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A MEDICINA
    DESPORTIVA E O JUIZ
       DE FUTEBOL


21/2/2010   Deive Pacheco / Arilson Bispo   1
 O perfeito conhecimento das
        regras não é mais importante
        do que as possibilidades
        físicas, psíquicas e morais
        para ser um bom juiz de
        futebol.

21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   2
CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A
              ÁRBITRO


A) FATORES TÉCNICOS

1) Conhecimento profundo das
   regulamentações e uma indispensável
   experiência, que só se consegue através
   da prática prolongada

21/2/2010       Deive Pacheco / Arilson Bispo   3
CONDIÇÕES PARA OS
            CANDIDATOS A ÁRBITRO

B) Fatores Psíquicos, Intelectuais e Morais

1) Um mínimo de preparação cultural. Um
  árbitro deve ter bom nível de
  discernimento, de julgamento e rapidez de
  decisão

21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   4
CONDIÇÕES PARA OS
            CANDIDATOS A ÁRBITRO

 2) Imparcialidade absoluta.

 3) Acentuada atitude esportiva.

 4) Disciplina e conduta exemplar, não só
     dentro do campo, como principalmente na
     sua vida cotidiana.
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   5
CONDIÇÕES PARA OS
            CANDIDATOS A ÁRBITRO

5) Verdadeiro espírito de sacrifício e
  fortaleza de caráter. Um árbitro deve ser
  um exemplo para o desportista. Sua
  “autoridade moral” está em relação direta
  com esse conjunto de virtudes que o fará
  credor de respeito de todos:
  público, competidores e dirigentes.

21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   6
CONDIÇÕES PARA OS
            CANDIDATOS A ÁRBITRO

 As qualidades de um árbitro(natas ou
     inatas) são suscetíveis de educação
     e desenvolvimento e algumas podem
     ser adquiridas



21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   7
CONDIÇÕES PARA OS
            CANDIDATOS A ÁRBITRO


 O árbitro de futebol deve
     exercer sua atividade como
     um líder.

21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   8
CONDIÇÕES PARA OS
            CANDIDATOS A ÁRBITRO


 As regras exigem que o
    árbitro seja senhor do
    tempo, do espaço e do
    jogo.
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   9
CONDIÇÕES PARA OS
            CANDIDATOS A ÁRBITRO


 Quem apita precisa ter a
   consciência de que a sua
   infalibilidade é falível e de que a
   sua autoridade indiscutível é
   discutível.

21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   10
A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO


 Arbitrar uma partida de futebol
     exige atenção total, ao mesmo
     tempo dirigida ao lance, e difusa,
     distribuída sobre vários
     horizontes visuais, audíveis e
     táteis.
21/2/2010        Deive Pacheco / Arilson Bispo   11
A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO


 Uma partida exige do árbitro
     uma parcela de atenção para
     resolver os problemas
     simples, mas constantes, do
     próprio movimento
21/2/2010      Deive Pacheco / Arilson Bispo   12
A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO

 A vida sensorial do árbitro é de
     grande valia e , quanto mais a bola
     corre, quanto melhor é o jogo, mais
     rapidez se exige dos reflexos, mais a
     vida sensorial torna-se preponderante
     na responsabilidade da arbitragem.

21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   13
A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO


  O intelecto colocado em segundo
      plano pela rapidez do jogo, acaba por
      quase não exercer qualquer controle
      sobre as decisões do árbitro, que
      tendem a automatizar-se


21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   14
A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO

 A revolta do intelecto tende a manifestar-
     se sob a forma de irritação. Irritação que
     pode levar o árbitro a apitar demais, para
     interromper a crise, quando sente que o
     jogo começa a fugir de seu controle – uma
     atitude egoísta e anti-social.


21/2/2010           Deive Pacheco / Arilson Bispo   15
A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO


 Apanhado em falta, o juiz em geral
    regride a uma atitude infantil: agride.
    È a hora mais perigosa para o árbitro,
    porque ele sente que os reclamantes
    têm razão

21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   16
Forte Personalidade



  Todo árbitro precisa ter
      destacada personalidade



21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   17
FIRMEZA
Se o árbitro não tiver firmeza de
  caráter, deixa influenciar-se:
1) Pela propaganda do técnico, ou mesmo
  pelo capitão da equipe
2) Pela propaganda da imprensa ou da
  rádio
3) pela torcida ou opinião pública

21/2/2010       Deive Pacheco / Arilson Bispo   18
FIRMEZA


4) Por pressões ambientais(dirigentes
  de clubes, familiares, etc.

5) Pelo comportamento dos atletas em
  campo

21/2/2010      Deive Pacheco / Arilson Bispo   19
INFLUÊNCIA

  Todos estes fatores, influenciando no
      comportamento do árbitro interferem
      no rendimento da partida. Portanto
      fatores internos e externos, agindo
      em convergência, vão influir no seu
      comportamento

21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   20
FATORES FISIOLÓGICOS OU
              MÉDICOS
1) Condições físicas:

Uma partida de futebol, por durar um
  bom tempo, torna-se estafante para
  o árbitro desde o ponto de vista
  físico e mental

21/2/2010        Deive Pacheco / Arilson Bispo   21
FATORES FISIOLÓGICOS OU
              MÉDICOS

 A fadiga não deve afetar, em nenhum
     momento o trabalho do árbitro, pois ela o
     torna deficiente

 Deve exigir-se do árbitro um estado de
     saúde compatível com o esforço imposto
     pela natureza de seu trabalho

21/2/2010           Deive Pacheco / Arilson Bispo   22
FATORES FISIOLÓGICOS OU
              MÉDICOS


  Deve exigir-se um grau de treinamento
   apropriado que lhe permita atuar sem
   esforço e com equilíbrio durante
   todos os momentos da competição


21/2/2010       Deive Pacheco / Arilson Bispo   23
FATORES FISIOLÓGICOS OU
              MÉDICOS

 Não se pode compreender que não
     se apresente um árbitro em ótima
     forma física, com um preparo
     corporal apreciável e com credenciais
     excelentes para o desempenho de
     sua funçao.
21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   24
FATORES FISIOLÓGICOS OU
              MÉDICOS

 Se o árbitro não tiver condições
     físicas apreciáveis, naturalmente que
     suas falhas subirão de número,
     ultrapassando a média normal das
     possibilidades de insucesso

21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   25
FATORES FISIOLÓGICOS OU
              MÉDICOS

  Quem analisar o coeficiente das más
      atuações, concluirá que a maior
      percentagem de imprecisões técinas
      corre por conta das más condições
      físicas dos árbitros

21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   26
CAPACIDADE VISUAL
 A todo árbitro deve-se exigir um rigoroso
     exame oftalmológico: acuidade visual,
     mobilidade do globo ocular, visão noturna
     e perfeita distinção de cores

 A capacidade visual é responsável por
     toda a garantia das arbitragens.


21/2/2010           Deive Pacheco / Arilson Bispo   27
CAPACIDADE VISUAL


 O juiz de futebol precisa ter
     campo visual amplo, rapidez de
     deslocamento do foco atentivo e
     excelente visão marginal


21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   28
ACUIDADE AUDITIVA
 A surdez parcial prejudica o juiz da
     competição e os competidores.

 Em quase todos os esportes, o ouvido é
     um sentido auxiliar poderoso

 Insultos que os antidesportistas trocam
     nos jogos, sem que o árbitro perceba,
     pode alterar o resultado de uma partida
21/2/2010           Deive Pacheco / Arilson Bispo   29
VELOCIDADE DE REAÇÃO

 Para julgar rapidamente uma
     infração, o árbitro deve ter uma boa
     velocidade re reação psico-sensório-
     motriz

 Deve ver, agir e decidir com
     excelente velocidade e eficiência.
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   30
CAPACIDADE DE ATENÇÃO
                 PROLONGADA

 Não se pode permitir atuar a quem
   não possua capacidade de manter
   atenção durante período de tempo
   prolongado ou que seja suscetível de
   freqüentes momentos de distração

21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   31
CAPACIDADE DE ATENÇÃO
                 PROLONGADA
  A causa mais comum de desatenção
      é a falta de treinamento.

  A fadiga anula o poder de
      concentração mental e retarda a
      reação psicomotora, além de tirar
      precisão aos movimentos.
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   32
CAPACIDADE DE ATENÇÃO
                 PROLONGADA



   Um árbitro fadigado é um
        árbitro involuntariamente
        deficiente.

21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   33
FATORES IMPORTANTES
No trabalho de um árbitro exemplar, função
 difícil por circunstâncias técnicas, de
 ambiente, etc., podemos distinguir um
 conjunto de virtudes:

 Absoluto domínio de si mesmo e do
     ambiente(competidores e público)

 Inalterável paciência e boas maneiras.
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   34
FATORES IMPORTANTES
 Ações rápidas, porém suáveis

 Decisões instantâneas, mantidas com
     firmeza

 Rapidez de avaliação de tempo e
     distância
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   35
FATORES IMPORTANTES
 Julgamento imparcial de situações
     especiais

 Grande controle emocional

 Singular resistência ás têndencias afetivas


21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   36
FATORES IMPORTANTES

 Imparcialidade absoluta

 Segurança e confiança em si mesmo

 Nunca achar que sabe tudo

21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   37
APTIDÃO

O árbitro necessita ter aptidão e capacidade
 para executar sua tarefa, pois na
 arbitragem desportiva, como em qualquer
 ramo da atividade humana, a falta de
 aptidões e de capacidade pode
 comprometer a idoneidade e deformar a
 impressão sobre a probidade profissional

21/2/2010        Deive Pacheco / Arilson Bispo   38
APTIDÂO
Precisa ainda, o árbitro, ter além do mais:

 conhecimento completo da técnica e
     regulamentação do esporte.

 Experiência sedimentada através da prática
     contínua

 Indiferença pelas condições de tempo
21/2/2010            Deive Pacheco / Arilson Bispo   39
APTIDÂO
 Indiferença pela atuação em público

 Forte personalidade positiva

 Interesse pela profissão

 Coragem para assumir responsabilidades
     e tomar decisões
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   40
RESPONSABILIDADE



 O ÁRBITRO TEM A PRINCIPAL
     MISSÃO DE DIRIGIR, COORDENAR
     E DISCIPLINAR A COMPETIÇÃO.


21/2/2010        Deive Pacheco / Arilson Bispo   41
RESPONSABILIDADE

 O árbitro representa a autoridade
     encarregada de solucionar questões
     surgidas entre as equipes e reparar
     prejuízos causados pela
     inobservância das regras ou dos
     princípios éticos que regem as regras
     da FIFA
21/2/2010         Deive Pacheco / Arilson Bispo   42
RESPONSABILIDADE


  A competição desportiva exige do
      árbitro lealdade de ação. Igualdade
      de direitos, deveres e oportunidade
      para todos, devendo o árbitro assumir
      atitude honesta, proba e leal no
      exercício das suas funções.
21/2/2010          Deive Pacheco / Arilson Bispo   43
FIM


21/2/2010   Deive Pacheco / Arilson Bispo   44

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A Medicina Desportiva E O Juiz De Futebol

  • 1. A MEDICINA DESPORTIVA E O JUIZ DE FUTEBOL 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 1
  • 2.  O perfeito conhecimento das regras não é mais importante do que as possibilidades físicas, psíquicas e morais para ser um bom juiz de futebol. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 2
  • 3. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO A) FATORES TÉCNICOS 1) Conhecimento profundo das regulamentações e uma indispensável experiência, que só se consegue através da prática prolongada 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 3
  • 4. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO B) Fatores Psíquicos, Intelectuais e Morais 1) Um mínimo de preparação cultural. Um árbitro deve ter bom nível de discernimento, de julgamento e rapidez de decisão 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 4
  • 5. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO  2) Imparcialidade absoluta.  3) Acentuada atitude esportiva.  4) Disciplina e conduta exemplar, não só dentro do campo, como principalmente na sua vida cotidiana. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 5
  • 6. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO 5) Verdadeiro espírito de sacrifício e fortaleza de caráter. Um árbitro deve ser um exemplo para o desportista. Sua “autoridade moral” está em relação direta com esse conjunto de virtudes que o fará credor de respeito de todos: público, competidores e dirigentes. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 6
  • 7. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO  As qualidades de um árbitro(natas ou inatas) são suscetíveis de educação e desenvolvimento e algumas podem ser adquiridas 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 7
  • 8. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO  O árbitro de futebol deve exercer sua atividade como um líder. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 8
  • 9. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO  As regras exigem que o árbitro seja senhor do tempo, do espaço e do jogo. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 9
  • 10. CONDIÇÕES PARA OS CANDIDATOS A ÁRBITRO  Quem apita precisa ter a consciência de que a sua infalibilidade é falível e de que a sua autoridade indiscutível é discutível. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 10
  • 11. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO  Arbitrar uma partida de futebol exige atenção total, ao mesmo tempo dirigida ao lance, e difusa, distribuída sobre vários horizontes visuais, audíveis e táteis. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 11
  • 12. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO  Uma partida exige do árbitro uma parcela de atenção para resolver os problemas simples, mas constantes, do próprio movimento 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 12
  • 13. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO  A vida sensorial do árbitro é de grande valia e , quanto mais a bola corre, quanto melhor é o jogo, mais rapidez se exige dos reflexos, mais a vida sensorial torna-se preponderante na responsabilidade da arbitragem. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 13
  • 14. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO  O intelecto colocado em segundo plano pela rapidez do jogo, acaba por quase não exercer qualquer controle sobre as decisões do árbitro, que tendem a automatizar-se 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 14
  • 15. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO  A revolta do intelecto tende a manifestar- se sob a forma de irritação. Irritação que pode levar o árbitro a apitar demais, para interromper a crise, quando sente que o jogo começa a fugir de seu controle – uma atitude egoísta e anti-social. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 15
  • 16. A VIDA SENSORIAL DO ÁRBITRO  Apanhado em falta, o juiz em geral regride a uma atitude infantil: agride. È a hora mais perigosa para o árbitro, porque ele sente que os reclamantes têm razão 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 16
  • 17. Forte Personalidade  Todo árbitro precisa ter destacada personalidade 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 17
  • 18. FIRMEZA Se o árbitro não tiver firmeza de caráter, deixa influenciar-se: 1) Pela propaganda do técnico, ou mesmo pelo capitão da equipe 2) Pela propaganda da imprensa ou da rádio 3) pela torcida ou opinião pública 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 18
  • 19. FIRMEZA 4) Por pressões ambientais(dirigentes de clubes, familiares, etc. 5) Pelo comportamento dos atletas em campo 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 19
  • 20. INFLUÊNCIA  Todos estes fatores, influenciando no comportamento do árbitro interferem no rendimento da partida. Portanto fatores internos e externos, agindo em convergência, vão influir no seu comportamento 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 20
  • 21. FATORES FISIOLÓGICOS OU MÉDICOS 1) Condições físicas: Uma partida de futebol, por durar um bom tempo, torna-se estafante para o árbitro desde o ponto de vista físico e mental 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 21
  • 22. FATORES FISIOLÓGICOS OU MÉDICOS  A fadiga não deve afetar, em nenhum momento o trabalho do árbitro, pois ela o torna deficiente  Deve exigir-se do árbitro um estado de saúde compatível com o esforço imposto pela natureza de seu trabalho 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 22
  • 23. FATORES FISIOLÓGICOS OU MÉDICOS Deve exigir-se um grau de treinamento apropriado que lhe permita atuar sem esforço e com equilíbrio durante todos os momentos da competição 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 23
  • 24. FATORES FISIOLÓGICOS OU MÉDICOS  Não se pode compreender que não se apresente um árbitro em ótima forma física, com um preparo corporal apreciável e com credenciais excelentes para o desempenho de sua funçao. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 24
  • 25. FATORES FISIOLÓGICOS OU MÉDICOS  Se o árbitro não tiver condições físicas apreciáveis, naturalmente que suas falhas subirão de número, ultrapassando a média normal das possibilidades de insucesso 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 25
  • 26. FATORES FISIOLÓGICOS OU MÉDICOS  Quem analisar o coeficiente das más atuações, concluirá que a maior percentagem de imprecisões técinas corre por conta das más condições físicas dos árbitros 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 26
  • 27. CAPACIDADE VISUAL  A todo árbitro deve-se exigir um rigoroso exame oftalmológico: acuidade visual, mobilidade do globo ocular, visão noturna e perfeita distinção de cores  A capacidade visual é responsável por toda a garantia das arbitragens. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 27
  • 28. CAPACIDADE VISUAL  O juiz de futebol precisa ter campo visual amplo, rapidez de deslocamento do foco atentivo e excelente visão marginal 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 28
  • 29. ACUIDADE AUDITIVA  A surdez parcial prejudica o juiz da competição e os competidores.  Em quase todos os esportes, o ouvido é um sentido auxiliar poderoso  Insultos que os antidesportistas trocam nos jogos, sem que o árbitro perceba, pode alterar o resultado de uma partida 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 29
  • 30. VELOCIDADE DE REAÇÃO  Para julgar rapidamente uma infração, o árbitro deve ter uma boa velocidade re reação psico-sensório- motriz  Deve ver, agir e decidir com excelente velocidade e eficiência. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 30
  • 31. CAPACIDADE DE ATENÇÃO PROLONGADA  Não se pode permitir atuar a quem não possua capacidade de manter atenção durante período de tempo prolongado ou que seja suscetível de freqüentes momentos de distração 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 31
  • 32. CAPACIDADE DE ATENÇÃO PROLONGADA  A causa mais comum de desatenção é a falta de treinamento.  A fadiga anula o poder de concentração mental e retarda a reação psicomotora, além de tirar precisão aos movimentos. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 32
  • 33. CAPACIDADE DE ATENÇÃO PROLONGADA  Um árbitro fadigado é um árbitro involuntariamente deficiente. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 33
  • 34. FATORES IMPORTANTES No trabalho de um árbitro exemplar, função difícil por circunstâncias técnicas, de ambiente, etc., podemos distinguir um conjunto de virtudes:  Absoluto domínio de si mesmo e do ambiente(competidores e público)  Inalterável paciência e boas maneiras. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 34
  • 35. FATORES IMPORTANTES  Ações rápidas, porém suáveis  Decisões instantâneas, mantidas com firmeza  Rapidez de avaliação de tempo e distância 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 35
  • 36. FATORES IMPORTANTES  Julgamento imparcial de situações especiais  Grande controle emocional  Singular resistência ás têndencias afetivas 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 36
  • 37. FATORES IMPORTANTES  Imparcialidade absoluta  Segurança e confiança em si mesmo  Nunca achar que sabe tudo 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 37
  • 38. APTIDÃO O árbitro necessita ter aptidão e capacidade para executar sua tarefa, pois na arbitragem desportiva, como em qualquer ramo da atividade humana, a falta de aptidões e de capacidade pode comprometer a idoneidade e deformar a impressão sobre a probidade profissional 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 38
  • 39. APTIDÂO Precisa ainda, o árbitro, ter além do mais:  conhecimento completo da técnica e regulamentação do esporte.  Experiência sedimentada através da prática contínua  Indiferença pelas condições de tempo 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 39
  • 40. APTIDÂO  Indiferença pela atuação em público  Forte personalidade positiva  Interesse pela profissão  Coragem para assumir responsabilidades e tomar decisões 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 40
  • 41. RESPONSABILIDADE  O ÁRBITRO TEM A PRINCIPAL MISSÃO DE DIRIGIR, COORDENAR E DISCIPLINAR A COMPETIÇÃO. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 41
  • 42. RESPONSABILIDADE  O árbitro representa a autoridade encarregada de solucionar questões surgidas entre as equipes e reparar prejuízos causados pela inobservância das regras ou dos princípios éticos que regem as regras da FIFA 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 42
  • 43. RESPONSABILIDADE  A competição desportiva exige do árbitro lealdade de ação. Igualdade de direitos, deveres e oportunidade para todos, devendo o árbitro assumir atitude honesta, proba e leal no exercício das suas funções. 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 43
  • 44. FIM 21/2/2010 Deive Pacheco / Arilson Bispo 44