As eleições no Brasil eram fraudulentas até a década de 1930, com votos sendo alterados após a votação. Grupos armados intimidavam eleitores da oposição. Até 1945, candidatos podiam concorrer sem filiação partidária, mas depois precisaram se filiar a um partido. Durante a ditadura militar, existiam apenas dois partidos permitidos pelo regime.
2. As eleições que aconteceram durante o Império e a Primeira República brasileira
(1889-1930) eram conhecidas como eleições a bico de pena. Isso porque eram
fraudadas diretamente na ata que computava a votação. Na época, o eleitor
deveria assinar um livro de presença após depositar sua cédula na urna. Ao final
da votação, cabia à mesa de trabalhos declarar o número de eleitores que
compareceram e apurar os votos. Um acordo de alternância no poder também
ficou famoso na República Velha
3. Os "cacetistas" eram grupos armados que afastavam das igrejas, lugar em que
aconteciam as votações, os eleitores da oposição. A prática já aparecia em
jornais de 1840, após a posse de dom Pedro 2º, quando as eleições do Rio de
Janeiro ficaram conhecidas como "eleições do cacete". Nesse ano, além de
membros do Partido Liberal enviados aos lugares de votação armados com
cacete, a Polícia Militar também foi utilizada para confiscar as listas de eleitores
4. No Brasil, até 1945, era possível se registrar como candidato sem estar filiado a
um partido ou a um grupo de eleitores. A partir de então, para ser candidato, a
pessoa passa a ter de se ligar a um partido político. O argumento dado para a
extinção dos candidatos avulsos era a dispersão dos votos em grande número
de candidatos.
5. Nas eleições de 1950, o PSD fez uma manobra política para garantir a eleição de
Getulio Vargas por indiscutível maioria dos votos. A ideia do partido era dividir os
votos da oposição a Getulio. Assim, o PSD lançou Cristiano Machado como seu
candidato. No pleito, Getulio Vargas (PTB) obteve 48,7% dos votos, enquanto o
brigadeiro Eduardo Gomes, da UDN, teve 29,7% e Cristiano Machado, do
PSD, 21,5%. Getulio Vargas, então, assumiu a presidência pela segunda vez na
história brasileira.
6. Durante o Regime Militar foram instituídos o Ato Institucional 2 e o Ato
Institucional 4 . Essas duas medidas decretavam o fim do pluripartidarismo no
Brasil e fechavam de uma vez os treze partidos políticos existentes. Além disso,
os decretos regulamentavam a existência de dois partidos, um a favor dos
militares (ARENA) e o outro em oposição (MDB).
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8. A partir das eleições de 1989, a imprensa passou a chamar de "nanicos" os
candidatos que recebem poucos votos, menos de 1% do total de eleitores. Na
primeira eleição da redemocratização, após o governo de José Sarney, foi eleito
o presidente Fernando Collor de Mello. Nessa eleição concorreram ao pleito 22
candidatos; desses foram considerados nanicos 14, entre eles Fernando Gabeira
(PV) e Enéas Ferreira Carneiro (Prona).
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14. PROPOSTAS DE REFORMA DO SISTEMA ELEITORAL
DISTRITÃO
Cada estado é transformado em um distrito e vencem os mais votados,
independente do partido, acabando com o quociente eleitoral
16. PROPORCIONAL COM
LISTA FLEXÍVEL
O partido monta uma lista com candidatos, mas o eleitor também pode escolher
um nome. Os votos da legenda vão para o político que encabeçar a lista.
17. DISTRITAL
Os estados e as cidades são divididos em distritos, que escolhem o representante
por maioria.
18. DISTRITAL MISTO
É a combinação do distrital com o proporcional – podendo ser essa segunda parte
eleita em lista aberta ou fechada.
19. EM DOIS TURNOS
Primeiro o eleitor define quantas cadeiras cada partido terá e depois escolhe o nome.