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Tabaco x Alcoolismo: efeitos e tratamentos
1. Americano do Brasil, 29 de outubro de 2007 Colégio Estadual Benedito Brás Gestora: Roza Maria de Oliveira Coordenadora: Maria Sueli Professora: Jaílda Helena Alunas: Elaine Raquel Série: 2ª Série do Ensino Médio Turma: “ A ” Turno: Matutino Disciplina: Biologia Tabaco x Alcoolismo
2. O tabaco é nome comum dado às plantas do gênero Nicotiana (Solanaceae), em particular a N. tabacum, originárias da América do Sul da qual é extraída a substância chamada nicotina. Os povos indígenas da América acreditavam que o tabaco tinha poderes medicinais e usavam-no em cerimônias. Foi trazida para a Europa pelos espanhóis, no início do século XVI. Era mascado ou, então, aspirado sob a forma de rapé (depois de secar as suas folhas). O corsário Sir Francis Drake foi o responsável pela introdução do tabaco em Inglaterra em 1585, mas o uso de cachimbo só se generalizou graças a outro navegador, Sir Walter Raleigh. Um médico francês, de nome Jean Nicot (de onde deriva o nome da nicotina) usava-o como medicamento, para curar as enxaquecas da rainha Catarina de Médicis. TABACO
3. Princípio ativo: A principal forma de consumo de tabaco é através do cigarro que contém, além da nicotina, um grande número de substâncias tóxicas como o alcatrão e o monóxido de carbono. Além do cigarro, o tabaco pode ser mascado e também aparece em pó, o rapé, que é aspirado pelo consumidor. O tabaco é uma planta de nome científico Nicotiana tabacum. Dessa planta é extraída a nicotina que, junto com muitas outras substâncias, como o alcatrão e o monóxido de carbono, é responsável pelos malefícios do cigarro.
4. Efeitos : A nicotina age no sistema nervoso central e dá um pequeno estímulo no usuário. Apesar de ser um estimulante, a nicotina causa também relaxamento no consumidor, já que provoca a diminuição do tônus muscular. Outro efeito causado pelo consumo do tabaco é a perda de apetite. A nicotina prejudica a digestão e causa também o aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial e da freqüência respiratória; provoca tremores, insônia, náusea, diarréia, vômitos, cefaléia, tontura, fraqueza, dor no peito e traz sérios danos ao sistema respiratório, podendo causar doenças como a pneumonia, efisema pulmonar e infecção das vias respiratórias. O tabaco apresenta ainda diversas substâncias que podem causar câncer em diversas partes do corpo como a boca, esôfago, laringe, pulmão, rins, pâncreas e bexiga. A pessoa que pára de consumir tabaco bruscamente sofre de uma forte Síndrome de abstinência - reações do corpo à falta da nicotina - que causa irritabilidade, agitação, tontura, insônia, dor de cabeça, prisão de ventre, sudorese, dificuldade de concentração e um desejo quase incontrolável de consumo do cigarro. Na gravidez, o consumo do tabaco pode trazer sérias conseqüências ao feto, já que ele absorve, antes mesmo de nascer, as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. Por causa disso, o feto pode nascer abaixo do peso e da estatura normais, além de haver o risco de alterações neurológicas consideráveis no futuro recém-nascido. Aborto espontâneo e complicações são riscos maiores entre gestantes que fumam. As substâncias tóxicas do cigarro aparecem também no leite materno de mães fumantes.
5. ALCOOLISMO O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados. Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o mecanismo biológico do alcoolismo ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros fatores geralmente contribuem para que o uso de álcool se torne em alcoolismo. Esses fatores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive, a saúde emocional e a predisposição genética.
6. Efeitos fisiológicos do alcoolismo O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação do etanol em etanal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADP. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de NAD+ e formação de NADP, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando portanto o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precitar em articulações gerando uma doença conhecida como gota.
7. Tratamentos Os tratamentos para o alcoolismo são bastante variados porque existem múltiplas perspectivas para essa condição. Aqueles que possuem um alcoolismo que se aproxima de uma condição médica ou doença são recomendados a se tratar de modo diferentes dos que se aproximam desta condição como uma escolha social. A maioria dos tratamentos busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de álcool, seguido por um treinamento de vida ou suporte social de movo que ajude a pessoa a resistir ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo envolve múltiplos fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber, todos estes fatores devem ser suprimidos para que se previnam com sucesso os casos de recaídas. Um exemplo para este tipo de tratamento é a desintoxicação seguida por uma combinação de terapia de suporte, atendimento em grupos de auto-ajuda, etc. A maioria dos tratamentos geralmente preferem uma abstinência de tolerância zero; entretanto, alguns preferem uma abordagem de redução de consumo progessiva
8. Desintoxicação A desintoxicação para os alcoólicos é uma parada abrupta da ingestão de álcool acompanhada da substituição de medicamentos que possuem efeitos semelhantes para aliviar os sintomas da retirada do álcool. As benzodiazepinas são a família de medicamentos mais comum usada para essa finalidade, seguida pelos barbitúricos. Desintoxicações são realizadas de vários modos. O primeiro leva em consideração os graus variados de tolerância. Nele, uma dose padrão de benzodiazepínico é administrada a cada meia hora até se obter uma sedação leve. Uma vez que a linha de base estiver determinada, a medicação é reduzida gradualmente nos 3 a 10 dias subseqüentes. Outra opção é administrar uma dose padrão de benzodiazepínico baseada no histórico e ajustá-la de acordo com o aparecimento de síndrome de abstinência. Uma terceira opção, segura apenas em alcoólicos leves, é adiar o tratamento até o aparecimento dos sintomas.