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Avaliação da
                    Qualidade dos Sites
                                                          Luís Vidigal

                                INA – 10 e 11 de Novembro de 2008


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal          1
Fases do desenvolvimento de um
                       sítio Web

        • Planear
        • Analisar
        •Design
        •Teste e refinamento
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Objectivo e a visão para o sítio

        •Qual é a
         finalidade do sítio?
        •Quais são os
         objectivos do sítio?

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Usabilidade
        É a eficácia, eficiência e satisfação
         com que um conjunto específico
         de utilizadores consegue cumprir
         um conjunto concreto de tarefas
         num determinado ambiente


                                                                  ISO (International Standard Organization)

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Usabilidade

        É um atributo de qualidade
         usado para aferir a facilidade
         de utilização de interfaces
         entre sistemas informáticos e
         utilizadores

                                                                  Jakob Nielsen (Usability, 2003)

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Corolários da Usabilidade
        •     Fácil de aprender
        •     Difícil de esquecer
        •     Minimizar o peso do trabalho
        •     Reduzir a carga de trabalho
        •     Encorajar e premiar a experimentação
        •     Antecipar e perdoar erros
        •     Proporcionar sempre feedback
        •     Satisfatório e se possível agradável

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Bibliografia de Jakob Nielsen
                                  Prioritizing Web Usability
                                  Jakob Nielsen e Hoa Loranger
                                  New Riders Press; 1ª edição (Abril, 2006)
                                  432 páginas


                                 Designing Web Usability
                                 Jakob Nielsen
                                 Peachpit Press, 2000; 1 edição (Dezembro,1999)
                                 Traduzido em 22 línguas
                                 432 páginas


                                Coordinating User Interfaces for Consistency
                                Jakob Nielsen
                                Morgan Kaufmann, (Janeiro, 2002) 1ª edição 1989
                                152 páginas

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Benefícios da Usabilidade
    • Reduzir o nível de experiência inicial
     necessária dos utilizadores para dominar o
     sistema
    • Reduzir os custos de formação
    • Melhorar a performance geral do sistema
    • Reduzir os erros
    • Aumentar a satisfação no trabalho
    • Reduzir custos gerais
    • Menos solicitações ao serviço de apoio (help desk)


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Estágios da Concepção
                           Centrada no Utilizador
• Pesquisa e Planeamento: Estabelecimento da
  direcção do projecto, objectivos, valores de brand e
  necessidades dos utilizadores.
• Conceptualização: Criação de modelos detalhados
  de tarefas correntes e futuras (eventualmente,
  reconceptualizadas) e organização de tarefas e
  conteúdos.
• Concepção da Navegação: Definição do modelo
  navegacional para todas as páginas, e concepção
  básica (criação de templates) das páginas mais
  importantes.
• Desenho Detalhado de “Páginas”: Integra os
  aspectos relacionados com a apresentação,
  conteúdos e interacção em diversos tipos de página.
  (e durante todo este processo, TESTAR sempre!)
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   9
Métodos de Usabilidade
   •     Classificação por Cartões
   •     Entrevistas Contextuais
   •     Grupos de Foco (Focal Groups)
   •     Avaliação Heurística (a partir de guiões)
   •     Entrevistas Individuais
   •     Projectos Paralelos
   •     Utilizador Ficcionado
   •     Prototipagem
   •     Questionários Online
   •     Análise de Funções
   •     Testes à Usabilidade
   •     Casos do Utilizador (Use Cases)
   •     Escrever para a Web
                                                                  http://www.usability.gov/methods/
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Concepção e design de sistemas
            As Quatro Dimensões
• Navegação efectiva
        – Os utilizadores encontram facilmente os serviços
          propostos?
• Concepção dos conteúdos
        – O que está disponível é o que os utilizadores querem?
• Design Gráfico atractivo
        – A apresentação visual pode reforçar o valor da experiência
          de utilização e facilitar a compreensão dos conteúdos?
• Interacção eficiente
        – Os utilizadores podem agir sobre os conteúdos e
          funcionalidades com facilidade?
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal        11
Factores (objectivos) de
                   Avaliação de Usabilidade

 •     Facilidade de Aprendizagem
 •     Eficiência de Uso
 •     Memorabilidade
 •     Frequência e Severidade dos Erros
 •     Satisfação Subjectiva

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Navegabilidade

        •Onde estou?
        •Onde posso ir?
        •Como vou?
        • Como regresso?
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A estruturação de conteúdos
        • Estrutura Hierárquica (através de menus de acesso):
                – Um único nível
                – Vários níveis
        • Menus Persistentes (acesso aleatório ao conjunto de
          conteúdos):
                – Menu com botões
                – Menu estilo bloco de notas
                – Lista(s)
        • Acesso Sequencial (passo-a-passo):
                – Formulários sequenciais
                – Wizards / tutores / formação
        • Motores de Pesquisa (acesso directo):
                – Formulação da Pesquisa
                – Obtenção de Resultados


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   14
Os Princípios da Boa Navegação
• Questões para uma boa navegação:
        –    Qual é a primeira coisa que os utilizadores vão ver?
        –    O sítio é de facto sobre o quê?
        –    O que os utilizadores podem fazer no sítio?
        –    Os objectivos dos utilizadores serão alcançados?
• Chaves dos bons sistemas de navegação:
        – Complementam a arquitectura de informação
        – Mantêm o contexto
        – São eficientes e flexíveis
        – Limitam as escolhas na perspectiva de ajudar os utilizadores
        – Facilitam a aprendizagem por associação (a lógica é que uma pessoa é
          mais capaz de se lembrar de informação se esta estiver associada a
          algo familiar ou se for claramente diferente).
        – Reforçam as expectativas


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal              15
Porquê páginas tipo?
   • A maior parte das páginas de qualquer sítio web
     podem (devem!) ser suportadas com um máximo de
     8 a 10 páginas tipo (normalmente cerca de metade);
   • Basear o trabalho em páginas tipo aumenta a
     produtividade criativa, melhora a facilidade de uso
     (porque corta a tentação da confusão) e garante um
     suporte optimizado para a tarefa concreta na página
     em questão;
   • Os utilizadores têm uma expectativa natural de que
     certas tarefas estarão associadas a certos tipos já
     familiares de páginas (e reinventar a roda é meter-
     lhes um obstáculo no caminho, não é ajudá-los).
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   16
Tipos de Templates Standard
     Exemplos de páginas tipo para efeitos de navegação
          •     Informação Massiva
          •     Contas
          •     Publicações Online
          •     Pesquisa
          •     Menu com botões
          •     Menu com hipergráficos segmentados
          •     Menu com hipertexto simples
          •     Painel de tarefas básico
          •     Com objecto central
          •     Menu dinâmico
          •     Índice simples
          •     Índice multinível
          •     Mapa de sítio
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Tipos de Templates Standard
            Exemplos de templates standard para efeitos de
                     demonstração e exploração

        •     Documentos
        •     Formulários sem interactividade
        •     Tabelas sem interactividade
        •     Formulários simples
        •     Formulários complexos
        •     Wizards
        •     Bloco de notas
        •     Check-list
        •     Manutenção de Bases de Dados

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   18
Página Principal (“Home Page”)
                                     Front Page
                                             URL principal de um dado sítio
                                     Splash Page
                                             Página de introdução
                                             Não Usar, excepto para:
                                             Escolha de língua, selecção de determinadas características
                                             de personalização, ou enquadramento dos conteúdos

                                     Home Page
                                             Página principal
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A boa navegação começa em casa

   • A página principal deve:
           – Estabelecer desde logo um modelo
             consistente de navegação para todo o
             sítio;
           – Informar o utilizador, quer com palavras
             quer com imagens, do tipo de conteúdo
             que pode esperar do sítio.


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   20
O estabelecimento das
                           expectativas dos utilizadores
• A página principal, sobretudo se for a “front page”,
  estabelece desde logo o “look & feel” do sítio web:
• Define o branding (marca), os temas e o tom que
  caracterizam a interface;
• Apresenta a estruturação de conteúdos que o sítio
  web deverá seguir de forma consistente:
        – Os utilizadores devem poder determinar a localização
          relativa de conteúdos concretos em função da respectiva
          localização na página principal;
        – Os utilizadores têm a expectativa legítima de que o sítio
          será graficamente e estruturalmente consistente (se isto não
          ocorrer, pensarão com naturalidade que saíram do sítio web
          onde estavam na página anterior e estão a consultar agora
          outros conteúdos)
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal      21
Tipos Standard de Página Principal
• Informação Massiva
        – A arquitectura de informação é o aspecto mais relevante na concepção
          de páginas principais caracterizadas por volumes massivos de dados e
          informação.
• Jornais / Notícias / Novidades
        – Nestes sítios web, os utilizadores precisam tipicamente de ler de
          imediato um conjunto de conteúdos críticos para seleccionar as peças a
          explorar com mais atenção.
        – O conteúdo da página . forçosamente servido através de motores
          dinâmicos (sistemas de gestão de conteúdos, content management
          systems).
• Conteúdos personalizados
        – O exemplo supremo deste tipo de conteúdos são os sítios como as
          intranets, onde se apresentam contas pessoais do utilizador.
        – Nestes casos, o utilizador vê um sumário que captura uma determinada
          relação (nomeadamente de cariz financeiro) e explora determinados
          aspectos da conta.
        – Este é também o tipo de abordagem utilizada no caso dos sítios de
          bancos, para utilizadores registados.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                  22
O tipo de páginas mais adequado
                                        As Três Regras de Ouro
• Regra nº1 - Inventar o mínimo
        – Os utilizadores não aprendem a navegar na Web com o seu sítio web,
          aprendem com os sítios dos outros. Reinventar a roda pode ser uma
          grande satisfação pessoal, mas é caro e a probabilidade é de não
          resultar. Portanto, a regra de ouro é fazer um esforço para não inventar!
• Regra nº2 - Antes de começar o desenvolvimento,
  dissecar o projecto e definir todos os templates a usar
        – No caso de se tratar de um sítio para um cliente externo, obter a
          aprovação explícita para os templates, por escrito. Depois, começar o
          trabalho.
• Regra nº3 - COPIAR
        (a regra mais importante e realmente, um corolário forçoso da regra nº1)
        – Dos bons exemplos, escolhidos a dedo (aquilo a que se chama
          benchmarking), não ter pejo de copiar. O mais possível


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                    23
Níveis de processamento da
                          informação
                                                                  1. Formas e cores
                                                                  2. Planos, linhas e pontos
                                                                  3. Informação concreta




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O scroll em documentos longos
        • Os utilizadores não têm por norma qualquer
          problema com páginas compridas;
        • O scroll em documentos longos é visto como
          algo natural;
        • É mais irritante ter de estar sempre a clicar para
          continuar a ler algo, quando havia a
          possibilidade de se ler tudo no mesmo ecrã,
          graças à possibilidade de fazer scroll.



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Criação de Grupos
                                                         Princípios Gestalt




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal               26
Confusão e Densidade
   Regras essenciais:
   • Partir “um ecrã” com muita informação em dois ou mais
     “ecrãs” menores, ou tentar arranjar outras formas de dividir a
     informação
   • Minimizar o uso de cor e usar princípios de agrupamento
     para reduzir o ruído visual
   Outros aspectos relevantes:
   • Evitar a confusão visual;
   • Perceber que ecrãs densos (podem ser densos e não ser
     confusos) são adequados para utilizadores frequentes;
   • Proporcionar a informação necessária e só;
   • Usar alinhamentos poderosos e uma estrutura em grelha
   • Usar princípios de agrupamento

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CSS e Web Standards
CSS - Cascading Style Sheet
 Folha de estilo em cascata é um mecanismo
 simples para adicionar estilos (p.ex., fontes, cores,
 espaçamentos) aos documentos Web.
Web Standards ou Padrões Web
 Tem por objectivo a criação de uma Web universal.
 Web Standards é um conjunto de normas, diretrizes,
 recomendações, notas, artigos, tutoriais e afins de
 carácter técnico, produzidos pelo W3C e destinados a
 orientar fabricantes, implementadores e designers
 para o uso de práticas que possibilitem a criação de
 uma Web acessível a todos, independentemente dos
 dispositivos usados ou de suas necessidades
 especiais.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   28
CSS - Folha de estilo em cascata
Vantagens
• O controlo sobre o design gráfico e os elementos tipográficos é assinalável
   e a sua conjunção com javascript ou outras linguagens script usadas pelos
   browsers permite efeitos muito interessantes;
• Proporciona maior controlo sobre documentos massivos. Basta alterar uma
   folha de estilo para modificar automaticamente milhares de páginas de uma
   só vez.
Desvantagens:
• Pode ser importante que o conteúdo seja acessível a partir de browsers
   diferentes e as CSS não são suportadas por todos os browsers;
• Apesar de haver um standard oficial, a verdade é que a implementação do
   IE suporta características extra; ou seja, CSS optimizadas para o IE podem
   produzir resultados estranhos noutros browsers (portanto, deve fazer-se um
   esforço para utilizar exclusivamente o padrão oficial).
Sítios de Referência:
      http://www.w3.org/Style/CSS/
      http://www.maujor.com/
      http://www.csszengarden.com/tr/portuguese/

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Toque aqui
                             O uso de botões
                         é um convite claro à acção
   • Os botões são mais óbvios que links de texto para
     estimular uma acção
   • Ficam mais realçados que links de texto
   • São maiores para cliques com o rato (portanto,
     mais fáceis de usar).
   • Se houver tipos padrão de botões ("Anterior |
     Seguinte"), usar, não reinventar o que já funciona.




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Os utilizadores esperam que um botão
        • Se pareça com um botão;
        • Seja clicável;
        • Corresponda a um link

        Usar botões para executar acções:
        Exemplos:
        • Gravar dados
        • Colocar uma encomenda
        • Apagar um formulário
        • Redesenhar um gráfico
        • Reordenar uma lista

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Radio Buttons e Check / List Boxes
Os botões de escolha ("radio button"):
• São mutuamente exclusivos
• Mostram todos os itens na lista
• São usados para escolhas estáticas, não para
  escolhas dinâmicas

As “check boxes” permitem escolhas múltiplas
• Não são exclusivos e por isso proporcionam uma
   escolha dinâmica.

As "list boxes" são caixas de texto alimentadas com uma
   lista.
• As listas são um excelente meio de proporcionar
   conjuntos dinâmicos de escolhas.
• No entanto, apresentam um problema de usabilidade
   no que se refere a escolhas múltiplas: apesar de serem
   possíveis, a sua efectivação não é intuitiva, na medida
   em que:
        – O utilizador deve clicar na tecla <CTRL> em cada uma
          das escolhas que fizer;
        – Nem todas as opções possíveis poderão ser mostradas
          por questões de falta de espaço, o que implica o scroll.
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Pouco espaço na página:
                               lista “drop-down”
   • Se a lista for estritamente
     alfabética, fazer com que
     a selecção de uma dada
     letra no teclado leve
     imediatamente à primeira
     palavra que comece com
     essa letra;
   • Proporcionar a
     possibilidade de selecção
     automática pelo
     programa em função da
     escrita de uma dada
     palavra

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   33
• Sempre que
  possível, usar
  um processo de                                       Controlo e Prevenção de Erros
  selecção em
  vez de uma
  caixa de
  entrada de
  informação;
• Sempre que
  possível,
  proporcionar
  valores por
  omissão
  (valores
  seleccionados
  à partida);
• Providenciar
  instruções
  breves, quando
  necessário.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                        34
Seleccionar controlos para suportar
            as tarefas dos utilizadores
        SE O ITEM ....               E QUEM                       E A OPERAÇÃO        ENTÃO, USAR    POR EXEMPLO
                                     CONCEBE...                   SERÁ                ESTE
                                                                  PRINCIPALMENTE...   CONTROLO

        Passível de ser              Sabe qual vai baseada no rato                    Uma check     Incluir detalhes
        apresentado                  ser a opção do                                   box com valor [checked]
        como se de                   utilizador em                                    por omissão
        escolha simples              80% ou mais
        se tratasse                  dos casos

                                                                  baseada no          Lista drop-    Incluir
                                                                  teclado             down com       detalhes?
                                                                                      opção por      [drop-down com
                                                                                      omissão        Sim visível]




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Problemas de Acessibilidade
Texto em imagens
• Por vezes, opta-se por colocar o texto em formato gráfico por
  questões de opção de design gráfico: a flexibilidade permitida é
  muito maior. Outras vezes, desenvolve-se um website usando
  tecnologias mais avançadas, de que o uso de Flash é um
  exemplo.
• Utilizadores com problemas sérios de visão, ou invisuais, não
  vêem sites: usam um aparelho apropriado que lhes lê o site.
  Quando este é uma sucessão de imagens, é pura e
  simplesmente como se não existisse.
Texto em colunas
• Mesmo que se use sobretudo texto, ou só mesmo texto, no
  caso de este ser organizado em colunas – o que muitas vezes
  é usado porque permite uma grande capacidade de
  compactação de conteúdos e facilita a respectiva consulta – a
  versão áudio, conseguida através de um aparelho chamado de
  “leitor de ecrã” ou “screen reader”, pode apresentar sérios
  problemas.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   36
Problemas de Acessibilidade
Interacção
•     Scripts (programas que correm no browser), applets Java (programas em
      Java, normalmente também correm no browser) e cookies (uma peça
      importante do funcionamento de lojas electrónicas, porque são o meio
      privilegiado de garantir persistência de informação durante a navegação)
      não funcionam em browsers concebidos para pessoas com deficiências.
      Não funcionam com leitores de ecrã. Muitas vezes, exigem o uso de rato, e
      não suportam teclas de atalho.
•     Os menus rollover, são um excelente exemplo de uma solução de
      navegação impossível de implementar com este tipo de browsers.
•     Solução simples: implementar uma página com o “Mapa do Site”, que
      permite acesso de um único ponto a todos os conteúdos.
•     Ter sempre em consideração que qualquer tecnologias que permita
      aumentar a interactividade causam forçosamente problemas de
      acessibilidade, porque é pouco provável que sejam suportadas pelos
      browsers e equipamentos utilizados por pessoas com deficiências para
      aceder à Internet.
•     Mesmo páginas concebidas só com texto e sem colunas, podem apresentar
      problemas sérios conforme os browsers a partir dos quais são acedidas.
•     Este não é um problema de resolução simples.
•     Existem standards que é necessário considerar e um conjunto de
      preocupações que é necessário ter em mente.                               37
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
Equivalentes em texto




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   38
Navegação
   • A explicitação da navegação ajuda os utilizadores a
     criar um mapa mental da estrutura do website;
   • O sistema de navegação deve ser consistente e
     previsível;
   • Deve proporcionar-se informação de orientação:
     descrever a navegação com texto;
   • Fornecer motor de pesquisa e mapa do site;
   • O texto dos links deve ser claramente informativo;
   • Deve tentar-se agrupar os links semelhantes e dar
     ao conjunto um subtítulo suficientemente descritivo.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   39
Questões de Concepção e Design
   “Podemos sempre usar uma borracha durante a fase de concepção ou um equipamento de demolição
                         após a construção.” - Frank Lloyd Wright (arquitecto)

                  •     Layout
                  •     Conjuntos de caracteres
                  •     Traduções
                  •     Calão e expressões idiomáticas
                  •     Datas e Horas
                  •     Representações numéricas
                  •     Moeda
                  •     Nomes e moradas
                  •     Números de telefone
                  •     Tamanhos de papel e medidas
                  •     Linguagens
                  •     Direcção
                  •     Ortografia
                  •     Significados simbólicos
                  •     Cor
                  •     Gráficos

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                   40
Linguagem simplificada
                                                       (inglês simplificado)
Três das regras da AECMA (Associação Europeia da Indústria Aeroespacial;
   www.aecma.org) relativas ao “inglês simplificado”:
• As frases com instruções não podem ter mais de 20
  palavras
• É proibido omitir os artigos em frases onde o substantivo
  é predominante
• Passos sequenciais devem ser expressos em frases
  separadas
Em consequência, este conjunto de regras:
• Reduz a ambiguidade
• Acelera a leitura
• Melhora dramaticamente a compreensão por parte das
  pessoas cuja primeira língua não é o inglês
• Torna a tradução mais barata, mais fácil e melhora a
  qualidade da tradução automática
• Mantém o texto (excelentemente) legível para as pessoas
  cuja língua nativa é o inglês.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                41
Aspectos fundamentais


                       A Pirâmide Invertida
   Ou a escrita jornalística.                                          Pormenores


         O que os jornalista aprendem sobre a redacção de notícias
         para jornais tem todo o cabimento e utilidade no contexto
         da Web:
            • Começar com as conclusões (que é tudo o que vai ser
         lido, se chegar a ser, pela maior parte das pessoas)
            • Acabar nos detalhes (cuja leitura seja menos relevante)
         Vantagens:
            • Os leitores são imediatamente recompensados;
            • Os leitores percebem o essencial sem terem de investir
         (ou desperdiçar) tempo.

   Para reforçar o estilo, a página deve incluir em cima o
     equivalente a um índice das matérias tratadas (em alguns
     casos, em que os artigos sejam mais compridos, mais vale
     incluir um índice real).
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                           42
A Pirâmide Invertida
    “For any given thousand words, it's hard to come up with a picture.” - Yuri Englehart




   Aspectos fundamentais




             Pormenores




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
                                                                  http://www.msnbc.msn.com   43
Documentos compridos: assumir o scroll
                             O que há a fazer é essencialmente:

        • Junto ao princípio, incluir um índice com links
          internos para os conteúdos na própria página;
        • De ecrã e meio a 2 ecrãs, incluir links de retorno
          ao índice;
        • No fim, incluir as opções de navegação geral
          mais relevantes;
        • Organizar o conteúdo com bastantes subtítulos
          e uma organização visual tão despojada e clara
          quanto possível.


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   44
Princípios gerais da
                         “boa escrita” para a Web
        • Fazer tudo para redigir texto:
            • Objectivo
            • Correcto
            • Activo
            • Interessante
          Tentar em cada linha reduzir o rácio sinal/ruído:
            • A profusão de erros e adjectivos mascara o
          “sinal” (ou mensagem ou conteúdos) com
          “ruído” que só serve para distrair.



INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   45
Usar palavras curtas e simples
            Em vez de usar                                             Considerar
        adquirir                                                  obter
        conclusão                                                 fim
        duplicado                                                 cópia
        elementar                                                 simples
        evidente                                                  claro
        é sintomático de                                          mostra



INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                     46
Escrita Promocional
               Caracterizado pelo recurso a linguagem de marketing
•     O Douro, Património da Humanidade reconhecido pela UNESCO, é uma
      das mais belas paisagens trabalhadas pelo homem que se pode apreciar
      em todo o mundo e uma das regiões mais memoráveis de Portugal e da
      Europa. As montanhas em terraços, plantadas com as vinhas do néctar
      mais sublime que se conhece no mundo, são uma imagem que permanece
      para sempre na memória de quem um dia, no correr do rio, ao fim de uma
      tarde num cruzeiro fluvial ou numa das quintas que aceitam hóspedes, tem
      o privilégio de experimentar um pôr-do-sol sem comparação. Percebe-se
      finalmente, com a clareza das certezas, porque motivo a palavra usada na
      língua portuguesa para descrever os lugares com vista é "miradouro". Entre
      a Régua e o Tua, é ainda possível viajar num comboio a vapor, como em
      tempos mais elegantes e apreciar os impressionantes panoramas das
      montanhas de Trás-os-Montes. No alto, enquanto o comboio negoceia a
      montanha e apita, consegue-se perceber um grupo a saudar a vida com
      champanhe, num voo de balão. E à noite, numa das Pousadas do Douro, o
      jantar termina com uma sobremesa conventual e um copo de Vintage, na
      companhia do seu criador. Paraíso? Sim, em Portugal, a oriente do Porto e
      a ocidente de Castela.



INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                47
Texto Conciso
    Caracterizado por uma redução do texto para cerca de metade do tamanho

        • A região do Douro, no norte de Portugal, foi reconhecida
          pela Unesco como Património da Humanidade. A região
          é dominada por montanhas em terraços, plantadas com
          as vinhas que estão na origem do Vinho do Porto e dos
          vinhos do Douro, e que proporcionam imagens e
          experiências memoráveis. A visita ao Douro pode ser
          feita por carro ou por cruzeiro, havendo diversas opções
          quer de percursos automóveis quer de navios e
          programas. Outras experiências possíveis são os
          passeios no antigo comboio da linha do Tua e os voos
          de balão. As alternativas de alojamento incluem quintas
          que aceitam hóspedes, hotéis de charme e Pousadas
          regionais e históricas.


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal              48
Uso de Listas
           Adequado para apreensão imediata (“scannable layout”)

A região do Douro, no norte de Portugal, é reconhecida pela
   Unesco como Património da Humanidade, pela sua beleza
   agreste e impressionante que deve muito ao trabalho do
   homem. Para o viajante, a região oferece:
    • Memórias perenes de vistas impressionantes
    • Cruzeiros fluviais de um a seis dias
    • Passeios de carro ao longo do Douro, por quintas e montes
    • Viagens no comboio da linha do Tua
    • Voos de balão
    • Hospedagem em quintas, hotéis de charme e Pousadas
    • Provas de vinhos do Douro e de Vinho do Porto
    • E muito mais...




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal    49
Escrita Objectiva
              Usando uma abordagem neutra em vez de subjectiva,
               elogiosa ou exagerada (fora isso, igual à primeira)

        • A região do Douro, no norte de Portugal, encontra-se
          classificada como Património da Humanidade pela
          Unesco. A região é caracterizada por montanhas em
          terraços com plantações de vinha que sobem desde o
          rio Douro. Este é hoje navegável em toda a sua
          extensão em Portugal e até Espanha e pode ser
          percorrido em diversos cruzeiros fluviais de duração
          variável. São ainda possíveis passeios de automóvel, de
          comboio a vapor ou em voos de balão. As alternativas
          de alojamento incluem quintas, hotéis de charme e
          Pousadas. Muitas quintas estão abertas ao público, no
          quadro da “Rota do Vinho do Porto”, e proporcionam
          provas de vinhos do Douro e de Vinho do Porto.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal      50
Versão Combinada
                                     Recorre simultaneamente à
                                 concisão, apreensão, objectividade

    O Douro é Património da Humanidade. Para conhecer a
      região, cujas vistas estão na origem do termo “miradouro”,
      pode explorar as seguintes alternativas:
        • Cruzeiros fluviais de um a seis dias
        • Passeios de carro ao longo do Douro
        • Viagens de comboio entre a Régua e o Tua
        • Voos de balão
        • Hospedagem em quintas, hotéis e pousadas
        • Provas de vinhos do Douro e de Vinho do Porto




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal       51
Eliminar a repetição de palavras
                     Em vez de se usar:




                     Deve usar:




                            Em vez de se usar:




                            Deve usar-se:




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   52
Imagens tipográficas




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   53
Imagens tipográficas
Recorrendo a gráficos, em vez de a texto e factores de controlo de texto,
   pode ser-se mais criativo no tratamento dos tipos de letra:
• Efeitos que só sejam possíveis com programas como o Photoshop e seus
   plug-ins;
• Tratamento mais sofisticado de cores;
• Outros tipos de letra para além das que se sabe que existem em todos os
   sistemas.
Os recurso a gráficos podem ajudar a criar maior riqueza e variedade
   visual.
   E podem também ser um risco...
Limitações:
• Tempo de download maior
• Não são passíveis de ser objectos de pesquisa em texto integral
• Correcções e actualizações são mais complicadas
• Questões de acessibilidade (para que as imagens possam ser “lidas”) é
   essencial não esquecer de usar os tags apropriados
• Necessidade de controlo sobre as questões técnicas envolvidas
Sugestões:
• Usar sempre o tag ALT para especificar o conteúdo da imagem;
• Dar ao ficheiro um nome que reflicta o conteúdo da imagem (um botão que
   diga Clique aqui deve chamar-se “Clique_aqui.gif”, por exemplo)
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal             54
Tipos de letra tipicamente suportados pelos
   sistemas operativos mais vulgarizados:




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   55
Espaços, fontes e itálicos




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   56
Representações de caracteres
• EBCDIC – Mainframes IBM
• ASCII – PC workstations
• Unicode – International Character sets
        – ISO/IEC 10646-1 Information technology -- Universal
          Multiple-Octet Coded Character Set (UCS)
                • Part 1: Architecture and Basic Multilingual Plane
                • Part 2: Supplementary Planes
        – ISO/IEC DIS 14651 International string ordering and
          comparison -- Method for comparing character strings and
          description of the common template tailorable ordering
        – ISO/IEC PRF TR 14652 Information technology --
          Specification method for cultural conventions
        – ISO/IEC 14755:1997 Information technology -- Input
          methods to enter characters from the repertoire of ISO/IEC
          10646 with a keyboard or other input devices
        – Unicode 3.2
           • RFC 2279 UTF-8, a transformation format of ISO 10646
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal        57
UNICODE (latino)




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   58
Olhar e Ver
          “Não vemos o mundo como é; vemos o mundo como
                        somos.” - do Talmud



                                Imagem – Conceito de...
          A representação mental na memória
          colectiva de um estereotipo ou de um
            conjunto significativo de atributos,
            capazes de influenciar os nossos
             comportamentos e modificá-los

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal    59
Velha ou jovem?




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   60
Mulher vaidosa ou caveira?




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   61
A cara de um índio ou um
                               esquimó?




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   62
Saxofonista, ou rosto de mulher?




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   63
Limites no uso exclusivo de cor
                  para fornecimento de pistas
   A pesquisa de um dado objecto baseada no uso de
     uma cor permite aumentar dramaticamente a
     performance dos utilizadores, porque a cor torna-
     se fácil de identificar e revela-se uma ajuda
     preciosa.

   No entanto, quanto cinco ou mais cores são usadas
     para o mesmo propósito, a performance pode
     ficar reduzida a níveis inferiores aos dos
     monitores monocromáticos.
   A regra é portanto a redução do número de cores
     (uso de um máximo de 4 a seis cores) para
     efeitos de identificação de objectos num dado
     ecrã.                                         Kodak          64
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
Limites no uso exclusivo de cor
                  para fornecimento de pistas




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
                                                                  Kodak
                                                                      65
Teste de Ishihara




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   66
Contraste de cor

   Texto cinzento em fundo branco (#EEEEEE)
                                                                  Texto cinzento em fundo preto (#222222)
   Texto cinzento em fundo branco (#CCCCCC)
                                                                  Texto cinzento em fundo preto (#444444)
   Texto cinzento em fundo branco (#AAAAAA)                       Texto cinzento em fundo preto (#666666)
   Texto cinzento em fundo branco (#888888)                       Texto cinzento em fundo preto (#888888)
   Texto cinzento em fundo branco (#666666)                       Texto cinzento em fundo preto (#AAAAAA)
   Texto cinzento em fundo branco (#444444)                       Texto cinzento em fundo preto (#CCCCCC)
   Texto cinzento em fundo branco (#222222)                       Texto cinzento em fundo preto (#DDDDDD)
   Texto cinzento em fundo branco (#111111)                       Texto cinzento em fundo preto (#EEEEEE)



                                      Texto preto no fundo vermelho


                                      Texto preto no fundo azul


                                      Texto amarelo no fundo verde




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                             67
Lado                                                Lado
             Esquerdo                                             Direito
Lógica                                                                  Rítmo
Raciocínio                                                             Música
Linguagem                                                          Imaginação
Númerologia                                                           Imagens
Análise                                                                    Côr
Linearidade                                                            Formas
Digitalidade                                                         Fantasias
Abstracção                                                        Criatividade
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal              68
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   69
F f isegf f
                          fiseff fsdfh
                             sf f ff fj


                         Texto Imagem Som Escolha
10%
20%
50%
70%
80%
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   70
Evitar textos extensos
         • Não se deve escrever mais de quatro
           parágrafos sem um título ou subtítulo
         • Usar tabelas ou frames para restringir o
           tamanho das colunas de texto
         • Sempre que possível quebrar o texto com
           bullets ou numeração
         • Poder ser lido rapidamente
         • Utilizar links para documentos mais
           desenvolvidos
         • Restringir-se ao essencial

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   Luís Vidigal
                                                                            71
Sequencial                                              Em Rede
                                                                  (Hipermedia)




   Início            1       2       3       4           Fim
                                                                       ?
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                  Luís Vidigal
                                                                                           72
Hipertexto
    • O documento em papel é inerte
    • O hipertexto, sem pretender dar-lhe vida,
      oferece-lhe movimento
    • O leitor participa na criação do conteúdo
      da sua leitura
    • Estimula a criatividade e a descoberta
    • Uma nova forma de escrever, ler e
      classificar
    • É um modo de navegação muito próximo
      dos mecanismos do pensamento e da
      memória humana
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal    Luís Vidigal
                                                                             73
Fazer-se entender
     É preciso utilizar
             •Palavras curtas inferiores a três sílabas;
             •Palavras precisas;
             •Palavras correntes: evitar a gíria siglas ou abreviaturas;
             •Palavras concretas.
     Formular frases curtas
             •Nunca frases com mais de duas linhas;
             •Nunca ter parágrafos com uma só frase.
     Fazer parágrafos curtos
             “Um parágrafo é igual a uma ideia”
     Ter um estilo próprio
             •Simples e directo
             •Explícito e preciso
             •Activo
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal            Luís Vidigal
                                                                                     74
Comunicar electronicamente
                                            Uma questão de gestão

           Máxima                                                                Máximo
          Imagem?                                                               Movimento?
                    Resolução                                                    Quantidade de imagens
                                                                                    por segundo em
                      e côr
                                                                                   Animação e Vídeo

                                                                  Máximo
                                                                   Som?
                                                                   Fidelidade



           Produções ambiciosas têm dificuldades tecnológicas
                 (hardware, armazenamento, processamento e distribuição)
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                          75
Um Princípio desde os anos 60
       (Programa Apollo)




                                                                           art
                                                                  and
                                                                        Sm



INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                  76
Hiper-gráficos segmentados




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   77
Vantagens e desvantagens de
                hiper-gráficos segmentados
        Desvantagens:
        • Podem ter tempos de download elevados
        • Pode não ser claro o que é seleccionável /
          clicável
        Vantagens:
        • Podem permitir o uso de um tema ou
          metáfora forte;
        • Podem proporcionar um apelo visual
          relevante.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   78
Usar Gráficos em vez de tabelas



        Usar gráficos para:
        • Mostrar visualmente grandes
          quantidades de dados
        • Mostrar relações entre dados
        As tarefas dos utilizadores determinam o
          formato, gráfico ou tabelas:
        • Gráficos de linha mostram tendências
        • Gráficos de barras mostram diferenças
          entre valores, num dado enquadramento                   79
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
Ícones: Consistência e Contexto
                        Consistência                              Contexto




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal              80
Ligações hipertextuais (“links”)
        O link é de facto o controlo HTML fundamental para
          navegação.
        Se não houvesse mais nada, tudo funcionaria com links de
          texto – e funcionaria bem!
        Os links podem:
        • Ser embebidos no texto;
        • Ser apresentados separadamente (numa lista à parte,
          como num menu).
        Os links foram o fundamento do aparecimento e viabilidade
          da World Wide Web. Portanto, existem raízes profundas
          para se usarem links em aplicações e websites.



INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     81
Links no texto
• Colocar os links nas palavras
  chave (seleccionar as
  palavras a que os links serão
  afectos);
• Numa lista, não fazer de
  tudo o que está escrito, links;
• Em listas ou textos em forma
  de listas em que os links
  sejam relevantes, evitar links
  embebidos (i.e., links no
  correr do texto)
• Se a lista for constituída por
  título e texto, usar os títulos
  para o efeito; é mais fácil
  identificar os links se forem
  cabeçalhos ou títulos.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   82
Grupos e interesses envolvidos




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
                                                                  do livro The Invisible Computer, de Don Norman
                                                                                                               83
Factores possíveis para
                 avaliação da Qualidade




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   84
Conteúdos
1. Adequado às expectativas dos clientes?
2. Actualizado e rigoroso?
3. Estimulante?
4. Layout e estrutura são fáceis de entender e usar?
5. Exaustivo?
6. Escrita clara e de fácil compreensão?
7. Uso adequado de elementos multimédia?
8. As imagens disponíveis comunicam claramente e
   acrescentam valor?
9. O conteúdo foi concebido especificamente para a
   Web?
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   85
Funcionalidade
1. Os serviços nucleares da organização são prestados online?
2. O valor do sítio justifica o seu uso?
3. As 5 necessidades principais dos clientes são resolvidas
   através do uso do sistema de informação em causa? O sítio é
   personalizável?
4. Adapta-se a necessidades específicas de clientes?
5. As funções disponíveis online estão integradas com o sistema
   de informação da organização?
6. O sítio está estruturado à volta das necessidades dos clientes
   ou da organização interna da organização?
7. Os clientes recebem respostas atempadas (ie, rápidas)?
8. Existe um processo para os clientes avaliarem o andamento
   dos seus assuntos (UPS, etc.)?
9. O sítio encoraja os clientes a aprofundar assuntos e a
   enriquecer a interacção?

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     86
Branding (Marca)
• O impacto visual é consistente com a imagem da organização?
• O utilizador reconhece no sistema de informação ou sítio o
  valor que atribui à marca/organização?
• A forma como a marca é tratada é consistente em todas as
  secções e níveis do sistema de informação?
• Está concebido de modo a permitir construir uma relação entre
  o cliente e a marca, ao longo do tempo?
• “Alavanca” as capacidades específicas da Internet para
  melhorar e reforçar a imagem de marca?
• Comunica explicitamente objectivos relativos aos clientes e
  intenções da organização?
• Reflecte a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela
  organização?
• A imagem global da organização evolui “interactivamente” para
  se adequar melhor à Web?
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   87
Usabilidade
1. O sítio ou a aplicação permite aos utilizadores saberem
   sempre onde se encontram e onde podem/devem ir a seguir?
2. O tipo de linguagem utilizado está de acordo com a audiência
   identificada?
3. O sítio ou aplicação permite ao utilizador sentir que está a
   controlar os acontecimentos e que é livre?
4. Visualmente, editorialmente, estruturalmente, funcionalmente,
   etc.:
5. Há coerência? Há standards?
6. O sítio ou aplicação está feito de maneira a impedir que o
   utilizador cometa erros? E se ele cometer um erro, ajuda-o?
7. O utilizador pode navegar rapidamente pelas diversas secções
   do sítio ou funções da aplicação?
8. O sítio comunica, pela forma como se apresenta, a estrutura
   de informação que o define?
9. A aplicação ajuda os utilizadores a cumprirem as tarefas a que
   se propõem?
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   88
Perigos da não usabilidade
“na Web, a usabilidade é uma condição de sobrevivência.
Se um sítio é difícil, as pessoas vão-se embora.
Se a homepage falha em transmitir claramente o que a empresa
   faz e oferece através do sítio, as pessoas abandonam.
Se os utilizadores se perdem num sítio, vão dar uma volta a outro
   lado.
Se a informação num sítio é difícil de ler ou não responde às
   perguntas dos utilizadores, estes desaparecem.
O que não falta são sítio webs, em qualquer tipo de mercado.
Ir para outra é a primeira linha de defesa dos utilizadores quando
   enfrentam dificuldades.
E de qualquer modo, no caso do comércio electrónico, as
   pessoas não podem comprar se não descobrirem os produtos”

                                                                  Jakob Nielsen (Usability 101, 2003)
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                         89
Medir o ROI
       Retorno do investimento como critério para se medir a importância da
                          Análise Centrada no Utilizador

                                                                                                  Melhoria
                         Fontes                                            Ambiente
                                                                                                   Média

      Aumento de Produtividade                                    Intranet Software corporativo    160%
       Transacções Completadas
       (tais como vendas efectivas,                                  sítios de e-Commerce          100%
        registos, entrada de dados)
             Rácio de Abandono                                       sítios de e-Commerce          150%
            Redução dos Custos
                                                                      Software corporativo         100%
                de Formação
         Redução nas chamadas
                                                                      Pacotes de Software          200%
         a call centers e help desk

                                                                               Nielsen Norman Group, 2002
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                             90
Aumento de Produtividade
                                      Medidas de Correcção
• Destaque para as notícias;
• Separação da informação em blocos perfeitamente
  identificados, com realce para a informação mais
  solicitada pelos utilizadores;
• Links e títulos com linguagem menos técnica;
• Separação clara da informação institucional;
• Criação de elementos de navegação mais claros;
• Utilização de princípios de design gráfico para melhor
  separação e identificação de conteúdos;
• Design gráfico mais moderno e leve, que torna a
  experiência de utilização mais agradável.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   91
Análise e Estruturação Conceptual
                     de Sistemas
• CENTRADAS NO UTILIZADOR!
• O utilizador é aqui o “conceito operativo”
• Aprender a pensar os sistemas TAMBÉM em
  função dos utilizadores
• Capacitar os participantes para a criação de
  interfaces efectivas e de utilização fácil e
  intuitiva
• Aprendizagem de métodos para analisar
  requisitos de sistema – do ponto de vista do
  utilizador
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   92
Método de Observação Directa
        • Os membros do grupo devem alternar na tarefa de
          navegar nos sites. Um dos elementos navegará
          exclusivamente no site A e o outro no B. Enquanto um
          dos membros do grupo navega ("elemento utilizador"), o
          outro ("elemento observador") deve observar o seu
          comportamento e reacções de modo a permitir o
          posterior preenchimento da grelha de avaliação para o
          site em causa.
        • O grupo dispõe de um máximo de 15 minutos para
          cumprir cada tarefa. A partir desse limite, considera-se
          que a tarefa não foi cumprida em tempo útil, devendo
          esse facto ser registado na grelha de avaliação do site.
        • Depois de realizadas as tarefas, devem os dois
          elementos do grupo preencher as grelhas de avaliação
          dos dois sites.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal      93
Tarefas a Efectuar
• O estudo irá incidir sobre dois sites. Cada grupo deve
  efectuar a navegação nos sites de modo a cumprir em
  ambos os sites, as tarefas indicadas.
• Site A: http://www.amazon.co.uk
• Site B: http://oninet.mediabooks.pt
        – Descubra o nome do último livro publicado pelo autor do
          "Deception Point", bem como a data de publicação, o preço
          e o ISBN .
        – "Encomende" (siga todo o processo até à introdução de
          dados pessoais) dois exemplares deste livro. Indique quanto
          custariam no total e indique quanto pagaria pelos portes.
        – Considere que pretende pagar utilizando cartão de crédito
          mas não quer enviar o nº do cartão através da Internet, que
          alternativas lhe proporciona a livraria?
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     94
Metodologia para o Elemento
                        Utilizador
        • Em princípio, não deve existir
          comunicação entre os elementos do grupo
          durante a navegação. No entanto, se o
          utilizador encontrar sérias dificuldades no
          cumprimento de uma tarefa, pode pedir
          sugestões ao observador. Este facto deve
          ser registado na grelha de avaliação.



INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   95
Metodologia para o Elemento
                        Observador
• O elemento observador de cada grupo deve, especificamente,
  registar o seguinte:
• Número de enganos cometidos na navegação:
       – Voltar atrás num link, por se constatar que não conduz à página
         desejada.
       – Interromper o carregamento de uma página.
       – Erros a preencher campos de formulários.
       – Como regra geral, qualquer outra situação que pareça enquadrar-se
         nesta categoria. Erros por parte do software do lado do cliente (browser
         que “crasha”, etc.), não devem ser considerados.
•    Tempo necessário para completar cada uma das tarefas.
•    Número de links seguidos.
•    Reacções e comentários do elemento navegador.
•    Após o cumprimento de cada tarefa, o elemento observador
     deverá registar na grelha de avaliação os seguintes elementos:
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                     96
Avaliação da Navegação
        – O Informação de navegação
                •   A - Não existe
                •   B - Está em locais diferentes de página para página
                •   C - Está no mesmo local na maioria dos casos
                •   D - Está no mesmo local em todas as páginas
        – Todas as Páginas têm meio de regressar à página inicial/anterior?
                •   A - Não vi nenhum
                •   B - Algumas têm
                •   C - A maioria tem
                •   D - Têm todas
        – Ao navegar pelo sítio, é dada informação da localização dentro do
          mesmo:
                • A - Nunca (é difícil saber onde me encontro durante a navegação).
                • B - Algumas vezes (algumas ajudas à navegação)
                • C - A maioria das vezes (a maioria dos caminhos está claramente
                  assinalada).
                • D - Sempre (nunca me perdi, soube sempre onde estava).


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                       97
Avaliação sobre o Aspecto Visual
                      das Páginas
•     Organização espacial das páginas:
        –    A - Sem organização aparente
        –    B - Existe, mas dificulta o acesso ao conteúdo
        –    C - Cuidada, mas não determinante para o fácil acesso ao conteúdo
        –    D - Cuidada e contribui para destacar o conteúdo
•     Utilização de cores:
        –    A - Variável de página para página
        –    B - Há consistência entre grupos de páginas
        –    C - Há consistência entre grupos de páginas e os grupos fazem sentido
        –    D - Uniforme e ajuda à navegação
•     Uso de imagens:
        –    A - Não existem imagens e sente-se a falta
        –    B - Existem em excesso / distraem desnecessariamente
        –    C - Existe equilíbrio entre entre as imagens e o texto
        –    D - Existe equilíbrio entre entre as imagens e o texto e contribuem para destacar o
             conteúdo
•     Uso de animações:
        –    A - Não existem
        –    B - Existem em excesso / distraem desnecessariamente
        –    C - Existe equilíbrio entre as animações e o texto
        –    D - Existe equilíbrio entre as animações e o texto e contribuem para destacar o conteúdo
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                         98
Avaliação do Feedback
     •     Os campos nos formulários estão claramente assinalados e existem
           instruções para o seu preenchimento:
             –    A - Não
             –    B - Por vezes
             –    C - Quase sempre
             –    D - Sempre.
     •     Validação dos dados de entrada:
             –    A - Não é efectuada
             –    B - É efectuada algumas vezes
             –    C - É efectuada sempre
             –    D - É efectuada sempre e contribui para a resolução e detecção de erros




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                             99
Apreciação Global do Sítio
        – Identificação da(s) tarefa(s) que cada sítio suporta
                •   A - Não existe
                •   B - Existe por vezes
                •   C - Existe sempre
                •   D - Existe e destaca claramente a sua funcionalidade
        – Organização do sítio:
                •   A - Desorganizado, sendo difícil relacionar as suas partes
                •   B - Alguma organização, mas notam-se algumas incoerências
                •   C - Está bem organizado, mas a organização não é uma mais-valia na sua utilização
                •   D - Organização cuidada que contribui para suportar a utilização
        – Facilidade de efectuar as tarefas:
                •   A - Surgiram 2 ou mais erros graves
                •   B - Surgiram alguns erros pouco relevantes
                •   C - Não surgiram erros
                •   D - Não surgiram erros e foi extremamente fácil cumprir as tarefas
        – Se necessitar do serviço fornecido pelo sítio:
                •   A - Nunca mais o usarei
                •   B - Usarei se for obrigado
                •   C - Usarei
                •   D - Usarei e recomendá-lo-ei

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                     100
Guia de Boas
                             Práticas
   na Construção de Web
            Sites
 da Administração Directa e
     Indirecta do Estado
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   101
Grelha com as
           recomendações por
                  grupo




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   102
Grelha com as
          recomendações por
                 grupo
                                     (cont.)




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   103
#1 - Informação mínima publicada no web site
• Identificação e descrição do organismo que tutela o web
    site (com a missão, a descrição das actividades e
    serviços prestados, a descrição da estrutura
    organizacional, com eventual recurso a diagramas)
• Lista de contactos (Correio postal, telefones, faxs e
    endereço de correio electrónico), pessoais, funcionais
    e/ou institucionais;
• Lista com todas as publicações do organismo e
    respectivos documentos;
• Legislação pertinente para a actividade da entidade;
• Eventos programados ou em curso;
• Relatório de contas;
• Plano de actividades e orçamento;
• FAQ (Perguntas mais frequentes);
• Novidades;
• Formulários para download;
• 2008 - Gestão da Qualidade deprivacidade e segurança.
INA Política de Sites Internet – Luís Vidigal                104
#2 – Actualização da Informação

     Atributos visíveis ao visitante:

     • Origem/autoria
         (com endereço de correio electrónico ou WWW)
     • Data de criação
     • Data de publicação/revisão
     • Periodicidade de actualização
     • Data da próxima actualização.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   105
#3 – Apresentação da
                                informação
      • Usar um estilo consistente
      • Colocar informação baseada em texto
      • Imagens e sons
      • Texto
      • Utilizar uma linguagem clara e acessível a
        todos os cidadãos
      • Indicar sempre o tamanho dos ficheiros
        disponíveis para download
      • Línguas estrangeiras

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   106
#4 - Arquivo documental
   Todos os documentos e informação diversa que estão
   publicados num web site deverão, terminado o seu prazo
   de vida, passar para o arquivo e este ser disponibilizado
   aos visitantes.
   Motores de pesquisa devem ser empregues para facilitar
   a procura de informação.




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   107
#5 - Questões legais e direitos de autor
   A responsabilidade que a instituição tem sobre os conteúdos
   existentes no(s) seu(s) web site(s) deverá ficar clara e explícita
   num documento apropriado. De igual forma, as questões
   associadas com a utilização da informação pelos visitantes deve
   rão ficar claras e explícitas no web site.



            #6 – Ligações a outros web sites
Informação pertinente presente noutros web sites, do mesmo
organismo público ou não, deve ser referenciada preferencialmente
através de links.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal         108
#7 – Software adicional
    Se for necessário utilizar algum software específico para poder
    visualizar um conteúdo, dever-se-á informar o utilizador desse aspecto
    e disponibilizar o link para o fornecedor do software, para poder
    executar o download das versões apropriadas
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                                                                   Windows
                                                                   Media Player




 INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                  109
#8 - Registo do web site
                          em motores de pesquisa
                 http://www.sapo.pt/adicionar.html




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   110
#9 - Links em outros web sites
   A equipa de gestão do web site deverá promover o respectivo
   endereço ao identificar outros web sites que possam servir como
   porta de entrada e lá colocar links para o seu endereço.




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal      111
#10 – Compatibilidade de browsers
 Deverão ser realizados testes sobre as páginas em diferentes
 browsers e em diferentes versões, pelo menos para os dois browsers
 com maior divulgação, nas suas duas últimas versões.

              #11 – Rapidez no download da
                     primeira página
  Testes deverão ser realizados sobre o download da primeira página,
  com ligações a diferentes débitos, nomeadamente com modems de
  56kbps, e obter tempos de download inferiores a 8 segundos.

                  #12 – Compatibilidade html
    Não deverão ser utilizadas instruções html (tags) apenas
    suportadas por um web browser.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   112
#13 - Disponibilização dos metadados
   A página principal, ou homepage, e outras páginas principais
   utilizadas para registo nos motores de pesquisa deverão conter
   metadados.

        #14 – Promoção do web site noutros
                    suportes
  Garantir que o URL do web site apareça em toda a documentação
  publicada de modo a divulgar o web site.

             #15 – Ligações na primeira página
  Várias categorias de informação deverão estar disponíveis na
  primeira página, através da presença de ligações explícitas.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     113
Acesso imediato a informação
                       pertinente
    • Identificação e descrição do organismo
      que tutela o web site
    • Publicações
    • Formulários
    • Novidades
    • Primeira visita
    • Contacto
    • Mapa do web site
    • Motor de busca
    • FAQ (Perguntas mais frequentes)
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   114
#16 – Barras de navegação
  Deverão ser definidas barras de navegação para todas as páginas,
  com diferenças para a primeira página ou homepage.

A página inicial deverá conter na barra de ferramentas as ligações para:
   • Homepage do Governo, Administração Directa e Indirecta do
   Estado/Sectorial ou Ministerial
   • Contactos
   • Mapa do web site
   • Motor de busca
Em todas as restantes páginas, as ligações deverão ser para:
   • Página principal
   • Mapa do web site
   • Motor de busca
   • Sugestões
   • “Voltar” (“Back”)
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal            115
#17 – Rapidez no download das páginas
 Testes deverão ser realizados sobre o download das páginas com
 ligações a diferentes débitos, nomeadamente com modems de
 56kbps, e obter tempos de carregamento inferiores a 20 segundos.

                                 #18 - Resolução gráfica
 A concepção das páginas deverá permitir a navegação mesmo com a
 resolução gráfica diminuta.

                      #19 – Concepção de páginas
Um conjunto de conselhos deverão ser observados na concepção e
desenvolvimento das páginas para que o acesso por cidadãos com
necessidades especiais não possa ficar vedado.


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     116
Páginas para Cidadãos com Necessidades
                               Especiais
•     Procurar a simplicidade na forma como a informação ou os conteúdos são
      posicionados nas páginas.
•     Manter a informação em formato texto sempre que possível, para que estes
      conteúdos possam ser lidos por software específico, como sintetizadores.
•     Evitar o uso supérfluo de gráficos, imagens ou sons. Quando usados, dever-
      se-á oferecer também um texto alternativo, o chamado equivalente textual,
      para cada um desses objectos. O contrário, apresentar equivalentes não
      textuais para os textos é também de considerar, especialmente para pessoas
      que têm dificuldades de leitura, por exemplo.
•     ALT+TAGS nas imagens, contendo uma breve descrição da imagem, pois esta
      informação é lida de forma automática por software específico para invisuais.
      Desta forma, consegue-se transmitir algo sobre a imagem que é apresentada,
      seja ela uma simples fotografia ou um ícone para passar para outra página.
•     Não basear a compreensão da informação por diferenças de cor, dada a
      incapacidade de certos cidadãos em distinguir as variações de cor, ou a
      possibilidade de alterar as cores com que a informação está a ser lida
•     Aplicar um elevado contraste entre o fundo das páginas e o texto, e evitar o
      contraste verde/vermelho


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                  117
Páginas para Cidadãos com Necessidades
                               Especiais
•     Minimizar a utilização de tabelas, pois essa disposição de informação
      é de difícil tratamento pelo software específico de muitos utilizadores.
•     O acesso ao motor de pesquisa deve estar no início da página. Esta
      estratégia permite que os programas de reconhecimento de texto
      encontrem essa facilidade mais rapidamente. De igual modo, os
      resultados das pesquisas devem ser apresentados o mais próximo
      possível do topo da página, uma vez mais para que os sistemas de
      reconhecimento de texto não tenham que passar por muita informação
      acessória até chegar ao primeiro resultado da pesquisa.
•     Assegurar que todos os objectos que apresentem movimento,
      scrolling, blinking, etc, possam ficar suspensos.
•     Preparar o web site para que este possa ser acedido por diferentes
      equipamentos terminais, para além do teclado e do rato. Permitir que
      as várias funcionalidades e documentos possam ser acedidos através
      de várias formas, por equipamento diverso.
•     Indicar outras fontes que possam auxiliar um qualquer cidadão na
      utilização de tecnologias concebidas para facilitar o acesso à
      informação.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal             118
#20 – Testes de
                 acessibilidade específicos
  A acessibilidade dos web sites deverá ser testada,
  nomeadamente com o recurso a sistemas como o “Bobby”

                             http://bobby.watchfire.com




                  http://www.cogentis.com.au/online-free-accessibility-test.html
     http://www.tawdis.net/taw3/cms/en                            http://wave.webaim.org/


      #21 - Formulários para download
  Todos os formulários utilizados pelo organismo ou serviço em causa
  deverão estar disponíveis para download e impressão.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                             119
#22 - Preenchimento de
           declarações/formulários on-line
  Todo o organismo público deverá, de forma planeada e sustentada,
  permitir que as interacções entre o cidadão e o estado se façam de
  forma electrónica, nas quais o fornecimento de informação se fará
  por formulário on-line e os diferentes estados dos processos
  administrativos serão visíveis para o cidadão. Esta preocupação
  deverá ter tradução no plano director do web site.

                      #23 - Pagamentos on-line
  Deve ser indicado:
     • O valor do pagamento;
     • O produto ou o serviço adquirido;
     • As formas de pagamento possíveis;
     • A forma como se processa a entrega ou disponibiliza o acesso.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal    120
#24 - Interacção com o
                                 cidadão
  Deverão ser disponibilizados no web site mecanismos ou serviços
  que permitam e promovam a interacção entre o cidadão e o serviço
  ou organismo da Administração Pública

          • Serviço de Newsletter
          • Correio electrónico - Sugestões
          • Forum
          • Chat on-line - help-desk
          • Linhas telefónicas e fax dedicados ao apoio aos utilizadores
          • Livro de sugestões/reclamações




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal            121
#25 - Resposta às mensagens de
          correio electrónico recebidas
  Toda as solicitações realizadas por correio electrónico para os
  serviços ou organismos da Administração Directa e Indirecta do
  Estado, sejam pedidos de esclarecimento, sugestões ou reclamações,
  deverão ser objecto de resposta com a maior brevidade possível,
  que não excederá 5 dias úteis.


                                 #26 – Plano director
A equipa de gestão do web site deverá procurar definir, em
conjunto com a administração do organismo público, a estratégia e
o plano de desenvolvimento do web site, bem como as tarefas
transversais de gestão e de suporte. Esta actividade deve levar à
definição de um plano de director de desenvolvimento.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     122
#27 – Responsabilidade
  Deverá existir uma clara atribuição de responsabilidades sobre os
  diferentes componentes do web site, nomeadamente da sua
  administração, produção de conteúdos e infraestrutura tecnológica
  de suporte.




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   123
#28 – Indicadores de gestão
A equipa de gestão deverá definir os indicadores de desempenho e
de utilização do web site que considera mais apropriados e a forma
de recolha desses indicadores.

        • Número de hits
        • Número de visitas ou de sessões
        • Tempo médio por sessão
        • Número de utilizadores únicos
        • Número de impressões
        • Páginas/Informação mais acedida
        • Páginas/Informação menos acedida
        • Páginas mais utilizadas como entrada no web site
        • Número de visitas originadas por cada web site que referencie
        o web site do organismo
        • Acessos por hora, para identificar picos de tráfego e “horas
        mortas”
        • Numero acessos ao servidor com sucesso/insucesso
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal           124
#29 - Satisfação dos utilizadores
 A equipa de gestão do web site deverá conceber e construir um
 sistema para avaliação da satisfação dos utilizadores. Esta prática
 de recolha de indicadores de satisfação deve ser descrita no seu
 método, elementos a avaliar, forma de recolha da informação e
 periodicidade.


           #30 – Controlo dos conteúdos
Deverá ser criada e mantida uma lista sumária com a indicação dos
documentos que estejam on-line no web site, para facilitar as tarefas
de gestão dos conteúdos e consequentemente a melhoria da
qualidade da informação.


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal        125
#31 – Formação
   Deverão ser definidos planos de formação específicos ou integrados
   em planos de formação mais abrangentes, sobre as questões
   tecnológicas, operacionais e sociais da Sociedade da Informação
   pertinentes para o organismo da Administração Directa e
   Indirecta do Estado. De igual forma, o controlo da execução dos
   planos de formação deverá ser objecto de um relatório periódico.


                              #32 – Auto-avaliação
   A equipa responsável pela gestão do web site deverá definir e
   realizar um exercício de auto-avaliação do web site, actividade da
   qual deverá resultar num relatório, documento importante para a
   definição do plano director.



INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     126
#33 - Política de privacidade
       Qualquer web site deverá apresentar de forma clara a sua
       posição relativamente ao respeito pela privacidade e protecção
       dos dados individuais recolhidos.
                             #34 – Cookies e clickstreams
       A utilização de cookies e clickstreams deverá ser comunicada aos
       visitantes e devidamente explicadas a sua utilidade e
       funcionalidade.

     #35 – Dados pessoais de elementos da
   Administração Directa e Indirecta do Estado
    Cuidados deverão ser observados perante a publicação de
    informação pessoal sobre elementos internos do organismo, de
    modo a que não sejam violados os princípios da privacidade e
    protecção de dados individuais.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal         127
Recolha e Tratamento dos Dados Pessoais
1. O tratamento dos seus dados é feito no cumprimento da
   legislação sobre a protecção de dados pessoais. Os mesmos,
   sujeitos a tratamento informático, constarão na(s) base(s) de
   dados da ______________ e destinam-se ao registo, operações
   estatísticas e apresentação de produtos e serviços, bem como
   informação institucional, a disponibilizar pelas mesmas.
2. O seu fornecimento é facultativo e é garantido, nos termos da lei,
   o direito de acesso, rectificação e anulação de qualquer dado que
   lhe diga directamente respeito, pessoalmente ou por via escrita,
   directamente para o endereço constante na página inicial deste
   site.
3. Apesar dos sites da ______________ terem áreas seguras, em
   que a informação circula encriptada, outros dados pessoais há
   que circulam em rede aberta, não estando protegidos contra
   desvios eventuais. Portanto, a ______________ não se poderá
   responsabilizar pela comunicação de senhas de acesso,
   passwords, códigos confidenciais e de qualquer informação
   sensível que possa, eventualmente, ser desviada.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal     128
Política de Privacidade
1. Os dados recolhidos destinam-se prioritariamente a aferir o
   comportamento dos utilizadores no contexto do nosso site. A
   ______ pretende desta forma conhecer melhor os seus
   utilizadores, com o objectivo de optimizar os conteúdos e
   personalizar os serviços disponibilizados;
2. Adicionalmente, pretendemos também apresentar outros serviços
   e/ou produtos desenvolvidos por esta organização e que, de
   algum modo, sejam interessantes para os utilizadores. Caso não
   queira receber informações, ou queira seleccioná-las, poderá
   fazê-lo abaixo, nos campos definidos para o efeito.
3. A política de privacidade da _____ enquadra-se dentro do que a
   lei aplicável prevê. Em momento algum cederemos os dados
   recolhidos a terceiras entidades ou faremos deles um uso
   diferente do referido nos pontos 1 e 2.

Cookies
O site _____ instala e envia cookies, deste mesmo site, para o
computador do visitante registado, desde que essa opção esteja
activada no computador utilizado para fazer a navegação.
Este procedimento facilitará a navegação e personalização. Caso esta
opção não esteja activada, cada nova visita às áreas protegidas do
site terá de ser precedida da introdução do user name e da
password.Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
INA 2008 - Gestão da                                               129
Alterações à presente Política de Privacidade
A _______ poderá rectificar esta política a qualquer momento.
Em caso de serem efectuadas alterações significativas quanto ao
modo de utilização dos dados pessoais do visitante registado,
faremos circular um anúncio de destaque nas nossas páginas durante
um determinado período de tempo ou enviaremos um aviso
individual por via electrónica.



Disposição final
Caso não concorde com as políticas e procedimentos, mesmo
optando por não receber qualquer informação da ____, poderá
reflectir essa opção no final. Nessa situação, o seu registo não será
considerado e não obterá acesso às áreas restritas deste site.
Enquanto não fizer a sua opção não receberá o e-mail que consolida
o registo efectuado, o qual contém a sua password de acesso.




INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal         130
#36 – Autenticação
   •Cada organismo público deverá definir, com clareza e exactidão,
   as ferramentas e os procedimentos a adoptar para controlar o
   acesso a informação considerada como restrita ou a autenticação
   de informação recebida.

           • Autenticação: é possível identificar univocamente quem enviou a
           mensagem.
           • Integridade: O conteúdo da mensagem não foi alterado entre a
           emissão e a recepção.
           • Não-repúdio: O emissor não pode negar que compôs e que
           enviou a mensagem.
           • Confidencialidade: Só o destinatário da mensagem a poderá
           abrir.
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal           131
#37 – Segurança
   Cada organismo deverá ter um plano de segurança no qual são
   descritos os mecanismos e os procedimentos apropriados para
   segurança da infra-estrutura electrónica.


#38 – Aquisição de serviços de hosting e
   de concepção, desenvolvimento e
       manutenção de web sites
      A contratação de serviços em regime de outsourcing,
      nomeadamente de hosting, concepção, desenvolvimento e
      manutenção de web sites, deverá observar um conjunto de
      aspectos que garantam a qualidade do serviço prestado.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   132
Contratação de um ISP
• Nível de conectividade – O nível de conectividade apropriado
  deve ser definido pela instituição e negociado com o ISP.
  Eventuais penalizações podem ser definidas para aplicar ao
  ISP no caso em que este não consiga garantir os níveis
  desejados.
• Segurança – Os mecanismos, procedimentos e sistemas
  destinados à segurança da informação devem ser analisados
  pela instituição contratante.
• Backup – Os procedimentos de backup devem ser conhecidos
  e analisados.
• Estatísticas – Os indicadores de utilização e de desempenho
  a fornecer pelo ISP devem estar de acordo com a
  recomendação #29 constante neste guia, além de satisfazer as
  necessidades de gestão do web site.
• Apoio – O tipo de apoio prestado ao cliente pelo ISP, como a
  existência de uma linha azul, deve ser solicitado para posterior
  análise.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   133
Contratação de um site
• Concepção – A concepção do web site, nas questões de
  conteúdo, navegação ou grafismo, deve respeitar o presente
  documento, pelo que a instituição deverá garantir pelo
  mecanismo mais adequado que tal é realizado.
• Desenvolvimento – O desenvolvimento de um web site deve
  respeitar a concepção do mesmo, pelo que o presente
  documento constitui um documento de referência. De igual
  forma a instituição deverá assegurar que a entidade contratada
  para o desenvolvimento cumpre a concepção do web site e
  segue as directivas do guia.
• Manutenção – Por manutenção aqui entende-se a
  actualização dos conteúdos. No caso de ser uma entidade
  externa a responsável por realizar as actualizações, os tempos
  para a realização das actualizações após a sua notificação
  deve ser objecto de contrato.

INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   134
Grelha de
                       Avaliação
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal   135
Grelha de Avaliação Qualitativa dos Web Sites
                                      da Administração Directa e Indirecta do Estado
        Critérios                  Peso                            Indicadores                         Peso   Medidas
      (qualitativos)
                                             1.       descrição do organismo:
                                                     a)    missão                                     9,1%    S/N
                                                     b)    estrutura orgânica                         9,1%    S/N
1 Conteúdos                                          c)   serviços prestados                          9,1%    S/N
(RCM 22/2001                                 2. contactos                                             9,1%    Semáforo
“clareza da forma
como é apresentada”)                         3. publicações                                           9,1%    Semáforo
(RCM 22/2001                                 4. novidades                                             9,1%    Semáforo
“cumprimento das
disposições legais                           5. FAQ (perguntas mais frequentes)                       9,1%    S/N
relativas ao conteúdo
e forma de                                   6. serviços e respectivos contactos incluindo e-mail     9,1%    Semáforo
apresentação das                   20%
                                             7. informação sobre os formulários e documentos do       9,1%    Semáforo
páginas dos                                  serviço para download (com indicação do tamanho, do
organismos públicos -                        formato, do software especial necessário e link para
reclamações sobre                            empresa), ou em HTML
conteúdo, protecção
de dados pessoais,                           8. data da última e da próxima actualização dos          9,1%    Semáforo
notificação, copyright,                      documentos (quando se aplicar)
etc...”)                                     9. diversidade dos conteúdos                             9,1%    Semáforo
                                             10. apresentação da política de privacidade e            9,1%    S/N
                                             segurança
                                              11. versão em outras línguas sempre que se justifique   9,1%    Semáforo
INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                                     136
Grelha de Avaliação Qualitativa dos Web Sites
                                      da Administração Directa e Indirecta do Estado
        Critérios                  Peso                           Indicadores                        Peso       Medidas
      (qualitativos)
                                             1. legislação                                       100% / nº de   Semáforo
                                                                                                 indicadores
                                                                                                 aplicáveis
                                             2. informação sobre o organismo (organigrama, lei   100% / nº de   Semáforo
                                             orgânica)                                           indicadores
                                                                                                 aplicáveis
                                             3. eventos programados ou em curso                  100% / nº de   Semáforo
                                                                                                 indicadores
                                                                                                 aplicáveis
2 Actualização dos
Conteúdos                                    4. contas, relatório de actividades e plano de      100% / nº de   Semáforo
(RCM 22/2001 “grau                           actividades                                         indicadores
de actualização da                 20%                                                           aplicáveis
informação                                   5. plano de actividades                             100% / nº de   Semáforo
disponibilizada”)                                                                                indicadores
                                                                                                 aplicáveis
                                             6. estatísticas, publicações e estudos              100% / nº de   Semáforo
                                                                                                 indicadores
                                                                                                 aplicáveis
                                             7. outra informação                                 100% / nº de   Semáforo
                                                                                                 indicadores
                                                                                                 aplicáveis


INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal                                                       137
Avaliacao Sites Nov 2008
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  • 1. Avaliação da Qualidade dos Sites Luís Vidigal INA – 10 e 11 de Novembro de 2008 INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 1
  • 2. Fases do desenvolvimento de um sítio Web • Planear • Analisar •Design •Teste e refinamento INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 2
  • 3. Objectivo e a visão para o sítio •Qual é a finalidade do sítio? •Quais são os objectivos do sítio? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 3
  • 4. Usabilidade É a eficácia, eficiência e satisfação com que um conjunto específico de utilizadores consegue cumprir um conjunto concreto de tarefas num determinado ambiente ISO (International Standard Organization) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 4
  • 5. Usabilidade É um atributo de qualidade usado para aferir a facilidade de utilização de interfaces entre sistemas informáticos e utilizadores Jakob Nielsen (Usability, 2003) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 5
  • 6. Corolários da Usabilidade • Fácil de aprender • Difícil de esquecer • Minimizar o peso do trabalho • Reduzir a carga de trabalho • Encorajar e premiar a experimentação • Antecipar e perdoar erros • Proporcionar sempre feedback • Satisfatório e se possível agradável INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 6
  • 7. Bibliografia de Jakob Nielsen Prioritizing Web Usability Jakob Nielsen e Hoa Loranger New Riders Press; 1ª edição (Abril, 2006) 432 páginas Designing Web Usability Jakob Nielsen Peachpit Press, 2000; 1 edição (Dezembro,1999) Traduzido em 22 línguas 432 páginas Coordinating User Interfaces for Consistency Jakob Nielsen Morgan Kaufmann, (Janeiro, 2002) 1ª edição 1989 152 páginas INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 7
  • 8. Benefícios da Usabilidade • Reduzir o nível de experiência inicial necessária dos utilizadores para dominar o sistema • Reduzir os custos de formação • Melhorar a performance geral do sistema • Reduzir os erros • Aumentar a satisfação no trabalho • Reduzir custos gerais • Menos solicitações ao serviço de apoio (help desk) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 8
  • 9. Estágios da Concepção Centrada no Utilizador • Pesquisa e Planeamento: Estabelecimento da direcção do projecto, objectivos, valores de brand e necessidades dos utilizadores. • Conceptualização: Criação de modelos detalhados de tarefas correntes e futuras (eventualmente, reconceptualizadas) e organização de tarefas e conteúdos. • Concepção da Navegação: Definição do modelo navegacional para todas as páginas, e concepção básica (criação de templates) das páginas mais importantes. • Desenho Detalhado de “Páginas”: Integra os aspectos relacionados com a apresentação, conteúdos e interacção em diversos tipos de página. (e durante todo este processo, TESTAR sempre!) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 9
  • 10. Métodos de Usabilidade • Classificação por Cartões • Entrevistas Contextuais • Grupos de Foco (Focal Groups) • Avaliação Heurística (a partir de guiões) • Entrevistas Individuais • Projectos Paralelos • Utilizador Ficcionado • Prototipagem • Questionários Online • Análise de Funções • Testes à Usabilidade • Casos do Utilizador (Use Cases) • Escrever para a Web http://www.usability.gov/methods/ INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 10
  • 11. Concepção e design de sistemas As Quatro Dimensões • Navegação efectiva – Os utilizadores encontram facilmente os serviços propostos? • Concepção dos conteúdos – O que está disponível é o que os utilizadores querem? • Design Gráfico atractivo – A apresentação visual pode reforçar o valor da experiência de utilização e facilitar a compreensão dos conteúdos? • Interacção eficiente – Os utilizadores podem agir sobre os conteúdos e funcionalidades com facilidade? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 11
  • 12. Factores (objectivos) de Avaliação de Usabilidade • Facilidade de Aprendizagem • Eficiência de Uso • Memorabilidade • Frequência e Severidade dos Erros • Satisfação Subjectiva INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 12
  • 13. Navegabilidade •Onde estou? •Onde posso ir? •Como vou? • Como regresso? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 13
  • 14. A estruturação de conteúdos • Estrutura Hierárquica (através de menus de acesso): – Um único nível – Vários níveis • Menus Persistentes (acesso aleatório ao conjunto de conteúdos): – Menu com botões – Menu estilo bloco de notas – Lista(s) • Acesso Sequencial (passo-a-passo): – Formulários sequenciais – Wizards / tutores / formação • Motores de Pesquisa (acesso directo): – Formulação da Pesquisa – Obtenção de Resultados INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 14
  • 15. Os Princípios da Boa Navegação • Questões para uma boa navegação: – Qual é a primeira coisa que os utilizadores vão ver? – O sítio é de facto sobre o quê? – O que os utilizadores podem fazer no sítio? – Os objectivos dos utilizadores serão alcançados? • Chaves dos bons sistemas de navegação: – Complementam a arquitectura de informação – Mantêm o contexto – São eficientes e flexíveis – Limitam as escolhas na perspectiva de ajudar os utilizadores – Facilitam a aprendizagem por associação (a lógica é que uma pessoa é mais capaz de se lembrar de informação se esta estiver associada a algo familiar ou se for claramente diferente). – Reforçam as expectativas INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 15
  • 16. Porquê páginas tipo? • A maior parte das páginas de qualquer sítio web podem (devem!) ser suportadas com um máximo de 8 a 10 páginas tipo (normalmente cerca de metade); • Basear o trabalho em páginas tipo aumenta a produtividade criativa, melhora a facilidade de uso (porque corta a tentação da confusão) e garante um suporte optimizado para a tarefa concreta na página em questão; • Os utilizadores têm uma expectativa natural de que certas tarefas estarão associadas a certos tipos já familiares de páginas (e reinventar a roda é meter- lhes um obstáculo no caminho, não é ajudá-los). INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 16
  • 17. Tipos de Templates Standard Exemplos de páginas tipo para efeitos de navegação • Informação Massiva • Contas • Publicações Online • Pesquisa • Menu com botões • Menu com hipergráficos segmentados • Menu com hipertexto simples • Painel de tarefas básico • Com objecto central • Menu dinâmico • Índice simples • Índice multinível • Mapa de sítio INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 17
  • 18. Tipos de Templates Standard Exemplos de templates standard para efeitos de demonstração e exploração • Documentos • Formulários sem interactividade • Tabelas sem interactividade • Formulários simples • Formulários complexos • Wizards • Bloco de notas • Check-list • Manutenção de Bases de Dados INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 18
  • 19. Página Principal (“Home Page”) Front Page URL principal de um dado sítio Splash Page Página de introdução Não Usar, excepto para: Escolha de língua, selecção de determinadas características de personalização, ou enquadramento dos conteúdos Home Page Página principal INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 19
  • 20. A boa navegação começa em casa • A página principal deve: – Estabelecer desde logo um modelo consistente de navegação para todo o sítio; – Informar o utilizador, quer com palavras quer com imagens, do tipo de conteúdo que pode esperar do sítio. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 20
  • 21. O estabelecimento das expectativas dos utilizadores • A página principal, sobretudo se for a “front page”, estabelece desde logo o “look & feel” do sítio web: • Define o branding (marca), os temas e o tom que caracterizam a interface; • Apresenta a estruturação de conteúdos que o sítio web deverá seguir de forma consistente: – Os utilizadores devem poder determinar a localização relativa de conteúdos concretos em função da respectiva localização na página principal; – Os utilizadores têm a expectativa legítima de que o sítio será graficamente e estruturalmente consistente (se isto não ocorrer, pensarão com naturalidade que saíram do sítio web onde estavam na página anterior e estão a consultar agora outros conteúdos) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 21
  • 22. Tipos Standard de Página Principal • Informação Massiva – A arquitectura de informação é o aspecto mais relevante na concepção de páginas principais caracterizadas por volumes massivos de dados e informação. • Jornais / Notícias / Novidades – Nestes sítios web, os utilizadores precisam tipicamente de ler de imediato um conjunto de conteúdos críticos para seleccionar as peças a explorar com mais atenção. – O conteúdo da página . forçosamente servido através de motores dinâmicos (sistemas de gestão de conteúdos, content management systems). • Conteúdos personalizados – O exemplo supremo deste tipo de conteúdos são os sítios como as intranets, onde se apresentam contas pessoais do utilizador. – Nestes casos, o utilizador vê um sumário que captura uma determinada relação (nomeadamente de cariz financeiro) e explora determinados aspectos da conta. – Este é também o tipo de abordagem utilizada no caso dos sítios de bancos, para utilizadores registados. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 22
  • 23. O tipo de páginas mais adequado As Três Regras de Ouro • Regra nº1 - Inventar o mínimo – Os utilizadores não aprendem a navegar na Web com o seu sítio web, aprendem com os sítios dos outros. Reinventar a roda pode ser uma grande satisfação pessoal, mas é caro e a probabilidade é de não resultar. Portanto, a regra de ouro é fazer um esforço para não inventar! • Regra nº2 - Antes de começar o desenvolvimento, dissecar o projecto e definir todos os templates a usar – No caso de se tratar de um sítio para um cliente externo, obter a aprovação explícita para os templates, por escrito. Depois, começar o trabalho. • Regra nº3 - COPIAR (a regra mais importante e realmente, um corolário forçoso da regra nº1) – Dos bons exemplos, escolhidos a dedo (aquilo a que se chama benchmarking), não ter pejo de copiar. O mais possível INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 23
  • 24. Níveis de processamento da informação 1. Formas e cores 2. Planos, linhas e pontos 3. Informação concreta INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 24
  • 25. O scroll em documentos longos • Os utilizadores não têm por norma qualquer problema com páginas compridas; • O scroll em documentos longos é visto como algo natural; • É mais irritante ter de estar sempre a clicar para continuar a ler algo, quando havia a possibilidade de se ler tudo no mesmo ecrã, graças à possibilidade de fazer scroll. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 25
  • 26. Criação de Grupos Princípios Gestalt INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 26
  • 27. Confusão e Densidade Regras essenciais: • Partir “um ecrã” com muita informação em dois ou mais “ecrãs” menores, ou tentar arranjar outras formas de dividir a informação • Minimizar o uso de cor e usar princípios de agrupamento para reduzir o ruído visual Outros aspectos relevantes: • Evitar a confusão visual; • Perceber que ecrãs densos (podem ser densos e não ser confusos) são adequados para utilizadores frequentes; • Proporcionar a informação necessária e só; • Usar alinhamentos poderosos e uma estrutura em grelha • Usar princípios de agrupamento INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 27
  • 28. CSS e Web Standards CSS - Cascading Style Sheet Folha de estilo em cascata é um mecanismo simples para adicionar estilos (p.ex., fontes, cores, espaçamentos) aos documentos Web. Web Standards ou Padrões Web Tem por objectivo a criação de uma Web universal. Web Standards é um conjunto de normas, diretrizes, recomendações, notas, artigos, tutoriais e afins de carácter técnico, produzidos pelo W3C e destinados a orientar fabricantes, implementadores e designers para o uso de práticas que possibilitem a criação de uma Web acessível a todos, independentemente dos dispositivos usados ou de suas necessidades especiais. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 28
  • 29. CSS - Folha de estilo em cascata Vantagens • O controlo sobre o design gráfico e os elementos tipográficos é assinalável e a sua conjunção com javascript ou outras linguagens script usadas pelos browsers permite efeitos muito interessantes; • Proporciona maior controlo sobre documentos massivos. Basta alterar uma folha de estilo para modificar automaticamente milhares de páginas de uma só vez. Desvantagens: • Pode ser importante que o conteúdo seja acessível a partir de browsers diferentes e as CSS não são suportadas por todos os browsers; • Apesar de haver um standard oficial, a verdade é que a implementação do IE suporta características extra; ou seja, CSS optimizadas para o IE podem produzir resultados estranhos noutros browsers (portanto, deve fazer-se um esforço para utilizar exclusivamente o padrão oficial). Sítios de Referência: http://www.w3.org/Style/CSS/ http://www.maujor.com/ http://www.csszengarden.com/tr/portuguese/ INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 29
  • 30. Toque aqui O uso de botões é um convite claro à acção • Os botões são mais óbvios que links de texto para estimular uma acção • Ficam mais realçados que links de texto • São maiores para cliques com o rato (portanto, mais fáceis de usar). • Se houver tipos padrão de botões ("Anterior | Seguinte"), usar, não reinventar o que já funciona. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 30
  • 31. Os utilizadores esperam que um botão • Se pareça com um botão; • Seja clicável; • Corresponda a um link Usar botões para executar acções: Exemplos: • Gravar dados • Colocar uma encomenda • Apagar um formulário • Redesenhar um gráfico • Reordenar uma lista INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 31
  • 32. Radio Buttons e Check / List Boxes Os botões de escolha ("radio button"): • São mutuamente exclusivos • Mostram todos os itens na lista • São usados para escolhas estáticas, não para escolhas dinâmicas As “check boxes” permitem escolhas múltiplas • Não são exclusivos e por isso proporcionam uma escolha dinâmica. As "list boxes" são caixas de texto alimentadas com uma lista. • As listas são um excelente meio de proporcionar conjuntos dinâmicos de escolhas. • No entanto, apresentam um problema de usabilidade no que se refere a escolhas múltiplas: apesar de serem possíveis, a sua efectivação não é intuitiva, na medida em que: – O utilizador deve clicar na tecla <CTRL> em cada uma das escolhas que fizer; – Nem todas as opções possíveis poderão ser mostradas por questões de falta de espaço, o que implica o scroll. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 32
  • 33. Pouco espaço na página: lista “drop-down” • Se a lista for estritamente alfabética, fazer com que a selecção de uma dada letra no teclado leve imediatamente à primeira palavra que comece com essa letra; • Proporcionar a possibilidade de selecção automática pelo programa em função da escrita de uma dada palavra INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 33
  • 34. • Sempre que possível, usar um processo de Controlo e Prevenção de Erros selecção em vez de uma caixa de entrada de informação; • Sempre que possível, proporcionar valores por omissão (valores seleccionados à partida); • Providenciar instruções breves, quando necessário. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 34
  • 35. Seleccionar controlos para suportar as tarefas dos utilizadores SE O ITEM .... E QUEM E A OPERAÇÃO ENTÃO, USAR POR EXEMPLO CONCEBE... SERÁ ESTE PRINCIPALMENTE... CONTROLO Passível de ser Sabe qual vai baseada no rato Uma check Incluir detalhes apresentado ser a opção do box com valor [checked] como se de utilizador em por omissão escolha simples 80% ou mais se tratasse dos casos baseada no Lista drop- Incluir teclado down com detalhes? opção por [drop-down com omissão Sim visível] INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 35
  • 36. Problemas de Acessibilidade Texto em imagens • Por vezes, opta-se por colocar o texto em formato gráfico por questões de opção de design gráfico: a flexibilidade permitida é muito maior. Outras vezes, desenvolve-se um website usando tecnologias mais avançadas, de que o uso de Flash é um exemplo. • Utilizadores com problemas sérios de visão, ou invisuais, não vêem sites: usam um aparelho apropriado que lhes lê o site. Quando este é uma sucessão de imagens, é pura e simplesmente como se não existisse. Texto em colunas • Mesmo que se use sobretudo texto, ou só mesmo texto, no caso de este ser organizado em colunas – o que muitas vezes é usado porque permite uma grande capacidade de compactação de conteúdos e facilita a respectiva consulta – a versão áudio, conseguida através de um aparelho chamado de “leitor de ecrã” ou “screen reader”, pode apresentar sérios problemas. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 36
  • 37. Problemas de Acessibilidade Interacção • Scripts (programas que correm no browser), applets Java (programas em Java, normalmente também correm no browser) e cookies (uma peça importante do funcionamento de lojas electrónicas, porque são o meio privilegiado de garantir persistência de informação durante a navegação) não funcionam em browsers concebidos para pessoas com deficiências. Não funcionam com leitores de ecrã. Muitas vezes, exigem o uso de rato, e não suportam teclas de atalho. • Os menus rollover, são um excelente exemplo de uma solução de navegação impossível de implementar com este tipo de browsers. • Solução simples: implementar uma página com o “Mapa do Site”, que permite acesso de um único ponto a todos os conteúdos. • Ter sempre em consideração que qualquer tecnologias que permita aumentar a interactividade causam forçosamente problemas de acessibilidade, porque é pouco provável que sejam suportadas pelos browsers e equipamentos utilizados por pessoas com deficiências para aceder à Internet. • Mesmo páginas concebidas só com texto e sem colunas, podem apresentar problemas sérios conforme os browsers a partir dos quais são acedidas. • Este não é um problema de resolução simples. • Existem standards que é necessário considerar e um conjunto de preocupações que é necessário ter em mente. 37 INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
  • 38. Equivalentes em texto INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 38
  • 39. Navegação • A explicitação da navegação ajuda os utilizadores a criar um mapa mental da estrutura do website; • O sistema de navegação deve ser consistente e previsível; • Deve proporcionar-se informação de orientação: descrever a navegação com texto; • Fornecer motor de pesquisa e mapa do site; • O texto dos links deve ser claramente informativo; • Deve tentar-se agrupar os links semelhantes e dar ao conjunto um subtítulo suficientemente descritivo. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 39
  • 40. Questões de Concepção e Design “Podemos sempre usar uma borracha durante a fase de concepção ou um equipamento de demolição após a construção.” - Frank Lloyd Wright (arquitecto) • Layout • Conjuntos de caracteres • Traduções • Calão e expressões idiomáticas • Datas e Horas • Representações numéricas • Moeda • Nomes e moradas • Números de telefone • Tamanhos de papel e medidas • Linguagens • Direcção • Ortografia • Significados simbólicos • Cor • Gráficos INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 40
  • 41. Linguagem simplificada (inglês simplificado) Três das regras da AECMA (Associação Europeia da Indústria Aeroespacial; www.aecma.org) relativas ao “inglês simplificado”: • As frases com instruções não podem ter mais de 20 palavras • É proibido omitir os artigos em frases onde o substantivo é predominante • Passos sequenciais devem ser expressos em frases separadas Em consequência, este conjunto de regras: • Reduz a ambiguidade • Acelera a leitura • Melhora dramaticamente a compreensão por parte das pessoas cuja primeira língua não é o inglês • Torna a tradução mais barata, mais fácil e melhora a qualidade da tradução automática • Mantém o texto (excelentemente) legível para as pessoas cuja língua nativa é o inglês. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 41
  • 42. Aspectos fundamentais A Pirâmide Invertida Ou a escrita jornalística. Pormenores O que os jornalista aprendem sobre a redacção de notícias para jornais tem todo o cabimento e utilidade no contexto da Web: • Começar com as conclusões (que é tudo o que vai ser lido, se chegar a ser, pela maior parte das pessoas) • Acabar nos detalhes (cuja leitura seja menos relevante) Vantagens: • Os leitores são imediatamente recompensados; • Os leitores percebem o essencial sem terem de investir (ou desperdiçar) tempo. Para reforçar o estilo, a página deve incluir em cima o equivalente a um índice das matérias tratadas (em alguns casos, em que os artigos sejam mais compridos, mais vale incluir um índice real). INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 42
  • 43. A Pirâmide Invertida “For any given thousand words, it's hard to come up with a picture.” - Yuri Englehart Aspectos fundamentais Pormenores INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal http://www.msnbc.msn.com 43
  • 44. Documentos compridos: assumir o scroll O que há a fazer é essencialmente: • Junto ao princípio, incluir um índice com links internos para os conteúdos na própria página; • De ecrã e meio a 2 ecrãs, incluir links de retorno ao índice; • No fim, incluir as opções de navegação geral mais relevantes; • Organizar o conteúdo com bastantes subtítulos e uma organização visual tão despojada e clara quanto possível. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 44
  • 45. Princípios gerais da “boa escrita” para a Web • Fazer tudo para redigir texto: • Objectivo • Correcto • Activo • Interessante Tentar em cada linha reduzir o rácio sinal/ruído: • A profusão de erros e adjectivos mascara o “sinal” (ou mensagem ou conteúdos) com “ruído” que só serve para distrair. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 45
  • 46. Usar palavras curtas e simples Em vez de usar Considerar adquirir obter conclusão fim duplicado cópia elementar simples evidente claro é sintomático de mostra INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 46
  • 47. Escrita Promocional Caracterizado pelo recurso a linguagem de marketing • O Douro, Património da Humanidade reconhecido pela UNESCO, é uma das mais belas paisagens trabalhadas pelo homem que se pode apreciar em todo o mundo e uma das regiões mais memoráveis de Portugal e da Europa. As montanhas em terraços, plantadas com as vinhas do néctar mais sublime que se conhece no mundo, são uma imagem que permanece para sempre na memória de quem um dia, no correr do rio, ao fim de uma tarde num cruzeiro fluvial ou numa das quintas que aceitam hóspedes, tem o privilégio de experimentar um pôr-do-sol sem comparação. Percebe-se finalmente, com a clareza das certezas, porque motivo a palavra usada na língua portuguesa para descrever os lugares com vista é "miradouro". Entre a Régua e o Tua, é ainda possível viajar num comboio a vapor, como em tempos mais elegantes e apreciar os impressionantes panoramas das montanhas de Trás-os-Montes. No alto, enquanto o comboio negoceia a montanha e apita, consegue-se perceber um grupo a saudar a vida com champanhe, num voo de balão. E à noite, numa das Pousadas do Douro, o jantar termina com uma sobremesa conventual e um copo de Vintage, na companhia do seu criador. Paraíso? Sim, em Portugal, a oriente do Porto e a ocidente de Castela. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 47
  • 48. Texto Conciso Caracterizado por uma redução do texto para cerca de metade do tamanho • A região do Douro, no norte de Portugal, foi reconhecida pela Unesco como Património da Humanidade. A região é dominada por montanhas em terraços, plantadas com as vinhas que estão na origem do Vinho do Porto e dos vinhos do Douro, e que proporcionam imagens e experiências memoráveis. A visita ao Douro pode ser feita por carro ou por cruzeiro, havendo diversas opções quer de percursos automóveis quer de navios e programas. Outras experiências possíveis são os passeios no antigo comboio da linha do Tua e os voos de balão. As alternativas de alojamento incluem quintas que aceitam hóspedes, hotéis de charme e Pousadas regionais e históricas. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 48
  • 49. Uso de Listas Adequado para apreensão imediata (“scannable layout”) A região do Douro, no norte de Portugal, é reconhecida pela Unesco como Património da Humanidade, pela sua beleza agreste e impressionante que deve muito ao trabalho do homem. Para o viajante, a região oferece: • Memórias perenes de vistas impressionantes • Cruzeiros fluviais de um a seis dias • Passeios de carro ao longo do Douro, por quintas e montes • Viagens no comboio da linha do Tua • Voos de balão • Hospedagem em quintas, hotéis de charme e Pousadas • Provas de vinhos do Douro e de Vinho do Porto • E muito mais... INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 49
  • 50. Escrita Objectiva Usando uma abordagem neutra em vez de subjectiva, elogiosa ou exagerada (fora isso, igual à primeira) • A região do Douro, no norte de Portugal, encontra-se classificada como Património da Humanidade pela Unesco. A região é caracterizada por montanhas em terraços com plantações de vinha que sobem desde o rio Douro. Este é hoje navegável em toda a sua extensão em Portugal e até Espanha e pode ser percorrido em diversos cruzeiros fluviais de duração variável. São ainda possíveis passeios de automóvel, de comboio a vapor ou em voos de balão. As alternativas de alojamento incluem quintas, hotéis de charme e Pousadas. Muitas quintas estão abertas ao público, no quadro da “Rota do Vinho do Porto”, e proporcionam provas de vinhos do Douro e de Vinho do Porto. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 50
  • 51. Versão Combinada Recorre simultaneamente à concisão, apreensão, objectividade O Douro é Património da Humanidade. Para conhecer a região, cujas vistas estão na origem do termo “miradouro”, pode explorar as seguintes alternativas: • Cruzeiros fluviais de um a seis dias • Passeios de carro ao longo do Douro • Viagens de comboio entre a Régua e o Tua • Voos de balão • Hospedagem em quintas, hotéis e pousadas • Provas de vinhos do Douro e de Vinho do Porto INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 51
  • 52. Eliminar a repetição de palavras Em vez de se usar: Deve usar: Em vez de se usar: Deve usar-se: INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 52
  • 53. Imagens tipográficas INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 53
  • 54. Imagens tipográficas Recorrendo a gráficos, em vez de a texto e factores de controlo de texto, pode ser-se mais criativo no tratamento dos tipos de letra: • Efeitos que só sejam possíveis com programas como o Photoshop e seus plug-ins; • Tratamento mais sofisticado de cores; • Outros tipos de letra para além das que se sabe que existem em todos os sistemas. Os recurso a gráficos podem ajudar a criar maior riqueza e variedade visual. E podem também ser um risco... Limitações: • Tempo de download maior • Não são passíveis de ser objectos de pesquisa em texto integral • Correcções e actualizações são mais complicadas • Questões de acessibilidade (para que as imagens possam ser “lidas”) é essencial não esquecer de usar os tags apropriados • Necessidade de controlo sobre as questões técnicas envolvidas Sugestões: • Usar sempre o tag ALT para especificar o conteúdo da imagem; • Dar ao ficheiro um nome que reflicta o conteúdo da imagem (um botão que diga Clique aqui deve chamar-se “Clique_aqui.gif”, por exemplo) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 54
  • 55. Tipos de letra tipicamente suportados pelos sistemas operativos mais vulgarizados: INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 55
  • 56. Espaços, fontes e itálicos INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 56
  • 57. Representações de caracteres • EBCDIC – Mainframes IBM • ASCII – PC workstations • Unicode – International Character sets – ISO/IEC 10646-1 Information technology -- Universal Multiple-Octet Coded Character Set (UCS) • Part 1: Architecture and Basic Multilingual Plane • Part 2: Supplementary Planes – ISO/IEC DIS 14651 International string ordering and comparison -- Method for comparing character strings and description of the common template tailorable ordering – ISO/IEC PRF TR 14652 Information technology -- Specification method for cultural conventions – ISO/IEC 14755:1997 Information technology -- Input methods to enter characters from the repertoire of ISO/IEC 10646 with a keyboard or other input devices – Unicode 3.2 • RFC 2279 UTF-8, a transformation format of ISO 10646 INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 57
  • 58. UNICODE (latino) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 58
  • 59. Olhar e Ver “Não vemos o mundo como é; vemos o mundo como somos.” - do Talmud Imagem – Conceito de... A representação mental na memória colectiva de um estereotipo ou de um conjunto significativo de atributos, capazes de influenciar os nossos comportamentos e modificá-los INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 59
  • 60. Velha ou jovem? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 60
  • 61. Mulher vaidosa ou caveira? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 61
  • 62. A cara de um índio ou um esquimó? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 62
  • 63. Saxofonista, ou rosto de mulher? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 63
  • 64. Limites no uso exclusivo de cor para fornecimento de pistas A pesquisa de um dado objecto baseada no uso de uma cor permite aumentar dramaticamente a performance dos utilizadores, porque a cor torna- se fácil de identificar e revela-se uma ajuda preciosa. No entanto, quanto cinco ou mais cores são usadas para o mesmo propósito, a performance pode ficar reduzida a níveis inferiores aos dos monitores monocromáticos. A regra é portanto a redução do número de cores (uso de um máximo de 4 a seis cores) para efeitos de identificação de objectos num dado ecrã. Kodak 64 INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
  • 65. Limites no uso exclusivo de cor para fornecimento de pistas INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal Kodak 65
  • 66. Teste de Ishihara INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 66
  • 67. Contraste de cor Texto cinzento em fundo branco (#EEEEEE) Texto cinzento em fundo preto (#222222) Texto cinzento em fundo branco (#CCCCCC) Texto cinzento em fundo preto (#444444) Texto cinzento em fundo branco (#AAAAAA) Texto cinzento em fundo preto (#666666) Texto cinzento em fundo branco (#888888) Texto cinzento em fundo preto (#888888) Texto cinzento em fundo branco (#666666) Texto cinzento em fundo preto (#AAAAAA) Texto cinzento em fundo branco (#444444) Texto cinzento em fundo preto (#CCCCCC) Texto cinzento em fundo branco (#222222) Texto cinzento em fundo preto (#DDDDDD) Texto cinzento em fundo branco (#111111) Texto cinzento em fundo preto (#EEEEEE) Texto preto no fundo vermelho Texto preto no fundo azul Texto amarelo no fundo verde INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 67
  • 68. Lado Lado Esquerdo Direito Lógica Rítmo Raciocínio Música Linguagem Imaginação Númerologia Imagens Análise Côr Linearidade Formas Digitalidade Fantasias Abstracção Criatividade INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 68
  • 69. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 69
  • 70. F f isegf f fiseff fsdfh sf f ff fj Texto Imagem Som Escolha 10% 20% 50% 70% 80% INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 70
  • 71. Evitar textos extensos • Não se deve escrever mais de quatro parágrafos sem um título ou subtítulo • Usar tabelas ou frames para restringir o tamanho das colunas de texto • Sempre que possível quebrar o texto com bullets ou numeração • Poder ser lido rapidamente • Utilizar links para documentos mais desenvolvidos • Restringir-se ao essencial INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal Luís Vidigal 71
  • 72. Sequencial Em Rede (Hipermedia) Início 1 2 3 4 Fim ? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal Luís Vidigal 72
  • 73. Hipertexto • O documento em papel é inerte • O hipertexto, sem pretender dar-lhe vida, oferece-lhe movimento • O leitor participa na criação do conteúdo da sua leitura • Estimula a criatividade e a descoberta • Uma nova forma de escrever, ler e classificar • É um modo de navegação muito próximo dos mecanismos do pensamento e da memória humana INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal Luís Vidigal 73
  • 74. Fazer-se entender É preciso utilizar •Palavras curtas inferiores a três sílabas; •Palavras precisas; •Palavras correntes: evitar a gíria siglas ou abreviaturas; •Palavras concretas. Formular frases curtas •Nunca frases com mais de duas linhas; •Nunca ter parágrafos com uma só frase. Fazer parágrafos curtos “Um parágrafo é igual a uma ideia” Ter um estilo próprio •Simples e directo •Explícito e preciso •Activo INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal Luís Vidigal 74
  • 75. Comunicar electronicamente Uma questão de gestão Máxima Máximo Imagem? Movimento? Resolução Quantidade de imagens por segundo em e côr Animação e Vídeo Máximo Som? Fidelidade Produções ambiciosas têm dificuldades tecnológicas (hardware, armazenamento, processamento e distribuição) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 75
  • 76. Um Princípio desde os anos 60 (Programa Apollo) art and Sm INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 76
  • 77. Hiper-gráficos segmentados INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 77
  • 78. Vantagens e desvantagens de hiper-gráficos segmentados Desvantagens: • Podem ter tempos de download elevados • Pode não ser claro o que é seleccionável / clicável Vantagens: • Podem permitir o uso de um tema ou metáfora forte; • Podem proporcionar um apelo visual relevante. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 78
  • 79. Usar Gráficos em vez de tabelas Usar gráficos para: • Mostrar visualmente grandes quantidades de dados • Mostrar relações entre dados As tarefas dos utilizadores determinam o formato, gráfico ou tabelas: • Gráficos de linha mostram tendências • Gráficos de barras mostram diferenças entre valores, num dado enquadramento 79 INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal
  • 80. Ícones: Consistência e Contexto Consistência Contexto INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 80
  • 81. Ligações hipertextuais (“links”) O link é de facto o controlo HTML fundamental para navegação. Se não houvesse mais nada, tudo funcionaria com links de texto – e funcionaria bem! Os links podem: • Ser embebidos no texto; • Ser apresentados separadamente (numa lista à parte, como num menu). Os links foram o fundamento do aparecimento e viabilidade da World Wide Web. Portanto, existem raízes profundas para se usarem links em aplicações e websites. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 81
  • 82. Links no texto • Colocar os links nas palavras chave (seleccionar as palavras a que os links serão afectos); • Numa lista, não fazer de tudo o que está escrito, links; • Em listas ou textos em forma de listas em que os links sejam relevantes, evitar links embebidos (i.e., links no correr do texto) • Se a lista for constituída por título e texto, usar os títulos para o efeito; é mais fácil identificar os links se forem cabeçalhos ou títulos. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 82
  • 83. Grupos e interesses envolvidos INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal do livro The Invisible Computer, de Don Norman 83
  • 84. Factores possíveis para avaliação da Qualidade INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 84
  • 85. Conteúdos 1. Adequado às expectativas dos clientes? 2. Actualizado e rigoroso? 3. Estimulante? 4. Layout e estrutura são fáceis de entender e usar? 5. Exaustivo? 6. Escrita clara e de fácil compreensão? 7. Uso adequado de elementos multimédia? 8. As imagens disponíveis comunicam claramente e acrescentam valor? 9. O conteúdo foi concebido especificamente para a Web? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 85
  • 86. Funcionalidade 1. Os serviços nucleares da organização são prestados online? 2. O valor do sítio justifica o seu uso? 3. As 5 necessidades principais dos clientes são resolvidas através do uso do sistema de informação em causa? O sítio é personalizável? 4. Adapta-se a necessidades específicas de clientes? 5. As funções disponíveis online estão integradas com o sistema de informação da organização? 6. O sítio está estruturado à volta das necessidades dos clientes ou da organização interna da organização? 7. Os clientes recebem respostas atempadas (ie, rápidas)? 8. Existe um processo para os clientes avaliarem o andamento dos seus assuntos (UPS, etc.)? 9. O sítio encoraja os clientes a aprofundar assuntos e a enriquecer a interacção? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 86
  • 87. Branding (Marca) • O impacto visual é consistente com a imagem da organização? • O utilizador reconhece no sistema de informação ou sítio o valor que atribui à marca/organização? • A forma como a marca é tratada é consistente em todas as secções e níveis do sistema de informação? • Está concebido de modo a permitir construir uma relação entre o cliente e a marca, ao longo do tempo? • “Alavanca” as capacidades específicas da Internet para melhorar e reforçar a imagem de marca? • Comunica explicitamente objectivos relativos aos clientes e intenções da organização? • Reflecte a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela organização? • A imagem global da organização evolui “interactivamente” para se adequar melhor à Web? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 87
  • 88. Usabilidade 1. O sítio ou a aplicação permite aos utilizadores saberem sempre onde se encontram e onde podem/devem ir a seguir? 2. O tipo de linguagem utilizado está de acordo com a audiência identificada? 3. O sítio ou aplicação permite ao utilizador sentir que está a controlar os acontecimentos e que é livre? 4. Visualmente, editorialmente, estruturalmente, funcionalmente, etc.: 5. Há coerência? Há standards? 6. O sítio ou aplicação está feito de maneira a impedir que o utilizador cometa erros? E se ele cometer um erro, ajuda-o? 7. O utilizador pode navegar rapidamente pelas diversas secções do sítio ou funções da aplicação? 8. O sítio comunica, pela forma como se apresenta, a estrutura de informação que o define? 9. A aplicação ajuda os utilizadores a cumprirem as tarefas a que se propõem? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 88
  • 89. Perigos da não usabilidade “na Web, a usabilidade é uma condição de sobrevivência. Se um sítio é difícil, as pessoas vão-se embora. Se a homepage falha em transmitir claramente o que a empresa faz e oferece através do sítio, as pessoas abandonam. Se os utilizadores se perdem num sítio, vão dar uma volta a outro lado. Se a informação num sítio é difícil de ler ou não responde às perguntas dos utilizadores, estes desaparecem. O que não falta são sítio webs, em qualquer tipo de mercado. Ir para outra é a primeira linha de defesa dos utilizadores quando enfrentam dificuldades. E de qualquer modo, no caso do comércio electrónico, as pessoas não podem comprar se não descobrirem os produtos” Jakob Nielsen (Usability 101, 2003) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 89
  • 90. Medir o ROI Retorno do investimento como critério para se medir a importância da Análise Centrada no Utilizador Melhoria Fontes Ambiente Média Aumento de Produtividade Intranet Software corporativo 160% Transacções Completadas (tais como vendas efectivas, sítios de e-Commerce 100% registos, entrada de dados) Rácio de Abandono sítios de e-Commerce 150% Redução dos Custos Software corporativo 100% de Formação Redução nas chamadas Pacotes de Software 200% a call centers e help desk Nielsen Norman Group, 2002 INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 90
  • 91. Aumento de Produtividade Medidas de Correcção • Destaque para as notícias; • Separação da informação em blocos perfeitamente identificados, com realce para a informação mais solicitada pelos utilizadores; • Links e títulos com linguagem menos técnica; • Separação clara da informação institucional; • Criação de elementos de navegação mais claros; • Utilização de princípios de design gráfico para melhor separação e identificação de conteúdos; • Design gráfico mais moderno e leve, que torna a experiência de utilização mais agradável. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 91
  • 92. Análise e Estruturação Conceptual de Sistemas • CENTRADAS NO UTILIZADOR! • O utilizador é aqui o “conceito operativo” • Aprender a pensar os sistemas TAMBÉM em função dos utilizadores • Capacitar os participantes para a criação de interfaces efectivas e de utilização fácil e intuitiva • Aprendizagem de métodos para analisar requisitos de sistema – do ponto de vista do utilizador INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 92
  • 93. Método de Observação Directa • Os membros do grupo devem alternar na tarefa de navegar nos sites. Um dos elementos navegará exclusivamente no site A e o outro no B. Enquanto um dos membros do grupo navega ("elemento utilizador"), o outro ("elemento observador") deve observar o seu comportamento e reacções de modo a permitir o posterior preenchimento da grelha de avaliação para o site em causa. • O grupo dispõe de um máximo de 15 minutos para cumprir cada tarefa. A partir desse limite, considera-se que a tarefa não foi cumprida em tempo útil, devendo esse facto ser registado na grelha de avaliação do site. • Depois de realizadas as tarefas, devem os dois elementos do grupo preencher as grelhas de avaliação dos dois sites. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 93
  • 94. Tarefas a Efectuar • O estudo irá incidir sobre dois sites. Cada grupo deve efectuar a navegação nos sites de modo a cumprir em ambos os sites, as tarefas indicadas. • Site A: http://www.amazon.co.uk • Site B: http://oninet.mediabooks.pt – Descubra o nome do último livro publicado pelo autor do "Deception Point", bem como a data de publicação, o preço e o ISBN . – "Encomende" (siga todo o processo até à introdução de dados pessoais) dois exemplares deste livro. Indique quanto custariam no total e indique quanto pagaria pelos portes. – Considere que pretende pagar utilizando cartão de crédito mas não quer enviar o nº do cartão através da Internet, que alternativas lhe proporciona a livraria? INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 94
  • 95. Metodologia para o Elemento Utilizador • Em princípio, não deve existir comunicação entre os elementos do grupo durante a navegação. No entanto, se o utilizador encontrar sérias dificuldades no cumprimento de uma tarefa, pode pedir sugestões ao observador. Este facto deve ser registado na grelha de avaliação. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 95
  • 96. Metodologia para o Elemento Observador • O elemento observador de cada grupo deve, especificamente, registar o seguinte: • Número de enganos cometidos na navegação: – Voltar atrás num link, por se constatar que não conduz à página desejada. – Interromper o carregamento de uma página. – Erros a preencher campos de formulários. – Como regra geral, qualquer outra situação que pareça enquadrar-se nesta categoria. Erros por parte do software do lado do cliente (browser que “crasha”, etc.), não devem ser considerados. • Tempo necessário para completar cada uma das tarefas. • Número de links seguidos. • Reacções e comentários do elemento navegador. • Após o cumprimento de cada tarefa, o elemento observador deverá registar na grelha de avaliação os seguintes elementos: INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 96
  • 97. Avaliação da Navegação – O Informação de navegação • A - Não existe • B - Está em locais diferentes de página para página • C - Está no mesmo local na maioria dos casos • D - Está no mesmo local em todas as páginas – Todas as Páginas têm meio de regressar à página inicial/anterior? • A - Não vi nenhum • B - Algumas têm • C - A maioria tem • D - Têm todas – Ao navegar pelo sítio, é dada informação da localização dentro do mesmo: • A - Nunca (é difícil saber onde me encontro durante a navegação). • B - Algumas vezes (algumas ajudas à navegação) • C - A maioria das vezes (a maioria dos caminhos está claramente assinalada). • D - Sempre (nunca me perdi, soube sempre onde estava). INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 97
  • 98. Avaliação sobre o Aspecto Visual das Páginas • Organização espacial das páginas: – A - Sem organização aparente – B - Existe, mas dificulta o acesso ao conteúdo – C - Cuidada, mas não determinante para o fácil acesso ao conteúdo – D - Cuidada e contribui para destacar o conteúdo • Utilização de cores: – A - Variável de página para página – B - Há consistência entre grupos de páginas – C - Há consistência entre grupos de páginas e os grupos fazem sentido – D - Uniforme e ajuda à navegação • Uso de imagens: – A - Não existem imagens e sente-se a falta – B - Existem em excesso / distraem desnecessariamente – C - Existe equilíbrio entre entre as imagens e o texto – D - Existe equilíbrio entre entre as imagens e o texto e contribuem para destacar o conteúdo • Uso de animações: – A - Não existem – B - Existem em excesso / distraem desnecessariamente – C - Existe equilíbrio entre as animações e o texto – D - Existe equilíbrio entre as animações e o texto e contribuem para destacar o conteúdo INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 98
  • 99. Avaliação do Feedback • Os campos nos formulários estão claramente assinalados e existem instruções para o seu preenchimento: – A - Não – B - Por vezes – C - Quase sempre – D - Sempre. • Validação dos dados de entrada: – A - Não é efectuada – B - É efectuada algumas vezes – C - É efectuada sempre – D - É efectuada sempre e contribui para a resolução e detecção de erros INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 99
  • 100. Apreciação Global do Sítio – Identificação da(s) tarefa(s) que cada sítio suporta • A - Não existe • B - Existe por vezes • C - Existe sempre • D - Existe e destaca claramente a sua funcionalidade – Organização do sítio: • A - Desorganizado, sendo difícil relacionar as suas partes • B - Alguma organização, mas notam-se algumas incoerências • C - Está bem organizado, mas a organização não é uma mais-valia na sua utilização • D - Organização cuidada que contribui para suportar a utilização – Facilidade de efectuar as tarefas: • A - Surgiram 2 ou mais erros graves • B - Surgiram alguns erros pouco relevantes • C - Não surgiram erros • D - Não surgiram erros e foi extremamente fácil cumprir as tarefas – Se necessitar do serviço fornecido pelo sítio: • A - Nunca mais o usarei • B - Usarei se for obrigado • C - Usarei • D - Usarei e recomendá-lo-ei INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 100
  • 101. Guia de Boas Práticas na Construção de Web Sites da Administração Directa e Indirecta do Estado INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 101
  • 102. Grelha com as recomendações por grupo INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 102
  • 103. Grelha com as recomendações por grupo (cont.) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 103
  • 104. #1 - Informação mínima publicada no web site • Identificação e descrição do organismo que tutela o web site (com a missão, a descrição das actividades e serviços prestados, a descrição da estrutura organizacional, com eventual recurso a diagramas) • Lista de contactos (Correio postal, telefones, faxs e endereço de correio electrónico), pessoais, funcionais e/ou institucionais; • Lista com todas as publicações do organismo e respectivos documentos; • Legislação pertinente para a actividade da entidade; • Eventos programados ou em curso; • Relatório de contas; • Plano de actividades e orçamento; • FAQ (Perguntas mais frequentes); • Novidades; • Formulários para download; • 2008 - Gestão da Qualidade deprivacidade e segurança. INA Política de Sites Internet – Luís Vidigal 104
  • 105. #2 – Actualização da Informação Atributos visíveis ao visitante: • Origem/autoria (com endereço de correio electrónico ou WWW) • Data de criação • Data de publicação/revisão • Periodicidade de actualização • Data da próxima actualização. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 105
  • 106. #3 – Apresentação da informação • Usar um estilo consistente • Colocar informação baseada em texto • Imagens e sons • Texto • Utilizar uma linguagem clara e acessível a todos os cidadãos • Indicar sempre o tamanho dos ficheiros disponíveis para download • Línguas estrangeiras INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 106
  • 107. #4 - Arquivo documental Todos os documentos e informação diversa que estão publicados num web site deverão, terminado o seu prazo de vida, passar para o arquivo e este ser disponibilizado aos visitantes. Motores de pesquisa devem ser empregues para facilitar a procura de informação. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 107
  • 108. #5 - Questões legais e direitos de autor A responsabilidade que a instituição tem sobre os conteúdos existentes no(s) seu(s) web site(s) deverá ficar clara e explícita num documento apropriado. De igual forma, as questões associadas com a utilização da informação pelos visitantes deve rão ficar claras e explícitas no web site. #6 – Ligações a outros web sites Informação pertinente presente noutros web sites, do mesmo organismo público ou não, deve ser referenciada preferencialmente através de links. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 108
  • 109. #7 – Software adicional Se for necessário utilizar algum software específico para poder visualizar um conteúdo, dever-se-á informar o utilizador desse aspecto e disponibilizar o link para o fornecedor do software, para poder executar o download das versões apropriadas ><font Windows Media Player INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 109
  • 110. #8 - Registo do web site em motores de pesquisa http://www.sapo.pt/adicionar.html INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 110
  • 111. #9 - Links em outros web sites A equipa de gestão do web site deverá promover o respectivo endereço ao identificar outros web sites que possam servir como porta de entrada e lá colocar links para o seu endereço. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 111
  • 112. #10 – Compatibilidade de browsers Deverão ser realizados testes sobre as páginas em diferentes browsers e em diferentes versões, pelo menos para os dois browsers com maior divulgação, nas suas duas últimas versões. #11 – Rapidez no download da primeira página Testes deverão ser realizados sobre o download da primeira página, com ligações a diferentes débitos, nomeadamente com modems de 56kbps, e obter tempos de download inferiores a 8 segundos. #12 – Compatibilidade html Não deverão ser utilizadas instruções html (tags) apenas suportadas por um web browser. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 112
  • 113. #13 - Disponibilização dos metadados A página principal, ou homepage, e outras páginas principais utilizadas para registo nos motores de pesquisa deverão conter metadados. #14 – Promoção do web site noutros suportes Garantir que o URL do web site apareça em toda a documentação publicada de modo a divulgar o web site. #15 – Ligações na primeira página Várias categorias de informação deverão estar disponíveis na primeira página, através da presença de ligações explícitas. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 113
  • 114. Acesso imediato a informação pertinente • Identificação e descrição do organismo que tutela o web site • Publicações • Formulários • Novidades • Primeira visita • Contacto • Mapa do web site • Motor de busca • FAQ (Perguntas mais frequentes) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 114
  • 115. #16 – Barras de navegação Deverão ser definidas barras de navegação para todas as páginas, com diferenças para a primeira página ou homepage. A página inicial deverá conter na barra de ferramentas as ligações para: • Homepage do Governo, Administração Directa e Indirecta do Estado/Sectorial ou Ministerial • Contactos • Mapa do web site • Motor de busca Em todas as restantes páginas, as ligações deverão ser para: • Página principal • Mapa do web site • Motor de busca • Sugestões • “Voltar” (“Back”) INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 115
  • 116. #17 – Rapidez no download das páginas Testes deverão ser realizados sobre o download das páginas com ligações a diferentes débitos, nomeadamente com modems de 56kbps, e obter tempos de carregamento inferiores a 20 segundos. #18 - Resolução gráfica A concepção das páginas deverá permitir a navegação mesmo com a resolução gráfica diminuta. #19 – Concepção de páginas Um conjunto de conselhos deverão ser observados na concepção e desenvolvimento das páginas para que o acesso por cidadãos com necessidades especiais não possa ficar vedado. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 116
  • 117. Páginas para Cidadãos com Necessidades Especiais • Procurar a simplicidade na forma como a informação ou os conteúdos são posicionados nas páginas. • Manter a informação em formato texto sempre que possível, para que estes conteúdos possam ser lidos por software específico, como sintetizadores. • Evitar o uso supérfluo de gráficos, imagens ou sons. Quando usados, dever- se-á oferecer também um texto alternativo, o chamado equivalente textual, para cada um desses objectos. O contrário, apresentar equivalentes não textuais para os textos é também de considerar, especialmente para pessoas que têm dificuldades de leitura, por exemplo. • ALT+TAGS nas imagens, contendo uma breve descrição da imagem, pois esta informação é lida de forma automática por software específico para invisuais. Desta forma, consegue-se transmitir algo sobre a imagem que é apresentada, seja ela uma simples fotografia ou um ícone para passar para outra página. • Não basear a compreensão da informação por diferenças de cor, dada a incapacidade de certos cidadãos em distinguir as variações de cor, ou a possibilidade de alterar as cores com que a informação está a ser lida • Aplicar um elevado contraste entre o fundo das páginas e o texto, e evitar o contraste verde/vermelho INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 117
  • 118. Páginas para Cidadãos com Necessidades Especiais • Minimizar a utilização de tabelas, pois essa disposição de informação é de difícil tratamento pelo software específico de muitos utilizadores. • O acesso ao motor de pesquisa deve estar no início da página. Esta estratégia permite que os programas de reconhecimento de texto encontrem essa facilidade mais rapidamente. De igual modo, os resultados das pesquisas devem ser apresentados o mais próximo possível do topo da página, uma vez mais para que os sistemas de reconhecimento de texto não tenham que passar por muita informação acessória até chegar ao primeiro resultado da pesquisa. • Assegurar que todos os objectos que apresentem movimento, scrolling, blinking, etc, possam ficar suspensos. • Preparar o web site para que este possa ser acedido por diferentes equipamentos terminais, para além do teclado e do rato. Permitir que as várias funcionalidades e documentos possam ser acedidos através de várias formas, por equipamento diverso. • Indicar outras fontes que possam auxiliar um qualquer cidadão na utilização de tecnologias concebidas para facilitar o acesso à informação. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 118
  • 119. #20 – Testes de acessibilidade específicos A acessibilidade dos web sites deverá ser testada, nomeadamente com o recurso a sistemas como o “Bobby” http://bobby.watchfire.com http://www.cogentis.com.au/online-free-accessibility-test.html http://www.tawdis.net/taw3/cms/en http://wave.webaim.org/ #21 - Formulários para download Todos os formulários utilizados pelo organismo ou serviço em causa deverão estar disponíveis para download e impressão. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 119
  • 120. #22 - Preenchimento de declarações/formulários on-line Todo o organismo público deverá, de forma planeada e sustentada, permitir que as interacções entre o cidadão e o estado se façam de forma electrónica, nas quais o fornecimento de informação se fará por formulário on-line e os diferentes estados dos processos administrativos serão visíveis para o cidadão. Esta preocupação deverá ter tradução no plano director do web site. #23 - Pagamentos on-line Deve ser indicado: • O valor do pagamento; • O produto ou o serviço adquirido; • As formas de pagamento possíveis; • A forma como se processa a entrega ou disponibiliza o acesso. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 120
  • 121. #24 - Interacção com o cidadão Deverão ser disponibilizados no web site mecanismos ou serviços que permitam e promovam a interacção entre o cidadão e o serviço ou organismo da Administração Pública • Serviço de Newsletter • Correio electrónico - Sugestões • Forum • Chat on-line - help-desk • Linhas telefónicas e fax dedicados ao apoio aos utilizadores • Livro de sugestões/reclamações INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 121
  • 122. #25 - Resposta às mensagens de correio electrónico recebidas Toda as solicitações realizadas por correio electrónico para os serviços ou organismos da Administração Directa e Indirecta do Estado, sejam pedidos de esclarecimento, sugestões ou reclamações, deverão ser objecto de resposta com a maior brevidade possível, que não excederá 5 dias úteis. #26 – Plano director A equipa de gestão do web site deverá procurar definir, em conjunto com a administração do organismo público, a estratégia e o plano de desenvolvimento do web site, bem como as tarefas transversais de gestão e de suporte. Esta actividade deve levar à definição de um plano de director de desenvolvimento. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 122
  • 123. #27 – Responsabilidade Deverá existir uma clara atribuição de responsabilidades sobre os diferentes componentes do web site, nomeadamente da sua administração, produção de conteúdos e infraestrutura tecnológica de suporte. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 123
  • 124. #28 – Indicadores de gestão A equipa de gestão deverá definir os indicadores de desempenho e de utilização do web site que considera mais apropriados e a forma de recolha desses indicadores. • Número de hits • Número de visitas ou de sessões • Tempo médio por sessão • Número de utilizadores únicos • Número de impressões • Páginas/Informação mais acedida • Páginas/Informação menos acedida • Páginas mais utilizadas como entrada no web site • Número de visitas originadas por cada web site que referencie o web site do organismo • Acessos por hora, para identificar picos de tráfego e “horas mortas” • Numero acessos ao servidor com sucesso/insucesso INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 124
  • 125. #29 - Satisfação dos utilizadores A equipa de gestão do web site deverá conceber e construir um sistema para avaliação da satisfação dos utilizadores. Esta prática de recolha de indicadores de satisfação deve ser descrita no seu método, elementos a avaliar, forma de recolha da informação e periodicidade. #30 – Controlo dos conteúdos Deverá ser criada e mantida uma lista sumária com a indicação dos documentos que estejam on-line no web site, para facilitar as tarefas de gestão dos conteúdos e consequentemente a melhoria da qualidade da informação. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 125
  • 126. #31 – Formação Deverão ser definidos planos de formação específicos ou integrados em planos de formação mais abrangentes, sobre as questões tecnológicas, operacionais e sociais da Sociedade da Informação pertinentes para o organismo da Administração Directa e Indirecta do Estado. De igual forma, o controlo da execução dos planos de formação deverá ser objecto de um relatório periódico. #32 – Auto-avaliação A equipa responsável pela gestão do web site deverá definir e realizar um exercício de auto-avaliação do web site, actividade da qual deverá resultar num relatório, documento importante para a definição do plano director. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 126
  • 127. #33 - Política de privacidade Qualquer web site deverá apresentar de forma clara a sua posição relativamente ao respeito pela privacidade e protecção dos dados individuais recolhidos. #34 – Cookies e clickstreams A utilização de cookies e clickstreams deverá ser comunicada aos visitantes e devidamente explicadas a sua utilidade e funcionalidade. #35 – Dados pessoais de elementos da Administração Directa e Indirecta do Estado Cuidados deverão ser observados perante a publicação de informação pessoal sobre elementos internos do organismo, de modo a que não sejam violados os princípios da privacidade e protecção de dados individuais. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 127
  • 128. Recolha e Tratamento dos Dados Pessoais 1. O tratamento dos seus dados é feito no cumprimento da legislação sobre a protecção de dados pessoais. Os mesmos, sujeitos a tratamento informático, constarão na(s) base(s) de dados da ______________ e destinam-se ao registo, operações estatísticas e apresentação de produtos e serviços, bem como informação institucional, a disponibilizar pelas mesmas. 2. O seu fornecimento é facultativo e é garantido, nos termos da lei, o direito de acesso, rectificação e anulação de qualquer dado que lhe diga directamente respeito, pessoalmente ou por via escrita, directamente para o endereço constante na página inicial deste site. 3. Apesar dos sites da ______________ terem áreas seguras, em que a informação circula encriptada, outros dados pessoais há que circulam em rede aberta, não estando protegidos contra desvios eventuais. Portanto, a ______________ não se poderá responsabilizar pela comunicação de senhas de acesso, passwords, códigos confidenciais e de qualquer informação sensível que possa, eventualmente, ser desviada. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 128
  • 129. Política de Privacidade 1. Os dados recolhidos destinam-se prioritariamente a aferir o comportamento dos utilizadores no contexto do nosso site. A ______ pretende desta forma conhecer melhor os seus utilizadores, com o objectivo de optimizar os conteúdos e personalizar os serviços disponibilizados; 2. Adicionalmente, pretendemos também apresentar outros serviços e/ou produtos desenvolvidos por esta organização e que, de algum modo, sejam interessantes para os utilizadores. Caso não queira receber informações, ou queira seleccioná-las, poderá fazê-lo abaixo, nos campos definidos para o efeito. 3. A política de privacidade da _____ enquadra-se dentro do que a lei aplicável prevê. Em momento algum cederemos os dados recolhidos a terceiras entidades ou faremos deles um uso diferente do referido nos pontos 1 e 2. Cookies O site _____ instala e envia cookies, deste mesmo site, para o computador do visitante registado, desde que essa opção esteja activada no computador utilizado para fazer a navegação. Este procedimento facilitará a navegação e personalização. Caso esta opção não esteja activada, cada nova visita às áreas protegidas do site terá de ser precedida da introdução do user name e da password.Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal INA 2008 - Gestão da 129
  • 130. Alterações à presente Política de Privacidade A _______ poderá rectificar esta política a qualquer momento. Em caso de serem efectuadas alterações significativas quanto ao modo de utilização dos dados pessoais do visitante registado, faremos circular um anúncio de destaque nas nossas páginas durante um determinado período de tempo ou enviaremos um aviso individual por via electrónica. Disposição final Caso não concorde com as políticas e procedimentos, mesmo optando por não receber qualquer informação da ____, poderá reflectir essa opção no final. Nessa situação, o seu registo não será considerado e não obterá acesso às áreas restritas deste site. Enquanto não fizer a sua opção não receberá o e-mail que consolida o registo efectuado, o qual contém a sua password de acesso. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 130
  • 131. #36 – Autenticação •Cada organismo público deverá definir, com clareza e exactidão, as ferramentas e os procedimentos a adoptar para controlar o acesso a informação considerada como restrita ou a autenticação de informação recebida. • Autenticação: é possível identificar univocamente quem enviou a mensagem. • Integridade: O conteúdo da mensagem não foi alterado entre a emissão e a recepção. • Não-repúdio: O emissor não pode negar que compôs e que enviou a mensagem. • Confidencialidade: Só o destinatário da mensagem a poderá abrir. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 131
  • 132. #37 – Segurança Cada organismo deverá ter um plano de segurança no qual são descritos os mecanismos e os procedimentos apropriados para segurança da infra-estrutura electrónica. #38 – Aquisição de serviços de hosting e de concepção, desenvolvimento e manutenção de web sites A contratação de serviços em regime de outsourcing, nomeadamente de hosting, concepção, desenvolvimento e manutenção de web sites, deverá observar um conjunto de aspectos que garantam a qualidade do serviço prestado. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 132
  • 133. Contratação de um ISP • Nível de conectividade – O nível de conectividade apropriado deve ser definido pela instituição e negociado com o ISP. Eventuais penalizações podem ser definidas para aplicar ao ISP no caso em que este não consiga garantir os níveis desejados. • Segurança – Os mecanismos, procedimentos e sistemas destinados à segurança da informação devem ser analisados pela instituição contratante. • Backup – Os procedimentos de backup devem ser conhecidos e analisados. • Estatísticas – Os indicadores de utilização e de desempenho a fornecer pelo ISP devem estar de acordo com a recomendação #29 constante neste guia, além de satisfazer as necessidades de gestão do web site. • Apoio – O tipo de apoio prestado ao cliente pelo ISP, como a existência de uma linha azul, deve ser solicitado para posterior análise. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 133
  • 134. Contratação de um site • Concepção – A concepção do web site, nas questões de conteúdo, navegação ou grafismo, deve respeitar o presente documento, pelo que a instituição deverá garantir pelo mecanismo mais adequado que tal é realizado. • Desenvolvimento – O desenvolvimento de um web site deve respeitar a concepção do mesmo, pelo que o presente documento constitui um documento de referência. De igual forma a instituição deverá assegurar que a entidade contratada para o desenvolvimento cumpre a concepção do web site e segue as directivas do guia. • Manutenção – Por manutenção aqui entende-se a actualização dos conteúdos. No caso de ser uma entidade externa a responsável por realizar as actualizações, os tempos para a realização das actualizações após a sua notificação deve ser objecto de contrato. INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 134
  • 135. Grelha de Avaliação INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 135
  • 136. Grelha de Avaliação Qualitativa dos Web Sites da Administração Directa e Indirecta do Estado Critérios Peso Indicadores Peso Medidas (qualitativos) 1. descrição do organismo: a) missão 9,1% S/N b) estrutura orgânica 9,1% S/N 1 Conteúdos c) serviços prestados 9,1% S/N (RCM 22/2001 2. contactos 9,1% Semáforo “clareza da forma como é apresentada”) 3. publicações 9,1% Semáforo (RCM 22/2001 4. novidades 9,1% Semáforo “cumprimento das disposições legais 5. FAQ (perguntas mais frequentes) 9,1% S/N relativas ao conteúdo e forma de 6. serviços e respectivos contactos incluindo e-mail 9,1% Semáforo apresentação das 20% 7. informação sobre os formulários e documentos do 9,1% Semáforo páginas dos serviço para download (com indicação do tamanho, do organismos públicos - formato, do software especial necessário e link para reclamações sobre empresa), ou em HTML conteúdo, protecção de dados pessoais, 8. data da última e da próxima actualização dos 9,1% Semáforo notificação, copyright, documentos (quando se aplicar) etc...”) 9. diversidade dos conteúdos 9,1% Semáforo 10. apresentação da política de privacidade e 9,1% S/N segurança 11. versão em outras línguas sempre que se justifique 9,1% Semáforo INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 136
  • 137. Grelha de Avaliação Qualitativa dos Web Sites da Administração Directa e Indirecta do Estado Critérios Peso Indicadores Peso Medidas (qualitativos) 1. legislação 100% / nº de Semáforo indicadores aplicáveis 2. informação sobre o organismo (organigrama, lei 100% / nº de Semáforo orgânica) indicadores aplicáveis 3. eventos programados ou em curso 100% / nº de Semáforo indicadores aplicáveis 2 Actualização dos Conteúdos 4. contas, relatório de actividades e plano de 100% / nº de Semáforo (RCM 22/2001 “grau actividades indicadores de actualização da 20% aplicáveis informação 5. plano de actividades 100% / nº de Semáforo disponibilizada”) indicadores aplicáveis 6. estatísticas, publicações e estudos 100% / nº de Semáforo indicadores aplicáveis 7. outra informação 100% / nº de Semáforo indicadores aplicáveis INA 2008 - Gestão da Qualidade de Sites Internet – Luís Vidigal 137