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Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
A Evolução da Travessia do Douro
AS PONTES DA CIDADE DO PORTO
PONTE DE D. MARIA PIA
Artur Filipe dos Santos
2
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
www.artursantos.no.sapo.pt
www.politicsandflags.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações
Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor
Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e
Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea,
membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e
Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de
Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor
da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em
Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da
Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e
Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal).
Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior.
Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio
Portugal.
3
Artur Filipe dos Santos
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais
através de livraria online.
4
Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
A Evolução da Travessia
do Douro
• Ao longo dos séculos as
populações ribeirinhas
do Porto e Gaia terão
tido a necessidade e o
desejo de comunicar
entre si, de trocar bens
e serviços.
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5
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• O atravessamento,
como em toda a parte,
fazia-se em barcos e
jangadas. A avaliar pelas
gravuras antigas o
tráfego de embarcações
e navios era muito
intenso o que denota
uma estreita relação
entre as populações das
duas margens.
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6
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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7
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• A partir de 1744
estabelece-se uma
carreira regular para
passagem entre o Porto
e Gaia.
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8
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Circunstâncias especiais
terão levado à
construção de
passadiços assentes
sobre barcaças, isto é
de pontes de barcas.
Talvez em ocasiões de
grande festividade ou
na situação
referenciada de
passagem de um
exército.
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9
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Em 1806 construiu-se
uma primeira ponte de
barcas com carácter
permanente. Só em
épocas de cheia era
desmontada.
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10
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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• Em todo o Rio Douro
nacional só em 1843 se
construiu a primeira
ponte fixa, a Ponte
Pênsil. O último quartel
do século XIX contribuiu
com duas pontes no
Porto, de dimensão e
grandiosidade ímpar.
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11
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Um longo interregno
até à Ponte da Arrábida
inaugurada em 1963 e
de novo uma paragem
até 1991 ano em que
entra ao serviço a Ponte
de S. João..
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12
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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13
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• A partir daqui as
comunicações entre Porto e
Gaia vão-se banalizar com a
Ponte do Freixo logo a
seguir e a ponte do Infante,
para substituir o superior da
Ponte D. Luís que ficou
dedicado à passagem do
Metro Ligeiro do Porto, e
pensa-se em uma nova
ponte, à cota baixa, na zona
de S. Francisco prevista no
plano da cidade.
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14
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Além das 6 pontes hoje
existentes, existe ainda
uma comunicação
regular entre o Ouro e a
Afurada através de
pequenos "cacilheiros":
o "Flor do Gás" e o
"Flor do Douro".
A Ponte das Barcas
• Há muitas referências
iconográficas à Ponte
das Barcas e poderá
causar alguma
estranheza as imagens
não serem muito
concordantes entre si
quanto à forma da
"ponte" propriamente
dita.
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16
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Se, por certo, vários
desenhos e gravuras
são fruto de alguma
fantasia dos seus
autores, a diversidade
tem também uma
justificação.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Terá havido de facto uma
"Ponte das Barcas"?
Concerteza o que houve
foram várias pontes de
barcas que eram
montadas ou
desmontadas conforme
as necessidades ou
exigências do caudal de
um rio rebelde e
caprichoso como o
Douro.
A primeira referência
segura parece ser de
Fernão Lopes que relata
ter D. Fernando
mandado fazer uma
ponte de barcas para
passar com o seu
exército.
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18
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Tratava-se de uma
urgência pois havia que
acudir a Guimarães
cercada pelos
castelhanos. Devem ter
sido usadas as
embarcações de pesca e
de transporte das zonas
ribeirinhas e, mal passada
a emergência,
regressaram à sua função
habitual.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
Terão as gentes do Porto passado a dominar uma certa
"tecnologia" de construção de pontes deste tipo que durante
períodos mais ou menos longos realizavam a travessia do rio?
É de crer.
Em 1806 foi inaugurada
uma ponte
expressamente
construida como tal. Era
composta por 20 barcas
justapostas lado a lado,
ancoradas ao fundo do rio
a montante e a juzante,
sobre as quais corria
superiormente um
estrado para permitir a
passagem de pessoas,
bestas e carros.
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• Esta era uma ponte
cuidadosamente construida
que "…sóbe, e desce com as
marés, abre-se, e fecha-se,
para dar trânsito às
enbarcaçoens maiores, e
finalmente desmancha-se, e
restabelece-se, quando as
vicissitudes do rio o
exigem." como elogiava
João António Monteiro de
Azevedo na "Descripção
Topographica de Vila Nova
de Gaya".
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• Porém, a 29 de Março de
1809 dá-se aqui o célebre
"desastre da Ponte das
Barcas". A ponte deve ter
sido logo reparada pois a
12 de Maio, ainda no
decurso da Guerra
Peninsular, foi incendiada
pelos franceses para
impedir a passagem das
tropas anglo-lusas sob o
comando de Wellesley.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Depois de três anos a
passar regularmente a pé
enxuto pela Ponte das
Barcas é natural que a
população ribeirinha não
se conformasse com a
destruição da ponte e,
mal acabada a
insegurança que resultava
da presença dos invasores
franceses, se apressasse a
reconstruir a passagem.
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Até à inauguração da Ponte Pênsil em 1843, foram ainda
construídas duas pontes de barcas com concepção melhorada
em relação à anterior.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
A Ponte Pênsil
• A Ponte Pênsil foi a
primeira ponte
permanente e destas
também a mais efémera
de todas.
Entrou ao serviço em
1843, e ao fim de muito
poucos anos já havia
suspeitas quanto à sua
segurança devido à
oxidação muito rápida e
intensa dos seus
componentes
metálicos.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Oficialmente designada
Ponte D. Maria II, mas
nunca assim conhecida,
a ponte situa-se
claramente desviada
dos centros de
gravidade das zonas
que iria servir.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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• Esta localização
revelava-se mais
vantajosa porque
correspondia a dois
cabeços rochosos que
se elevavam acima do
nível das maiores
cheias.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• O projecto e construção
devem-se ao Engº
Stanislas Bigot e uma
pormenorizada e
interessante análise
desta ponte deve-se ao
Prof. Armando Campos
e Matos no seu artigo
"A Ponte Pênsil do
Porto“.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Estruturalmente a
ponte era suspensa (ou
pênsil) de 8 cabos (4 de
cada lado) suportados
por torres de pedra ou
obeliscos e ancorados
na rocha das margens
através de 32 amarras
(16 em cada margem).
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Este modelo estrutural para
vãos desta ordem de
grandeza (170,14 metros)
era na altura uma relativa
novidade e acidentes em
pontes deste tipo devem ter
agravado a desconfiança
quanto à sua estabilidade.
Uma desconfiança
justificada já que a ponte
"tremia como varas verdes"
durante a travessia dos
peões.
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33
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
Esta afirmação referida por alguns autores não concorda com as
de Bigot que refere que durante os testes de prova não se
registaram oscilações sensíveis quando atravessada por grupos
de 40 a 50 pessoas a marchar!
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34
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• O tabuleiro de madeira
tinha 6 m de largura na
qual se incluem dois
passeios laterais com
1m.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• No topo da ponte do
lado do Porto
conservam-se restos da
curiosa casa cuja
fachada se situava entre
os dois obeliscos,
rematando portanto, a
ponte.
É referido existirem
estas casas em ambas
as extremidades da
ponte e da do Porto não
pode duvidar-se.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Porém do lado de Gaia
não podia haver esta
casa como se prova por
esta fotografia
reproduzida num postal
da época que mostra
claramente um acesso
de frente, como existe
na Ponte D. Luís.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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• Outras fotografias,
como a do postal nº
276 do livro de J. M. S.
Passos tirada logo no
início da construção da
Ponte Luís I, mostram
também não haver
"casa" do lado de Gaia.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Do lado de Gaia, à retirada
dos cabos seguiu-se a
demolição dos próprios
obeliscos mas do lado do
Porto não podia fazer-se do
mesmo modo para que se
salvasse a casa. Assim, só
foram retirados os capiteis,
como se disse restaurados
muito mais tarde. A casa do
lado do Porto conservou
para nós os preciosos restos
da Ponte Pênsil!
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Esta ponte era de uma
extraordinária leveza e
elegância a contrastar com
a gigantesca ponte que ao
seu lado se erguia. Se é
pena que tenha sido
imediatamente
desmontada, a importância
que teve para a cidade
continua a ser
testemunhada pelos
obeliscos que se conservam
restaurados do lado do
Porto.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
Ponte de D. Maria Pia
• A Ponte de D. Maria Pia,
também designada por
Ponte Maria Pia, é uma
infraestrutura
ferroviária sobre o Rio
Douro que liga as
cidades do Porto e Vila
Nova de Gaia, no norte
de Portugal.
Descrição
• Esta ponte, de metal,
apresenta um tabuleiro
com 352 metros de
extensão; o arco sob o
tabuleiro, de forma
biarticulada,1 tem 160
metros de corda e 42,60
metros de flecha.2 A
altura, a partir do nível
das águas, é de 61 metros
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• História
• Esta ponte, assim
chamada em honra de
Maria Pia de Saboia, é
uma obra de grande
beleza arquitectónica,
projectada pelo Eng.º
Gustave Eiffel e edificada,
entre 5 de Janeiro de
1876 e 4 de Novembro de
1877, pela empresa Eiffel
Constructions
Métalliques.
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• Foi a primeira ponte
ferroviária a unir as
duas margens do rio
Douro.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Maria Pia de Saboia
(Turim, 16 de outubro
de 1847 — Stupinigi, 5
de julho de 1911) foi
uma princesa da Itália e
rainha consorte de
Portugal, durante o
reinado de seu marido,
Luís I, mãe de D. Carlos
e avó do último Rei de
Portugal, D Manuel II.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Maria Pia ficou conhecida
como O Anjo da Caridade e
A Mãe dos Pobres por sua
compaixão e causas sociais.
Foi a rainha senhora D.
Maria Pia quem fundou na
Tapada da Ajuda a Creche
Victor Emanuel, que se
inaugurou em 1 de
Novembro de 1878,
construindo-se um edifício
próprio para aquele fim.
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• Quando circulou em Lisboa a noticia da
lamentável desgraça do incêndio do
teatro Baquet do Porto em Março de
1888, a rainha senhora D. Maria Pia
partiu imediatamente no comboio só
com seu filho numa noite de temporal,
vestida de luto, porque de luto estava
aquela cidade, para juntar as suas
lágrimas às de tantos infelizes, e não se
lembrando de que era rainha para só
se lembrar de que era mulher, correu
pelas vielas mais sórdidas do Porto, e
becos escuros, a levar conforto a
desgraçados que agonizavam,
distribuindo esmolas a todos os
infelizes que encontrava.
Ali no Porto foi
aclamada como mãe
dos pobres e anjo de
caridade, titulo que já
de há muito tempo
havia conquistado pela
sua beneficência.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Entretanto, proferiu
uma famosa frase em
resposta à crítica de um
dos seus ministros
devido ao preço das
suas extravagâncias:
"Quem quer rainhas,
paga-as!
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• Estiveram em
permanência 150
operários a trabalhar,
tendo-se utilizado 1.600
toneladas de ferro. Tendo
em consideração as
dimensões da largura do
rio e das escarpas
envolventes, foi o maior
vão construído até essa
data, aplicando-se
métodos revolucionários
para a época.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• A inauguração deu-se a
4 de Novembro de
18772 por d. Luís I de
Portugal e D. Maria Pia;
a cerimónia teve a
presença da Banda de
Música da Cidade de
Espinho.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• A construção da ponte em tempo
recorde, aliada à dificuldade da
transposição do enorme vão,
concedeu a Eiffel a fama que
procurava desde 1866, altura em
que fundou a sua empresa com o
engenheiro Théophile Seyrig (que
viria posteriormente a abandonar
a empresa e a vencer Eiffel no
concurso público para a segunda
cidade, a Ponte Luiz I).
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Eiffel, para acompanhar
os trabalhos de
construção da ponte,
instalou-se em Barcelos
entre 1875 e 1877.
Gustave Eiffel publicou na "Revista de Obras Públicas
e Minas" uma análise pormenorizada da construção,
onde incluiu quer os projectos, quer o cálculo dos
vários componentes da ponte.
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54
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Adoptando o mesmo
modelo, realizou o
Viaduto de Garabit
(1880-1884) com 165
metros de vão, a
estrutura da Estátua da
Liberdade (1884-1886)
e a Torre Eiffel (1889).
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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• Mais tarde, a avenida
que atravessa a
marginal portuense
entre o Freixo e a
Ribeira, viria a chamar-
se Avenida Gustave
Eiffel, precisamente em
homenagem ao
engenheiro e à ponte
que o mesmo
projectou.
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56
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
A Ponte de D. Maria Pia
é uma Ponte ferroviária
metálica construída
sobre o Rio Douro, em
1876, pelo famoso
engenheiro francês
Gustave Eiffel. Durante
mais de um século,
ligou a cidade do Porto
ao Sul do País.
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57
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Em 1991 o trânsito
ferroviário passou para a
Ponte de S. João, construída
a muito pouca distância. A
Ponte de D. Maria Pia é hoje
monumento nacional. A
Ponte de D. Maria Pia,
construída nos finais do
século XIX, permitiu concluir
a ligação ferroviária entre o
Porto e Lisboa que, na
altura, terminava na estação
das Devesas em Vila Nova
de Gaia.
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58
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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• Foi inaugurada em
1877. De facto, a
revolução dos
transportes em Portugal
tornava urgente a
ligação direta entre as
duas principais cidades,
assumindo a cidade do
Porto a posição de nó
de um conjunto de
linhas importantes.
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59
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• As transformações
operadas pela introdução
deste meio de transporte
na cidade são
evidenciadas pela
construção de novas
estruturas ferroviárias
(pontes, túneis, estações)
e pelo reordenamento do
tecido urbano em função
da localização das
estações.
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60
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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61
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Em maio de 1875 foi aberto
um concurso público
internacional para a seleção
da empresa construtora.
Das quatro soluções,
apresentadas pelas
companhias francesas Eiffel
et Ce, Fiver Liles e
Batignolles e pela inglesa
Medd, Wrightson & Co, foi
selecionada a proposta dos
engenheiros Gustave Eiffel e
Théophile Seyrig,
considerada a mais
económica e elegante.
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62
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• De facto, o projeto de Eiffel,
prevendo a construção de
um tabuleiro horizontal ao
nível da cota mais alta das
margens, apoiado num
enorme arco parabólico,
revela uma especial atenção
aos valores paisagísticos do
vale do Douro, procurando
os pontos de inserção mais
favoráveis num local em
que as margens mais se
aproximam.
Para além de
concretizar um
problema tecnicamente
difícil que era a
implantação de uma
ponte numa escarpa
acentuada, esta
estrutura representa
um sucesso do ponto
de vista formal.
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63
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• O tabuleiro, com 354
metros de comprimento e
4,5 metros de largura, fica
a 61 metros do nível das
águas, assentando em
seis pilares que apoiam
sobre um arco com 160
metros de vão e 42,60
metros de flecha,
formado por duas curvas
parabólicas que no alto
têm uma separação de
dez metros.
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64
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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• Apoia sobre rolos de
fricção, o que possibilita
a sua dilatação no
sentido longitudinal e o
torna independente dos
movimentos do arco.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• A construção foi adjudicada
em 5 de janeiro 1876 e o
contrato previa um prazo de
construção de dezoito meses.
O inverno atrasou as obras
que se fixaram em 22 meses,
terminando em 30 de outubro
de 1877. No dia da conclusão
foi realizada uma experiência
de resistência tendo circulado
dois comboios pela ponte.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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67
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Nesta construção, vigiada
pelos engenheiros Pedro
Inácio Lopes e Manuel
Afonso Espregueira,
trabalharam cerca de
duzentos operários. A
montagem do arco, a
operação mais delicada
exigiu a presença dos
engenheiros franceses
Emil Nouguier e Marcel
Augevère.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• A ponte foi inaugurada
em 4 de novembro,
com assistência do rei e
da rainha que daria o
nome à ponte, esta
estrutura manteve-se
operacional até 1 de
junho de 1991.
• Depois desta obra
notável, entre 1880 e
1884, Eiffel construiu em
França o famoso viaduto
de Gabarit, sobre a
profunda garganta do
Truyère, com 448 metros
de vão e 122 metros de
altura, seguindo o modelo
estabelecido para a Ponte
D. Maria Pia.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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70
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• "As profundas alterações
provocadas pela Revolução
Industrial atingiram
também a arquitectura. A
influência da técnica
associada à utilização de
novos materiais,
nomeadamente, o ferro, o
aço e outros, acabaram por
impor novas soluções
arquitectónicas mais
ajustadas às características
da civilização industrial.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• No final do século XIX
assistiu-se ao triunfo da
arquitectura do ferro.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
A estrutura metálica
revolucionou este tipo de
arte, envolvendo novas e mais
belas formas nos
monumentos em que foi
aplicada, entre os quais as
pontes sobre o Douro. O
Porto é, na Europa, a cidade
que mais cedo utiliza a
arquitectura de ferro.
• A ponte de D. Maria Pia foi
uma obra construída "no
limite das possibilidades
clássicas da construção
metálica ". Disse-o, há mais
de cem anos, Eiffel, o
notável engenheiro francês
que, na viragem do século,
deu o nome à celebre torre
de Paris. Na sua época a
Ponte D. Maria Pia foi uma
obra de engenharia que
deslumbrou portugueses e
estrangeiros.
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73
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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• Gustavo Eiffel realizou
sobre o Douro um
audacioso e criativo
trabalho. A construção da
Ponte iniciou-se em
Janeiro de 1876,
concluindo-se em
Outubro de 1877.
Ocuparam-se 150
operários e utilizaram-se
1.600.000 quilos de ferro.
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74
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• As dimensões exigidas
pela largura do rio e das
escarpas envolventes,
foi considerado o maior
vão construído até essa
data, aplicando
métodos
revolucionários para a
época.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• Testes à segurança
foram efectuados como
o emprego dos meios
existentes e essa
segurança foi
largamente comprovada
pela utilização, durante
mais de 100 anos, ao
serviço do caminho de
ferro.
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
• A inauguração em 4 de
Novembro de 1877, foi
presidida pelo rei D.
Luís I e pela Rainha D.
Maria Pia, que lhe deu o
nome.
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78
As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
Esta Ponte, exclusiva para a
ligação ferroviária Lisboa
Porto, proporcionou uma
maior cultura para o Porto e
as suas gentes. Evoluíram os
tempos e em 1991, com o
aparecimento da nova Ponte
de São João, a de D. Maria
Pia, foi desactivada."
• Outros dados sobre a Ponte Maria Pia
• Projecto: Eng.º Théophile Seyrig.
Construção: empresa Eiffel Constructions
Métalliques.
• Início construção: 5 de Janeiro de 1876.
Conclusão da construção: 31 de Outubro
de 1877. Inauguração: 4 de Novembro de
1877.
• Função: Ponte ferroviária que permitiu a
ligação entre o Porto e Lisboa.
• Tabuleiro: 352 m. Distância ao nível média
das águas do Rio Douro: 61 m.
• Método construtivo: Cofragem deslizante.
• Esteve em actividade durante 114 anos.
Dasactivada em 1991.
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
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As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
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82
Bibliografia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_D._Maria_Pia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Pia_de_Saboia
• http://www.portopatrimoniomundial.com/ponte-maria-pia.html
• http://www.infopedia.pt/$ponte-de-d.-maria-pia,3
• http://www.porto24.pt/cidade/arquitectos-portugueses-querem-
mudar-a-ponte-de-d-maria-pia-de-sitio/
• http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/lfp/p_dmaria.html
• http://paginas.fe.up.pt/~azr/pontes/pontes.htm#Evolucao
• http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-
imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-
classificacao/geral/view/70405/
• http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46786&op=all
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A evolução das pontes do Porto

  • 1. Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
  • 2. A Evolução da Travessia do Douro AS PONTES DA CIDADE DO PORTO PONTE DE D. MARIA PIA Artur Filipe dos Santos 2 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea
  • 3. AUTOR Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com www.artursantos.no.sapo.pt www.politicsandflags.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Insttuto Piaget (Portugal). Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. 3 Artur Filipe dos Santos
  • 4. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 4 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt
  • 5. A Evolução da Travessia do Douro • Ao longo dos séculos as populações ribeirinhas do Porto e Gaia terão tido a necessidade e o desejo de comunicar entre si, de trocar bens e serviços. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 5 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 6. • O atravessamento, como em toda a parte, fazia-se em barcos e jangadas. A avaliar pelas gravuras antigas o tráfego de embarcações e navios era muito intenso o que denota uma estreita relação entre as populações das duas margens. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 6 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 7. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 7 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • A partir de 1744 estabelece-se uma carreira regular para passagem entre o Porto e Gaia. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 8. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 8 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Circunstâncias especiais terão levado à construção de passadiços assentes sobre barcaças, isto é de pontes de barcas.
  • 9. Talvez em ocasiões de grande festividade ou na situação referenciada de passagem de um exército. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 9 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 10. • Em 1806 construiu-se uma primeira ponte de barcas com carácter permanente. Só em épocas de cheia era desmontada. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 10 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 11. • Em todo o Rio Douro nacional só em 1843 se construiu a primeira ponte fixa, a Ponte Pênsil. O último quartel do século XIX contribuiu com duas pontes no Porto, de dimensão e grandiosidade ímpar. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 11 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 12. • Um longo interregno até à Ponte da Arrábida inaugurada em 1963 e de novo uma paragem até 1991 ano em que entra ao serviço a Ponte de S. João.. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 12 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 13. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 13 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • A partir daqui as comunicações entre Porto e Gaia vão-se banalizar com a Ponte do Freixo logo a seguir e a ponte do Infante, para substituir o superior da Ponte D. Luís que ficou dedicado à passagem do Metro Ligeiro do Porto, e pensa-se em uma nova ponte, à cota baixa, na zona de S. Francisco prevista no plano da cidade. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 14. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 14 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Além das 6 pontes hoje existentes, existe ainda uma comunicação regular entre o Ouro e a Afurada através de pequenos "cacilheiros": o "Flor do Gás" e o "Flor do Douro".
  • 15. A Ponte das Barcas • Há muitas referências iconográficas à Ponte das Barcas e poderá causar alguma estranheza as imagens não serem muito concordantes entre si quanto à forma da "ponte" propriamente dita. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 15 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 16. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 16 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Se, por certo, vários desenhos e gravuras são fruto de alguma fantasia dos seus autores, a diversidade tem também uma justificação. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 17. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 17 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Terá havido de facto uma "Ponte das Barcas"? Concerteza o que houve foram várias pontes de barcas que eram montadas ou desmontadas conforme as necessidades ou exigências do caudal de um rio rebelde e caprichoso como o Douro.
  • 18. A primeira referência segura parece ser de Fernão Lopes que relata ter D. Fernando mandado fazer uma ponte de barcas para passar com o seu exército. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 18 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 19. • Tratava-se de uma urgência pois havia que acudir a Guimarães cercada pelos castelhanos. Devem ter sido usadas as embarcações de pesca e de transporte das zonas ribeirinhas e, mal passada a emergência, regressaram à sua função habitual. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 19 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 20. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 20 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Terão as gentes do Porto passado a dominar uma certa "tecnologia" de construção de pontes deste tipo que durante períodos mais ou menos longos realizavam a travessia do rio? É de crer.
  • 21. Em 1806 foi inaugurada uma ponte expressamente construida como tal. Era composta por 20 barcas justapostas lado a lado, ancoradas ao fundo do rio a montante e a juzante, sobre as quais corria superiormente um estrado para permitir a passagem de pessoas, bestas e carros. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 21 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 22. • Esta era uma ponte cuidadosamente construida que "…sóbe, e desce com as marés, abre-se, e fecha-se, para dar trânsito às enbarcaçoens maiores, e finalmente desmancha-se, e restabelece-se, quando as vicissitudes do rio o exigem." como elogiava João António Monteiro de Azevedo na "Descripção Topographica de Vila Nova de Gaya". Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 22 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 23. • Porém, a 29 de Março de 1809 dá-se aqui o célebre "desastre da Ponte das Barcas". A ponte deve ter sido logo reparada pois a 12 de Maio, ainda no decurso da Guerra Peninsular, foi incendiada pelos franceses para impedir a passagem das tropas anglo-lusas sob o comando de Wellesley. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 23 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 24. • Depois de três anos a passar regularmente a pé enxuto pela Ponte das Barcas é natural que a população ribeirinha não se conformasse com a destruição da ponte e, mal acabada a insegurança que resultava da presença dos invasores franceses, se apressasse a reconstruir a passagem. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 24 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 25. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 25 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ Até à inauguração da Ponte Pênsil em 1843, foram ainda construídas duas pontes de barcas com concepção melhorada em relação à anterior.
  • 26. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 26 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia A Ponte Pênsil • A Ponte Pênsil foi a primeira ponte permanente e destas também a mais efémera de todas.
  • 27. Entrou ao serviço em 1843, e ao fim de muito poucos anos já havia suspeitas quanto à sua segurança devido à oxidação muito rápida e intensa dos seus componentes metálicos. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 27 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 28. • Oficialmente designada Ponte D. Maria II, mas nunca assim conhecida, a ponte situa-se claramente desviada dos centros de gravidade das zonas que iria servir. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 28 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 29. • Esta localização revelava-se mais vantajosa porque correspondia a dois cabeços rochosos que se elevavam acima do nível das maiores cheias. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 29 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 30. • O projecto e construção devem-se ao Engº Stanislas Bigot e uma pormenorizada e interessante análise desta ponte deve-se ao Prof. Armando Campos e Matos no seu artigo "A Ponte Pênsil do Porto“. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 30 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 31. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 31 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Estruturalmente a ponte era suspensa (ou pênsil) de 8 cabos (4 de cada lado) suportados por torres de pedra ou obeliscos e ancorados na rocha das margens através de 32 amarras (16 em cada margem). Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 32. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 32 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Este modelo estrutural para vãos desta ordem de grandeza (170,14 metros) era na altura uma relativa novidade e acidentes em pontes deste tipo devem ter agravado a desconfiança quanto à sua estabilidade. Uma desconfiança justificada já que a ponte "tremia como varas verdes" durante a travessia dos peões.
  • 33. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 33 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Esta afirmação referida por alguns autores não concorda com as de Bigot que refere que durante os testes de prova não se registaram oscilações sensíveis quando atravessada por grupos de 40 a 50 pessoas a marchar!
  • 34. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 34 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • O tabuleiro de madeira tinha 6 m de largura na qual se incluem dois passeios laterais com 1m. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 35. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 35 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • No topo da ponte do lado do Porto conservam-se restos da curiosa casa cuja fachada se situava entre os dois obeliscos, rematando portanto, a ponte.
  • 36. É referido existirem estas casas em ambas as extremidades da ponte e da do Porto não pode duvidar-se. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 36 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 37. • Porém do lado de Gaia não podia haver esta casa como se prova por esta fotografia reproduzida num postal da época que mostra claramente um acesso de frente, como existe na Ponte D. Luís. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 37 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 38. • Outras fotografias, como a do postal nº 276 do livro de J. M. S. Passos tirada logo no início da construção da Ponte Luís I, mostram também não haver "casa" do lado de Gaia. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 38 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 39. • Do lado de Gaia, à retirada dos cabos seguiu-se a demolição dos próprios obeliscos mas do lado do Porto não podia fazer-se do mesmo modo para que se salvasse a casa. Assim, só foram retirados os capiteis, como se disse restaurados muito mais tarde. A casa do lado do Porto conservou para nós os preciosos restos da Ponte Pênsil! Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 39 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 40. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 40 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Esta ponte era de uma extraordinária leveza e elegância a contrastar com a gigantesca ponte que ao seu lado se erguia. Se é pena que tenha sido imediatamente desmontada, a importância que teve para a cidade continua a ser testemunhada pelos obeliscos que se conservam restaurados do lado do Porto. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 41. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 41 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Ponte de D. Maria Pia • A Ponte de D. Maria Pia, também designada por Ponte Maria Pia, é uma infraestrutura ferroviária sobre o Rio Douro que liga as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, no norte de Portugal.
  • 42. Descrição • Esta ponte, de metal, apresenta um tabuleiro com 352 metros de extensão; o arco sob o tabuleiro, de forma biarticulada,1 tem 160 metros de corda e 42,60 metros de flecha.2 A altura, a partir do nível das águas, é de 61 metros Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 42 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 43. • História • Esta ponte, assim chamada em honra de Maria Pia de Saboia, é uma obra de grande beleza arquitectónica, projectada pelo Eng.º Gustave Eiffel e edificada, entre 5 de Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877, pela empresa Eiffel Constructions Métalliques. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 43 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 44. • Foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 44 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 45. • Maria Pia de Saboia (Turim, 16 de outubro de 1847 — Stupinigi, 5 de julho de 1911) foi uma princesa da Itália e rainha consorte de Portugal, durante o reinado de seu marido, Luís I, mãe de D. Carlos e avó do último Rei de Portugal, D Manuel II. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 45 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 46. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 46 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Maria Pia ficou conhecida como O Anjo da Caridade e A Mãe dos Pobres por sua compaixão e causas sociais. Foi a rainha senhora D. Maria Pia quem fundou na Tapada da Ajuda a Creche Victor Emanuel, que se inaugurou em 1 de Novembro de 1878, construindo-se um edifício próprio para aquele fim. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 47. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 47 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Quando circulou em Lisboa a noticia da lamentável desgraça do incêndio do teatro Baquet do Porto em Março de 1888, a rainha senhora D. Maria Pia partiu imediatamente no comboio só com seu filho numa noite de temporal, vestida de luto, porque de luto estava aquela cidade, para juntar as suas lágrimas às de tantos infelizes, e não se lembrando de que era rainha para só se lembrar de que era mulher, correu pelas vielas mais sórdidas do Porto, e becos escuros, a levar conforto a desgraçados que agonizavam, distribuindo esmolas a todos os infelizes que encontrava.
  • 48. Ali no Porto foi aclamada como mãe dos pobres e anjo de caridade, titulo que já de há muito tempo havia conquistado pela sua beneficência. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 48 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 49. • Entretanto, proferiu uma famosa frase em resposta à crítica de um dos seus ministros devido ao preço das suas extravagâncias: "Quem quer rainhas, paga-as! Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 49 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 50. • Estiveram em permanência 150 operários a trabalhar, tendo-se utilizado 1.600 toneladas de ferro. Tendo em consideração as dimensões da largura do rio e das escarpas envolventes, foi o maior vão construído até essa data, aplicando-se métodos revolucionários para a época. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 50 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 51. • A inauguração deu-se a 4 de Novembro de 18772 por d. Luís I de Portugal e D. Maria Pia; a cerimónia teve a presença da Banda de Música da Cidade de Espinho. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 51 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 52. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 52 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • A construção da ponte em tempo recorde, aliada à dificuldade da transposição do enorme vão, concedeu a Eiffel a fama que procurava desde 1866, altura em que fundou a sua empresa com o engenheiro Théophile Seyrig (que viria posteriormente a abandonar a empresa e a vencer Eiffel no concurso público para a segunda cidade, a Ponte Luiz I). Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 53. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 53 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Eiffel, para acompanhar os trabalhos de construção da ponte, instalou-se em Barcelos entre 1875 e 1877.
  • 54. Gustave Eiffel publicou na "Revista de Obras Públicas e Minas" uma análise pormenorizada da construção, onde incluiu quer os projectos, quer o cálculo dos vários componentes da ponte. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 54 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 55. • Adoptando o mesmo modelo, realizou o Viaduto de Garabit (1880-1884) com 165 metros de vão, a estrutura da Estátua da Liberdade (1884-1886) e a Torre Eiffel (1889). Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 55 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 56. • Mais tarde, a avenida que atravessa a marginal portuense entre o Freixo e a Ribeira, viria a chamar- se Avenida Gustave Eiffel, precisamente em homenagem ao engenheiro e à ponte que o mesmo projectou. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 56 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 57. A Ponte de D. Maria Pia é uma Ponte ferroviária metálica construída sobre o Rio Douro, em 1876, pelo famoso engenheiro francês Gustave Eiffel. Durante mais de um século, ligou a cidade do Porto ao Sul do País. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 57 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 58. • Em 1991 o trânsito ferroviário passou para a Ponte de S. João, construída a muito pouca distância. A Ponte de D. Maria Pia é hoje monumento nacional. A Ponte de D. Maria Pia, construída nos finais do século XIX, permitiu concluir a ligação ferroviária entre o Porto e Lisboa que, na altura, terminava na estação das Devesas em Vila Nova de Gaia. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 58 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 59. • Foi inaugurada em 1877. De facto, a revolução dos transportes em Portugal tornava urgente a ligação direta entre as duas principais cidades, assumindo a cidade do Porto a posição de nó de um conjunto de linhas importantes. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 59 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 60. • As transformações operadas pela introdução deste meio de transporte na cidade são evidenciadas pela construção de novas estruturas ferroviárias (pontes, túneis, estações) e pelo reordenamento do tecido urbano em função da localização das estações. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 60 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 61. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 61 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Em maio de 1875 foi aberto um concurso público internacional para a seleção da empresa construtora. Das quatro soluções, apresentadas pelas companhias francesas Eiffel et Ce, Fiver Liles e Batignolles e pela inglesa Medd, Wrightson & Co, foi selecionada a proposta dos engenheiros Gustave Eiffel e Théophile Seyrig, considerada a mais económica e elegante. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 62. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 62 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • De facto, o projeto de Eiffel, prevendo a construção de um tabuleiro horizontal ao nível da cota mais alta das margens, apoiado num enorme arco parabólico, revela uma especial atenção aos valores paisagísticos do vale do Douro, procurando os pontos de inserção mais favoráveis num local em que as margens mais se aproximam.
  • 63. Para além de concretizar um problema tecnicamente difícil que era a implantação de uma ponte numa escarpa acentuada, esta estrutura representa um sucesso do ponto de vista formal. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 63 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 64. • O tabuleiro, com 354 metros de comprimento e 4,5 metros de largura, fica a 61 metros do nível das águas, assentando em seis pilares que apoiam sobre um arco com 160 metros de vão e 42,60 metros de flecha, formado por duas curvas parabólicas que no alto têm uma separação de dez metros. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 64 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 65. • Apoia sobre rolos de fricção, o que possibilita a sua dilatação no sentido longitudinal e o torna independente dos movimentos do arco. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 65 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 66. • A construção foi adjudicada em 5 de janeiro 1876 e o contrato previa um prazo de construção de dezoito meses. O inverno atrasou as obras que se fixaram em 22 meses, terminando em 30 de outubro de 1877. No dia da conclusão foi realizada uma experiência de resistência tendo circulado dois comboios pela ponte. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 66 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 67. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 67 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Nesta construção, vigiada pelos engenheiros Pedro Inácio Lopes e Manuel Afonso Espregueira, trabalharam cerca de duzentos operários. A montagem do arco, a operação mais delicada exigiu a presença dos engenheiros franceses Emil Nouguier e Marcel Augevère. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 68. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 68 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • A ponte foi inaugurada em 4 de novembro, com assistência do rei e da rainha que daria o nome à ponte, esta estrutura manteve-se operacional até 1 de junho de 1991.
  • 69. • Depois desta obra notável, entre 1880 e 1884, Eiffel construiu em França o famoso viaduto de Gabarit, sobre a profunda garganta do Truyère, com 448 metros de vão e 122 metros de altura, seguindo o modelo estabelecido para a Ponte D. Maria Pia. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 69 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 70. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 70 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • "As profundas alterações provocadas pela Revolução Industrial atingiram também a arquitectura. A influência da técnica associada à utilização de novos materiais, nomeadamente, o ferro, o aço e outros, acabaram por impor novas soluções arquitectónicas mais ajustadas às características da civilização industrial. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 71. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 71 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • No final do século XIX assistiu-se ao triunfo da arquitectura do ferro.
  • 72. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 72 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia A estrutura metálica revolucionou este tipo de arte, envolvendo novas e mais belas formas nos monumentos em que foi aplicada, entre os quais as pontes sobre o Douro. O Porto é, na Europa, a cidade que mais cedo utiliza a arquitectura de ferro.
  • 73. • A ponte de D. Maria Pia foi uma obra construída "no limite das possibilidades clássicas da construção metálica ". Disse-o, há mais de cem anos, Eiffel, o notável engenheiro francês que, na viragem do século, deu o nome à celebre torre de Paris. Na sua época a Ponte D. Maria Pia foi uma obra de engenharia que deslumbrou portugueses e estrangeiros. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 73 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 74. • Gustavo Eiffel realizou sobre o Douro um audacioso e criativo trabalho. A construção da Ponte iniciou-se em Janeiro de 1876, concluindo-se em Outubro de 1877. Ocuparam-se 150 operários e utilizaram-se 1.600.000 quilos de ferro. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 74 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 75. • As dimensões exigidas pela largura do rio e das escarpas envolventes, foi considerado o maior vão construído até essa data, aplicando métodos revolucionários para a época. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 75 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia
  • 76. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 76 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • Testes à segurança foram efectuados como o emprego dos meios existentes e essa segurança foi largamente comprovada pela utilização, durante mais de 100 anos, ao serviço do caminho de ferro. Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 77. Artur Filipe dos Santos – www.artursantos.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 77 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia • A inauguração em 4 de Novembro de 1877, foi presidida pelo rei D. Luís I e pela Rainha D. Maria Pia, que lhe deu o nome.
  • 78. Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.no.sapo.pt Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 78 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Esta Ponte, exclusiva para a ligação ferroviária Lisboa Porto, proporcionou uma maior cultura para o Porto e as suas gentes. Evoluíram os tempos e em 1991, com o aparecimento da nova Ponte de São João, a de D. Maria Pia, foi desactivada."
  • 79. • Outros dados sobre a Ponte Maria Pia • Projecto: Eng.º Théophile Seyrig. Construção: empresa Eiffel Constructions Métalliques. • Início construção: 5 de Janeiro de 1876. Conclusão da construção: 31 de Outubro de 1877. Inauguração: 4 de Novembro de 1877. • Função: Ponte ferroviária que permitiu a ligação entre o Porto e Lisboa. • Tabuleiro: 352 m. Distância ao nível média das águas do Rio Douro: 61 m. • Método construtivo: Cofragem deslizante. • Esteve em actividade durante 114 anos. Dasactivada em 1991. Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea 79 As Pontes do Porto – Ponte de D. Maria Pia Edições Uscontemporanea - http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/
  • 80. 80
  • 81. 81
  • 82. 82
  • 83. Bibliografia • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_de_D._Maria_Pia • http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Pia_de_Saboia • http://www.portopatrimoniomundial.com/ponte-maria-pia.html • http://www.infopedia.pt/$ponte-de-d.-maria-pia,3 • http://www.porto24.pt/cidade/arquitectos-portugueses-querem- mudar-a-ponte-de-d-maria-pia-de-sitio/ • http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/lfp/p_dmaria.html • http://paginas.fe.up.pt/~azr/pontes/pontes.htm#Evolucao • http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio- imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de- classificacao/geral/view/70405/ • http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46786&op=all 83