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Da Revolução agrícola à
revolução industrial
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
8º ano - Unidade 5
revolução agrícola, revolução industrial 2
17 – Compreender os principais condicionalismos
explicativos do arranque da Revolução Industrial em
Inglaterra.
1. Explicar o processo de modernização agrícola, na
Inglaterra e na Holanda, no final do século XVIII.
2. Indicar os principais efeitos da modernização agrícola.
3. Enumerar os fatores que explicam o aumento demográfico
registado na Inglaterra nos finais do século XVIII/início do
século XIX.
4. Enunciar as condições políticas e sociais da prioridade
inglesa.
5. Relacionar o desenvolvimento do comércio colonial e do
sector financeiro com a disponibilidade de capitais, matérias
primas e mercados, essenciais ao arranque da
industrialização.
revolução agrícola, revolução industrial 3
18 – Conhecer e compreender as características das etapas do
processo de industrialização europeu de meados do século
XVIII a inícios do século XIX.
1. Definir os conceitos de maquinofatura e de indústria,
distinguindo-os das noções de artesanato, manufatura e indústria
assalariada ao domicílio.
2. Identificar as principais características da primeira fase da
industrialização (“Idade do vapor”).
3. Referir a importância da incorporação de avanços científicos e
técnicos nas indústrias de arranque (têxtil e metalurgia).
4. Reconhecer as “revoltas luditas” como primeira modalidade de
reação a consequências negativas, para as classes populares, do
processo de industrialização.
revolução agrícola, revolução industrial 4
19 – Conhecer e compreender as implicações ambientais da
atividade das comunidades humanas e, em particular, das
sociedades industrializadas.
1. Problematizar a proposta interpretativa segundo a qual apenas
na Época Contemporânea as sociedades humanas geraram
problemas ambientais graves.
2. Relacionar industrialização com agravamento de condições de
higiene e segurança no trabalho, com poluição e com degradação
das condições de vida em geral.
3. Relacionar a industrialização com consumo intensivo de recursos
não renováveis e com alterações graves nos equilíbrios ambientais.
revolução agrícola, revolução industrial 5
Na Inglaterra, durante os séculos XVII e XVIII, a agricultura
sofreu grandes transformações, a Revolução Agrícola;
revolução agrícola, revolução industrial 6
A nobreza rural foi adquirindo terras baldias e as propriedades
de pequenos agricultores arruinados e vedaram essas terras
(enclosures);
Introduziram novas culturas e novas técnicas agrícolas que
vão aumentar a produtividade da agricultura inglesa:
Melhoria dos solos;
Seleção de sementes e animais;
Sistema quadrienal da rotação de culturas;
Na Europa só a Holanda moderniza a sua agricultura, todos os
outros países atrasam-se.
revolução agrícola, revolução industrial 7
revolução agrícola, revolução industrial 8
O sistema de rotação quadrienal foi chamado de sistema
Norfolk;
revolução agrícola, revolução industrial 9
A Revolução Agrícola vai permitir a Revolução Demográfica;
revolução agrícola, revolução industrial 10
A maior produtividade permitiu uma maior abundância de
alimentos que conjugada com a melhoria dos transportes vai
permitir uma melhor alimentação da população inglesa;
A melhor alimentação a que se junta os progressos na
higiene e na medicina vão determinar uma significativa baixa
da mortalidade, sobretudo da mortalidade infantil;
Estes fatores vão levar a uma Revolução Demográfica, um
crescimento populacional acentuado;
revolução agrícola, revolução industrial 11
Este desenvolvimento demográfico levou ao crescimento
urbano;
As cidades atraiam os camponeses, dá-se o êxodo rural, os
camponeses vão para as cidades à procura de trabalho;
revolução agrícola, revolução industrial 12
O processo de
industrialização
iniciou-se em
Inglaterra, na
segunda metade
do século XVIII;
A Revolução Industrial
revolução agrícola, revolução industrial 13
A Revolução Industrial foi impulsionada por diversos fatores
económicos, sociais e políticos:
O desenvolvimento agrícola;
O crescimento demográfico;
O desenvolvimento comercial;
Abundância de capitais para investir;
O alargamento dos mercados internos e externos;
Os avanços tecnológicos;
A capacidade empreendedora dos ingleses.
revolução agrícola, revolução industrial 14
A implementação, desde 1688, de um regime parlamentarista
em Inglaterra, onde a nobreza e a burguesia, aprovaram leis
que favoreciam o liberalismo económico, fomentou o
desenvolvimento da economia britânica;
revolução agrícola, revolução industrial 15
A burguesia e a nobreza inglesa tinham uma mentalidade
empreendedora e vontade de investir em novos negócios;
Existia uma mão-de-obra abundante, a revolução agrícola
levou a um forte emigração dos camponeses para as cidades
à procura de emprego;
revolução agrícola, revolução industrial 16
No século XVIII iniciaram-se uma série de avanços
tecnológicos que vão começar na indústria têxtil que liderou a
Revolução Industrial inglesa;
O aumento da procura, tanto interna com externa, e a
abundância de matérias-primas (colónias) impulsionaram os
progressos tecnológicos no setor algodoeiro;
revolução agrícola, revolução industrial 17
John Kay inventou a lançadeira volante que multiplicava a
produtividade por 10, e fez escassear o fio;
J. Hargreaves inventou uma nova máquina de fiar (Jenny) em
1765, permitia a uma fiadeira trabalhar com 8 fios ao mesmo
tempo, mais tarde passou para 80, o que desequilibrou a
produção e forçou a procura de novas lançadeiras que
tornassem possível o aumento da produção de tecidos;
Estava assim iniciada uma dinâmica de melhoramentos;
revolução agrícola, revolução industrial 18
Foram realizados novos inventos que permitiram um brutal
aumento da produção de tecidos de algodão, de um milhão
de libras em 1689 passou-se para cem milhões em 1820,
este aumento foi muito acentuado nos finais do século XVIII,
onde a produção duplicava a cada dez anos;
Foi o arranque industrial, o chamado take off;
Surgiram novas empresas produtoras de panos.
revolução agrícola, revolução industrial 19
O desenvolvimento do setor têxtil foi acompanhado, de
perto, pelo da metalurgia que fornecia as máquinas e outros
equipamentos;
Vários inventos tornaram possível produzir, em grandes
quantidades, ferro de boa qualidade e resistente;
A ponte de ferro de Coalbrookdale foi inaugurada no século
XVIII;
A partir de 1830, a indústria metalúrgica tornou-se no principal
setor industrial;
revolução agrícola, revolução industrial 20
James Watt inventou uma nova força motriz, a máquina a
vapor em 1765, estava criado o primeiro motor artificial da
História;
Este invento foi aplicado para mover teares, locomotivas, etc.;
Em meados do século XIX, as máquinas a vapor efetuavam
um volume de trabalho que teria exigido cerca de 40 milhões
de homens;
A maquinofatura substituiu a manufatura;
revolução agrícola, revolução industrial 21
A Revolução Industrial vai provocar profundas transformações
na sociedade e vida das pessoas:
Camponeses migraram para as cidades à procura de
trabalho;
As cidades cresceram, surgem bairros operários e fábricas;
Surge uma classe média;
revolução agrícola, revolução industrial 22
A burguesia industrial domina económica e politicamente,
impõe os seus valores, cultura e forma de viver;
Os transportes aceleram, encurtam distância e tornam
possível a circulação de enormes quantidades de pessoas e
mercadorias;
As notícias e ideias viajam rapidamente;
A Inglaterra foi a nação pioneira da Revolução Industrial e
iniciou uma nova época, a do capitalismo industrial.
revolução agrícola, revolução industrial 23
Surgem as fábricas que substituem as oficinas artesanais;
O trabalhador deixou de ser um artesão especializado,
passou a ser um operário que trabalhava com uma máquina
(maquinofatura);
Um trabalhador que vivia do seu salário;
Nascia uma nova classe social, o operariado.
revolução agrícola, revolução industrial 24
revolução agrícola, revolução industrial 25
Bibliografia:
Apresentação construída com base nos livros
Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M.,
História 8, Raiz Editora, 2012
Neto, Helena e outros, História 8, Santillana,2014

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Unidade 5 da_revolução_agrivcola_à_revolução_industrial

  • 1. Da Revolução agrícola à revolução industrial http://divulgacaohistoria.wordpress.com/ 8º ano - Unidade 5
  • 2. revolução agrícola, revolução industrial 2 17 – Compreender os principais condicionalismos explicativos do arranque da Revolução Industrial em Inglaterra. 1. Explicar o processo de modernização agrícola, na Inglaterra e na Holanda, no final do século XVIII. 2. Indicar os principais efeitos da modernização agrícola. 3. Enumerar os fatores que explicam o aumento demográfico registado na Inglaterra nos finais do século XVIII/início do século XIX. 4. Enunciar as condições políticas e sociais da prioridade inglesa. 5. Relacionar o desenvolvimento do comércio colonial e do sector financeiro com a disponibilidade de capitais, matérias primas e mercados, essenciais ao arranque da industrialização.
  • 3. revolução agrícola, revolução industrial 3 18 – Conhecer e compreender as características das etapas do processo de industrialização europeu de meados do século XVIII a inícios do século XIX. 1. Definir os conceitos de maquinofatura e de indústria, distinguindo-os das noções de artesanato, manufatura e indústria assalariada ao domicílio. 2. Identificar as principais características da primeira fase da industrialização (“Idade do vapor”). 3. Referir a importância da incorporação de avanços científicos e técnicos nas indústrias de arranque (têxtil e metalurgia). 4. Reconhecer as “revoltas luditas” como primeira modalidade de reação a consequências negativas, para as classes populares, do processo de industrialização.
  • 4. revolução agrícola, revolução industrial 4 19 – Conhecer e compreender as implicações ambientais da atividade das comunidades humanas e, em particular, das sociedades industrializadas. 1. Problematizar a proposta interpretativa segundo a qual apenas na Época Contemporânea as sociedades humanas geraram problemas ambientais graves. 2. Relacionar industrialização com agravamento de condições de higiene e segurança no trabalho, com poluição e com degradação das condições de vida em geral. 3. Relacionar a industrialização com consumo intensivo de recursos não renováveis e com alterações graves nos equilíbrios ambientais.
  • 5. revolução agrícola, revolução industrial 5 Na Inglaterra, durante os séculos XVII e XVIII, a agricultura sofreu grandes transformações, a Revolução Agrícola;
  • 6. revolução agrícola, revolução industrial 6 A nobreza rural foi adquirindo terras baldias e as propriedades de pequenos agricultores arruinados e vedaram essas terras (enclosures); Introduziram novas culturas e novas técnicas agrícolas que vão aumentar a produtividade da agricultura inglesa: Melhoria dos solos; Seleção de sementes e animais; Sistema quadrienal da rotação de culturas; Na Europa só a Holanda moderniza a sua agricultura, todos os outros países atrasam-se.
  • 8. revolução agrícola, revolução industrial 8 O sistema de rotação quadrienal foi chamado de sistema Norfolk;
  • 9. revolução agrícola, revolução industrial 9 A Revolução Agrícola vai permitir a Revolução Demográfica;
  • 10. revolução agrícola, revolução industrial 10 A maior produtividade permitiu uma maior abundância de alimentos que conjugada com a melhoria dos transportes vai permitir uma melhor alimentação da população inglesa; A melhor alimentação a que se junta os progressos na higiene e na medicina vão determinar uma significativa baixa da mortalidade, sobretudo da mortalidade infantil; Estes fatores vão levar a uma Revolução Demográfica, um crescimento populacional acentuado;
  • 11. revolução agrícola, revolução industrial 11 Este desenvolvimento demográfico levou ao crescimento urbano; As cidades atraiam os camponeses, dá-se o êxodo rural, os camponeses vão para as cidades à procura de trabalho;
  • 12. revolução agrícola, revolução industrial 12 O processo de industrialização iniciou-se em Inglaterra, na segunda metade do século XVIII; A Revolução Industrial
  • 13. revolução agrícola, revolução industrial 13 A Revolução Industrial foi impulsionada por diversos fatores económicos, sociais e políticos: O desenvolvimento agrícola; O crescimento demográfico; O desenvolvimento comercial; Abundância de capitais para investir; O alargamento dos mercados internos e externos; Os avanços tecnológicos; A capacidade empreendedora dos ingleses.
  • 14. revolução agrícola, revolução industrial 14 A implementação, desde 1688, de um regime parlamentarista em Inglaterra, onde a nobreza e a burguesia, aprovaram leis que favoreciam o liberalismo económico, fomentou o desenvolvimento da economia britânica;
  • 15. revolução agrícola, revolução industrial 15 A burguesia e a nobreza inglesa tinham uma mentalidade empreendedora e vontade de investir em novos negócios; Existia uma mão-de-obra abundante, a revolução agrícola levou a um forte emigração dos camponeses para as cidades à procura de emprego;
  • 16. revolução agrícola, revolução industrial 16 No século XVIII iniciaram-se uma série de avanços tecnológicos que vão começar na indústria têxtil que liderou a Revolução Industrial inglesa; O aumento da procura, tanto interna com externa, e a abundância de matérias-primas (colónias) impulsionaram os progressos tecnológicos no setor algodoeiro;
  • 17. revolução agrícola, revolução industrial 17 John Kay inventou a lançadeira volante que multiplicava a produtividade por 10, e fez escassear o fio; J. Hargreaves inventou uma nova máquina de fiar (Jenny) em 1765, permitia a uma fiadeira trabalhar com 8 fios ao mesmo tempo, mais tarde passou para 80, o que desequilibrou a produção e forçou a procura de novas lançadeiras que tornassem possível o aumento da produção de tecidos; Estava assim iniciada uma dinâmica de melhoramentos;
  • 18. revolução agrícola, revolução industrial 18 Foram realizados novos inventos que permitiram um brutal aumento da produção de tecidos de algodão, de um milhão de libras em 1689 passou-se para cem milhões em 1820, este aumento foi muito acentuado nos finais do século XVIII, onde a produção duplicava a cada dez anos; Foi o arranque industrial, o chamado take off; Surgiram novas empresas produtoras de panos.
  • 19. revolução agrícola, revolução industrial 19 O desenvolvimento do setor têxtil foi acompanhado, de perto, pelo da metalurgia que fornecia as máquinas e outros equipamentos; Vários inventos tornaram possível produzir, em grandes quantidades, ferro de boa qualidade e resistente; A ponte de ferro de Coalbrookdale foi inaugurada no século XVIII; A partir de 1830, a indústria metalúrgica tornou-se no principal setor industrial;
  • 20. revolução agrícola, revolução industrial 20 James Watt inventou uma nova força motriz, a máquina a vapor em 1765, estava criado o primeiro motor artificial da História; Este invento foi aplicado para mover teares, locomotivas, etc.; Em meados do século XIX, as máquinas a vapor efetuavam um volume de trabalho que teria exigido cerca de 40 milhões de homens; A maquinofatura substituiu a manufatura;
  • 21. revolução agrícola, revolução industrial 21 A Revolução Industrial vai provocar profundas transformações na sociedade e vida das pessoas: Camponeses migraram para as cidades à procura de trabalho; As cidades cresceram, surgem bairros operários e fábricas; Surge uma classe média;
  • 22. revolução agrícola, revolução industrial 22 A burguesia industrial domina económica e politicamente, impõe os seus valores, cultura e forma de viver; Os transportes aceleram, encurtam distância e tornam possível a circulação de enormes quantidades de pessoas e mercadorias; As notícias e ideias viajam rapidamente; A Inglaterra foi a nação pioneira da Revolução Industrial e iniciou uma nova época, a do capitalismo industrial.
  • 23. revolução agrícola, revolução industrial 23 Surgem as fábricas que substituem as oficinas artesanais; O trabalhador deixou de ser um artesão especializado, passou a ser um operário que trabalhava com uma máquina (maquinofatura); Um trabalhador que vivia do seu salário; Nascia uma nova classe social, o operariado.
  • 25. revolução agrícola, revolução industrial 25 Bibliografia: Apresentação construída com base nos livros Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012 Neto, Helena e outros, História 8, Santillana,2014