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-Após receber o diagnóstico da infecção por HIV, o paciente deve marcar uma
consulta com um especialista em aids, no Serviço de Assistência
Especializada (SAE).
-Nessa primeira consulta, o paciente precisa informar a história clínica inicial,
tempo de diagnóstico, se já apresentou alguma doença grave e quais são as
condições e os hábitos de vida. É bem provável que, na primeira consulta, o
médico peça exames.
-Dependendo do resultado dos exames clínicos e laboratoriais, pode ser
necessário que o soropositivo comece a terapia antirretroviral, que é o tratamento
com medicamentos. O médico fará o acompanhamento do paciente, que deve
voltar regularmente ao consultório no tempo determinado pelos profissionais.
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta
sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da
doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos
classificam como aids.
Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para
isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme
as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma
boa adesão.
O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência
do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de
medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento
do soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como
aliada, pois juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso.
Aderir ao tratamento para a aids, significa tomar os remédios prescritos pelo médico nos horários
corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, comparecer ao serviço de
saúde nos dias previstos, entre outros cuidados. Quando o paciente não segue todas as
recomendações médicas, o HIV, vírus causador da doença, pode ficar resistente
aos medicamentos antirretrovirais. E isso diminui as alternativas de tratamento.
Seguir as recomendações médicas parece simples, mas é uma das grandes dificuldades
encontradas pelos pacientes, pois interfere diretamente na sua rotina. O paciente deve estar bem
informado sobre o progresso do tratamento, o resultado dos testes, os possíveis efeitos
colaterais e o que fazer para amenizá-los. Por isso, é preciso alertar ao médico sobre as
dificuldades que possam surgir, além de tirar todas as dúvidas e conversar abertamente com a
equipe de saúde.
As infecções oportunistas são doenças que se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico, que
cuida da defesa do organismo. Como os principais alvos do HIV , vírus causador da aids , são essas
células de defesa, é importante estar sempre de olho na saúde.
Em pessoas com aids, o estágio mais avançado da doença, essas infecções muitas vezes são graves
e podem ser fatais, pois o sistema imunológico do indivíduo pode estar danificado pelo HIV. Por
isso, é bom prestar atenção às alterações do nosso corpo.
São infecções oportunistas, entre outras:
• Diarreia crônica há mais de 30 dias, com perda de peso;
• Pneumonia;
• Tuberculose disseminada;
• Pneumocistose.
Coinfecção é quando o organismo sofre com duas ou mais doenças ao mesmo
tempo. Em soropositivos, as coinfecções dificultam o tratamento, pois debilitam
ainda mais a saúde do paciente. Nesse caso, são necessárias estratégias
específicas para facilitar o acompanhamento e evitar interações entre os
medicamentos. Com o tratamento adicional, podem surgir novos efeitos
colaterais.
As infecções frequentes em soropositivos no Brasil são: hepatites B e
C e tuberculose. Juntas, representam uma das principais causas de óbito entre as
pessoas infectadas pelo HIV. Outras doenças que costumam aparecer são
alguns tipos de câncer, HTLV, sífilis e doenças cardiovasculares preexistentes.
Cuidados com a saúde de soropositivos para o HIV/AIDS

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Cuidados com a saúde de soropositivos para o HIV/AIDS

  • 1.
  • 2. -Após receber o diagnóstico da infecção por HIV, o paciente deve marcar uma consulta com um especialista em aids, no Serviço de Assistência Especializada (SAE). -Nessa primeira consulta, o paciente precisa informar a história clínica inicial, tempo de diagnóstico, se já apresentou alguma doença grave e quais são as condições e os hábitos de vida. É bem provável que, na primeira consulta, o médico peça exames. -Dependendo do resultado dos exames clínicos e laboratoriais, pode ser necessário que o soropositivo comece a terapia antirretroviral, que é o tratamento com medicamentos. O médico fará o acompanhamento do paciente, que deve voltar regularmente ao consultório no tempo determinado pelos profissionais.
  • 3. O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como aids. Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão. O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como aliada, pois juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso.
  • 4. Aderir ao tratamento para a aids, significa tomar os remédios prescritos pelo médico nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, comparecer ao serviço de saúde nos dias previstos, entre outros cuidados. Quando o paciente não segue todas as recomendações médicas, o HIV, vírus causador da doença, pode ficar resistente aos medicamentos antirretrovirais. E isso diminui as alternativas de tratamento. Seguir as recomendações médicas parece simples, mas é uma das grandes dificuldades encontradas pelos pacientes, pois interfere diretamente na sua rotina. O paciente deve estar bem informado sobre o progresso do tratamento, o resultado dos testes, os possíveis efeitos colaterais e o que fazer para amenizá-los. Por isso, é preciso alertar ao médico sobre as dificuldades que possam surgir, além de tirar todas as dúvidas e conversar abertamente com a equipe de saúde.
  • 5. As infecções oportunistas são doenças que se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico, que cuida da defesa do organismo. Como os principais alvos do HIV , vírus causador da aids , são essas células de defesa, é importante estar sempre de olho na saúde. Em pessoas com aids, o estágio mais avançado da doença, essas infecções muitas vezes são graves e podem ser fatais, pois o sistema imunológico do indivíduo pode estar danificado pelo HIV. Por isso, é bom prestar atenção às alterações do nosso corpo. São infecções oportunistas, entre outras: • Diarreia crônica há mais de 30 dias, com perda de peso; • Pneumonia; • Tuberculose disseminada; • Pneumocistose.
  • 6. Coinfecção é quando o organismo sofre com duas ou mais doenças ao mesmo tempo. Em soropositivos, as coinfecções dificultam o tratamento, pois debilitam ainda mais a saúde do paciente. Nesse caso, são necessárias estratégias específicas para facilitar o acompanhamento e evitar interações entre os medicamentos. Com o tratamento adicional, podem surgir novos efeitos colaterais. As infecções frequentes em soropositivos no Brasil são: hepatites B e C e tuberculose. Juntas, representam uma das principais causas de óbito entre as pessoas infectadas pelo HIV. Outras doenças que costumam aparecer são alguns tipos de câncer, HTLV, sífilis e doenças cardiovasculares preexistentes.