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Romantismo no Brasil
“O que de mais alto recebemos de Deus e da
natureza é a vida, o movimento de rotação em
torno de si mesmo, o qual não conhece repouso,
nem descanso.”
             Johann Wolfgang Von Goethe


              Poesia e Prosa
Características da Literatura
               Romântica
   A natureza como expressão
    do eu – a natureza no
    arcadismo funcionava apenas
    como cenário, já no
    Romantismo a natureza reflete
    e revela o interior do eu ( que
    escreve) ou das personagens;
   A religiosidade – A valorização
    da espiritualidade, a
    religiosidade cristã, o gosto
    pelo sobrenatural são
    recorrentes nessa estética;       O poeta Goethe na Itália -
                                      Tischbein, Johann Heinrich Wi
   A idealização do amor – o
    amor é tema central de
    quase todas as obras do
    Romantismo;
   A figura feminina – mulher
    idealizada “anjo” ou mulher
    “demônio” ( aquela que
    arrasta o homem à perdição);
   O herói romântico – Um ser
    em permanente conflito com a
    sociedade que o oprime ou
    um ser idealizado por seus
    feitos, como o cavaleiro
    medieval;
   O Mal-do-Século – estado
    de espírito depressivo, que
    leva ao tédio, à melancolia,
    ao pessimismo e ao desejo
    de morte;

Obs.: Os sofrimentos do jovem
  Werther, do escritor alemão
  Goethe, fez tanto sucesso entre
  os jovens europeus, que em todo
  o continente, ocorreu um surto
  de suicídios. Em Portugal, o
  triste fenômeno levou cem anos
  para ser vencido, graças ao pacto
  de silêncio feito pela imprensa
 (que parou de noticiar os casos
 de suicídio).
   Escapismo e Nacionalismo – a fuga da
    realidade foi uma constante no
    romantismo. Da volta ao passado
    histórico resultou o nacionalismo:
    exaltação da nação como um todo, das
    personalidades históricas, das tradições
    populares, da natureza.
Contexto Histórico
 Escravidão.
 Forte sentimento nacionalista – que
  coincidiu com a independência do Brasil
  – Principal fato político do século XIX.
 Nascimento da burguesia entre nós.
A Poesia Romântica
  Obra que deu início ao Romantismo no Brasil –
   Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de
   Magalhães (1836).
Fases:
1ª Fase - Saudosismo, nacionalismo e indianismo
   (valorização das próprias raízes e da pátria) – Principal
   representante: Gonçalves Dias.
2ª Fase: Mal-do-Século ou ultrarromântismo – pessimismo,
   desejo de morte, solidão religiosidade. Principal
   representante: Álvares de Azevedo.
3ª Fase: Condoreira - Poesia social. Principal
   representante: Castro Alves – O poeta dos escravos.
Byron, O ídolo dos
      Românticos



O poeta George Gordon Byron
(1788-1824), conhecido como Lord Byron,
 levou a vida como bem quis: livre e sem
preconceitos. Sua obra inspirou toda uma
geração de românticos.
Prosa
   O primeiro romance brasileiro –
    O filho do pescador, de Teixeira
    e Souza – foi publicado em
    1843, entretanto não conquistou
    muita popularidade, pois
    apresentava uma trama bastante
    confusa. Foi com A Moreninha
    (1844), de Joaquim Manuel de
    Macedo, que surgiu o verdadeiro
    romance romântico brasileiro.
A prosa está compreendida em
          quatro categorias:
   Prosa social-urbana – ambientada nas cidades;
   Prosa histórica;
   Prosa Indianista (que também é histórica) – tem
    como protagonista o índio – focalizado também,
     como na poesia, em uma perspectiva heróica;
   Prosa Regionalista – necessidade de valorizar
    culturalmente todo os espaços do Brasil.
José de Alencar
Mais que um escritor romântico, José de Alencar
tentou construir as bases de uma literatura tipicamente
brasileira. Com longas metáforas e seu modo de
escrever peculiar, Alencar critica o Rio de Janeiro
imperial e os costumes da sociedade brasileira. Suas
críticas à sociedade da segunda metade do século XIX
renderam ao autor diversas críticas negativas na
época.
Joaquim Manuel
           de Macedo
                  24/06/1820, Itaboraí (RJ)


              11/4/1882, Rio de Janeiro (RJ)




Entrou para a história da literatura brasileira com o romance “a
Moreninha”.

Apesar de formar-se em medicina, parece que não tinha vocação
para a ciência médica e nem chegou a exercer a profissão. Mesmo
por que, o ano de sua formatura, 1844, é o mesmo da publicação
de "A Moreninha", escrito em um mês, durante suas férias
acadêmicas, e cujo sucesso imediato abriu-lhe amplas perspectivas
para a carreira de romancista.
Manuel Antônio de Almeida
   De junho de 1852 a julho de 1853 publicou,
    anonimamente, os folhetins que compõem
    as "Memórias de um Sargento de Milícias",
    reunidas em livro entre 1854-55, em dois
    volumes, com o pseudônimo de "Um
    Brasileiro". Na 3ª edição, em 1863 - já
    póstuma - apareceu seu nome verdadeiro.

    Seu romance fez sucesso pelo humor
    imparcial e amoral, o estilo coloquial e,
    principalmente, por seu grande talento
    como narrador.
Bernardo Guimarães
          15/8/1825, Ouro Preto (MG) 10/3/1884, Ouro Preto (MG).


Em 1875, publicou o romance que melhor
o situaria na campanha abolicionista e viria
a ser a mais popular das suas obras:
"A escrava Isaura".                                                Capa da edição
                                                                   francesa

Vale ressaltar que – apesar de todas as críticas literárias
com relação à obra- a vitalidade de sua narrativa, o
torna um sucesso, já duas vezes adaptado para as
novelas de televisão. Uma delas, exibida em vários
países do mundo, fez tamanho sucesso na China, que
tornou a atriz Lucélia Santos (que fez o papel de Isaura)
uma celebridade naquele país.

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Romantismo no brasil geral

  • 1. Romantismo no Brasil “O que de mais alto recebemos de Deus e da natureza é a vida, o movimento de rotação em torno de si mesmo, o qual não conhece repouso, nem descanso.” Johann Wolfgang Von Goethe Poesia e Prosa
  • 2. Características da Literatura Romântica  A natureza como expressão do eu – a natureza no arcadismo funcionava apenas como cenário, já no Romantismo a natureza reflete e revela o interior do eu ( que escreve) ou das personagens;  A religiosidade – A valorização da espiritualidade, a religiosidade cristã, o gosto pelo sobrenatural são recorrentes nessa estética; O poeta Goethe na Itália - Tischbein, Johann Heinrich Wi
  • 3. A idealização do amor – o amor é tema central de quase todas as obras do Romantismo;  A figura feminina – mulher idealizada “anjo” ou mulher “demônio” ( aquela que arrasta o homem à perdição);  O herói romântico – Um ser em permanente conflito com a sociedade que o oprime ou um ser idealizado por seus feitos, como o cavaleiro medieval;
  • 4. O Mal-do-Século – estado de espírito depressivo, que leva ao tédio, à melancolia, ao pessimismo e ao desejo de morte; Obs.: Os sofrimentos do jovem Werther, do escritor alemão Goethe, fez tanto sucesso entre os jovens europeus, que em todo o continente, ocorreu um surto de suicídios. Em Portugal, o triste fenômeno levou cem anos para ser vencido, graças ao pacto de silêncio feito pela imprensa (que parou de noticiar os casos de suicídio).
  • 5. Escapismo e Nacionalismo – a fuga da realidade foi uma constante no romantismo. Da volta ao passado histórico resultou o nacionalismo: exaltação da nação como um todo, das personalidades históricas, das tradições populares, da natureza.
  • 6. Contexto Histórico  Escravidão.  Forte sentimento nacionalista – que coincidiu com a independência do Brasil – Principal fato político do século XIX.  Nascimento da burguesia entre nós.
  • 7. A Poesia Romântica  Obra que deu início ao Romantismo no Brasil – Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1836). Fases: 1ª Fase - Saudosismo, nacionalismo e indianismo (valorização das próprias raízes e da pátria) – Principal representante: Gonçalves Dias. 2ª Fase: Mal-do-Século ou ultrarromântismo – pessimismo, desejo de morte, solidão religiosidade. Principal representante: Álvares de Azevedo. 3ª Fase: Condoreira - Poesia social. Principal representante: Castro Alves – O poeta dos escravos.
  • 8. Byron, O ídolo dos Românticos O poeta George Gordon Byron (1788-1824), conhecido como Lord Byron, levou a vida como bem quis: livre e sem preconceitos. Sua obra inspirou toda uma geração de românticos.
  • 9. Prosa  O primeiro romance brasileiro – O filho do pescador, de Teixeira e Souza – foi publicado em 1843, entretanto não conquistou muita popularidade, pois apresentava uma trama bastante confusa. Foi com A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo, que surgiu o verdadeiro romance romântico brasileiro.
  • 10. A prosa está compreendida em quatro categorias:  Prosa social-urbana – ambientada nas cidades;  Prosa histórica;  Prosa Indianista (que também é histórica) – tem como protagonista o índio – focalizado também, como na poesia, em uma perspectiva heróica;  Prosa Regionalista – necessidade de valorizar culturalmente todo os espaços do Brasil.
  • 11. José de Alencar Mais que um escritor romântico, José de Alencar tentou construir as bases de uma literatura tipicamente brasileira. Com longas metáforas e seu modo de escrever peculiar, Alencar critica o Rio de Janeiro imperial e os costumes da sociedade brasileira. Suas críticas à sociedade da segunda metade do século XIX renderam ao autor diversas críticas negativas na época.
  • 12. Joaquim Manuel de Macedo 24/06/1820, Itaboraí (RJ) 11/4/1882, Rio de Janeiro (RJ) Entrou para a história da literatura brasileira com o romance “a Moreninha”. Apesar de formar-se em medicina, parece que não tinha vocação para a ciência médica e nem chegou a exercer a profissão. Mesmo por que, o ano de sua formatura, 1844, é o mesmo da publicação de "A Moreninha", escrito em um mês, durante suas férias acadêmicas, e cujo sucesso imediato abriu-lhe amplas perspectivas para a carreira de romancista.
  • 13. Manuel Antônio de Almeida  De junho de 1852 a julho de 1853 publicou, anonimamente, os folhetins que compõem as "Memórias de um Sargento de Milícias", reunidas em livro entre 1854-55, em dois volumes, com o pseudônimo de "Um Brasileiro". Na 3ª edição, em 1863 - já póstuma - apareceu seu nome verdadeiro. Seu romance fez sucesso pelo humor imparcial e amoral, o estilo coloquial e, principalmente, por seu grande talento como narrador.
  • 14. Bernardo Guimarães 15/8/1825, Ouro Preto (MG) 10/3/1884, Ouro Preto (MG). Em 1875, publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras: "A escrava Isaura". Capa da edição francesa Vale ressaltar que – apesar de todas as críticas literárias com relação à obra- a vitalidade de sua narrativa, o torna um sucesso, já duas vezes adaptado para as novelas de televisão. Uma delas, exibida em vários países do mundo, fez tamanho sucesso na China, que tornou a atriz Lucélia Santos (que fez o papel de Isaura) uma celebridade naquele país.