
 Objetivo
 Reduzir PA p/ 160/110 mmHg
 Drogas de Escolha
 Nitroprussiato de Sódio
AVC
 Há aumento da PA
 Isquêmico ou Hemorrágico PA deve ser
reduzida
 Droga parenteral titulável
 Pacientes com recente AVC-I PAS >220 mmHg
ouPAD 120–140 mmHg, reduzir c/ cautela 10–
15% *
 Redução Gradual c/ avaliação constante
 Drogas de Escolha
 Nitroprussiato de Sódio
* American Stroke Association
Hipertensão Maligna
 PA sistólica > 130mmHg
 Retinopatia IV
 IRA
 + Outros sintomas
 Obejtivo
 Reduzir PA p/ 160-110 mmHg
 Droga de Escolha
 Nitroprussiato de Sódio
Aneurisma Dissecante de Aorta
www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/lamcard7.html
Aneurisma Dissecante de Aorta
Aneurisma Dissecante de Aorta
 Dor torácica de forte intensidade
 Rx de tórax (Alargamento de mediastino)
 Confirma por Aortografia
 Obejtivo
 Reduzir PA p/ 120-80 mmHg
 Droga de Escolha
 Nitroprussiato de Sódio + Beta-Bloqueador
 Tratamento definitivo
 Cirurgia
Insf. Coronariana Aguda
 Eventos Fisiopatológicos
 Consumo de O2
 No IAM se não há redução da PA com sedativos pode-se usar
Nitroprussiato de Sódio ou Beta-bloqueador (se não houver contra-
indicação)
Edema Agudo de Pulmão
 A PA elevada é o evento
que desencadeia
 A hiperatividade
simpática contribui
 Droga de Escolha
 Nitroprussiato de Sódio
Bilateral
Diffuse
Butterfly pattern
Soft fluffy lesions
Coalescing
Air bronchogram
http://www.meddean.luc.edu/lumen/meded/medicine/pulmonar/cxr/atlas/puledema.htm
Feocromocitoma
 Hipertensão constante
 Cefaléia, sudorese, taquicardia
 Droga de Escolha
 Bloqueador adrenérgico (Fentolamina)
 Nitroprussiato de Sódio
Eclâmpsia
 Hipertensão Arterial
 Proteinúria
 Edema
 Convulsões
 Evento principal: Isquemia utero-placentária
 Droga de Escolha
 Hidralazina
 Nitroprussiato de Sódio
Medicações
 Nitroprussiato de Sódio
 Ação rápida (1min)
 Reduz pré e pós carga
 Perguntar se Usou Sildenafil
 Clonidina
 Acão 30-60 minutos
 2 agonista – Reduz renina e PA
 Diurético de Alça
 Hidralazina
Protocolo
Terapia
 Objetivos
 Reduzir a pressão arterial média em 25%
 1min-1h, e então se estável, para 160/100–110
mmHg dentro das próximas 2–6 horas
CRISE HIPERTENSIVA: DROGAS ENDOVENOSAS
(Em Geral Furosemida 20-40 mg EV Associado)
Droga Dose Início
Ação
Duração Indicação
formal
Efeitos adversos
e precauções
Nitroprussiato
(Nipride®)
0,25-10
mcg/kg/min
Imediato 1-2 min. Todas as
emergências
Náuseas,
vômitos, cianeto.
Nitroglicerina
(Tridil ®)
5-100
mcg/min
2-5 min. 5-10
min.
Isquemia
coronariana
Cefaléia,
taquicardia
Hidralazina
(somente para
obstetrícia)
10-20 mg EV
ou 10-40 mg
IM, a cada 6
horas
10-30 min. 3-8
horas
Pré-
eclâmpsia
Taquicardia, e
eclâmpsia,
cefaléia, vômitos.
Piora da angina e
IAM
Metoprolol
(Selozoc ®)
5 mg, EV
Repetir cada
10 min.S/N até
20 mg
5-10 min. 3-4
horas Dissecção
aórtica. Pós-
op.
feocromocit
oma.
Insuficiência
Coronariana
Bradicardia,
bloqueio AV, ICC
e broncospasmo
Esmolol 100-500
mcg/kg 1-5
min. por 4
min. e 50-300
mcg/kg/min
1-5 min. 15-30
min.
CRISE HIPERTENSIVA: DROGAS VIA ORAL
Droga Dose Início Ação Duração Efeitos
adversos e
precauções
Captopril 6,25-25 mg VO
ou SL (repetir
em uma hora,
se necessário)
15-30 min. 6-8 horas, Hipotensão,
insuficiência
renal (estenose
de artéria renal
bilateral),
hipercalemia
Clonidina 0,1-0,2 mg, VO
de hora em
hora, até 0,6 mg
30-60 min. 6-8 horas Hipotensão
postural,
sonolência,
boca seca
Minoxidil 5-10 mg, VO
(repetir S/N
após 4 horas)
30 min.
2 horas
8-24
horas
Retenção de
volume,
taquicardia
Perguntas
 Quando a hipertensão é considerada uma
urgência ?
 PAS > 180mmHg ou PAD >120mmHg
 + Sintomas
 O que é encefalopatia hipertensiva ?
 Emergência, (Isquemia, + permeabilidade vascular,
edema, infarto, hemorragias)
 Sinais e Sintomas: (súbitos) de cefaléia, vômitos,
sonolência e confusão, papilaedema, retinopatia.
Perguntas
 Qual o objetivo do tratamento ? ( Emergência )
 Reduzir de forma gradual a PA (PAD<110-90,
PAS<160-140)
 Qual a relação entre edema agudo de pulmão e
crise hipertensiva?
 Na hipóxia há aumento de catecolaminas
 Qual a relação entre dor torácica e crise
hipertensiva?
 O aumento da pressão aumenta o trabalho cardíaco
e geralmente é acompanhado de IAM ou angina do
peito
Perguntas
 Há outro tipo de dor torácica relacionada ?
 Sim. A dor do Aneurisma dissecante da aorta.
 Quais as emergências renais resultantes da
hipertensão ?
 IRC ou IRA
 Que outras causas de crise hipertensiva
existem?
 Feocromocitoma, Hipertensão rebote, IMAO(c/
alimentos), drogas(cocaína,LSD,)
ATENDIMENTO EMERGÊNCIA
DE CRISE CONVULSIVA
Apenas a essência!
CONVULSÃO
São alterações no funcionamento do cérebro que
provocam contrações musculares descontroladas.
Desordem das mensagens cerebrais – neurônios.
Pode ocorrer como evento isolado em
decorrência de doenças sistêmicas tais como
distúrbios hidroeletrolíticos, insuficiência renal,
insuficiência hepática, septicemia, estado
hiperglicêmico, entre outros.
Portanto é uma desordem na transmissão dos
impulsos elétricos cerebrais, que se manifesta
por espasmos involuntários dos grupos
musculares com perda da consciência, sendo
limitada em relação ao tempo.
ATENÇÃO
Estado de mal convulsivo, pode ser definido
como atividade convulsiva contínua de duração
superior a cinco minutos ou ainda a ocorrência
de duas ou mais convulsões entre as quais não
há completa recuperação da consciência.
CAUSAS
 Febre alta,
 Intoxicação,
 Trauma – TCE
 Epilepsia
Antes da convulsão, o cliente pode apresentar:
 Alterações visuais e olfativas;
 Perda da consciência,
 Enrijecimento do corpo,
 Apnéia,
 Contrações musculares violentas,
 Sialorréia.
Esta fase pode durar até um minuto.
Terminada a crise, ocorre o relaxamento da
musculatura, podendo ocasionar perda de urina, fezes e
um sono reparador necessário para o reequilíbrio da
atividade elétrica cerebral.
Ao acordar, o cliente pode sentir-se cansado, confuso,
com dor de cabeça e dor em outras partes do corpo
machucadas durante a convulsão.
CONDUTA
CONDUTA
INTRA HOSPITALAR -
Conduta
ATENDIMENTO EMERGÊNCIA DE CRISE
CONVULSIVA
 MOV (Monitorização, Oxigênio, Veia)
 Abrir Vias Aéreas
 Dextro
 Drogas
DROGAS - SEQÜÊNCIA
1 – Benzodiazepínico (lorazepam, diazepam, midazolam)
2 – Repetir dose benzodiazepínico
3 – Hidantalizar
4 – Dose adicional fenitoína
5 – (45min) Fenobarbital ou midazolam
6 – (60min) Anestesia geral (tiopental, midazolam,
propofol)
CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 MOV + AD
 0 minuto: diazepam (ou dormonid) IV 0,2mg/Kg
- Velocidade infusão 2mg/min (máximo 5mg/min)
- Se não tiver acesso venoso pode fazer dormonid IM
0,1mg/Kg ou diazepam via retal
 Repete diazepam mesma dose se não sair com
primeira dose
CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 HIDANTALIZAR
- Hidantal 20mg/Kg (ampola 250mg/5ml)
- Diluído em 250-500ml de SF
- Velocidade infusão 50mg/min
- Problemas: hipotensão, arritmias
- Recorrência da crise durante infusão do hidantal
pode fazer diazepan
 Ainda em crise após hidantalização pode fazer
novas doses de hidantal de 5mg/Kg,
respeitando máximo de 30mg/Kg (20 + 5 + 5)
CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 Crise após hidantal: Intubar obrigatoriamente
 Ainda em crise ou 45min de crise iniciar
gardenal 20mg/Kg IV
- Ampolas 200mg/1ml (apresentação para uso IV não
é a mesma que para uso IM)
- Velocidade infusão 50-75mg/min
- Problemas: depressão respiratória, RNC, hipotensão
- Opção ao gardenal: Midazolam ataque 0,2mg/kg IV,
manutenção 0,05-0,4mg/kg/h
CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 Ainda em crise ou 60min de crise iniciar droga
anestésica ajustando dose até cessação crises
e EEG com surto-supressao
- (1a opção) Tiopental: ataque 100-250mg em 30seg,
seguido 50mg cada 3min até controle crise; após
iniciar manutenção 3-5mg/kg/h. Problema:
hipotensão
- Midazolam: ataque 0,2mg/kg IV, manutenção 0,05-
0,4mg/kg/h. Problema: taquifilaxia
- Propofol: ataque 1,5mg/kg, manutenção 2-10mg/kg/h
APÓS CONVULSÃO PENSE NA
SUA CAUSA!!!!!!!
 História clínica
 Exame físico
 Exames laboratoriais
 Exames imagem
 Em 90% dos casos fatais, a morte deve-se à
causa que levou ao status, e não ao status em
si
ALGUNS CONCEITOS
 Convulsão ou crise convulsiva: crise com atividade
tônico-clônica
 Crise não-convulsiva: crise sem atividade tônico-clônica
(crise parcial simples ou complexa, crise tipo ausência,
crise mioclônica)
 Estado de mal epiléptico (status epiléptico): crise
suficientemente prolongada ou repetitiva para causar
uma condição fixa e duradoura.
- Status convulsivo
- Status não-convulsivo
STATUS EPILÉPTICO
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Status convulsivo
- Crise convulsiva com mais de 5 min de duração
- 20 a 30 min de crises convulsivas contínuas
(subentrantes)
- Pelo menos três convulsões em 1 hora
Status não-convulsivo
- Crises não-convulsivas sem recuperação da
consciência entre as crises
QUANDO HIDANTALIZAR?
 No estado mal epiléptico após segunda dose
diazepam: fazer hidantal na dose máxima em
velocidade de infusão máxima
 Após segunda crise convulsiva (regra geral):
fazer mais lento, mais comumente 40-60 min
ALTA APÓS CRISE ÚNICA!!!!!!!!!
 Após crise única (descartado crise aguda
sintomatica) deve-se estratificar o risco de
recorrência da crise para se definir introdução
ou não de droga anti-epiléptica. Pedir RM crânio
(se não disponível TC é aceitável) e EEG
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO
PÓS-ICTAL
 Efeito benzodiazepínicos usados durante crise
 Estado mal não-convulsivo
 Outra doença neurológica ativa (que inclusive
pode ter sido a causa da convulsão, p.e.
encefalite)
 TCE durante crise
 Paciente ficou seqüelado
DESMAIO
É uma manifestação clínica que ocasiona perda
temporária da consciência.
CAUSAS
Hipoglicemia em virtude de jejum prolongado,
Ambiente pouco ventilado,
Condições emocionais,
Algumas patologias (arritmia cardíaca),
Efeitos colaterais de medicamentos,
Hipotensão postural.
SINAIS E SINTOMAS
Precedem o desmaio:
Escurecimento da vista,
Tontura,
Palidez,
Dificuldade para se manter de pé ou sentado,
Desconforto epigástrico,
Dificuldade respiratória,
Sudorese fria,
Pulso fino.
QUADRO CLÍNICO
Perda da consciência,
Relaxamento muscular,
Palidez,
Abolição do reflexo palpebral,
Pulso fino e
Respiração superficial.
CONDUTA
Visa restabelecer a oxigenação cerebral e, desta
forma, evitar o desmaio ou amenizar suas
consequências.
Para evitar o desmaio, o cliente deve ser deitado
em decúbito dorsal horizontal, com os MMII
ligeiramente elevados; ou sentado em uma
cadeira com os braços estendidos entre as
pernas separadas.
AMBIENTE HOSPITALAR- Conduta
ANGINAS E IAM
IAM
CONCEITO
É um quadro potencialmente grave, que surge
quando o fluxo de sangue que irriga o coração
através das artérias coronárias é insuficiente,
levando à necrose de parte do músculo
cardíaco.
IAM
Infartos fulminantes são aqueles que ocorrem
devido à necrose uma extensa área cardíaca,
tornando o coração incapaz de continuar seu
trabalho de bombeamento de sangue.
SINTOMAS
Tipicamente os sintomas do infarto são dor no meio
ou à esquerda do peito, tipo aperto, pressão ou
peso, muitas vezes com irradiação para o braço
esquerdo, mandíbula e/ou costas.
A dor pode ser desencadeada por esforço físico,
estresse emocional ou após uma refeição exagerada,
mas também pode surgir subitamente em repouso.
SINTOMAS
A dor do infarto apresenta piora gradual e é
normalmente acompanhada de:
Sudorese
Dispnéia,
Palidez,
Agitação
Náuseas e vômitos.
SINTOMAS
A isquemia cardíaca pode ser
dividida em três estágios:
 Angina estável,
 Angina instável,
 Infarto do miocárdio.
TIPOS DE DOR ISQUEMICA NO
CORAÇÃO
ANGINA ESTÁVEL
É a isquemia cardíaca causada pelo esforço físico,
estresse ou qualquer outra situação que aumente
temporariamente a demanda de sangue do
músculo cardíaco.
Há uma ou mais obstruções nas artérias
coronarianas, mas elas não são grandes o
suficiente para causar dor em repouso.
ANGINA ESTÁVEL
Quando paciente faz um esforço ele sente dor,
mas ela é de curta duração e desaparece
alguns minutos após o repouso.
ANGINA INSTÁVEL
É a isquemia cardíaca que ocorre em repouso
ou com apenas mínimos esforços, como
pentear o cabelo ou tomar banho.
A obstrução é grande o suficiente para que o
fluxo de sangue seja inferior ao necessário em
situações basais.
ANGINA INSTÁVEL
A angina instável pode ser considerada um
pré-infarto, sendo classificada como uma
síndrome coronária aguda.
Apenas pelos sintomas não é possível
distinguir uma angina instável de um infarto.
TRATAMENTO
MOVE
 Monitoração
Oxigênio – 2 a 3l/m
Acesso calibroso – coleta de enzimas.
ECG
TRATAMENTO
Enzimas:
Troponina,
CK MB,
Mioglobina.
TRATAMENTO
Morfina,
Oxigênio,
Nitrato,
AAS (2 a 3 VO mastigável),
Clopidogrel
Heparina (SC)/ Liquemine
O que é Choque?
Condição em que a pressão arterial sistêmica é inadequada
para fornecer oxigênio e nutrientes para sustentar os órgãos
vitais e a função celular
Fluxo adequado para os
tecidos
Bomba cardíaca adequada
Sistema circulatório ou
vasculatura efetiva
Volume sanguíneo suficiente
Volume sanguíneo circulante
Causa predominante do choque
Estimulação simpática e sistema
cardiovascular
Débito cardíaco
PA e perfusão tissular
Barorreceptores estimulados
FC e contratilidade
Débito cardíaco PA Retorno venoso
Constrição arteriolar Constrição venosa
FISIOPATOLOGIA DO
CHOQUE
Estágios do choque
• COMPENSATÓRIO
• PROGRESSIVO
• IRREVERSÍVEL
•PA normal
•Aumento de FC e contratilidade
•DC adequado
•Desvio de sangue para órgãos vitais
•Pele fria e pegajosa
•Diminuição de peristalse e débito urinário
•Alcalose respiratória compensatória
•PAM abaixo dos limites normais (PAS <90
mmHg)
•Aumento da permeabilidade vascular
•SARA ou “pulmão de choque”
•Arritmias e isquemia cardíacas
•IRA
•Distúrbios neurológicos, do TGI, hepáticos,
hematológicos e etc.
Disfunção orgânica progressiva e
falência de múltiplos órgão
Estratégias gerais de tratamento no
Choque
• Reposição de líquidos para restaurar o volume
intravascular (soluções cristalóides e colóides)
• Medicamentos vasoativos para restaurar o
tônus vasomotor e melhorar a função cardíaca
• Suporte nutricional para abordar as exigências
metabólicas que, com frequência, se mostram
aumentadas no choque
Classificação do Choque
Choque Hipovolêmico
Caracteriza-se por um volume intravascular
diminuído, em torno de 15 a 25%
FR Internos FR Externos
Hemorragias Trauma
Queimaduras Cirurgia
Ascite Vômitos
Peritonite Diarréia
Desidratação Diabetes insípido
Diurese
Fatores de risco
para Choque
hipovolêmico
Choque Hipovolêmico
Volume sanguíneo diminuído
Retorno venoso diminuído
Volume sistólico diminuído
Débito cardíaco diminuído
Perfusão tissular diminuída
Fisiopatologia:
Choque hipovolêmico
Tratamento:
• Restaurar o volume intravascular
• Redistribuir o volume de líquidos
• Corrigir a causa subjacente da perda de
líquidos
Choque hipovolêmico
Cuidados de Enfermagem
• Monitorar rigorosamente os pacientes em risco de déficits hídricos
(prevenção primária)
• Administração segura de líquidos e medicamentos prescritos e
registro
• Identificar possíveis complicações da reposição hídrica
• Posicionamento adequado (Trendelemburg)
• Observar os seguintes parâmetros: FC, ritmo cardíaco, pulso, PA,
sons pulmonares e balanço hídrico
Choque Cardiogênico
• É a insuficiência aguda
da perfusão tissular,
causada pelo
funcionamento cardíaco
inadequado ou por
qualquer causa que leve
à diminuição do débito
cardíaco
Choque Cardiogênico
Critérios hemodinâmicos:
• Hipotensão contínua (PAS < 90 mmHg/30 min)
• Índice cardíaco reduzido (< 2,2 l/min/m²)
• Pressão Capilar Pulmonar elevada (> 15 mm
Hg)
Choque Cardiogênico
Etiologia:
• Infarto ou isquemia extensa do ventrículo
direito e/ou esquerdo
• Ruptura aguda do septo interventricular
• Ruptura de papilares ou cordoalhas tendíneas
com insuficiência mitral grave
• Tamponamento cardíaco
Choque Cardiogênico
Fisiopatologia:
Fator etiológico
(ex: IAM)
Necrose/Isquemia do
miocárdio
Hipotensão
Diminuição do
débito cardíaco
Diminuição da
perfusão tissular
Comprome-
timento de
diversos
órgãos
Choque Cardiogênico
Diagnóstico
1) Sindrômico
• Volume urinário inferior a 20 ml/h
• Pele fria e enchimento capilar diminuído
• PAS < 90 mmHg
• Acidose metabólica
• Alterações do estado de consciência (agitação, sonolência, confusão e
coma)
• Pressão capilar pulmonar > 15 mmHg
• Índice cardíaco < 2,2L/min/m²
2) Etiológico
Choque Cardiogênico
Tratamento
• Manter PA suficiente para assegurar um
volume urinário maior do que 50 ml/h e
impedir acidose metabólica
• Manter volemia suficiente para permitir a
contratilidade máxima do miocárdio
Choque Cardiogênico
• Instalação de Balão Intra-Aórtico
Através de um mecanismo de deslocamento de
volume em contrapulsão, pode contribuir com o
aumento do débito cardíaco de maneira
importante.
• Medida de pressão na artéria pulmonar,
cateteriamo cardíaco/angioplastia coronária,
agentes inotrópicos positivos e suporte
ventilatório
Choque Cardiogênico
Drogas utilizadas Indicação/Efeito
Dopamina Inotropismo +; aumento do fluxo renal;
Dobutamina Melhor efeito inotrópico que a dopamina;
menos taquicardizante; utilizada em casos
de ICC sem choque;
Noradrenalina Vasoconstrictor potente; pode necessitar
da associação com vasodilatadores;
Adrenalina Cronotropismo +; elevação da PA;
utilizada apenas em situações de PCR
Nitroprussiato de sódio Vasodilatador; indicado em uso de BIA e
situações de hipotensão associada a
resistência periférica aumentada
Trombolítico Utilizado no tratamento de IAM
Choque Cardiogênico
Prognóstico
• Os índices de mortalidade correspondem a 50-
60%
• Alguns fatores de mau prognóstico incluem
baixo débito cardíaco, pressão em cunha da
artéria pulmonar elevada, idade avançada,
oligúria, PA elevada, taquicardia e história de
IAM prévio
Choque Cardiogênico
Cuidados de Enfermagem
• Monitoração hemodinâmica e cardíaca do paciente
• Administração segura e exata de líquidos e
medicamentos intravenosos
• Proteção da pele
• Avaliação da função respiratória
Choque Distributivo
Síndrome de
hipoperfusão tissular
devidas a distúrbios do
tônus e/ou da
permeabilidade
vascular, com
redistribuição do fluxo
sanguíneo visceral
Choque distributivo
Anafilático Séptico Neurogênico
Choque Séptico
Síndrome clínica ocasionada pela presença, na
corrente sanguínea, de microorganismos ou
seus produtos, e que envolve insuficiência
circulatória e perfusão tissular inadequada.
Choque Séptico
Sepse
Sepse Grave
Choque Séptico
Resposta sistêmica à
infecção
Disfunção de órgãos e
sistemas
Sepse grave associada
a hipoperfusão
tissular
Choque Séptico
Fisiopatologia:
Aumento da
permeabilidade
capilar
Resposta imune
Microorganismo nos
tecidos corporais
Diminuição da
volemia
Queda do débito cardíaco e da
perfusão tissular
Liberação de
mediadores
bioquímicos
Reação Inflamatória
Grave
Choque Séptico
A progressão da falência de múltiplos órgãos e
sistemas segue a seguinte ordem:
PULMONAR
HEPÁTICA
RENAL
Choque Séptico
Manifestações clínicas
• Estágios precoces = Paciente consciente e
alerta; pele quente e ruborizada; pulsos
amplos; hipotensão moderada; débito
urinário diminuído; febre
Podem ser referidos: cefaléia, prostração,
mialgia, apreensão, agitação e anorexia
Choque Séptico
FASE INICIAL (Choque quente)
• Extremidades aquecidas
• Diminuição da resistência periférica
• DC normal ou elevado
• Hiperventilação (alcalose respiratória)
• Débito urinário normal
• Febre
Choque Séptico
FASE AVANÇADA (Choque frio)
• Extremidades frias
• DC reduzido
• Resistência periférica aumentada
• Hipotensão
• Acidose metabólica (metabolismo anaeróbio e
acúmulo de ácido lático)
Choque Séptico
Tratamento
• Reconhecimento do agente etiológico  ANTIBIOTICOTERAPIA
• Monitoração hemodinâmica
• Observar os seguintes parâmetros: nível de consciência, respiração,
pulso, cor da pele, enchimento capilar, hidratação, PA, PVC,
temperatura, diurese
• Reposição volêmica com soluções cristalóides
• Uso de vasoconstrictores, inotrópicos e vasodilatadores
Choque Séptico
Cuidados de Enfermagem
• Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões
cirúrgicas, sondas urinárias e feridas traumáticas ou Úlceras
de pressão para os sinais de infecção
• Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica
asséptica, após cuidadosa higienização das mãos
• Comunicar alterações da temperatura corporal
• Administrar medicamentos com segurança
Choque Anafilático
Reação de hipersensibilidade imediata, em
indivíduos previamente sensibilizados, após
reexposição a antígenos.
Choque Anafilático
Fisiopatologia
Choque Anafilático
Manifestações clínicas
CUTÂNEAS
RESPIRATÓRIAS
VASCULARES
ERITEMA, PRURIDO,
URTICÁRIA,
ANGIOEDEMA
ASFIXIA APÓS
OBSTRUÇÃO DAS VAS
POR EDEMA E
BRONCOESPASMO
VASODILATAÇÃO
GENERALIZADA
Choque Anafilático
Tratamento
• Manter VAS permeáveis
• Suplementar Oxigênio
• Acesso venoso
• Monitorização hemodinâmica
• Administrar soluções cristalóides
• Uso de drogas vasoativas  ADRENALINA
0,3-0,5 ML A CADA 15 OU 20 MIN, SC
0,1 ML+10 ML DE SF 0,9% INFUNDIDA DURANTE 10-15 MIN, EV
Choque Anafilático
Cuidados de Enfermagem
• Avaliar e comunicar a existência de alergias ou reações
prévias aos antígenos
• Orientar os pacientes quanto a “carteirinha de
identificação de alergias”
• Avaliar risco para reação alérgica a contrastes
administrados durante a realização de exames
diagnósticos
Choque Neurogênico
Corresponde a um
desequilíbrio do
tônus vasomotor
com predomínio de
vasodilatação e
hipotensão
Choque Neurogênico
Etiologia
• Lesões da medula espinhal
• Anestesias peridurais ou raquidianas
• Drogas bloqueadoras autônomas
Manifestações clínicas
• Diminuição da PA
• Extremidades quentes acima da lesão, e frias, abaixo
Tratamento
• Infusão de cristalóides para restauração do volume
• Tratar a causa primária
Choque Neurogênico
Cuidados de Enfermagem
• Imobilização
• Aplicar meias de compressão elástica
• Administrar heparina de baixo peso molecular,
conforme prescrição, para evitar a formação de
trombos
• Elevar e manter a cabeceira do leito em 30° para
evitar o choque neurogênico quando o paciente
está recebendo anestesia epidural

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PRONTO SOCORRO LIDERANÇA PARTE 1.pptx

  • 1. PRONTO SOCORRO I PRIMEIROS SOCORROS I PROF. GISLAINE RAPOSO
  • 2. CRONOGRAMA DE AULAS • 07/03/2017 • 09/03/2017 • 13/03/2017 • 15/03/2017 • 17/03/2017 – AVALIAÇÃO • 21/03/2017 • 23/03/2017 • 27/03/2017 • 28/03/2017 • 29/03/2017 – APRESENTAÇÃO TRABALHO
  • 3. MÉTODOS AVALIAÇÃO • 1 PROVA DISSERTATIVA / MULTIPLA ESCOLHA PESO(5,0) • 1 TRABALHO: PESO (5,0) GINCANA: EM CENA NA URGÊNCIA - 8 GRUPOS - TEMAS: QUEIMADURA, TRAUMA, HEMORRAGIA, FRATURAS - DISPUTA ENTRE 2 GRUPOS – AVALIAÇÃO DA CLASSE E DO PROFESSOR - PRÊMIO: FECHAMENTO DA DISCIPLINA COM NOTA MÁXIMA
  • 5. EMERGÊNCIA É quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. Circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato.
  • 6. É quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: URGÊNCIA
  • 7.  Pré-hospitalar fixo: Unidades Básicas de Saúde (UBSs); Ambulatórios especializados, Unidade de Pronto Atendimento (UPA);  Pré-hospitalar móvel: Samu 192, Sistema Resgate e ambulâncias da iniciativa privada, entre outros.  Rede hospitalar: Média e alta complexidade.
  • 8. Habilidades a serem desenvolvidas para o atendimento de urgência e emergência: Reconhecer situações de urgência e emergência, aplicando suporte básico e/ou avançado de vida, Utilizando medidas de prevenção aos riscos ocupacionais;
  • 9. Habilidades a serem desenvolvidas para o atendimento de urgência e emergência: Prestar cuidados de enfermagem ao cliente submetido à terapia intravenosa, aplicando medidas de segurança; Prestar cuidados de enfermagem ao cliente em situação de dor na urgência e emergência;
  • 10. Habilidades a serem desenvolvidas para o atendimento de urgência e emergência: Prestar cuidados de enfermagem em urgência e emergência, junto com a equipe multiprofissional em saúde, a clientes em situações de emergências obstétricas; Identificar situações de urgência e emergência em saúde mental e prestar cuidados específicos;
  • 11. Habilidades a serem desenvolvidas para o atendimento de urgência e emergência: Prestar cuidados ao cliente em situação de eventos com múltiplas vítimas, desastres e catástrofes; Preparar e orientar o cliente para a realização de procedimentos e exames em urgência e Emergência, garantindo segurança, conforto e privacidade.
  • 12. DEFINIÇÕES Primeiros Socorros: Atendimento prestado, inclusive por leigos, para manter a vida e evitar o agravamento das condições até o recebimento da assistência especializada.
  • 13. Atendimento Pré Hospitalar Atendimento prestado por profissionais da área da saúde, treinados e capacitados para prover os cuidados iniciais ao cliente, de forma organizada e sistematizada, seguido de transporte até serviço de saúde que proporcionará o tratamento definitivo.
  • 14. RESGATE Consiste na retirada do indivíduo de um local, por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo não possa sair sozinho em segurança. Pode ser necessário o uso de materiais e equipamentos especiais para efetuar a retirada, além de treinamento específico para realizar esses procedimentos.
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  • 29. TIPOS DE AMBULÂNCIAS Tipo A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo. Tipo B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré- hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino.
  • 30. Tipo C – Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre aquático e alturas). Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré- hospitalares e/ou de transporte interhospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.
  • 31. TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: de asa fixa ou rotativa, utilizada para transporte inter- hospitalar de pacientes; e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial, com equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
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  • 39. Ao pedir ajuda por meio da central de regulação 192 (SAMU) ou 193 (Corpo de Bombeiro), o socorrista, parentes da vítima ou a própria vítima recebe orientações do médico regulador que decide pelo envio de ambulância de suporte básico ou avançado com equipe habilitada em atendimento a situações de urgência, caso avalie que seja necessário disponibilizar esse recurso.
  • 40. REGULAÇÃO O médico regulador autoriza o transporte do cliente diante do problema de saúde relatado pela equipe local de atendimento pré- hospitalar (APH), por meio de comunicação por telefone ou rádio.
  • 41. EQUIPE DO APH Médico, Enfermeiro, Técnico e/ou auxiliar de enfermagem, Recebem habilitação específica para esta atividade.
  • 42. Cada veículo é equipado com materiais e equipamentos específicos, tripulado por profissionais com diferentes atribuições que compõem as equipes, segundo o tipo de atendimento destinado a prestar, no caso, suporte básico de vida (SBV) ou suporte avançado de vida (SAV).
  • 43. Os veículos de SAV são equipados com materiais médico-hospitalar, equipamentos e medicamentos, permitindo a estabilização do cliente e seu transporte para o hospital. Profissionais da área de segurança, como policiais rodoviários e bombeiros identificam situações de risco e realizam manobras de salvamento, resgate e, quando necessário, o suporte básico de vida (SBV).
  • 44.
  • 45. ATENDIMENTO HOSPITALAR As unidades de emergência hospitalares ou pronto-socorros oferecem atendimento imediato e ininterrupto aos pacientes adultos ou crianças em estado crítico ou potencialmente crítico.
  • 46. ATENDIMENTO HOSPITALAR A unidade de emergência é caracterizada pelo fluxo intenso de pessoas que circulam nessa área, em razão da rotatividade dos pacientes que procuram o serviço devido à gravidade das condições em que se encontram, motivadas por trauma, afecções não traumáticas, alterações de comportamento, entre outras.
  • 47. PLANTA FÍSICA A estrutura física adequada é normatizada pela Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Portaria RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002, estabelece normas técnicas para elaboração de projetos da estrutura física, arquitetônica, símbolos gráficos, desenho técnico e toda organização física para estabelecimentos assistenciais de saúde.
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  • 64. TRIAGEM É um método utilizado para classificar os clientes de acordo com a gravidade dos traumas ou doenças. Consiste numa avaliação sucinta dos clientes, a fim de determinar o nível de gravidade ou prioridade da assistência.
  • 65.
  • 66. CLASSIFICAÇÃO NA TRIAGEM EMERGÊNCIA Estas condições são potencialmente ameaçadoras à vida ou à ação normal de qualquer órgão; apresentam a mais alta prioridade. URGÊNCIA Estas condições são graves, mas geralmente não perigosas, podemos considerá-las com segunda prioridade.
  • 67. TRIAGEM A triagem consiste na obtenção de um histórico focalizado na principal queixa do paciente. SSVV: Temperatura, Pulsação, P.A, Respiração, Nível de consciência.
  • 68. AVALIAÇÃO DIRIGIDA Constituída pelo histórico, exame físico e SSVV. Sinais: Aquilo que você vê, escuta, sente, cheira durante o exame físico. Sintomas: São dados subjetivos relatados pelo paciente. (queixas de dor no peito, tontura e náusea, etc.).
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  • 71.
  • 72. PRIORIDADE MÁXIMA o Parada cardíaca e respiratória. o Artéria seccionada. o Ferimento torácico fechado com aparente perfuração de pulmão. o Ferimentos torácicos e abdominais abertos. o Ferimento aberto do olho. o Hipotensão grave (choque) o Hipertensão grave. o Inconsciência. o Intoxicação medicamentosa severa. o Inalação de substâncias tóxicas. o Perda de um membro. o Politraumatismo. o Queimaduras extensas. o Queimadura química no olho.
  • 73. PRIORIDADE MODERADA o Alteração da consciência; o Anomalias do ritmo cardíaco. o Dificuldade respiratória. o Dor nas costas com ou sem suspeita de lesão da coluna cervical. o Dor abdominal ou dorsal aguda. o Comportamento violento. o Confusão súbita. o Hematúria grave. o Hemoptise, hematêmese, melena. o Corpo estranho no olho. o Síncope. o Paresia e parestesia.
  • 74. PRIORIDADE MÍNIMA o Ansiedade. o Abscesso. o Dispnéia leve. o Dor dorsal após traumatismo, sem déficit neurológico. o Fraturas simples. o Luxações. o Pequena laceração de tecidos moles. o Perda significante de peso. o Fraqueza crônica. o Cefaléia crônica.
  • 76. Definição  Caracteriza-se por uma elevação rápida, inapropriada, intensa e sintomática da pressão arterial, com ou sem risco de deterioração rápida dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rins e artérias), que pode conduzir a um risco imediato ou potencial de vida. Os níveis tensionais estão elevados, levando-se em consideração a pressão arterial diastólica, geralmente >120 mmHg Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.
  • 77. Epidemiologia  Prevalência da HAS 20%-30% (mais de 34 milhões de brasileiros) *  Emergências hipertensivas ocorrem mais freqüentemente em pacientes previamente diagnosticados com hipertensão primária que não adotam um tratamento adequado *  Pacientes apresentando hipertensão severa podem representar + de 25% dos indivíduos que chegam a um serviço urbano de emergência** * Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130. ** VII Joint Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure
  • 78. Aspectos multifatoriais da patogênese da Hipertensão Arterial Genético Ambiental Anatômico Adaptativo Neural Humoral Endócrino Hemodinâmico
  • 79. Emergência X Urgência X Pseudocrise  Urgência = elevação sintomática da PA sem lesão em orgãos-alvo  Emergência = deterioração rápida de órgãos- alvo e risco imediato de vida  Pseudocrise = pressão arterial muito elevada e se encontrarem oligossintomáticos ou assintomáticos
  • 80. Emergência Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.
  • 81. Crise Hipertensiva  Principais Sintomas:  Cefaléia  Tontura  Dispnéia  Déficit neurológico  Dor torácica  Epistaxe  Ansiedade
  • 82. Crise Hipertensiva  Urgência  Cefaléia  Tontura  Emergência  Déficit neurológico  Dispnéia
  • 83. Conduta  Anamnese  Exame Físico  Fundo de olho  Hemograma  Exame de Urina  Rx Tórax  ECG  Uréia  Creatinina  Eletrólitos Etiologia Terapêutica anti-hipertensiva
  • 84. http://www.ncoptometry.com/Retina/Hypertension.asp  Hemorragia intra-retinal, “cotton-wool spots”(pontos em lã de algodão), exudato lipídico, e edema macular. FUNDO DE OLHO
  • 85. Encefalopatia Hipertensiva  Eventos Fisiopatológicos  Perda da regulação do FSC – 120-160mmHg(PAM)  Ruptura da barreira hematoencefálica  Hemorragias, trombose, edema  Quadro Clínico  Cefaléia Intensa, súbita  Náuseas  Vômitos  Alteração da consciência  Objetivo  Reduzir PA p/ 160/110 mmHg  Drogas de Escolha  Nitroprussiato de Sódio
  • 86. AVC  Há aumento da PA  Isquêmico ou Hemorrágico PA deve ser reduzida  Droga parenteral titulável  Pacientes com recente AVC-I PAS >220 mmHg ouPAD 120–140 mmHg, reduzir c/ cautela 10– 15% *  Redução Gradual c/ avaliação constante  Drogas de Escolha  Nitroprussiato de Sódio * American Stroke Association
  • 87. Hipertensão Maligna  PA sistólica > 130mmHg  Retinopatia IV  IRA  + Outros sintomas  Obejtivo  Reduzir PA p/ 160-110 mmHg  Droga de Escolha  Nitroprussiato de Sódio
  • 88. Aneurisma Dissecante de Aorta www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/lamcard7.html
  • 90. Aneurisma Dissecante de Aorta  Dor torácica de forte intensidade  Rx de tórax (Alargamento de mediastino)  Confirma por Aortografia  Obejtivo  Reduzir PA p/ 120-80 mmHg  Droga de Escolha  Nitroprussiato de Sódio + Beta-Bloqueador  Tratamento definitivo  Cirurgia
  • 91. Insf. Coronariana Aguda  Eventos Fisiopatológicos  Consumo de O2  No IAM se não há redução da PA com sedativos pode-se usar Nitroprussiato de Sódio ou Beta-bloqueador (se não houver contra- indicação)
  • 92. Edema Agudo de Pulmão  A PA elevada é o evento que desencadeia  A hiperatividade simpática contribui  Droga de Escolha  Nitroprussiato de Sódio Bilateral Diffuse Butterfly pattern Soft fluffy lesions Coalescing Air bronchogram http://www.meddean.luc.edu/lumen/meded/medicine/pulmonar/cxr/atlas/puledema.htm
  • 93. Feocromocitoma  Hipertensão constante  Cefaléia, sudorese, taquicardia  Droga de Escolha  Bloqueador adrenérgico (Fentolamina)  Nitroprussiato de Sódio
  • 94. Eclâmpsia  Hipertensão Arterial  Proteinúria  Edema  Convulsões  Evento principal: Isquemia utero-placentária  Droga de Escolha  Hidralazina  Nitroprussiato de Sódio
  • 95. Medicações  Nitroprussiato de Sódio  Ação rápida (1min)  Reduz pré e pós carga  Perguntar se Usou Sildenafil  Clonidina  Acão 30-60 minutos  2 agonista – Reduz renina e PA  Diurético de Alça  Hidralazina
  • 97. Terapia  Objetivos  Reduzir a pressão arterial média em 25%  1min-1h, e então se estável, para 160/100–110 mmHg dentro das próximas 2–6 horas
  • 98. CRISE HIPERTENSIVA: DROGAS ENDOVENOSAS (Em Geral Furosemida 20-40 mg EV Associado) Droga Dose Início Ação Duração Indicação formal Efeitos adversos e precauções Nitroprussiato (Nipride®) 0,25-10 mcg/kg/min Imediato 1-2 min. Todas as emergências Náuseas, vômitos, cianeto. Nitroglicerina (Tridil ®) 5-100 mcg/min 2-5 min. 5-10 min. Isquemia coronariana Cefaléia, taquicardia Hidralazina (somente para obstetrícia) 10-20 mg EV ou 10-40 mg IM, a cada 6 horas 10-30 min. 3-8 horas Pré- eclâmpsia Taquicardia, e eclâmpsia, cefaléia, vômitos. Piora da angina e IAM Metoprolol (Selozoc ®) 5 mg, EV Repetir cada 10 min.S/N até 20 mg 5-10 min. 3-4 horas Dissecção aórtica. Pós- op. feocromocit oma. Insuficiência Coronariana Bradicardia, bloqueio AV, ICC e broncospasmo Esmolol 100-500 mcg/kg 1-5 min. por 4 min. e 50-300 mcg/kg/min 1-5 min. 15-30 min.
  • 99. CRISE HIPERTENSIVA: DROGAS VIA ORAL Droga Dose Início Ação Duração Efeitos adversos e precauções Captopril 6,25-25 mg VO ou SL (repetir em uma hora, se necessário) 15-30 min. 6-8 horas, Hipotensão, insuficiência renal (estenose de artéria renal bilateral), hipercalemia Clonidina 0,1-0,2 mg, VO de hora em hora, até 0,6 mg 30-60 min. 6-8 horas Hipotensão postural, sonolência, boca seca Minoxidil 5-10 mg, VO (repetir S/N após 4 horas) 30 min. 2 horas 8-24 horas Retenção de volume, taquicardia
  • 100. Perguntas  Quando a hipertensão é considerada uma urgência ?  PAS > 180mmHg ou PAD >120mmHg  + Sintomas  O que é encefalopatia hipertensiva ?  Emergência, (Isquemia, + permeabilidade vascular, edema, infarto, hemorragias)  Sinais e Sintomas: (súbitos) de cefaléia, vômitos, sonolência e confusão, papilaedema, retinopatia.
  • 101. Perguntas  Qual o objetivo do tratamento ? ( Emergência )  Reduzir de forma gradual a PA (PAD<110-90, PAS<160-140)  Qual a relação entre edema agudo de pulmão e crise hipertensiva?  Na hipóxia há aumento de catecolaminas  Qual a relação entre dor torácica e crise hipertensiva?  O aumento da pressão aumenta o trabalho cardíaco e geralmente é acompanhado de IAM ou angina do peito
  • 102. Perguntas  Há outro tipo de dor torácica relacionada ?  Sim. A dor do Aneurisma dissecante da aorta.  Quais as emergências renais resultantes da hipertensão ?  IRC ou IRA  Que outras causas de crise hipertensiva existem?  Feocromocitoma, Hipertensão rebote, IMAO(c/ alimentos), drogas(cocaína,LSD,)
  • 103. ATENDIMENTO EMERGÊNCIA DE CRISE CONVULSIVA Apenas a essência!
  • 104. CONVULSÃO São alterações no funcionamento do cérebro que provocam contrações musculares descontroladas. Desordem das mensagens cerebrais – neurônios.
  • 105. Pode ocorrer como evento isolado em decorrência de doenças sistêmicas tais como distúrbios hidroeletrolíticos, insuficiência renal, insuficiência hepática, septicemia, estado hiperglicêmico, entre outros. Portanto é uma desordem na transmissão dos impulsos elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos involuntários dos grupos musculares com perda da consciência, sendo limitada em relação ao tempo.
  • 106. ATENÇÃO Estado de mal convulsivo, pode ser definido como atividade convulsiva contínua de duração superior a cinco minutos ou ainda a ocorrência de duas ou mais convulsões entre as quais não há completa recuperação da consciência.
  • 107.
  • 108.
  • 109. CAUSAS  Febre alta,  Intoxicação,  Trauma – TCE  Epilepsia
  • 110.
  • 111. Antes da convulsão, o cliente pode apresentar:  Alterações visuais e olfativas;  Perda da consciência,  Enrijecimento do corpo,  Apnéia,  Contrações musculares violentas,  Sialorréia. Esta fase pode durar até um minuto.
  • 112. Terminada a crise, ocorre o relaxamento da musculatura, podendo ocasionar perda de urina, fezes e um sono reparador necessário para o reequilíbrio da atividade elétrica cerebral. Ao acordar, o cliente pode sentir-se cansado, confuso, com dor de cabeça e dor em outras partes do corpo machucadas durante a convulsão.
  • 116. ATENDIMENTO EMERGÊNCIA DE CRISE CONVULSIVA  MOV (Monitorização, Oxigênio, Veia)  Abrir Vias Aéreas  Dextro  Drogas
  • 117. DROGAS - SEQÜÊNCIA 1 – Benzodiazepínico (lorazepam, diazepam, midazolam) 2 – Repetir dose benzodiazepínico 3 – Hidantalizar 4 – Dose adicional fenitoína 5 – (45min) Fenobarbital ou midazolam 6 – (60min) Anestesia geral (tiopental, midazolam, propofol)
  • 118. CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!  MOV + AD  0 minuto: diazepam (ou dormonid) IV 0,2mg/Kg - Velocidade infusão 2mg/min (máximo 5mg/min) - Se não tiver acesso venoso pode fazer dormonid IM 0,1mg/Kg ou diazepam via retal  Repete diazepam mesma dose se não sair com primeira dose
  • 119. CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!  HIDANTALIZAR - Hidantal 20mg/Kg (ampola 250mg/5ml) - Diluído em 250-500ml de SF - Velocidade infusão 50mg/min - Problemas: hipotensão, arritmias - Recorrência da crise durante infusão do hidantal pode fazer diazepan  Ainda em crise após hidantalização pode fazer novas doses de hidantal de 5mg/Kg, respeitando máximo de 30mg/Kg (20 + 5 + 5)
  • 120. CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!  Crise após hidantal: Intubar obrigatoriamente  Ainda em crise ou 45min de crise iniciar gardenal 20mg/Kg IV - Ampolas 200mg/1ml (apresentação para uso IV não é a mesma que para uso IM) - Velocidade infusão 50-75mg/min - Problemas: depressão respiratória, RNC, hipotensão - Opção ao gardenal: Midazolam ataque 0,2mg/kg IV, manutenção 0,05-0,4mg/kg/h
  • 121. CONVULSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!  Ainda em crise ou 60min de crise iniciar droga anestésica ajustando dose até cessação crises e EEG com surto-supressao - (1a opção) Tiopental: ataque 100-250mg em 30seg, seguido 50mg cada 3min até controle crise; após iniciar manutenção 3-5mg/kg/h. Problema: hipotensão - Midazolam: ataque 0,2mg/kg IV, manutenção 0,05- 0,4mg/kg/h. Problema: taquifilaxia - Propofol: ataque 1,5mg/kg, manutenção 2-10mg/kg/h
  • 122. APÓS CONVULSÃO PENSE NA SUA CAUSA!!!!!!!  História clínica  Exame físico  Exames laboratoriais  Exames imagem  Em 90% dos casos fatais, a morte deve-se à causa que levou ao status, e não ao status em si
  • 123. ALGUNS CONCEITOS  Convulsão ou crise convulsiva: crise com atividade tônico-clônica  Crise não-convulsiva: crise sem atividade tônico-clônica (crise parcial simples ou complexa, crise tipo ausência, crise mioclônica)  Estado de mal epiléptico (status epiléptico): crise suficientemente prolongada ou repetitiva para causar uma condição fixa e duradoura. - Status convulsivo - Status não-convulsivo
  • 124. STATUS EPILÉPTICO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Status convulsivo - Crise convulsiva com mais de 5 min de duração - 20 a 30 min de crises convulsivas contínuas (subentrantes) - Pelo menos três convulsões em 1 hora Status não-convulsivo - Crises não-convulsivas sem recuperação da consciência entre as crises
  • 125. QUANDO HIDANTALIZAR?  No estado mal epiléptico após segunda dose diazepam: fazer hidantal na dose máxima em velocidade de infusão máxima  Após segunda crise convulsiva (regra geral): fazer mais lento, mais comumente 40-60 min
  • 126. ALTA APÓS CRISE ÚNICA!!!!!!!!!  Após crise única (descartado crise aguda sintomatica) deve-se estratificar o risco de recorrência da crise para se definir introdução ou não de droga anti-epiléptica. Pedir RM crânio (se não disponível TC é aceitável) e EEG
  • 127. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO PÓS-ICTAL  Efeito benzodiazepínicos usados durante crise  Estado mal não-convulsivo  Outra doença neurológica ativa (que inclusive pode ter sido a causa da convulsão, p.e. encefalite)  TCE durante crise  Paciente ficou seqüelado
  • 128. DESMAIO É uma manifestação clínica que ocasiona perda temporária da consciência.
  • 129. CAUSAS Hipoglicemia em virtude de jejum prolongado, Ambiente pouco ventilado, Condições emocionais, Algumas patologias (arritmia cardíaca), Efeitos colaterais de medicamentos, Hipotensão postural.
  • 130. SINAIS E SINTOMAS Precedem o desmaio: Escurecimento da vista, Tontura, Palidez, Dificuldade para se manter de pé ou sentado, Desconforto epigástrico, Dificuldade respiratória, Sudorese fria, Pulso fino.
  • 131. QUADRO CLÍNICO Perda da consciência, Relaxamento muscular, Palidez, Abolição do reflexo palpebral, Pulso fino e Respiração superficial.
  • 132. CONDUTA Visa restabelecer a oxigenação cerebral e, desta forma, evitar o desmaio ou amenizar suas consequências. Para evitar o desmaio, o cliente deve ser deitado em decúbito dorsal horizontal, com os MMII ligeiramente elevados; ou sentado em uma cadeira com os braços estendidos entre as pernas separadas.
  • 133.
  • 134.
  • 135.
  • 136.
  • 139. IAM CONCEITO É um quadro potencialmente grave, que surge quando o fluxo de sangue que irriga o coração através das artérias coronárias é insuficiente, levando à necrose de parte do músculo cardíaco.
  • 140.
  • 141.
  • 142.
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  • 144. IAM Infartos fulminantes são aqueles que ocorrem devido à necrose uma extensa área cardíaca, tornando o coração incapaz de continuar seu trabalho de bombeamento de sangue.
  • 145. SINTOMAS Tipicamente os sintomas do infarto são dor no meio ou à esquerda do peito, tipo aperto, pressão ou peso, muitas vezes com irradiação para o braço esquerdo, mandíbula e/ou costas. A dor pode ser desencadeada por esforço físico, estresse emocional ou após uma refeição exagerada, mas também pode surgir subitamente em repouso.
  • 146. SINTOMAS A dor do infarto apresenta piora gradual e é normalmente acompanhada de: Sudorese Dispnéia, Palidez, Agitação Náuseas e vômitos.
  • 148.
  • 149. A isquemia cardíaca pode ser dividida em três estágios:  Angina estável,  Angina instável,  Infarto do miocárdio. TIPOS DE DOR ISQUEMICA NO CORAÇÃO
  • 150. ANGINA ESTÁVEL É a isquemia cardíaca causada pelo esforço físico, estresse ou qualquer outra situação que aumente temporariamente a demanda de sangue do músculo cardíaco. Há uma ou mais obstruções nas artérias coronarianas, mas elas não são grandes o suficiente para causar dor em repouso.
  • 151. ANGINA ESTÁVEL Quando paciente faz um esforço ele sente dor, mas ela é de curta duração e desaparece alguns minutos após o repouso.
  • 152. ANGINA INSTÁVEL É a isquemia cardíaca que ocorre em repouso ou com apenas mínimos esforços, como pentear o cabelo ou tomar banho. A obstrução é grande o suficiente para que o fluxo de sangue seja inferior ao necessário em situações basais.
  • 153. ANGINA INSTÁVEL A angina instável pode ser considerada um pré-infarto, sendo classificada como uma síndrome coronária aguda. Apenas pelos sintomas não é possível distinguir uma angina instável de um infarto.
  • 154. TRATAMENTO MOVE  Monitoração Oxigênio – 2 a 3l/m Acesso calibroso – coleta de enzimas. ECG
  • 155.
  • 157.
  • 158. TRATAMENTO Morfina, Oxigênio, Nitrato, AAS (2 a 3 VO mastigável), Clopidogrel Heparina (SC)/ Liquemine
  • 159. O que é Choque? Condição em que a pressão arterial sistêmica é inadequada para fornecer oxigênio e nutrientes para sustentar os órgãos vitais e a função celular Fluxo adequado para os tecidos Bomba cardíaca adequada Sistema circulatório ou vasculatura efetiva Volume sanguíneo suficiente
  • 160. Volume sanguíneo circulante Causa predominante do choque Estimulação simpática e sistema cardiovascular Débito cardíaco PA e perfusão tissular Barorreceptores estimulados FC e contratilidade Débito cardíaco PA Retorno venoso Constrição arteriolar Constrição venosa FISIOPATOLOGIA DO CHOQUE
  • 161. Estágios do choque • COMPENSATÓRIO • PROGRESSIVO • IRREVERSÍVEL •PA normal •Aumento de FC e contratilidade •DC adequado •Desvio de sangue para órgãos vitais •Pele fria e pegajosa •Diminuição de peristalse e débito urinário •Alcalose respiratória compensatória •PAM abaixo dos limites normais (PAS <90 mmHg) •Aumento da permeabilidade vascular •SARA ou “pulmão de choque” •Arritmias e isquemia cardíacas •IRA •Distúrbios neurológicos, do TGI, hepáticos, hematológicos e etc. Disfunção orgânica progressiva e falência de múltiplos órgão
  • 162. Estratégias gerais de tratamento no Choque • Reposição de líquidos para restaurar o volume intravascular (soluções cristalóides e colóides) • Medicamentos vasoativos para restaurar o tônus vasomotor e melhorar a função cardíaca • Suporte nutricional para abordar as exigências metabólicas que, com frequência, se mostram aumentadas no choque
  • 164. Choque Hipovolêmico Caracteriza-se por um volume intravascular diminuído, em torno de 15 a 25% FR Internos FR Externos Hemorragias Trauma Queimaduras Cirurgia Ascite Vômitos Peritonite Diarréia Desidratação Diabetes insípido Diurese Fatores de risco para Choque hipovolêmico
  • 165. Choque Hipovolêmico Volume sanguíneo diminuído Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tissular diminuída Fisiopatologia:
  • 166. Choque hipovolêmico Tratamento: • Restaurar o volume intravascular • Redistribuir o volume de líquidos • Corrigir a causa subjacente da perda de líquidos
  • 167. Choque hipovolêmico Cuidados de Enfermagem • Monitorar rigorosamente os pacientes em risco de déficits hídricos (prevenção primária) • Administração segura de líquidos e medicamentos prescritos e registro • Identificar possíveis complicações da reposição hídrica • Posicionamento adequado (Trendelemburg) • Observar os seguintes parâmetros: FC, ritmo cardíaco, pulso, PA, sons pulmonares e balanço hídrico
  • 168. Choque Cardiogênico • É a insuficiência aguda da perfusão tissular, causada pelo funcionamento cardíaco inadequado ou por qualquer causa que leve à diminuição do débito cardíaco
  • 169. Choque Cardiogênico Critérios hemodinâmicos: • Hipotensão contínua (PAS < 90 mmHg/30 min) • Índice cardíaco reduzido (< 2,2 l/min/m²) • Pressão Capilar Pulmonar elevada (> 15 mm Hg)
  • 170. Choque Cardiogênico Etiologia: • Infarto ou isquemia extensa do ventrículo direito e/ou esquerdo • Ruptura aguda do septo interventricular • Ruptura de papilares ou cordoalhas tendíneas com insuficiência mitral grave • Tamponamento cardíaco
  • 171. Choque Cardiogênico Fisiopatologia: Fator etiológico (ex: IAM) Necrose/Isquemia do miocárdio Hipotensão Diminuição do débito cardíaco Diminuição da perfusão tissular Comprome- timento de diversos órgãos
  • 172. Choque Cardiogênico Diagnóstico 1) Sindrômico • Volume urinário inferior a 20 ml/h • Pele fria e enchimento capilar diminuído • PAS < 90 mmHg • Acidose metabólica • Alterações do estado de consciência (agitação, sonolência, confusão e coma) • Pressão capilar pulmonar > 15 mmHg • Índice cardíaco < 2,2L/min/m² 2) Etiológico
  • 173. Choque Cardiogênico Tratamento • Manter PA suficiente para assegurar um volume urinário maior do que 50 ml/h e impedir acidose metabólica • Manter volemia suficiente para permitir a contratilidade máxima do miocárdio
  • 174. Choque Cardiogênico • Instalação de Balão Intra-Aórtico Através de um mecanismo de deslocamento de volume em contrapulsão, pode contribuir com o aumento do débito cardíaco de maneira importante. • Medida de pressão na artéria pulmonar, cateteriamo cardíaco/angioplastia coronária, agentes inotrópicos positivos e suporte ventilatório
  • 175. Choque Cardiogênico Drogas utilizadas Indicação/Efeito Dopamina Inotropismo +; aumento do fluxo renal; Dobutamina Melhor efeito inotrópico que a dopamina; menos taquicardizante; utilizada em casos de ICC sem choque; Noradrenalina Vasoconstrictor potente; pode necessitar da associação com vasodilatadores; Adrenalina Cronotropismo +; elevação da PA; utilizada apenas em situações de PCR Nitroprussiato de sódio Vasodilatador; indicado em uso de BIA e situações de hipotensão associada a resistência periférica aumentada Trombolítico Utilizado no tratamento de IAM
  • 176. Choque Cardiogênico Prognóstico • Os índices de mortalidade correspondem a 50- 60% • Alguns fatores de mau prognóstico incluem baixo débito cardíaco, pressão em cunha da artéria pulmonar elevada, idade avançada, oligúria, PA elevada, taquicardia e história de IAM prévio
  • 177. Choque Cardiogênico Cuidados de Enfermagem • Monitoração hemodinâmica e cardíaca do paciente • Administração segura e exata de líquidos e medicamentos intravenosos • Proteção da pele • Avaliação da função respiratória
  • 178. Choque Distributivo Síndrome de hipoperfusão tissular devidas a distúrbios do tônus e/ou da permeabilidade vascular, com redistribuição do fluxo sanguíneo visceral
  • 180. Choque Séptico Síndrome clínica ocasionada pela presença, na corrente sanguínea, de microorganismos ou seus produtos, e que envolve insuficiência circulatória e perfusão tissular inadequada.
  • 181. Choque Séptico Sepse Sepse Grave Choque Séptico Resposta sistêmica à infecção Disfunção de órgãos e sistemas Sepse grave associada a hipoperfusão tissular
  • 182. Choque Séptico Fisiopatologia: Aumento da permeabilidade capilar Resposta imune Microorganismo nos tecidos corporais Diminuição da volemia Queda do débito cardíaco e da perfusão tissular Liberação de mediadores bioquímicos Reação Inflamatória Grave
  • 183. Choque Séptico A progressão da falência de múltiplos órgãos e sistemas segue a seguinte ordem: PULMONAR HEPÁTICA RENAL
  • 184. Choque Séptico Manifestações clínicas • Estágios precoces = Paciente consciente e alerta; pele quente e ruborizada; pulsos amplos; hipotensão moderada; débito urinário diminuído; febre Podem ser referidos: cefaléia, prostração, mialgia, apreensão, agitação e anorexia
  • 185. Choque Séptico FASE INICIAL (Choque quente) • Extremidades aquecidas • Diminuição da resistência periférica • DC normal ou elevado • Hiperventilação (alcalose respiratória) • Débito urinário normal • Febre
  • 186. Choque Séptico FASE AVANÇADA (Choque frio) • Extremidades frias • DC reduzido • Resistência periférica aumentada • Hipotensão • Acidose metabólica (metabolismo anaeróbio e acúmulo de ácido lático)
  • 187. Choque Séptico Tratamento • Reconhecimento do agente etiológico  ANTIBIOTICOTERAPIA • Monitoração hemodinâmica • Observar os seguintes parâmetros: nível de consciência, respiração, pulso, cor da pele, enchimento capilar, hidratação, PA, PVC, temperatura, diurese • Reposição volêmica com soluções cristalóides • Uso de vasoconstrictores, inotrópicos e vasodilatadores
  • 188. Choque Séptico Cuidados de Enfermagem • Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões cirúrgicas, sondas urinárias e feridas traumáticas ou Úlceras de pressão para os sinais de infecção • Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica asséptica, após cuidadosa higienização das mãos • Comunicar alterações da temperatura corporal • Administrar medicamentos com segurança
  • 189. Choque Anafilático Reação de hipersensibilidade imediata, em indivíduos previamente sensibilizados, após reexposição a antígenos.
  • 191. Choque Anafilático Manifestações clínicas CUTÂNEAS RESPIRATÓRIAS VASCULARES ERITEMA, PRURIDO, URTICÁRIA, ANGIOEDEMA ASFIXIA APÓS OBSTRUÇÃO DAS VAS POR EDEMA E BRONCOESPASMO VASODILATAÇÃO GENERALIZADA
  • 192. Choque Anafilático Tratamento • Manter VAS permeáveis • Suplementar Oxigênio • Acesso venoso • Monitorização hemodinâmica • Administrar soluções cristalóides • Uso de drogas vasoativas  ADRENALINA 0,3-0,5 ML A CADA 15 OU 20 MIN, SC 0,1 ML+10 ML DE SF 0,9% INFUNDIDA DURANTE 10-15 MIN, EV
  • 193. Choque Anafilático Cuidados de Enfermagem • Avaliar e comunicar a existência de alergias ou reações prévias aos antígenos • Orientar os pacientes quanto a “carteirinha de identificação de alergias” • Avaliar risco para reação alérgica a contrastes administrados durante a realização de exames diagnósticos
  • 194. Choque Neurogênico Corresponde a um desequilíbrio do tônus vasomotor com predomínio de vasodilatação e hipotensão
  • 195. Choque Neurogênico Etiologia • Lesões da medula espinhal • Anestesias peridurais ou raquidianas • Drogas bloqueadoras autônomas Manifestações clínicas • Diminuição da PA • Extremidades quentes acima da lesão, e frias, abaixo Tratamento • Infusão de cristalóides para restauração do volume • Tratar a causa primária
  • 196. Choque Neurogênico Cuidados de Enfermagem • Imobilização • Aplicar meias de compressão elástica • Administrar heparina de baixo peso molecular, conforme prescrição, para evitar a formação de trombos • Elevar e manter a cabeceira do leito em 30° para evitar o choque neurogênico quando o paciente está recebendo anestesia epidural