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Ciência Viva, Portugal                                                                           12345678

                     Raquel Gaspar
                     Associação Viver a Ciência
                     Av. da República, nº 34, 1º Lisboa | rgaspar@viveraciencia.org




                     A Menina do Mar

                     O PEIXE

                     1. Observar e experimentar
                     2. Oficina de expressão plástica
                     3. Oficina de "faz de conta que..."
                     4. Para saber mais

                     1. Observar e experimentar


                     Diversidade de peixes
                        De modo a sensibilizar os alunos para a diversidade dos peixes
                     marítimos e para o modo como as suas características estão relacionadas
                     com o seu habitat, deve pedir-lhes que observem (nas poças de água no
                     meio de rochedos, nos aquários, mercados de peixe ou na sala de aula)
                     peixes com características distintas quanto à forma do corpo, tipo de
                     revestimento, padrão de cor, tipo e número de barbatanas, posição dos
                     olhos, existência ou ausência de dentes. Sugere-se a observação dos
                     seguintes peixes: os cabozes e ranhosas (ou marachombas), salmonete,
                     um tubarão (pata-roxa), a cavala (ou a sarda), a sardinha (ou o carapau),
                     o sargo (ou a dourada), a raia, (o linguado ou a solha), o peixe espada,
                     a moreia (ou o safio) e o atum (ou o espadarte).


                     Observação das estruturas externas dos peixes
                       Em grupos e utilizando o material fornecido (tábua com peixe,
                     documentos informativos, pinças, tesouras), as crianças devem observar




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Ciência Viva



               as características do corpo do peixe (forma, simetria, coloração dorsal
               e abdominal, tipo de revestimento do corpo, barbatanas, órgãos da
               cabeça, brânquias e escamas).
                  Com base nas suas observações, as crianças devem fazer desenhos
               legendados.


               Observação dos órgãos internos do peixe
                  O/a professor/a disseca um peixe e convida as crianças a identificarem
               as estruturas internas do animal com base no diagrama distribuído
               (ver o esquema).

               Esquema do corpo da dourada
                                                                     rim
                                                    aorta                  estômago
                                                                                                                        1. Levanta-se o opérculo e corta-se em direcção
                                                                                      espinal medula                    ao dorso, retirando-o.
                                 bexiga natatória
                                                                                                       cérebro

                              uretra



                                                                                                                 boca



                                                                                                       faringe
                                                                                                 guelra
                                                                                           coração
                     bexiga                                 ovário                    fígado

                                                                intestino     baço
                                              ânus
                        orifício urogenital                             pâncreas

                                                                                                                        2. Faz-se um golpe entre as barbatanas pélvicas
                                                                                                                        e o opérculo de modo a soltar essa porção e
               Dissecção                                                                                                puxa-se para trás.

                 Material: avental, luvas, tesouras aguçadas, pinças e lupa e agulhas
               com cabo.


               Procedimento:
                  1. Fazer dois cortes junto à barbatana dorsal, no sentido de cima
               para baixo para remover uma pequena fatia do músculo, permitindo a                                       3. Insere-se a tesoura na parte superior mesmo
               observação do músculo e da espinha dorsal.                                                               abaixo da linha lateral e corta-se a musculatura
                                                                                                                        rente e ao longo da espinha dorsal cortando
                  2. Levantar o opérculo e cortá-lo em direção ao dorso, removendo-o.                                   cada espinha até chegar um pouco para além do
                  3. Fazer um golpe entre as barbatanas pélvicas e o opérculo de modo                                   enfiamento do ânus.
               a soltar essa parte e puxá-la para trás.
                  4. Inserir a tesoura na parte superior, mesmo abaixo da linha lateral, e
               cortar a musculatura ao longo da espinha dorsal, cortando cada espinha
               perpendicularmente, até um ponto perpendicular ao anús.
                  5. Afastar a musculatura para cima de modo a ver a cavidade interna
               com os órgãos.


               Bexiga-natatória
                                                                                                                        4. Depois inflecte-se na diagonal, descendo no
                                                                                                                        sentido do ânus. A musculatura afasta-se para
                  Durante a dissecação, identificar e retirar toda ou parte da bexiga-                                  baixo permitindo visualizar a cavidade interior
               natatória para a observação e manuseamento pelas crianças. Se                                            com os órgãos.
               danificada, poderá ser cheia de ar e atada, como um balão, e posta a
               flutuar num recipiente com água.                                                                         Mais informação:
                                                                                                                        www.pskf.ca/sd | www.pskf.ca/sd/#07
                   Pode executar-se uma experiência para que as crianças percebam                                       www.amonline.net.au/fishes/students/dissect2/
               a função da bexiga-natatória no controlo da flutuabilidade do peixe a                                    index.htm | www.amonline.net.au/fishes/students/
                                                                                                                        dissect/index.htm
               profundidades diferentes (a uma profundidade maior a bexiga tem mais


www.cienciaviva.pt                                                                    2                                         Copyright © Ciência Viva, 2008
A Menina do Mar



                                                ar para o peixe não afundar, a uma profundidade menor, a bexiga fica
                                                com menos ar).

                                                   Para tal, colocar 6 berlindes iguais em dois balões atados (três num
                                                balão vazio – Balão A – e três num balão com ar – Balão B). Colocar
                                                os balões num recipiente com água e observar a posição de cada
                                                um, desafiando as crianças a pensarem numa hipótese sobre o que
                                                observaram e a estabelecerem um paralelismo com a função da bexiga-
                                                natatória nos peixes.

                          Foto: Cláudia Faria
                                                Escamas para proteger
Escama de dourada ampliada
com os anéis de crescimento visíveis              Observar e manusear escamas de peixe molhadas e secas para
                                                conhecer as suas características (leveza, textura).

                                                  Estabelecer um paralelismo entre a função protectora das escamas e
                                                outros tipos de materiais protectores, armadura do corpo de um cavaleiro
                                                armado ou a casca do ananás.

                                                   Testar a função protectora das escamas através de uma experiência
                                                simples. Um grupo de crianças utiliza um raspador de cozinha (que
                                                simula a abrasão nas rochas) para raspar num ananás com casca. Outro
                                                grupo faz exactamente o mesmo mas numa parte do ananás à qual foi
                                                retirada previamente a casca. Comparar e discutir os resultados nas duas
                                                situações e elaborar um relatório (incluir desenhos).

                                                   Com base nas conclusões, estabelecer um paralelismo entre a função
Criança a comparar a casca                      da casca do ananás e as escamas do corpo do peixe.
de um ananás com as escamas
de peixe
                                                O muco protege e faz deslizar
                                                   As crianças observam e manuseiam peixes com o corpo revestido por
                                                muco (ex. moreia e o safio) e exploram as propriedades e as funções do
                                                muco. Explicar que nas poças de marés vivem peixes que têm o corpo
                                                revestido de muco em vez de escamas, o que lhe oferece protecção
                                                contra a agressão das ondas e os arranhões nas rochas.

                                                   Sugere-se a realização de uma experiência de modo a permitir que
                                                as crianças cheguem a conclusões acerca da contribuição do muco para
                                                a fluidez da deslocação dos peixes na água e acerca da sua função
                                                protectora.

                                                   Passar um dedo sobre a superfície com muco de um peixe, e outro
                                                dedo, sobre a mesma superfície sem muco. Registar qual dos dedos
                                                deslizou melhor. O muco do peixe pode ser substituído por vaselina ou
                                                óleo de amêndoa doce.

                                                   Estabelecer paralelismos entre a função protectora do muco (do corpo
                                                do peixe, do caracol e da lesma) e de produtos utilizados na protecção
                                                do corpo da criança: as lágrimas, protector solar, batom para o cieiro
                                                (protecção contra o sol, vento e frio).




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Ciência Viva



               Observação de um peixe, EB1 Serrado, Agrup. Escolas de Buarcos,
               projecto SciencEduc




               Fotos: Luz Figueiredo




               O corpo do peixe e o corpo da criança
                  As crianças podem estabelecer paralelismos entre estruturas do seu
               corpo e do corpo do peixe (barbatanas – braços e pernas; escamas e
               muco – pele; olhos, narinas e dentes; a abertura urogenital do peixe
               com o ânus e a vulva/pénis das crianças).

                   Nas aulas de natação, as crianças podem desenvolver actividades que
               lhes permitam perceber de que forma o peixe utiliza as suas barbatanas
               para nadar.
                   Convidar as crianças que nadar na água de duas maneiras diferentes:
               (1) apenas batendo as pernas e (2) utilizando barbatanas de mergulhador
               nos pés. Questionar em qual das situações se deslocavam mais
               rapidamente e estabelecer um paralelismo com os peixes.


               2. Oficina de expressão plástica



               Children building fish models




               Construção de modelos de peixes
                  As crianças podem criar modelos de peixes utilizando materiais do
               dia-a-dia (recicláveis) e naturais fornecidos pelo/a professor/a: pauzinhos
               de gelado, fósforos, rolhas, rolos de cozinha ou papel higiénico, meias
               de senhora, papel de revistas, caixas de cartão, tintas, botões, cartões,
               lantejoulas, tecidos, sacos de plástico espessos, areia, pedras, folhas de
               plantas, pétalas, sementes, conchas...


www.cienciaviva.pt                                               4                           Copyright © Ciência Viva, 2008
A Menina do Mar



                                    Antes da construção dos modelos, as crianças devem elaborar
                                 um plano de construção relacionando a estrutura do animal com as
                                 características do material a utilizar. Nesta fase, o/a professor/a deve
                                 dar às crianças a liberdade para que possam fazer as suas escolhas e
                                 não deve fazer juízos de valor ou correcções.

                                    No final da actividade, aquando a apresentação dos modelos e
                                 das razões para as suas escolhas, o/a professor/a pode avaliar os
                                 conhecimentos adquiridos e identificar os conteúdos que precisem de
                                 clarificação adicional nas aulas subsequentes.


                                 3. Oficina "faz de conta que..."

                                    Convidar as crianças a recriar as brincadeiras entre a menina do mar
                                 e o peixe. Relembrar as crianças que o peixe era o melhor amigo da
                                 menina e aquele com quem ela brincava e passeava no fundo do mar.
                                 Para a defender, o peixe mordeu o rapaz e deu-lhe palmadas com as
                                 barbatanas. Como o peixe não tinha braços, não tinha tarefas.

                                    Os cenários devem ser baseadas nas características dos habitats
                                 descritos na história – poças de maré, florestas de algas marinhas, grutas,
                                 jardins de anémonas, planícies de areia e nos organismos que aí habitam
                                 (búzios, anémonas, lapas, algas, ouriços-do-mar, gaivotas, vinagreiras).

                                    Algumas das crianças podem imaginar que são outras espécies
                                 de peixes mencionadas no conto (tubarões, raias, cavalos-marinhos,
                                 peixes voadores) e recrear o corpos destes (e de outros peixes) e o seu
                                 movimento natatório, utilizando as mãos e materiais de uso corrente.


                                 EXEMPLOS

                                 Corpo da raia (achatado dorso-ventralmente): Fechar os dedos e colocar
                                 a mão virada para baixo na horizontal; base de panelas.

                                 Corpo da dourada (fusiforme): colocar a palma da mão fechada na
                                 vertical; pincel.
                                 Corpo do peixe-espada (achatado lateralmente): cinto.

                                 Corpo da moreia e do safio (cilíndrico): Ondular o braço de um lado
                                 para o outro; mangueira.

                                 Corpo da dourada (coberto de escamas): tecido coberto com lantejoulas
                                 sobrepostas.

                                 Corpo do pata-roxa (coberto de escamas pequeninas): lixa




Copyright © Ciência Viva, 2008                         5                                                 www.cienciaviva.pt
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               4. Para saber mais

                     Dissecção de um salmão na sala de aula - passo a passo
                     www.pskf.ca/sd

                     Site do Museu do Peixe Australiano
                     www.amonline.net.au/fishes/students/dissect2/index.htm
                     www.amonline.net.au/fishes/index.cfm

                     Aquário de Sydney
                     http://www.sydneyaquarium.com.au/AquaSchool/CLA030.asp

                     Aquário de Monterey Bay
                     http://www.mbayaq.org/lc/

                     Julian Rocks (Vídeos)
                     http://www.julianrocks.net/Video/VideoPlayer.htm

                     Site do Museu do Peixe Australiano (Vídeos)
                     http://www.amonline.net.au/fishes/movies/index.cfm




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"A Menina do Mar" - Ficha Pedgógica nº5 "O peixe"

  • 1. Ciência Viva, Portugal 12345678 Raquel Gaspar Associação Viver a Ciência Av. da República, nº 34, 1º Lisboa | rgaspar@viveraciencia.org A Menina do Mar O PEIXE 1. Observar e experimentar 2. Oficina de expressão plástica 3. Oficina de "faz de conta que..." 4. Para saber mais 1. Observar e experimentar Diversidade de peixes De modo a sensibilizar os alunos para a diversidade dos peixes marítimos e para o modo como as suas características estão relacionadas com o seu habitat, deve pedir-lhes que observem (nas poças de água no meio de rochedos, nos aquários, mercados de peixe ou na sala de aula) peixes com características distintas quanto à forma do corpo, tipo de revestimento, padrão de cor, tipo e número de barbatanas, posição dos olhos, existência ou ausência de dentes. Sugere-se a observação dos seguintes peixes: os cabozes e ranhosas (ou marachombas), salmonete, um tubarão (pata-roxa), a cavala (ou a sarda), a sardinha (ou o carapau), o sargo (ou a dourada), a raia, (o linguado ou a solha), o peixe espada, a moreia (ou o safio) e o atum (ou o espadarte). Observação das estruturas externas dos peixes Em grupos e utilizando o material fornecido (tábua com peixe, documentos informativos, pinças, tesouras), as crianças devem observar www.cienciaviva.pt 1 Copyright © Ciência Viva, 2008
  • 2. Ciência Viva as características do corpo do peixe (forma, simetria, coloração dorsal e abdominal, tipo de revestimento do corpo, barbatanas, órgãos da cabeça, brânquias e escamas). Com base nas suas observações, as crianças devem fazer desenhos legendados. Observação dos órgãos internos do peixe O/a professor/a disseca um peixe e convida as crianças a identificarem as estruturas internas do animal com base no diagrama distribuído (ver o esquema). Esquema do corpo da dourada rim aorta estômago 1. Levanta-se o opérculo e corta-se em direcção espinal medula ao dorso, retirando-o. bexiga natatória cérebro uretra boca faringe guelra coração bexiga ovário fígado intestino baço ânus orifício urogenital pâncreas 2. Faz-se um golpe entre as barbatanas pélvicas e o opérculo de modo a soltar essa porção e Dissecção puxa-se para trás. Material: avental, luvas, tesouras aguçadas, pinças e lupa e agulhas com cabo. Procedimento: 1. Fazer dois cortes junto à barbatana dorsal, no sentido de cima para baixo para remover uma pequena fatia do músculo, permitindo a 3. Insere-se a tesoura na parte superior mesmo observação do músculo e da espinha dorsal. abaixo da linha lateral e corta-se a musculatura rente e ao longo da espinha dorsal cortando 2. Levantar o opérculo e cortá-lo em direção ao dorso, removendo-o. cada espinha até chegar um pouco para além do 3. Fazer um golpe entre as barbatanas pélvicas e o opérculo de modo enfiamento do ânus. a soltar essa parte e puxá-la para trás. 4. Inserir a tesoura na parte superior, mesmo abaixo da linha lateral, e cortar a musculatura ao longo da espinha dorsal, cortando cada espinha perpendicularmente, até um ponto perpendicular ao anús. 5. Afastar a musculatura para cima de modo a ver a cavidade interna com os órgãos. Bexiga-natatória 4. Depois inflecte-se na diagonal, descendo no sentido do ânus. A musculatura afasta-se para Durante a dissecação, identificar e retirar toda ou parte da bexiga- baixo permitindo visualizar a cavidade interior natatória para a observação e manuseamento pelas crianças. Se com os órgãos. danificada, poderá ser cheia de ar e atada, como um balão, e posta a flutuar num recipiente com água. Mais informação: www.pskf.ca/sd | www.pskf.ca/sd/#07 Pode executar-se uma experiência para que as crianças percebam www.amonline.net.au/fishes/students/dissect2/ a função da bexiga-natatória no controlo da flutuabilidade do peixe a index.htm | www.amonline.net.au/fishes/students/ dissect/index.htm profundidades diferentes (a uma profundidade maior a bexiga tem mais www.cienciaviva.pt 2 Copyright © Ciência Viva, 2008
  • 3. A Menina do Mar ar para o peixe não afundar, a uma profundidade menor, a bexiga fica com menos ar). Para tal, colocar 6 berlindes iguais em dois balões atados (três num balão vazio – Balão A – e três num balão com ar – Balão B). Colocar os balões num recipiente com água e observar a posição de cada um, desafiando as crianças a pensarem numa hipótese sobre o que observaram e a estabelecerem um paralelismo com a função da bexiga- natatória nos peixes. Foto: Cláudia Faria Escamas para proteger Escama de dourada ampliada com os anéis de crescimento visíveis Observar e manusear escamas de peixe molhadas e secas para conhecer as suas características (leveza, textura). Estabelecer um paralelismo entre a função protectora das escamas e outros tipos de materiais protectores, armadura do corpo de um cavaleiro armado ou a casca do ananás. Testar a função protectora das escamas através de uma experiência simples. Um grupo de crianças utiliza um raspador de cozinha (que simula a abrasão nas rochas) para raspar num ananás com casca. Outro grupo faz exactamente o mesmo mas numa parte do ananás à qual foi retirada previamente a casca. Comparar e discutir os resultados nas duas situações e elaborar um relatório (incluir desenhos). Com base nas conclusões, estabelecer um paralelismo entre a função Criança a comparar a casca da casca do ananás e as escamas do corpo do peixe. de um ananás com as escamas de peixe O muco protege e faz deslizar As crianças observam e manuseiam peixes com o corpo revestido por muco (ex. moreia e o safio) e exploram as propriedades e as funções do muco. Explicar que nas poças de marés vivem peixes que têm o corpo revestido de muco em vez de escamas, o que lhe oferece protecção contra a agressão das ondas e os arranhões nas rochas. Sugere-se a realização de uma experiência de modo a permitir que as crianças cheguem a conclusões acerca da contribuição do muco para a fluidez da deslocação dos peixes na água e acerca da sua função protectora. Passar um dedo sobre a superfície com muco de um peixe, e outro dedo, sobre a mesma superfície sem muco. Registar qual dos dedos deslizou melhor. O muco do peixe pode ser substituído por vaselina ou óleo de amêndoa doce. Estabelecer paralelismos entre a função protectora do muco (do corpo do peixe, do caracol e da lesma) e de produtos utilizados na protecção do corpo da criança: as lágrimas, protector solar, batom para o cieiro (protecção contra o sol, vento e frio). Copyright © Ciência Viva, 2008 3 www.cienciaviva.pt
  • 4. Ciência Viva Observação de um peixe, EB1 Serrado, Agrup. Escolas de Buarcos, projecto SciencEduc Fotos: Luz Figueiredo O corpo do peixe e o corpo da criança As crianças podem estabelecer paralelismos entre estruturas do seu corpo e do corpo do peixe (barbatanas – braços e pernas; escamas e muco – pele; olhos, narinas e dentes; a abertura urogenital do peixe com o ânus e a vulva/pénis das crianças). Nas aulas de natação, as crianças podem desenvolver actividades que lhes permitam perceber de que forma o peixe utiliza as suas barbatanas para nadar. Convidar as crianças que nadar na água de duas maneiras diferentes: (1) apenas batendo as pernas e (2) utilizando barbatanas de mergulhador nos pés. Questionar em qual das situações se deslocavam mais rapidamente e estabelecer um paralelismo com os peixes. 2. Oficina de expressão plástica Children building fish models Construção de modelos de peixes As crianças podem criar modelos de peixes utilizando materiais do dia-a-dia (recicláveis) e naturais fornecidos pelo/a professor/a: pauzinhos de gelado, fósforos, rolhas, rolos de cozinha ou papel higiénico, meias de senhora, papel de revistas, caixas de cartão, tintas, botões, cartões, lantejoulas, tecidos, sacos de plástico espessos, areia, pedras, folhas de plantas, pétalas, sementes, conchas... www.cienciaviva.pt 4 Copyright © Ciência Viva, 2008
  • 5. A Menina do Mar Antes da construção dos modelos, as crianças devem elaborar um plano de construção relacionando a estrutura do animal com as características do material a utilizar. Nesta fase, o/a professor/a deve dar às crianças a liberdade para que possam fazer as suas escolhas e não deve fazer juízos de valor ou correcções. No final da actividade, aquando a apresentação dos modelos e das razões para as suas escolhas, o/a professor/a pode avaliar os conhecimentos adquiridos e identificar os conteúdos que precisem de clarificação adicional nas aulas subsequentes. 3. Oficina "faz de conta que..." Convidar as crianças a recriar as brincadeiras entre a menina do mar e o peixe. Relembrar as crianças que o peixe era o melhor amigo da menina e aquele com quem ela brincava e passeava no fundo do mar. Para a defender, o peixe mordeu o rapaz e deu-lhe palmadas com as barbatanas. Como o peixe não tinha braços, não tinha tarefas. Os cenários devem ser baseadas nas características dos habitats descritos na história – poças de maré, florestas de algas marinhas, grutas, jardins de anémonas, planícies de areia e nos organismos que aí habitam (búzios, anémonas, lapas, algas, ouriços-do-mar, gaivotas, vinagreiras). Algumas das crianças podem imaginar que são outras espécies de peixes mencionadas no conto (tubarões, raias, cavalos-marinhos, peixes voadores) e recrear o corpos destes (e de outros peixes) e o seu movimento natatório, utilizando as mãos e materiais de uso corrente. EXEMPLOS Corpo da raia (achatado dorso-ventralmente): Fechar os dedos e colocar a mão virada para baixo na horizontal; base de panelas. Corpo da dourada (fusiforme): colocar a palma da mão fechada na vertical; pincel. Corpo do peixe-espada (achatado lateralmente): cinto. Corpo da moreia e do safio (cilíndrico): Ondular o braço de um lado para o outro; mangueira. Corpo da dourada (coberto de escamas): tecido coberto com lantejoulas sobrepostas. Corpo do pata-roxa (coberto de escamas pequeninas): lixa Copyright © Ciência Viva, 2008 5 www.cienciaviva.pt
  • 6. Ciência Viva 4. Para saber mais Dissecção de um salmão na sala de aula - passo a passo www.pskf.ca/sd Site do Museu do Peixe Australiano www.amonline.net.au/fishes/students/dissect2/index.htm www.amonline.net.au/fishes/index.cfm Aquário de Sydney http://www.sydneyaquarium.com.au/AquaSchool/CLA030.asp Aquário de Monterey Bay http://www.mbayaq.org/lc/ Julian Rocks (Vídeos) http://www.julianrocks.net/Video/VideoPlayer.htm Site do Museu do Peixe Australiano (Vídeos) http://www.amonline.net.au/fishes/movies/index.cfm www.cienciaviva.pt 6 Copyright © Ciência Viva, 2008