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O terrorista de 1968
- recebe ‘pensão’ em 2008.
A maioria de nós já sabemos, mas...
para reavivar a memória dos brasileiros, que não tem tempo
leia-o agora, com CALMA”.
PARA SUA COMODIDADE NA LEITURA  FAVOR CLICAR
Completaram-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e
injustamente inconcluso. À primeira hora de 20 de março de 1968, o
jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos, deixou seu carro numa
garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa. Uma
explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegara a sobra de um
atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da
Vanguarda Popular Revolucionária - VPR.
(Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas,
mas quem punha bomba em lugar público, era mesmo terrorista)
Lovecchio teve a perna amputada abaixo do joelho e a sua
carreira de Piloto Comercial destruída.
O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho
Oliveira e pelos hoje arquitetos Sérgio Ferro e
Rodrigo Lefevre, além de ‘Dulce Maia’ e mais uma
pessoa não identificada. A bomba do consulado
americano explodiu oito dias antes do assassinato
de Edson Lima Souto no restaurante do Calabouço,
no Rio de Janeiro, e NOVE MESES ANTES da
imposição ao país do Ato Institucional nº 5.
Essas referências cronológicas desamparam a
teoria segundo a qual o AI-5 provocou o
surgimento da esquerda armada.
DETALHE:
Até onde é possível fazer afirmações desse
tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente
continuaria a haver terrorismo e sem
terrorismo certamente não teria havido o AI-5.
Já o caso de Lovecchio tem outra dimensão.
Passados 40 anos, ele recebe da 'viúva' uma pensão especial de
R$ 571,00 mensais. Nada a ver com o Bolsa Ditadura. Para não
estimular o ‘gênero coitadinho’, é bom registrar que ele reorganizou
sua vida, caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora
em Santos com a mãe e um filho. A vítima da bomba não teve direito
ao Bolsa Ditadura, mas o bombista Diógenes teve. No dia 24 de
janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de
R$1.627,00 mensais(!!?), reconhecendo ainda uma ‘dívida’ de
R$400.000,00 de pagamentos atrasados.
Ainda em 1968, com mestrado obtido em Cuba em
explosivos, Diógenes atacou dois quartéis participou
de quatro assaltos, três atentados à bomba e uma
execução. Em menos de um ano, esteve na cena de
três mortes, entre as quais a do capitão americano
Charles Chandler, abatido quando saía de casa.
Tudo isso ANTES do AI-5. Diógenes foi preso em março de 1969 e um
ano depois foi trocado pelo cônsul japonês, seqüestrado em São Paulo.
Durante o tempo em que esteve preso, ele afirma que foi torturado pelos
militares que comandavam a repressão política. Por isso, foi uma
“vítima da ditadura”, com direito a ser indenizado pelo que sofreu.
Daí a atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia,
existe uma enorme distância.
O que ele queria era outra ditadura. Andou por Cuba, Chile,
China e Coréia do Norte. Voltou ao Brasil com a anistia e
tornou-se o 'Diógenes do PT'. Apanhado num contubérnio do
petismo gaúcho com o jogo do bicho,
deixou o partido em 2002.
Imaginem agora, o outro lado desta historia:
Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço do que é
pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou. (Um
projeto que revê o valor de sua pensão, de iniciativa da ex-
deputada Mariângela Duarte está engavetado na Câmara.)
Nesse ano de 1968, antes do AI-5, morreram sete
pessoas pela mão do terrorismo de esquerda. Há
algo de errado na aritmética das indenizações e na
álgebra que faz de sanguinário Diógenes uma vítima
e de Lovecchio um estorvo.
 
Agora vem o melhor:
Adivinhe quem é a sujeita que fazia
parte desses atentados com o codi-
nome de “Dulce Maia?”
Ela mesma:
Dilma Roussef
Por: ELIO GASPARI [Wikipédia] – Nápolis – Itália (1944 - ), é um jornalista e escritor ítalo-brasileiro.
Chegou ao Brasil ainda na infância. Começou a carreira jornalística num semanário chamado Novos Rumos,
e depois foi auxiliar do colunista social Ibrahim Sued, passando a seguir por publicações de destaque, como
o Diário de São Paulo, a revista Veja e o Jornal do Brasil.
É comentarista do jornal Folha de São Paulo, jornal diário de São Paulo, onde está radicado, tendo seus
artigos difundidos para outros jornais, dentre os quais O Globo do Rio de Janeiro, Correio do Povo de
Porto Alegre e O POVO de Fortaleza.
Em seus artigos, trata com ironia as personalidades. Para tanto, lança mão de personagens como Madame
Natasha, professora de português que "condena a tortura do idioma" e vive concedendo "bolsas de estudo"
àqueles que se expressam de modo empolado. Já Eremildo, o idiota, é uma sátira aos que usam
indevidamente o dinheiro público.
Dono de consagrada carreira no mundo jornalístico, publicou uma série de quatro livros sobre a
ditadura militar brasileira, dividida em duas partes, as Ilusões Armadas e O Sacerdote e o Feiticeiro.
Importante documento deste período histórico do Brasil, Gaspari havia em 1984 iniciado suas pesquisas a
partir de uma bolsa de estudos no Wilson Center for International Scholars, cuja temática seria centrada nas
principais figuras do período ditatorial: os generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva. Embasado em
documentos pessoais de ambos, a obra deslinda os bastidores do regime militar que por duas décadas
mergulhou o Brasil no regime de exceção.
 
Passem adiante...
O objetivo é fazer chegar esta mensagem ao máximo de pessoas,
para sensibilizar e conscientizar este povo brasileiro.
ACORDEM! POVO DE DORMINHOCOS!!!
Texto e Imagens via INTERNET
Fundo musical: ALL I ASK OF YOU – Andrew Lloyd Webber
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O terrorista de 1968

  • 1. O terrorista de 1968 - recebe ‘pensão’ em 2008. A maioria de nós já sabemos, mas... para reavivar a memória dos brasileiros, que não tem tempo leia-o agora, com CALMA”. PARA SUA COMODIDADE NA LEITURA  FAVOR CLICAR
  • 2. Completaram-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso. À primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos, deixou seu carro numa garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa. Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegara a sobra de um atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR. (Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, era mesmo terrorista) Lovecchio teve a perna amputada abaixo do joelho e a sua carreira de Piloto Comercial destruída.
  • 3. O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho Oliveira e pelos hoje arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo Lefevre, além de ‘Dulce Maia’ e mais uma pessoa não identificada. A bomba do consulado americano explodiu oito dias antes do assassinato de Edson Lima Souto no restaurante do Calabouço, no Rio de Janeiro, e NOVE MESES ANTES da imposição ao país do Ato Institucional nº 5. Essas referências cronológicas desamparam a teoria segundo a qual o AI-5 provocou o surgimento da esquerda armada.
  • 4. DETALHE: Até onde é possível fazer afirmações desse tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente continuaria a haver terrorismo e sem terrorismo certamente não teria havido o AI-5. Já o caso de Lovecchio tem outra dimensão.
  • 5. Passados 40 anos, ele recebe da 'viúva' uma pensão especial de R$ 571,00 mensais. Nada a ver com o Bolsa Ditadura. Para não estimular o ‘gênero coitadinho’, é bom registrar que ele reorganizou sua vida, caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora em Santos com a mãe e um filho. A vítima da bomba não teve direito ao Bolsa Ditadura, mas o bombista Diógenes teve. No dia 24 de janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de R$1.627,00 mensais(!!?), reconhecendo ainda uma ‘dívida’ de R$400.000,00 de pagamentos atrasados.
  • 6. Ainda em 1968, com mestrado obtido em Cuba em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis participou de quatro assaltos, três atentados à bomba e uma execução. Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes, entre as quais a do capitão americano Charles Chandler, abatido quando saía de casa.
  • 7. Tudo isso ANTES do AI-5. Diógenes foi preso em março de 1969 e um ano depois foi trocado pelo cônsul japonês, seqüestrado em São Paulo. Durante o tempo em que esteve preso, ele afirma que foi torturado pelos militares que comandavam a repressão política. Por isso, foi uma “vítima da ditadura”, com direito a ser indenizado pelo que sofreu. Daí a atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia, existe uma enorme distância.
  • 8. O que ele queria era outra ditadura. Andou por Cuba, Chile, China e Coréia do Norte. Voltou ao Brasil com a anistia e tornou-se o 'Diógenes do PT'. Apanhado num contubérnio do petismo gaúcho com o jogo do bicho, deixou o partido em 2002. Imaginem agora, o outro lado desta historia: Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço do que é pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou. (Um projeto que revê o valor de sua pensão, de iniciativa da ex- deputada Mariângela Duarte está engavetado na Câmara.)
  • 9. Nesse ano de 1968, antes do AI-5, morreram sete pessoas pela mão do terrorismo de esquerda. Há algo de errado na aritmética das indenizações e na álgebra que faz de sanguinário Diógenes uma vítima e de Lovecchio um estorvo.  
  • 10. Agora vem o melhor: Adivinhe quem é a sujeita que fazia parte desses atentados com o codi- nome de “Dulce Maia?” Ela mesma: Dilma Roussef
  • 11. Por: ELIO GASPARI [Wikipédia] – Nápolis – Itália (1944 - ), é um jornalista e escritor ítalo-brasileiro. Chegou ao Brasil ainda na infância. Começou a carreira jornalística num semanário chamado Novos Rumos, e depois foi auxiliar do colunista social Ibrahim Sued, passando a seguir por publicações de destaque, como o Diário de São Paulo, a revista Veja e o Jornal do Brasil. É comentarista do jornal Folha de São Paulo, jornal diário de São Paulo, onde está radicado, tendo seus artigos difundidos para outros jornais, dentre os quais O Globo do Rio de Janeiro, Correio do Povo de Porto Alegre e O POVO de Fortaleza. Em seus artigos, trata com ironia as personalidades. Para tanto, lança mão de personagens como Madame Natasha, professora de português que "condena a tortura do idioma" e vive concedendo "bolsas de estudo" àqueles que se expressam de modo empolado. Já Eremildo, o idiota, é uma sátira aos que usam indevidamente o dinheiro público. Dono de consagrada carreira no mundo jornalístico, publicou uma série de quatro livros sobre a ditadura militar brasileira, dividida em duas partes, as Ilusões Armadas e O Sacerdote e o Feiticeiro. Importante documento deste período histórico do Brasil, Gaspari havia em 1984 iniciado suas pesquisas a partir de uma bolsa de estudos no Wilson Center for International Scholars, cuja temática seria centrada nas principais figuras do período ditatorial: os generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva. Embasado em documentos pessoais de ambos, a obra deslinda os bastidores do regime militar que por duas décadas mergulhou o Brasil no regime de exceção.  
  • 12. Passem adiante... O objetivo é fazer chegar esta mensagem ao máximo de pessoas, para sensibilizar e conscientizar este povo brasileiro. ACORDEM! POVO DE DORMINHOCOS!!! Texto e Imagens via INTERNET Fundo musical: ALL I ASK OF YOU – Andrew Lloyd Webber Formatação em Power Point 2013 - PPS