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TI em saúde: um vácuo de
mercado e por que Pythonistas
     já saem na frente


 Luciana Tricai Cavalini
 Laboratório Associado INCT-MACC
 “Multilevel Healthcare Information Modeling”
 UERJ/UFF
O Cenário da Saúde no Século XXI (1)

•A população está envelhecendo
•Em 2035, teremos uma
demanda 3 vezes maior que hoje
aos sistemas de saúde
•Mantendo fixo o custo, isso
significa um investimento 3 vezes
maior por ano
•O envelhecimento populacional
atingiu a geração “highlander”
•O que acontecerá quando atingir
as gerações X, Y, Z etc, que não
é “highlander”?
O que os cidadãos querem?
• “Eu quero ser tratado de forma:   • E ainda por cima é bom que
  ▫   Segura                          você:
  ▫   Efetiva                         ▫ Evite que eu fique doente de
  ▫   Reprodutível                      novo ou de outra coisa
  ▫   No estado da arte               ▫ Não me cause mais danos no
  ▫   Com medicina do séc. XXI          processo”
  ▫   Onde eu estiver
  ▫   A qualquer hora
  ▫   Não importa o que eu tenha
No Brasil:
 Constituição Federal, 1988, Título VIII (Da Ordem Social),
 Capítulo II (Da Seguridade Social), Seção II (Da Saúde):
 • Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
   mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
   risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
   igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
   recuperação.
 Lei nº 8.080, de 19 de setembro DE 1990, Título I (Das
 Disposições Gerais:
 • Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
   Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Mas a medicina que se estuda na faculdade não ensina
 como tratar isso:
“É compreensível, portanto, que uma parte considerável dos atendimentos em
ambulatórios da rede pública das metrópoles brasileiras – acredito mesmo que de todo
o mundo contemporâneo – estimada às vezes em cerca de 80%, seja motivada por
queixas relativas ao que poderia ser designado como síndrome do isolamento e
pobreza. Acentuo a palavra ’pobreza’ para salientar sua importância no momento
atual da sociedade capitalista mundializada, com as conseqüências graves e
duradouras que tem sobre as condições de saúde das classes assalariadas do
planeta. Quero ressaltar que a situação socioeconômica vem sobredeterminar o
isolamento já propiciado pela cultura individualista, piorando a situação de exclusão e
de perda de horizonte vital dessas classes. Acentuo também que à pobreza
psicológica e cultural onde vivem vem juntar-se a pobreza material, com seu cortejo de
privações, de humilhações e de violência cotidiana crescente” (Luz, 2005)
Papel não
dá mais
conta desse
problema
Hardware não é mais o problema...
...ou é?
Não, não é!
Paciente
“Deve-se utilizar papéis de tamanhos
padronizados internacionalmente”
“É necessária atenção para as
potencialidades dos novos
métodos de sistemas
mecânicos e processamento
de dados”
45 anos depois...
Isto não é uma política de TI...
Isto não é uma política de governo...
Isto não é uma política de Estado...
...Isto é a refundação do país.
E você pode fazer parte dela!
Tá, mas e o software?
Saúde é um negócio como
qualquer outro – certo?
Windscale (Inglaterra), 1957

•Fogo no reator 1 resultou em
descarga de radiação.
•Controle inadequado do incêndio
causou a 2ª descarga.
•32 mortes, 260 casos de câncer pela
radiação.
•Arquitetura e procedimentos
inadequados desencadearam a
criação de normas de segurança
para a indústria nuclear
Flixborough (Inglaterra), 1974

•Explosão em uma indústria química
após a ruptura de um cano (por erro
de manutenção).
•Ruptura atribuída a um incêndio
próximo.
•28 mortos, 36 feridos.
•O incidente desencadeou a criação
de normas de segurança para a
indústria química
E na saúde?

•Uma em cada 16 internações
hospitalares são devidas a reações
adversas a medicamentos
•76% são evitáveis
•Custo anual = US$ 744 milhões, dos
quais US$ 565 milhões seriam
evitados se fossa usada prescrição
eletrônica


  Pirmohamed, M. et al: Adverse drug reactions as a cause of admission to hospital: prospective
  analysis of 18,820 patients: BMJ 2004; 329: 15-19
“É aético continuarmos fazendo o
que nós estamos fazendo”
Professor Sir Muir Gray
NHS Chief Knowledge Officer
Projetos de TIS Falham Muito (1)
• Pelo menos 40% dos projetos de TI em Saúde são
  abandonados
• Menos de 40% dos grandes sistemas comerciais cumprem
  as suas metas
• Algumas fontes relatam falha de 70%
• Outros estudos mostram que apenas 1 em 8 projetos de
  TIS são considerados um verdadeiro sucesso, com mais
  da metade estourando orçamentos e cronogramas e ainda
  não entregando o que prometeram
Kaplan B, Harris-Salamone KD. Health IT success and failure: recommendations from literature
and an AMIA Workshop. J Am Med Inform Assoc 2009; 16(3): 291–299.
Projetos de TIS Falham Muito (2)
• Apenas 35% dos projetos de TI foram concluídos a tempo,
  dentro do orçamento, e atenderam aos requisitos do
  usuário
• Eram 16,2% em 1994
• Cerca de metade de todos os projetos são auditados
• O orçamento previsto é estourado, em média, em 50%
• O cronograma é estourado, em média, em 2/3

Rubinstein D. Standish Group Report: There's Less Development CHAOS Today. SDTimes,
2007. http://www.sdtimes.com/content/article.aspx?ArticleID-30247 2007
Cartão Nacional de Saúde

Investimento:
•Orçamento da União (até 2009) = R$327 milhões
•Unesco = R$74,3 milhões
•Total (até 2009) = R$401 milhões

Equivalente ao Parque Eólico da Bahia:
•90MW (ilumina uma cidade de 400.000 hab)
•Faturamento anual estimado de R$41 milhões
“Apenas um Identificador Único de Saúde não irá prevenir a
criação de duplicatas. É necessário ter certeza que a estratégia
adotada inclui foco na qualidade dos dados e na governança
dos dados também.”
                                  Alex Paris, “Why a Unique Health Identifier Falls Short”
Daí surgem duas perguntas...

 “E eu com isso?”


                    “Mas por quê?”
Por quê? (1)
• Os registros médicos de hoje em dia são uma mistura
  caótica de tecnologias antigas (em papel) e novas
  (computadores)
• Os registros já informatizados são muitas vezes
  incompatíveis, utilizando aplicativos diferentes para
  diferentes tipos de dados, mesmo dentro de um
  determinado “hospital”
• A partilha de informação através de redes regionais,
  nacionais ou mundiais é ainda mais complicada pelas
  diferenças nos mecanismos de persistência
Interoperabilidade
Interoperabilidade!
Interoperabilidade?
WHO
                                   IHTSDO

                   ISO   PMAC



      ASTM CCR     Documents
                  Content models
                  Security
                   Terminology
                   Services


IHE    PIX
                                    CEN

                 HL7   HSSP




                                   Fonte: Thomas Beale, EFMI 2008
Por quê? (2)
• Em geral os dados são coletados em papel, e em seguida,
  a entrada no sistema é feita por pessoas com pouco ou
  nenhum treinamento em saúde.
• Portanto, o contexto semântico original está provavelmente
  escrito em um formulário, dentro de um prontuário,
  que está em algum lugar.
• Não há meios de se ligar estes dados com o quadro
  completo do paciente que está sendo analisado, muito
  menos de um paciente para outro.
• Esta forma atual de análise dos dados levanta mais
  perguntas do que respostas, em muitos casos.
Mais perguntas que respostas
• Busca rápida na LILACS:
 ▫   Keywords: qualidade sistema informação
 ▫   271 artigos
 ▫   Peguei os 30 primeiros
 ▫   Li só o resumo
 ▫   13 relatavam que a qualidade da informação contida no
     sistema era uma limitação do estudo
E algumas respostas que trazem mais
perguntas
“A alta proporção de cesarianas entre as AIH não
  emitidas sugere que o cumprimento de Portarias
  que limitam o pagamento deste tipo de parto induz
  à alteração intencional do procedimento.”


Bittencourt AS et al. A qualidade da informação sobre o parto no Sistema de Informações
Hospitalares no Município do Rio de Janeiro, Brasil, 1999 a 2001. Cad Saude Publica 2008;
24(6): 1344-1354.
Onde Está o Contexto?
Aqui Está o Contexto!
Modelagem Tradicional
Problemas do Modelo de Um Nível




   A informação é modelada de uma forma que “serve” às necessidades
    atuais do sistema de saúde
   A adição de novos conceitos implica em refazer o sistema todo
    (remodelagem, reimplementação, reteste, redistribuição)
   Alto custo, lentidão na integração dos novos conhecimentos aos SIS etc.
Norma ISO 20514
“Electronic health record — Definition, scope and context”

• Pré-requisitos para um Registro Eletrônico de Saúde (RES):

   a) Um modelo de referência padronizado, ou seja, uma arquitetura de
      informação [comum] entre o emissor (...) e o receptor da informação
   b) Modelos padronizados de interface de serviços, para oferecer
      interoperabilidade entre o RES e outros serviços, tais como [dados]
      demogr[áficos], terminologias, controle de acesso e de segurança em
      um sistema abrangente de informação clínica
   c) Um conjunto padronizado de modelos conceituais específicos do
      domínio, ou seja, arquétipos e templates para os conceitos clínicos,
      demográficos e outros conceitos específicos do domínio
   d) Terminologias padronizadas que sustentem os arquétipos. Note que
      isso não significa que precisa haver uma terminologia única
      padronizada para cada domínio da saúde, mas sim que as
      terminologias adotadas devem ser associado através de vocabulários
      controlados
Modelagem Multinível
Daí surgem mais duas perguntas...

 “Então vamos ter que começar tudo do zero?”


                          “Quem vende isso?”
Padrões e Especificações para os SIS

 Nome      O que é           Implementado   Aberto
 ISO/CEN   Padrão            Sim            Não
 HL7       Especificação e   Sim            Não
           “Padrão”
 openEHR   Especificação e   Sim            “Sim”
           “Padrão”
 MLHIM     Especificação e   Sim            Sim
           “Padrão”
As Especificações MLHIM / openEHR

• Modelo multinível (ou dual): desenvolvimento do software e
  modelagem do conhecimento são separados
• O modelo de referência é implementado em software
• O conhecimento é modelado em “arquétipos”
  (openEHR), ou “definições de restrições para os conceitos”
  (Concept Constraint Definitions – CCD) (MLHIM)
Modelo dual MLHIM / openEHR
Ferramentas Disponíveis em SL (1)
• Implementações do Modelo de Referência:
  ▫   2 Implementações em Java pela Fundação openEHR
  ▫   1 Implementação em Python pelo Grupo MLHIM
  ▫   1 Implementação em Ruby pelo Grupo MLHIM em curso
  ▫   2 outros projetos de implementações pelo Grupo MLHIM:
        Lua
        C++
http://www.openehr.org
https://launchpad.net/mlhim
https://launchpad.net/oship
http://www.mlhim.org




http://www.oship.org
Ferramentas Disponíveis em SL (2)
• Editores de Arquétipos (em ADL):
   ▫ Ocean Archetype Editor (Windows-only)
   ▫ LinkEHR (código a pedidos, tem bugs)
   ▫ LiU Archetype Editor (defasado)
• Editores de Templates (em OET, OPT):
   ▫ Não tem (só o Ocean Template Designer, comercial)
• Projeto do Constraint Definition Designer (em Esquemas XML):
   ▫ Única ferramenta totalmente SL e multiplataforma
   ▫ Edita CCDs e os combina de todas as formas (descarta a necessidade
     de templates)
   ▫ Baseado em Protegé e outras ideias
https://launchpad.net/cdd
Ferramentas Disponíveis em SL (3)
• Repositório de Arquétipos:
  ▫ Não tem (O CKM da Fundação openEHR é proprietário)
• Projeto Healthcare Knowledge Component Repository:
  ▫ Repositório dos Esquemas XML dos CCDs
  ▫ Feito em Plone 4
  ▫ Funcionalidades:
       Todas as já famosas de CMS e WFM do Plone
       Validação dos XML
       API com o CDD, o OSHIP e com o Multilevel Authoring for
        Guidelines (MAG)
https://launchpad.net/hkcr
Ferramentas Disponíveis em SL (4)
• Servidores de Terminologias e de Vocabulários:
  ▫ LexGrid (http://www.lexgrid.org)
  ▫ LexBIG (http://preview.tinyurl.com/29ybeuf)
  ▫ Unified Medical Language System (UMLS)
    (http://www.nlm.nih.gov/research/umls)
http://www.lexgrid.org
http://preview.tinyurl.com/29ybeuf
http://www.nlm.nih.gov/research/umls
Por Que Pythonistas Saem na Frente (1)
• Não tem implementação melhor que a OSHIPpy hoje em dia:
  • 85% da comunidade é brasileira
  • Tem suporte de gente da academia que manja, responde rápido e que não
    quer competir no mercado com você (nós fazemos isso “for fun and
    papers”, não “for fun and profit”)
  • Muito pelo contrário, nós te daríamos dicas para entrar no mercado
  • Sua aplicação pode ser seu TCC, seu mestrado, seu doutorado (nós
    orientamos ou co-orientamos)
• MLHIM é melhor que openEHR:
  • openEHR está “congelada” por causa dos softwares da Ocean Informatics
  • Nós estamos fixando todos os bugs da openEHR e nos livramos do
    ADL, que é uma norma ISO morta, e vamos usar Esquemas XML, que é
    uma norma ISO vivíssima
  • Tem que ser da panela para subir um arquétipo no CKM
Por Que Pythonistas Saem na Frente (2)
• Clientela em potencial, querendo desesperadamente algo
  que preste:
  • 1 Ministério (Saúde)
  • 27 Secretarias de Estado da Saúde
  • 5.567 Secretarias Municipais de Saúde
  • ± 9.000 hospitais (e cada portinha dentro deles)
  • Dezenas de milhares de consultórios
    médicos, odontológicos, fisioterapêuticos, de acupuntura etc
  • Milhares de laboratórios de análises clínicas, clínicas de radiologia etc
• Ninguém está fazendo isso no Brasil e pouquíssimos estão
  fazendo no mundo, então o Planeta Terra é o limite
Minhas Conclusões
• Pythonistas do Brasil tem enormes vantagens competitivas na área de
  informática em saúde:
  ▫ Estamos partindo [quase] do zero
  ▫ O governo está querendo estabelecer padrões para a TI em saúde
  ▫ OSHIP se encaixa perfeitamente nos padrões propostos *hoje*, o que nenhum
    outro software no mercado faz
  ▫ Todas as ferramentas necessárias estão disponíveis em software livre e com uma
    comunidade ativa em torno dos projetos
  ▫ Só tem 5 softwares no mercado com algum nível de qualidade e são todos
    tijolões
• O que falta:
  ▫ Pôr a mão na massa!
Agradecimentos Especiais:
                                      Tim Cook
                                   Mike Bainbridge

Muito Obrigada!                     Sergio Freire




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  • 1. TI em saúde: um vácuo de mercado e por que Pythonistas já saem na frente Luciana Tricai Cavalini Laboratório Associado INCT-MACC “Multilevel Healthcare Information Modeling” UERJ/UFF
  • 2. O Cenário da Saúde no Século XXI (1) •A população está envelhecendo •Em 2035, teremos uma demanda 3 vezes maior que hoje aos sistemas de saúde •Mantendo fixo o custo, isso significa um investimento 3 vezes maior por ano •O envelhecimento populacional atingiu a geração “highlander” •O que acontecerá quando atingir as gerações X, Y, Z etc, que não é “highlander”?
  • 3. O que os cidadãos querem? • “Eu quero ser tratado de forma: • E ainda por cima é bom que ▫ Segura você: ▫ Efetiva ▫ Evite que eu fique doente de ▫ Reprodutível novo ou de outra coisa ▫ No estado da arte ▫ Não me cause mais danos no ▫ Com medicina do séc. XXI processo” ▫ Onde eu estiver ▫ A qualquer hora ▫ Não importa o que eu tenha
  • 4. No Brasil: Constituição Federal, 1988, Título VIII (Da Ordem Social), Capítulo II (Da Seguridade Social), Seção II (Da Saúde): • Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Lei nº 8.080, de 19 de setembro DE 1990, Título I (Das Disposições Gerais: • Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
  • 5. Mas a medicina que se estuda na faculdade não ensina como tratar isso: “É compreensível, portanto, que uma parte considerável dos atendimentos em ambulatórios da rede pública das metrópoles brasileiras – acredito mesmo que de todo o mundo contemporâneo – estimada às vezes em cerca de 80%, seja motivada por queixas relativas ao que poderia ser designado como síndrome do isolamento e pobreza. Acentuo a palavra ’pobreza’ para salientar sua importância no momento atual da sociedade capitalista mundializada, com as conseqüências graves e duradouras que tem sobre as condições de saúde das classes assalariadas do planeta. Quero ressaltar que a situação socioeconômica vem sobredeterminar o isolamento já propiciado pela cultura individualista, piorando a situação de exclusão e de perda de horizonte vital dessas classes. Acentuo também que à pobreza psicológica e cultural onde vivem vem juntar-se a pobreza material, com seu cortejo de privações, de humilhações e de violência cotidiana crescente” (Luz, 2005)
  • 6. Papel não dá mais conta desse problema
  • 7. Hardware não é mais o problema...
  • 10.
  • 11.
  • 13.
  • 14. “Deve-se utilizar papéis de tamanhos padronizados internacionalmente”
  • 15. “É necessária atenção para as potencialidades dos novos métodos de sistemas mecânicos e processamento de dados”
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Isto não é uma política de TI...
  • 22. Isto não é uma política de governo...
  • 23. Isto não é uma política de Estado...
  • 24. ...Isto é a refundação do país.
  • 25. E você pode fazer parte dela!
  • 26. Tá, mas e o software?
  • 27. Saúde é um negócio como qualquer outro – certo?
  • 28. Windscale (Inglaterra), 1957 •Fogo no reator 1 resultou em descarga de radiação. •Controle inadequado do incêndio causou a 2ª descarga. •32 mortes, 260 casos de câncer pela radiação. •Arquitetura e procedimentos inadequados desencadearam a criação de normas de segurança para a indústria nuclear
  • 29. Flixborough (Inglaterra), 1974 •Explosão em uma indústria química após a ruptura de um cano (por erro de manutenção). •Ruptura atribuída a um incêndio próximo. •28 mortos, 36 feridos. •O incidente desencadeou a criação de normas de segurança para a indústria química
  • 30. E na saúde? •Uma em cada 16 internações hospitalares são devidas a reações adversas a medicamentos •76% são evitáveis •Custo anual = US$ 744 milhões, dos quais US$ 565 milhões seriam evitados se fossa usada prescrição eletrônica Pirmohamed, M. et al: Adverse drug reactions as a cause of admission to hospital: prospective analysis of 18,820 patients: BMJ 2004; 329: 15-19
  • 31. “É aético continuarmos fazendo o que nós estamos fazendo” Professor Sir Muir Gray NHS Chief Knowledge Officer
  • 32. Projetos de TIS Falham Muito (1) • Pelo menos 40% dos projetos de TI em Saúde são abandonados • Menos de 40% dos grandes sistemas comerciais cumprem as suas metas • Algumas fontes relatam falha de 70% • Outros estudos mostram que apenas 1 em 8 projetos de TIS são considerados um verdadeiro sucesso, com mais da metade estourando orçamentos e cronogramas e ainda não entregando o que prometeram Kaplan B, Harris-Salamone KD. Health IT success and failure: recommendations from literature and an AMIA Workshop. J Am Med Inform Assoc 2009; 16(3): 291–299.
  • 33. Projetos de TIS Falham Muito (2) • Apenas 35% dos projetos de TI foram concluídos a tempo, dentro do orçamento, e atenderam aos requisitos do usuário • Eram 16,2% em 1994 • Cerca de metade de todos os projetos são auditados • O orçamento previsto é estourado, em média, em 50% • O cronograma é estourado, em média, em 2/3 Rubinstein D. Standish Group Report: There's Less Development CHAOS Today. SDTimes, 2007. http://www.sdtimes.com/content/article.aspx?ArticleID-30247 2007
  • 34.
  • 35.
  • 36. Cartão Nacional de Saúde Investimento: •Orçamento da União (até 2009) = R$327 milhões •Unesco = R$74,3 milhões •Total (até 2009) = R$401 milhões Equivalente ao Parque Eólico da Bahia: •90MW (ilumina uma cidade de 400.000 hab) •Faturamento anual estimado de R$41 milhões
  • 37.
  • 38. “Apenas um Identificador Único de Saúde não irá prevenir a criação de duplicatas. É necessário ter certeza que a estratégia adotada inclui foco na qualidade dos dados e na governança dos dados também.” Alex Paris, “Why a Unique Health Identifier Falls Short”
  • 39. Daí surgem duas perguntas... “E eu com isso?” “Mas por quê?”
  • 40. Por quê? (1) • Os registros médicos de hoje em dia são uma mistura caótica de tecnologias antigas (em papel) e novas (computadores) • Os registros já informatizados são muitas vezes incompatíveis, utilizando aplicativos diferentes para diferentes tipos de dados, mesmo dentro de um determinado “hospital” • A partilha de informação através de redes regionais, nacionais ou mundiais é ainda mais complicada pelas diferenças nos mecanismos de persistência
  • 44. WHO IHTSDO ISO PMAC ASTM CCR Documents Content models Security Terminology Services IHE PIX CEN HL7 HSSP Fonte: Thomas Beale, EFMI 2008
  • 45. Por quê? (2) • Em geral os dados são coletados em papel, e em seguida, a entrada no sistema é feita por pessoas com pouco ou nenhum treinamento em saúde. • Portanto, o contexto semântico original está provavelmente escrito em um formulário, dentro de um prontuário, que está em algum lugar. • Não há meios de se ligar estes dados com o quadro completo do paciente que está sendo analisado, muito menos de um paciente para outro. • Esta forma atual de análise dos dados levanta mais perguntas do que respostas, em muitos casos.
  • 46. Mais perguntas que respostas • Busca rápida na LILACS: ▫ Keywords: qualidade sistema informação ▫ 271 artigos ▫ Peguei os 30 primeiros ▫ Li só o resumo ▫ 13 relatavam que a qualidade da informação contida no sistema era uma limitação do estudo
  • 47. E algumas respostas que trazem mais perguntas “A alta proporção de cesarianas entre as AIH não emitidas sugere que o cumprimento de Portarias que limitam o pagamento deste tipo de parto induz à alteração intencional do procedimento.” Bittencourt AS et al. A qualidade da informação sobre o parto no Sistema de Informações Hospitalares no Município do Rio de Janeiro, Brasil, 1999 a 2001. Cad Saude Publica 2008; 24(6): 1344-1354.
  • 48. Onde Está o Contexto?
  • 49. Aqui Está o Contexto!
  • 51. Problemas do Modelo de Um Nível  A informação é modelada de uma forma que “serve” às necessidades atuais do sistema de saúde  A adição de novos conceitos implica em refazer o sistema todo (remodelagem, reimplementação, reteste, redistribuição)  Alto custo, lentidão na integração dos novos conhecimentos aos SIS etc.
  • 52. Norma ISO 20514 “Electronic health record — Definition, scope and context” • Pré-requisitos para um Registro Eletrônico de Saúde (RES): a) Um modelo de referência padronizado, ou seja, uma arquitetura de informação [comum] entre o emissor (...) e o receptor da informação b) Modelos padronizados de interface de serviços, para oferecer interoperabilidade entre o RES e outros serviços, tais como [dados] demogr[áficos], terminologias, controle de acesso e de segurança em um sistema abrangente de informação clínica c) Um conjunto padronizado de modelos conceituais específicos do domínio, ou seja, arquétipos e templates para os conceitos clínicos, demográficos e outros conceitos específicos do domínio d) Terminologias padronizadas que sustentem os arquétipos. Note que isso não significa que precisa haver uma terminologia única padronizada para cada domínio da saúde, mas sim que as terminologias adotadas devem ser associado através de vocabulários controlados
  • 54. Daí surgem mais duas perguntas... “Então vamos ter que começar tudo do zero?” “Quem vende isso?”
  • 55. Padrões e Especificações para os SIS Nome O que é Implementado Aberto ISO/CEN Padrão Sim Não HL7 Especificação e Sim Não “Padrão” openEHR Especificação e Sim “Sim” “Padrão” MLHIM Especificação e Sim Sim “Padrão”
  • 56. As Especificações MLHIM / openEHR • Modelo multinível (ou dual): desenvolvimento do software e modelagem do conhecimento são separados • O modelo de referência é implementado em software • O conhecimento é modelado em “arquétipos” (openEHR), ou “definições de restrições para os conceitos” (Concept Constraint Definitions – CCD) (MLHIM)
  • 57. Modelo dual MLHIM / openEHR
  • 58. Ferramentas Disponíveis em SL (1) • Implementações do Modelo de Referência: ▫ 2 Implementações em Java pela Fundação openEHR ▫ 1 Implementação em Python pelo Grupo MLHIM ▫ 1 Implementação em Ruby pelo Grupo MLHIM em curso ▫ 2 outros projetos de implementações pelo Grupo MLHIM:  Lua  C++
  • 63. Ferramentas Disponíveis em SL (2) • Editores de Arquétipos (em ADL): ▫ Ocean Archetype Editor (Windows-only) ▫ LinkEHR (código a pedidos, tem bugs) ▫ LiU Archetype Editor (defasado) • Editores de Templates (em OET, OPT): ▫ Não tem (só o Ocean Template Designer, comercial) • Projeto do Constraint Definition Designer (em Esquemas XML): ▫ Única ferramenta totalmente SL e multiplataforma ▫ Edita CCDs e os combina de todas as formas (descarta a necessidade de templates) ▫ Baseado em Protegé e outras ideias
  • 65. Ferramentas Disponíveis em SL (3) • Repositório de Arquétipos: ▫ Não tem (O CKM da Fundação openEHR é proprietário) • Projeto Healthcare Knowledge Component Repository: ▫ Repositório dos Esquemas XML dos CCDs ▫ Feito em Plone 4 ▫ Funcionalidades:  Todas as já famosas de CMS e WFM do Plone  Validação dos XML  API com o CDD, o OSHIP e com o Multilevel Authoring for Guidelines (MAG)
  • 67.
  • 68. Ferramentas Disponíveis em SL (4) • Servidores de Terminologias e de Vocabulários: ▫ LexGrid (http://www.lexgrid.org) ▫ LexBIG (http://preview.tinyurl.com/29ybeuf) ▫ Unified Medical Language System (UMLS) (http://www.nlm.nih.gov/research/umls)
  • 72. Por Que Pythonistas Saem na Frente (1) • Não tem implementação melhor que a OSHIPpy hoje em dia: • 85% da comunidade é brasileira • Tem suporte de gente da academia que manja, responde rápido e que não quer competir no mercado com você (nós fazemos isso “for fun and papers”, não “for fun and profit”) • Muito pelo contrário, nós te daríamos dicas para entrar no mercado • Sua aplicação pode ser seu TCC, seu mestrado, seu doutorado (nós orientamos ou co-orientamos) • MLHIM é melhor que openEHR: • openEHR está “congelada” por causa dos softwares da Ocean Informatics • Nós estamos fixando todos os bugs da openEHR e nos livramos do ADL, que é uma norma ISO morta, e vamos usar Esquemas XML, que é uma norma ISO vivíssima • Tem que ser da panela para subir um arquétipo no CKM
  • 73. Por Que Pythonistas Saem na Frente (2) • Clientela em potencial, querendo desesperadamente algo que preste: • 1 Ministério (Saúde) • 27 Secretarias de Estado da Saúde • 5.567 Secretarias Municipais de Saúde • ± 9.000 hospitais (e cada portinha dentro deles) • Dezenas de milhares de consultórios médicos, odontológicos, fisioterapêuticos, de acupuntura etc • Milhares de laboratórios de análises clínicas, clínicas de radiologia etc • Ninguém está fazendo isso no Brasil e pouquíssimos estão fazendo no mundo, então o Planeta Terra é o limite
  • 74.
  • 75. Minhas Conclusões • Pythonistas do Brasil tem enormes vantagens competitivas na área de informática em saúde: ▫ Estamos partindo [quase] do zero ▫ O governo está querendo estabelecer padrões para a TI em saúde ▫ OSHIP se encaixa perfeitamente nos padrões propostos *hoje*, o que nenhum outro software no mercado faz ▫ Todas as ferramentas necessárias estão disponíveis em software livre e com uma comunidade ativa em torno dos projetos ▫ Só tem 5 softwares no mercado com algum nível de qualidade e são todos tijolões • O que falta: ▫ Pôr a mão na massa!
  • 76. Agradecimentos Especiais: Tim Cook Mike Bainbridge Muito Obrigada! Sergio Freire lutricav@vm.uff.br Junte-se a nós: http://www.mlhim.org https://launchpad.net/mlhim