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Recursos Naturais e
Serviços Ecossistêmicos
Vitor Vieira Vasconcelos
Disciplina: Planejamento e Política Ambiental
Bacharelado em Planejamento Territorial
Universidade Federal do ABC
Junho, 2018
São Bernardo do Campo - SP 1
Conteúdo
• Serviços Ambientais e Bem Estar Humano
• Valoração de Serviços Ambientais
2
Recursos Naturais
• Definição relativa dos recursos naturais para
planejamento e gestão
• Para Hanna & Jentoff (1996):
 Quando pessoas usam bens e serviços da natureza estes
se transformam em recursos
 As partes da natureza que são valoradas como recursos
são relativas para cada cultura e para cada período do
tempo
 As pessoas interagem com a natureza por meio da
tecnologia, trabalho e instituições – que definem as
regras e as convenções de comportamentos
3
HANNA, Susan; JENTOFT, Svein. Human use of the natural environment: an overview of social and economic
dimensions. In: HANNA, Susan S.; FOLKE, Carl; MÄLER, Karl-Göran. Rights to nature: ecological, economic,
cultural, and political principles of institutions for the environment. Washington: Island Press, 1996.
Serviços Ecossistêmicos
• Definição:
Benefícos para a população humana derivam, direta
ou indiretamente, das funções ecossistêmicas
(Constanza et al., 1997)
• Bens + Serviços = Serviços Ecossistêmicos
• Ecossistemas
 Naturais
 Modificados pelo ser humano
COSTANZA, R.; D’ARGE, R.; GROOT, R. de; FARBERK, S.; GRASSO, M.; HANNON, B.; LIMBURG, K.; NAEEM,
S.; O’NEILL, R. S.; PARUELO, J.; RASKIN, R. G.; SUTTONKK, P.; BELT, M. van den. The value of the world’s
ecosystem services and natural capital. Nature, vol 387, 1997.
PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based
on ecosystem services. Ecological Complexity, vol. 7, 273-281. 2010.
Serviços ecossistêmicos
diretos ou de suporte
Ator
Interessado
Agricultura
Fertilidade do
solo
Controle de
Erosão
Ciclagem de
Nutrientes
Ciclagem da
água
Biodiversidade
do solo
Serviço
direto
Serviço de
suporte
Serviço de
suporte
PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based
on ecosystem services. Ecological Complexity, vol. 7, 273-281. 2010.
Serviços ecossistêmicos
diretos ou de suporte
Ator
Interessado
Pesca
Reposição do
estoque de
peixes
Habitat dos
peixes
Qualidade da
água
Vegetação
ripária
Serviço
direto
Estética da
paisagem
ribeirinha
Acesso ao rio
Estabilidade
das margens
Nível da água
Avaliação Ecossistêmica do Milênio
• Iniciada pelas Nações unidas em 2001
• Representantes de convenções internacionais, agências da
ONU, organizações científicas, líderes do setor privado, e
representantes da sociedade civil e organizações indígenas
• Marco teórico:
 MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human
Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
https://www.millenniumassessment.org/en/Framework.html
 Resumo oficial em português:
https://www.millenniumassessment.org/documents/document.63.aspx.pdf
• Finalizada em 2005
7
Sustentabilidade na provisão de
Serviços Ecossistêmicos
• Opções de manejo ambiental que garantam:
 Melhor bem estar social
 Disponibilidade para as gerações futuras
 Serviços constantes (evitar escassez e desastres)
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework
for Assessment (Island Press, 2003)
Serviços Ecossistêmicos
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework
for Assessment (Island Press, 2003)
Bem estar
Pobreza
Suporte
Provisão
Regulação
Culturais
Serviços Ecossistêmicos
Segurança
• Viver em um ambiente limpo e seguro
• Reduzir vulnerabilidade aos choques e
estresse ecológicos
Material básico para uma vida boa
• Acesso a recursos para salário e
subsistência
Saúde
• Nutrição adequada
• Evitar doenças
• Água potável
• Ar puro
• Energia para se manter aquecido ou frio
Boas relações sociais
• Expressão de valores estéticos e
recreativos
• Expressão de valores culturais e
espirituais
• Observar, estudar e aprender
Liberdadeseescolha
Bem Estar
MEA. Millennium Ecosystem
Assessment. Ecosystems and
Human Well--being: A
Framework for Assessment
(Island Press, 2003)
Serviços Ecossistêmicos e
Vulnerabilidade Social
• População pobre:
 Mais dependente de serviços ecossistêmicos
(especialmente os rurais)
 Segregada para regiões ambientalmente menos
saudáveis/rentáveis
 Sofre maiores riscos no caso de desastres naturais
(mais exposição e menos resiliência)
• População rica
 Pode importar serviços ecossistêmicos de áreas distantes
 Pode estocar para casos de escassez
 Pode investir em tecnologias de substituição/proteção
 Tem dinheiro para reconstruir o que for destruído
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for
Assessment , Island Press, 2003
12
Global
Regional
Local
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well--being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
Bem estar humano
• Segurança
• Material básico para uma vida boa
• Saúde
• Boas relações sociais
• Liberdade de escolha e ação
Serviços Ecossistêmicos
• Provisão
• Regulação
• Cultural
• Suporte
Fatores indiretos de mudança
• Demográficos
• Econômicos
• Sociopolíticos
• Ciência e Tecnologia
• Cultura e Religião
Fatores diretos de mudança
• Mudanças na cobertura e uso da terra
• Introdução ou remoção de espécies
• Adaptação e uso tecnológico
• Entradas externas
(fertilizantes, poluição)
• Consumo de colheitas e recursos
• Promotores físicos e naturais não
influenciados pelo ser humano
Tendências
dos serviços
ambientais
13
Millennium Ecosystem
Assessment, M.E.A.
Ecosystems and
human well-being.
Synthesis.
Island Press, 2005
O que se busca no planejamento
ambiental
• Ecossistemas saudáveis
 sendo estáveis e sustentáveis, mantendo sua organização e
autonomia no decorrer do tempo e sua resiliência ao stress.
Rapport, D.J., Costanza, R., McMichael, A.J., 1998. Assessing ecosystem health.
• Ecossistemas íntegros
 Proximidade da diversidade, composição de espécies e
organização da comunidade de organismos com o dos habitats
naturais da região
Angermeier, P.L., Karr, J.R., 1994. Biological integrity versus biological diversity as policy directives. BioScience 44, 690–697.
• Maximização dos serviços ambientais
 Incorpora a saúde e integridade dos ecossistemas, na medida
em que são demandados pela população
 Dependente do contexto geográfico, cultural e ecológico
Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based on ecosystem services. Ecological Complexity,
vol. 7, 273-281. 2010
Exemplos aplicados
• Serviços ecossistêmicos de um lago em um parque
 População prefere um lago oligotrófico (águas limpas e
transparentes)
 Uma lago mais eutrófico (mais nutrientes) poderia ter mais
biodiversidade
• Serviços de um ecossistema úmido (ex: um pântano)
em uma área poluída
• Quanto maior a produtividade, maior a remoção de
poluentes
• Talvez o máximo de biodiversidade não corresponda ao valor
máximo de produtividade
PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based on ecosystem services. Ecological Complexity,
vol. 7, 273-281. 2010
Conteúdo
• Serviços Ambientais e Bem Estar Humano
• Valoração de Serviços Ambientais
16
a) Tomada de decisão para investimentos público ou
privados
• Incorporação de externalidades
b) A valoração das medidas mitigadoras ou
compensatórias no caso de impactos ambientais em
licenciamento ambiental
c) Multas e indenizações por crimes ambientais
d) Políticas de pagamento por serviços ambientais
Contextos de Valoração de Serviços
Ecossistêmicos
Por que sintetizar em valores monetários?
• Porque os tomadores de decisão precisam decidir entre
investir recursos escassos em conservação ou outros
programas
• Permite avaliar custo-benefício das medidas tomadas
• Permite contrabalançar as mudanças entre diferentes
serviços ambientais frente a distintos padrões de
intervenção (trade-off)
• Permite internalizar externalidades ambientais
(impactos que antes não eram considerados)
• Permite analisar equidade da distribuição dos benefícios
• Permite modelar ações de agentes de mercado
• Ética utilitarista: agentes tomam decisão que lhes traga
maior benefício
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
Porque não sintetizar a valores monetários?
• Ecocentrismo: os seres vivos tem valor por si mesmos
(valor intrínseco) que não pode ser expressado em valores
monetários
• Exemplo:
 Você não estimaria um valor para
sua mãe
 Comunidades indígenas
consideram a terra como
divindade mãe
 Carta do Cacique Seattle para o
Presidente Americano (1885)
recusando-se a vender as terras
indígenas
Índios Guarani-Kaowá
• “A terra é uma extensão do próprio corpo”
• Conflitos com os pecuaristas em
Mato Grosso do Sul
20
https://racismoambiental.net.br/wp-content/uploads/2017/04/consea-guarani-kaiowa-1034x1024.jpg
http://www.pucsp.br/ecopolitica/galeria/galeria_ed4.htmlhttps://linhaslivres.wordpress.com/tag/guarani-kaiowa/
• Éticas não-utilitaristas: existem valores intrínsecos de
dignidade (éticos, culturais e religiosos) que não podem
ser valorados (Kant, 1788)
• O que pode ser valorado ou não varia em cada cultura
• Reduzir tudo ao valor monetário poderia levar a falhas
de mercado
• Necessidade de estabelecer padrões mínimos de
segurança (safe minimum standards) por lei ou nos
esquemas de decisão
• Exemplo: direitos humanos, limites de poluição
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
Porque não sintetizar a valores monetários?
Valor total dos Serviços
Ecossistêmicos
Valor Total
Valor de Uso Valor de Não-Uso
Uso Direto Uso Indireto Valor de Opção
Valor de Opção
(strictu sensu)
Valor de
Quase-Opção Valor de Legado
Valor de Existência
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment ,
Island Press, 2003.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Gráfica Editora Midiograf, 2001
• Valor de Uso = preço do uso efetivo ou potencial que o
recurso pode prover
 Uso Direto: preço do recurso
 Uso Indireto: preço do serviço ecossistêmico derivado
• Valor de Opção = valor da disponibilidade do recurso ambiental
para uso futuro
• Valor de Quase-Opção = valor de reter as opções de uso futuro do
recurso, dado uma hipótese de crescente conhecimento científico,
técnico, econômico ou social sobre as possibilidades futuras do
recurso ambiental sob investigação
• Valo de Legado = valor de disponibilidade para as gerações futuras
Valor de Não-Uso ou Valor Intrínseco ou Valor de Existência
Reflete um valor que reside nos recursos ambientais (valor que o
meio ambiente tem por si mesmo), independentemente de uma
relação com os seres humanos, de uso efetivo no presente ou de
possibilidades de uso futuro
• Altruísmo com outros seres vivos:
Quanto você pagaria para que a Ararinha-Azul não fosse extinta?
• Estratégias de Conservação de Espécies Bandeira
• Métodos:
 Bens com cotação de mercado
 Bens substitutos
 Preferência revelada
 Preferência declarada (relativa)
Valoração de Serviços Ambientais
Mercado Real
Mercado Substituto
Mercado Hipotético
Valoração Contingente
Métodos de Bens Substitutos
• Método do Custo Evitado
 Exemplo: preço de implementar uma nova fonte de água para a
cidade
• Método da Produção Sacríficada
 Doença
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 Morte
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(U$100.000,00 a 10 milhões de dólares)
Métodos de Bens Substitutos
• Custo de Recuperação / Reposição
 PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
• Custo de Controle
 Medidas mitigadoras
• Custo de oportunidade
 Uso da área não-degradada para outro fim
Fava D’Anta
Espécies de Potencial Valor Econômico
Exemplo: Fava D’Anta -> Extração da Rutina
•Produtividade por Árvore: R$30,00/ano
 Carvoeiramento: R$0,50 a R$1,00 por árvore
 Mais lucrativo que silvicultura, em algumas regiões
•Eliminação dos atravessadores
•Extração da rutina -> Salto para R$200,00/quilo.
Evolução dos preços e da produção de Fava d’Anta em MG
2004 2005 2006 2008 Crescimento
Preço/Quilo R$0,05 R$0,50 R$0,80 a 1,00 1,29 2580%
Produção (em quilos) 80.000 500.000 625%
Valor Total R$4.000,00 R$250.000,00 R$500.000,00 12.400%
Vasconcelos, V.V. Impactos e Custos Ambientais da Agricultura Moderna. Universidade Federal de Lavras. 2008
Aumento imediato de 10 vezes no lucro
do produtor
Custos por Escassez Hídrica
NETO, L. G. - Produtividade e Competitividade Dependem do Aumento de Hectares Irrigados,
Revista dos Agrônomos - Março de 2000, Ano III, N.1, p.14-20
Preferência revelada
Preços Hedônicos
• Preço de propriedades
 Atributos ambientais semelhantes
 Proximidade
 Referência da ABNT para valoração de bens:
NBR 14.653
• Custo de viagem
Custos de Viagem
• Valor do gasto da população em viagens e serviços
turísticos
• Utilizado em:
• Unidades de Conservação
• Áreas de visitação turística. Ex: Praias
• Contexto específico: difícil de ser generalizado para
outras áreas
• Difícil avaliar o efeito de substituição, caso o lugar seja
degradado
Métodos de Preferência Declarada
(Relativa - Valoração Contingente)
• Quanto você pagaria por…. ?
• Por quanto você venderia …. ?
• Por quanto você aceitaria trabalhar com esse risco ambiental?
• Valore de 1 a 10 o que é mais importante para você:
A – (…) Bem com preço de mercado
B – (…) Bem ambiental impactado
C – (…)
• Público:
 Local
 Especialistas
• Pesquisa:
 Individual
 Por consenso de grupos (abordagens participativas)
Valoração contingente
Mudança na produtividade
Métodos baseados em custos
Preços
Hedônicos
Custo de
Viagem
Mercado Real
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human
Well-being: A Framework for Assessment , Island Press, 2003.
Questões Complexas
• Pressupostos imperfeitos de mercado
 Oferta X Demanda
 Emoção do consumidor
o Gosta de receber mas não de pagar
o Está acostumado a usar o ambiente sem custos
 Adaptação econômica, tecnológica e social
Análise de Custo benefício
• Fator de escala dos benefícios e custos de
fornecimento
Análise de Custo benefício
• Fator de escala dos benefícios e custos de
fornecimento
Análise de Custo benefício
• Fator de escala dos benefícios e custos de
recuperação
Como considerar os benefícios futuros dos
serviços ecossistêmicos?
• O futuro é incerto -> quanto mais à frente, maior o risco
• O agente prefere um lucro menor com baixo risco, em curto prazo
do que um lucro maior com alto risco a longo prazo
• Empreendimentos privados dificilmente planejam com horizontes
maiores que 30-50 anos
• Financiamentos bancários usualmente restringem-se a 20 anos
• Taxa de desconto como modelagem para a menor preferência em
relação ao tempo futuro
• Como incorporar a sustentabilidade para as gerações futuras?
MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for
Assessment , Island Press, 2003
Atividade
• O governo de São Paulo pretende lançar um programa
de pagamento de serviços ambientais para
proprietários rurais que deixem parte de sua
propriedade preservada
• Proponha uma maneira de valorar o serviço
ecossistêmico a ser pago para os produtores rurais
41
Obrigado!
Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br
Linkedin: https://br.linkedin.com/in/vitor-vieira-vasconcelos-57433829
Research gate: https://www.researchgate.net/profile/Vitor_Vasconcelos2
Academia.edu: https://ufabc-br.academia.edu/VitorVasconcelos
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8151243279050980
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Recursos Naturais, Serviços Ecossistêmicos e sua Valoração

  • 1. Recursos Naturais e Serviços Ecossistêmicos Vitor Vieira Vasconcelos Disciplina: Planejamento e Política Ambiental Bacharelado em Planejamento Territorial Universidade Federal do ABC Junho, 2018 São Bernardo do Campo - SP 1
  • 2. Conteúdo • Serviços Ambientais e Bem Estar Humano • Valoração de Serviços Ambientais 2
  • 3. Recursos Naturais • Definição relativa dos recursos naturais para planejamento e gestão • Para Hanna & Jentoff (1996):  Quando pessoas usam bens e serviços da natureza estes se transformam em recursos  As partes da natureza que são valoradas como recursos são relativas para cada cultura e para cada período do tempo  As pessoas interagem com a natureza por meio da tecnologia, trabalho e instituições – que definem as regras e as convenções de comportamentos 3 HANNA, Susan; JENTOFT, Svein. Human use of the natural environment: an overview of social and economic dimensions. In: HANNA, Susan S.; FOLKE, Carl; MÄLER, Karl-Göran. Rights to nature: ecological, economic, cultural, and political principles of institutions for the environment. Washington: Island Press, 1996.
  • 4. Serviços Ecossistêmicos • Definição: Benefícos para a população humana derivam, direta ou indiretamente, das funções ecossistêmicas (Constanza et al., 1997) • Bens + Serviços = Serviços Ecossistêmicos • Ecossistemas  Naturais  Modificados pelo ser humano COSTANZA, R.; D’ARGE, R.; GROOT, R. de; FARBERK, S.; GRASSO, M.; HANNON, B.; LIMBURG, K.; NAEEM, S.; O’NEILL, R. S.; PARUELO, J.; RASKIN, R. G.; SUTTONKK, P.; BELT, M. van den. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature, vol 387, 1997.
  • 5. PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based on ecosystem services. Ecological Complexity, vol. 7, 273-281. 2010. Serviços ecossistêmicos diretos ou de suporte Ator Interessado Agricultura Fertilidade do solo Controle de Erosão Ciclagem de Nutrientes Ciclagem da água Biodiversidade do solo Serviço direto Serviço de suporte
  • 6. Serviço de suporte PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based on ecosystem services. Ecological Complexity, vol. 7, 273-281. 2010. Serviços ecossistêmicos diretos ou de suporte Ator Interessado Pesca Reposição do estoque de peixes Habitat dos peixes Qualidade da água Vegetação ripária Serviço direto Estética da paisagem ribeirinha Acesso ao rio Estabilidade das margens Nível da água
  • 7. Avaliação Ecossistêmica do Milênio • Iniciada pelas Nações unidas em 2001 • Representantes de convenções internacionais, agências da ONU, organizações científicas, líderes do setor privado, e representantes da sociedade civil e organizações indígenas • Marco teórico:  MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003) https://www.millenniumassessment.org/en/Framework.html  Resumo oficial em português: https://www.millenniumassessment.org/documents/document.63.aspx.pdf • Finalizada em 2005 7
  • 8. Sustentabilidade na provisão de Serviços Ecossistêmicos • Opções de manejo ambiental que garantam:  Melhor bem estar social  Disponibilidade para as gerações futuras  Serviços constantes (evitar escassez e desastres) MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
  • 9. Serviços Ecossistêmicos MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
  • 10. Bem estar Pobreza Suporte Provisão Regulação Culturais Serviços Ecossistêmicos Segurança • Viver em um ambiente limpo e seguro • Reduzir vulnerabilidade aos choques e estresse ecológicos Material básico para uma vida boa • Acesso a recursos para salário e subsistência Saúde • Nutrição adequada • Evitar doenças • Água potável • Ar puro • Energia para se manter aquecido ou frio Boas relações sociais • Expressão de valores estéticos e recreativos • Expressão de valores culturais e espirituais • Observar, estudar e aprender Liberdadeseescolha Bem Estar MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well--being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
  • 11. Serviços Ecossistêmicos e Vulnerabilidade Social • População pobre:  Mais dependente de serviços ecossistêmicos (especialmente os rurais)  Segregada para regiões ambientalmente menos saudáveis/rentáveis  Sofre maiores riscos no caso de desastres naturais (mais exposição e menos resiliência) • População rica  Pode importar serviços ecossistêmicos de áreas distantes  Pode estocar para casos de escassez  Pode investir em tecnologias de substituição/proteção  Tem dinheiro para reconstruir o que for destruído MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment , Island Press, 2003
  • 12. 12 Global Regional Local MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well--being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003) Bem estar humano • Segurança • Material básico para uma vida boa • Saúde • Boas relações sociais • Liberdade de escolha e ação Serviços Ecossistêmicos • Provisão • Regulação • Cultural • Suporte Fatores indiretos de mudança • Demográficos • Econômicos • Sociopolíticos • Ciência e Tecnologia • Cultura e Religião Fatores diretos de mudança • Mudanças na cobertura e uso da terra • Introdução ou remoção de espécies • Adaptação e uso tecnológico • Entradas externas (fertilizantes, poluição) • Consumo de colheitas e recursos • Promotores físicos e naturais não influenciados pelo ser humano
  • 13. Tendências dos serviços ambientais 13 Millennium Ecosystem Assessment, M.E.A. Ecosystems and human well-being. Synthesis. Island Press, 2005
  • 14. O que se busca no planejamento ambiental • Ecossistemas saudáveis  sendo estáveis e sustentáveis, mantendo sua organização e autonomia no decorrer do tempo e sua resiliência ao stress. Rapport, D.J., Costanza, R., McMichael, A.J., 1998. Assessing ecosystem health. • Ecossistemas íntegros  Proximidade da diversidade, composição de espécies e organização da comunidade de organismos com o dos habitats naturais da região Angermeier, P.L., Karr, J.R., 1994. Biological integrity versus biological diversity as policy directives. BioScience 44, 690–697. • Maximização dos serviços ambientais  Incorpora a saúde e integridade dos ecossistemas, na medida em que são demandados pela população  Dependente do contexto geográfico, cultural e ecológico Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003) PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based on ecosystem services. Ecological Complexity, vol. 7, 273-281. 2010
  • 15. Exemplos aplicados • Serviços ecossistêmicos de um lago em um parque  População prefere um lago oligotrófico (águas limpas e transparentes)  Uma lago mais eutrófico (mais nutrientes) poderia ter mais biodiversidade • Serviços de um ecossistema úmido (ex: um pântano) em uma área poluída • Quanto maior a produtividade, maior a remoção de poluentes • Talvez o máximo de biodiversidade não corresponda ao valor máximo de produtividade PAETZOLD, A.; WARREN, P. H.; MALTBY, L. A framework for assessing ecological quality based on ecosystem services. Ecological Complexity, vol. 7, 273-281. 2010
  • 16. Conteúdo • Serviços Ambientais e Bem Estar Humano • Valoração de Serviços Ambientais 16
  • 17. a) Tomada de decisão para investimentos público ou privados • Incorporação de externalidades b) A valoração das medidas mitigadoras ou compensatórias no caso de impactos ambientais em licenciamento ambiental c) Multas e indenizações por crimes ambientais d) Políticas de pagamento por serviços ambientais Contextos de Valoração de Serviços Ecossistêmicos
  • 18. Por que sintetizar em valores monetários? • Porque os tomadores de decisão precisam decidir entre investir recursos escassos em conservação ou outros programas • Permite avaliar custo-benefício das medidas tomadas • Permite contrabalançar as mudanças entre diferentes serviços ambientais frente a distintos padrões de intervenção (trade-off) • Permite internalizar externalidades ambientais (impactos que antes não eram considerados) • Permite analisar equidade da distribuição dos benefícios • Permite modelar ações de agentes de mercado • Ética utilitarista: agentes tomam decisão que lhes traga maior benefício MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003)
  • 19. Porque não sintetizar a valores monetários? • Ecocentrismo: os seres vivos tem valor por si mesmos (valor intrínseco) que não pode ser expressado em valores monetários • Exemplo:  Você não estimaria um valor para sua mãe  Comunidades indígenas consideram a terra como divindade mãe  Carta do Cacique Seattle para o Presidente Americano (1885) recusando-se a vender as terras indígenas
  • 20. Índios Guarani-Kaowá • “A terra é uma extensão do próprio corpo” • Conflitos com os pecuaristas em Mato Grosso do Sul 20 https://racismoambiental.net.br/wp-content/uploads/2017/04/consea-guarani-kaiowa-1034x1024.jpg http://www.pucsp.br/ecopolitica/galeria/galeria_ed4.htmlhttps://linhaslivres.wordpress.com/tag/guarani-kaiowa/
  • 21. • Éticas não-utilitaristas: existem valores intrínsecos de dignidade (éticos, culturais e religiosos) que não podem ser valorados (Kant, 1788) • O que pode ser valorado ou não varia em cada cultura • Reduzir tudo ao valor monetário poderia levar a falhas de mercado • Necessidade de estabelecer padrões mínimos de segurança (safe minimum standards) por lei ou nos esquemas de decisão • Exemplo: direitos humanos, limites de poluição MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment (Island Press, 2003) Porque não sintetizar a valores monetários?
  • 22. Valor total dos Serviços Ecossistêmicos Valor Total Valor de Uso Valor de Não-Uso Uso Direto Uso Indireto Valor de Opção Valor de Opção (strictu sensu) Valor de Quase-Opção Valor de Legado Valor de Existência MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment , Island Press, 2003. PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Gráfica Editora Midiograf, 2001
  • 23. • Valor de Uso = preço do uso efetivo ou potencial que o recurso pode prover  Uso Direto: preço do recurso  Uso Indireto: preço do serviço ecossistêmico derivado
  • 24. • Valor de Opção = valor da disponibilidade do recurso ambiental para uso futuro • Valor de Quase-Opção = valor de reter as opções de uso futuro do recurso, dado uma hipótese de crescente conhecimento científico, técnico, econômico ou social sobre as possibilidades futuras do recurso ambiental sob investigação • Valo de Legado = valor de disponibilidade para as gerações futuras
  • 25. Valor de Não-Uso ou Valor Intrínseco ou Valor de Existência Reflete um valor que reside nos recursos ambientais (valor que o meio ambiente tem por si mesmo), independentemente de uma relação com os seres humanos, de uso efetivo no presente ou de possibilidades de uso futuro • Altruísmo com outros seres vivos: Quanto você pagaria para que a Ararinha-Azul não fosse extinta? • Estratégias de Conservação de Espécies Bandeira
  • 26. • Métodos:  Bens com cotação de mercado  Bens substitutos  Preferência revelada  Preferência declarada (relativa) Valoração de Serviços Ambientais Mercado Real Mercado Substituto Mercado Hipotético Valoração Contingente
  • 27. Métodos de Bens Substitutos • Método do Custo Evitado  Exemplo: preço de implementar uma nova fonte de água para a cidade • Método da Produção Sacríficada  Doença o Despesas médicas o Licenças de trabalho (custo da hora trabalhada)  Morte o Custo da hora de trabalho até o fim da vida produtiva o Valor das indenizações nas empresas de seguro (U$100.000,00 a 10 milhões de dólares)
  • 28. Métodos de Bens Substitutos • Custo de Recuperação / Reposição  PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas • Custo de Controle  Medidas mitigadoras • Custo de oportunidade  Uso da área não-degradada para outro fim
  • 30. Espécies de Potencial Valor Econômico Exemplo: Fava D’Anta -> Extração da Rutina •Produtividade por Árvore: R$30,00/ano  Carvoeiramento: R$0,50 a R$1,00 por árvore  Mais lucrativo que silvicultura, em algumas regiões •Eliminação dos atravessadores •Extração da rutina -> Salto para R$200,00/quilo. Evolução dos preços e da produção de Fava d’Anta em MG 2004 2005 2006 2008 Crescimento Preço/Quilo R$0,05 R$0,50 R$0,80 a 1,00 1,29 2580% Produção (em quilos) 80.000 500.000 625% Valor Total R$4.000,00 R$250.000,00 R$500.000,00 12.400% Vasconcelos, V.V. Impactos e Custos Ambientais da Agricultura Moderna. Universidade Federal de Lavras. 2008 Aumento imediato de 10 vezes no lucro do produtor
  • 31. Custos por Escassez Hídrica NETO, L. G. - Produtividade e Competitividade Dependem do Aumento de Hectares Irrigados, Revista dos Agrônomos - Março de 2000, Ano III, N.1, p.14-20
  • 32. Preferência revelada Preços Hedônicos • Preço de propriedades  Atributos ambientais semelhantes  Proximidade  Referência da ABNT para valoração de bens: NBR 14.653 • Custo de viagem
  • 33. Custos de Viagem • Valor do gasto da população em viagens e serviços turísticos • Utilizado em: • Unidades de Conservação • Áreas de visitação turística. Ex: Praias • Contexto específico: difícil de ser generalizado para outras áreas • Difícil avaliar o efeito de substituição, caso o lugar seja degradado
  • 34. Métodos de Preferência Declarada (Relativa - Valoração Contingente) • Quanto você pagaria por…. ? • Por quanto você venderia …. ? • Por quanto você aceitaria trabalhar com esse risco ambiental? • Valore de 1 a 10 o que é mais importante para você: A – (…) Bem com preço de mercado B – (…) Bem ambiental impactado C – (…) • Público:  Local  Especialistas • Pesquisa:  Individual  Por consenso de grupos (abordagens participativas)
  • 35. Valoração contingente Mudança na produtividade Métodos baseados em custos Preços Hedônicos Custo de Viagem Mercado Real MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment , Island Press, 2003.
  • 36. Questões Complexas • Pressupostos imperfeitos de mercado  Oferta X Demanda  Emoção do consumidor o Gosta de receber mas não de pagar o Está acostumado a usar o ambiente sem custos  Adaptação econômica, tecnológica e social
  • 37. Análise de Custo benefício • Fator de escala dos benefícios e custos de fornecimento
  • 38. Análise de Custo benefício • Fator de escala dos benefícios e custos de fornecimento
  • 39. Análise de Custo benefício • Fator de escala dos benefícios e custos de recuperação
  • 40. Como considerar os benefícios futuros dos serviços ecossistêmicos? • O futuro é incerto -> quanto mais à frente, maior o risco • O agente prefere um lucro menor com baixo risco, em curto prazo do que um lucro maior com alto risco a longo prazo • Empreendimentos privados dificilmente planejam com horizontes maiores que 30-50 anos • Financiamentos bancários usualmente restringem-se a 20 anos • Taxa de desconto como modelagem para a menor preferência em relação ao tempo futuro • Como incorporar a sustentabilidade para as gerações futuras? MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment , Island Press, 2003
  • 41. Atividade • O governo de São Paulo pretende lançar um programa de pagamento de serviços ambientais para proprietários rurais que deixem parte de sua propriedade preservada • Proponha uma maneira de valorar o serviço ecossistêmico a ser pago para os produtores rurais 41
  • 42. Obrigado! Vitor Vieira Vasconcelos vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br Linkedin: https://br.linkedin.com/in/vitor-vieira-vasconcelos-57433829 Research gate: https://www.researchgate.net/profile/Vitor_Vasconcelos2 Academia.edu: https://ufabc-br.academia.edu/VitorVasconcelos Lattes: http://lattes.cnpq.br/8151243279050980 Slideshare: https://pt.slideshare.net/vitor_vasconcelos 42