2. Proposta
A quem cabe, afinal, a
responsabilidade sobre a escolha
alimentar da população?
3. A CRIANÇA E O ADOLESCENTE NOS
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL (ODS)
4. Em setembro de 2015, os Estados-Membro da
Organização das Nações Unidas (ONU) adotaram, por
unanimidade, o documento Transformando nosso
mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável, contendo 17 objetivos e 169 metas que
devem ser cumpridas por todos os países do mundo,
construindo o caminho para a erradicação da pobreza,
redução das desigualdades e dos impactos das
mudanças climáticas, e promovendo a justiça, a paz e a
segurança de todos.
5. Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em
todos os lugares.
Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar
para todas e todos, em todas as idades
Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa de
qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo
da vida para todas e todos
Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da
água e saneamento para todas e todos.
Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado,
inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho
decente para todas e todos.
6. Objetivo 2
Até 2030, acabar com a fome e garantir o
acesso de todas as pessoas, em particular os
pobres e as pessoas em situações
vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos
seguros, nutritivos e suficientes durante
todo o ano.
7. Uma a cada três crianças brasileiras
está com sobrepeso
Dados revelados por um estudo realizado pela Imperial College de
Londres em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS)
revelaram que a obesidade infantil atinge atualmente dez vezes
mais crianças e adolescentes do que na década de 1970. Isso
significa que nos últimos quarenta anos o número de crianças e
adolescentes obesos – entre 5 e 19 anos – aumentou dez vezes,
correspondendo a 124 milhões de pessoas. A Organização
também estima que em 2022 existirão mais crianças obesas do
que abaixo do peso em todo o mundo.
8. No Brasil, 9,4% das meninas e 12,4% dos
meninos são considerados obesos, de acordo
com os critérios adotado pela OMS para
classificar a obesidade infantil. Um motivo a
mais de preocupação, já que o levantamento
também indicou uma elevação dos índices da
doença nos países de baixa e média renda. No
mundo, os dados mostraram que em apenas
quatro décadas o número de crianças e
adolescentes obesos saltou de 11 milhões para
124 milhões.
9. Nas nações mais pobres e desiguais, a obesidade
chega a coexistir com a desnutrição.
Paradoxalmente, crianças com histórico de baixo
peso ao nascer, baixa estatura e ganho de peso
aquém do esperado correm maior risco de se
tornar obesas e diabéticas no futuro.
É como se seus corpos ativassem o modo
econômico para viver na adversidade, e assim
permanecessem em qualquer circunstância.
10. Muitos estudos apontam que os pais com
frequência não reconhecem o excesso de peso
dos seus filhos e não raro têm uma percepção
equivocada a respeito da qualidade da dieta da
família. No geral, queixam-se ao profissional de
saúde quando os filhos parecem comer pouco.
11. Brasil terá 11,3 milhões de
crianças obesas em 2025,
estima organização
12. Entidades de saúde alertam que, se não
houver uma mudança de rumo, o país,
assim como a população global, enfrentará
um forte crescimento de doenças
associadas à obesidade, como diabetes,
pressão arterial elevada e doenças de
fígado.
13. Obesidade infantil
• Entidades de saúde
alertam que, se não
houver uma mudança de
rumo, o país, assim como
a população global,
enfrentará um forte
crescimento de doenças
associadas à obesidade,
como diabetes, pressão
arterial elevada e doenças
de fígado.
14. Sem uma mudança de hábitos, em
menos de uma década a obesidade
pode atingir 11,3 milhões de crianças
no Brasil, de acordo com um alerta
divulgado pela Federação Mundial de
Obesidade.
15. Vilões
A principal razão para a alta
de peso na população mais
jovem é o consumo de
alimentos ricos em açúcar e
gordura, principalmente os
industrializados.
16. Questão de status
"Hoje temos as famílias com disponibilidade grande de
alimentos industrializados e isso, para algumas delas, é
chique. É como se fosse uma afirmação social poder
consumir produtos industrializados. Esses produtos são
saborosos, mas ricos em sal, gordura e açúcares, e as
pessoas não têm a real dimensão do quão nocivos eles
são", alerta Maria Edna de Melo, presidente do
Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
17. No âmbito sociocultural, a obesidade nas crianças e
adolescentes vem sendo impulsionada pelo aumento
do consumo de alimentos industrializados – fast-food,
comidas ricas em gordura e pobres em nutrientes –,
aliado ao sedentarismo. “Com os avanços tecnológicos,
as crianças passam mais tempo sentadas usando
aparelhos eletrônicos e praticam pouca, ou nenhuma
atividade física”, afirma o especialista em endoscopia
digestiva e gastroenterologia, Henrique Eloy, do
Hospital das Clínicas, em SP.
18. Por que todos (pais, governo,
escolas e sociedade) têm que
estar envolvidos na causa
Obesidade Infantil?
19.
20.
21. Causas da obesidade infantil
Diversos fatores podem causar obesidade infantil. Entre
as mais comuns estão fatores genéticos, má
alimentação, sedentarismo ou uma combinação desses
fatores. Além disso, a obesidade em crianças também
pode ser decorrente de alguma condição médica, como
doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de
corticoides.
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/
obesidade-infantil
22. A determinação do sobrepeso e da obesidade é multifatorial e
social. Está relacionada à má alimentação, aos modos de comer
e de viver da atualidade e também, preponderantemente, ao
sistema alimentar vigente no País, ou seja, o conjunto de fatores
que constitui o modo de vida das populações modernas, que
consomem cada vez mais produtos processados e
ultraprocessados.
23. A prevenção e o controle da obesidade devem prever a
oferta de um escopo amplo de ações que apoiem os
indivíduos na adoção de modos de vida saudáveis que
permita a manutenção ou a recuperação do peso
saudável. Por isso, torna-se necessária a articulação da
Rede de Saúde com uma rede muito mais complexa,
composta por outros saberes, outros serviços e outras
instituições, não apenas do setor Saúde, ou seja, a busca
da interdisciplinaridade e da intersetorialidade, e
essencialmente a busca de parcerias na comunidade e
equipamentos sociais, implementando novas formas de
agir, mesmo em pequenas dimensões.
24. Ações para frear o avanço do excesso
de peso no País
Crianças são prioridade das políticas públicas voltadas
ao combate ao excesso de peso
http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2018/10/no-dia-mundial-do-combate-a-obesidade-
conheca-acoes-que-buscam-frear-o-avanco-do-excesso-de-peso-no-pais
Guia de alimentação, academia da saúde e campanhas junto ao setor
produtivo ajudam na educação da população
publicado: 11/10/2018
As medidas de maior destaque para essa parcela da população são o programa
Crescer Saudável, voltado à prevenção e controle da obesidade infantil nos municípios
com maior prevalência de excesso de peso em crianças de dois a dez anos de idade, e
o Programa Saúde na Escola, que estimula a alimentação saudável e as atividades
físicas em mais de 85 mil escolas do País.