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COMUNICADO Nº12/SPdH/2013

40H/SEMANA, NÃO! E 10H/DIA TAMBÉM NÃO!
Tal como dissemos no passado dia 25, analisaríamos o documento apresentado pela empresa na reunião de dia 24, e
dessa análise daríamos conta aos trabalhadores (como sempre). Tal como também dissemos, esse documento, do
nosso ponto de vista, reflecte o essencial das preocupações manifestadas pelos trabalhadores e, que temos
transmitido desde a 1ª hora à empresa. Por exemplo:
Transcrição da proposta da Empresa, constante da apresentação:
“HORÁRIOS IMPLEMENTADOS EM AGOSTO DE 2012. Principais críticas dos colaboradores: Elevado número de horários de 9 e 10
horas, por contrapartida de outros com 5 horas, bem como com uma forte incidência de turnos no regime 3-1 e grande
variabilidade nas horas de entrada e saída. Grande irregularidade da vida pessoal dos trabalhadores motivada pelo regime de
horários e turnos agravado por frequentes alterações de horário devidas a um elevado nº de trocas de turno e um nº de mudanças
de horários ao longo de apenas um ano motivados por diversas razões. Condições adversas provocadas pelo novo modelo de
organização do trabalho e pela instabilidade dos horários invocadas como causa para aumento do absentismo, já antes de nível
elevado, bem como do incremento de situações de horários especiais que fazem recair o esforço num menor nº de colaboradores,
designadamente nos períodos de ponta da manhã e da tarde e também nas noites e madrugadas. (Pág. 10); A organização dos
recursos humanos para fazer face às necessidades da operação deve ter como referência: (…) Obter um melhor equilíbrio dos
horários de trabalho, tentando conciliar, tanto quanto possível, os objectivos da empresa com uma melhoria das condições e
estabilidade da vida pessoal dos colaboradores. (Pág. 12)”

Como, aparentemente nem todos os que
estiveram na reunião perceberam as contas,
e estão a contribuir para a confusão
tentando lançar cortinas de fumo, vamos
explicar como se explica a uma criança de 4
anos: Nos horários praticados hoje em dia,
na maior parte das áreas operacionais, os
trabalhadores têm 108 folgas anuais,
trabalhando 1950 horas, em 256 dias, o que
equivale a uma média de 37,5 horas por
semana.

Vejamos então a hipótese 13, significa 244 dias de trabalho por ano, com 120 folgas (mais 12 do que actualmente,
pelo que não é difícil perceber que se trata de um horário aproximado do 4x2, uma vez que 244 é pouco mais do
dobro de 120) e 1952 horas de trabalho anuais (se trabalhadas 8 horas/dia = 244X8), o que significa uma média
semanal de 37,53 horas. Pergunta: Onde estão as 40 horas/semana? Porque querem continuar enganar os
trabalhadores? Já se esqueceram (se calhar por não as praticarem) que assinaram 50 horas/semana??? Onde é que
alguns “iluminados” vêem “as 40h semanais para sempre”??? O que consubstanciou “um retrocesso de mais de 40
anos na história do Grupo TAP” foi a possibilidade assinada por estes senhores à revelia dos trabalhadores de trabalhar
50 horas por semana!!!! Será que estes iluminados viram as 40 horas em alguns horários que estão a ser praticados,
nomeadamente o 014PO, 083XT e 091XT? O que fizeram em relação estes horários? Estava tudo bem, não era?
Não obstante, consideramos que o estudo apresentado pela empresa constitui uma boa base de trabalho para que,
em conjunto com os trabalhadores (temos pena que essa não seja a prática de outros) se possam arranjar soluções
para acabar com a brutal penalização nos horários introduzida por que agora se quer fazer passar por cordeiro …

Mais um exemplo (Pág. 36), à esquerda uma matriz do tipo das que hoje são
praticadas (54 folgas/semestre), à direita um exemplo de alternativa (58
folgas/semestre).
Em que reuniões ouviram como argumento a alteração da operação da TAP
para justificar esta proposta? Mostram-se “disponíveis para alterar o AE de
forma a implementar um regime de 4/2” mas só se for “puro” (como os
charutos), preferindo manter os actuais horários (talvez porque não os
praticam) a melhorar substancialmente a vida dos trabalhadores (inclusive dos
seus associados)! Agora até se mostram disponíveis (no último comunicado)
para o 4/2 depois de terem visto a resposta dos trabalhadores às barbaridades
que escreveram no primeiro…
(mais uma) transcrição da proposta da Empresa, constante da apresentação:
É necessário encontrar algumas formas de aferir “a equidade dos horários”. Uma
estrutura com maior número de folgas implicará, em princípio, uma maior carga
horária diária média desde que sejam equivalentes sob o ponto de vista da eficiência
operacional e financeira. (Pág. 31) O nº de folgas semestrais depende da estrutura de
folgas, ou seja do peso dos diferentes regimes de folga (5/2; 4/2; 3/2; 3/1).
No quadro seguinte apresentam-se diferentes hipóteses de estrutura de folgas, analisadas a título meramente indicativo, bem
como a carga horária média diária que resulta para ser garantido um mesmo nº de horas de trabalho anuais de 1950h (52
semanas vezes 37,5 h semanais). (Pág. 33); Assim, verifica-se que a variação do número de folgas anuais poderá ser compensada
com a carga horária média diária se esta se verificar como eficiente ao nível da operação, salvaguardando a disposição do AE que
obriga a uma média semanal não superior a 37h 30’. (Pág. 34); Conclusão: Esta reflexão aponta caminhos que permitem obter um
melhor equilíbrio dos horários, sem colocar em causa a eficiência da operação e a sustentabilidade financeira da empresa.
Qualquer solução é possível desde que haja convergência das partes para encontrar uma solução equilibrada. Qual o caminho?
(Pág. 39)”

Os mesmos que assinaram: a redução das coroas de transporte, o fim dos CQ´s, aumento de 400% no refeitório, o fim
dos 3 primeiros dias de baixa, o fim da tolerância à entrada, a contabilização da meia hora do pequeno almoço como
tempo de trabalho, a alteração aos dias de férias, a diminuição das horas nocturnas, a redução do descanso mínimo
para 11 horas, o aumento do período máximo sem comer para 6 horas, o congelamento das anuidades e das carreiras
até 2014; a alteração ao regime dos sub. de turno, etc, etc … tudo isso à revelia dos trabalhadores querem continuar a
prejudicar quem trabalha. Perguntamos: Porquê? Que interesses “obscuros” querem defender? Recordamos o que
diziam em Junho, aquando da aplicação dos horários de verão diziam:”Menos penosidade, melhor ergonomia,
mantendo a sustentabilidade da SPdH! (…) Resulta, clara e inequivocamente, uma substantiva melhoria a todos os
níveis, pelo que esperamos que todos os restantes horários, espelhem a mesma realidade, ou seja, de menos
penosidade, melhor ergonomia e melhor tipologia de turnos. Continuaremos a pugnar pela melhoria de todas
condições, implícitas ao posto de trabalho, com realismo, nunca com ilusões!”
A “ilusão”, pelos vistos era um regime de turnos 4x2, mas quando deixa de ser ilusão e a empresa (empurrada pela luta
dos trabalhadores, é certo) vem a esse caminho, inventam um chorrilho de mentiras para tentar lançar cortinas de
fumo, confundir e assustar os trabalhadores! Como sempre os trabalhadores saberão dar a resposta! Podem contar
com o SITAVA para tentar melhorar a vida dos trabalhadores, tão infernizada por outros! Da parte do SITAVA podem
ter como certeza que nada será assinado sem o aval dos trabalhadores, ao contrário do passado!
20131030

A Direcção

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  • 1. ______________________________________________________ COMUNICADO Nº12/SPdH/2013 40H/SEMANA, NÃO! E 10H/DIA TAMBÉM NÃO! Tal como dissemos no passado dia 25, analisaríamos o documento apresentado pela empresa na reunião de dia 24, e dessa análise daríamos conta aos trabalhadores (como sempre). Tal como também dissemos, esse documento, do nosso ponto de vista, reflecte o essencial das preocupações manifestadas pelos trabalhadores e, que temos transmitido desde a 1ª hora à empresa. Por exemplo: Transcrição da proposta da Empresa, constante da apresentação: “HORÁRIOS IMPLEMENTADOS EM AGOSTO DE 2012. Principais críticas dos colaboradores: Elevado número de horários de 9 e 10 horas, por contrapartida de outros com 5 horas, bem como com uma forte incidência de turnos no regime 3-1 e grande variabilidade nas horas de entrada e saída. Grande irregularidade da vida pessoal dos trabalhadores motivada pelo regime de horários e turnos agravado por frequentes alterações de horário devidas a um elevado nº de trocas de turno e um nº de mudanças de horários ao longo de apenas um ano motivados por diversas razões. Condições adversas provocadas pelo novo modelo de organização do trabalho e pela instabilidade dos horários invocadas como causa para aumento do absentismo, já antes de nível elevado, bem como do incremento de situações de horários especiais que fazem recair o esforço num menor nº de colaboradores, designadamente nos períodos de ponta da manhã e da tarde e também nas noites e madrugadas. (Pág. 10); A organização dos recursos humanos para fazer face às necessidades da operação deve ter como referência: (…) Obter um melhor equilíbrio dos horários de trabalho, tentando conciliar, tanto quanto possível, os objectivos da empresa com uma melhoria das condições e estabilidade da vida pessoal dos colaboradores. (Pág. 12)” Como, aparentemente nem todos os que estiveram na reunião perceberam as contas, e estão a contribuir para a confusão tentando lançar cortinas de fumo, vamos explicar como se explica a uma criança de 4 anos: Nos horários praticados hoje em dia, na maior parte das áreas operacionais, os trabalhadores têm 108 folgas anuais, trabalhando 1950 horas, em 256 dias, o que equivale a uma média de 37,5 horas por semana. Vejamos então a hipótese 13, significa 244 dias de trabalho por ano, com 120 folgas (mais 12 do que actualmente, pelo que não é difícil perceber que se trata de um horário aproximado do 4x2, uma vez que 244 é pouco mais do dobro de 120) e 1952 horas de trabalho anuais (se trabalhadas 8 horas/dia = 244X8), o que significa uma média semanal de 37,53 horas. Pergunta: Onde estão as 40 horas/semana? Porque querem continuar enganar os trabalhadores? Já se esqueceram (se calhar por não as praticarem) que assinaram 50 horas/semana??? Onde é que alguns “iluminados” vêem “as 40h semanais para sempre”??? O que consubstanciou “um retrocesso de mais de 40 anos na história do Grupo TAP” foi a possibilidade assinada por estes senhores à revelia dos trabalhadores de trabalhar 50 horas por semana!!!! Será que estes iluminados viram as 40 horas em alguns horários que estão a ser praticados, nomeadamente o 014PO, 083XT e 091XT? O que fizeram em relação estes horários? Estava tudo bem, não era?
  • 2. Não obstante, consideramos que o estudo apresentado pela empresa constitui uma boa base de trabalho para que, em conjunto com os trabalhadores (temos pena que essa não seja a prática de outros) se possam arranjar soluções para acabar com a brutal penalização nos horários introduzida por que agora se quer fazer passar por cordeiro … Mais um exemplo (Pág. 36), à esquerda uma matriz do tipo das que hoje são praticadas (54 folgas/semestre), à direita um exemplo de alternativa (58 folgas/semestre). Em que reuniões ouviram como argumento a alteração da operação da TAP para justificar esta proposta? Mostram-se “disponíveis para alterar o AE de forma a implementar um regime de 4/2” mas só se for “puro” (como os charutos), preferindo manter os actuais horários (talvez porque não os praticam) a melhorar substancialmente a vida dos trabalhadores (inclusive dos seus associados)! Agora até se mostram disponíveis (no último comunicado) para o 4/2 depois de terem visto a resposta dos trabalhadores às barbaridades que escreveram no primeiro… (mais uma) transcrição da proposta da Empresa, constante da apresentação: É necessário encontrar algumas formas de aferir “a equidade dos horários”. Uma estrutura com maior número de folgas implicará, em princípio, uma maior carga horária diária média desde que sejam equivalentes sob o ponto de vista da eficiência operacional e financeira. (Pág. 31) O nº de folgas semestrais depende da estrutura de folgas, ou seja do peso dos diferentes regimes de folga (5/2; 4/2; 3/2; 3/1). No quadro seguinte apresentam-se diferentes hipóteses de estrutura de folgas, analisadas a título meramente indicativo, bem como a carga horária média diária que resulta para ser garantido um mesmo nº de horas de trabalho anuais de 1950h (52 semanas vezes 37,5 h semanais). (Pág. 33); Assim, verifica-se que a variação do número de folgas anuais poderá ser compensada com a carga horária média diária se esta se verificar como eficiente ao nível da operação, salvaguardando a disposição do AE que obriga a uma média semanal não superior a 37h 30’. (Pág. 34); Conclusão: Esta reflexão aponta caminhos que permitem obter um melhor equilíbrio dos horários, sem colocar em causa a eficiência da operação e a sustentabilidade financeira da empresa. Qualquer solução é possível desde que haja convergência das partes para encontrar uma solução equilibrada. Qual o caminho? (Pág. 39)” Os mesmos que assinaram: a redução das coroas de transporte, o fim dos CQ´s, aumento de 400% no refeitório, o fim dos 3 primeiros dias de baixa, o fim da tolerância à entrada, a contabilização da meia hora do pequeno almoço como tempo de trabalho, a alteração aos dias de férias, a diminuição das horas nocturnas, a redução do descanso mínimo para 11 horas, o aumento do período máximo sem comer para 6 horas, o congelamento das anuidades e das carreiras até 2014; a alteração ao regime dos sub. de turno, etc, etc … tudo isso à revelia dos trabalhadores querem continuar a prejudicar quem trabalha. Perguntamos: Porquê? Que interesses “obscuros” querem defender? Recordamos o que diziam em Junho, aquando da aplicação dos horários de verão diziam:”Menos penosidade, melhor ergonomia, mantendo a sustentabilidade da SPdH! (…) Resulta, clara e inequivocamente, uma substantiva melhoria a todos os níveis, pelo que esperamos que todos os restantes horários, espelhem a mesma realidade, ou seja, de menos penosidade, melhor ergonomia e melhor tipologia de turnos. Continuaremos a pugnar pela melhoria de todas condições, implícitas ao posto de trabalho, com realismo, nunca com ilusões!” A “ilusão”, pelos vistos era um regime de turnos 4x2, mas quando deixa de ser ilusão e a empresa (empurrada pela luta dos trabalhadores, é certo) vem a esse caminho, inventam um chorrilho de mentiras para tentar lançar cortinas de fumo, confundir e assustar os trabalhadores! Como sempre os trabalhadores saberão dar a resposta! Podem contar com o SITAVA para tentar melhorar a vida dos trabalhadores, tão infernizada por outros! Da parte do SITAVA podem ter como certeza que nada será assinado sem o aval dos trabalhadores, ao contrário do passado! 20131030 A Direcção