O documento discute as qualidades necessárias para um bom juiz de futebol, incluindo conhecimento das regras, condições físicas e mentais adequadas, imparcialidade, autoridade moral e responsabilidade na condução da partida.
1. A MEDICINA
DESPORTIVA E O JUIZ
DE FUTEBOL
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2. O perfeito conhecimento das
regras não é mais importante
do que as possibilidades
físicas, psíquicas e morais
para ser um bom juiz de
futebol.
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3. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A
ÁRBITRO
A) FATORES TÉCNICOS
1) Conhecimento profundo das
regulamentações e uma indispensável
experiência, que só se consegue através
da prática prolongada
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4. CONDIÇÕES PARA OS
CANDIDATOS A ÁRBITRO
B) Fatores Psíquicos, Intelectuais e Morais
1) Um mínimo de preparação cultural. Um
árbitro deve ter bom nível de
discernimento, de julgamento e rapidez de
decisão
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5. CONDIÇÕES PARA OS
CANDIDATOS A ÁRBITRO
2) Imparcialidade absoluta.
3) Acentuada atitude esportiva.
4) Disciplina e conduta exemplar, não só
dentro do campo, como principalmente na
sua vida cotidiana.
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6. CONDIÇÕES PARA OS
CANDIDATOS A ÁRBITRO
5) Verdadeiro espírito de sacrifício e
fortaleza de caráter. Um árbitro deve ser
um exemplo para o desportista. Sua
“autoridade moral” está em relação direta
com esse conjunto de virtudes que o fará
credor de respeito de todos:
público, competidores e dirigentes.
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7. CONDIÇÕES PARA OS
CANDIDATOS A ÁRBITRO
As qualidades de um árbitro(natas ou
inatas) são suscetíveis de educação
e desenvolvimento e algumas podem
ser adquiridas
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8. CONDIÇÕES PARA OS
CANDIDATOS A ÁRBITRO
O árbitro de futebol deve
exercer sua atividade como
um líder.
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9. CONDIÇÕES PARA OS
CANDIDATOS A ÁRBITRO
As regras exigem que o
árbitro seja senhor do
tempo, do espaço e do
jogo.
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10. CONDIÇÕES PARA OS
CANDIDATOS A ÁRBITRO
Quem apita precisa ter a
consciência de que a sua
infalibilidade é falível e de que a
sua autoridade indiscutível é
discutível.
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11. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO
Arbitrar uma partida de futebol
exige atenção total, ao mesmo
tempo dirigida ao lance, e difusa,
distribuída sobre vários
horizontes visuais, audíveis e
táteis.
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12. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO
Uma partida exige do árbitro
uma parcela de atenção para
resolver os problemas
simples, mas constantes, do
próprio movimento
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13. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO
A vida sensorial do árbitro é de
grande valia e , quanto mais a bola
corre, quanto melhor é o jogo, mais
rapidez se exige dos reflexos, mais a
vida sensorial torna-se preponderante
na responsabilidade da arbitragem.
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14. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO
O intelecto colocado em segundo
plano pela rapidez do jogo, acaba por
quase não exercer qualquer controle
sobre as decisões do árbitro, que
tendem a automatizar-se
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15. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO
A revolta do intelecto tende a manifestar-
se sob a forma de irritação. Irritação que
pode levar o árbitro a apitar demais, para
interromper a crise, quando sente que o
jogo começa a fugir de seu controle – uma
atitude egoísta e anti-social.
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16. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO
Apanhado em falta, o juiz em geral
regride a uma atitude infantil: agride.
È a hora mais perigosa para o árbitro,
porque ele sente que os reclamantes
têm razão
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17. Forte Personalidade
Todo árbitro precisa ter
destacada personalidade
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18. FIRMEZA
Se o árbitro não tiver firmeza de
caráter, deixa influenciar-se:
1) Pela propaganda do técnico, ou mesmo
pelo capitão da equipe
2) Pela propaganda da imprensa ou da
rádio
3) pela torcida ou opinião pública
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19. FIRMEZA
4) Por pressões ambientais(dirigentes
de clubes, familiares, etc.
5) Pelo comportamento dos atletas em
campo
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20. INFLUÊNCIA
Todos estes fatores, influenciando no
comportamento do árbitro interferem
no rendimento da partida. Portanto
fatores internos e externos, agindo
em convergência, vão influir no seu
comportamento
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21. FATORES FISIOLÓGICOS OU
MÉDICOS
1) Condições físicas:
Uma partida de futebol, por durar um
bom tempo, torna-se estafante para
o árbitro desde o ponto de vista
físico e mental
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22. FATORES FISIOLÓGICOS OU
MÉDICOS
A fadiga não deve afetar, em nenhum
momento o trabalho do árbitro, pois ela o
torna deficiente
Deve exigir-se do árbitro um estado de
saúde compatível com o esforço imposto
pela natureza de seu trabalho
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23. FATORES FISIOLÓGICOS OU
MÉDICOS
Deve exigir-se um grau de treinamento
apropriado que lhe permita atuar sem
esforço e com equilíbrio durante
todos os momentos da competição
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24. FATORES FISIOLÓGICOS OU
MÉDICOS
Não se pode compreender que não
se apresente um árbitro em ótima
forma física, com um preparo
corporal apreciável e com credenciais
excelentes para o desempenho de
sua funçao.
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25. FATORES FISIOLÓGICOS OU
MÉDICOS
Se o árbitro não tiver condições
físicas apreciáveis, naturalmente que
suas falhas subirão de número,
ultrapassando a média normal das
possibilidades de insucesso
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26. FATORES FISIOLÓGICOS OU
MÉDICOS
Quem analisar o coeficiente das más
atuações, concluirá que a maior
percentagem de imprecisões técinas
corre por conta das más condições
físicas dos árbitros
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27. CAPACIDADE VISUAL
A todo árbitro deve-se exigir um rigoroso
exame oftalmológico: acuidade visual,
mobilidade do globo ocular, visão noturna
e perfeita distinção de cores
A capacidade visual é responsável por
toda a garantia das arbitragens.
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28. CAPACIDADE VISUAL
O juiz de futebol precisa ter
campo visual amplo, rapidez de
deslocamento do foco atentivo e
excelente visão marginal
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29. ACUIDADE AUDITIVA
A surdez parcial prejudica o juiz da
competição e os competidores.
Em quase todos os esportes, o ouvido é
um sentido auxiliar poderoso
Insultos que os antidesportistas trocam
nos jogos, sem que o árbitro perceba,
pode alterar o resultado de uma partida
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30. VELOCIDADE DE REAÇÃO
Para julgar rapidamente uma
infração, o árbitro deve ter uma boa
velocidade re reação psico-sensório-
motriz
Deve ver, agir e decidir com
excelente velocidade e eficiência.
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31. CAPACIDADE DE ATENÇÃO
PROLONGADA
Não se pode permitir atuar a quem
não possua capacidade de manter
atenção durante período de tempo
prolongado ou que seja suscetível de
freqüentes momentos de distração
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32. CAPACIDADE DE ATENÇÃO
PROLONGADA
A causa mais comum de desatenção
é a falta de treinamento.
A fadiga anula o poder de
concentração mental e retarda a
reação psicomotora, além de tirar
precisão aos movimentos.
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33. CAPACIDADE DE ATENÇÃO
PROLONGADA
Um árbitro fadigado é um
árbitro involuntariamente
deficiente.
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34. FATORES IMPORTANTES
No trabalho de um árbitro exemplar, função
difícil por circunstâncias técnicas, de
ambiente, etc., podemos distinguir um
conjunto de virtudes:
Absoluto domínio de si mesmo e do
ambiente(competidores e público)
Inalterável paciência e boas maneiras.
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35. FATORES IMPORTANTES
Ações rápidas, porém suáveis
Decisões instantâneas, mantidas com
firmeza
Rapidez de avaliação de tempo e
distância
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36. FATORES IMPORTANTES
Julgamento imparcial de situações
especiais
Grande controle emocional
Singular resistência ás têndencias afetivas
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37. FATORES IMPORTANTES
Imparcialidade absoluta
Segurança e confiança em si mesmo
Nunca achar que sabe tudo
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38. APTIDÃO
O árbitro necessita ter aptidão e capacidade
para executar sua tarefa, pois na
arbitragem desportiva, como em qualquer
ramo da atividade humana, a falta de
aptidões e de capacidade pode
comprometer a idoneidade e deformar a
impressão sobre a probidade profissional
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39. APTIDÂO
Precisa ainda, o árbitro, ter além do mais:
conhecimento completo da técnica e
regulamentação do esporte.
Experiência sedimentada através da prática
contínua
Indiferença pelas condições de tempo
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40. APTIDÂO
Indiferença pela atuação em público
Forte personalidade positiva
Interesse pela profissão
Coragem para assumir responsabilidades
e tomar decisões
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41. RESPONSABILIDADE
O ÁRBITRO TEM A PRINCIPAL
MISSÃO DE DIRIGIR, COORDENAR
E DISCIPLINAR A COMPETIÇÃO.
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42. RESPONSABILIDADE
O árbitro representa a autoridade
encarregada de solucionar questões
surgidas entre as equipes e reparar
prejuízos causados pela
inobservância das regras ou dos
princípios éticos que regem as regras
da FIFA
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43. RESPONSABILIDADE
A competição desportiva exige do
árbitro lealdade de ação. Igualdade
de direitos, deveres e oportunidade
para todos, devendo o árbitro assumir
atitude honesta, proba e leal no
exercício das suas funções.
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