- A prática da mediunidade sem preparo pode atrair entidades inferiores, influenciando negativamente o médium. É preciso ter conhecimento, proteção e aperfeiçoamento moral.
- A mediunidade não causa doenças mentais por si só, mas pode exacerbar predisposições existentes. Crianças e pessoas mentalmente frágeis não devem praticar mediunidade.
- A mediunidade deve ser exercida com cuidado e conhecimento para evitar perigos e aproveitar seus benefícios, com proteção de espíritos superiores.
2. 1-Preconceito e realidade:
Após receber variados ataques ( de fraudes às
manifestações demoníacas), surgem novos
opositores que não discutem quanto à existência do
fenômeno espírita, mas, achando que a prática da
mediunidade para quem a pratica, poderá levar a
caminhos perigosos.
Sabemos que, quem pratica a mediunidade com
imprudência: sem estudo, sem preparo, sem
método nem proteção eficaz, usando da prática
para diversão, passatempo; atrairá para si
elementos inferiores do mundo invisível, sofrendo
influências negativas.
3. Em todas as coisas que se façam ou se
experimentem, é preciso que se tenha
precaução.
Exemplo: Ninguém entraria em um laboratório para
manipular substâncias desconhecidas, sem ter o mínimo
de conhecimento sobre química, a menos que quisesse
colocar em risco sua segurança, sua saúde.
Não existe nada no mundo, conforme o uso que se faça, que
não pode ser considerado bom ou mau.
4. No início do Movimento Espírita, observadores
superficiais, constatando o grande número
de pessoas desequilibradas, levantaram a
questão da mediunidade ser um estado
patológico, ou seja, de doença da mente do
médium.
Ao que os espíritos sendo questionados,
responderam: “A faculdade mediúnica é um
estado às vezes anormal, mas não
patológico. Há médiuns de saúde vigorosa.
Os doentes o são por outros motivos.” (L.M. 2ª
parte – CAP.XVIII)
5. Acredita-se que, o exercício
prolongado da mediunidade cause
cansaço sobre o médium, e isto
possa ser um motivo de contra
indicar o seu uso.
Porém, o uso de qualquer
faculdade por tempo
prolongado causa o cansaço .
Este cansaço, será do corpo, dos
órgãos do instrumento
intermediário e nunca do
espírito, que se fortalecerá de
acordo com a natureza de
trabalho que efetua.
6. 2- Precauções: conhecimento e aperfeiçoamento moral As
dificuldades experimentais mediúnicas estão na razão
direta do desconhecimento das leis psíquicas que
regem os fenômenos, deixando o homem na ignorância
ou estimulando a criação de crendices e absurdos, que
procura se agarrar.
“Em tais condições poderá acontecer diversas ciladas, muito
mais aos médiuns do que aos observadores. O médium é
um ser sensível, impressionável; tem necessidade de
sentir-se envolto em uma atmosfera de calma, paz,
benevolência, que só a presença dos Espíritos adiantados
pode criar.”
7. Todo o cuidado que tomarmos, visando ao conhecimento e ao
aperfeiçoamento moral, será o cumprimento dos nossos
deveres perante a mediunidade.
“É necessário adotar precauções na prática da
mediunidade. As vias de comunicação que o Espiritismo
facilita, entre o mundo material e o espiritual, podem servir
de invasão às almas perversas que flutuam em nossa
atmosfera, se não soubermos opor resistência vigilante e
firme.”
8. Segundo a Lei da sintonia vibratória, que ajuda na ligação
entre duas pessoas, criando a simpatia ou a antipatia,
estamos constantemente rodeados de entidades, atraídas
pelo nosso “hálito mental”.
Assim, aos maus se ligarão os maus, aos bons os bons.
Espíritos elevados nos preservam de abusos e perigos,
mediante seus conselhos.
Mas, sua proteção será ineficaz, se não nos esforçarmos por
nos melhorar.
9. É destino do homem desenvolver
suas forças, edificar ele próprio sua
inteligência e sua consciência.
Não resolverá apenas os mentores nos
defender, é preciso que saibamos
conservar elevação de propósitos,
pensamentos, idéias e ações.
10. 3- Mediunidade e loucura:
A mediunidade poderia produzir LOUCURA?
“Não mais do que outra coisa, quando a fraqueza do
cérebro não oferecer predisposição para isso.
A mediunidade não produzirá a loucura, se a
loucura já não existir em germe, se o seu
princípio já existe, o que facilmente se conhece
pelas condições psíquicas e mentais da pessoa, o
bom senso nos diz que devemos ter todos os
cuidados necessários, pois nesse caso, qualquer
abalo será prejudicial.”
A.K.- L.M. 2ª parte- Cap.XVIII
11. “Deve-se afastar da prática mediúnica as
pessoas que apresentem os menores
sinais de excentricidade nas idéias ou
de enfraquecimento das faculdades
mentais, porque são evidentemente
predispostos à loucura, que qualquer
motivo de superexcitação pode
desenvolver.”
Nem todos os que apresentam sintomas de
desequilíbrio psíquico devem ser
encarados como médiuns em potencial, ao
contrário, como pessoas pressionáveis e
fracas, a fim de evitar consequências
desagradáveis.
12. O que se observa na prática é a existência de
muitos casos que são rotulados como
doença mental segundo os padrões
científicos, e que nada mais são do que
simples perturbação espiritual, que tratando
convenientemente, cede por completo.
Casos de obsessões gravíssimas, que
somente o tratamento paciente e adequado
pode resolver.
Sempre que houver suspeita de desequilíbrio,
é importante agir com cautela, procurando o
auxílio conveniente, tanto clínico como
espiritual.
13. 4- Crianças e jovens:
Outro perigo e inconveniente da
mediunidade é estimulá-la em crianças
e jovens. Embora boa parte do material
que serviu para fundamentar a doutrina
Esp. tenha vindo por mãos de jovens,
despreparadas intelectualmente para
desempenhar papel ativo nas
comunicações, os fenômenos tinham
caráter eminentemente espontâneo. Só
se deve cercar de cuidados especiais
as crianças que manifestarem
espontaneamente a faculdade,
procurando por todos os meios evitar o
incentivo ao desenvolvimento,
buscando apenas, instruí-las e formar
sua personalidade..
14. É inconveniente desenvolver a
faculdade mediúnica nas crianças?
“Certamente. Sustento que é muito
perigoso. Porque esses organismos
frágeis e delicados seriam muito
abalados e sua imaginação infantil,
superexcitada.
Assim, os pais prudentes as afastarão
dessas idéias ou pelo menos só lhes
falarão no tocante às consequências
morais.”
A.K.-L.M. – 2ª parte –Cap.XVIII
15. Bibliografia Essencial:
Allan Kardec – O Livro dos Médiuns –
2ª parte – cap. XVIII
Bibliografia Suplementar:
Leon Denis – No invisível
3ª parte – Cap.XXII
Sugestão de leitura:
http://www.ipepe.com.br/mentais.html
Mediunidade e distúrbios mentais na visão de um médico
espírita. Bezerra de Menezes, “A Loucura Sob Um Novo
Prisma” e Manoel Philomeno, desenvolvendo as idéias de
Bezerra, em “ Loucura e Obsessão”.
16. • MANIFESTAÇÃO NATURAL DA ALMA ELEVADA
• IRRADIAÇÃO - BASE DO FENÔMENO
C O E M – 6ª - 7ª AULA PRÁTICA
17. MANIFESTAÇÃO NATURAL DA ALMA ELEVADA
• Vimos que a prece tem vários tipos e pode ser utilizada conforme as
necessidades e objetivos, mas sempre será mais poderosa se partir
de uma alma elevada, de um Espírito aperfeiçoado, de uma criatura de
bons sentimentos.
•
Os Espíritos que por vontade própria, por esforço pessoal, já
conseguiram se libertar das paixões animalizantes e dos interesses
egoísticos da terra têm uma atividade, sejam encarnados ou
desencarnados, que se assemelha a uma prece permanente.
•
Os Espíritos superiores cultivam a prece com naturalidade e
eficiência extraordinária, enquanto que nós ainda temos que nos
esforçar para que a nossa prece atinja o objetivo desejado.
•
Despojados da ignorância e da perturbação que o mal engendra
em nós, aos poucos iremos descobrindo que pela prece
conseguiremos muita coisa em nosso benefício espiritual e dos nossos
semelhantes e acionaremos com naturalidade o mecanismo do auxílio
que ela nos propicia.
•
Por depender fundamentalmente da sinceridade e da elevação
com que é feita devemos encarar a prece como manifestação
espontânea e pura da alma, e não apenas como um repetir formal de
termos alinhados convencionalmente, de peditório interminável ou de
fórmula mágica para afastar o sofrimento e o problema que nos atinge.
18. IRRADIAÇÃO - BASE DO FENÔMENO
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Vivemos, todos nós, os encarnados e os desencarnados, em um meio comum formado
de Fluido Universal. Mergulhados nos encontramos nessa "substância primitiva" que
absorvemos automática e inconsciente-mente, por várias portas de entrada, destacandose no perispírito os centros de força vital, também chamados "chakras", esta uma
expressão oriental.
Vejamos estes centros de força vital, dos quais os mais importan-tes são em
número de sete, citando suas funções básicas e respectivas relações com o corpo físico.
1) Centro Coronário: liga os planos espiritual e material; supõe-se que se
relacione materialmente com a epífise.
2) Centro Cerebral: é o responsável pelo funcionamento dos centros
superiores da inteligência e do sistema nervoso central; relaciona-se
materialmente com os lobos frontais do cérebro, segundo André Luiz.
3) Centro Laríngeo: é o responsável pela respiração e pelos órgãos da
fonação. Estaria relacionado materialmente com o plexo cervical.
4) Centro Cardíaco: é responsável pelo funcionamento do coração e do
aparelho circulatório.
5) Centro Gástrico: responsável pelo funcionamento do aparelho digestivo;
está relacionado materialmente com o plexo solar.
6) Centro Esplênico: responsável pelo funcionamento do baço, pela formação
e reposição das defesas orgânicas através do sangue; relaciona-se
materialmente com o plexo mesentérico e baço.
7) Centro Genésico ou Básico - responsável pelo funcionamento dos órgãos
de reprodução e das emoções daí advindas; relaciona-se materialmente com
os plexos sacro e hipogástrico.
19. • O Fluído Universal, ao ser absorvido por um destes centros
de força, é metabolizado em fluído vital e canalizado para
todo o organismo, com maior ou menor intensidade, de
acordo com o estado emocional da criatura, irradiando-se
posteriormente em seu derredor, formando o que poderíamos
chamar de atmosfera fluídica. O termo aura, embora não
errado, pode se prestar a confusões.
•
É fácil compreender que pela tonalidade de nossa
atmosfera fluídica, pela sua extensão, pelo seu brilho e pela
sensação que causa, seremos facilmente identificáveis.
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No processo da irradiação, transmitimos aos outros, pelo
mecanismo da nossa vontade, a carga de força vital de que
dispomos para doar.
20. Bibliografia:
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André Luiz - Evolução em Dois Mundos, Cap. II
Emmanuel - Fonte Viva, Cap. 150
LEITURA:
Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido
Xavier
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PÃO NOSSO, Cap. 109
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CAMINHO, VERDADE E VIDA, Cap. 167
•
FONTE VIVA, Cap. 150.